Muitos tem a visão de que o bandido entra no crime porque sim, e estão pouco se ligando para as questões sociais. E muitos defendem apenas o exterminio sistematico e cruel de criminosos como uma forma de reduzir a criminalidade. Muitos estão confundindo justificativa com causa. Não estamos advogando a favor de bandidos apenas estamos explicando os fatores que levam a uma alta criminalidade.
Apenas aumentar o rigor punitivo sem atacar as reais causas do problema não irá mudar o quadro. O aumento do rigor punitivo deve ser acompanhado de outras medidas como por exemplo, melhoria das condições das cadeias, não porque eu amo bandidos, e sim, por ser comprovado cientificamente que dar uma boa estadia pro preso na cadeia dando a oportunidade do preso de aprender um oficio na cadeia diminui as chances dele voltar a criminalidade quando sair da cadeia.
Não podemos igualar a conduta de um policial, agente estatal com a do bandido, o policial é um guardião das leis, enquanto o bandido é aquele que as viola. A esquerda critica a policia porque matam bastante civis inocentes nessa ansia de seguir o clamor popular de exterminar bandidos, a justiça em paises desenvolvidos mesmo seguindo as leis já falha bastante imagina num país subdesenvolvido com uma policia recebendo pouco, desmotivada, sucateada e bastante corrupta como a nossa.
Eu em outros topicos já sugeri medidas bem melhores do que o simples exterminio de bandidos, se isso fosse implantado além de não resolver em nada o problema somente aumentaria o numero de inocentes mortos porque a nossa justiça falha pra c***lho.
Você diz que confundimos justificativa com causa, mas não há confusão alguma, Lost. Na verdade é tudo muito simples e didático. Há uma clara divisão entre os crimes comuns que não atentam contra a vida e os crimes violentos que não só atentam contra a vida, mas também literalmente extinguem vidas diariamente de forma cruel, covarde e injustificada. Voce morre apontando a causa e só a causa, indicando que a maioria da massa pobre adere ao crime fustigada pelas questões sociais crônicas que não preciso enumerar novamente.
Acontece que as tais questões sociais explicam [nunca justificam nada] apenas até a página 1, onde estão os crimes que não resultam em morte ou graves sequelas para a vítima. Só que quando apresentamos a você e aos demais esquerdistas clássicos a página 2, que abriga os crimes praticados muitas vezes com requintes de crueldade e que literalmente trucidam inocentes diariamente, vocês vêm novamente com exatamente o mesmo "mantra" das "questões sociais", que num espectro minimamente racional são viáveis apenas para explicar a maior tendência a aderir a práticas criminosas em meios marginalizados. Então não tem nenhum segredo.
Vocês veem toda essa violência TACANHA e ABSURDA praticada por criminosos contra inocentes apenas como uma consequência natural e válida, apenas como uma extensão dos crimes primários, pois sempre se omitem objetivamente quanto ao exato ponto discutido e trazido à discussão justamente por força de fatos ESTARRECEDORES de literal derramamento de sangue inocente, tão recorrentes na sociedade brasileira. Por que esquerdistas se omitem criticamente quanto a isso? RESPOSTA INCONFESSÁVEL: porque veem tais desfechos brutais como uma espécie de "compensação conscientizadora", mostrando a todos que bandidos matam porque morrem [e que isso é justo] e que podemos pagar com a vida [rancor ideológico] caso não resolvamos as tão subjetivas "questões sociais". E pouco importa o perfil da vítima na verdade. Pobre de direita, honesto e que não gosta de bandido é "detestável". Rico pode morrer também por causa da questão da "dívida histórica".
Se a resposta para tais absurdos é sempre essa mesma 'argumentação' totalmente evasiva e de OMISSÃO MORAL [porque é o que é] de recorrer a chavões ideológicos forçosamente aplicados a todos os casos; se jovens, trabalhadores e pessoas direitas estão sendo exterminadas sumariamente a caminho da escola, do trabalho, da igreja.. em assaltos violentíssimos, sequestros, perseguições e fugas criminosas, com clara e deliberada intenção de ferir e ceifar a vida.. e a única manifestação que a esquerda se presta a emitir desde sempre são essas lamentações quanto a "questões sociais" e evitando ao máximo qualquer tipo de crítica ou julgamento moral do ato criminoso... eu só posso esperar de vocês que defendam que o tiro disparado por dois "oprimidos" NO MEIO DA TESTA do estudante de 15 anos no RJ recentemente na verdade "não foi intencional". Porque dói muito pra vocês reconhecer que bandido cometa atos cruéis e fatais de forma intencional. Dói mais ainda dizer que o bandido é mau, cruel, sádico.
"Eu não amo os bandidos e nem os odeio."
Nem os odeia, é? Não precisa dizer rs.. Eu digo sem o menor peso na consciência: EU OS ODEIO. E nem preciso entrar no mérito da questão para afirmar isso. O mero uso de uma mínima reserva racional ou instinto de sobrevivência já me diz que eles são uma ameaça à minha vida e à vida de pessoas que amo. As que eu odeio que se lasquem ou morram mesmo dependendo do caso. Sem 'politicamente correto' aqui. Faz o seguinte, quando ou se você tiver a sua vida ameaçada sob uma arma apontada à queima roupa para a sua cabeça por um celular, um relógio ou qualquer outro bem material irrisório, entrega tudo e diz que não odeia o bandido, abraça ele, quem sabe assim ele decida não matar SEM REAÇÃO como contumazmente eles têm feito ultimamente.
O esquerdista anula em si a própria personalidade e frequentemente se omite para viver o estereótipo da pessoa politicamente correta, humana, sensível e racional em absolutamente quaisquer circunstâncias. Se colocam intelectualmente acima dos demais por se julgarem mais racionais, conscientes e conhecedores de "causas", nem que pra isso seja necessário agirem de forma totalmente omissa, indolente, negligente e tendenciosa. É fácil "não odiar" assassinos quando se extingue neles toda e qualquer atribuição de culpa e responsabilidade objetivas, façam o que fizerem. Uma proeza.
São coisas que me fizeram criar este tópico. Coisas facilmente verificáveis em discursos de esquerda quanto a esta violência sem fim. É surreal pensar que uma pessoa que DECIDA [ninguém aponta uma arma na sua cabeça para obrigá-la a nada] entrar para a bandidagem, estuprar ou assassinar alguém, seja lá em quais circunstâncias estiver, não tenha feito isso "porque sim". Sabe, Lost, por mais que eu seja provocado e prejudicado por uma pessoa [não falo de você, é só um exemplo], por mais que eu tenha motivos para xingá-la, se eu decidir xingá-la, terei feito isso "porque sim" TAMBÉM. Com esse discurso tão conveniente e acomodado de "questões sociais", só fazem parecer quererem isentar o bandido de todo e qualquer ato de convicção, autônomo e inequívoco no sentido de praticar crimes, desde contravenções menores a verdadeiros genocídios.
Não estamos "confundindo" justificativa com causa, vocês é que recorrem sempre às mesmas "causas" para explicar todo o inteiro repertório de crimes possíveis a partir da criminalidade, incluindo aí essa matança desenfreada e bestial que existe no Brasil há decadas. Não matou "porque sim" não, é? Também não atropelou uma família inteira com a mulher grávida "porque sim" não? Diz aí o motivo. Ah, já sei. São as "questões sociais" que o levaram até esse ponto insano enquanto milhares de outros brasileiros tão ou mais fodidos do que ele, pretos, porteiros, pobres, cozinheiros, motoristas, etc.. e MUITO etc. encaram a vida como ela é. Sei.. A omissão moral da esquerda quanto à matança dos matadores juvenis é nefasta, grandemente hipócrita e tendenciosa na medida em que consideram que um policial que acabe alvejando mortalmente qualquer tipo de criminoso inescrupuloso, assassino e estuprador no confronto inerente ao seu trabalho é sim "cruel, racista, assassino" [ah, esse sim] enquanto o real criminoso representa nada mais do que o "resultado conscientizador" e válido que prova que "a minha ideologia estava sempre certa".
Eu não vejo duas linhas de INDIGNAÇÃO REAL e expressiva da esquerda quando o estuprador é pobre e negro. Se for menor então, "abafa, esconde". Eu não vejo defenderem que ninguém na verdade é mau [o que cansam de defender para BANDIDOS] quando estão a criticar o clamor popular contra bandidos [acham cruel e desumano] ou combatendo o que consideram "excessos policias" [que existem e não são a regra]. Nesses casos, o ato ou a opinião final são diretamente acessados, julgados e condenados como "facistoide, racista, nazista" e daí pra baixo. No caso dos bandidos assassinos, não. Obrigatoriamente NÃO. Deixa o ato final do assassinato da vítima sem reação pra lá [ignora, nem toca no assunto] e repete infinitamente que foram as "questões sociais" que o levaram para o crime. ISSO É JUSTIFICAR CRIMES GRAVES E DEFENDER BANDIDOS SIM. Se não é uma defesa nos exatos termos utilizados, é no mínimo do mínimo uma omissão moral, um silenciamento crítico sistemático que evita a todo custo discutir o ponto crucial dos extremos criminosos recorrendo a "explicações" que NO MÁXIMO descrevem possíveis condicionamentos do meio que podem operar ainda na primeira ideia de adesão ao crime.
"Estamos apenas explicando os fatores que levam a uma alta criminalidade"
Oh, really? Desde quando isso? Desde sempre, né? Enquanto a gente tenta explicar pessoas únicas e especiais para as suas famílias vão sendo literalmente exterminadas há decadas a fio pela mais ínfima sensação de poder sentida por vermezinhos abençoados por discursos "compreensíveis" e respaldados por abstrações morais das questões sociais. Entendo que todo o secular apontamento da esquerda para as "causas" queira dizer onde devemos investir e trabalhar. Concordo. Todo mundo concorda que tais medidas poderão melhorar a situação de tão óbvio que isso é.
No que as pessoas minimamente racionais não acreditam é que uma pessoa de índole cruel ou um assassino sanguinário necessariamente evitará agir de acordo com o seu perfil psicológico apenas porque estudou mais, teve melhores condições ou oportunidades. O pensamento de esquerda é desonesto OU ingênuo o suficiente para defender até o fim a evidente utopia de que uma vez igualitárias as condições nativas de todos, nenhuma psique ou natureza moral humana, que é naturalmente ambígua e hipercomplexa, irá sucumbir a práticas criminosas e agressões contra a vida.
O que todo este tópico apenas confirmou foi exatamente isso, que a esquerda luta fervorosamente pela absolvição moral do assassino convicto, primeiro partindo do princípio supra ingênuo [ou desonesto mesmo] de que "ninguém é mau", o que obviamente vai totalmente contra o credo cristão, depois isentando o criminoso de quaisquer de seus atos ou próprias palavras de identificação com o crime, por mais convictas que sejam. É "oprimido, é revoltado, é ignorante, não sabe o que diz, é amalucado, injustiçado, viciado, perdeu o emprego", etc... realmente qualquer razão é manipulada a seu favor no sentido de que ele é "apenas" um produto do meio e que toda e qualquer consequência advinda dessa noção deve estar totalmente livre de julgamentos morais.
É proibitivo o julgamento moral de criminosos nessa visão tendenciosa de esquerda porque esta os veem como vítimas prioritárias de suas... vítimas! O julgamento moral obviamente fica para a vítima "opressora", seja esta um trabalhador num ponto de ônibus, um estudante indo para a escola, uma jovem voltando do curso ou um empresário. Estes, sim, merecem julgamento moral implacável no menor vacilo [exemplos não faltam], pois são privilegiados por não "terem que aderir ao crime". Veja bem, "terem que aderir". Então, já sabe. Se você se esforçar, atravessar inúmeras situações difíceis na vida, insistir e comecar de baixo, conseguindo um trabalho humilde e aos poucos for galgando melhores condições profissionais e de qualidades de vida, você não deve ser visto como um claro exemplo do povo trabalhador brasileiro em sua grande maioria. Você é na verdade a exceção. Se voce tiver origem humilde e conseguir melhorar se mantendo honesto, você é a exceção. Cansei de ler isso aqui e por aí.
Talvez por isso ao trabalhar na verdade você esteja tolhendo direitos dos outros ou "oprimindo" aqueles que não tiveram a mesma obstinação em pelo menos preservar a dignidade que lhes cabia e optaram [sim, optaram] por uma filosofia criminosa de levar a vida.