Meia Noite
Ei mãe, 500 pontos!
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c***lho.
São meia noite e uns quebrados, estou sem muito sono e esperando um miojo de tomate ficar pronto porque é a única coisa que tenho na dispensa hoje.
Faz séculos que não posto ou participo de nada aqui, pra ser mais exato, acho que desde Dezembro, que foi quando me mudei para SP. Desde então uma epopeia de acontecimentos inesperados começaram a brotar.
Bom, começando do começo: Em Novembro eu recebi um telefonema de um tio meu daqui de São Paulo, me chamando pra vir morar com ele e ajudá-lo a abrir um negócio focado em alimentação natural pra dog's. Eu ficaria morando na casa dele e o ajudaria, mas segundo ele, se eu não quisesse trampar com ele poderia arrumar algo pra mim e ficaria na casa dele.
Beleza, eu estava desempregado e muito desmotivado por morar - na época - em uma cidade sem futuro algum, interiorzão do Espírito Santo. Resultado? Aceitei e em Dezembro já estava aqui. Porém, aos poucos fui descobrindo que esse meu tio é um exemplo vivo de falta de organização, porquice e completa síndrome de Peter Pan. O cara levava uma penca de mulheres (uma mais desgraçadamente feia ou estranha que a outra) pra casa, fodia o tempo inteiro, fumava maconha feito um alucinado (nada contra quem fuma, mas fazer SÓ ISSO é demais) e f**a-se o resto. Daí quando ele viu que o tempo tava encurtando e logo ele teria que resolver as coisas, entrou numa vibe louca de querer atropelar as coisas, e jogando boa parte das responsabilidades da casa pra cima de mim.
Detalhe: Eu sou paranoico com organização e limpeza, de um jeito que beira a sociopatia. Lavava cozinha, banheiro, louça, tudo que o FDP imundo deixava pelo caminho, afinal, estava morando de graça em uma casa que não era minha.
Pra ajudar a pagar o aluguel e custear o negócio dos cães, ele resolveu arrendar uma banca de jornal e transformá-la em uma headshop. Passei a trabalhar nela até de madrugada. Só tem um pequeno detalhe nisso: Eu não estava tirando um tostão, todo o meu gasto pessoal estava sendo retirado do pouco de economias que eu trouxe do ES pra cá, então comecei a me desesperar e fui atrás de um trampo pra mim durante o dia, e quando não estivesse trabalhando, ajudaria ele até de madrugada.
O cara surtou com a ideia de eu não estar completamente disponível para ele. Nem vou detalhar a briga e as coisas que me foram jogadas na cara, mas resumidamente, fui comparado a um necessitado que por um prato de comida deveria abaixar a cabeça e trabalhar de graça para meu querido parente.
Engoli isso tudo e continuei participando de um processo seletivo que eu estava. Até que ao ver que eu não iria perder a linha, ele foi além e resolveu dizer com todas as letras que eu não era mais bem-vindo na casa dele.
Três dias depois vim para uma pensão, aluguei um quartinho e tenho vivido como posso. Meus pais me ajudam lá do ES da forma que conseguem e eu não paro quieto a procura de um job. Recentemente fui entrevistado em uma empresa para um simples trampo no departamento de telemarketing. A entrevista que era pra durar 40 min, virou quase três horas, pois acharam que eu não servia pro telemarketing, mas viram potencial em mim e resolveram me fazer conversar com o diretor da empresa. O cara viu meu currículo e perguntou se eu realmente escrevo. Eu disse que sim, sou escritor independente e minha paixão sempre foi a escrita desde pequeno. Do nada. DO NADA o cara me diz que então eu o ajudaria.
Fiquei sem entender direito e ele continuou dizendo que está querendo publicar um livro contanto a história dele no ramo e precisa de alguém para ajudá-lo, além de cuidar das páginas da empresa, corrigir erros, coisa e tal. O maluco aparentemente gostou de mim e ficou tão empolgado com a ideia que disse que eu ficaria três meses sob experiência na empresa em alguma área que ainda será decidida, mas que como freelancer eu receberia por fora cuidando da parte dos textos dele.
Agora estou esperando uma ligação da empresa pra saber quando e se realmente irei começar. Se sim, já sera um sufoco a menos para me preocupar.
Ah, também estou em um relacionamento com uma garota sensacional que tem me apoiado em tudo que pode de um jeito que me deixa bem surpreso. Ela tem visto minha correria, meus pesares e faz de tudo pra abrandar minha situação, chegando ao ponto de vir escondida para a pensão onde estou, para me trazer compras e passar um tempo comigo. Não só ela, mas amigos aqui do fórum também me apoiam da forma que podem e mostraram ser verdadeiros companheiros que irei guardar no peito e na memória para todo o sempre.
Estou tentando alugar uma casa, mas as imobiliárias daqui de SP são beeeem burocráticas, e terei que esperar para ver se passo na análise de crédito (eu tinha uma dívida com o Santander, mas a porra do banco disse que não sabe onde está minha dívida, mesmo eu querendo pagar esse c***lho) com meu pai como avalista.
É, minha gente, em poucos meses minha vida dei uma cambalhota, de más e boas novidades.
Espero que essa tempestade passe e eu consiga respirar mais sossegado nas próximas semanas.
Nem jogar tenho jogado direito, parei esse fds pra tentar me distrair no PC.
São meia noite e uns quebrados, estou sem muito sono e esperando um miojo de tomate ficar pronto porque é a única coisa que tenho na dispensa hoje.
Faz séculos que não posto ou participo de nada aqui, pra ser mais exato, acho que desde Dezembro, que foi quando me mudei para SP. Desde então uma epopeia de acontecimentos inesperados começaram a brotar.
Bom, começando do começo: Em Novembro eu recebi um telefonema de um tio meu daqui de São Paulo, me chamando pra vir morar com ele e ajudá-lo a abrir um negócio focado em alimentação natural pra dog's. Eu ficaria morando na casa dele e o ajudaria, mas segundo ele, se eu não quisesse trampar com ele poderia arrumar algo pra mim e ficaria na casa dele.
Beleza, eu estava desempregado e muito desmotivado por morar - na época - em uma cidade sem futuro algum, interiorzão do Espírito Santo. Resultado? Aceitei e em Dezembro já estava aqui. Porém, aos poucos fui descobrindo que esse meu tio é um exemplo vivo de falta de organização, porquice e completa síndrome de Peter Pan. O cara levava uma penca de mulheres (uma mais desgraçadamente feia ou estranha que a outra) pra casa, fodia o tempo inteiro, fumava maconha feito um alucinado (nada contra quem fuma, mas fazer SÓ ISSO é demais) e f**a-se o resto. Daí quando ele viu que o tempo tava encurtando e logo ele teria que resolver as coisas, entrou numa vibe louca de querer atropelar as coisas, e jogando boa parte das responsabilidades da casa pra cima de mim.
Detalhe: Eu sou paranoico com organização e limpeza, de um jeito que beira a sociopatia. Lavava cozinha, banheiro, louça, tudo que o FDP imundo deixava pelo caminho, afinal, estava morando de graça em uma casa que não era minha.
Pra ajudar a pagar o aluguel e custear o negócio dos cães, ele resolveu arrendar uma banca de jornal e transformá-la em uma headshop. Passei a trabalhar nela até de madrugada. Só tem um pequeno detalhe nisso: Eu não estava tirando um tostão, todo o meu gasto pessoal estava sendo retirado do pouco de economias que eu trouxe do ES pra cá, então comecei a me desesperar e fui atrás de um trampo pra mim durante o dia, e quando não estivesse trabalhando, ajudaria ele até de madrugada.
O cara surtou com a ideia de eu não estar completamente disponível para ele. Nem vou detalhar a briga e as coisas que me foram jogadas na cara, mas resumidamente, fui comparado a um necessitado que por um prato de comida deveria abaixar a cabeça e trabalhar de graça para meu querido parente.
Engoli isso tudo e continuei participando de um processo seletivo que eu estava. Até que ao ver que eu não iria perder a linha, ele foi além e resolveu dizer com todas as letras que eu não era mais bem-vindo na casa dele.
Três dias depois vim para uma pensão, aluguei um quartinho e tenho vivido como posso. Meus pais me ajudam lá do ES da forma que conseguem e eu não paro quieto a procura de um job. Recentemente fui entrevistado em uma empresa para um simples trampo no departamento de telemarketing. A entrevista que era pra durar 40 min, virou quase três horas, pois acharam que eu não servia pro telemarketing, mas viram potencial em mim e resolveram me fazer conversar com o diretor da empresa. O cara viu meu currículo e perguntou se eu realmente escrevo. Eu disse que sim, sou escritor independente e minha paixão sempre foi a escrita desde pequeno. Do nada. DO NADA o cara me diz que então eu o ajudaria.
Fiquei sem entender direito e ele continuou dizendo que está querendo publicar um livro contanto a história dele no ramo e precisa de alguém para ajudá-lo, além de cuidar das páginas da empresa, corrigir erros, coisa e tal. O maluco aparentemente gostou de mim e ficou tão empolgado com a ideia que disse que eu ficaria três meses sob experiência na empresa em alguma área que ainda será decidida, mas que como freelancer eu receberia por fora cuidando da parte dos textos dele.
Agora estou esperando uma ligação da empresa pra saber quando e se realmente irei começar. Se sim, já sera um sufoco a menos para me preocupar.
Ah, também estou em um relacionamento com uma garota sensacional que tem me apoiado em tudo que pode de um jeito que me deixa bem surpreso. Ela tem visto minha correria, meus pesares e faz de tudo pra abrandar minha situação, chegando ao ponto de vir escondida para a pensão onde estou, para me trazer compras e passar um tempo comigo. Não só ela, mas amigos aqui do fórum também me apoiam da forma que podem e mostraram ser verdadeiros companheiros que irei guardar no peito e na memória para todo o sempre.
Estou tentando alugar uma casa, mas as imobiliárias daqui de SP são beeeem burocráticas, e terei que esperar para ver se passo na análise de crédito (eu tinha uma dívida com o Santander, mas a porra do banco disse que não sabe onde está minha dívida, mesmo eu querendo pagar esse c***lho) com meu pai como avalista.
É, minha gente, em poucos meses minha vida dei uma cambalhota, de más e boas novidades.
Espero que essa tempestade passe e eu consiga respirar mais sossegado nas próximas semanas.
Nem jogar tenho jogado direito, parei esse fds pra tentar me distrair no PC.
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