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Ecos 8 - Tópico oficial [Lançamento e download da mostra]

San Fierro

Ei mãe, 500 pontos!
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Li Gente Estranha de Léo Ottesen e:

Olha, não sou o tipo de leitor técnico e muito menos entendo essas paradas de experimentalismo e outros conceitos estranhos. Quando leio algo, espero que seja bem escrito e que me toque de alguma forma.

Infelizmente o conto em questão não conseguiu ser bem sucedido na ultima, aliás, ainda estou tentando compreender qual é o propósito da história que para mim, começou e não chegou a lugar nenhum.

Não gostei.

É uma história simples, mas acho que o propósito dela é só mostrar que a gentileza se tornou "estranha" pra muita gente.

Tipo, o narrador vê aquela gente fazendo coisas boas para os outros e no final do dia, quando ele liga a TV e vê guerra, fome, etc, ele percebe como aquele povo era fora do comum... O legal é que o conto faz isso sem soar moralista demais...

Fora isso, o conto poderia ter um desenvolvimento melhor mesmo...

Graças a capa do @San Fierro , por um editorial de um certo @JUGULADOR e um conto de um tal de @Ronin Ogun recebemos a primeira classificação no ranking do WP.
Senhoras e senhores estamos na posição #135
135!:kkong
Parabéns pá nois! Quem vai fazer a sopa pá nois?:kpensa

Essa Ecos promete! Estaremos no top 10 até o final do mês... Estaríamos em primeiro se a minha capa fosse mais pornográfica

:klingua
 

Agito

Bam-bam-bam
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Li Galinha do San Fierro e:

Bem, é meio complicado falar sobre esse conto, nas três primeiras páginas eu estava assim:

giphy.gif


Tipo, o conto começa bem confuso com eles numa hora andando na estrada, na seguinte em um hospital, depois no cemitério. Depois que eu fui entender que esses trechos funcionariam como as bordas de um quadro, conforme eu fui lendo, a imagem foi se formando e tudo passou a fazer sentido, essa foi uma sacada legal.

Mesmo sendo bem escrito, confesso que a história não me prendeu de verdade, nem me surpreendeu muito. Acho que é porque por ser um conto seu, eu já meio que sabia o que esperar. Explico, lembra como o Tim Burton era considerado um visionário? Beatlejuice, Edward, Batman e o c***lho? Então, o problema é que com o tempo ele passou a repetir muito certas gags que se tornaram comuns em qualquer um de seus filmes (seja Jonny Deep, seja músicas góticas, seja visual escuro iara iara iara). O seu problema é semelhante, normalmente seus protagonista são loucos/drogados o que dá uma margem a mais para interpretar os acontecimentos, eles vivem em um mundo sombrio/podre e tem um passado fudido. Não que isso seja um problema, mas tira um pouco aquele impacto da parada. Acho que seu ultimo conto, aquele dos fogos de artifício, funcionou muito melhor, pois começava fudido e alternava com situações cotidianas que mostravam pessoas normais ficando fudidas.

Tá, não sei se fez muito sentido, mas seria legal se você se desafiasse mais numa próxima investida. Seria interessante ver no que daria.
 

San Fierro

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Li Galinha do San Fierro e:

Bem, é meio complicado falar sobre esse conto, nas três primeiras páginas eu estava assim:

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Tipo, o conto começa bem confuso com eles numa hora andando na estrada, na seguinte em um hospital, depois no cemitério. Depois que eu fui entender que esses trechos funcionariam como as bordas de um quadro, conforme eu fui lendo, a imagem foi se formando e tudo passou a fazer sentido, essa foi uma sacada legal.

Mesmo sendo bem escrito, confesso que a história não me prendeu de verdade, nem me surpreendeu muito. Acho que é porque por ser um conto seu, eu já meio que sabia o que esperar. Explico, lembra como o Tim Burton era considerado um visionário? Beatlejuice, Edward, Batman e o c***lho? Então, o problema é que com o tempo ele passou a repetir muito certas gags que se tornaram comuns em qualquer um de seus filmes (seja Jonny Deep, seja músicas góticas, seja visual escuro iara iara iara). O seu problema é semelhante, normalmente seus protagonista são loucos/drogados o que dá uma margem a mais para interpretar os acontecimentos, eles vivem em um mundo sombrio/podre e tem um passado fudido. Não que isso seja um problema, mas tira um pouco aquele impacto da parada. Acho que seu ultimo conto, aquele dos fogos de artifício, funcionou muito melhor, pois começava fudido e alternava com situações cotidianas que mostravam pessoas normais ficando fudidas.

Tá, não sei se fez muito sentido, mas seria legal se você se desafiasse mais numa próxima investida. Seria interessante ver no que daria.

Opa, valeu pela análise!

O início do conto é confuso mesmo, não vou negar... :klingua

A ideia era fazer com que a história progredisse a medida que as memórias do protagonista fossem ressurgindo e tal... Em relação ao segundo ponto, você está falando de estilo ou no geral mesmo? Se for sobre o estilo, elas são parecidas mesmo, e tenho que cuidar pra não ficar me reciclando a la Tim Burton (eu prefero a comparação do Guastinha com o Terry Gilliam :p)... Em relação a história, tentei fazer ela o mais distante possível dos meus contos antigos...

Mas tem esse problema dos personagens fodidos, hehe. Pelo jeito os leitores não têm muita empatia por eles...

Acho que outro problema nesse conto é dar muita margem para interpretações oníricas/alucinógenas. Curto essas histórias loucas que exploram o surreal, mas não gosto daquele clichê do "foi tudo um sonho"... Só tô falando isso pra você não achar que a porra toda não tem sentido nenhum, hehe

Vou levar a sua análise em consideração quando for escrever meu próximo conto... Obrigado, Agito!
 


Agito

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Opa, valeu pela análise!

O início do conto é confuso mesmo, não vou negar... :klingua

A ideia era fazer com que a história progredisse a medida que as memórias do protagonista fossem ressurgindo e tal... Em relação ao segundo ponto, você está falando de estilo ou no geral mesmo? Se for sobre o estilo, elas são parecidas mesmo, e tenho que cuidar pra não ficar me reciclando a la Tim Burton (eu prefero a comparação do Guastinha com o Terry Gilliam :p)... Em relação a história, tentei fazer ela o mais distante possível dos meus contos antigos...

Mas tem esse problema dos personagens fodidos, hehe. Pelo jeito os leitores não têm muita empatia por eles...

Acho que outro problema nesse conto é dar muita margem para interpretações oníricas/alucinógenas. Curto essas histórias loucas que exploram o surreal, mas não gosto daquele clichê do "foi tudo um sonho"... Só tô falando isso pra você não achar que a porra toda não tem sentido nenhum, hehe

Vou levar a sua análise em consideração quando for escrever meu próximo conto... Obrigado, Agito!
Quando vc saiu dos psicodélicos que vc fazia nos primeiros contos, suas histórias ficaram bem mais interessantes e bem menos confusas. Não sei se seria uma questão de estilo o uso de elementos recorrentes, mas acredito que deva ser sim uma questão de escolhas, variar um pouco com certeza daria um ar mais fresco as histórias (sem v**dαgeм), é a tal da parada de se reinventar as vezes.
 

San Fierro

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Quando vc saiu dos psicodélicos que vc fazia nos primeiros contos, suas histórias ficaram bem mais interessantes e bem menos confusas. Não sei se seria uma questão de estilo o uso de elementos recorrentes, mas acredito que deva ser sim uma questão de escolhas, variar um pouco com certeza daria um ar mais fresco as histórias (sem v**dαgeм), é a tal da parada de se reinventar as vezes.

Pois é, o Jugula falou a mesma coisa sobre a tônica e os personagens...

Interessante essa sua análise sobre elementos recorrentes, é um negócio que noto na escrita de vários autores. Tim burton é um exemplo extremo pq ele se repete demais, mas não tem como ler algo do Kerouac ou Mccarthy, por exemplo, e não saber que o texto é deles... Só que os caras ficam impunes pq eles encontraram a voz certa, pra quem ainda engatinha nesse negócio de escrita o jeito é ficar se reinventando até encontrar a sua
 

Agito

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Pois é, o Jugula falou a mesma coisa sobre a tônica e os personagens...

Interessante essa sua análise sobre elementos recorrentes, é um negócio que noto na escrita de vários autores. Tim burton é um exemplo extremo pq ele se repete demais, mas não tem como ler algo do Kerouac ou Mccarthy, por exemplo, e não saber que o texto é deles... Só que os caras ficam impunes pq eles encontraram a voz certa, pra quem ainda engatinha nesse negócio de escrita o jeito é ficar se reinventando até encontrar a sua
King também tem elementos recorrentes (Maine, bully, protagonista escritor) e mesmo assim consegue variar bastante nas histórias, tanto que ele usou pseudonimos em algumas delas e a galera demorou para descobrir que era ele. Talvez escolher um tema diferente/setting seja uma boa opção para treinar, tipo tentar escrever uma fantasia medieval (Olhos de Dragão) ou um western travestido de fantasia (A torre negra). Sonho Febril do Martin tem um tom bem parecido com a Guerra dos Tronos (violência forte e talz), apesar do setting ser totalmente diferente, ainda assim não há muitos elementos em comum entre as duas obras. Os caras conseguem ser diferentes e mesmo assim se mantendo fiéis ao próprio estilo, o core do negócio ainda está lá.
Sei lá, tô falando como se eu fosse entendido de alguma m**** :klolz, seria bom seguir meu próprio conselho e começar a pensar em uma forma legal de variar na minha próxima história.
 

fsaraujo

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Apenas pra não perder o hábito...:viraolho
Contagem da ecos 8
Temos 90 views
16 votos

E estamos na posição 109!:kpaixao
 

fsaraujo

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@Ronin Ogun
Li A luta de classes
Neste conto do Ronin, noto que ele causa 3 impactos de acordo com a proximidade que você tenha deles.
O primeiro é com o título, A luta de classes, se faz uma porção de interpretações sobre ele antes mesmo de se iniciar a leitura. Ao se iniciar o texto tive algumas inferências que foram se dissolvendo linha a linha.
Esta dissolução me levou ao segundo impacto, especialmente quando entendi que a luta de classes não era de classes sociais, mas sim de classes de uma escola. Neste momento eu dei mais 2 pontos pro título, por ter percebido que ele era o tipo de título que eu mais gosto, aquele que dá um spoilerzinho da história, mas que você só percebe ao chegar nessa parte, foi bem cedo desta vez, mas nem por isso foi ruim. Fora o trocadilho que foi indiretamente gerado na minha mente devido a primeira inferência que fiz no conto.
Outra coisa que inferi erroneamente no conto foi que seria esse um conto mais leve, quem sabe até cômico como foi o tom dos anteriores, falando sobre as brigas que ocorriam nas escolas onde muitos de nós estudaram e cresceram nos saudosos anos 90. Em parte isso ocorreu, mas sem a leveza e a comicidade que eu imaginava, o que me leva ao terceiro impacto e a meu ver o que realmente foi proposto no conto.
O tempo passa, as crianças crescem e todos envelhecemos. O conto era sobre nós mesmos, como vemos de forma saudosa e doce o passado, muitas vezes relevando o que ele teve de ruim, focando apenas naquilo que nos agrada, que nos faz sentir bem em ter vivido aqueles momentos.
Na verdade, vejo que o conto fala sobre mudança, principalmente aquelas que não queremos aceitar, ou aquelas que aceitamos, mas não muito bem.
Como no caso do "empresário" das lutas das crianças, ele melhorou de vida e esqueceu do seu melhor guerreiro quando os caminhos dos 2 se diferiram.

Acho que vai ser um conto que vai render uma porção de trechinhos da hora bem bacanas.
Foi um conto muito bom ronin:kjoinha

======================
Off

@JUGULADOR ainda não upadateou o primeiro post com os títulos dos contos e os autores.:klingua

@Ronin Ogun, @Agito @San Fierro Passem no wp e façam um comentário mesmo que seja de 2 linhas em cada parte, mesmo que seja no editorial do jugula:viraolho, isso é o que mais conta no WP. Hoje estamos na posição 109 na plataforma, se comentarmos e darmos like em todas as partes a nossa posição tende a subir dia a dia e isso ajuda muito a Ecos, pois mais visibilidade aumenta as chances de mais leituras.
Isso vai especialmente o agito que não segue a ordem dos contos...:klingua

Por fim, novamente especialmente pro agito que já leu 2 contos:kclassic, não esqueçam de mandar os trechos que mais gostarem dos contos desta edição. Com isso eu posso fazer a atualização da chamada de textos pra ecos 9. Não vai demorar muito pra lançarmos ela.:kpaixao

Isso é tudo.:ksafado
 

San Fierro

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@Ronin Ogun
Li A luta de classes
Foi um conto muito bom ronin:kjoinha

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Off

@JUGULADOR ainda não upadateou o primeiro post com os títulos dos contos e os autores.:klingua

@Ronin Ogun, @Agito @San Fierro Passem no wp e façam um comentário mesmo que seja de 2 linhas em cada parte, mesmo que seja no editorial do jugula:viraolho, isso é o que mais conta no WP. Hoje estamos na posição 109 na plataforma, se comentarmos e darmos like em todas as partes a nossa posição tende a subir dia a dia e isso ajuda muito a Ecos, pois mais visibilidade aumenta as chances de mais leituras.
Isso vai especialmente o agito que não segue a ordem dos contos...:klingua

Por fim, novamente especialmente pro agito que já leu 2 contos:kclassic, não esqueçam de mandar os trechos que mais gostarem dos contos desta edição. Com isso eu posso fazer a atualização da chamada de textos pra ecos 9. Não vai demorar muito pra lançarmos ela.:kpaixao

Isso é tudo.:ksafado

Beleza! E nenhum dos autores de fora da OS se pronunciou sobre a Ecos?

King também tem elementos recorrentes (Maine, bully, protagonista escritor) e mesmo assim consegue variar bastante nas histórias, tanto que ele usou pseudonimos em algumas delas e a galera demorou para descobrir que era ele. Talvez escolher um tema diferente/setting seja uma boa opção para treinar, tipo tentar escrever uma fantasia medieval (Olhos de Dragão) ou um western travestido de fantasia (A torre negra). Sonho Febril do Martin tem um tom bem parecido com a Guerra dos Tronos (violência forte e talz), apesar do setting ser totalmente diferente, ainda assim não há muitos elementos em comum entre as duas obras. Os caras conseguem ser diferentes e mesmo assim se mantendo fiéis ao próprio estilo, o core do negócio ainda está lá.
Sei lá, tô falando como se eu fosse entendido de alguma m**** :klolz, seria bom seguir meu próprio conselho e começar a pensar em uma forma legal de variar na minha próxima história.

Mas o king não tem um estilo tão característico assim, né? Ele têm elementos recorrentes e escreve bem pra cacete, mas no que eu já li dele, não notei nenhuma característica marcante na forma de narrar, tamanho das descrições e diálogos, por exemplo. Tô falando em comparação com alguns autores que dão mais atenção ao estilo, acho que o foco do King é maior na história e tal...

São tipos diferentes de escrita. Não que uma seja melhor que a outra, mas em alguns casos se corre o risco de soar mais repetitivo...

E seu conselho é muito bom, não precisa ser escritor consagrado pra saber o que funciona... Valeu mesmo!
 

fsaraujo

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Li Gente Estranha - Léo Ottesen

Este é um dos autores novos na Ecos, dentre tantas diferenças e mudanças que ocorreram na Ecos em 2016, uma das melhores foi abrir a mostra para escritores de fora. Na ecos passada tivemos o @Rodrigo F Peixoto e nesta edição a maioria dos escritores são de fora da OS. Sem rasgação de seda mas a mostra enriqueceu bastante com isso. Tem alguns contos nesta edição que vamos combinar... A qualidade tá muito alta mesmo.
Meus cumprimentos ao @San Fierro e @Agito que ajudaram na primeira seleção dos contos que recebemos nesta edição.
E pra mim mesmo pq sem eu, não teria ficado essa nata.:kkong
E nada do que o sammie fale poderá desfazer isso:klingua2
Nada do que diga fará efeito porque estou blindado desde já, tipo um habeas corpus preventivo:viraolho
:coolface
Agora sobre o conto:
O conto faz uma analogia do entre o que esperamos ou como esperamos que a sociedade seja ou nos trate, com o que realmente ocorre, também posso dizer com a indecidibilidade que acaba nos acometendo para certas coisas.
Usando um cenário de bondade um tanto exagerado, o autor comenta sobre certos comportamentos que deveriam ser corriqueiros ou pelo menos mais frequentes da vida em sociedade.
Isso fica especialmente claro no final do conto com a comparação que ele faz entre o que ele vê na tv e o que ele presenciou no seu dia.
A gente estranha a que ele se refere são aquelas que assumiram comportamentos que deveriam ser padrão a todos.
 

fsaraujo

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Beleza! E nenhum dos autores de fora da OS se pronunciou sobre a Ecos?
Não no WP. No Fb até que está tendo uma movimentação legal na página mas não notei se são os autores, a movimentação é meio tímida, mas se pensar que a página está zerada de movimento nos últimos tempo, é uma vitória. A publicação do conto de ontem atigiu 170 pessoas, segundo as estatísticas do fb. Não acredito piamente nisso, mas é o que temos pra janta. :p

Recebi umas notificações ontem e hoje sobre as publicações, tem pessoas curtido as novas postagens e comentado mas principalmente tem gente compartilhando os posts para amigos.
Este é o ponto principal e que eu vejo mais importância.

Acho que devemos mandar um email pra eles. Vou bolar alguma coisa e vc encaminha de uma só vez pra todos, ok?
 

San Fierro

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Não no WP. No Fb até que está tendo uma movimentação legal na página, é meio tímida, mas se pensar que a página está zerada de movimento nos últimos tempo, é uma vitória. A publicação do conto de ontem atigiu 170 pessoas, segundo as estatísticas do fb. Não acredito piamente nisso, mas é o que temos pra janta. :p

Recebi umas notificações ontem e hoje sobre as publicações, tem pessoas curtido as novas postagens e comentado mas principalmente tem gente compartilhando os posts para amigos.
Este é o ponto principal e que eu vejo mais importância.

Acho que devemos mandar um email pra eles. Vou bolar alguma coisa e vc encaminha de uma só vez pra todos, ok?

Beleza... Talvez pudéssemos mandar esse e-mail para todos os que mandaram contos, não só os que foram selecionados. Tipo uma listagem dos contos selecionados e uma mensagem pra quem ficou de fora.
 

fsaraujo

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Beleza... Talvez pudéssemos mandar esse e-mail para todos os que mandaram contos, não só os que foram selecionados. Tipo uma listagem dos contos selecionados e uma mensagem pra quem ficou de fora.
Isso é uma boa ideia. Vou pensando sobre o texto do email.
Ta chapado nas droga?
Tu tá e por fora dos bugs da OS, isso sim...:viraolho
Hoje de manhã eu loguei na OS, entrei neste tópico e a última mensagem era de ontem de manhã... Sendo que ontem durate todo o dia tiveram posts por aqui...:eek:
 

Agito

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Li O Fotógrafo - Fabiano dos Santos Araújo e:

Acho que com esse conto vc foi bem sucedido onde Capim Braquiária Na Alma Da Gente falhou, conseguiu contar a história de uma pessoa que teve uma vida infeliz sem ser apelativo ou piegas. A verdade é que envelhecer deve ser uma m****, como o futuro não reserva nada de muito bom, só resta ficar com as lembranças do passado, dá para perceber isso na Dona Terezinha. Apesar de ter visto algumas coisas que eu cortaria, o seu texto ficou num tamanho legal, o que torna a leitura bem tranquila.

Algo que e incomodou um pouco foram o excessos de explicação, tanto na narração quanto nos diálogos, aliás, os diálogos não soaram tão naturais por causa disso. Digo, a maioria deles soa como se os personagens estivessem explicando algo para mim. Uma coisa legal é a vezes o narrador ou até mesmo o personagens darem uma brisada de vez em quando, ninguém vai direto ao ponto o tempo todo. Lembro que tem um conto do King chamado A mulher do quarto ou algo assim em que ele fica um parágrafo inteiro falando de supositórios e como é indigno enfiar qualquer coisa que seja na bunda :kkk, pelo menos para mim, esse tipo de coisa agrega e deixa o texto mais rico.

Quanto a revelação de quem é o fotografo, quando vc diz que ele usa uma roupas meios retrôs eu já imaginei que era o espirito do cara que costumava rufiar dona Terezinha na juventude. Acredito que isso poderia ser feito de maneira bem mais sutíl, sei lá, as vezes pelo jeito dele falar ou algo assim. O negócio do detalhe nas orelhas que foi se perdendo de geração em geração foi uma ótima sacada.

Gostei do final onde a bisneta vê o espiríto da velha, ainda jovem, olhando a paisagem pela janela.

Foi o melhor conto que eu li nessa edição até agora.
 

fsaraujo

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Li O Fotógrafo - Fabiano dos Santos Araújo e:

Acho que com esse conto vc foi bem sucedido onde Capim Braquiária Na Alma Da Gente falhou, conseguiu contar a história de uma pessoa que teve uma vida infeliz sem ser apelativo ou piegas. A verdade é que envelhecer deve ser uma m****, como o futuro não reserva nada de muito bom, só resta ficar com as lembranças do passado, dá para perceber isso na Dona Terezinha. Apesar de ter visto algumas coisas que eu cortaria, o seu texto ficou num tamanho legal, o que torna a leitura bem tranquila.

Algo que e incomodou um pouco foram o excessos de explicação, tanto na narração quanto nos diálogos, aliás, os diálogos não soaram tão naturais por causa disso. Digo, a maioria deles soa como se os personagens estivessem explicando algo para mim. Uma coisa legal é a vezes o narrador ou até mesmo o personagens darem uma brisada de vez em quando, ninguém vai direto ao ponto o tempo todo. Lembro que tem um conto do King chamado A mulher do quarto ou algo assim em que ele fica um parágrafo inteiro falando de supositórios e como é indigno enfiar qualquer coisa que seja na bunda :kkk, pelo menos para mim, esse tipo de coisa agrega e deixa o texto mais rico.

Quanto a revelação de quem é o fotografo, quando vc diz que ele usa uma roupas meios retrôs eu já imaginei que era o espirito do cara que costumava rufiar dona Terezinha na juventude. Acredito que isso poderia ser feito de maneira bem mais sutíl, sei lá, as vezes pelo jeito dele falar ou algo assim. O negócio do detalhe nas orelhas que foi se perdendo de geração em geração foi uma ótima sacada.

Gostei do final onde a bisneta vê o espiríto da velha, ainda jovem, olhando a paisagem pela janela.

Foi o melhor conto que eu li nessa edição até agora.
Vlw agito por ter lido:kjoinha

Agora alguns comentários sobre o seu comentário:
Quem é Dona Terezinha?:eek:
No meu conto é Dona Emília.:klingua

Qual foi essa parta da orelha que nem eu tô me lembrando?:kpensa

Sobre a previsibilidade do final, acho que vc leu uma versão anterior deste conto uns meses atrás, será que a previsibilidade do final não se baseou nisso?
Sobre a expositividade, infelizmente é uma característica minha, aprendi com o tolkien e parece que só vou atrás de escritores que esmiúçam demais, tipo o king, Se acha que não leia IT e depois conversamos...:ksafado Dizem que a dança da morte é ainda mais detalhado do que IT, se é que é possível ser mais.:kwow
E tem toda razão sobre os diálogos, ainda sou muito travado neles, pois cada corrente de dialogistas diz uma coisa uns dizem que devemos ser diretos e evitar o bate e volta, outros dizem que em que ter gírias e abreviações, né sammie :p, e tem outros que dizem que o diálogo deve ter revelações e plantar subtramas no entremeio, comoassim? Enquanto isso eu acho que tem que ter bate e volta as vezes, mesmo nem sempre usando, pois falamos com bate e volta na vida real...

Você citou a encheção de linguiça que acha legal em alguns textos, eu também acho as vezes, em IT por ex, o king gasta mais de 20 páginas, na verdade acho que são mais de 40, falando sobre como era a infância de um dos personagens na fazenda que ele mora com os pais. É super encheção de linguiça mas é tão bem contado e tão belo que acaba valendo a pena, tipo ele comenta que depois que cada inverno passa eles fazem funcionar um velho caminhão ford com muito custo, daí vão pegar todas as pedras que surgem nos campos durante o inverno e as chuvas... Fala da luta diária na lida com a plantação, para no final usar tudo isso pra demonstrar o amor do filho pelo pai e vice versa.

Eu tenho tentado evitar esse tipo de coisa por uma porção de motivos, um deles é pq eu sempre me empolgo com isso dai saio muito fora do necessário e para um conto isso é pecado mortal, principalmente pra mim, se fosse um livro poderia até se justificar...
Quem sabe alguma das coisas que estou escrevendo agora vire um livro algum dia...:viraolho

E por fim sobre o final, eu também gostei muito de escrevê-lo, só pena que por melhor que eu escreva um dia eu nunca conseguirei passar como eu vi a cena na minha mente...

Off: minhas reviews estão ficando muito técnicas? Tive essa impressão nas 2 últimas...
 

Agito

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Vlw agito por ter lido:kjoinha

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Quem é Dona Terezinha?:eek:
No meu conto é Dona Emília.:klingua

Qual foi essa parta da orelha que nem eu tô me lembrando?:kpensa

Sobre a previsibilidade do final, acho que vc leu uma versão anterior deste conto uns meses atrás, será que a previsibilidade do final não se baseou nisso?
Sobre a expositividade, infelizmente é uma característica minha, aprendi com o tolkien e parece que só vou atrás de escritores que esmiúçam demais, tipo o king, Se acha que não leia IT e depois conversamos...:ksafado Dizem que a dança da morte é ainda mais detalhado do que IT, se é que é possível ser mais.:kwow
E tem toda razão sobre os diálogos, ainda sou muito travado neles, pois cada corrente de dialogistas diz uma coisa uns dizem que devemos ser diretos e evitar o bate e volta, outros dizem que em que ter gírias e abreviações, né sammie :p, e tem outros que dizem que o diálogo deve ter revelações e plantar subtramas no entremeio, comoassim? Enquanto isso eu acho que tem que ter bate e volta as vezes, mesmo nem sempre usando, pois falamos com bate e volta na vida real...

Você citou a encheção de linguiça que acha legal em alguns textos, eu também acho as vezes, em IT por ex, o king gasta mais de 20 páginas, na verdade acho que são mais de 40, falando sobre como era a infância de um dos personagens na fazenda que ele mora com os pais. É super encheção de linguiça mas é tão bem contado e tão belo que acaba valendo a pena, tipo ele comenta que depois que cada inverno passa eles fazem funcionar um velho caminhão ford com muito custo, daí vão pegar todas as pedras que surgem nos campos durante o inverno e as chuvas... Fala da luta diária na lida com a plantação, para no final usar tudo isso pra demonstrar o amor do filho pelo pai e vice versa.

Eu tenho tentado evitar esse tipo de coisa por uma porção de motivos, um deles é pq eu sempre me empolgo com isso dai saio muito fora do necessário e para um conto isso é pecado mortal, principalmente pra mim, se fosse um livro poderia até se justificar...
Quem sabe alguma das coisas que estou escrevendo agora vire um livro algum dia...:viraolho

E por fim sobre o final, eu também gostei muito de escrevê-lo, só pena que por melhor que eu escreva um dia eu nunca conseguirei passar como eu vi a cena na minha mente...

Off: minhas reviews estão ficando muito técnicas? Tive essa impressão nas 2 últimas...
Tô parecendo Guastinha falando errado o nome dos personagens :klolz

Eu não cheguei a ler uma versão anterior do seu conto, a primeira vez que estou lendo é agora.

A parada da orelha, pelo que eu entendi, é que o rapaz/fotografo deu uma rufiada na dona Emília quando ela mais nova, logo toda a decendencia dela é também decendencia dele. Aí ele tem o detalhe na orelha, coisa que foi sendo passado de geração em geração até se perder. Até que no texto vc cita que os netos mais velhos reconhecem esse detalhe, enquanto os mais novos não. Claro é o que eu entendi, vai ver eu estou errado.

Encheção de linguiça que eu falo, não precisa ser um negócio de páginas e páginas, é questão de um parágrafo ou frase que desviem a atenção do leitor sem que ele perceba. As vezes é uma boa para quebrar a monotonia daquela passagem do texto em que não há nada além de descrições e talz. Para citar um exemplo que nós dois lemos, tem aquele pedaço do Matadores de Dragão em que o policial corno tá comendo pastel e eles falam de uma histórinha em que um dos novatos teve caganeira, não agrega nada a trama, mas é divertido e ajuda o texto fluir. Outro exemplo é na primeira parte daquele meu conto de agora, quando o Ely comenta em off sobre fisiculturismo e os fortões besuntados de óleo.
 

fsaraujo

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Tô parecendo Guastinha falando errado o nome dos personagens :klolz
Encheção de linguiça que eu falo, não precisa ser um negócio de páginas e páginas, é questão de um parágrafo ou frase que desviem a atenção do leitor sem que ele perceba. As vezes é uma boa para quebrar a monotonia daquela passagem do texto em que não há nada além de descrições e talz.
Vou destacar só essa parte, especialmente a sublinhada.
Meu Deus! O agito tá falando como eu!:eek::kzonzo:kwow
:coolface

Mas isso é bom ou ruim?:kpensa

Eu saquei o que vc falou sobre o encher linguiça no post anterior, eu só comentei sobre o King, por esse tipo de coisa ser recorrente na obra dele e por ser o exemplo que eu tinha em mente na hora, pra pagar de bom leitor.:kmaroto
 

San Fierro

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Não preciso falar nada do editorial, além de que é o melhor editorial que uma revista de videogames já... não... uma revista pornográfi... que?

:coolface

Então vou pular para o primeiro conto, o do @Ronin Ogun

É um conto muito bem escrito e com personagens carismáticos demais... Humor foda, como sempre. O final é triste, mas não é dramático ou melancólico demais, coisa que eu acho meio insuportável (o @fsaraujo sabe disso :p)

Achei genial a forma como no começo do conto o autor coloca todos os personagens em pé de igualdade, falando deles como um coletivo, que mesmo cheio de desavenças, ainda compartilham de muita coisa (principalmente a pobreza e a educação ruim, hehe). O autor usa isso para construir os personagens e mostrar que no futuro, esse passado é motivo de nostalgia para alguns, mas de asco para outros.

Curti muito o tom no final do texto, que fica melancólico e transmite muito bem esse distanciamento que a maioria tem em relação a própria infância. Acho que isso é um processo meio natural da passagem da adolescência para a idade adulta e que, no futuro, se traduz em nostalgia. Como se esse saudosismo já não fosse triste o suficiente, o Ronin ainda mostra que fim levou o Jé Buscapé, que no final acabou sendo motivo de vergonha pro amigo de infância por conta de uma diferença de classes... =(

Nem preciso dizer que todo o jogo de palavras com "luta" e "classes" foi muito bem bolado...

Parabéns pelo conto!
 

San Fierro

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Pow ficou manierasso a capa @San Fierro. Tem portfolio pelo mundo da web ? =)

Valeu, cara! Não tenho portfólio (o mais próximo que tenho disso é a Ecos, que tem algumas das minhas capas, lol). Faço algumas artes para amigos e tal, mas nada que justifique um portfólio, hehe...

Lançado o 3º conto no wattpad.
@San Fierro
Galinha:
https://www.wattpad.com/341701623-ecos-8-galinha

Aguarde pela review que eu estou preparando pro seu conto...:kpanico

Update Ecos 8:
Mantemos a posição 109 no ranking, o que estou achando estranho pois ainda temos as mesmas 117 views de ontem...:kpensa
Se a contagem atualizar eu posto novamente aqui.

Já tô me preparando psicologicamente para os seus wall of texts!

E com o lançamento desse conto, é quase certo que subiremos no ranking :klingua
 

Agito

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Li A Festa do @Guastinha e:

Mano do céu, mas que porra foi essa? :kkk:kkk:kkk:kkk

Não tem nem o que falar, é uma história genial, ri para c***lho com ela. Tipo, a medida que a Tia Wilma ia se gabando e querendo crescer, a expectativa para ver a m**** que ia dar ia ficando maior e maior... Mas nunca imaginei que seria uma cagada com proporções tão épicas :lolwtf

Meu irmão viu que eu estava rindo feito uma besta na frente do computador e ficou curioso, passei para ele ler e o cara quase enfartou aqui. Como ele mesmo disse, tem detalhes demais para essa história ser ficção, aconteceu mesmo?

Parabéns veio, nessa vc se superou.
 

komplicado

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Valeu, cara! Não tenho portfólio (o mais próximo que tenho disso é a Ecos, que tem algumas das minhas capas, lol). Faço algumas artes para amigos e tal, mas nada que justifique um portfólio, hehe...



Já tô me preparando psicologicamente para os seus wall of texts!

E com o lançamento desse conto, é quase certo que subiremos no ranking :klingua
Pow começa montar um, mandou bem na capa. No Behance tal.
 

fsaraujo

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Acabei de ler Galinha do @San Fierro

Normalmente quando lançamos uma mostra temos um user cof @Guastinha Cof, que normalmente lê os contos mais de uma vez. Eu realmente nunca entendi o motivo de ele fazer isso, hoje eu acredito que começo a entender.
Partindo desse padrão eu recomendaria a ele que lesse esse conto umas 4 vezes. :kzonzo:kmaroto:kbeca

Agora sério, muitas vezes eu tenho que ler alguns contos da mostra umas 2 ou 3 vezes até dar a opinião no tópico de lançamento. Não, eu não sigo o método guasta, isso ocorre por eu ajudar na revisão e somando as vezes que leio cada conto dá mais ou menos isso...
Da primeira vez que eu li o conto do sammie eu tive uma reação muito parecida com a do @Agito, mentira, foi muito pior:kmaroto
Comentei uma porção de coisas na época e uma das que eu me lembro foi sobre a questão da transição entre cenas, algo que ainda não sei se foi resolvido:viraolho pois como eu li no WP:ksafado, os espaços que eventualmente existiam entre as partes para fazer essas transições devem ter sumido... :eek:
Acho que na ecos 9, deveríamos colocar alguma marcação entre os espaços entre um bloco de texto e outro, ao menos no wp, eu não gosto de usá-los, mas no caso da plataforma vai ser meio obrigatório... ¬¬
Sem zoa entrameada no comentário agora: Como já conheço a história o problema nas transições não ocorreu agora, apenas estou comentando para não deixar passar em branco um ajuste que precisaremos fazer nas próximas edições.

No comentário do agito, ele compara o sammie ao tim burton, por algumas paradas recorrentes nas suas obras e depois especifica o que é recorrente, como por exemplo as pessoas fodidas e lascadas que sempre povoam as suas histórias.
Na verdade não vejo problema algum nisso, por mais que o sammie extrapole em algumas coisas, acho que precisamos ter essa visão da vida, uma visão feia e triste, muitas vezes exagerada, mas com um tico de realismo.
Acho que uma das coisas que trazem essa sensação::kzonzo ao conto (:klol), é forma que ele é contado, a forma de sua organização lógica, se ele fosse episódico, talvez esse problema sumisse e ficasse mais claro o que o sammie quis dizer com a falta de uso do medicamento trazer as memórias do protagonista.
Tu é experientalista sammie, nós somos leitores de SK, encare os fatos. :klingua:kbeca

Na época da revisão eu o questionei por que ele não usava o conto "Cupins", nessa ecos. Não estou julgando a escolha dele, se o cara quer escrever algo novo ele deve escrever algo novo, ninguém deve deixar de criar para requentar, tá ouvindo industria de games e filmes?
Não façam como eu que tava sem ideias e requentei um conto. :kshame
A não ser que seja como eu fiz na ecos 6...:ksafado Ai pode.:kjoinha

Comento isso por ele ser mais na linha do conto da ecos 7, ainda tem pessoas lascadas, conflitos e tals. Mas nem é tanto por isso que eu perguntei sobre esse conto em especial, mas sim por algo que eu tenho buscado muito e o sammie entendeu bem quando eu comentei na época da revisão, sobre profundidade.
Ter pessoas lascadas nas histórias ajuda muito a dar profundidade aos personagens, ei mas é só um conto cara...
Sim é só um conto, mas tem espaço pra isso, o último conto do sammie demonstra um pouco disso.
Ainda sobre os personagens e muitas vezes os mundos lascados do sammie, com isso tem-se espaço pra explorar o sentimental, o que vou falar agora não é exatamente correto, mas é a síntese de como entendo profundidade nas histórias: +Sentimento=profundidade.
E leia-se +sentimento como algo diferente de sentimentalismo:klingua

Não estou dizendo que é um conto ruim, que derrubou o nível alcançado antes, é bem mais uma questão de execução e quem sabe transmissão de ideias.
Só pra dar uma ideia maior da questão da profundidade neste conto, a irmã dele é praticamente muda, apanhava do marido e o irmão dela estava usando um medicamento pra ajudar a esquecer, a deixar trancadas as suas memórias. Na primeira versão se não me engano ele parece que comentava um pouco mais do uso de drogas, nem lembro se comentei algo a respeito, acho que isso deveria ter ficado.
Percebam que com isso já temos pontos pra explorar os personagens. O cara que por um montivo, digamos a situação e morte da irmã, não suporta mais ter que conviver com isso e vai participar do uso do medicamento que reprime as memórias. Notam o potencial disso?
Novamente não estou dizendo que o sammie perdeu uma oportunidade, apenas apontei coisas que notei nessa leitura atual, se eu tivesse notado isso na época da revisão eu teria comentado, na época eu foquei mais em comentar com ele que a questão da profundidade deveria ser uma das coisas que nós mais deveríamos buscar em tudo o que formos escrever de agora em diante, pois já são mais de 2 anos de Ecos e acho que aí é onde deveremos focar mais a nossa evolução pessoal como escritor.


Falei tanta coisa que nem sei o que eu vou comentar no Wp...:kpensa
Me preparando pra uma revisão repleta de rage:ksafado
 

San Fierro

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Acabei de ler Galinha do @San Fierro

Normalmente quando lançamos uma mostra temos um user cof @Guastinha Cof, que normalmente lê os contos mais de uma vez. Eu realmente nunca entendi o motivo de ele fazer isso, hoje eu acredito que começo a entender.
Partindo desse padrão eu recomendaria a ele que lesse esse conto umas 4 vezes. :kzonzo:kmaroto:kbeca

Agora sério, muitas vezes eu tenho que ler alguns contos da mostra umas 2 ou 3 vezes até dar a opinião no tópico de lançamento. Não, eu não sigo o método guasta, isso ocorre por eu ajudar na revisão e somando as vezes que leio cada conto dá mais ou menos isso...
Da primeira vez que eu li o conto do sammie eu tive uma reação muito parecida com a do @Agito, mentira, foi muito pior:kmaroto
Comentei uma porção de coisas na época e uma das que eu me lembro foi sobre a questão da transição entre cenas, algo que ainda não sei se foi resolvido:viraolho pois como eu li no WP:ksafado, os espaços que eventualmente existiam entre as partes para fazer essas transições devem ter sumido... :eek:
Acho que na ecos 9, deveríamos colocar alguma marcação entre os espaços entre um bloco de texto e outro, ao menos no wp, eu não gosto de usá-los, mas no caso da plataforma vai ser meio obrigatório... ¬¬
Sem zoa entrameada no comentário agora: Como já conheço a história o problema nas transições não ocorreu agora, apenas estou comentando para não deixar passar em branco um ajuste que precisaremos fazer nas próximas edições.

No comentário do agito, ele compara o sammie ao tim burton, por algumas paradas recorrentes nas suas obras e depois especifica o que é recorrente, como por exemplo as pessoas fodidas e lascadas que sempre povoam as suas histórias.
Na verdade não vejo problema algum nisso, por mais que o sammie extrapole em algumas coisas, acho que precisamos ter essa visão da vida, uma visão feia e triste, muitas vezes exagerada, mas com um tico de realismo.
Acho que uma das coisas que trazem essa sensação::kzonzo ao conto (:klol), é forma que ele é contado, a forma de sua organização lógica, se ele fosse episódico, talvez esse problema sumisse e ficasse mais claro o que o sammie quis dizer com a falta de uso do medicamento trazer as memórias do protagonista.
Tu é experientalista sammie, nós somos leitores de SK, encare os fatos. :klingua:kbeca

Na época da revisão eu o questionei por que ele não usava o conto "Cupins", nessa ecos. Não estou julgando a escolha dele, se o cara quer escrever algo novo ele deve escrever algo novo, ninguém deve deixar de criar para requentar, tá ouvindo industria de games e filmes?
Não façam como eu que tava sem ideias e requentei um conto. :kshame
A não ser que seja como eu fiz na ecos 6...:ksafado Ai pode.:kjoinha

Comento isso por ele ser mais na linha do conto da ecos 7, ainda tem pessoas lascadas, conflitos e tals. Mas nem é tanto por isso que eu perguntei sobre esse conto em especial, mas sim por algo que eu tenho buscado muito e o sammie entendeu bem quando eu comentei na época da revisão, sobre profundidade.
Ter pessoas lascadas nas histórias ajuda muito a dar profundidade aos personagens, ei mas é só um conto cara...
Sim é só um conto, mas tem espaço pra isso, o último conto do sammie demonstra um pouco disso.
Ainda sobre os personagens e muitas vezes os mundos lascados do sammie, com isso tem-se espaço pra explorar o sentimental, o que vou falar agora não é exatamente correto, mas é a síntese de como entendo profundidade nas histórias: +Sentimento=profundidade.
E leia-se +sentimento como algo diferente de sentimentalismo:klingua

Não estou dizendo que é um conto ruim, que derrubou o nível alcançado antes, é bem mais uma questão de execução e quem sabe transmissão de ideias.
Só pra dar uma ideia maior da questão da profundidade neste conto, a irmã dele é praticamente muda, apanhava do marido e o irmão dela estava usando um medicamento pra ajudar a esquecer, a deixar trancadas as suas memórias. Na primeira versão se não me engano ele parece que comentava um pouco mais do uso de drogas, nem lembro se comentei algo a respeito, acho que isso deveria ter ficado.
Percebam que com isso já temos pontos pra explorar os personagens. O cara que por um montivo, digamos a situação e morte da irmã, não suporta mais ter que conviver com isso e vai participar do uso do medicamento que reprime as memórias. Notam o potencial disso?
Novamente não estou dizendo que o sammie perdeu uma oportunidade, apenas apontei coisas que notei nessa leitura atual, se eu tivesse notado isso na época da revisão eu teria comentado, na época eu foquei mais em comentar com ele que a questão da profundidade deveria ser uma das coisas que nós mais deveríamos buscar em tudo o que formos escrever de agora em diante, pois já são mais de 2 anos de Ecos e acho que aí é onde deveremos focar mais a nossa evolução pessoal como escritor.


Falei tanta coisa que nem sei o que eu vou comentar no Wp...:kpensa
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Bela análise Fabiano, valeu mesmo!

Concordo com a questão de marcarmos as transições... No PDF também acontece às vezes de uma parte acabar no final de uma página e uma nova começar na outra, o que torna o espaço duplo entre elas inútil.

Sobre as suas observações, um comentário abaixo:

Primeiro de tudo, você não entendeu um elemento importante do plot, hehe...

O protagonista não tem motivação nenhuma para usar o medicamento. Nunca participei de uma pesquisa clínica, mas acho que as cobaias nem estão cientes dos efeitos do remédio antes de se candidatarem. Ele simplesmente usa o remédio porque ele é obrigado contratualmente (e porque tem dinheiro envolvido, claro :p)...

O atropelamento do cachorro, o assassinato do marido de Terezinha, o câncer dela e sua morte são coisas que ocorrem durante a administração do remédio. O conto é mais sobre a substância e seus efeitos sobre essas memórias do que sobre qualquer um dos personagens...

Em relação a falta de profundidade, entendi o que você quis dizer, mas se for analisar o conto pelo o que ele é, não tem lugar pra sentimentos ali. Um dos efeitos do medicamento é adormecer memórias e emoções associadas a elas. O único vislumbre que se tem de alguma emoção nesse conto é nos últimos parágrafos, quando o efeito do remédio já está passando.

Não quero dizer que o conto seja bom por causa disso ou dizendo que a falta de sentimentos seja uma coisa boa :p... Só quero dizer que eu não vejo esse conto como um retrocesso em relação aos meus anteriores, mas mais como uma mudança de foco. É meio experimental, como você falou, e talvez por isso não desperte muita empatia no leitor pelos personagens, mas tentei tornar todo o processo pelo qual o personagem passa interessante... Espero melhorar como escritor pra poder fazer esses "experimentos" sem deixar as histórias desgastantes.

Lendo agora essa minha resposta eu vejo que soei pretensioso pra c***lho :klolz ... O conto é simples, e vocês estão certos sobre a falta de sentimentos e sobre a feiura dos meus contos (apesar de que eu não confio muito na opinião de leitores do king :kdiabo ). Só quis explicar pq escolhi ignorar algumas dessas ideias sobre sentimentos e humanização dos personagens...
 

fsaraujo

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Bela análise Fabiano, valeu mesmo!

Concordo com a questão de marcarmos as transições... No PDF também acontece às vezes de uma parte acabar no final de uma página e uma nova começar na outra, o que torna o espaço duplo entre elas inútil.

Sobre as suas observações, um comentário abaixo:

Primeiro de tudo, você não entendeu um elemento importante do plot, hehe...

O protagonista não tem motivação nenhuma para usar o medicamento. Nunca participei de uma pesquisa clínica, mas acho que as cobaias nem estão cientes dos efeitos do remédio antes de se candidatarem. Ele simplesmente usa o remédio porque ele é obrigado contratualmente (e porque tem dinheiro envolvido, claro :p)...

O atropelamento do cachorro, o assassinato do marido de Terezinha, o câncer dela e sua morte são coisas que ocorrem durante a administração do remédio. O conto é mais sobre a substância e seus efeitos sobre essas memórias do que sobre qualquer um dos personagens...

Em relação a falta de profundidade, entendi o que você quis dizer, mas se for analisar o conto pelo o que ele é, não tem lugar pra sentimentos ali. Um dos efeitos do medicamento é adormecer memórias e emoções associadas a elas. O único vislumbre que se tem de alguma emoção nesse conto é nos últimos parágrafos, quando o efeito do remédio já está passando.

Não quero dizer que o conto seja bom por causa disso ou dizendo que a falta de sentimentos seja uma coisa boa :p... Só quero dizer que eu não vejo esse conto como um retrocesso em relação aos meus anteriores, mas mais como uma mudança de foco. É meio experimental, como você falou, e talvez por isso não desperte muita empatia no leitor pelos personagens, mas tentei tornar todo o processo pelo qual o personagem passa interessante... Espero melhorar como escritor pra poder fazer esses "experimentos" sem deixar as histórias desgastantes.

Lendo agora essa minha resposta eu vejo que soei pretensioso pra c***lho :klolz ... O conto é simples, e vocês estão certos sobre a falta de sentimentos e sobre a feiura dos meus contos (apesar de que eu não confio muito na opinião de leitores do king :kdiabo ). Só quis explicar pq escolhi ignorar algumas dessas ideias sobre sentimentos e humanização dos personagens...
Primeiramente deixa só eu destacar uma coisa, pois eu simplesmente não posso deixar de fazer isso:ksafado
Sammie says:
Lendo agora essa minha resposta eu vejo que soei pretensioso pra c***lho :klolz ...


Agora tá tudo certo, segue a programação normal.:kpisca

Eu entendi que vc entendeu o que eu falei e entendi também que entendeu o que eu falei antes...:kzonzo:kzonzo:kzonzo:kzonzo:kzonzo
Só pra fechar essa parte da profundidade, foi por isso que eu comentei o seguinte antes:
o que vou falar agora não é exatamente correto, mas é a síntese de como entendo profundidade nas histórias: +Sentimento=profundidade.
E leia-se +sentimento como algo diferente de sentimentalismo:klingua

Infelizmente eu não sou capaz ainda de comentar sobre isso de uma forma mais exata. Pois não é só isso, isso ajuda demais, mas como é uma faca de 2 legumes pode escorregar pro sentimentalismo e ficar piegas e chato.

E por fim é obvio que foi uma bela análise, eu que fisso, oras:kpaixao
Agora tenho que me preparar psicologicamente pra sua review:kpanico:eek::kzonzo:kwow:khuh:kcry:ksnif:facepalm:kduvida
 

fsaraujo

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Ps: a OS tá tão bugada, tão bugada, que o sammie comentou as 10:00 am e eu só recebi a notificação quase 1 da tarde... ¬¬
 

Guastinha

Mil pontos, LOL!
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Li A Festa do @Guastinha e:

Mano do céu, mas que porra foi essa? :kkk:kkk:kkk:kkk

Não tem nem o que falar, é uma história genial, ri para c***lho com ela. Tipo, a medida que a Tia Wilma ia se gabando e querendo crescer, a expectativa para ver a m**** que ia dar ia ficando maior e maior... Mas nunca imaginei que seria uma cagada com proporções tão épicas :lolwtf

Meu irmão viu que eu estava rindo feito uma besta na frente do computador e ficou curioso, passei para ele ler e o cara quase enfartou aqui. Como ele mesmo disse, tem detalhes demais para essa história ser ficção, aconteceu mesmo?

Parabéns veio, nessa vc se superou.

Valeu cara!!
Muito obrigado por ter lido o meu conto e fico muito feliz que gostou.

Para mim, escrever é um grande desafio. Gosto muito, mas nem sempre consigo passar para o papel ( no caso aqui, a tela) o que esta na minha cabeça. A minha escrita é meio "FPS" não consigo escrever em terceira pessoa, como a maioria dos autores que eu leio escreve. Por isso, muitas vezes as minhas historias dão um sentido de relato e por conta disso, soam até mesmo verdadeiras. Mas aqui você tem razão, esse texto foi baseado em algumas historias e personagens reais que mudei um pouco, jogando um tempero de ficção para melhorar a narrativa e estimular a comédia.

Por falar em comédia, todo ano tento me desafiar para a Mostra, e o desafio desta era escrever uma comédia. Se você riu como besta e o seu irmão quase infartou de rir, acho que fui bem sucedido na empreitada. O texto é bem simples mas a ideia é fazer o leitor rir.

Agradeço muito por terem lido e compartilhado comigo suas impressões.
 
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