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danitokaawa

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Eu não sei se tem a ver com esse tópico, mas meu Space Engine esta com os planetas e as luas piscando.De repente. aparece uma "estrela" amarela (como se tivesse sido feita no Paint) ao lado de Vênus e depois ela some.Não sei se é o Windows 10, que não formatei.Ou é por ser placa da AMD (R9 380).Alguém pode dar uma luz?
 

Reisen Udongein Inaba

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Cientistas brasileiros descobrem dois planetas: um super-Netuno e uma super-Terra
Planetas orbitam ao redor de estrela gêmea do Sol que fica a 300 anos-luz da Terra. Pesquisa foi liderada por astrônomos da USP.
estrelahip.jpg

Por Mariana Lenharo, G1

04/11/2016 05h03 Atualizado há 2 horas


Cientistas descobriram dois novos planetas ao redor de uma estrela muito similar ao Sol. O super-Netuno e a super-Terra, que orbitam a estrela HIP 68468, estão entre os primeiros planetas descobertos por equipes lideradas por astrônomos brasileiros, depois da descoberta de um planeta semelhante a Júpiter anunciada em 2015.

Segundo o astrônomo Jorge Melendez, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e líder da pesquisa, um dos principais objetivos do estudo era comparar o nosso Sistema Solar com outros sistemas planetários. A descoberta foi publicada pela revista especializada "Astronomy & Astrophysics".

O que se encontrou ao redor da estrela HIP 68468 foi um sistema planetário bem diferente daquele que nos abriga. Isso porque, apesar de a massa dos planetas recém-descobertos ser comparável às da Terra e de Netuno, eles orbitam a uma distância muito próxima de sua estrela, o que sugere que os planetas tenham migrado de uma região mais externa para a região mais interna desse sistema planetário.

O super-Netuno, chamado de HIP 68468c, tem uma massa 50% maior que a do planeta Netuno. Mas enquanto o nosso Netuno fica bem distante do Sol (30 vezes a distância Terra-Sol), a órbita do novo planeta equivale a apenas 70% da distância Terra-Sol.

Já a super-Terra, chamada de HIP 68468b, tem uma massa equivalente a três vezes a terrestre e sua órbita equivale a apenas 3% da distância Terra-Sol, ou seja, fica quase grudada em sua estrela.

A estrela HIP 68468, que tem 6 bilhões de anos, fica a uma distância de 300 anos-luz de distância da Terra.

estrelahip1.jpg

Gêmea solar HIP 68468 está representada no centro da imagem (Foto: The STScI Digitized Sky Survey)


Planetas podem ser engolidos
Além de constatar que esses planetas podem ter migrado de regiões externas para regiões internas do sistema, as observações também dão sinais de que a estrela HIP 68468 pode ter engolido um planeta. Um dos indícios de que isso tenha ocorrido é a presença de um excesso de lítio, elemento mais abundante nos planetas e pouco comum nessa quantidade em estrelas

E planetas recém-descobertos não estão imunes ao “apetite” de sua estrela. “Especialmente o planeta que está mais próximo [a super-Terra] pode ser facilmente engolido”, diz Melendez. “Mesmo que sua órbita seja estável, o planeta está tão próximo de sua estrela que de qualquer jeito vai ser destruído. As estrelas, quando evoluem, vão aumentando de tamanho. Basta que essa estrela aumente um pouco seu tamanho para destruí-lo.”

Comparação com Sistema Solar
Segundo Melendez, observar esse sistema planetário em que existe uma migração dos planetas da área mais externa para a mais interna ajuda a entender a dinâmica do nosso Sistema Solar.

“Se os planetas migrassem no Sistema Solar, nosso planeta ficaria desestabilizado, com órbita caótica e risco de colidir com outro planeta, ser ejetado do Sistema Solar ou em direção ao Sol”, diz o astrônomo.

Uma das propostas dos cientistas para explicar por que isso não acontece é a de que Júpiter atuaria como uma barreira que não permitiria que os planetas gigantes do Sistema Solar migrassem para as regiões mais internas. No sistema planetário descoberto, não existe um planeta equivalente a Júpiter.

“Isso reforça o papel importante que Júpiter desempenha para manter a arquitetura planetária do Sistema Solar, com planetas rochosos na parte interna e gigantes na externa”, conclui Melendez.

Observatório Europeu do Sul
A descoberta dos dois novos planetas ocorreu graças a observações feitas em um sofisticado instrumento acoplado no telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), que fica no deserto do Atacama, no Chile.

Melendez explica que não é possível fazer uma observação direta dos planetas. Em vez disso, o espectrógrafo é capaz de detectar movimentos muito sutis que as estrelas fazem quando um planeta gira ao seu redor devido à gravidade. Assim como a estrela puxa os planetas em sua direção, os planetas também têm efeito semelhante sobre sua estrela, levando o astro a fazer pequenos movimentos. É a partir desses movimentos que a existência de novos planetas é inferida.

Essas observações foram feitas durante 43 noites entre 2012 e 2016.

“O projeto a médio e longo prazo é procurar um planeta gêmeo da Terra. Isso vai ser possível muito em breve porque tem um instrumento no ESO que vai ter tecnologia suficiente para poder detectar esse tipo de planeta. Atualmente nosso limite são planetas com massa de 2 ou 3 vezes a da Terra”, diz o astrônomo.

Melendez lembra que a adesão do Brasil ao ESO, que é o maior consórcio de pesquisas astronômicas do mundo, está pendende desde 2010, quando o acordo de adesão foi assinado pelo então ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.

Ao aderir ao ESO, o Brasil abriria para os cientistas brasileiros a oportunidade de usarem telescópios e instrumentos de observação de ponta instalados no norte do Chile.O consórcio é responsável pelo projeto do megatelescópio E-ELT (Sigla para “European Extremely Large Telescope”, ou “Telescópio Europeu Extremamente Grande”), que deve ser o maior telescópio do mundo, com um espelho de 39 metros de diâmetro.

A equipe que descobriu os planetas também conta com pesquisadores do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade de Chicago, Universidade do Texas em Austin, Universidade Nacional da Austrália, Universidade de Göttingen, Academia de Ciências da China, Instituto de Astronomia Max Planck e Instituto de Ciência Telescópio Espacial.

Ilustração do topo: Gabi Perez / IAC

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude...netas-um-super-netuno-e-uma-super-terra.ghtml
 


Geo

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Realmente, como a reação lítio + próton ---->hélio + hélio requer uma temperatura menor do que a de fusão de hidrogênio, assim estrelas ficam com muito pouco lítio quando começam a fundir hidrogênio em seu início de vida. A presença de lítio em uma estrela madura certamente se deve à acreção de material externo, possivelmente de planetas.
 

albanibr

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Vídeo bem legal sobre o tema espaço e tempo (que acho um dos temas mais maneiros da física)

 

Sgt. Kowalski

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“Tem alguém na porta” da nave espacial chinesa
Início » Engenharia »
Postado Por Carlos Cardoso em 29 11 2016 em Engenharia, Espaço



Yang Liwei é hoje um venerável Major-General chinês. 13 anos atrás ele foi o primeiro astronauta de seu país, voando na Shenzhou 5, uma nave que é uma versão kibad… — digo, inspirada na Soyuz russa.

Ele orbitou a Terra por 21 horas, sem incidentes. Ou quase. Perguntado se enfrentou alguma situação fora do normal, ele deu um depoimento meio sombrio:

Uma situação fora do normal que enfrentei no espaço era que eu ouvia batidas de tempos em tempos”.

Eram sons sem ritmo ou motivo.

Não vinham nem de fora nem de dentro da nave, mas soavam no casco como se alguém batesse em um balde de metal com um martelo de madeira”.

Ele chegou a se desprender do assento e chegou perto da escotilha, para tentar identificar a origem do barulho. Não conseguiu. Depois de um tempo o som parou, e nunca mais voltou.

Em outras missões tripuladas o som reapareceu, mas os astronautas estavam cientes, e não deram atenção.

Há várias possibilidades, envolvendo a Sandra Bullock ou o astronauta nigeriano, mas outros suspeitam que pode ser expansão térmica: a nave fica girando feito um churrasco grego, para ser aquecida de forma uniforme, mas o lado na sombra fica muito frio, e isso faz com que metal se dilate.

Eu acho que há poucas situações que façam um sujeito se borrar com tanta eficiência do que ouvir batidas do lado de fora de uma nave espacial. Palmas pro camarada Liwei, que provavelmente sentiu a caca encher o traje espacial até o pescoço mas fingiu calma e tranquilidade o tempo todo.

Fonte: People’s Daily Online.
 

j0kk3r

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Gosto demais do assunto, mas confesso que não invisto tempo para estudar =/

Um dia eu ainda engreno nisso.

De qualquer forma, postei mais pra indicar isso que acabei de receber nos meus alertas:

http://www.tikinet.com.br/iag/

upload_2016-11-30_9-24-32.png
 

Sgt. Kowalski

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Uma teoria mais assustadora que a Esfera Dyson para a estrela KIC 8462852
Início » Astronomia »
Postado Por Carlos Cardoso em 06 12 2016 em Astronomia, Engenharia, Espaço


Em Stargate Universe a Destiny se reabastecia colhendo material solar.

KIC 8462852 é uma pedra no sapato dos astrônomos. É uma estrela muito mal-comportada. Ela adora estragar os lindos e perfeitinhos modelos que até agora definem perfeitamente a forma com que uma estrela deve agir.

Seu brilho sofre variações insanas e aleatórias. Em alguns dias ele pode cair 16%, depois ela passa 1.500 dias com variações de menos de 3%. Não há nada nos manuais que explique essa variação, as hipóteses chegaram a incluir Esferas Dyson, obras de engenharia quase além da nossa capacidade de compreensão, mas agora um grupo de cientistas propôs outra explicação. Pior ainda.

Eles criaram um modelo, que se encaixou bem nos dados observados, segundo o qual as variações de brilho de Tabby (o nome informal da estrela) são causadas por… mineração.

Eles calcularam que a queda de brilho pode ser explicada se algum processo industrial de coleta de material estelar esteja em andamento. Imagine uma mega civilização, com tecnologia indistinguível de mágica, colocando estruturas de tamanho descomunal em órbita baixa da estrela.

Essa estrutura converteria energia solar e a refletiria de forma concentrada, gerando uma ejeção de massa coronal que, ultrapassando a velocidade de escape da superfície da estrela (617,5 km/s no caso do Sol) seriam ejetadas no espaço e recolhidas por uma frota de naves.



Cada labareda dessas ejeta em média 1,6×1012 kg, ou 1.600.000.000 toneladas. Isso valores mínimos. É uma boa pescaria.

De posse dessa matéria toda, quase 99% hidrogênio e hélio, a super-civilização poderia transformá-la no que quisesse, afinal transmutação elemental é algo que deixou de ser mistério faz tempo, só demanda energia a rodo. Qualquer físico nuclear sabe transformar chumbo em ouro, só não faz por ser muito mais caro que o ouro obtido.

Essa civilização poderia estar fazendo obras de engenharia estelar também para estabilizar uma estrela mal-comportada, em vias de se tornar uma Nova, ou como também sugerido, podem estar coletando material para construir estrelas menores em locais mais convenientes.

Se isso soa como ficção científica e algo completamente inconcebível, imagine que você é um Neandertal e alguém está te explicando que no futuro abriremos canais entre continentes e recriaremos a face do planeta como em Dubai:



Claro, a hipótese de uma civilização capaz de manipular estrelas inteiras é remota e a possibilidade de ser o caso é ínfima, mas não é zero e isso é assustador. Será que seremos vistos como mais que amebas por uma espécie assim? Talvez Douglas Adams tenha sido extremamente otimista ao achar que os Vogons iriam enviar um comunicado avisando da destruição da Terra para construção de uma via hipersespacial.

Link do Paper.

Fonte: Next Big Future.
 

Sgt. Kowalski

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E 2016 levou Vera Rubin, a Rainha das Galáxias

Postado Por Carlos Cardoso em 26 12 2016 em Astronomia



Vera Rubin nunca soube seu lugar. Sem aceitar não como resposta, se tornou a primeira mulher a ter acesso aos instrumentos do observatório do Monte Palomar, em 1965, então o maior telescópio do mundo. Detalhe: até 1965 mulheres sequer podiam entrar no prédio.

Nascida em 1928, em vez de arrumar um marido e cuidar da família, como uma boa moça, ela foi estudar… astronomia. Por sorte o pai era engenheiro elétrico eletricista e a mãe trabalhou fazendo cálculos para a Bell Telephone Company, então ambos apoiaram a carreira científica da filha.

Não que tenha sido fácil. Ela completou seu bacharelado em astronomia, e tentou fazer o doutorado por Princeton, mas como mulheres só seriam admitidas no curso de astronomia por lá em 1975, foi ignorada. Seu plano B era Cornell, onde estudou astrofísica com Richard Feynman e mecânica quântica com Hans Bethe. Ok, ter aula com dois ganhadores do Nobel não deve ter sido tão ruim assim.



Tão acostumada com todo mundo dizendo o que ela não poderia fazer, Vera apenas ignorou a ordem geral de não desafiar o conhecimento estabelecido, e acabou descobrindo que suas observações de galáxias distantes não batiam exatamente com as previsões da Teoria do Big Bang e da Lei de Hubble.

Por algum motivo misterioso elas estavam se movendo mais rápido do que deveriam, como se estivessem girando em torno de um centro invisível. Também se aglomeravam em grupos, em vez de uma distribuição uniforme pelo cosmos.

A tese foi mal-recebida e abandonada por 20 anos, até que foi redescoberta, os dados reavaliados e a incômoda e inconveniente verdade apareceu: Vera Rubin estava certa, as galáxias se comportavam como se tivessem muito mais massa do que aparentam. Isso levou à redescoberta do conceito de Matéria Escura, proposto pelo astrônomo suíço Fritz Zwicky nos anos 30.

Vera comprovou com suas observações uma teoria fundamental da cosmologia moderna, que muda conceitos e teorias básicos da física e da astronomia.

O Alpha Magnetic Spectrometer, instrumento de mais de 1 bilhão de dólares procura por evidências de Matéria Escura, essa entidade misteriosa que sabemos que existe, vemos seus efeitos mas não interage com matéria comum. Soa quase sobrenatural? Bem-vindo ao Maravilhoso Mundo da Alta Cosmologia.



Vera Rubin tem 144 pesquisas publicadas, um asteróide batizado com seu nome e 4 filhos, David e Allan, PhDs em Geologia, Karl, PhD em Matemática e Judith, PhD em física de raios cósmicos. Sorry Tedson.

Ela sempre defendeu uma maior presença de mulheres na astronomia e na ciência em geral, e fez o máximo que alguém pode fazer para promover isso: mostrou que é possível vencer as dificuldades e se destacar no mais árido dos campos de estudo, independente de seu gênero.

Como boa cientista Vera aceitou a descoberta da Matéria Escura, mas nunca foi fã da idéia, não achava uma solução elegante. Só que mais que ninguém Vera Rubin sabe que o Universo não existe para ser elegante ou para atender nossos desejos, o Universo é o que fazemos dele, nada vem de mão-beijada.



Vera recebeu boa parte das honrarias de sua área, sendo inclusive a segunda mulher a ganhar a Medalha de Ouro da Sociedade Astronômica Real Caroline. Isso foi em 1996. A primeira foi Caroline Herschel, em 1828.

A Dra Rubin nos deixou hoje, dia 26/12/2016, aos 88 anos, mas seu trabalho permanece. E isso é o que importa, inclusive para ela:

Fama é passageira, meus números significam muito mais para mim do que meu nome. Se astrônomos ainda estiverem usando meus dados no futuro, essa será minha maior realização

Vera Rubin
 
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Uma dúvida.
Caso diminuíssem TUDO que existe em várias escalas, o universo completo, ele poderia existir num tamanho mínimo?
 

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Uma dúvida.
Caso diminuíssem TUDO que existe em várias escalas, o universo completo, ele poderia existir num tamanho mínimo?

É um pergunta muito interessante. Para o nosso universo, existe sim um limite mínimo, que abaixo disso nada faz sentido. Chama-se "distância de planck"

The Planck length is the scale at which classical ideas about gravity and space-time cease to be valid, and quantum effects dominate. This is the �quantum of length�, the smallest measurement of length with any meaning. And roughly equal to 1.6 x 10^-35 meters or about 10-20 times the size of a proton.

Mas como você disse que TUDO estaria diminuindo, então acho que não existiria um limite mínimo pois a nível atômico as coisas também estão diminuindo. Filosoficamente, poderia estar acontecendo agora e nem perceberíamos pois não há referencial.
 
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É um pergunta muito interessante. Para o nosso universo, existe sim um limite mínimo, que abaixo disso nada faz sentido. Chama-se "distância de planck"

The Planck length is the scale at which classical ideas about gravity and space-time cease to be valid, and quantum effects dominate. This is the �quantum of length�, the smallest measurement of length with any meaning. And roughly equal to 1.6 x 10^-35 meters or about 10-20 times the size of a proton.

Mas como você disse que TUDO estaria diminuindo, então acho que não existiria um limite mínimo pois a nível atômico as coisas também estão diminuindo. Filosoficamente, poderia estar acontecendo agora e nem perceberíamos pois não há referencial.
Pois é, tamanho é relativo.
Se tudo fosse diminuído, 50 universos inteiros poderiam ser mantidos dentro de um copo sem problemas? Acho que sim.

Acredito não existir finitude pra grandeza, então será que tem mesmo um pra pequenez?
Eles chegaram num suposto limite onde nada faz sentido (mais certo que faz, mas não entendemos), existe algo que prova que não dá pra ir além?
E se diminuirmos nossos corpos em milhares de vezes, tudo nele, chegaria num momento que o corpo deixaria de existir por ser muito pequeno?
Não consigo imaginar algo assim.
 

Tilak

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Ei, a escala de Planck é a menor conhecida...
É possível ser menor, caso esclarecermos a gravidade quântica
 

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Ei, a escala de Planck é a menor conhecida...
É possível ser menor, caso esclarecermos a gravidade quântica
Verdade. Mas aí já estamos da Física quântica e todos os seus mistérios.

Enviado do meu Redmi direto da China.
 

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31 anos depois a bola de futebol da Challenger chega ao espaço
Início » Engenharia »
Postado Por Carlos Cardoso em 13 02 2017 em Engenharia, Espaço



Em 28 de janeiro de 1986 uma turma de crianças da Concord High School, em New Hampshire assistia horrorizada e sem entender o ônibus espacial Challenger explodir, 78 segundos após o lançamento. Mais que uma tragédia pessoal, era uma tragédia pessoal para aquelas crianças. A bordo estava sua professora, Christa McAuliffe, que vencera 11 mil concorrentes no programa Professores no Espaço.

Christa treinou para ser especialista de missão, e daria uma aula direto do espaço, mas assim não quis o destino, ou melhor, assim não quis uma gaxeta de borracha que se esfarelou por causa do frio, provocando a ignição de um dos motores auxiliares e, bem, o resto é História.

Já se vão 31 anos, eu estava no colégio (acho) e como ainda não tinham inventado a internet, só fiquei sabendo no Jornal Nacional. Links ao vivo eram raríssimos e muito caros, algo rotineiro como um lançamento espacial não era transmitido ao vivo pra gente aqui na selva.

Foi terrível, corri pro telefone para ligar e avisar os amigos, enquanto olhava sem parar para meu querido kit Revell na estante, a Enterprise nas costas de seu 747. Até então acidentes no espaço eram pra mim história antiga. Eu sabia racionalmente que exploração espacial era algo perigoso, mas os shuttles… eles eram seguros, eles eram algo que se pareciam com o que deveria ser uma nave espacial. Um deles se chamava Enterprise!



A professora McAuliffe não foi, claro, a única vítima da Challenger, entre os 7 astronautas estava Ellison Onizuka, que levava uma lembrança muito especial. Sua filha o havia presenteado com uma bola de futebol, idéia do time da escola. Seria a primeira escola me mandaria uma bola de futebol ao espaço.

Demonstrando a superioridade do nobre esporte bretão, a bola foi recuperada após o desastre, e exposta em um memorial na Clear Lake High School, onde a filha de Ellison estudava. Quem frequenta a escola agora é o filho do Tenente-Coronel Robert Kimbrough, que faz parte da tripulação da Estação Espacial Internacional.

Alguém teve a idéia de completar a missão da bola, o filho falou com o pai, que falou com umas 500 pessoas na NASA, e quem decide achou ótima a idéia. O Comandante Kimbrough decolou para a ISS em outubro de 2016, levando consigo a bola, assinada por todo mundo na escola.

Agora, depois de 31 anos a missão está cumprida.



É um gesto bonito, simbólico, o feito em si não é nada demais para a gente, afinal quem precisa de foguetes para colocar bolas em órbita quando se tem o Rivelino? Mas a mensagem é clara: apesar de todas as adversidades, apesar de todos os problemas, nós vamos chegar ao espaço. É nosso destino.

E que fique a mensagem que abre o Jornada nas Estrelas 4, lançado no mesmo ano que o desastre da Challenger:



O elenco e equipe de Star Trek desejam dedicar este filme aos homens e mulheres da nave espacial Challenger, cujo espírito corajoso sobreviverá até o século 23 e além…
 

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Nave especial da Nasa detecta material orgânico no planeta anão Ceres
Compostos com base de carbono são base para a origem da vida; resultados de estudo foram publicados na revista científica "Science".
Por G1

16/02/2017 21h02 Atualizado há 10 horas

pia21079-hires.jpg

Planeta Ceres capturado pela nave espacial Dawn (Foto: Nasa)

A nave Dawn, da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, observou a superfície do planeta anão Ceres e encontrou compostos orgânicos, que são base para a origem da vida. Os resultados foram publicados nesta quinta-feira (16) na revista "Science".

De acordo com a publicação, os compostos eram constituídos com base de carbono. Os cientistas avaliaram a geologia e concluíram que os orgânicos podem ser nativos do planeta. Uma análise inicial dos pesquisadores sugere que o interior de Ceres é a fonte desses materiais. Ou seja: os elemantos não chegaram por meio de impactos de asteroides ou cometas.




Estudo da revista "Science" diz que planeta anão tem material orgânico

"A descoberta local de uma concentração alta de compostos orgânicos é intrigante, com amplas implicações para a comunidade astrobiólogica", disse Simone Marchi, pesquisadora do Instituto de Pesquisa de Southwest e uma das autoras do artigo. "Ceres tem evidências de minerais hidratados contendo amônia, gelo, carbonatos, sais e, agora, materiais orgânicos", completou.

O mapeamento da nave Dawn apontou uma alta concentração do material próximo à cratera Ernuet, com 50 km de diâmetro e localizada no hemisfério norte do planeta. Outras regiões com compostos orgânicos foram encontrados na borda da cratera, e em uma outra cavidade mais degradada.

As pesquisas espaciais apontam que Ceres se originou há 4,5 bilhões de anos antes da criação do Sistema Solar. Por isso, estudar os recém descobertos compostos orgânicos do planeta podem ajudar a explicar a origem das matérias da vida, de acordo com a Nasa.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude...ecta-material-organico-no-planeta-ceres.ghtml
 

Sgt. Kowalski

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SpaceX fez de novo: lançamento perfeito, Dragão no Ar, Falcão em Terra
Início » Engenharia »
Postado Por Carlos Cardoso em 19 02 2017 em Engenharia, Espaço



Depois dos percalços do último acidente Elon Musk não quer dar chance ao azar, está acompanhando os lançamentos da SpaceX com extrema atenção. Quando detectaram um vazamento mínimo de hélio no Falcon 9, baixaram a nave para investigar e avaliar se era algo que dava pra conviver. Era, mas não foi o único problema.

Durante a avaliação final, 10 segundos antes do lançamento os computadores estavam registrando tudo ok, mas Musk decidiu apertar o botão vermelho e abortar a operação. Aparentemente um dos pistões hidráulicos que comandam a biqueira do motor do segundo estágio estava se comportando de maneira um pouquinho esquisita. Na dúvida…

Adiado o lançamento em um dia, a cautela se mostrou correta. Hoje deu absolutamente tudo certo, até o tempo, que 1 h antes era pura chuva, estiou o suficiente para o lançamento.



O segundo estágio se separou com sucesso do primeiro, e prosseguiu em sua missão bem-sucedida de injetar a Dragon e uma órbita de estacionamento, de onde ela levará dois dias até a Estação Espacial Internacional. Enquanto isso o primeiro estágio fez aquilo que foguetes não deveriam fazer: girou 180 graus e voou no sentido contrário.



Para não dizer que tudo foi perfeito o Falcon 9 errou o centro do alvo por quase um metro. Não que Musk vá cortar cabeças por isso. Não dá para reclamar, depois do espetáculo de ver o foguete rompendo as nuvens e descendo, seus múltiplos computadores comparando dados de milhares de sensores com as projeções dos modelos matemáticos, corrigindo e realimentando o modelo com novos dados, conseguindo uma razão de descida onde o foguete atingirá 0 km/h a 0 m de altitude. Qualquer coisa acima ou abaixo disso, é desastre. O Falcon 9 não consegue pairar, é potente demais.

Esse foi o oitavo pouso bem-sucedido do Falcon 9. Já superam as 6 tentativas experimentais onde aprimoraram a tecnologia e de quebra produziram lindas explosões. A SpaceX acertou a mão. Próximo passo, Marte!



Aqui, o pouso filmado de um drone, lindo, absolutamente lindo!

 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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SpaceX fez de novo: lançamento perfeito, Dragão no Ar, Falcão em Terra
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Postado Por Carlos Cardoso em 19 02 2017 em Engenharia, Espaço



Depois dos percalços do último acidente Elon Musk não quer dar chance ao azar, está acompanhando os lançamentos da SpaceX com extrema atenção. Quando detectaram um vazamento mínimo de hélio no Falcon 9, baixaram a nave para investigar e avaliar se era algo que dava pra conviver. Era, mas não foi o único problema.

Durante a avaliação final, 10 segundos antes do lançamento os computadores estavam registrando tudo ok, mas Musk decidiu apertar o botão vermelho e abortar a operação. Aparentemente um dos pistões hidráulicos que comandam a biqueira do motor do segundo estágio estava se comportando de maneira um pouquinho esquisita. Na dúvida…

Adiado o lançamento em um dia, a cautela se mostrou correta. Hoje deu absolutamente tudo certo, até o tempo, que 1 h antes era pura chuva, estiou o suficiente para o lançamento.



O segundo estágio se separou com sucesso do primeiro, e prosseguiu em sua missão bem-sucedida de injetar a Dragon e uma órbita de estacionamento, de onde ela levará dois dias até a Estação Espacial Internacional. Enquanto isso o primeiro estágio fez aquilo que foguetes não deveriam fazer: girou 180 graus e voou no sentido contrário.



Para não dizer que tudo foi perfeito o Falcon 9 errou o centro do alvo por quase um metro. Não que Musk vá cortar cabeças por isso. Não dá para reclamar, depois do espetáculo de ver o foguete rompendo as nuvens e descendo, seus múltiplos computadores comparando dados de milhares de sensores com as projeções dos modelos matemáticos, corrigindo e realimentando o modelo com novos dados, conseguindo uma razão de descida onde o foguete atingirá 0 km/h a 0 m de altitude. Qualquer coisa acima ou abaixo disso, é desastre. O Falcon 9 não consegue pairar, é potente demais.

Esse foi o oitavo pouso bem-sucedido do Falcon 9. Já superam as 6 tentativas experimentais onde aprimoraram a tecnologia e de quebra produziram lindas explosões. A SpaceX acertou a mão. Próximo passo, Marte!



Aqui, o pouso filmado de um drone, lindo, absolutamente lindo!


Eu to babando aqui que coisa linda!
 

Pimenta_

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Morro de medo de dar alguma m**** com esse telescópio James Webb. Ao contrário do Hubble, se acontecer algo não vai ter como arrumar.
 

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Nasa anunciará na quarta-feira descoberta além do sistema solar
A agência não ofereceu mais detalhes sobre do que se trata a nova descoberta, cujo conteúdo estará embargado em artigo da revista "Nature"

Washington – A Nasa, agência espacial americana, anunciará nesta quarta-feira uma nova descoberta sobre os exoplanetas, planetas que orbitam uma estrela diferente do sol e, portanto, não pertencem ao sistema solar.

A Nasa apresentará seu achado em entrevista coletiva na quarta-feira às 13h (horário do leste dos Estados Unidos, 15h em Brasília), que será transmitida ao vivo em seu site, segundo indicou nesta segunda-feira em comunicado.

A agência não ofereceu mais detalhes sobre do que se trata a nova descoberta, cujo conteúdo estará embargado em artigo da revista científica britânica “Nature” até o início da entrevista coletiva.

Tanto jornalistas como o público geral poderão dirigir suas perguntas à agência especial americana durante a apresentação usando o hashtag “#askNASA” (pergunta à Nasa).

Depois da coletiva, a Nasa realizará uma sessão de perguntas e respostas com cientistas sobre os exoplanetas.

http://exame.abril.com.br/ciencia/nasa-anunciara-na-quarta-feira-descoberta-alem-do-sistema-solar/
 

Sgt. Kowalski

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Nasa anunciará na quarta-feira descoberta além do sistema solar
A agência não ofereceu mais detalhes sobre do que se trata a nova descoberta, cujo conteúdo estará embargado em artigo da revista "Nature"

Washington – A Nasa, agência espacial americana, anunciará nesta quarta-feira uma nova descoberta sobre os exoplanetas, planetas que orbitam uma estrela diferente do sol e, portanto, não pertencem ao sistema solar.

A Nasa apresentará seu achado em entrevista coletiva na quarta-feira às 13h (horário do leste dos Estados Unidos, 15h em Brasília), que será transmitida ao vivo em seu site, segundo indicou nesta segunda-feira em comunicado.

A agência não ofereceu mais detalhes sobre do que se trata a nova descoberta, cujo conteúdo estará embargado em artigo da revista científica britânica “Nature” até o início da entrevista coletiva.

Tanto jornalistas como o público geral poderão dirigir suas perguntas à agência especial americana durante a apresentação usando o hashtag “#askNASA” (pergunta à Nasa).

Depois da coletiva, a Nasa realizará uma sessão de perguntas e respostas com cientistas sobre os exoplanetas.

http://exame.abril.com.br/ciencia/nasa-anunciara-na-quarta-feira-descoberta-alem-do-sistema-solar/

Teria NASA marcado coletiva para anunciar vida extra-terrestre? O triste fim do jornalismo de ciências
Início » Astronomia »
Postado Por Carlos Cardoso em 20 02 2017 em Astronomia, Blog, Brasil



Aqui no MeioBit temos o péssimo hábito de jogar dinheiro pela janela. Não temos posts de carros voadores, curas miraculosas, meteoros apocalípticos e similares. Também decretamos um banimento branco a notícias envolvendo grafeno e tecnologias de baterias revolucionárias. Não é uma atitude inteligente.

Essas matérias são rápidas, simples, não demandam pesquisa e geram toneladas de cliques. Pombas, só usando o site de Near Earth Objects da NASA, dá pra fazer vários posts de asteróides assassinos por mês.

É o dilema de lidar com notícias de ciências: avanços são importantes mas são graduais, uma variação estatística de 5% em uma pesquisa in vitro, com células em uma placa de petri pode ser importante, mas demanda anos de experimentação. E isso não dá manchete. Como o xkcd diz, a substância X mata células de câncer em uma placa de petri, mas um 38 também.

Agora anunciaram a descoberta de moléculas orgânicas em Ceres. É interessante, mas nada muito surpreendente, visto que há moléculas orgânicas por todo lado no Sistema Solar. O que a mídia faz?



Isso mesmo. De moléculas orgânicas a coisa virou “matéria orgânica”. Sendo que molécula orgânica significa algo baseado em carbono, não algo relacionado ou produzido por organismos vivos.

Produzir textos de ciência pro MeioBit é trabalhoso pois temos que filtrar todos esses casos, e muitas vezes ler o paper original. O que não é simples, lembre-se: a gente não é cientista, só fingimos ser um nos comentários dos posts.

A bola da vez é esta notícia:



UAU, a NASA marcou uma coletiva de imprensa das grandes, para anunciar uma descoberta “além do sistema solar”, e estão sugerindo vida fora da Terra? UAU!

O Independent com essa notícia provavelmente teve mais cliques do que nós a semana inteira, e isso é o que importa, né?

A matéria apenas diz que a tal coletiva será transmitida na NASA TV e farão um AMA no Reddit. Se vire você para achar os links, Grande Mídia pratica a Usura e não joga leitores para a concorrência.

Vamos ver então o release oficial da NASA, que deu origem à notícia.



Exato, não falam NADA de “MAJOR PRESS CONFERENCE”, é um release normal, como soltam toda hora, para anunciar pesquisas de rotina.

Infelizmente a pressão por divulgação também ocorre nos centros de pesquisa: é preciso ser trending topic, bombar na internet, ser falado. Para as assessorias de imprensa uma matéria como essa do Independent é uma vitória, conseguiram o espaço, renderam cliques, são relevantes. Mesmo que a mensagem tenha se perdido no meio do caminho.

Pra cada Nerdologia que o Átila leva um mês pra fazer, canais de “divulgação científica” postam 20 vídeos de curas incríveis, plantas medicinais, pés-grandes e “Mistérios Insolúveis”.

Muitos leitores do MeioBit reclamam quando não cobrimos algo que todo mundo está falando, este texto é uma explicação. É complicado promover sem mentir um exoplaneta que não é mais que uma curva em um gráfico de Excel, ou uma pesquisa médica que tem 95% de chance de ser descartada antes de chegar à fase de testes em animais.

Nós amamos ciência, e por isso não achamos que todo esse hype seja benéfico. O Universo é incrível em sua infinita diversidade em infinitas combinações, Ele não precisa que a gente minta para promovê-lo.

O MeioBit por sua vez se beneficiaria muito com todos esses cliques, mas é melhor dormir tranquilo do que anunciar fim do mundo e cura do câncer toda semana, confiando que seu leitor médio é retardado o suficiente para não se lembrar. Aqui não daria certo.
 

Pimenta_

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Pois é, tem gente que acha que é possível dizer se um planeta fora do sistema solar tem vida, sendo que o máximo que conseguirmos dizer na maioria das vezes é se é rochoso ou de gás e o tempo que ele leva para orbitar a estrela.

Com certeza esse anúncio da Nasa vai ser para dizer que acharam mais um planeta rochoso na zona habitável de alguma estrela, podendo ter água líquida.

Só que se estivéssemos em outro sistema solar olhando para o nosso, Vênus e Marte também estariam na zona habitável. Então nossos telescópios e técnicas ainda tem muito o que evoluir pra poder afirmar com certeza algo.
 

Insane Metal

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https://www.wikiwand.com/en/TRAPPIST-1

Vazou, é sobre esta estrela. Resumindo, ela tem 3 planetas com tamanho próximo ao da terra orbitando na zona habitável. Os dois primeiros tem rotação sincronizada com a estrela (tidal lock), o que significa que a mesma face fica sempre exposta e a outra sempre na sombra, portanto a probabilidade de vida é baixa. O terceiro, porém, não tem esta sincronização e é um candidato fortíssimo a vida.

Trappist-1 é uma estrela ultra fria anã de ~500M de anos e deve ter uma vida em torno dos 3 ou 4 TRILHÕES.
 

Insane Metal

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Aproveitando o tópico, a missão Juno, que tem uma sonda orbitando Jupiter, passou por mudanças nos planos. Inicialmente, a sonda deveria completar duas órbitas de 53 dias e executar uma manobra que diminuísse o período orbital para 14 dias. Infelizmente as válvulas dos motores apresentaram defeito e a manobra não pode e não será realizada :(

A sonda permanecerá na órbita de 53 dias pelo resto da missão e fará 12 vôos no total. A boa notícia é que todas as pesquisas científicas poderão continuar sem nenhum problema, já que todos os instrumentos operam normalmente.
 

Pimenta_

F1 King
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Jà tinha ouvido falar dessa estrela uns tempos atrás, certeza. Já deviam ter alguma suspeita.

Sobre a Juno, foi uma pena mesmo, mas a NASA disse que não vai afetar os estudos que querem fazer.
 
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