O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Tópico oficial AstrônomOS / FisicuzinhOS | 1a foto de um buraco negro p.35 | Mãe, no céu tem VY Canis Majoris? E morreu p.62 | Fotos TESUDAS James Webb p.63, 64...

Qual o teu nível de conhecimento sobre astronomia?


  • Total voters
    332

Insane Metal

Lenda da internet
Mensagens
41.868
Reações
38.253
Pontos
1.839
Jà tinha ouvido falar dessa estrela uns tempos atrás, certeza. Já deviam ter alguma suspeita.

Sobre a Juno, foi uma pena mesmo, mas a NASA disse que não vai afetar os estudos que querem fazer.
É, eu tbm. Já tinha lido a respeito, mas anteriormente só tinham identificado a presença dos planetas, tinham poucas informações. Pelo visto agora observaram por um período maior e conseguiram identificar até um pouco da atmosfera dos dois planetas mais próximos da estrela.
 

albanibr

Mil pontos, LOL!
VIP
Mensagens
13.235
Reações
26.530
Pontos
1.299
pra estarem na zona habitável eles devem ser "proximos" um dos outros (para estarem proximos tb da estrela, que é menor e mais fria que nosso solão das massa)

imagina a força gravitacional que cada planeta exerce sobre o outro??

deve ser uma loucura as "marés", terremotos, ventos etc...a cabeça explode só de imaginar! :klove
 

Ar2r

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
721
Reações
360
Pontos
519
Vou ver se dou um pulo la com o No Mans Sky... Não, pera!

Enviado de meu LG-D855 usando Tapatalk
 

albanibr

Mil pontos, LOL!
VIP
Mensagens
13.235
Reações
26.530
Pontos
1.299
Vou ver se dou um pulo la com o No Mans Sky... Não, pera!

Enviado de meu LG-D855 usando Tapatalk
6GKMa_s-200x150.gif
 

Ar2r

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
721
Reações
360
Pontos
519
Mas sério. Seria interessante um jogo de exploraçao espacial/montagem de bases usando os dados dos exoplanetas ja descobertos. Acho que ja teria uma quantidade suficiente não?

Enviado de meu LG-D855 usando Tapatalk
 


Escape!

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.892
Reações
7.016
Pontos
694
A Anã Superfria e os Sete Planetas
Mundos temperados do tamanho da Terra descobertos em sistema planetário extraordinariamente rico
22 de Fevereiro de 2017




Astrônomos descobriram um sistema com sete planetas do tamanho da Terra a cerca de apenas 40 anos-luz de distância. Com o auxílio de telescópios no espaço e também no solo, incluindo o Very Large Telescope do ESO, os planetas foram todos detectados quando passavam em frente da sua estrela progenitora, a estrela anã superfria chamada TRAPPIST-1. De acordo com o artigo científico publicado hoje na revista Nature, três dos planetas situam-se na zona habitável da estrela e poderão ter oceanos de água à superfície, aumentando a possibilidade deste sistema planetário poder conter vida. O sistema tem ao mesmo tempo o maior número de planetas do tamanho da Terra descoberto até agora e o maior número de mundos que poderão ter água líquida em sua superfície.

Os astrônomos utilizaram o telescópio TRAPPIST-South instalado no Observatório de La Silla do ESO, o Very Large Telescope (VLT) situado no Paranal e o Telescópio Espacial Spitzer da NASA, além de outros telescópios em todo o mundo [1] para confirmar a existência de pelo menos sete pequenos planetas em órbita da estrela anã vermelha fria TRAPPIST-1 [2]. Todos os planetas, com os nomes TRAPPIST-1b, c, d, e, f, g, h — por ordem crescente de distância à sua estrela — têm tamanhos semelhantes à Terra [3].

Diminuições na emissão da luz estelar causados por cada um dos sete planetas ao passarem em frente à estrela — os chamados trânsitos — permitiram aos astrônomos retirar informação sobre os seus tamanhos, composições e órbitas [4]. Os pesquisadores descobriram que pelo menos os seis planetas mais internos são comparáveis à Terra em termos de tamanho e temperatura.

O autor principal Michaël Gillon do Instituto STAR da Universidade de Liège, Bélgica, está muito contente com os resultados: “Trata-se de um sistema planetário extraordinário — não apenas por termos encontrado tantos planetas mas porque todos eles são surpreendentemente parecidos com a Terra em termos de tamanho!”

Com apenas 8% da massa do Sol, TRAPPIST-1 é muito pequena em termos estelares — apenas um pouco maior que o planeta Júpiter — e por isso apesar de se encontrar próxima a nós na constelação de Aquário, é muito fraca. Os astrônomos esperavam que tais estrelas anãs pudessem conter muitos planetas do tamanho da Terra em órbitas apertadas, o que as tornam alvos interessantes para a busca de vida extraterrestre, no entanto a TRAPPIST-1 é o primeiro sistema deste tipo a ser encontrado.

O co-autor Amaury Triaud explica: “A energia emitida por estrelas anãs como TRAPPIST-1 é muito menor do que a liberada pelo nosso Sol e por isso os planetas têm que ocupar órbitas muito mais próximas da estrela do que as que observamos no Sistema Solar para poderem ter água na superfície. Felizmente, parece que este tipo de configuração compacta é exatamente o que observamos em torno de TRAPPIST-1!”

A equipe determinou que todos os planetas no sistema são semelhantes à Terra e a Vênus em termos de tamanho, ou ligeiramente menores. As medições de densidade sugerem que pelo menos os seis planetas mais internos têm provavelmente uma composição rochosa.

As órbitas dos planetas não são muito maiores que as apresentadas pelo sistema de satélites galileanos situado em torno de Júpiter, sendo muito menores que a órbita de Mercúrio no Sistema Solar. No entanto, o pequeno tamanho da TRAPPIST-1 assim como a sua temperatura baixa significam que a emissão de energia dirigida aos seus planetas é semelhante à recebida pelos planetas internos do nosso Sistema Solar; os planetas TRAPPIST-1c, d, f recebem quantidades de energia comparáveis às que os planetas Vênus, Terra e Marte, respectivamente, recebem do Sol.

Os sete planetas descobertos neste sistema estelar podem potencialmente conter água líquida em sua superfície, apesar das distâncias orbitais tornarem alguns candidatos mais prováveis a esta condição do que outros. Os modelos climáticos sugerem que os planetas mais internos, TRAPPIST-1b, c, d, são provavelmente muito quentes para possuírem água líquida, exceto talvez numa pequena fração das suas superfícies. A distância orbital do planeta mais exterior do sistema, TRAPPIST-1h, ainda não foi confirmada, embora este objeto pareça encontrar-se muito afastado e frio para poder conter água líquida — assumindo que não ocorrem nenhuns processos de aquecimento alternativos [5]. No entanto, os planetas TRAPPIST-1e, f, g representam o “santo graal” para os astrônomos que procuram planetas, uma vez que orbitam na zona habitável da estrela e poderão conter oceanos de água em suas superfícies [6].

Estas novas descobertas fazem do sistema TRAPPIST-1 um alvo muito importante para um futuro estudo. O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA já está sendo utilizado para procurar atmosferas em torno destes planetas e o membro da equipe Emmanuël Jehin está entusiasmado com as perspectivas futuras:”Com a próxima geração de telescópios, como oEuropean Extremely Large Telescope do ESO e o Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA, vamos muito rapidamente poder procurar água e talvez até evidências de vida nestes mundos.”

=======================================================================

Descobriram SETE PLANETAS PARECIDOS COM A TERRA EM UM UNICO SISTEMA SOLAR.
 

Escape!

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.892
Reações
7.016
Pontos
694
:eek::eek:

Por serem do tamanho da Terra, esses planetas não estariam muito próximos uns dos outros?? E as forças de maré??
Sim segundo os cientistas da live da nasa como os planetas estao tao proximos que visualmente voce conseguiria velos como vc ve a lua aqui da terra, PARECE (enfase no parece) que eles estao travados com a sua estrelha ou seja sempre uma face virada para ela. E eles como estarem proximos um influencia na orbita do outro pela gravidade.
 

danitokaawa

Bam-bam-bam
Mensagens
7.253
Reações
5.618
Pontos
353
Parece interessante, mas não acho muito impactante.IMPACTANTE SERIA SE TIVESSEM DESCOBERTO VIDA,mesmo!
 

albanibr

Mil pontos, LOL!
VIP
Mensagens
13.235
Reações
26.530
Pontos
1.299
Parece interessante, mas não acho muito impactante.IMPACTANTE SERIA SE TIVESSEM DESCOBERTO VIDA,mesmo!
primeiro tem que achar um planeta que dê condições pra isso, certo??
agora imagina encontrar 7 planetas de uma vez e ainda por cima relativamente perto!!!
começou a melhorar né? rsrsrrs
 

Gulf

F1 King
Mensagens
16.274
Reações
15.505
Pontos
1.439
Estas novas descobertas fazem do sistema TRAPPIST-1 um alvo muito importante para um futuro estudo. O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA já está sendo utilizado para procurar atmosferas em torno destes planetas e o membro da equipe Emmanuël Jehin está entusiasmado com as perspectivas futuras:”Com a próxima geração de telescópios, como oEuropean Extremely Large Telescope do ESO e o Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA, vamos muito rapidamente poder procurar água e talvez até evidências de vida nestes mundos.
Ler isso chega a dar uma palpitação aqui

VAMO WEB VEIO QUERO TE VER STALKANDO OS ET TUDO
 

Gulf

F1 King
Mensagens
16.274
Reações
15.505
Pontos
1.439
primeiro tem que achar um planeta que dê condições pra isso, certo??
agora imagina encontrar 7 planetas de uma vez e ainda por cima relativamente perto!!!
começou a melhorar né? rsrsrrs
É o danito vei, deixa ele
 
D

Deleted member 219486

primeiro tem que achar um planeta que dê condições pra isso, certo??
agora imagina encontrar 7 planetas de uma vez e ainda por cima relativamente perto!!!
começou a melhorar né? rsrsrrs

Relativamente perto da ONDE?
 
Foi editado por um moderador:

Insane Metal

Lenda da internet
Mensagens
41.868
Reações
38.253
Pontos
1.839
Cara, essa descoberta é HISTÓRICA! Uma mudança de paradigmas.

Anãs frias são umas das estrelas mais comuns na nossa galáxia (estima-se que 30% das 100 a 300 BILHÕES sejam deste tipo só na Via Láctea). Sempre demos mais atenção às estrelas amarelas Classe G, como nosso Sol, pois é onde achávamos que tínhamos a maior chance de encontrar sistemas com planetas que poderiam suportar água líquida e consequentemente vida... afinal, é o único exemplo que conhecemos. Porém estrelas como o Sol compõe menos de 10% das estrelas de nossa galáxia. Estrelas anãs são muito, muuuuito diferentes do nosso Sol e podem na verdade ser as melhores candidatas! Elas brilham por TRILHÕES de anos pois consomem seu hidrogênio muito mais lentamente... esta longevidade, aliada às condições certas podem significar vida lá fora em muito mais lugares do que já se imaginava antes!
 
Ultima Edição:

Tilak

Bam-bam-bam
Mensagens
4.447
Reações
9.411
Pontos
303
Sim segundo os cientistas da live da nasa como os planetas estao tao proximos que visualmente voce conseguiria velos como vc ve a lua aqui da terra, PARECE (enfase no parece) que eles estao travados com a sua estrelha ou seja sempre uma face virada para ela. E eles como estarem proximos um influencia na orbita do outro pela gravidade.
No link de ontem, (que dizia 3 planetas).... 2 eram "travados" e 1 girava
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
Mensagens
56.622
Reações
133.542
Pontos
2.139
Já sabemos de tudo, mas vou deixar o artigo do Cardoso mesmo assim:
=======================

Finja surpresa: sabe a Notícia da NASA… Não eram ETs
Início » Astronomia »
Postado Por Carlos Cardoso em 22 02 2017 em Astronomia, Destaque, Espaço


Menos, caras, MENOS.

Todo o Hype que a mídia criou em cima da coletiva da NASA não acabou com a divulgação dos fatos, neste momento os portais estão com o Raio Especulador no 11, distorcendo tudo que os cientistas apresentam. A BBC por exemplo já decretou praticamente que há vida em TRAPPIST-1. Outros sites, como a imagem acima demonstra, então nem se fala.

Vamos então, aos fatos.

A notícia

Em maio de 2016 foi divulgado que o programa TRAPPIST, que usa aquele conjunto de telescópios europeus no Chile identificou 3 possíveis planetas pequenos em volta de uma estrela a 40 anos-luz da Terra. O sistema foi batizado de TRAPPIST-1. Agora astrônomos usando o telescópio espacial Spitzer refinaram as observações e descobriram mais quatro planetas.

É um sistema solar compacto, a estrela é pequena e fria feito coração de ex, com 0,08 massas solares. O planeta mais próximo, TRAPPIST-1b tem um período orbital de pouco mais de 1 dia terrestre. O mais distante, TRAPPIST-1h tem período de uns 20 e poucos dias.



Qual a curiosidade?

Desses planetas três estão dentro da Zona dos Cachinhos Dourados, como chamamos a zona habitável. É um termo cheio de significado mas que na prática significa apenas que a temperatura na região permite a existência de água líquida. Por causa disso dizer que “pode conter vida” é o mesmo que eu achar um vale do McDonald’s e dizer que por causa disso a Luciana Vendramini “pode aceitar meu convite para jantar”.

Qual a vantagem?

Exoplanetas mais próximos são mais fáceis de estudar, podemos colher dados sobre suas atmosferas, coisa que o Hubble vem fazendo com o sistema TRAPPIST desde 2016. Normalmente só conseguimos esse nível de detalhe com gigantes gasosos.



Qual o real significado:

Cientistas, incluindo minha terapeuta defendem a tese de que no Universo coisas pequenas são muito mais comuns do que coisas grandes, mas em astronomia temos um viés de confirmação invertido, já que coisas grandes são mais fáceis de se enxergar do que coisas pequenas. A lógica diz que planetas pequenos e rochosos são muito mais comuns, mas nossas observações não apóiam isso.

O consenso é que não enxergamos planetas pequenos por isso ser difícil, só que ciência não se baseia em bom-senso e fé. É preciso observação, experimentação. Ao encontrar 4 planetas pequenos de uma vez, demonstramos que estamos ficando melhores nisso, e que a futura colonização da galáxia é viável.

Gigantes gasosos são ótimos como decoração, mas morar neles é incômodo demais. Nada supera um planeta com chão firme e acharmos assim fácil outro sistema solar com mais planetas rochosos que o nosso é um ótimo sinal.

O que não é extraordinário…

Exoplanetas não são novidade, confirmados temos 3.560 em 2.671 sistemas estelares. Para dar uma idéia do que é isso, a Federação Unida dos Planetas em Star Trek tinha… 150 membros. Nossa humilde ciência já ultrapassou em muito os sonhos da ficção científica.

Exoplanetas rochosos também não são inéditos, se você for na lista de planetas e procurar por massas de 0,004 júpiters ou abaixo, vai achar uma penca. A graça é acharmos vários de uma vez só no mesmo sistema solar. Isso diminui nossa posição de especiais no Universo, mostra que somos comuns, corriqueiros, mas isso é ótimo.

Afinal, que bela b*sta de Universo seria esse se o que houvesse de mais especial fosse a gente…



Último Alerta:

Você vai notar que o post foi ilustrado com imagens do Kerbal. São tão válidas quanto TODAS as imagens que você está vendo nos portais e vai inevitavelmente ver no Fantástico. Sabe como se parece um exoplaneta para um cientista? Assim:



Fonte: NASA.
 

Reisen Udongein Inaba

Bam-bam-bam
Mensagens
2.115
Reações
12.402
Pontos
453
Inpe lidera a construção de radiotelescópio para investigar a energia escura do universo
Equipamento pode trazer informações valiosas sobre a composição do universo, além de estimular a formação de pesquisadores e engenheiros e o desenvolvimento da indústria nacional. Radiotelescópio é desenvolvido por um consórcio formado por pesquisadores do Brasil, Reino Unido, Suíça e Uruguai terá dois espelhos de 40 metros de diâmetro. A chamada "energia escura" representa cerca de 70% da composição do universo.
Por Ascom do MCTIC

Publicação: 06/02/2017 | 10:41

Última modificação: 07/02/2017 | 15:11

85f9ece9-e54b-4405-b4a4-7ab1b5872f6e

Imagem mostra como vai funcionar o equipamento desenvolvido sob a liderança do Inpe.

Crédito: Inpe

Um radiotelescópio projetado para medir as oscilações na distribuição de matéria no universo, as chamadas Oscilações Acústicas de Bárions (em inglês, BAO), será construído no Brasil sob a liderança do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os resultados poderão trazer informações valiosas sobre a chamada "energia escura", que representa cerca de 70% da composição do universo.

"Será um radiotelescópio com dois espelhos de 40 metros de diâmetro que deverá ser instalado no noroeste do Uruguai, devido à localização geográfica. O objetivo é medir as oscilações acústicas de baríons quando o universo era muito jovem. Queremos entender, investigar a energia escura na tentativa de caracterizar essa componente desconhecida", explica o pesquisador do Inpe Carlos Alexandre Wuensche, responsável pela construção da instrumentação do projeto no Brasil.

O projeto é desenvolvido por um consórcio internacional formado por pesquisadores do Brasil, Reino Unido, Suíça e Uruguai. O Inpe participa diretamente da construção, desenvolvimento, calibração, testes e análises de dedados, bem como do comitê gestor do projeto. Já a coordenação-geral do lado brasileiro está sob a responsabilidade do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP).

O desenvolvimento dos componentes para módulos receptores e a construção e montagem de antena têm o apoio de cerca de R$ 12 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) no âmbito do projeto temático O telescópio BINGO: a nova janela de 21cm para exploração do universo escuro e outras questões astrofísica. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) oferece como contrapartida recursos humanos, com pesquisadores, técnicos e engenheiros e a infraestrutura do Laboratório de Integração e Testes de Satélites do Inpe, o principal centro capaz de realizar testes de antenas no país.

O radiotelescópio Bingo (da sigla em inglês para Oscilações Acústicas de Bárions em Observações de Gás Neutro) fará a medição da distribuição de hidrogênio neutro a distâncias cosmológicas, utilizando uma técnica chamada Mapeamento de Intensidade. Ele foi concebido por cientistas do Reino Unido, Suíça, Uruguai, China e Brasil para fazer a primeira detecção de BAO nas frequências de rádio. Operando na faixa de frequência que vai de 0,96 GHz a 1,26 GHz, o equipamento contará com dois espelhos de 40 metros que iluminarão cerca de 50 cornetas de 4,7 metros de comprimento e 1,90 metros de abertura. O custo estimado é de US$ 4,9 milhões.

As Oscilações Acústicas de Bárions são utilizadas em astrofísica para entender os processos de formação de aglomerados de galáxias, medir a expansão do universo e a quantidade de matéria escura. A escala de BAO é uma das sondas mais poderosas para investigar parâmetros cosmológicos, incluindo a energia escura. "A energia escura é certamente um dos principais temas de pesquisa na física do século 21", diz Wuensche.

"Além de estar diretamente envolvido na investigação científica de um dos principais problemas da física do século 21, possibilitando a formação de recursos humanos e envolvimento de engenheiros e técnicos de alto nível do Inpe, a construção de parte desse projeto no país contribui para estimular a indústria a construir peças que ela nunca fez antes. Nossa ideia é trabalhar com as empresas envolvidas para qualifica-las a construir partes de um instrumento singular. A importância desse consórcio para o Brasil e a indústria é fazer com que o setor se envolva no desafio de construí-las", ressalta o pesquisador.



Fonte: MCTIC
http://www.mcti.gov.br/noticia/-/as...-para-investigar-a-energia-escura-do-universo
 

LuffyKurosaki

Mil pontos, LOL!
Mensagens
8.102
Reações
24.295
Pontos
1.004
Demorei a descobrir esse topico, não sabia que tinha um aqui, eu curto mais essas coisas na TV, como em series da franquia Stargate, Star Trek, em jogos como Mass Effect. Já até pensei em porque não temos um contato mais direto pelos alienigenas, infelizmente nao tenho o link mais salvo, mas eu achei interessante onde lá falava, que tem a teoria que é por sermos tão atrasados que ninguém quer saber de nós, e esperando algum dia que tenhamos uma tecnologia melhor....
Será que algum dia teremos naves capazes de atravessar o espaço e visitar planetas?
 

Pimenta_

F1 King
Mensagens
14.712
Reações
14.335
Pontos
1.624
Será que algum dia teremos naves capazes de atravessar o espaço e visitar planetas?

Muitos cientistas dizem ser possível, o problema é a nossa civilização chegar nesse nível de desenvolvimento tecnológico sem antes nos explodirmos numa grande guerra mundial.

Sem falar que para evoluirmos até esse ponto, um esforço de viajar através da galáxia teria que ser um esforço mundial, não de um só país, o que hoje é impensável, pois todo mundo se odeia.
 

Sgt. Kowalski

Lenda da internet
Mensagens
56.622
Reações
133.542
Pontos
2.139
Elon Musk ressuscita a corrida espacial. Nós vamos para a Lua, galera!
Início » Destaque »
Postado Por Carlos Cardoso em 28 02 2017 em Destaque, Engenharia, Espaço



Depois do pouso da Apollo 11 a Corrida Espacial se transformou em uma competição de Formula E, com o Rubinho pilotando um carro 220 V ligado em uma tomada 110 V. Sem a grana e a necessidade política de colocar um homem na Lua, a NASA aderiu ao conservadorismo que é a sua marca registrada.

Se algo já foi feito, faça igual. Se é novidade, reuse o máximo de tecnologia e procedimentos. Na dúvida, não invente. Parece um bom conselho, e é, mas por causa disso qualquer coisa que a NASA lance está entre 10 e 15 anos desatualizado em relação ao resto do mundo.

O futuro SLS, o foguete que a NASA está desenvolvendo faz tempo voará, se tudo der certo em novembro de 2018, ao absurdo custo de US$ 500 milhões por lançamento. Ele usa quatro motores RS-25, os mesmos do Ônibus Espacial. Não, não do mesmo modelo, os mesmos mesmos, do estoque de motores recondicionados e de reserva.

É um motor que teve sua gênese no começo da década de 60, foi refinado nos anos 70 e voou pela primeira vez em 1981. Isso mesmo, o foguete futurista da NASA vai voar com motores imaginados antes de o homem pousar na Lua.

A SpaceX não tem esse apego ao passado. Chips certificados para espaço são caros e lentos demais? Não tem problema, usamos vários computadores, redundância. É caro perder o primeiro estágio a cada lançamento? Vamos reutilizar. Sim, a NASA pesquisa a mesma coisa tem uns 40 anos, mas sem pressa. A SpaceX conseguiu em dois anos. Precisava.

Elon Musk sabe que não vai chegar a Marte, não vai chegar nem a Niterói pensando pequeno e só tomando decisões 100% seguras, que aliás não existem. Por isso tomaram a decisão ousada e temerária de aceitar a proposta de dois clientes, que pediram algo bem simples:

Um vôo para a Lua.

Quem Vai?

Não foi divulgado ainda, mas são dois sujeitos com dinheiro a rodo, eles se aproximaram da SpaceX com a proposta, e as carteiras recheadas mostraram que falavam a sério. Elon Musk fez as contas num guardanapo, viu que era extremamente arriscado mas em termos de propaganda seria excelente, e topou. Os dois já pagaram um “significante” depósito. Já começaram ou começarão em breve o treinamento.

Quanto Custou?

Musk não entrou em detalhes, mas falou que cada um pagou um pouco mais que um vôo para a Estação Espacial Internacional. Os russos cobram da NASA e de turistas US$ 80 milhões. Dá para chutar US$ 90 ou US$ 100 milhões, o que é um valor BEM razoável. Um vôo do Falcon Heavy custa US$ 90 milhões.

No que voarão?



Eles irão em uma Dragon 2 adaptada. As principais modificações são nos sistemas de comunicação para espaço profundo e nos suprimentos mas a mais essencial e prioritária, a número um envolve também o número 2:



Como ela foi projetada para viagens até a ISS, que são curtinhas, não há banheiro na nave, mas por mais que não passe nada durante as primeiras horas, em algum momento o sujeito vai relaxar, perceber que não morreu e que está em uma viagem de uma semana no espaço. Aí sua preocupação número um… — ops já fiz essa piada.

A Dragon 2 até agora só fez o vôo de teste do sistema de escape de emergência, mas até o final de 2018 ela já terá sido certificada e voado para a ISS. Do mesmo jeito o Falcon Heavy, o foguete que responde à próxima pergunta:

Como chegarão lá em cima?

Conforme já explicado, com o Falcon Heavy.



Ele é basicamente uma idéia muito Kerbal de 3 Falcon 9s colados. Para vôos orbitais o Falcon 9 dá conta mas é preciso a potência extra do Falcon Heavy para injetar a Dragon 2 em uma trajetória lunar. Ele também ainda não voou, o primeiro teste está marcado para algum momento durante o inverno de 2017.

Será um pouso lindo, não?

Err… não. Existe um problema prático aqui: para entrar em órbita da Lua você tem que desacelerar, pois estará a 2,5146 km/s, e para orbitar a 110 km de altitude acima da superfície lunar, precisa estar a 1,627 km/s. Essa velocidade precisa ser zerada se você quiser pousar. Na hora de decolar, a mesma coisa. Tem que acelerar a nave até 1,6 km/s para entrar em órbita da Lua, e a 2,4 km/s para atingir velocidade de escape e cair em direção à Terra.

A Dragon simplesmente não tem todo esse delta-v. Ela pode, em teoria pousar na Lua, ficar um tempo, voltar pra órbita, reabastecer e então entrar em uma trajetória para a Terra, mas a SpaceX (nem ninguém) tem essa tecnologia ainda e já há coisa demais que pode dar errado. A solução? Um truque criado em 1963 por um tal Arthur Schwaniger, a…

Trajetória de Retorno Livre

O conceito é extremamente simples: você lança sua nave em direção à Lua, em uma posição onde ela passará ao lado, será atraída pela gravidade lunar, desacelerada e após passar atrás da Lua, estará em uma trajetória de volta à Terra.

O gráfico que todo mundo usa é este:



Este é o gráfico que eu gostaria de usar, afinal não é todo dia que alguém sem nenhuma maldade na cabeça faz uma gracinha dessas…



Mas vamos ao bom e velho Kerbal. O bom da Trajetória de Retorno Livre é que você só precisa de motores na manobra inicial. O truque é realizar a manobra em órbita da Terra, depois que tudo estiver mais que conferido confirmado checado carimbado avaliado, aí você embarca na jornada.

Feita a manobra, você começa a cantar ♫segura na mão de Newton e vai…”



Só há um detalhe: como você pode ver na figura acima, a Lua está em movimento a nave está em movimento, a Terra está em movimento. Você tem que apontar a nave para onde a Lua provavelmente estará quando você chegar lá.



Aqui a linha azul é a posição da nave, a laranja é a trajetória, a bolinha no final da linha azul é o ponto em que a nave entra na esfera de influência da gravidade da Lua, quando ela passa a ser mais forte que a da Terra. A linha laranja é a trajetória que a nave seguirá.

Ela vai diminuir de velocidade até a marca laranja, quando então voltará a cair em direção à Terra. A linha roxa é a órbita final da nave.



Não, nada mudou, lembre-se que tudo está em movimento relativo, a nave capturada pela gravidade lunar, será enviada de volta, só sobra um tempinho pra fazer umas fotos:



A trajetória de retorno, depois que você deixa a influência da Lua:



Como o objetivo é voltar pra casa e não só dar um alô, a órbita é calculada para passa dentro do planeta, o que significa uma reentrada:





Isso tudo feito sem motores, abandonei o primeiro estágio depois da inserção inicial, usei os jatos de manobra pra me afastar e só.

Mas isso existe mesmo?

Sim, as Apollos 8, 10 e 11 foram lançadas em trajetórias de retorno livre, assim se algo desse errado era só esperar e estariam de volta (a Apollo 9 foi um teste em órbita da Terra). Depois disso a NASA determinou que o equipamento era confiável, então as naves eram lançadas em órbitas mais diretas e mais rápidas. Aí teve a Apollo 13. Eles sofreram o acidente já próximos da Lua, mas tinham combustível suficiente para alterar a órbita e ingressar em uma trajetória de retorno livre.



Claro, como na vida real as coisas nunca são perfeitas, você sempre tem que fazer uma correçãozinha ou outra, ainda mais quando você está mirando um ponto específico no espaço e no tempo, para não reentrar em cima de Moscou, e para acertar a atmosfera no ângulo e altitude corretas, quando uma diferença de um pentelhonésimo de micronada para cima ou para baixo significa morrer horrivelmente ou ser catapultado para o espaço profundo, e morrer horrivelmente.

Então vai sem motor?

Não, a Dragon 2 tem oito motores Superdraco e 18 manobradores, ela é projetada inclusive para POUSAR com esses motores, igual uma nave espacial de verdade, paraquedas são só pra emergências. Eles também servem como sistema de escape, durante o lançamento.



Eles serão usados nas manobras de correção de trajetória e na reentrada, pois é sempre bom você calcular uma órbita alta, melhor arremeter do que pousar com problemas. E por falar em problemas…



REZA A LENDA, aparentemente o Musk falou em entrevista que o vôo vai ser todo automatizado, e só vão os dois passageiros. Isso mesmo, depois de 46 anos humanos vão voltar à Lua e não vão mandar astronautas treinados, mas civis adestrados para não encostar em nada, enquanto os nerds comandam tudo remotamente.

Eu não acredito. Automação é legal quando tudo funciona, por isso ainda temos pilotos em aviões comerciais. A quantidade de coisas que podem dar errado em uma missão dessas é, se me perdoam o clichê, astronômica. Se uma válvula dá defeito e um jato de manobra começa a vazar, não vai ser um controlador em terra que vai resolver, você precisa de alguém com experiência e cojones, como Neil Armstrong, que conseguiu reverter a Gemini 8 depois que ela entrou em um giro descontrolado.


British Pathé — Tragedy Averted (1966)

A minha previsão: irão mandar os dois passageiros e dois astronautas, pois astronauta assim como backup, se você só tem um não tem nenhum. Ainda sobra bastante espaço na cápsula para as duas toneladas de câmeras que com certeza levarão.

E o Futuro?



Elon Musk já deixou claro que ele não liga pra Lua, mas se alguém quiser ir pra lá por ele tudo bem, afinal é dinheiro em caixa e financiamento para a missão marciana. Ele meio que sem-querer pode ter aberto as portas para a exploração comercial da Lua. US$ 100 milhões por passageiro é praticamente de graça se comparado com o custo das missões Apollo.

Com menos de US$ 500 milhões alguém pode mandar vários módulos infláveis da Bigelow, tanques orbitais não são tecnologia impossível de se criar. Com eles as Dragons conseguem pousar e decolar da Lua, podemos ter uma colônia em poucos anos, e não décadas.

Talvez se repita na Lua o que Musk quer fazer em Marte: fazer o carreto e deixar que outros cuidem da infra. Com a diferença é que Kennedy precisou de uma década inteira, Musk vai para a Lua em dois anos.

A NASA estava planejando uma missão assim para daqui a uns 6 anos. Pelo visto vão ser atropelados pelo futuro, que finalmente voltou a ser o que costumava ser.

 

Pimenta_

F1 King
Mensagens
14.712
Reações
14.335
Pontos
1.624
Se eu tivesse 100 milhões de dólares sobrando eu iria fácil, haha.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
Inpe lidera a construção de radiotelescópio para investigar a energia escura do universo
Equipamento pode trazer informações valiosas sobre a composição do universo, além de estimular a formação de pesquisadores e engenheiros e o desenvolvimento da indústria nacional. Radiotelescópio é desenvolvido por um consórcio formado por pesquisadores do Brasil, Reino Unido, Suíça e Uruguai terá dois espelhos de 40 metros de diâmetro. A chamada "energia escura" representa cerca de 70% da composição do universo.
Por Ascom do MCTIC

Publicação: 06/02/2017 | 10:41

Última modificação: 07/02/2017 | 15:11

85f9ece9-e54b-4405-b4a4-7ab1b5872f6e

Imagem mostra como vai funcionar o equipamento desenvolvido sob a liderança do Inpe.

Crédito: Inpe

Um radiotelescópio projetado para medir as oscilações na distribuição de matéria no universo, as chamadas Oscilações Acústicas de Bárions (em inglês, BAO), será construído no Brasil sob a liderança do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os resultados poderão trazer informações valiosas sobre a chamada "energia escura", que representa cerca de 70% da composição do universo.

"Será um radiotelescópio com dois espelhos de 40 metros de diâmetro que deverá ser instalado no noroeste do Uruguai, devido à localização geográfica. O objetivo é medir as oscilações acústicas de baríons quando o universo era muito jovem. Queremos entender, investigar a energia escura na tentativa de caracterizar essa componente desconhecida", explica o pesquisador do Inpe Carlos Alexandre Wuensche, responsável pela construção da instrumentação do projeto no Brasil.

O projeto é desenvolvido por um consórcio internacional formado por pesquisadores do Brasil, Reino Unido, Suíça e Uruguai. O Inpe participa diretamente da construção, desenvolvimento, calibração, testes e análises de dedados, bem como do comitê gestor do projeto. Já a coordenação-geral do lado brasileiro está sob a responsabilidade do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP).

O desenvolvimento dos componentes para módulos receptores e a construção e montagem de antena têm o apoio de cerca de R$ 12 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) no âmbito do projeto temático O telescópio BINGO: a nova janela de 21cm para exploração do universo escuro e outras questões astrofísica. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) oferece como contrapartida recursos humanos, com pesquisadores, técnicos e engenheiros e a infraestrutura do Laboratório de Integração e Testes de Satélites do Inpe, o principal centro capaz de realizar testes de antenas no país.

O radiotelescópio Bingo (da sigla em inglês para Oscilações Acústicas de Bárions em Observações de Gás Neutro) fará a medição da distribuição de hidrogênio neutro a distâncias cosmológicas, utilizando uma técnica chamada Mapeamento de Intensidade. Ele foi concebido por cientistas do Reino Unido, Suíça, Uruguai, China e Brasil para fazer a primeira detecção de BAO nas frequências de rádio. Operando na faixa de frequência que vai de 0,96 GHz a 1,26 GHz, o equipamento contará com dois espelhos de 40 metros que iluminarão cerca de 50 cornetas de 4,7 metros de comprimento e 1,90 metros de abertura. O custo estimado é de US$ 4,9 milhões.

As Oscilações Acústicas de Bárions são utilizadas em astrofísica para entender os processos de formação de aglomerados de galáxias, medir a expansão do universo e a quantidade de matéria escura. A escala de BAO é uma das sondas mais poderosas para investigar parâmetros cosmológicos, incluindo a energia escura. "A energia escura é certamente um dos principais temas de pesquisa na física do século 21", diz Wuensche.

"Além de estar diretamente envolvido na investigação científica de um dos principais problemas da física do século 21, possibilitando a formação de recursos humanos e envolvimento de engenheiros e técnicos de alto nível do Inpe, a construção de parte desse projeto no país contribui para estimular a indústria a construir peças que ela nunca fez antes. Nossa ideia é trabalhar com as empresas envolvidas para qualifica-las a construir partes de um instrumento singular. A importância desse consórcio para o Brasil e a indústria é fazer com que o setor se envolva no desafio de construí-las", ressalta o pesquisador.



Fonte: MCTIC
http://www.mcti.gov.br/noticia/-/as...-para-investigar-a-energia-escura-do-universo
Cara, não entendo como os gringos são tão burros..
Deve ser a terceira ou quarta empreitada multi-nações que o Brasil diz que vai participar, ajudar e depois de dois ou três anos, é educadamente expulso porque não pagou um centavo ....

Enviado de meu MotoG3 usando Tapatalk
 

Merovíngio

Mil pontos, LOL!
Mensagens
36.148
Reações
28.707
Pontos
1.009
Se eu tivesse 100 milhões de dólares sobrando eu iria fácil, haha.

Engraçado que tem MUUUUUUUITA gente (ok, relativamente) que tem essa grana sobrando. Só falta mesmo ter interesse pelo assunto. Nego gasta isso em coleção de carro pra deixar guardado tomando poeira.

Daí a importância de termos toda uma sociedade interessada pela ciência. Tanto produziremos mais cientistas, como também mecenas das ciências. Quantos Elon Musks já não teriam surgido se a sociedade fosse mais voltada para a ciência! Quantos milionários excêntricos cuja excentricidade seria viajar ao espaço - ao invés de outras loucuras mais mundanas - já não teriam surgido!
 

Pimenta_

F1 King
Mensagens
14.712
Reações
14.335
Pontos
1.624
Engraçado que tem MUUUUUUUITA gente (ok, relativamente) que tem essa grana sobrando. Só falta mesmo ter interesse pelo assunto. Nego gasta isso em coleção de carro pra deixar guardado tomando poeira.

Daí a importância de termos toda uma sociedade interessada pela ciência. Tanto produziremos mais cientistas, como também mecenas das ciências. Quantos Elon Musks já não teriam surgido se a sociedade fosse mais voltada para a ciência! Quantos milionários excêntricos cuja excentricidade seria viajar ao espaço - ao invés de outras loucuras mais mundanas - já não teriam surgido!

Concordo 1000%!!!!!!
 

JUGULADOR

Mil pontos, LOL!
Mensagens
50.904
Reações
37.601
Pontos
1.129
Estava vendo uma entrevista com o NDG Tyson e ele respondia uma pergunta sobre "quando iremos a outras galáxias"... independente da resposta ele citou que a galáxia mais próxima esta a dezenas de milhões de anos luz daqui e que de uma das mais próximas (a M100) está a 65 milhões de anos luz, de onde "poderíamos ver a luz saída da Terra no dia quando os dinossauros foram extintos".

Ok... isso me levantou uma dúvida fundamental:

O resto do Universo realmente existe? Se existe, como realmente é? Onde está?

Porque se olharmos para outro sistema solar veremos luzes de no mínimo alguns anos luz daqui, geralmente milhares... às vezes milhões e até bilhões de anos (o universo observável é de 93 bilhões de anos luz). E nesse tempo um monte de coisa pode ter acontecido... no mínimo as estrelas e planetas se moveram e não estão nos mesmos lugares... quantas coisas deixaram de existir ou até começaram a existência.

Se o Sol tem 4.5 bilhões de anos e presumem-se que terá "apenas" mais meio bilhão de anos de vida, totalizando cinco, na galaxia mais próxima já deu tempo dos equivalentes ao nosso astro nascerem e morrerem mais de dez vezes. Então... como da para saber o que realmente existe lá?
 

Pimenta_

F1 King
Mensagens
14.712
Reações
14.335
Pontos
1.624
Estava vendo uma entrevista com o NDG Tyson e ele respondia uma pergunta sobre "quando iremos a outras galáxias"... independente da resposta ele citou que a galáxia mais próxima esta a dezenas de milhões de anos luz daqui e que de uma das mais próximas (a M100) está a 65 milhões de anos luz, de onde "poderíamos ver a luz saída da Terra no dia quando os dinossauros foram extintos".

Ok... isso me levantou uma dúvida fundamental:

O resto do Universo realmente existe? Se existe, como realmente é? Onde está?

Porque se olharmos para outro sistema solar veremos luzes de no mínimo alguns anos luz daqui, geralmente milhares... às vezes milhões e até bilhões de anos (o universo observável é de 93 bilhões de anos luz). E nesse tempo um monte de coisa pode ter acontecido... no mínimo as estrelas e planetas se moveram e não estão nos mesmos lugares... quantas coisas deixaram de existir ou até começaram a existência.

Se o Sol tem 4.5 bilhões de anos e presumem-se que terá "apenas" mais meio bilhão de anos de vida, totalizando cinco, na galaxia mais próxima já deu tempo dos equivalentes ao nosso astro nascerem e morrerem mais de dez vezes. Então... como da para saber o que realmente existe lá?

Só uma correção, o nosso Sol está no meio da vida dele, então ainda tem mais uns 4,5 bilhões de anos pela frente. Se estivesse no fim, já seria um gigante vermelho a essa altura.

Então, quando olhamos para o universo estamos olhando para o passado. Claro que com isso muitas galáxias podem estar realmente diferentes do que estamos vendo atualmente. Mas a maioria das galáxias ainda produzem estrelas num bom ritmo, então está tudo lá ainda certamente, apenas um pouco diferente. Algumas é que tem em sua maioria estrelas velhas e parecem não produzir mais tantas estrelas. Temos que lembrar que a maior porcentagem de estrelas (pelo nosso conhecimento atual) são de anãs vermelhas, que tem sua vida estimada em 1 trilhão de anos ou mais.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.867
Pontos
553
Estava vendo uma entrevista com o NDG Tyson e ele respondia uma pergunta sobre "quando iremos a outras galáxias"... independente da resposta ele citou que a galáxia mais próxima esta a dezenas de milhões de anos luz daqui e que de uma das mais próximas (a M100) está a 65 milhões de anos luz, de onde "poderíamos ver a luz saída da Terra no dia quando os dinossauros foram extintos".

Ok... isso me levantou uma dúvida fundamental:

O resto do Universo realmente existe? Se existe, como realmente é? Onde está?

Porque se olharmos para outro sistema solar veremos luzes de no mínimo alguns anos luz daqui, geralmente milhares... às vezes milhões e até bilhões de anos (o universo observável é de 93 bilhões de anos luz). E nesse tempo um monte de coisa pode ter acontecido... no mínimo as estrelas e planetas se moveram e não estão nos mesmos lugares... quantas coisas deixaram de existir ou até começaram a existência.

Se o Sol tem 4.5 bilhões de anos e presumem-se que terá "apenas" mais meio bilhão de anos de vida, totalizando cinco, na galaxia mais próxima já deu tempo dos equivalentes ao nosso astro nascerem e morrerem mais de dez vezes. Então... como da para saber o que realmente existe lá?
Err...
Só corrigindo, a galáxia (galáxia mesmo) mais próxima à Via Lactea é Andrômeda, a 2.2 milhões de anos-luz (não 65), mas se tbm poderíamos contar as duas nuvens de Magalhães como galáxias próximas, já que são independentes da via láctea (ambas são galáxias satélites, tipo a lua com a terra).

Maldita série Perry Rhodan.

@atlanperry, acha que os Laurins estão lá nos esperando?

Edit: Droga, existe outra galáxia anã próxima, Sagitárius, a apenas 70 mil anos-luz da via láctea.
Ela fica exatamente no lado oposto da Terra em relação à galáxia portanto podemos ver e estudar bem pouco sobre ela.

E agora descubro que temos tbm Cao Maior, descoberta em 2003, situada a 40 mil anos-luz da via láctea (mas a 25 mil da Terra), é uma galáxia já degradada, a gravidade da Via Lactea tem fragmentado ela e, nos próximos poucos milhões de anos será engolida pela nossa galáxia.

Perry Rhodan agora me decepcionou. Isso que dá acreditar numa série de ficção científica de 1960. Logo vou até parar de acreditar em civilizações imperialistas galaticas.
 
Ultima Edição:
Topo Fundo