OS Books [+reading now]

[DieGoO_]

Distópico = novembro de 63, do King.

Vai ser meu primeiro livro do King, terminando A torre da andorinha vou embarcar neste!

 

[nervmaster]

Gostaria de recomendações principalmente de livros de fantasia à la Tolkien e de livros distópicos, além de bons livros nacionais.
E já tô colocando o Revolução dos Bichos aqui na lista hehe

Recomendo fortemente. É tema distópico com internet.

Distópico com drogas.

Entre outros títulos incluindo distopia e fantasia recomendo a lista do /lit/
http://4chanlit.wikia.com/wiki/Recommended_Reading/sub

 

[EgonRunner]

estou quase acabando Ordem (segundo livro da trilogia Silo) e amigos, que put* livro foda.
muito muito muito melhor que o primeiro.

a história se passa ao longo de +- 400 anos, com diversos pontos no tempo, muito mais profundo e rico na narrativa.
sensacional.

 

[Sgt. Kowalski]

estou quase acabando Ordem (segundo livro da trilogia Silo) e amigos, que put* livro foda.
muito muito muito melhor que o primeiro.

a história se passa ao longo de +- 400 anos, com diversos pontos no tempo, muito mais profundo e rico na narrativa.
sensacional.

Sim, o segundo livro é mais foda mesmo.
Aguenta firme que ainda tem muito mais coisa pra acontecer no terceiro.

 

[Guastinha]

Putarmerda, estou custando para finalizar o terceiro volume da trilogia A Revolta de Atlas.

Este terceiro livro começa muito chato, quase que dropei, a personagem principal fica muito chata, é tudo muito "LOST" no sentido ruim da referência, se é que me entendem....

Vamos ver se melhora agora.

 

[Comic Sans]

Terminei em tempo recorde o (provável) 9º livro da cronologia geral e terceiro dos contos do império de Asimov: Pedra no céu.

A forma como ele conduz a história cria um certo sentimento de tensão já que você, como alguém alheio a todas as situações e diálogos, já sabe de quase tudo que está acontecendo enquanto os personagens ainda estão juntando os pontos.
Só não gostei do desfecho, achei que por anteceder 'A fundação' eles dariam aqui o motivo da provável ruína do império, mas não, é começo, meio e fim comuns. O fim, inclusive, parece ser digno de filmes da sessão da tarde. Algumas das informações e os detalhes com que ele trata de todo o universo, mesmo que abordando pouco a política centralizadora do império, são muito bons.

- Não sei se vou logo para a fundação ou volto pro "arco" dos robôs.

 

[Sgt. Kowalski]

Terminei em tempo recorde o (provável) 9º livro da cronologia geral e terceiro dos contos do império de Asimov: Pedra no céu.

A forma como ele conduz a história cria um certo sentimento de tensão já que você, como alguém alheio a todas as situações e diálogos, já sabe de quase tudo que está acontecendo enquanto os personagens ainda estão juntando os pontos.
Só não gostei do desfecho, achei que por anteceder 'A fundação' eles dariam aqui o motivo da provável ruína do império, mas não, é começo, meio e fim comuns. O fim, inclusive, parece ser digno de filmes da sessão da tarde. Algumas das informações e os detalhes com que ele trata de todo o universo, mesmo que abordando pouco a política centralizadora do império, são muito bons.

- Não sei se vou logo para a fundação ou volto pro "arco" dos robôs.

quando eu era mais moleque eu adorava Asimov, hj trintão, não consigo mais ler. Acho extremamente datado, e não é mais o tipo de sci-fi que me atrai.

 

[M_V]

Terminei em tempo recorde o (provável) 9º livro da cronologia geral e terceiro dos contos do império de Asimov: Pedra no céu.

A forma como ele conduz a história cria um certo sentimento de tensão já que você, como alguém alheio a todas as situações e diálogos, já sabe de quase tudo que está acontecendo enquanto os personagens ainda estão juntando os pontos.
Só não gostei do desfecho, achei que por anteceder 'A fundação' eles dariam aqui o motivo da provável ruína do império, mas não, é começo, meio e fim comuns. O fim, inclusive, parece ser digno de filmes da sessão da tarde. Algumas das informações e os detalhes com que ele trata de todo o universo, mesmo que abordando pouco a política centralizadora do império, são muito bons.

- Não sei se vou logo para a fundação ou volto pro "arco" dos robôs.

Me conta mais sobre essas cronologias?
Tô começando Asimov com eu, robo

Enviado de meu LG-D337 usando Tapatalk

 

[Comic Sans]

Me conta mais sobre essas cronologias?
Tô começando Asimov com eu, robo

Pelo pouco que me informei por aí, ele lançou três séries quase independentes e depois, já na década de 80, editou algumas coisas para encaixar tudo num mesmo universo.
Os três "arcos" são os robôs, império e fundação. A série começa nos tempos dos robôs, indo para os tempos de ouro do império e depois para o declínio. Só peguei Pedra no céu porque na ordem de lançamento ele foi o primeiro, mas pelo visto deveria (como realmente quero acompanhar a cronologia) ter pego Eu, Robô.

Tem as ordens e recomendações descomplicadas aqui: https://www.reddit.com/r/asimov/wiki/seriesguide

 

[luizsidi]

Comecei o volume 1 da trilogia 'A passagem'.

Começa meio road movie e perseguicao policial, mais uma mistura de arquivo X (com o lance das cobaias e selva boliviana).

Li 1/4 de suas mais de 800 páginas.

Engraçado que a escrita parece do King, e tem elogio dele sobre a série na capa.

 

[EgonRunner]

Trilogia Silo finalizada.
nota 10 com louvor, vale muito a pena !!

ia pegar a graphic novel mas são muitas críticas negativas e tem apenas 160 páginas :(

 

[Sgt. Kowalski]

Trilogia Silo finalizada.
nota 10 com louvor, vale muito a pena !!

ia pegar a graphic novel mas são muitas críticas negativas e tem apenas 160 páginas :(

Se vc quiser, tem alguns livros publicados na amazon (com permissão do Hugh) que expandem o universo. Alguns são muito bons. eu particularmente recomendo o Silo 49: Going Dark (a venda por SESSENTA E SETE CENTAVOS).

 

[EgonRunner]

Se vc quiser, tem alguns livros publicados na amazon (com permissão do Hugh) que expandem o universo. Alguns são muito bons. eu particularmente recomendo o Silo 49: Going Dark (a venda por SESSENTA E SETE CENTAVOS).

interessante!
o problema é arranjar tempo.
já tenho aqui no backlog Tropas Estelares, História da Sua Vida e Outros Contos, O Fim da Infância, aqueles 4 livros do segundo box da Fundação, Neuromancer, isso só contando os de fiçcão científica.

 

[Merovíngio]

Tô terminando de reler Silêncio (Chinmoku) de Shusaku Endo.

É um livro que eu gosto muito pois ele trata da presença portuguesa no Japão na segunda metade do séc. XVI e primeira metade do séc. XVII. Além de tratar de crise religiosa.

SINOPSE: O autor católico usa como pano de fundo, como eu disse anteriormente, a presença portuguesa no Japão no contexto da Era dos Descobrimentos e das Grandes Navegações.

Ele utiliza um episódio real dessa época para iniciar sua história: a apostasia do padre Cristóvão Ferreira. Missionários portugueses, que vinham nas embarcações, iniciaram o trabalho catequizador com bastante sucesso em terras nipônicas.

Os japoneses, que no início se mostraram bastante receptivos ao catolicismo com um considerável número de conversões, inclusive contando com a adoção da religião por poderosos senhores feudais, passaram a ser perseguidos pela mudança de atitude por dirigentes japoneses quanto à tolerância religiosa, que viam na doutrina católica uma ameaça externa.

Os fiéis japoneses continuaram a praticar o catolicismo, mesmo em segredo, junto ao trabalho dos missionários estrangeiros. Durante essas perseguições feitas pelo governo japonês, existia uma prática que consistia em torturar o cristão até ele negar Deus, isto é, cometer apostasia. Era uma forma de intimidar e abalar psicologicamente os outros cristãos, principalmente quando se tratava de uma autoridade importante.

Em uma dessas perseguições, o padre Ferreira, depois de duradoura seção de tortura, renunciou à sua fé. Na época existiam diversos mártires que aguentavam a tortura até a morte, sem renunciar a fé. Como ele se tratava de uma figura importante na nascente igreja católica do Japão, esperava-se que ele morresse como um mártir. Com sua apostasia, nem preciso dizer que a notícia chegou na Europa como uma bomba... Além desse triste fato, ficou sabendo-se que Ferreira tinha casado com uma mulher japonesa (o que era normal), e agora colaborava com as perseguições do governo, como um intérprete!

Shusaku Endo, usa esse fato histórico para a aventura de seu protagonista, o jovem padre Sebastião Rodrigues, que parte para o Japão atrás de respostas sobre seu antigo professor e para ajudar organizar a resistência da igreja católica no Japão.

O livro é interessante porque o protagonista passa por diversas adversidades que o autor e o personagem vão pontuando elas com metáforas bíblicas. O livro começa em primeira pessoa, como cartas do Sebastião, depois passa para a segunda pessoa. O título "Silêncio" é referência à crise religiosa enfrentada pelo padre durante seu percurso, que diante das grandes dificuldades, ele se questiona do porquê Deus se manter tão silencioso diante dos sacrifícios dele e dos cristãos japoneses.

É um ótimo livro, mas todas as edições em português-brasileiro são antigas. Quem se interessou e gostaria de tê-lo, deve consultar sebos e lojas especializadas em venda de livros usados.

Sem contar que o Martin Scorsese fez um filme baseado na obra previsto para estrear em 2013, contando com a atuação já confirmada de Daniel Day-Lewis (Gangues de Nova York), Benicio Del Toro (Che) e Gael García Bernal (Diários de Motocicleta).

Desenterrando esta postagem, porque você a citou no tópico do filme que está saindo, sobre o livro.

Terei que ler isso.

Encontrei na Amazon: https://www.amazon.com.br/Silence-N...id=1482720549&sr=8-1&keywords=silence+shusaku

Assisti Xogun há pouco e gostei muito (que por acaso foi uma indicação sua também haha).

 

[Pingu77]

Desenterrando esta postagem, porque você a citou no tópico do filme que está saindo, sobre o livro.

Terei que ler isso.

Encontrei na Amazon: https://www.amazon.com.br/Silence-N...id=1482720549&sr=8-1&keywords=silence+shusaku

Assisti Xogun há pouco e gostei muito (que por acaso foi uma indicação sua também haha).

Valeu, cara! Obrigado!

A propósito, o link que você postou leva para uma tradução em inglês, mas nesse mesmo link lá embaixo na barra de recomendados tem como sugestão esse, que foi uma tradução mais recente (em pt-br), 2013 acho, que achei uma vez em uma livraria:

https://www.amazon.com.br/O-Silêncio-Shusaku-Endo/dp/8576655772/

Lembro que essa tinha prólogo do Scorsese também, enquanto a minha dos anos 70 (ou 60, não sei dizer), mais antiga, não possui.

 

[luizsidi]

Valeu, cara! Obrigado!

A propósito, o link que você postou leva para uma tradução em inglês, mas nesse mesmo link lá embaixo na barra de recomendados tem como sugestão esse, que foi uma tradução mais recente (em pt-br), 2013 acho, que achei uma vez em uma livraria:

https://www.amazon.com.br/O-Silêncio-Shusaku-Endo/dp/8576655772/

Lembro que essa tinha prólogo do Scorsese também, enquanto a minha dos anos 70 (ou 60, não sei dizer), mais antiga, não possui.

A minha também não [emoji38] é uma capa dura dos anos 70. Comprei quando ainda não ligava pra falta de espaço (e pela capa).

 

[reenann]

Comecei a ler na sexta Misto-Quente do Bukowski, meu primeiro livro dele.

Alguém poderia fazer uma análise do escritor e dessa obra em específico?

 

[nervmaster]

Estou terminando o terceiro livro da série Witcher.

E tenho de dizer que essa série tem um começo muito fraco.

Li o Ultimo Desejo (primeiro livro da série, uma coletânea de contos) e parecia que estava lendo um video game. Com o protagonista (Geralt) em suas quests. Alguns contos tem formato de quests mesmo, o quest giver dá toda uma exposição da situação (por diálogo) para fazer X e quando Geralt faz X uma nova porção da trama se desenrola. Eu não tive ressalvas pois gostava mais de saber como o universo fantástico era e os diálogos davam boa exposição disso (mas não são nem um pouco naturais).

Quando li A Espada do Destino (segundo livro da série, também coletânea de contos) vi um grande salto em qualidade. Agora não eram 'quests' e sim fatias de vida de Geralt (Slice of Life) e dessa vez entramos nos pensamentos do bruxo onde ele se mostra muito humano. No primeiro livro o ele é apenas um guerreiro forte com diálogos sarcásticos, neste, ele é uma pessoa cansada e cheia de dúvidas se faz o que é certo. Eu me cativei muito pelo Jaskier (nos jogos ele se chama de Dandelion), Yennefer (No primeiro livro ela era bem meh) e Ciri.

Agora estou no final do Sangue dos Elfos (terceiro livro, um romance) e a trama se desenrola em diferentes pontos de vista de modo inconsistente (Pode ter vários capitulos em sucessão de um único personagem e outros apenas aqui e ali) e estou realmente motivado de saber como toda a trama política e pessoal vão se desenrolar. O livro dá uma sensação consistente de racismo e descriminação por inumanos e tem um clima bem grimdark, não totalmente grimdark pois muitas aventuras tem final 'feliz', mas tudo em volta é decadente, ainda mais sob o ponto de vista de um inumano. Mas ao mesmo tempo é interessante pois o destino é tratado como algo místico e presente no universo. Se tem uma profecia ela vai ser realizada de alguma forma.

Por enquanto recomendo fortemente a série. E se quiser começar pode começar pelo segundo o livro, já que este já faz um recapitulação dos contos do primeiro livro (com exceção do conto de como ele ganhou o apelido de Açougueiro de Blaviken). Ou pegue os dois juntos e leia alternando um e outro (pois a narrativa difere e muito de um livro para o outro), enfim, não pensem que a série vai ser similar ao primeiro livro. Eu to curtindo muito, quando terminar os livros da série vou re-jogar os jogos em sequência e saber agora de todas referências dos livros.

 

[solfieri]

Terminei ele esses dias, gostei e pretendo ler os outros, mas antes quero ler algumas outras coisas.
Uma série que eu recomendo para quem procura uma space opera, não sei onde vai dar, mas estou adorando o percurso.

Atualmente estou lendo Ender´s Game pois me interessei nas continuações, já havia visto o filme e como sempre o livro é melhor.

 

[EgonRunner]

recomendo para quem gosta do assunto mas não tem interesse em se aprofundar.
é um livro com uma linguagem bem acessível que dá pra ler rapidamente e serve como introdução aos principais autores e linhas de pensamento.
e mesmo quem não gosta do tema, vale a pena para conhecer, ainda que superficialmente, um pouco de Psicoterapia, Cognição, Desenvolvimento da Criança e do Adulto, entre outros temas abordados.

 

[Nux]

Não sou um exímio leitor, tô buscando começar esse hábito agora e resolvi iniciar pela ficção científica, tema que sempre me agradou em diversas mídias.

O Fim da Infância

Acabei de ler O Fim da Infância e que livrão sensacional, gostei muito do início ao fim. O final é bem diferente do que imaginei, porém, tão satisfatório quanto. Acho que não tem como terminar de ler e não pensar no fim como um pouco desolador, não sei se essa é a melhor palavra, mas de certa forma se encaixa.

Começarei em seguia O Encontro com Rama, do mesmo autor.

 

[luizsidi]

Estou lendo a passagem..quase 900 páginas. O melhor livro 'do King' não escrito por ele.

 

[Guastinha]

A Revolta de Atlas

A Revolta de Atlas saiu aqui no Brasil em três volumes, onde o primeiro apresenta os personagens, o segundo cria e expõem todos os conflitos e o terceiro amarra todas as pontas e soluciona os problemas.

Ayn Rand criou uma espécie de um mundo alternativo para expor suas ideias filosóficas do Capitalismo X Socialismo neste livro publicado no final da década de 50. De origem russa, a autora se mudou para os EUA ainda adolescente. Sendo assim, ela conheceu muito bem as duas realidades ditadas por estes dois sistemas econômicos.

Aqui ela encapsula sua filosofia baseada no individualismo, na meritocracia, na autossustentação e no capitalismo com livre iniciativa econômica em um romance muito fraco em termos de historia e vez por outra até inverossímil. Pode ser que num período pré-Guerra Fria este texto tenha tido grande força e hoje é tido mais como valor histórico, mas como uma trama literária deixa muito a desejar.

Neste mundo alternativo, todos os países do globo se tornaram republicas populares, sendo os EUA o ultimo bastião do capitalismo, da livre iniciativa e ainda livre dos dedos sujos e famintos do Estado. Aqui, homens e mulheres, melhor dizendo, mulher, de negócios são verdadeiros heróis, que executam ações que vão muito além de suas poderosas canetas.

Foi um livro difícil de concluir, pois tem grandes momentos de reflexão, onde Ayn insere a sua filosofia de forma mais explicita, vide um discurso de mais de 90 paginas, deixando a leitura lenta e muitas vezes enfadonha. Até entendi que ela quis passar suas ideias buscando um público mais carente, filosoficamente falando, mas acho que errou, pois quem busca ler algo ficcional, mesmo trabalhado no tema, pode se cansar com os textos muito longos, reflexivos e abstratos, e quem busca as ideias filosóficas, tem que ficar garimpando em meio á um enredo ruim e pouco cativante. Tudo é muito exagerado, o que compromete bastante para a verossimilhança de suas ideias.

De todo o modo, não foi totalmente invalido, pois muitas das situações passadas no livro eu percebi acontecer, principalmente nos últimos anos do Governo. Onde se usa o pobre e a pobreza para justificar tudo, sacrificando muitas vezes, aqueles que tentam a todo custo se manter erguidos nas próprias pernas. Foi essas semelhanças que me fez chegar até o final da historia, mesmo com um gosto amargo pelo ultimo livro, Em minha opinião, o pior.

Vale para uma autoanalise, de que o Estado também é feito por pessoas, e muitas vezes pessoas muito gananciosas que se validam em um discurso demagogo e populista visando o interesse próprio, para sempre se manter no poder.

 

[nervmaster]

Li dois livros:

A Mão Esquerda da Escuridão - Ursula K Leguin

Esse livro me foi vendido como uma trama sei-fi focado em diplomacia em um planeta gelado. E essa descrição é um pouco enganosa, uma descrição mais fiel seria 'a aventura de um diplomático em um planeta gelado'. Pois para eu julgar como um embate politico deve ser algo próximo a Guerra dos Tronos com personagens fortes, resolvidos e ambições conflitantes. Nesse livro isso obviamente não é o foco mas sim na descrição imaginativa da autora sobre o planeta gelado e sua esquisita sociedade e humanos. E que sociedade esquisita é essa! A sociedade é explicada em detalhes em alguns capítulos do meio do livro, mas eles estão ali apenas para dar um contexto maior a estória. Vou colocar em Spoiler para evitar algum desagrado.

Spoiler

O planeta Inverno é composta por seres humanos hermafroditas de aparência andrógina. A autora explica como eles transam e também relativiza as diferenças dessa sociedade com a supressão do sexo e do desejo sexual.

O livro foi meio difícil de ler por sua linguagem rebuscada e emotiva. Mas não nego o seu valor literário, dava para sentir frio lendo as descrições do planeta gelado.

Elantris - Brandon Sanderson

Pergunta: Os livros desse autor todos parecem infanto-juvenis?

Li. As narrativa é sempre direta e cheia de ação. O tema central do livro - e também a razão de seu nome - é a cidade e o mistério de Elantris. Cidade que era habitada por seres de poderes divinos (pensem em elfos com magia) mas que por uma razão e meio desconhecidos todos seus habitantes caíram em desgraça (e a cidade por extensão). A estória se passa pelo ponto de vista de Raoden, um principe que fora vitima da maldição de Elantris (se tornou um elfo caído), Serene, uma princesa que foi prometida a Raoden, e Hrathen um representante de uma igreja querendo a insubordinação da nação a fé dele (Em termos de RPG, um clérigo de alto nível de uma igreja leal maligna). A leitura foi rápida pois ela envolvia muita ação e fiquei instigado ao mistério de Elantris. Mas sempre senti uma falta de empatia por aquele mundo e personagens. Os personagens pareciam rasos demais, como heróis genéricos e perfeitos, todos mostravam uma indubitável senso de justiça e clareza de ação, eles nunca falhavam e você - como leitor - sabe que tudo dará certo no final. Hrathen é o que mais sai dessa curva mas li totalmente apático seu conflito moral pois não conseguia ver ele como uma pessoa, apenas como um personagem de um filme mal feito em que ele deve preencher um papel óbvio. Sobre o mundo, não dá para acreditar nele como algo que pessoas vivam, é um mundo de baixa fantasia mas seus poucos elementos fantásticos não parecem ter peso ou consequência sobre o mundo. A impressão que dá é que os elementos fantásticos são coisas muito recentes para ter qualquer mudança. Fazendo uma comparação com Witcher seria apenas dizer 'E existem os Bruxos, mutantes poderosos de vida longa que caçam monstros que assolam fazendas e vilarejos.' e não desenvolver os impactos de algo assim em um mundo feito de humanos (medo, preconceito e manipulação). Enfim, li para saber do mistério de Elantris (achei o desfecho decepcionante disto) e todo o resto foi underwhelming para mim.

 

[luizsidi]

815 páginas.

O melhor livro kingiano não escrito por ele!

Pós apocalíptico ótimo - lembra o fantástico 'Dança da Morte'.

Na primeira parte, temos a introdução.

Na segunda é que fica boa: parece um road movie.

Vilões bons, além da mitologia original.

Não gostei das partes oníricas, apenas.


Volume 2 já adquirido.

 

[Guastinha]

815 páginas.

O melhor livro kingiano não escrito por ele!

Pós apocalíptico ótimo - lembra o fantástico 'Dança da Morte'.

Na primeira parte, temos a introdução.

Na segunda é que fica boa: parece um road movie.

Vilões bons, além da mitologia original.

Não gostei das partes oníricas, apenas.


Volume 2 já adquirido.

Faltou só dizer o nome do livro, a imagem não carregou por aqui.

 

[luizsidi]

Faltou só dizer o nome do livro, a imagem não carregou por aqui.

A Passagem, Justin Cronin.

 

[Comic Sans]

Quase terminando o primeiro volume de Dom Quixote e já é, de longe, o livro mais engraçado que já li. Comédia de primeira, bons diálogos (dá para acostumar rápido com a formalidade) e um passing muito agradável. Esse tipo de livro sempre me lembra de Into the wild e outras histórias que as pessoas saem por aí para aproveitar a vida e são julgadas como loucas pelos que acham que viver a vida como eles e a maioria vivem é o que supostamente estaria dentro da normalidade. Dom Quixote de fato tem um ar de loucura, mas muito pelo motivo que o levou a sair andando por aí que pela viagem sem destino propriamente.

 

[Guastinha]

Quase terminando o primeiro volume de Dom Quixote e já é, de longe, o livro mais engraçado que já li. Comédia de primeira, bons diálogos (dá para acostumar rápido com a formalidade) e um passing muito agradável. Esse tipo de livro sempre me lembra de Into the wild e outras histórias que as pessoas saem por aí para aproveitar a vida e são julgadas como loucas pelos que acham que viver a vida como eles e a maioria vivem é o que supostamente estaria dentro da normalidade. Dom Quixote de fato tem um ar de loucura, mas muito pelo motivo que o levou a sair andando por aí que pela viagem sem destino propriamente.

Me deu ainda mais vontade de ler este livro.
Vivo empurrando ele, para frente, sempre colocando outro "melhor" e este vai ficando, ficando...

 

[Comic Sans]

Me deu ainda mais vontade de ler este livro.
Vivo empurrando ele, para frente, sempre colocando outro "melhor" e este vai ficando, ficando...

O início é ótimo, dizem por aí que tem os momentos mais engraçados da série e até agora posso dizer que concordo.
Depois que acostuma com o personagem a leitura fica ainda melhor. Recomendo mt.

 

[Sgt. Kowalski]

Me dividindo entre:

Um Ocean's Eleven num mundo de fantasia. Eu li alguns reviews e me interessei, mas o estilo do autor de escrever está fazendo eu ler devagar. Ele é prolixo DEMAIS. O fato de eu ter pegado uma antipatia absurda pela protagonista não ajudou.

E aí comecei outro:

Território familiar pros fãs carentes do Clancy. Mark Greaney carrega com honra a tocha deixada pelo Tom. Nesse livro a Best Korea está arrumando problemas com a Coréia do Sul e ao mesmo tempo a China tenta explorar a situação.
Como eu disse, território familiar pra quem é fã do "Ryanverse".

 

[EgonRunner]

E aí comecei outro:

Território familiar pros fãs carentes do Clancy. Mark Greaney carrega com honra a tocha deixada pelo Tom. Nesse livro a Best Korea está arrumando problemas com a Coréia do Sul e ao mesmo tempo a China tenta explorar a situação.
Como eu disse, território familiar pra quem é fã do "Ryanverse".

adoro Tom Clancy / Ryanverse, mas acabei parando no The Bear and the Dragon.
achava muito fácil acompanhar a leitura em inglês, mesmo sendo recheada de termos técnicos.
fui ver agora os livros lançados e tem mais 13 livros !
caramba ... aí complica o backlog.

 

[M_V]

Não sou um exímio leitor, tô buscando começar esse hábito agora e resolvi iniciar pela ficção científica, tema que sempre me agradou em diversas mídias.

O Fim da Infância

Acabei de ler O Fim da Infância e que livrão sensacional, gostei muito do início ao fim. O final é bem diferente do que imaginei, porém, tão satisfatório quanto. Acho que não tem como terminar de ler e não pensar no fim como um pouco desolador, não sei se essa é a melhor palavra, mas de certa forma se encaixa.

Começarei em seguia O Encontro com Rama, do mesmo autor.

Como é a escrita do Clarke? Tem uma pegada filosófica, tipo o Philip K. Dick? Ainda não li nada dele...

 

[reenann]

Comecei semana passada, alguém tem algo a dizer, mas sem spoilers rs

Tbm não vi o filme ainda, vou terminar o livro primeiro.

 

[Valeth]