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Apenas para dirimir possíveis dúvidas:
O termo inglês establishment refere-se à ordem ideológica, econômica e política que constitui uma sociedade ou um Estado. No caso, normalmente se refere à manutenção do poder de governos atuais e/ou duradouros alinhados à determinada orientação ideológica.
No caso do Brasil, após longo período de governos militares, que perdurou de 1964 a 1985 e foram marcados pelo caráter nacionalista, protecionista e desenvolvimentista, predominam desde então governos de orientação social democrata [voto direto, assistencialismo] e de caráter intervencionista [privatizações, estatizações], que a partir de 2002 ganharam forte apelo populista e assistencialista, além do fortalecimento do poder do Estado, que se tornou ainda mais gigantesco, burocrático e interventor, com toda sorte de aparelhamento ideológico e disseminação da corrupção o quanto fosse abrangente o seu alcance.
Eis um breve histórico e descrição do establishment político atual brasileiro. Uma estrutura política totalmente corrupta, viciada e descreditada, que perdeu praticamente todo o seu poder representativo perante à população no cenário atual. E é aqui que reside questão fundamental para pensar as próximas eleições presidenciais para 2018: a representatividade.
Ultimamente, emergiu a partir da candidatura de Donald Trump a figura do "outsider", outro termo contemporâneo, dessa vez para designar [basicamente] o aspirante à política que não faça parte do establishment ou que ao menos expresse abertamente total desprezo pela conduta desse establishment. Como exemplos recentes da viabilidade e consolidação do outsider, temos as vitórias do próprio Trump, Macron, na Argentina e João Dória, em São Paulo, além da ascensão desse perfil de candidato, visíveis em pré candidaturas como a de Bolsonaro.
Pois bem, com o seu poder de representatividade em frangalhos e com praticamente todos os seus coronéis, raposas e dinossauros sendo investigados por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o que irão fazer para salvar toda essa máquina corrupta e criminosa que se estruturou no país há décadas? Como o establishment irá se reinventar? Quem vocês acham que eles poderão colocar à frente de si mesmos disfarçado de "renovação" e "honestidade" apenas para no final manterem o establishment e não serem completamente varridos em 2018? João Dória? Ronaldo Caiado? Ciro Gomes? Álvaro Dias? Joaquim Barbosa? Marina Silva? err... Luciano Huck? [hue]
Talvez a pergunta mais importante seja: cairemos de novo no mesmo truque sujo?
Em entrevista recente, perguntado sobre uma possível candidatura, Joaquim Barbosa respondeu apenas que "está mais para não se candidatar", o que significa necessariamente que existe "um pouco" de vontade de se candidatar, por mínima que seja. Quem vocês acham que o establishment poderá usar como o "Cavalo de Tróia" perfeito? Fato é que no caso de Barbosa já há até mesmo prerrogativa com notável apelo emocional e populista caso Lula seja barrado pela justiça, coisas que a esquerda pode muito bem manipular como: "o Brasil está preparado para um presidente negro?"
Ouvi ontem mesmo na Jovem Pan opinarem que o establishment é muito MUITO poderoso e que irá se revalidar de qualquer forma. Desconfio tristemente que isso seja bastante real. Toda a estrutura de corrupção, repasses e crimes está montada no Brasil há décadas e trocar as peças por outras advindas do mesmo tabuleiro em NADA irá resolver ou amenizar coisa alguma.
Até que se confirmem os candidatos, quais nomes vocês consideram que podem representar um espectro ou outro? Quais nomes podem de fato representar um "outsider" e uma real renovação e mudança e quais nomes poderiam representar o "Cavalo de Troia" do establishment?
Vocês acham que Joaquim Barbosa ou mesmo um Roberto Justus poderiam representar um outsider assim como Bolsonaro se consolidou? Acham que João Dória poderia ser retrabalhado como um outsider se concorresse vinculado a outro partido? Ronaldo Caiado poderia ser persuadido a atuar como a isca perfeita usada pelo establishment?
Acham que, eleito um outsider, este teria força e apoio político para, aos poucos, desmontar toda a filosofia de corrupção, desvios, propinas, lavagem de dinheiro e crimes impregnada em toda a estrutura política e máquina pública brasileira? Sim, tenho a convicção pessoal de que toda a estrutura política brasileira seja exatamente isso: uma organização cuja prioridade é a manutenção de corrupção, desvios, propinas, lavagem de dinheiro e crimes.
O Congresso Nacional Brasileiro é a maior empresa com fins lucrativos e de enriquecimento ilícito do planeta e precisamos de um verdadeiro choque de ordem e realidade em 2018, uma reforma política completa na estrutura, peças e mentalidade. E não esse oba-oba republicano de m****, que na prática trata-se apenas da distribuição de cargos e troca de favores.
Você acha mesmo possível construir um Brasil justo e vencedor com a nossa atual estrutura política mantida?
Qual é a força desse nosso establisment criminoso?
O termo inglês establishment refere-se à ordem ideológica, econômica e política que constitui uma sociedade ou um Estado. No caso, normalmente se refere à manutenção do poder de governos atuais e/ou duradouros alinhados à determinada orientação ideológica.
No caso do Brasil, após longo período de governos militares, que perdurou de 1964 a 1985 e foram marcados pelo caráter nacionalista, protecionista e desenvolvimentista, predominam desde então governos de orientação social democrata [voto direto, assistencialismo] e de caráter intervencionista [privatizações, estatizações], que a partir de 2002 ganharam forte apelo populista e assistencialista, além do fortalecimento do poder do Estado, que se tornou ainda mais gigantesco, burocrático e interventor, com toda sorte de aparelhamento ideológico e disseminação da corrupção o quanto fosse abrangente o seu alcance.
Eis um breve histórico e descrição do establishment político atual brasileiro. Uma estrutura política totalmente corrupta, viciada e descreditada, que perdeu praticamente todo o seu poder representativo perante à população no cenário atual. E é aqui que reside questão fundamental para pensar as próximas eleições presidenciais para 2018: a representatividade.
Ultimamente, emergiu a partir da candidatura de Donald Trump a figura do "outsider", outro termo contemporâneo, dessa vez para designar [basicamente] o aspirante à política que não faça parte do establishment ou que ao menos expresse abertamente total desprezo pela conduta desse establishment. Como exemplos recentes da viabilidade e consolidação do outsider, temos as vitórias do próprio Trump, Macron, na Argentina e João Dória, em São Paulo, além da ascensão desse perfil de candidato, visíveis em pré candidaturas como a de Bolsonaro.
Pois bem, com o seu poder de representatividade em frangalhos e com praticamente todos os seus coronéis, raposas e dinossauros sendo investigados por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o que irão fazer para salvar toda essa máquina corrupta e criminosa que se estruturou no país há décadas? Como o establishment irá se reinventar? Quem vocês acham que eles poderão colocar à frente de si mesmos disfarçado de "renovação" e "honestidade" apenas para no final manterem o establishment e não serem completamente varridos em 2018? João Dória? Ronaldo Caiado? Ciro Gomes? Álvaro Dias? Joaquim Barbosa? Marina Silva? err... Luciano Huck? [hue]
Talvez a pergunta mais importante seja: cairemos de novo no mesmo truque sujo?
Em entrevista recente, perguntado sobre uma possível candidatura, Joaquim Barbosa respondeu apenas que "está mais para não se candidatar", o que significa necessariamente que existe "um pouco" de vontade de se candidatar, por mínima que seja. Quem vocês acham que o establishment poderá usar como o "Cavalo de Tróia" perfeito? Fato é que no caso de Barbosa já há até mesmo prerrogativa com notável apelo emocional e populista caso Lula seja barrado pela justiça, coisas que a esquerda pode muito bem manipular como: "o Brasil está preparado para um presidente negro?"
Ouvi ontem mesmo na Jovem Pan opinarem que o establishment é muito MUITO poderoso e que irá se revalidar de qualquer forma. Desconfio tristemente que isso seja bastante real. Toda a estrutura de corrupção, repasses e crimes está montada no Brasil há décadas e trocar as peças por outras advindas do mesmo tabuleiro em NADA irá resolver ou amenizar coisa alguma.
Até que se confirmem os candidatos, quais nomes vocês consideram que podem representar um espectro ou outro? Quais nomes podem de fato representar um "outsider" e uma real renovação e mudança e quais nomes poderiam representar o "Cavalo de Troia" do establishment?
Vocês acham que Joaquim Barbosa ou mesmo um Roberto Justus poderiam representar um outsider assim como Bolsonaro se consolidou? Acham que João Dória poderia ser retrabalhado como um outsider se concorresse vinculado a outro partido? Ronaldo Caiado poderia ser persuadido a atuar como a isca perfeita usada pelo establishment?
Acham que, eleito um outsider, este teria força e apoio político para, aos poucos, desmontar toda a filosofia de corrupção, desvios, propinas, lavagem de dinheiro e crimes impregnada em toda a estrutura política e máquina pública brasileira? Sim, tenho a convicção pessoal de que toda a estrutura política brasileira seja exatamente isso: uma organização cuja prioridade é a manutenção de corrupção, desvios, propinas, lavagem de dinheiro e crimes.
O Congresso Nacional Brasileiro é a maior empresa com fins lucrativos e de enriquecimento ilícito do planeta e precisamos de um verdadeiro choque de ordem e realidade em 2018, uma reforma política completa na estrutura, peças e mentalidade. E não esse oba-oba republicano de m****, que na prática trata-se apenas da distribuição de cargos e troca de favores.
Você acha mesmo possível construir um Brasil justo e vencedor com a nossa atual estrutura política mantida?
Qual é a força desse nosso establisment criminoso?
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