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Acho que depois de 20 anos todos os direitos dos games deviam ser liberados!

Acha justo que jogos antigos caiam no dominio publico?

  • Sim

    Votes: 13 39,4%
  • Não

    Votes: 20 60,6%

  • Total voters
    33

sparcx86_GHOST

Ei mãe, 500 pontos!
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Existe uma lei de patentes que depois de X anos elas são liberadas em "dominio publico" assim voce pode usar a patente como bem quiser nos seus projetos.
Em caso de jogos deveria ser permitido fazer remakes e outros esquemas assim também pois não vejo ou não acho justo a empresa querer lucrar eternamente com um game que fez já tem mais de 30 anos.
Estas coisas devia ser como música, cair no dominio publico.
O que voces acham disto?
 

FeDeBe

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Lembra que as produtoras deles não ligam pra o que você acha...
 

Ridge

Bam-bam-bam
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Queria sim, mas seria complicado.

Tem jogos que tem varios direitos de produtoras diferentes.

Usando um jogo de personagens da Disney, como Goof Troop por exemplo, teria que ser liberado o direito da produtora do jogo no caso a Capcom e ainda os direitos da dona dos personagens como a Disney, seria uma put* burocracia, o mesmo com jogos de Star Wars, Lord of the Rings...
 

Macbee

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Estas coisas devia ser como música, cair no dominio publico.
Mas todos os softwares cairão em domínio público, ora. Inclusive muito antes de uma música lançada na mesma época (só pra ficar no exemplo que você citou).
 

paulojr_mam

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Lembrando que tem que estar há um tempo sem fazer nada, um bom tempo, e acho que o criador original tem que estar morto, não? De qualquer forma, acho que realmente games não é assim, pois as empresas vivem renovando as IPs, só pra manter mesmo. Acredito que se fosse como você diz, ia acabar sendo como a Fox que vive fazendo filme tosco com personagem da Marvel (Quarteto Fantástico) só pra não perder os direitos.
 

Havokdan

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Games são registrados como "Marcas" ou "Patentes"? Se for pegar de forma análoga a criações de personagem de livros, quadrinhos e afins, os direitos autorais pertencem ao autor até sua morte e cabe ao seus sucessores por 70 ou 50 anos.
 


paulojr_mam

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mas os jogos pertencem a pessoas jurídicas, empresas, e empresas não costuma morrer.
 

DocVooDoo

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Games são registrados como "Marcas" ou "Patentes"? Se for pegar de forma análoga a criações de personagem de livros, quadrinhos e afins, os direitos autorais pertencem ao autor até sua morte e cabe ao seus sucessores por 70 ou 50 anos.
Tecnicamente falando, nenhuma das duas. Marcas e Patentes são protegidas pela lei de propriedade industrial.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9279.htm

Games, por se tratarem de software, são protegidos pela lei de propriedade intelectual.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9609.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm
 

geist

Lenda da internet
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Se eu fosse um produtor ou dono de empresa produtora, não concordaria contigo.
 

sparcx86_GHOST

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Experimente fazer um game play de Super Mario Bros 3 do Nintendinho mesmo... faça isso bote no Youtube e espere o strike chegar.
Acham isto justo? Eu acho que não.
 

paulojr_mam

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Eu gosto quando os direitos de um jogo pertencem a um produtor e não à empresa, e quando eles saem da empresa o IP vai com eles. Acho muito bacana quando uma empresa permite isso. Existe alguma empresa que faz pelos games o que a Image faz pelos gibis, onde os criadores mantém os direitos de suas criações?
 

Macbee

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Experimente fazer um game play de Super Mario Bros 3 do Nintendinho mesmo... faça isso bote no Youtube e espere o strike chegar.
Acham isto justo? Eu acho que não.
1- Você toma strike se monetiza os vídeos. Ganhar dinheiro com propriedade intelectual de terceiros é ilegal e a atitude da empresa é perfeitamente compreensível - ainda que não seja vista como simpática pelo público.

2- Qualquer pessoa que integre o Nintendo Creators Program pode monetizar seus vídeos contendo programas e/ou marcas registradas da Nintendo. Mario 3 inclusive está na "lista branca" desse programa para criadores.

YouTube é um negócio como qualquer outro. Como gostam de romancear as coisas, credo.
 
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Povo da Areia

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Acho que não... Pois jogos são arte, tem música, arte gráfica, estória e conceitos.

Por exemplo, digamos que o jogo Street Fighter caia em domínio público em 20 anos e eu queria desenvolver quadros, de pendurar na parede, sobre os personagens e cenários de Street Fighter, eu iria vender os quadros e ganhar dinheiro com isso.

Acha justo eu me aproveitar da fama e imagem de um jogo desenvolvido por terceiros para ganhar dinheiro com isso?

Ou a lei de domínio público não permita que eu desenvolva produtos sobre aquilo que está em domínio público e depois venda?

Sou a favor do domínio público pra fins não lucrativos, se for para alguém lucrar com aquilo, acho que o criador deveria ter todos os direitos daquilo que ele inventou e digo mais, acho que ele deveria poder passar esse direito para seus familiares ou para qualquer um, como um bem.
 
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Macbee

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acho que ele deveria poder passar esse direito para seus familiares ou para qualquer um, como um bem.
Mas é lógico que os direitos são passados pra herdeiros - até porque o bagulho só cai em domínio público 70 anos depois da morte do criador. Depois que o cara morre, a família passa décadas fazendo a festa.
 

Povo da Areia

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Mas é lógico que os direitos são passados pra herdeiros - até porque o bagulho só cai em domínio público 70 anos depois da morte do criador. Depois que o cara morre, a família passa décadas fazendo a festa.
E deveria ser diferente? 70 anos é pouco, deveria ser um bem como uma casa, uma fazenda, um carro...

A não ser é claro, que a lei do domínio público diga que NÃO podem lucrar com aquilo, ou seja, fazer os mais variados tipos de produtos sobre aquilo que caiu em domínio.

Caso contrário não tem lógica deixar um jogo cair em domínio público em 20 anos somente e as pessoas poderem criar brinquedos, quadros, produtos... Sobre aquele jogo e ganhar dinheiro sem pagar nada para o criador. Totalmente absurdo.
 

Macbee

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E deveria ser diferente?
Lógico que não. Eu sequer dei isso a entender.

70 anos é pouco, deveria ser um bem como uma casa, uma fazenda, um carro...
É o que há décadas tentam (e conseguem) fazer nos EUA. Daqui a pouco deve sair outra extensão do que se convencionou chamar de Mickey Mouse Protection Act.

A não ser é claro, que a lei do domínio público diga que NÃO podem lucrar com aquilo, ou seja, fazer os mais variados tipos de produtos sobre aquilo que caiu em domínio.
De certo modo é assim. A obra cai em domínio público, mas não as eventuais marcas relativas a elas (que continuam sendo dos seus proprietários enquanto for do interesse deles renová-las no INPI).
Ano que vem toda a obra do Monteiro Lobato cai em domínio público - mas "SÍTIO DO PICAPAU AMARELO" continua (e vai continuar) sendo marca registrada da Globo. Se lançar qualquer coisa com esse nome, mesmo com os livros em domínio público, toma um processo.

Caso contrário não tem lógica deixar um jogo cair em domínio público em 20 anos somente e as pessoas poderem criar brinquedos, quadros, produtos... Sobre aquele jogo e ganhar dinheiro sem pagar nada para o criador. Totalmente absurdo.
Não tem lógica mesmo, até porque isso de 20 anos saiu da cabeça do OP. A lei de software é clara e diz que um programa de computador no Brasil cai em domínio público 50 anos após seu lançamento.
 

Povo da Areia

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@Macbee

Dito isso tudo, para que então serve a lei de domínio público? Somente para fazer "download" daquela obra sem fins lucrativos? Pois se for um livro por exemplo, se for sem fins lucrativos, ninguém pode imprimi-lo e revender essa obra que entrou em domínio público.

Na real mesmo essa lei na prática só serve para preservar as criações histórica de um país depois de séculos, como a literatura e a música.

Não é uma lei feita para que a geração do criador receba de graça suas criações.
 

Macbee

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@Macbee

Dito isso tudo, para que então serve a lei de domínio público? Somente para fazer "download" daquela obra sem fins lucrativos?
Também. Pra mim, o domínio público serve pra perservação da cultura, pra qualquer um poder vender/distribuir uma obra e pra se gerar conteúdos derivados a partir de algo que já foi criado. Tem coisas que acabam entrando de modo tão forte na vida das pessoas que nem faz sentido ter direitos autorais (você sabia que a versão original de "Parabéns pra você" só foi cair em domínio público no início de 2016?).

O problema aqui é vocês estão viajando tratando obra, software e marca registrada como se fosse tudo a mesma coisa. Você falou de vender quadros com cenas do Street Fighter depois que o jogo cair em domínio público... Mas o que cai é o jogo. O resto (personagens, nomes e design deles) vai continuar tudo registrado pela Capcom e você não vai poder fazer esses quadros aí. Agora, se você quer pegar os personagens do livro Iracema, de José de Alencar (que não se tornaram marcas registradas) você faz o que bem entender com eles.. Um videogame, um filme pornô, qualquer coisa.

Pois se for um livro por exemplo, se for sem fins lucrativos, ninguém pode imprimi-lo e revender essa obra que entrou em domínio público.
Claro que pode. No momento em que uma obra entra em domínio público, eu sou tão dono dela quanto o autor. Dane-se que ele não queria originalmente que fosse sem fins lucrativos.

Na real mesmo essa lei na prática só serve para preservar as criações histórica de um país depois de séculos, como a literatura e a música.

Não é uma lei feita para que a geração do criador receba de graça suas criações.
Isso mesmo. É algo que não terá mais dono algumas gerações depois da que o autor viveu.
 
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sparcx86_GHOST

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1- Você toma strike se monetiza os vídeos. Ganhar dinheiro com propriedade intelectual de terceiros é ilegal e a atitude da empresa é perfeitamente compreensível - ainda que não seja vista como popular nem simpática pelo público.

2- Qualquer pessoa que integre o Nintendo Creators Program pode monetizar seus vídeos contendo programas e/ou marcas registradas da Nintendo. Mario 3 inclusive está na "lista branca" desse programa para criadores.

YouTube é um negócio como qualquer outro. Como gostam de romancear as coisas, credo.
Romancear não democratizar. E não é verdade, bote uma musica de um tema de Fzero e teu video levará strike pois os nintendistas querem ter o dominio de sua obra até que a Terra entre no sol...
 

Macbee

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Romancear não democratizar. E não é verdade, bote uma musica de um tema de Fzero e teu video levará strike pois os nintendistas querem ter o dominio de sua obra até que a Terra entre no sol...
Acabei de capturar parte da lista de conteúdo de um de meus canais do YouTube. Praticamente todos tiveram (com razão!) os direitos reivindicados pela Nintendo. Os vídeos estão há mais de 4 anos no ar e esse meu canal nunca teve um strike sequer.

YT_zpsabrj6fex.jpg
 

paulojr_mam

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Aff não concordo com isso. São videos de hacks. E depois, isso tudo é marketing gratuito pra empresa (no caso, a Nintendo).
 
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Vou dar minha opinião leiga , sim , jogos são marcas , mas se você adquirir Roms (lê-se baixar) e não repassar ou usar para fins lucrativos eu não vejo problema , me parece apenas uma questão de ganância das empresas , para eu poder ter a Rom legalmente eu preciso ter o jogo original comigo , isso me parece um tanto trabalhoso e desnecessário , sim esse é o meu argumento , eu posso comprar um cartucho usado de NES na internet por exemplo , mas , por quanto tempo ? , será que isso vai suprir a demanda de todos que também querem adquiri-lo ? , nem todos tiveram NES, SNES , Mega Drive etc ... me lembrei que já existiu uma tentativa da Nintendo de vender Roms online mas acabou fracassando , eu acho que já faz bastante tempo que esses jogos tem de existência para se tornar de domínio público , as empresas tem sempre novos jogos para vender , elas não precisam sempre ficar lucrando em cima dos mesmos , eu não vejo onde adquirir uma Rom pode danificar a empresa que o desenvolveu . Quanto aos videos no Youtube ou qualquer outra mídia a qual se utiliza imagens ou sons dessa Rom , se for dada os devidos créditos ao desenvolvedor não há nenhum problema , este é um papel ético que eu cumpriria com prazer . Porém no fundo vejo que talvez seja apenas meu desejo de querer assim e ele não parece coincidir com as letras frias da Lei como já citadas pelos meus amigos .
 

pavomba

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Jogos são propriedade intelectual, portanto é a vida do criador + 50-70 anos se estou correto, o que pode cair em domínio publico é se patentearam algo a nível industrial como foi o Loading interativo da Namco que caducou depois de 20-25 anos (caducou esse ano), só que você não pode usar nenhum asset (conteudo) da Namco e sim a mecânica/ideia.

Existe um motivo para que a lei Mickey Mouse tenha sido criado, a Disney utiliza até hoje, mesmo que se fosse numa escala menor, suas criações dos primórdios, ela sabe que muitos outros poderiam lucrar com suas criações intelectuais sem pagar a ela.

Em jogos, existe um conceito chamado abandonware, que são jogos que são abandonados pelas produtoras e não são mais vendidos e etc, só que eles mesmo assim estão sob proteção, o que acontece é que a detentora caga e anda, lembrado que digo sob jogos únicos e franquias abandonadas. Algo como o Need For Speed por exemplo, mesmo que a EA não venda os antigos, é uma marca ativa e ela não iria deixar os anteriores virarem jogos públicos contra sua vontade.
 

JUGULADOR

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Jogos trabalham com direitos autorais "compostos".

Vc pega, por exemplo, Super Mario Bros, de 1985... em teoria ele É um freeware... porém, mesmo desconsiderando a opção pela renovação de patente, ele tem uma porção de personagens que aparecem em outras obras (de jogos a filmes), então por isso o jogo já não poderia cair no conceito de domínio público. Sem contar que muitos jogos usam conteúdo licenciado de terceiros (especialmente músicas), e isso complica ainda mais disponibilizar certos títulos como freewares.

Pessoalmente eu sou contra essa lei dos 20 anos. Acho que quem cria algo tem que ter direito intelectual sobre aquilo enquanto continuar vivo.

ESPECIFICAMENTE NO CASO DE JOGOS, eu acho que existe o problema da disponibilidade. Vários jogos são relançados de um jeito ou de outro, mas alguns é impossível jogar hoje sem ser através da "pirataria" (aka: pegar uma ROM/ISO e a rodar num emulador). Uma coisa é a Nintendo querer cobrar por um port de SMB1 para cada um de seus consoles. Acho que o que é mais discutível é apenas que seria mais interessante pro consumidor se ele não precisasse comprar um port do jogo a cada novo console lançado (a tal da praticamente extinta retrocompatibilidade)... mas ai, felizmente/infelizmente, cada empresa exerce sua prática e compra quem quer.
 

sparcx86_GHOST

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Vou dar minha opinião leiga , sim , jogos são marcas , mas se você adquirir Roms (lê-se baixar) e não repassar ou usar para fins lucrativos eu não vejo problema , me parece apenas uma questão de ganância das empresas , para eu poder ter a Rom legalmente eu preciso ter o jogo original comigo , isso me parece um tanto trabalhoso e desnecessário , sim esse é o meu argumento , eu posso comprar um cartucho usado de NES na internet por exemplo , mas , por quanto tempo ? , será que isso vai suprir a demanda de todos que também querem adquiri-lo ? , nem todos tiveram NES, SNES , Mega Drive etc ... me lembrei que já existiu uma tentativa da Nintendo de vender Roms online mas acabou fracassando , eu acho que já faz bastante tempo que esses jogos tem de existência para se tornar de domínio público , as empresas tem sempre novos jogos para vender , elas não precisam sempre ficar lucrando em cima dos mesmos , eu não vejo onde adquirir uma Rom pode danificar a empresa que o desenvolveu . Quanto aos videos no Youtube ou qualquer outra mídia a qual se utiliza imagens ou sons dessa Rom , se for dada os devidos créditos ao desenvolvedor não há nenhum problema , este é um papel ético que eu cumpriria com prazer . Porém no fundo vejo que talvez seja apenas meu desejo de querer assim e ele não parece coincidir com as letras frias da Lei como já citadas pelos meus amigos .
Já seria um começo^! mas hoje em dia, os caras derrubam varios sites de roms antes mesmo de começarem.
 

G².

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Não, fazer jogo é muito trampo, custo e estresse aplicado pra virar domínio público, infelizmente pouca gente reconhece o esforço. Eu concordo em jogos dos anos 80 e 90 liberarem o source code para usuários modificarem pra que assim aquele jogo não seja esquecido pelo tempo, mas direitos liberados não.
 

JackWade

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Um claro exemplo de que o jogo pertence a empresa é de Resident Evil, em que Shinji Mikami queria colocar um ponto final na história mas a Capcom que pôs um ponto final nele.
 

doraemondigimon

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Jogos trabalham com direitos autorais "compostos".

Vc pega, por exemplo, Super Mario Bros, de 1985... em teoria ele É um freeware... porém, mesmo desconsiderando a opção pela renovação de patente, ele tem uma porção de personagens que aparecem em outras obras (de jogos a filmes), então por isso o jogo já não poderia cair no conceito de domínio público. Sem contar que muitos jogos usam conteúdo licenciado de terceiros (especialmente músicas), e isso complica ainda mais disponibilizar certos títulos como freewares.

Pessoalmente eu sou contra essa lei dos 20 anos. Acho que quem cria algo tem que ter direito intelectual sobre aquilo enquanto continuar vivo.

ESPECIFICAMENTE NO CASO DE JOGOS, eu acho que existe o problema da disponibilidade. Vários jogos são relançados de um jeito ou de outro, mas alguns é impossível jogar hoje sem ser através da "pirataria" (aka: pegar uma ROM/ISO e a rodar num emulador). Uma coisa é a Nintendo querer cobrar por um port de SMB1 para cada um de seus consoles. Acho que o que é mais discutível é apenas que seria mais interessante pro consumidor se ele não precisasse comprar um port do jogo a cada novo console lançado (a tal da praticamente extinta retrocompatibilidade)... mas ai, felizmente/infelizmente, cada empresa exerce sua prática e compra quem quer.

Segundo o que você disse, não seria o JOGO que segura a disponibilização para freeware, mas sim, a 'vida útil' do personagem em si. Levando em consideração esse estilo de pensamento (e que concordo com ele), o que poderia ser levado em consideração quanto ao PROGRAMA do software? As linhas de comando teriam algum valor nessas horas, como acontecem em certos casos de alguns sistemas operacionais? E os jogos de empresas que já bateram as botas, onde eles poderiam ser encaixados? No caso de personagens 'apagados' pelo público.
 

JUGULADOR

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Segundo o que você disse, não seria o JOGO que segura a disponibilização para freeware, mas sim, a 'vida útil' do personagem em si. Levando em consideração esse estilo de pensamento (e que concordo com ele), o que poderia ser levado em consideração quanto ao PROGRAMA do software? As linhas de comando teriam algum valor nessas horas, como acontecem em certos casos de alguns sistemas operacionais? E os jogos de empresas que já bateram as botas, onde eles poderiam ser encaixados? No caso de personagens 'apagados' pelo público.
Boa pergunta, não sei responder com propriedade jurídica, só especular me baseando no que vejo acontecer por ai (na questão de jogos que viram freeware e os que não). O que vejo é o seguinte:

Ninguém vai reclamar de vc usar uma linha de código antiga pra um programa/jogo moderno. Pooooorém, eu não vejo qualquer praticidade nisso. E tb não me espantaria se vc colocar uma linha de código antiga num jogo/programa moderno, as pessoas descobrirem isso e começarem a fazer pouco caso do seu trabalho, caso ele tenha fins comerciais.

Jogos que viram Freeware é mais complicado. Antigamente tínhamos uma série de sites especializados em distribuição gratuita de freewares, como o Home of the Underdogs (http://www.homeoftheunderdogs.net) que ainda existe e tem um acervo de mais de 1.000 jogos, porém esse já teve muito mais títulos. Depois que surgiu o GOG e o Steam, onde as empresas passaram a relançar jogos antigos, esse acervo diminuiu consideravelmente. Então parece que o jogo pra ser considerado freeware precisa que não esteja sendo mais vendido ou que ninguém mais tenha direitos sobre ele. Mas um jogo que não é mais vendido tb pode ser considerado "ativo" comercialmente e é exatamente isso que não sei dizer com propriedade como funciona, além da "lei dos 20 anos". Mas se a empresa relança o jogo (port para uma nova plataforma) aparentemente isso anula seu status de freeware. E, sim, parece que tb tem a questão de personagens e músicas que tb influencia. Tipo, acho que antes de, por exemplo, SMB1 ser relançado no e-shop o máximo que a Nintendo conseguia fazer era mandar fechar sites de ROM ou até prender quem tivesse ganhando dinheiro em cima disso (seja cobrando pelo download, mesmo que em forma de "taxa de manutenção" do site ou por uma mídia física com a ROM), mas não podia ir além disso pois distribuir gratuitamente essa ROM não era necessariamente um crime ou infração de direitos autorais. Mas a partir do momento que ela relançou o jogo pode voltar a fazer isso (e fez... alias, fez bem mais que isso, só de ver que até pro Youtube ela mete a mão, e o faz com respaldo judicial).

Mas um caso interessante. A alguns anos atrás, antes do GOG, Duke Nuken 3D ainda tinha status de comercialmente ativo (pois ele nunca parou de ser vendido, de um jeito ou de outro), mas os primeiros jogos do personagem (que eram uns plataforma bem toscos) atingiram o status de freeware bem antes de competarem 20 anos. Eles tinham um personagem ainda comercialmente ativo, algumas músicas que entraram no DN3D, uma franquia, obviamente, ativa e estavam lá, disponíveis gratuitamente. Então acho que tb depende muito da postura da empresa. A Bethesda, a poucos anos atrás, disponibilizou gratuitamente em seu site (acho que ainda estão lá) todos os Elder Scrolls anteriores ao Morrowind e não faz mais nada com quem tb distribuir (gratuitamente) esses jogos.

Então na prática eu acho que funciona assim: Se o jogo pertencer a alguém (acho que quase todos os jogos mais famosos ainda têm algum dono) vai depender dessa empresa liberar, fazer vista grossa ou não liberar sua livre distribuição. E isso deve variar pra c***lho. Lá no Underdogs, por exemplo, tem alguns títulos que foram lançados originalmente pela EA.. A EA! São jogos de mais de 20 anos e que eram obscuros na época, mas estão lá. Já a Nintendo arrumou maneiras de proibir que vc distribua títulos com mais de 30 anos.
 
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