Lykantropia
Habitué da casa
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Atualmente, o mercado de games oferece tantas ferramentas de desenvolvimento que a chamada “pixel art” se tornou somente um entre vários estilos possíveis na hora de criar um projeto. No entanto, durante os anos 80 (e boa parte da década de 90), trabalhar com pixels era o padrão que a indústria era obrigada a seguir devido a limitações de hardware.
Durante essa época, era preciso recorrer a equipamentos bastante caros para conseguir criar os visuais dos títulos que chegavam às lojas. Um dos exemplos mais marcantes desse período era o SEGA Digitizer System, formado por uma série de ferramentas que artistas e desenvolvedores usaram durante três gerações de consoles.
Entrevistas e imagens reveladas pelo site Video Games Desentsu explicam que o sistema costumava ser pareado a um NEC PC-98 contendo um HDD, permitindo que artistas desenhassem na tela os produtos de sua imaginação. Cada quadro de animação tinha que ser desenhado ponto a ponto, o que gerava uma carga de trabalho bastante considerável.
A publicação afirma que ao menos três gerações do SEGA Digitizer System foram criadas, garantindo a compatibilidade com a placas de arcades System 16, com o Mega Drive e com o Master System. Entre os títulos criados com o auxílio da ferramenta estão Pitfall II, Fantasy Zone e Golden Axe II, entre outros jogos considerados verdadeiros clássicos nos dias atuais.
Fonte: TecMundo