Já li uma dezena de vezes você falando que é professor de história e daí você vem me falar sobre "civilizando", uma palavra já completamente analisada e desconstruída pelos historiadores/antropólogos e sociólogos.
"Desconstruída".
Algumas palavras parece que mostram a base ideológica da pessoa que a utiliza de forma tão contundente quanto uma camisa vermelha e um boné com estrela na frente mostram.
Descontrução, empoderamento, protagonismo, heterocisnormatividade, patriarcado, culpablização, invisibilização, apropriação cultural e etc são termos que dizem muito a respeito da pessoa.
Por exemplo, se você me diz que civilizar é uma palavra completamente analisada, desconstruída e tal por psicólogos, historiadores e sociólogos, eu vou supor, me corrija se eu estiver errado, que são historiadores e tal de tendência Marxista.
Bom, marxistas são conhecidos:
a) Por sempre acertarem suas teorias e previsões;
b) Por raramente acertarem suas teorias e previsões;
c) Por pouco se importarem se acertam ou erram, o importante é dizer que estão certos e criar espantalhos pra isso.
Bom, qualquer que seja sua resposta, vamos a uma aula de história.
Marx era um sujeito que não trabalhava, vivia do dinheiro da família, quando este acabou passou a viver do dinheiro da esposa e, quando este também acabou, passou a viver da ajuda de amigos
ricos.
Então, com base nesta imensa experiência pessoal, criou uma teoria político-econômica sobre como as pessoas que trabalhavam eram exploradas pelos donos do capital e criou, escolhendo dados que corroboravam suas teses, ignorando os que as contrariavam, ainda roubando ideias de outros socialistas da época.
A teoria foi fabulosa, aceita por muitos e entusiasmado seguidores.
Segundo ela, a igualdade entre as pessoas surgiria com o comunismo. Para passar por ela, seria necessária uma revolução violenta que tomaria o poder dos burgueses e estabeleceria uma ditadura dos trabalhadores, estabelecendo uma ditadura dos trabalhadores sobre outras classes, eliminando as mesmas. Seria estabelecido um governo dono de todos os meios de produção, tomando de cada um segundo sua capacidade e dando a cada um segundo sua necessidade.
Esse governo então, se auto-destruiria, dando todo o poder ao povo, que estaria educado para ser dono de todos os meios de produção sem ninguém ser melhor ou ter mais que o outro.
Teoria fantástica, que só ignorava TOTALMENTE a maioria das pessoas reais existentes na época, depois daquela época e hoje. Afinal pessoas não são robozinhos que reagem segundo alguém comanda.
Pois bem, ao aplicarem essa ideia de Marx - o explorador de pessoas falido que escreveu como era ruim explorarem as pessoas e criou a teoria econômica linda mas irreal dele - em país após país, TODAS as vezes que foi implantada, não durou mais que algumas décadas, em todos os casos trazendo ditadura (já tava no plano), morte de porcentagens enormes da população (que tbm já tavam no plano, mas acho que nem o charlatão tinha imaginado nesse nivel), a criação de um sistema de classes ainda mais restritivo que antes, com membros do Partido Comunista governando como Reis Divinos, pobreza generalizada, fome, famílias destruídas...
Em Todo caso que o Marxismo foi colocado em prática gerou isso, sendo a Venezuela o exemplo mais recente.
Pois bem,
resumindo meu ponto, estudiosos que estudaram história, sociologia e psicologia baseados nos estudos desse charlatão cujas ideias, postas em prática,
nunca deram certo, dizem que o conceito de civilização foi desconstruído.
Você tem todo o direito de acreditar nestes intelectuais.
Mas daí, se basear neles para insinuar que uma pessoa está errada é algo meio fora da razão, concorda comigo?
Espero que sim.
Os portugueses não tinham interesse em suditos indígenas. Escravos sim, e os escravos morriam com poucas dezenas de anos de tal forma que o trabalho que eles tinham que fazer era violento e perigoso. O que foi feito nas minas de prata de Potosi foi um genocídio.
Os portugueses fizeram o que nas minas de prata de Potosi, fiquei honestamente curioso.
Falar que não houve genocídio intencional é cuspir nos livros de história e na cara dos povos que foram exterminados pelas mais variadas violências.
Acho que está havendo um erro aqui. Nosso colega forista disse que o Estado português, aliado à Igreja Católica Apostólica Romana executou o genocídio indígena.
Eu neguei isso.
Por outro lado, não disse nada sobre indivíduos e grupos.
Entenda que tanto a noção de Estado que hoje temos como essa noção sua de genocídio amerindio estão, no mínimo, equivocadas.
Deixa só eu confirmar aqui umas informações pra não falar besteira.
É, confirmei. O Estado espanhol, por exemplo, não era o conquistador per se, eles davam permissões a grupos, com recomendações de como tratar os nativos, como agir e tal.
Esses grupos é que realizaram a conquista da América, na verdade, em quase nada diferentes dos vikings, por exemplo, que eram emprestadas quase comerciais em suas bases (por comércio entenda roubar, saquear ou comerciar).
Ou seja, se nosso colega ao qual vc veio em defesa, discordando do que eu disse, afirmou que o Estado e a Igreja cristã intencionalmente vieram dizimar e conquistar os nativos, estava errado, vc que veio me acusar em defesa dele está:
a) Errado
b) Certo
c) Dados não importam
Indígenas não são pobres coitados que só sofreram, eles disputavam poder e se aproximavam dos europeus conforme suas necessidades.
Mas o que aconteceu aqui foi um genocídio com suporte religioso e político sim. E isso não sou eu que estou falando, mas sim centenas de pesquisadores que fizeram trabalhos fenomenais sobre o tema.
Gostei que admite que os índios não eram passivos, mas agentes da história.
Bom, gostaria que citasse uns dois trabalhos fenomenais sobre o tema, infelizmente minhas fontes são espalhadas em centenas de trabalhos e raciocínio lógico, mas se vc puder me passar umas duas que ache legais, vou analisar com carinho.
Vai que me ajuda a rever minha visão.
O que me pergunto é se: ou você não tem capacidade como historiador para pesquisar e averiguar os diferentes trabalhos sobre o tema OU você prefere se posicionar para "lutar contra o marxismo" e deixa de aproveitar muitos trabalhos fenomenais que foram feitos nos últimos 80 anos por antropólogos, historiadores, sociólogos... o que me faz perceber que moralmente você é um péssimo profissional e cientista.
Acho que vc não entendeu muito bem, sou formado professor e dei aulas, mas deixei o ensino há... Olha, exatos 10 anos.
Portanto, não sou historiador (profissão que, no Brasil, sequer é reconhecida - ou não era, vou conferir) mas fui professor. Há uma diferença tão grande quanto um geógrafo e um professor de geografia.
Sobre sua questão de ser bom ou ruim baseado no que leio, a formação de professores no Brasil era, até o começo dos anos 00, totalmente baseada nesses fabulosos pesquisadores que você imagina terem tido ótimas obras nos últimos oitenta anos.
Apesar de ter gente MUITO boa, a grande maioria deixava a ideologia falar mais alto, a ponto de fazerem exatamente igual vc fez, eles sabiam que os índios se aliaram aos invasores europeus e ganharam grandes vantagens com essas alianças mas logo a seguir colocavam como se eles fossem retardados incapazes e, portanto, não pudessem ser culpados por suas escolhas, ao contrário dos europeus invasores do mal... Obviamente não apresentavam suas pesquisas de forma tão simples.
Tem um tópico meu, deve estar aqui na primeira ou segunda página do Política e Religião sobre a Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire.
Tive que ler essa m**** pra fazer trabalho, achava maçante e tive que ler apostilas me explicando aquilo que eu tava lendo.
Antes que veja confirmada sua opinião que eu era péssimo profissional, entre no tópico e veja minha última postagem na última página com parágrafos escritos por ele, parece escrito por um drogado, não fala coisa nenhuma com coerência e cheio de macetes para dificultar a leitura, mais preocupado em mostrar erudição que em ensinar às pessoas.
Pois bem, se eu (que modéstia aparte, sempre tive bom vocabulário, lia muito e era relativamente inteligente tive dificuldade, imagina alunos medianos?
Mas TODO mundo no dia seguinte falando maravilhas de Paulo Freire e sua visão Marxista (Marx, lembra? O cara que vivia de dinheiro emprestado, que vários filhos morreram por mas condições de vida, e que mesmo assim criou uma teoria politico-economico-social endeusada por todos). Imagino que leram apenas a apostila.
Pois bem, Freire é o patrono da educação brasileira, inspiração da grande maioria de nossas teorias educacionais... Do país que é vergonha mundial em educação...
Ou seja, esses incríveis intelectuais que escreveram sobre história por um viés Marxista, viés de uma teoria que nunca deu certo, deveriam ser a base de onde eu tiro minhas opiniões?
Pessoalmente, prefiro pensar por mim mesmo.
Aconselho a tentar fazer isso, depois que comecei, abri meus olhos.
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