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Ecos 8 - Tópico oficial [Lançamento e download da mostra]

fsaraujo

Bam-bam-bam
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Novo conto lançado no Wattpad
Armazém Lorenzi - Francisco Falabella Rocha
https://www.wattpad.com/341701665-ecos-8-armazém-lorenzi
Gostei bastante da leitura e achei bem divertido, esse é um dos contos que comentei que seguem mais ou menos a linha dos contos do @Ronin Ogun.

Uptade Ecos 8
Realmente a colocação na dos contos está bugada. Nenhum conto aparece a marcação da posição...
Os nossos números são:
156 views
23 votos
20 coments.

Vamos lá galera, precisamos upar essa pourra...
@Agito e os coments e votos marotos na platadorma?
O mesmo vale para:
@Marcos Melo que nem mesmo trocou a assinatura... eu vi seu like num dos posts esses dois dias... ¬¬
@Guastinha
@JUGULADOR dos editoriais mitológicos.:ksafado
@BloodBerry Ela eu tô marcando mais pra ver ser consigo convencer a participar da Ecos 9, inscrições em breve:kideia, Criar perfil no wattpad pra poder floodear nosso conteúdo :viraolho e por fim pra seguir nóis no FB : https://www.facebook.com/MostraEcos/
Curta, compartilhe, nos siga nas redes sociais...:ksafado
Mais jabá do que isso é impossível.:kpaixao
maxresdefault.jpg
 

Ronin Ogun

Lenda da internet
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Gostei pacas do conto da galinha. Acho muito bem escrito porque fiquei imaginando muitas das cenas. É de uma estranheza gostosa, do tipo envolvente que passa por nuances bem interessantes. Gostei mesmo. É um dos meus prediletos dentre os que li na ECOS. Eu gostei de "Gente Estranha", mas embora curto e direito, preciso ler mais uma vez.
 

San Fierro

Ei mãe, 500 pontos!
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Gostei pacas do conto da galinha. Acho muito bem escrito porque fiquei imaginando muitas das cenas. É de uma estranheza gostosa, do tipo envolvente que passa por nuances bem interessantes. Gostei mesmo. É um dos meus prediletos dentre os que li na ECOS. Eu gostei de "Gente Estranha", mas embora curto e direito, preciso ler mais uma vez.

RWpmxWn.gif


Valeu por ter lido! Felizão aqui por ter gostado...

Agora tenho que me preparar psicologicamente pra sua review:kpanico:eek::kzonzo:kwow:khuh:kcry:ksnif:facepalm:kduvida

Preparou o esfíncter, Fabiano?

Porque minha review do seu conto tá pronta... Pra quem não sabe, é o conto O Fotógrafo, cuja inspiração veio de uma música de uma das melhores bandas da atualidade

sasuke__linkin_park_fan_by_chibiaznsasuke_chan.jpg


:coolface


Deixando a zoeira de lado, aqui está a minha análise:

Gostei da introdução do conto. Você constrói a ambientação e introduz os personagens em um parágrafo, o que ajuda a trazer o leitor para dentro da história bem rápido. Seus contos anteriores sempre pecaram um pouco nesse aspecto. Só acho que o conto se beneficiaria de uma cadência melhor no início, principalmente se você amenizasse aquele aspecto de "lista" com o narrador contando os fatos da vida da Dona Emília. Explico um pouco melhor abaixo...

Como você gosta tanto de sentimentos, vou fazer uma sugestão para os seus próximos contos :p... Tente explorar o lado humano dos seus personagens com um pouco mais de originalidade. Dá pra entender os sentimentos de uma mulher afastada do seu amor verdadeiro pelas responsabilidades familiares e por um casamento de aparências, mas a verdade é que isso não soa tão original, ou complexo no sentido humano da coisa... Vejo que os caras que considero escritores fodas não abordam os fatos e as emoções que eles desencadeiam como uma relação de "causa e efeito", como você faz nesse conto, geralmente esses sentimentos se agrupam e formam reações um pouco mais complexas, que constroem a personalidade do personagem... Um exemplo nesse seu conto: você fala sobre a frustração da matriarca em relação ao antigo namorado. Depois, você complementa com a morte dos descendentes, as gerações novas, que ocupavam a casa, a maioria de interesseiros. Você não usa nada disso para construir o lado emocional da personagem, estão lá só como detalhes listados pelo autor, que colocados dessa forma não tem efeito nenhum... Nem a saudade que ela sente e que faz ela ficar todos os dias na janela é muito convincente.

Não sei se você conseguiu entender... Uma única frase dita pela matriarca, algo como "Bando de interesseiros!", resumiria um parágrafo inteiro sobre a relação dela com os familiares e suas emoções apareceriam de forma mais palpável, e menos dependente do narrador (aqui tô considerando que ela considere os parentes interesseiros, pode ser que não, isso não fica claro :p)

E só pra deixar registrado, nesse trecho: "Subiram para prepará-la para dormir, mas ela já estava dormindo. Conseguira retirar o vestido..." Eu achei que o Hector havia estuprado ela...

E esse final ficou bem melhor, hein? Quando li a sua última revisão, ele não teve tanto efeito. Mas agora vejo como ele ficou sutil, sem aquela sensação de "quero plóti tuísti" que tinha antes (eu sei, eu sei, minha revisão foi muito boa)

Só não sei pq você deixou passar vários erros que corrigi, de certo achou que você estava certo :p...

No geral, é um conto muito bem escrito (sem aquelas frases complementares que você insiste em usar nos seus parágrafos) e uma história muito bem bolada. Não curto muito contos escritos com essa linearidade, mas acho que esse estilo de "era uma vez..." combinou muito bem com esse conto. E esse negócio de associar fotografias com espíritos não é muito original, mas gostei da ambientação e da vida no casarão, você podia até ter explorado um pouco mais isso.

Parabéns pelo conto!
 

fsaraujo

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Mas, mas, mas...

eu nem li a ECOS 8 ainda?

Qual o tema da ECOS 9 ?

Drama de famílias?
eu nem li a ECOS 8 ainda?
¬¬
E o Quico?:kbeca

Drama de famílias?
Pode ser o seu tema, pra mim vai ser uma trama épico-psicológica de ficção científica com algumas notas encorpadas de magia pós medieval. Que se passa num forum virtural criado por símios... Acho que o @JUGULADOR pode ser um dos personagens chave.:ksafado
 


fsaraujo

Bam-bam-bam
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Valeu por ter lido! Felizão aqui por ter gostado...

Preparou o esfíncter, Fabiano?
Porque minha review do seu conto tá pronta... Pra quem não sabe, é o conto O Fotógrafo, cuja inspiração veio de uma música de uma das melhores bandas da atualidade
sasuke__linkin_park_fan_by_chibiaznsasuke_chan.jpg

:coolface

Deixando a zoeira de lado, aqui está a minha análise:
Gostei da introdução do conto. Você constrói a ambientação e introduz os personagens em um parágrafo, o que ajuda a trazer o leitor para dentro da história bem rápido. Seus contos anteriores sempre pecaram um pouco nesse aspecto. Só acho que o conto se beneficiaria de uma cadência melhor no início, principalmente se você amenizasse aquele aspecto de "lista" com o narrador contando os fatos da vida da Dona Emília. Explico um pouco melhor abaixo...

Como você gosta tanto de sentimentos, vou fazer uma sugestão para os seus próximos contos :p... Tente explorar o lado humano dos seus personagens com um pouco mais de originalidade. Dá pra entender os sentimentos de uma mulher afastada do seu amor verdadeiro pelas responsabilidades familiares e por um casamento de aparências, mas a verdade é que isso não soa tão original, ou complexo no sentido humano da coisa... Vejo que os caras que considero escritores fodas não abordam os fatos e as emoções que eles desencadeiam como uma relação de "causa e efeito", como você faz nesse conto, geralmente esses sentimentos se agrupam e formam reações um pouco mais complexas, que constroem a personalidade do personagem... Um exemplo nesse seu conto: você fala sobre a frustração da matriarca em relação ao antigo namorado. Depois, você complementa com a morte dos descendentes, as gerações novas, que ocupavam a casa, a maioria de interesseiros. Você não usa nada disso para construir o lado emocional da personagem, estão lá só como detalhes listados pelo autor, que colocados dessa forma não tem efeito nenhum... Nem a saudade que ela sente e que faz ela ficar todos os dias na janela é muito convincente.

Não sei se você conseguiu entender... Uma única frase dita pela matriarca, algo como "Bando de interesseiros!", resumiria um parágrafo inteiro sobre a relação dela com os familiares e suas emoções apareceriam de forma mais palpável, e menos dependente do narrador (aqui tô considerando que ela considere os parentes interesseiros, pode ser que não, isso não fica claro :p)

E só pra deixar registrado, nesse trecho: "Subiram para prepará-la para dormir, mas ela já estava dormindo. Conseguira retirar o vestido..." Eu achei que o Hector havia estuprado ela...

E esse final ficou bem melhor, hein? Quando li a sua última revisão, ele não teve tanto efeito. Mas agora vejo como ele ficou sutil, sem aquela sensação de "quero plóti tuísti" que tinha antes (eu sei, eu sei, minha revisão foi muito boa)

Só não sei pq você deixou passar vários erros que corrigi, de certo achou que você estava certo :p...

No geral, é um conto muito bem escrito (sem aquelas frases complementares que você insiste em usar nos seus parágrafos) e uma história muito bem bolada. Não curto muito contos escritos com essa linearidade, mas acho que esse estilo de "era uma vez..." combinou muito bem com esse conto. E esse negócio de associar fotografias com espíritos não é muito original, mas gostei da ambientação e da vida no casarão, você podia até ter explorado um pouco mais isso.

Parabéns pelo conto!
O sammie é muito atoa...:kkk:kkk:kkk:kkk
Juro que nunca mais revelo a fonte dos meus escritos pra ele:kmaroto

Valeu por ter gostado.:kjoinha

Não entendi a parte das correções, será que não foi nas idas e vindas de versões do conto?:kpensa

Em minha defesa sobre a questão da profundidade, esse conto foi escrito antes das conversas que tivemos sobre personagens profundos, então os seus argumentos são inválidos:klingua

Falando sério, de fato há espaço para deixar os personagens mais humanos e profundos, apesar de que na época da escrita eu sempre tenha visto Dona Emília como uma pessoa que fica mais pelos cantos e coisa e tal... Não consegui ver por esse lado, mesmo agora eu não consigo...
Mas eu realmente deveria ter deixado essa questão mais clara.

Tu só achou que o Hector estrupou a véia. Que mente criativa, pra não dizer outra coisa...:viraolho

Mais uma vez você prova que é viciado em meus plot twists...:kcool
Mas a versão original tinha esse final atual, eu mudei isso na revisão e te falei isso, dai vc comentou que tava meio forçado, pq tava mesmo:ksafado dai eu voltei pro original, eu comentei isso com vc, tá ruim de memória hein véio...:kkk

Claro que tá bem escrito, é um conto meu oras...
:coolface
Isso é aquela questão que se repetiu bastante neste ano, sem ter tempo pra revisão, uma revisão de verdade, essas bizarrices passam em brancas núvens...:knojo
Esses dias estou relendo uma história que escrevi há mais de um ano atrás, nossa como tem porcariada no meio da história, mas a ideia em si tá tão jovem e boa como se tivesse sido escrita ontem:rox
Só me diz cadê os meus trechinhos da hora?
Vou ter que ficar cobrando é?:klingua
 

San Fierro

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O sammie é muito atoa...:kkk:kkk:kkk:kkk
Juro que nunca mais revelo a fonte dos meus escritos pra ele:kmaroto

Valeu por ter gostado.:kjoinha

Não entendi a parte das correções, será que não foi nas idas e vindas de versões do conto?:kpensa

Em minha defesa sobre a questão da profundidade, esse conto foi escrito antes das conversas que tivemos sobre personagens profundos, então os seus argumentos são inválidos:klingua

Falando sério, de fato há espaço para deixar os personagens mais humanos e profundos, apesar de que na época da escrita eu sempre tenha visto Dona Emília como uma pessoa que fica mais pelos cantos e coisa e tal... Não consegui ver por esse lado, mesmo agora eu não consigo...
Mas eu realmente deveria ter deixado essa questão mais clara.

Tu só achou que o Hector estrupou a véia. Que mente criativa, pra não dizer outra coisa...:viraolho

Mais uma vez você prova que é viciado em meus plot twists...:kcool
Mas a versão original tinha esse final atual, eu mudei isso na revisão e te falei isso, dai vc comentou que tava meio forçado, pq tava mesmo:ksafado dai eu voltei pro original, eu comentei isso com vc, tá ruim de memória hein véio...:kkk

Claro que tá bem escrito, é um conto meu oras...
:coolface
Isso é aquela questão que se repetiu bastante neste ano, sem ter tempo pra revisão, uma revisão de verdade, essas bizarrices passam em brancas núvens...:knojo
Esses dias estou relendo uma história que escrevi há mais de um ano atrás, nossa como tem porcariada no meio da história, mas a ideia em si tá tão jovem e boa como se tivesse sido escrita ontem:rox
Só me diz cadê os meus trechinhos da hora?
Vou ter que ficar cobrando é?:klingua

O melhor trechinho do seu conto: Ela olhou para a cadeira na frente da janela, lá estava o vestido na mesma posição, mas agora uma bela mulher o preenchia, e no instante que ela foi visível, sorriu-lhe transbordando de alegria.

Você deu profundidade aos personagens, mas em vez de mostrar como esses sentimentos afetavam eles, o narrador só fez uma lista... E você só deixou a Dona Emília assim de lado pq tava mais preocupado com o plot twist, diz a verdade :klingua

E sobre o final, eu lembro do original, mas nesse você aceitou aquela minha sugestão de fazer a parada com as fotos e tal... E o melhor, sem aquele tipo de frase característica: "e a mulher da foto era ela! Só que mais jovem! Ao lado do Hector! O fotógrafo!" :klolz
 

fsaraujo

Bam-bam-bam
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O melhor trechinho do seu conto: Ela olhou para a cadeira na frente da janela, lá estava o vestido na mesma posição, mas agora uma bela mulher o preenchia, e no instante que ela foi visível, sorriu-lhe transbordando de alegria.

Você deu profundidade aos personagens, mas em vez de mostrar como esses sentimentos afetavam eles, o narrador só fez uma lista... E você só deixou a Dona Emília assim de lado pq tava mais preocupado com o plot twist, diz a verdade :klingua

E sobre o final, eu lembro do original, mas nesse você aceitou aquela minha sugestão de fazer a parada com as fotos e tal... E o melhor, sem aquele tipo de frase característica: "e a mulher da foto era ela! Só que mais jovem! Ao lado do Hector! O fotógrafo!" :klolz
Mas admita que a frase final que citou foi épica. :klol
 

Asteriques

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Só avisando que vou ler os textos da galera depois do fim do ano, trampo tá foda aqui.
 

fsaraujo

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Armazém Lorenzi - Francisco Falabella Rocha

História simples e despretensiosa. Exatamente por isso gostei dela. É cômica sem deixar de lado os dramas que a família vive diariamente tentado sobreviver. Conta esses problemas sem pender para o sentimentalismo, o humor do conto é mantido do início ao fim.
Gostei muito de ter essa história compondo da Ecos 8.
 

Agito

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Armazém Lorenzi - Francisco Falabella Rocha

História simples e despretensiosa. Exatamente por isso gostei dela. É cômica sem deixar de lado os dramas que a família vive diariamente tentado sobreviver. Conta esses problemas sem pender para o sentimentalismo, o humor do conto é mantido do início ao fim.
Gostei muito de ter essa história compondo da Ecos 8.
Tá, vc me convenceu a dar uma conferida nessa história.
 

San Fierro

Ei mãe, 500 pontos!
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Também li Armazén Lorenzi...

Conto excelente... Conheço algumas famílias italianas e a dinâmica é muito parecida. O conto todo parece uma série de divagações, o que achei muito legal, principalmente porque o autor tem uma baita criatividade para criar as situações... O fato de ter galinhas como personagens só torna o conto ainda mais foda. :klingua

E A Casa-Arca, que talvez seja o conto que mais gostei dessa edição...

É visível o cuidado desse autor com a escrita... O Fabiano comparou esse texto a uma poesia, e o ponto alto do conto é mesmo a linguagem usada e a sonoridade de toda a narração. Os devaneios são criativos e o humor é ótimo. Me lembrou um pouco aquele conto do Aluísio Azevedo, Demônios, que tem uma estrutura parecida.
 

fsaraujo

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Tá, vc me convenceu a dar uma conferida nessa história.
Desde o começo eu disse que era boa. Tá vendo não confia na palavra de quem sabe o que diz...:klolz
Já poderia ter lido a estas horas.:kpisca
Também li Armazén Lorenzi...

Conto excelente... Conheço algumas famílias italianas e a dinâmica é muito parecida. O conto todo parece uma série de divagações, o que achei muito legal, principalmente porque o autor tem uma baita criatividade para criar as situações... O fato de ter galinhas como personagens só torna o conto ainda mais foda. :klingua

E A Casa-Arca, que talvez seja o conto que mais gostei dessa edição...

É visível o cuidado desse autor com a escrita... O Fabiano comparou esse texto a uma poesia, e o ponto alto do conto é mesmo a linguagem usada e a sonoridade de toda a narração. Os devaneios são criativos e o humor é ótimo. Me lembrou um pouco aquele conto do Aluísio Azevedo, Demônios, que tem uma estrutura parecida.
Ele tinha mesmo que citar as galinhas...:klol
tumblr_mwz0beit2F1rkje8wo1_500.gif
 

fsaraujo

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Li A Casa-Arca.

Se não é o, é um dos contos mais poéticos desta edição da ecos. A maneira com que o autor conta a sua história, ele nos mostra o desastre que está ocorrendo ponto a ponto até que ele atinja o protagonista. Que se vê desesperado na sua casa, acoado pelos animais que a invadem.
A solução criada para resolver o impasse que as águas lhe impunham foi muito criativo.
Bom conto, digo, um bom conto.:kjoinha
[/poiler]
 

Agito

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Li o Armazén Lorenzi e:

Gostei do que li, história descompromissada e gostosa de ler. Pelo pouco que cada personagem aparece, dá para notar a química que rola entre eles é baseada uma dinâmica familiar convincente. Desde guloso Matteu, até a amargurada tia Lorena, cada um se encaixa direitinho dentro daquele mundinho que se extende da casa da família até o armazém Lorenzi.

Minha única reclamação é o narrador ficar chamando o pai e a mãe pelo nome, seria mais legal um papa ou mama com aquele sotaque italiano bem puxado. Aliás, toda família italiana é foda.

Li A Casa-Arca e:

Mais um que eu termino e fico me sentindo o único colega da turma que não entendeu a piada engraçada que todo mundo está rindo. Não consegui ver nada demais nesse, o final clichêzão não ajudou nem um pouco.

Também li Armazén Lorenzi...

Conto excelente... Conheço algumas famílias italianas e a dinâmica é muito parecida. O conto todo parece uma série de divagações, o que achei muito legal, principalmente porque o autor tem uma baita criatividade para criar as situações... O fato de ter galinhas como personagens só torna o conto ainda mais foda. :klingua

E A Casa-Arca, que talvez seja o conto que mais gostei dessa edição...

É visível o cuidado desse autor com a escrita... O Fabiano comparou esse texto a uma poesia, e o ponto alto do conto é mesmo a linguagem usada e a sonoridade de toda a narração. Os devaneios são criativos e o humor é ótimo. Me lembrou um pouco aquele conto do Aluísio Azevedo, Demônios, que tem uma estrutura parecida.
Pensei que vc não curtia o clichê

E foi tudo um sonho.
 

fsaraujo

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Li o Armazén Lorenzi e:

Gostei do que li, história descompromissada e gostosa de ler. Pelo pouco que cada personagem aparece, dá para notar a química que rola entre eles é baseada uma dinâmica familiar convincente. Desde guloso Matteu, até a amargurada tia Lorena, cada um se encaixa direitinho dentro daquele mundinho que se extende da casa da família até o armazém Lorenzi.

Minha única reclamação é o narrador ficar chamando o pai e a mãe pelo nome, seria mais legal um papa ou mama com aquele sotaque italiano bem puxado. Aliás, toda família italiana é foda.

Li A Casa-Arca e:

Mais um que eu termino e fico me sentindo o único colega da turma que não entendeu a piada engraçada que todo mundo está rindo. Não consegui ver nada demais nesse, o final clichêzão não ajudou nem um pouco.


Pensei que vc não curtia o clichê

E foi tudo um sonho.
Pois é @San Fierro e o clichê?
:ksafado
 

San Fierro

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Pois é @San Fierro e o clichê?
:ksafado

Pois é, não sei o que me deu :klingua

Eu não compliquei com essa conclusão pq a escrita do cara é genial e as situações são muito criativas... O agito não curtiu pq é do grupinho que injeta plot twist na veia :p, mas não tem como não curtir o cara assando um sapo numa fogueira feita de cadeiras e pensando ser o próximo noé...

Seria pior se o conto tentasse ser sério, daí o clichê cagaria tudo
 

fsaraujo

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Pois é, não sei o que me deu :klingua

Eu não compliquei com essa conclusão pq a escrita do cara é genial e as situações são muito criativas... O agito não curtiu pq é do grupinho que injeta plot twist na veia :p, mas não tem como não curtir o cara assando um sapo numa fogueira feita de cadeiras e pensando ser o próximo noé...

Seria pior se o conto tentasse ser sério, daí o clichê cagaria tudo
Concordo, menos com a parte do plot twist.:ksafado
Pois sabemos que é o maior fã de reviravoltas da OS:viraolho
 

Agito

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Concordo, menos com a parte do plot twist.:ksafado
Pois sabemos que é o maior fã de reviravoltas da OS:viraolho
Não entendo como alguém pode não curtir plot twist, quando a parada é bem feita dá aquele saborzinho a mais para uma história que já é foda.

Mas aí eu lembro que o San é o cara que não curte Stephen King, logo ele é do contra, vai entender :kmaroto
 

fsaraujo

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Não entendo como alguém pode não curtir plot twist, quando a parada é bem feita dá aquele saborzinho a mais para uma história que já é foda.

Mas aí eu lembro que o San é o cara que não curte Stephen King, logo ele é do contra, vai entender :kmaroto
Concordo em partes, se a história for boa, mas boa mesmo, só se for um plot twist ultra bem feito pra surpreender. Agora se a história for legalzinha, e tiver um plot twist...:kgozo:kgozo:kgozo:kgozo é como colocar sal na batata frita insonsa, é como temperar a pipoca com caldo em pó...:kgozo
E sim, o sammie é do contra mesmo.:klol
 

JoeFather

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Fala gente!
Eu só tenho a parabenizar a galera responsável pela montagem desta 8ª Edição da Mostra, pois ganhou novamente muito mais qualidade e beleza, a iniciar pela capa, com uma carte belíssima, e o conteúdo, que até o momento eu estava acompanhando mais pelo Wattpad e tecendo breves comentários. Deixarei aqui no fórum para colocar minhas opiniões mais profundas, com calma.
Falando nisso:
A nossa viagem pela Mostra já começa com um Editorial abusado do Rosca, com aquela sensação explícita de que vai se deparar com algo muito caliente e no fim é isso mesmo! :kwow
Algo a citar, que realmente é interessante, está nessa passagem:
O autor pode escolher escrever uma ficção ou relatar a vida de terceiros, mas é inevitável deixar ao menos um pedaço de sua mente codificada em seu texto.
Já havia ouvido falar sobre isso, de que por mais que você tente alterar a sua maneira na hora de escrever, você deixará no texto traços característicos que são a sua marca pessoal.
O passeio pela Santa Efigênia lançou-me para um saudosismo de quando eu mesmo fazia essas aventuras por lá, em busca de novidades. Não fui abordado por nenhuma vendedora sereia ou cigana ou com oferecimentos de produtos que não se pode vender durante a luz do dia de forma pública, mas foram passeios formidáveis, sem dúvida.
Como citei no início, o final deste Editorial remete-me também para outro capítulo saudoso de mais de 30 anos atrás no meu caso, na época das minhas visitas constantes ao fliperama da cidade, com a mesada que ganhava do meu pai. Dividia-me na época entre essas visitas e a biblioteca, vejam que interessante... Quando inventarão uma máquina do tempo para que eu possa retornar para essa época tão descompromissada e feliz?
Outro trecho a citar que tem uma verdade imensa é esse:
Street Fighter II foi não só o jogo que definiu aquela geração, como também uma pérola cultural que permitiu que os videogames evoluíssem de uma brincadeira despojada de crianças para algo realmente grandioso.
Desta época para cá muito se evoluiu no conceito de que os games são uma total perda de tempo, haja vista que muito se tem de educativo neste campo, e é lógico que toda a inovação tecnológica que os games trouxeram, para cada vez mais se tornarem realistas ao extremo, é algo que, como tudo na vida, teve que ter início na simplicidade.
Parabéns pelo Editorial!
Abs.,
 

Agito

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Li Onde ardem os inocentes - Part II e:

Sem piadinha sem graça dessa vez :coolface

Vou dar uma de @fsaraujo e vou comentar sobre algumas inspirações que eu usei para escrever essa história:

-Tive a ideia para este conto após assistir o remake de Poltergheist, no finalzinho, o moleque tem que entrar na parede onde existe um portal que leva para o mundo dos mortos para resgatar a sua irmãzinha. Aí fica naquele expectativa de "será que ele vai conseguir?". É lógico que ele consegue, mas isso me deixou pensando "e se ele falhasse, será que não teria mais impacto?".

-Como já disse antes, a maior influência aqui para o setting, foi a biográfia do Arnold Schwarzenegger. A mesma coisa fica com alguns personagens, o Garen lembra de leve o jovem Arnold, o Tanbert é meio que baseado no Lou Ferrino e o Ulrich, bom... Era para ser um baixinho cuzão e patético, logo ele foi baseado no Lars Ulrich do Metallica.

- A ideia da Santa Lúcia veio depois de assistir um video do Zangado sobre aquele jogo, Dante´s Inferno, ele comenta sobre a Santa por causa da DLC do jogo. Achei uma história tão interessante que tive que incluir ela em alguma coisa.

-Antes de entrar no portal, o Garen fala um monte de coisas sem muito nexo, na verdade é um trecho dessa música:



Acho que é isso.
 

fsaraujo

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Li Onde ardem os inocentes - Part II e:

Sem piadinha sem graça dessa vez :coolface

Vou dar uma de @fsaraujo e vou comentar sobre algumas inspirações que eu usei para escrever essa história:

-Tive a ideia para este conto após assistir o remake de Poltergheist, no finalzinho, o moleque tem que entrar na parede onde existe um portal que leva para o mundo dos mortos para resgatar a sua irmãzinha. Aí fica naquele expectativa de "será que ele vai conseguir?". É lógico que ele consegue, mas isso me deixou pensando "e se ele falhasse, será que não teria mais impacto?".

-Como já disse antes, a maior influência aqui para o setting, foi a biográfia do Arnold Schwarzenegger. A mesma coisa fica com alguns personagens, o Garen lembra de leve o jovem Arnold, o Tanbert é meio que baseado no Lou Ferrino e o Ulrich, bom... Era para ser um baixinho cuzão e patético, logo ele foi baseado no Lars Ulrich do Metallica.

- A ideia da Santa Lúcia veio depois de assistir um video do Zangado sobre aquele jogo, Dante´s Inferno, ele comenta sobre a Santa por causa da DLC do jogo. Achei uma história tão interessante que tive que incluir ela em alguma coisa.

-Antes de entrar no portal, o Garen fala um monte de coisas sem muito nexo, na verdade é um trecho dessa música:



Acho que é isso.

Olha as ideias do cara...
Me copiando...:eek:
O pior é que já passou da hora de eu contar a história da minha história...:facepalm
 

Guastinha

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Princesos, estou terminando uma leitura e quero dedicar todo o meu tempo e atenção aos textos da Mostra, assim devo começar a comentar daqui uns 15 dias. ( se eu aguentar a expectativa e o hipe )
 

fsaraujo

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Princesos, estou terminando uma leitura e quero dedicar todo o meu tempo e atenção aos textos da Mostra, assim devo começar a comentar daqui uns 15 dias. ( se eu aguentar a expectativa e o hipe )
Então vai ter que aguardar o hype de só ter respostas minhas em fevereiro.
Pois em 15 dias saio de férias. :ksafado
 

Agito

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Li Jonas II do @JoeFather e:

Para começo de conversa, me pareceu que sua escrita deu uma melhorada significativa, principalmente no que diz respeito aos diálogos, eles soam bem mais humanos/naturais dessa vez.

O problema é que os problemas do primeiro conto se repetem nesse, o Jonas continua não me convencendo como personagem. Para começar, ele é bom demais e pensa nos outros antes de si o tempo todo, ninguém é assim, qualquer coisa pessoa tem um tequinho de egoísmo. Quando a parte larga do marido, ele fica receoso "ah será que eu deixo quieto por causa do filhos dela", fodam-se os filhos dela, eu quero é mais ser feliz nessa porra, é assim que uma pessoa normal pensaria. Sem falar que a paixão/obssessão dele lá com a Pati continua parecendo coisa de adolescente, sei lá, as pessoas mudam e os relacionamentos também. Esperava que a esse ponto, ele estivesse diferente por causa da idade e pelo tempo que eles passaram juntos, mas ele continua o mesmo. O mundo dele continua girando exclusivamente em torno dela e isso o torna desinteressante.

Outra coisa que me incomodou um pouco foi o excesso de melação, talvez por não ser o seu público alvo, mas esse negócio de toda hora ele estava falando o quanto ama ela, o quão apertado são os abraços, o quão demorado são os beijos me incomodou um bocado. O fato do texto estar desnecessáriamente comprido não ajudou muito.

Dr. Barros continua sendo o melhor personagem da história, seja pelo jeitão dele, seja pelo mistério em torno dele.

Agora sobre o final, acredito eu que teria sido mais legal se ela tivesse lido a primeira parte da carta e pronto. Vc já leu All Star Superman do Grant Morrison? Bom é uma história foda, e o final dá um loop infinito pro futuro. Até aí blz, quando adaptaram essa história para uma animação (não tão foda), eles dão um final diferente, bem mais trágico, que ficou muito mais tempo comigo do que o final original. Tem gente que torce o nariz para finais tristes, mas sei lá, se a história der brecha para isso e não parecer forçado, que seja então. Afinal, na vida da gente nem tudo são finais felizes. Claro que essa parte é opinião minha mesmo. Claro que se vc acredita no final que vc escolheu, vc tem que ter orgulho dele, quando um babaca vem te dizer o contrário, vc deve mandar ele ir se fuder :klolz

Acho que vc é um dos escritores com maior potencial aqui, porra vc escreve muito bem. Mas acho que poderia usar melhor seu talento trabalhando para contar outros tipos de história, talvez seja hora de deixar o Jonas descansar e tentar se desafiar com outros projetos.
 
Ultima Edição:

fsaraujo

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Li Jonas II do @JoeFather e:

Para começo de conversa, me pareceu que sua escrita deu uma melhorada significativa, principalmente no que diz respeito aos diálogos, eles soam bem mais humanos/naturais dessa vez.

O problema é que os problemas do primeiro conto se repetem nesse, o Jonas continua não me convencendo como personagem. Para começar, ele é bom demais e pensa nos outros antes de si o tempo todo, ninguém é assim, qualquer coisa pessoa tem um tequinho de egoísmo. Quando a parte larga do marido, ele fica receoso "ah será que eu deixo quieto por causa do filhos dela", fodam-se os filhos dela, eu quero é mais ser feliz nessa porra, é assim que uma pessoa normal pensaria. Sem falar que a paixão/obssessão dele lá com a Pati continua parecendo coisa de adolescente, sei lá, as pessoas mudam e os relacionamentos também. Esperava que a esse ponto, ele estivesse diferente por causa da idade e pelo tempo que eles passaram juntos, mas ele continua o mesmo. O mundo dele continua girando exclusivamente em torno dela e isso o torna desinteressante.

Outra coisa que me incomodou um pouco foi o excesso de melação, talvez por não ser o seu público alvo, mas esse negócio de toda hora ele estava falando o quanto ama ela, o quão apertado são os abraços, o quão demorado são os beijos me incomodou um bocado. O fato do texto estar desnecessáriamente comprido não ajudou muito.

Dr. Barros continua sendo o melhor personagem da história, seja pelo jeitão dele, seja pelo mistério em torno dele.

Agora sobre o final, acredito eu que teria sido mais legal se ela tivesse lido a primeira parte da carta e pronto. Vc já leu All Star Superman do Grant Morrison? Bom é uma história foda, e o final dá um loop infinito pro futuro. Até aí blz, quando adaptaram essa história para uma animação (não tão foda), eles dão um final diferente, bem mais trágico, que ficou muito mais tempo comigo do que o final original. Tem gente que torce o nariz para finais tristes, mas sei lá, se a história der brecha para isso e não parecer forçado, que seja então. Afinal, na vida da gente nem tudo são finais felizes. Claro que essa parte é opinião minha mesmo. Claro que se vc acredita no final que vc escolheu, vc tem que ter orgulho dele, quando um babaca vem te dizer o contrário, vc deve mandar ele ir se fuder :klolz

Acho que vc é um dos escritores com maior potencial aqui, porra vc escreve muito bem. Mas acho que poderia usar melhor seu talento trabalhando para contar outros tipos de história, talvez seja hora de deixar o Jonas descansar e tentar se desafiar com outros projetos.
Agito, só vou te falar isso:
giphy.gif

Entre todos nós você tem sido quem mais evoluiu nas últimas ecos.
Não digo na escrita em si, tem melhorado também, mas não é esse o ponto agora.
Me refiro a sua leitura e análise. Cada vez aponta mais coisas, cada vez encontra mais o que comentar, faz possíveis sugestões e por ai vai. Você está começando a transparecer uma porção de coisas que comecei a aprender quando comecei a participar mais da Ecos, ajudando na parte de revisão e tals.
Perceba o quanto isso vai te ajudar a rever a sua própria escrita. Literalmente ajudar aqui é ajudar a si mesmo.

Por mais que seja clichezento, e o @San Fierro ame os clichês:ksafado, você aprende muito mais sobre a escrita quando está do lado "editor/avaliador/leitor crítico".
E é só o começo...:kjoinha
 

Agito

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Agito, só vou te falar isso:
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Entre todos nós você tem sido quem mais evoluiu nas últimas ecos.
Não digo na escrita em si, tem melhorado também, mas não é esse o ponto agora.
Me refiro a sua leitura e análise. Cada vez aponta mais coisas, cada vez encontra mais o que comentar, faz possíveis sugestões e por ai vai. Você está começando a transparecer uma porção de coisas que comecei a aprender quando comecei a participar mais da Ecos, ajudando na parte de revisão e tals.
Perceba o quanto isso vai te ajudar a rever a sua própria escrita. Literalmente ajudar aqui é ajudar a si mesmo.

Por mais que seja clichezento, e o @San Fierro ame os clichês:ksafado, você aprende muito mais sobre a escrita quando está do lado "editor/avaliador/leitor crítico".
E é só o começo...:kjoinha
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JoeFather

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Fala gente!
@Agito estou respondendo dentro do spoiler...

Li Jonas II do @JoeFather e:

Para começo de conversa, me pareceu que sua escrita deu uma melhorada significativa, principalmente no que diz respeito aos diálogos, eles soam bem mais humanos/naturais dessa vez.
EU: Cara, que bom que gostou desta melhoria, eu, com o tempo, aprenderei mais...
O problema é que os problemas do primeiro conto se repetem nesse, o Jonas continua não me convencendo como personagem. Para começar, ele é bom demais e pensa nos outros antes de si o tempo todo, ninguém é assim, qualquer coisa pessoa tem um tequinho de egoísmo. Quando a parte larga do marido, ele fica receoso "ah será que eu deixo quieto por causa do filhos dela", fodam-se os filhos dela, eu quero é mais ser feliz nessa porra, é assim que uma pessoa normal pensaria. Sem falar que a paixão/obssessão dele lá com a Pati continua parecendo coisa de adolescente, sei lá, as pessoas mudam e os relacionamentos também. Esperava que a esse ponto, ele estivesse diferente por causa da idade e pelo tempo que eles passaram juntos, mas ele continua o mesmo. O mundo dele continua girando exclusivamente em torno dela e isso o torna desinteressante.
EU: Cara, discordo, eu sou tal o Jonas, por mais estranho que isso possa parecer, lembrando que ele foi inspirado totalmente em mim no seu primeiro capítulo. O único traço claro de egoísmo que assumo é quando uma pessoa realmente faz de tudo, faz o impossível para não merecer a minha amizade, aí cara eu não perco meu tempo com ela, existem muitas outras pessoas importantes ao meu redor, portanto, sigo em frente.
Quanto ao personagem, ele é imaturo, eu também, se ser extremamente apaixonado pela vida e pelas pessoas assim nos rotule. E não vejo que ele tenha uma obsessão (louca obsessão - Misery, já leu?) pela Pati, somente amor de sobra.
Outra coisa que me incomodou um pouco foi o excesso de melação, talvez por não ser o seu público alvo, mas esse negócio de toda hora ele estava falando o quanto ama ela, o quão apertado são os abraços, o quão demorado são os beijos me incomodou um bocado. O fato do texto estar desnecessáriamente comprido não ajudou muito.
EU: Hum, como disse o filósofo Mário Sérgio Cortella em sua palestra "Se você não existisse que falta faria?" (tem no YT), não é bom dizer para uma mulher que a ama a todo o momento, pode acostumá-la mal, o que é uma verdade, mas em matéria de amor e conhecimento, assim mesmo como o próprio citado filósofo também o diz, é melhor repartir do que guardar, pois se o manter para si, ele se esvai pelos dedos das mãos...
Dr. Barros continua sendo o melhor personagem da história, seja pelo jeitão dele, seja pelo mistério em torno dele.
EU: E na 9ª Mostra ECOS, se tudo der certo, você conhecerá a origem (possível) deste personagem...
Agora sobre o final, acredito eu que teria sido mais legal se ela tivesse lido a primeira parte da carta e pronto. Vc já leu All Star Superman do Grant Morrison? Bom é uma história foda, e o final dá um loop infinito pro futuro. Até aí blz, quando adaptaram essa história para uma animação (não tão foda), eles dão um final diferente, bem mais trágico, que ficou muito mais tempo comigo do que o final original. Tem gente que torce o nariz para finais tristes, mas sei lá, se a história der brecha para isso e não parecer forçado, que seja então. Afinal, na vida da gente nem tudo são finais felizes. Claro que essa parte é opinião minha mesmo. Claro que se vc acredita no final que vc escolheu, vc tem que ter orgulho dele, quando um babaca vem te dizer o contrário, vc deve mandar ele ir se fuder :klolz
EU: Cara, eu amo finais felizes, creio que a minha decisão de abandonar a escrita de ficção para escrever auto-ajuda está relacionado justamente a isso: creio que não sirvo para fazer coisas dramáticas e tristes demais. No caso do Jonas II, tinha que ser desta forma, pois existe ainda uma terceira parte, que ainda não escrevi, na qual irei finalizar com esse personagem de uma vez por todas e possivelmente junte tudo num book só, todas as partes e a explicação da origem do Dr. Barros, formando uma só grande história.

Acho que vc é um dos escritores com maior potencial aqui, porra vc escreve muito bem. Mas acho que poderia usar melhor seu talento trabalhando para contar outros tipos de história, talvez seja hora de deixar o Jonas descansar e tentar se desafiar com outros projetos.
EU: Cara, muito obrigado pela crítica e pelos elogios, eles me alegram na mesma medida, tenho muito para aprender e, de fato, tenho que encerrar com o jonas, como citei acima, e sim, tenho que mudar meu estilo, pois não tenho o dom de escrever as coisas que o povo quer ler da forma que o povo quer ler, é assim que eu me entendo. Vale cara, valeu mesmo!
Abs.,
 

fsaraujo

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Fala gente!
@Agito estou respondendo dentro do spoiler...
Abs.,
Só marcando uma coisinha aqui:
EU: Cara, muito obrigado pela crítica e pelos elogios, eles me alegram na mesma medida, tenho muito para aprender e, de fato, tenho que encerrar com o jonas, como citei acima, e sim, tenho que mudar meu estilo, pois não tenho o dom de escrever as coisas que o povo quer ler da forma que o povo quer ler, é assim que eu me entendo. Vale cara, valeu mesmo!

Se tem uma coisa que a Ecos tem me ensinado desde a primeira edição que participei, e lá se vão umas 6 edições, é que nunca conhecemos a nossa real capacidade de escrita. Todas as vezes que me imaginei que não seria capaz de algo, ou que achava que sabia de algo, eu mesmo acabava me surpreendendo na próxima curva.
Estou certo de que vai perceber isso nas próximas edições.:kjoinha
Digo isso por tudo o que comentei na sua revisão, o conhecimento que você demonstra que tem hoje sobre justificativa e continuidade, são invejáveis. E perceba que está na sua 2ª ecos, ao menos tente imaginar o que poderá fazer daqui a 4 edições.
Duas das coisas mais difíceis de se aprender você já sabe, precisa investir mais em ideias diferentes, experimentar novas coisas como o agito comentou, acho que se for por aí vai ter uma evolução muito boa.:kpisca
 

Agito

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EU: Cara, muito obrigado pela crítica e pelos elogios, eles me alegram na mesma medida, tenho muito para aprender e, de fato, tenho que encerrar com o jonas, como citei acima, e sim, tenho que mudar meu estilo, pois não tenho o dom de escrever as coisas que o povo quer ler da forma que o povo quer ler, é assim que eu me entendo.
Tipo, o Jugula gostava de colocar muita putaria nos seus contos, o San era aquela paradas de viagem astral e eu era aquele estilo arrojado dos anos 80:klingua (alguns chamam de clichês, mas f**a-se), cada um tem um gosto. Existem certos trejeitos que gostamos tanto na hora de lermos/assistirmos alguma coisa que assim que a gente começa a escrever, a primeira coisa que vem a cabeça é jogar isso para o papel. O problema é que nós somos noobs e talvez não consigamos fazer certas paradas tão bem quanto os autores que a gente curte, então em vez de emular a escrita de outras pessoas, o negócio é ir experimentando até achar a sua própria voz (tô até parecendo o San falando :klolz)
 

San Fierro

Ei mãe, 500 pontos!
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Por mais que seja clichezento, e o @San Fierro ame os clichês:ksafado, você aprende muito mais sobre a escrita quando está do lado "editor/avaliador/leitor crítico".
E é só o começo...

Se fosse assim, todo crítico mediano teria uma obra prima :klingua

Mas concordo que o Agito melhorou muito como escritor e como crítico... Analisar outras obras é um aprendizado importante, mas acho que para nós, noobões da escrita, o principal é aprender a analisar criticamente a própria obra... Acho isso foda demais.

Tipo, o Jugula gostava de colocar muita putaria nos seus contos, o San era aquela paradas de viagem astral e eu era aquele estilo arrojado dos anos 80:klingua (alguns chamam de clichês, mas f**a-se), cada um tem um gosto. Existem certos trejeitos que gostamos tanto na hora de lermos/assistirmos alguma coisa que assim que a gente começa a escrever, a primeira coisa que vem a cabeça é jogar isso para o papel. O problema é que nós somos noobs e talvez não consigamos fazer certas paradas tão bem quanto os autores que a gente curte, então em vez de emular a escrita de outras pessoas, o negócio é ir experimentando até achar a sua própria voz (tô até parecendo o San falando :klolz)

Eu ia quotar e dizer que você manjou demais nesse comentário, mas você já fez isso se comparando a minha pessoa

:coolface
 
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