Guastinha
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Mostra ECOS 5ª Edição - Brasil
Escrever não é fácil, não é simples. Claro que uns tem mais facilidade que outros, e acredito que a maioria que publica na ECOS tem essa facilidade, e sente prazer em fazer isso. Criar historias, contar historias, as vezes é fácil verbalizar, mas colocar o pensamento em palavras nem sempre é simples. Não é apenas transmitir uma mensagem, como transmitir também é um desafio. A Mostra ECOS é publicada por temas, e cada tema tem seu desafio. Às vezes é fácil pensar em uma terrível historia de terror, ou falar da melancolia da morte, mas não é simples falar do dia a dia de pensamento tão contemporâneo e futurista como falar da vida digital ou criar fantasias dentro do contexto urbano. Mas a quinta edição foi o maior desafio. Todos sabem o que é todos sabem do que se trata, um tema tão simples, tão palpável e ao mesmo tempo tão abstrato. Como falar de Brasil, como falar do Brasil? put* desafio.
A Mostra iniciou muito bem, falando do começo, falando do inicio. Grandes Navegações talvez seja o texto mais brasileiro. Falar da historia, criar em cima da Historia do Brasil é ao mesmo tempo um atalho e um grande desafio. Desafio também é falar do verdadeiro povo brasileiro, aqueles que já estavam aqui muito antes da gente chegar O Cavaleiro dos Olhos Amarelos trás a fantasia e o misticismo para o meio da selva.
Mas o Brasil “cresceu” e sua identidade saiu da selva e se espalhou pelo país, identidade esta muito bem retratada na Batalha dos Risca Facas . Identidade esta também que realça nos rincões do país em pequenas cidades onde caminha grandes heróis, cenário este bem retratado nas Pedras que Cantam.
Falar de historia e do povo brasileiro não se resume o Brasil. Principalmente para nós, brasileiros, não a nada mais nacionalista do que apontar nossos problemas, mesmo que a gente não faça nada para melhorar. A Ameaça Fantasma sugere um problema atual que consome a saúde do brasileiro chegando até mesmo a ameaçar o mundo. Em uma escala mais intimista e não menos importante Terra Obsena retrata a saúde psíquica de muitos hospitais espalhados pelo nosso país. Mas o que mais revolta o brasileiro comum, alem da saúde e a corrupção de suas leis, o grande vilão nacional é retratado no texto futurista O Peso do Martelo Marciano.
A traça fecha a Mostra de uma forma leve, mas não menos crítica. Puxando para a importância da educação do brasileiro, vem como um alento ao que tudo que a Quinta Mostra trouxe, desde o nosso descobrimento.
Queria muito ter participado desta edição, cheguei a preparar um texto que infelizmente não foi finalizado. Mas fiquei imensamente grato em poder ler as historias destes caras, e mais ainda, participar com eles comentando suas ideias. Eu, que acompanho a Mostra desde sua primeira edição não pude deixar de notar a evolução do pessoal que vem sempre publicando. Ninguém é escritor, mas a qualidade dos textos é surpreendente, e vem melhorando a cada edição. Mas o grande barato da Mostra é interagir com seus autores, e ainda poder participar com eles, basta querer escrever.
Em breve sai a sexta edição. Para quem gosta de escrever, vale a pena dar uma olhada. Ainda mais que o tema desta vez é o mais desafiador de todos.
Ou não.
Escrever não é fácil, não é simples. Claro que uns tem mais facilidade que outros, e acredito que a maioria que publica na ECOS tem essa facilidade, e sente prazer em fazer isso. Criar historias, contar historias, as vezes é fácil verbalizar, mas colocar o pensamento em palavras nem sempre é simples. Não é apenas transmitir uma mensagem, como transmitir também é um desafio. A Mostra ECOS é publicada por temas, e cada tema tem seu desafio. Às vezes é fácil pensar em uma terrível historia de terror, ou falar da melancolia da morte, mas não é simples falar do dia a dia de pensamento tão contemporâneo e futurista como falar da vida digital ou criar fantasias dentro do contexto urbano. Mas a quinta edição foi o maior desafio. Todos sabem o que é todos sabem do que se trata, um tema tão simples, tão palpável e ao mesmo tempo tão abstrato. Como falar de Brasil, como falar do Brasil? put* desafio.
A Mostra iniciou muito bem, falando do começo, falando do inicio. Grandes Navegações talvez seja o texto mais brasileiro. Falar da historia, criar em cima da Historia do Brasil é ao mesmo tempo um atalho e um grande desafio. Desafio também é falar do verdadeiro povo brasileiro, aqueles que já estavam aqui muito antes da gente chegar O Cavaleiro dos Olhos Amarelos trás a fantasia e o misticismo para o meio da selva.
Mas o Brasil “cresceu” e sua identidade saiu da selva e se espalhou pelo país, identidade esta muito bem retratada na Batalha dos Risca Facas . Identidade esta também que realça nos rincões do país em pequenas cidades onde caminha grandes heróis, cenário este bem retratado nas Pedras que Cantam.
Falar de historia e do povo brasileiro não se resume o Brasil. Principalmente para nós, brasileiros, não a nada mais nacionalista do que apontar nossos problemas, mesmo que a gente não faça nada para melhorar. A Ameaça Fantasma sugere um problema atual que consome a saúde do brasileiro chegando até mesmo a ameaçar o mundo. Em uma escala mais intimista e não menos importante Terra Obsena retrata a saúde psíquica de muitos hospitais espalhados pelo nosso país. Mas o que mais revolta o brasileiro comum, alem da saúde e a corrupção de suas leis, o grande vilão nacional é retratado no texto futurista O Peso do Martelo Marciano.
A traça fecha a Mostra de uma forma leve, mas não menos crítica. Puxando para a importância da educação do brasileiro, vem como um alento ao que tudo que a Quinta Mostra trouxe, desde o nosso descobrimento.
Queria muito ter participado desta edição, cheguei a preparar um texto que infelizmente não foi finalizado. Mas fiquei imensamente grato em poder ler as historias destes caras, e mais ainda, participar com eles comentando suas ideias. Eu, que acompanho a Mostra desde sua primeira edição não pude deixar de notar a evolução do pessoal que vem sempre publicando. Ninguém é escritor, mas a qualidade dos textos é surpreendente, e vem melhorando a cada edição. Mas o grande barato da Mostra é interagir com seus autores, e ainda poder participar com eles, basta querer escrever.
Em breve sai a sexta edição. Para quem gosta de escrever, vale a pena dar uma olhada. Ainda mais que o tema desta vez é o mais desafiador de todos.
Ou não.