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Baixada Fluminense enfrenta explosão de sífilis congênita

constatine

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Baixada Fluminense enfrenta explosão de sífilis congênita
  • 6abr2017---na-principal-maternidade-da-baixada-fluminense-que-faz-ate-20-partos-por-dia-40-dos-recem-nascidos-estao-contaminados-por-sifilis-congenita-1491603246659_615x300.jpg

    Na principal maternidade da Baixada Fluminense, que faz até 20 partos por dia, 40% dos recém-nascidos estão contaminados por sífilis congênita
Aos 22 anos, D.* deu à luz seu terceiro filho, no final de março, na Maternidade Municipal Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu (RJ). Pela terceira vez, ela ficou internada após o parto para tratar o bebê recém-nascido com sífilis. "Desde o primeiro filho, eu tive que tratar a doença. Eu já tomei benzetacil, mas não me curei", afirma a manicure. No hospital em que D. fez seu parto, nasceram cem bebês com sífilis congênita por mês, em média, entre setembro de 2016 e fevereiro deste ano. Nesse período, 603 grávidas testaram positivo para sífilis.

O número --que não inclui gestantes que já chegam à maternidade sabendo que têm a doença-- confirma a escalada da sífilis congênita na Baixada Fluminense: são 15 casos a cada mil nascimentos na região. Dados do Boletim Epidemiológico de 2016 do Ministério da Saúde mostram que o Rio de Janeiro é o Estado com a maior taxa de infecção no país, com 12,4 casos a cada mil nascimentos. É o dobro da média nacional, que é de 6,5 casos a cada mil nascimentos. A meta de infecção por sífilis da Organização Pan-Americana de Saúde é de 0,5 caso a cada mil nascimentos.

"Fazemos de 15 a 20 partos por dia. Em média, 40% das gestantes que são internadas têm sorologia positiva para sífilis. Na grande maioria das vezes, sem tratamento e sem ter feito o diagnóstico para sífilis antes de dar entrada na maternidade", afirma o médico Adriano Gonçalves Pereira, diretor do hospital de Nova Iguaçu.

A explosão no número de casos de sífilis levou o governo federal a iniciar uma campanha específica, em outubro de 2016, para combater a infecção em todo o país com ações preventivas e chegar a outubro deste ano --mês em que se comemora o Dia Nacional da Sífilis-- com um número menor de casos congênitos.

6abr2017---recem-nascido-em-incubadora-em-nova-iguacu-rj-cidade-registrou-46-casos-de-sifilis-congenita-apenas-nos-dois-primeiros-meses-de-2017-1491605583204_615x300.jpg

Recém-nascido em incubadora em Nova Iguaçu (RJ); cidade registrou 46 casos de sífilis congênita apenas nos dois primeiros meses de 2017

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) que pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gravidez por meio da placenta. A doença pode causar sequelas como má formação óssea, problemas no desenvolvimento intelectual, surdez neurológica, cegueira, nascimento prematuro e até mesmo um aborto natural. O tratamento é à base de penicilina benzatina, único medicamento capaz de prevenir a transmissão da mãe para o feto. Desde 2015, no entanto, os estoques do antibiótico nos postos de saúde da rede pública são escassos.

Médicos e especialistas ouvidos pela reportagem não têm dúvidas sobre a causa do surto de sífilis congênita nas cidades da Baixada Fluminense: falta atendimento básico de qualidade nos municípios. "Fizemos um levantamento sobre o atendimento básico na Baixada Fluminense. A nossa conclusão é que ele não existe", diz o diretor geral do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) Gil Batista.

A sífilis pode ser detectada por meio de exames de sangue feitos durante o pré-natal. Uma das ações do governo federal é justamente incentivar a realização de pré-natal precoce com a testagem rápida para sífilis. "É uma doença de fácil detecção e tratamento barato, então a situação não deveria chegar a esse ponto. A sífilis deveria ser eliminada lá atrás, antes que a mulher engravidasse", afirma Adriano Pereira.
Kelly Lima/Eder Content/UOL
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Aos 22 anos, D. já teve três filhos, todos com sífilis congênita: "Meu filho filho nasceu com muitas marcas e nem conseguia abrir os olhos"

Moradora de Japeri, a manicure D. viajou quase 40 km até Nova Iguaçu para ter o bebê. Antes, ela e o marido bancaram o tratamento do próprio bolso. "Meu marido tem dois serviços e eu trabalho fazendo unha e cabelo. A gente gastou R$ 14 em cada injeção, três para mim e três para ele. Mesmo assim, meu filho nasceu com muitas marcas, não conseguia nem abrir os olhos."

Ela não sabe, mas retrata o perfil das dezenas de gestantes com sífilis que chegam aos hospitais da Baixada para dar à luz: negra, jovem, com baixa escolaridade e renda, sem carteira assinada. Segundo o Ministério da Saúde, 26% das gestantes contaminadas no Estado do Rio têm entre 15 e 19 anos.

A Baixada Fluminense, sub-região do Estado, tem três hospitais públicos com maternidade para atender nove municípios. O Hospital da Mulher, em São João de Meriti, e o Hospital da Mãe, em Mesquita, são unidades de saúde geridas pelo Estado do Rio de Janeiro em parceria com a Organização Social de Saúde Hospital Maternidade Therezinha de Jesus. Já a Maternidade Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu, é uma unidade municipal administrada pela prefeitura.

As poucas opções para as gestantes da região fazem com que as estatísticas da escalada de sífilis congênita na Baixada apontem São João de Meriti e Nova Iguaçu com o maior número de casos. Além da subnotificação durante os pré-natais, os hospitais de referência acabam computando os casos da doença no município onde estão localizadas as maternidades, e não onde a gestante reside.
6abr2017---unica-maternidade-municipal-da-baixada-fluminense-hospital-mariana-bulhoes-faz-15-a-20-partos-por-dia-40-dos-bebes-nascem-com-sifilis-1491606434819_615x300.jpg

Única maternidade municipal da Baixada Fluminense, Hospital Mariana Bulhões faz 15 a 20 partos por dia; 40% dos bebês nascem com sífilis


Notificações distorcidas


Segundo o Sistema de Informações de Agravo de Notificações do Ministério da Saúde (SINAN-MS), apenas nos dois primeiros meses de 2017 Nova Iguaçu já registrou 46 casos de bebês com sífilis, mais que todos os outros municípios da Baixada registraram em todo o ano anterior. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde da cidade, 35% das pacientes atendidas na unidade são de outros municípios.

No Hospital da Mulher, em São João de Meriti, foram atendidos 58 casos apenas em janeiro e fevereiro deste ano --quase um caso da doença por dia, em média. "Aqui temos São João de Meriti como a cidade de onde vem o maior número de grávidas com sífilis, seguido por Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo e Mesquita", afirma Marize Peçanha, coordenadora médica do alojamento adjunto onde ficam os recém-nascidos com sífilis que estão em tratamento no Hospital da Mulher.

Apesar do alto número de casos atendidos nos hospitais públicos especializados, os dados oficiais dos municípios da Baixada Fluminense contabilizam poucos casos de sífilis em bebês. Em 2016, segundo o SINAN, Mesquita teve apenas 17 casos de sífilis congênita. Em Magé, a prefeitura registrou 41 casos; em Queimados, 8; Nilópolis, 11; Belford Roxo, 35; Japeri, 2; Seropédica, 4; e Paracambi, nenhum caso no último ano.

Quilômetros percorridos para fazer pré-natal

A distorção entre os dados oficiais e a realidade pode ser explicada pelo deslocamento que as grávidas fazem em busca de tratamento, bastante comum na região. R*., 28, foi diagnosticada com sífilis durante o pré-natal no quarto mês de gestação em uma clínica no local onde mora, em Engenheiro Pedreira, no município de Japeri.

Faltando três meses para o bebê nascer, o posto onde fazia o pré-natal fechou e ela passou a viajar 27 km para ser atendida no Hospital da Mãe, em Mesquita. "Na última consulta marcada, eu não fui porque a viagem estava me cansando muito. De trem, era uma hora e 15 minutos para chegar e eu ainda precisava pegar mais uma van. Com barrigão de sete meses, não dá", resume.

R. deu à luz na Maternidade Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu, a 23,2 km de casa. Apesar de ter feito o tratamento para sífilis durante a gravidez, ela e o filho ficaram internados no hospital por dez dias após o parto para que o bebê fosse tratado com penicilina intravenosa. Como o parceiro não foi medicado, R. foi reinfectada e transmitiu a doença ao filho.
Kelly Lima/Eder Content/UOL
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R., 28, e seu bebê: moradora de Japeri (RJ), ela foi reinfectada pelo parceiro, que não fez o tratamento para sífilis
"Uma criança que nasce com sífilis congênita demanda acompanhamento para avaliação da parte óssea, auditiva, cognitiva. São os mais diversos problemas", resume Lígia Coelho Domingos, gerente de doenças crônicas no Centro de Testagem e Acolhimento de Nova Iguaçu.

Mas é preciso tratar o casal simultaneamente para erradicar a doença para evitar a reinfecção da mãe, diz a enfermeira. Muitas vezes, como no caso de R., isso não acontece. Segundo dados do ministério, menos de 5% das mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis fizeram o tratamento adequado em 2016 no Estado do Rio.

Escassez mundial de penicilina

Apesar de o tratamento ser barato para o Estado, falta penicilina benzatina na rede pública de saúde. O governo federal repassa aos Estados os recursos para que comprem o medicamento e distribuam aos municípios. Desde 2014, a escassez mundial de matéria-prima levou o Ministério da Saúde a centralizar a compra de penicilina.
A última compra de penicilina benzatina, usada para tratar gestantes, foi no início de 2016, quando foram adquiridos 2,7 milhões de frascos. A orientação do ministério era priorizar grávidas e seus parceiros. Segundo a Superintendência de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Saúde do Rio, o Estado recebeu 200 mil frascos de penicilina benzatina nos últimos 12 meses. Dessa remessa, menos de 6% foram encaminhados aos 11 municípios da Baixada Fluminense, que receberam 10.800 doses do medicamento.

Diante da falta do antibiótico para tratamento relatada pelas gestantes na reportagem, o governo estadual afirma que são os municípios que devem solicitar a reposição do medicamento.

Procuradas, as secretarias de saúde das prefeituras da Baixada relatam, em geral, a mesma dificuldade para informar sobre os estoques de penicilina: a troca de governo após as eleições municipais realizadas em outubro de 2016. Em Belford Roxo, por exemplo, a resposta é que "a rede municipal de saúde está sendo reorganizada para que o fluxo de atendimento comece a ser analisado, pois encontramos pouquíssimas informações da administração passada".

Em Nova Iguaçu, a enfermeira Lígia Domingos, que coordena o Centro de Testagem e Acolhimento, diz que até o final do ano passado a própria prefeitura estava financiando a aquisição do medicamento. A partir de 2017, o novo prefeito cortou os recursos e a rede municipal passou a requisitar o antibiótico ao governo estadual.

Moradora de São João de Meriti, F.* começou o pré-natal na rede pública municipal e foi diagnosticada com sífilis no terceiro mês de gestação, quando descobriu que estava grávida. "Eu e meu marido gastamos mais de R$ 100 com as seis injeções de penicilina, porque o hospital onde eu fazia o tratamento não tinha", afirma. No sétimo mês, F. passou a se tratar na rede particular. Apesar do tratamento, o bebê nasceu com sífilis e ficou internado por 11 dias para receber penicilina intravenosa.

6abr2017---uti-neonatal-do-hospital-mariana-bulhoes-em-nova-iguacu-rj-onde-bebes-nascidos-com-sifilis-recebem-tratamento-nos-primeiros-dez-dias-de-vida-1491606882105_615x300.jpg

UTI neonatal do Hospital Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu (RJ), onde bebês nascidos com sífilis recebem tratamento nos primeiros dez dias de vida

Para o tratamento dos bebês que nascem com sífilis, o ministério comprou 230 mil ampolas de penicilina cristalina por meio de licitação no começo deste ano. As doses, que custaram R$ 1,288 milhão, estão sendo distribuídas aos Estados neste mês, segundo a assessoria do Ministério da Saúde.

A médica Marize Peçanha, do Hospital da Mulher, explica que as situações em que o tratamento antes do parto não impede a infecção do bebê são específicas. "Tratamento de sífilis não é receita de bolo. Muitas coisas podem influir. Se a mãe parir com menos de 30 dias após o fim do tratamento, o bebê vai precisar receber a penicilina", afirma.

Não é só medicação para combater a sífilis que falta na rede pública da Baixada Fluminense. A., 19, mora em Vila de Cava, bairro de Nova Iguaçu, e chegou à Maternidade Mariana Bulhões sem saber que estava com sífilis. Ela fez o pré-natal, mas não realizou o teste para sífilis porque a unidade que a atendia não oferecia exames como ultrassonografia e hemograma.

"O exame que pediram custava R$ 350, mas eu só tinha dinheiro para fazer a ultra. Eu não fiz o exame de sangue porque não tinha dinheiro", explica. O bebê de A. também nasceu com sífilis e passou os primeiros dez dias de vida no hospital para tratar a doença.

Tratamento necessário antes da gravidez

Em agosto de 2016, o Cremerj recebeu uma denúncia de um médico que alegava sobrecarga na UTI pediátrica do Hospital da Mãe, em Mesquita, por conta da incidência de sífilis. "Conversamos com um dos diretores e ele falou que a sobrecarga era causada pelo elevado número de casos de sífilis congênita. Na época, a média de casos era de 30 internações por mês. Eu sou pediatra e nunca vi 30 casos da doença em toda a minha carreira", afirma Batista, diretor do Cremerj.

Segundo Adriano Pereira, da Maternidade Mariana Bulhões, a incidência da doença na Baixada é elevada entre pacientes de 14 a 17 anos. "O ideal é que elas tivessem planejado e sido tratadas antes de engravidar", diz ele.

Para a médica Marize, do Hospital da Mulher, o alto número de meninas adolescentes infectadas é um dos fatores por trás da escalada de sífilis congênita na região. "Elas interrompem o tratamento pela imaturidade, pela falta de informação. Também falta muito a atuação da assistência básica dos municípios, mas ela sempre foi precária", explica.

6abr2017---o-ideal-e-que-as-maes-fossem-tratadas-antes-de-engravidar-diz-o-medico-adriano-pereira-diretor-da-maternidade-de-nova-iguacu-rj-1491606998861_615x300.jpg

"O ideal é que as mães fossem tratadas antes de engravidar", diz o médico Adriano Pereira, diretor da maternidade de Nova Iguaçu (RJ)
Crianças sem acompanhamento


A precariedade do atendimento da rede básica também pode criar problemas após o nascimento. Segundo Marize, os bebês precisam passar por consultas mensais até um ano de idade para verificar se a presença da doença durante a gestação causou alguma má formação. "Quando o recém-nascido sai daqui, leva uma pasta com os principais exames já feitos: fundo de olho, raio-x de ossos longos etc. Mas o atendimento da sífilis não acaba aqui. É preciso um acompanhamento posterior", alerta.

Até novembro do ano passado, Marize diz que ainda era possível encaminhar os bebês com sífilis congênita para acompanhamento no Hospital Geral de Nova Iguaçu. De lá para cá, o grande número de casos limita o encaminhamento dos pacientes. "Então o que acontece hoje é que essas crianças estão soltas, sem acompanhamento após a doença", afirma.

* A pedido das mães de bebês infectados com sífilis congênita entrevistadas na reportagem, suas identidades foram preservadas e identificadas apenas com a letra inicial do primeiro nome.
https://noticias.uol.com.br/saude/u...se-enfrenta-explosao-de-sifilis-congenita.htm
 

Lost Brother

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A geração atual não tem aquele medo das DST's como o pessoal que viveu os anos 80 e 90 tinham da AIDS e cia. Hoje o pessoal acha que como tem tratamento tá tudo blz pode transar com geral sem usar camisinha. E depois quando contraem a doença não seguem a porra do tratamento certinho no caso da sifilis(e também da tuberculose) porque há uma melhora no começo, mas isso não significa que tá tudo bem e que pode parar com a porra do tratamento. Ai a pessoa para com tratamento, a doença piora e dá-lhe usar medicamentos mais fortes e isso virá um ciclo perigoso.

Na minha area de abrangencia (eu sou agente de saude), eu tive que encher o saco de um jovem com mais ou menos a minha idade para ele voltar a fazer o tratamento para sifilis. E quantas vezes eu não ouço falar em reuniões de equipe que fulaninho parou com o tratamento de tuberculose ou sifilis.
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Hoje nego não teme nem AIDS, imagine sífilis, gonorreia ou qualquer outra coisa. Alias, muitos não temem nem colocar uma criança no mundo. É uma coisa bem louca.
 

Rafa - Él

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Fechar as pernas e parar de dar o * pro bonde e pra torcida do flamengo no baile funk essas (insira adjetivo ofensivo aqui) não querem né...:kclassic
 


Ghim

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O Lost Brother já matou metade da charada
Os caras não precisam se preocupar com nada porque ganham tratamento. AIDS? f**a-se, o Estado taí pra dar medicamento. Pra que fazer direito, tambem? Tratamento tá sendo "de graça", se fizer errado f**a-se, vao lá e pegam mais remédio.

A outra metade é a degradação cultural mesmo. Afinal, a cultura da periferia é linda e bela, e as músicas sobre fuder novinhas nada mais são do que "empoderamento feminino" e nós, da classe média raivosa e preconceituosa, não podemos dar opinião.
 

Motherfucker Jones

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O Lost Brother já matou metade da charada
Os caras não precisam se preocupar com nada porque ganham tratamento. AIDS? f**a-se, o Estado taí pra dar medicamento. Pra que fazer direito, tambem? Tratamento tá sendo "de graça", se fizer errado f**a-se, vao lá e pegam mais remédio.

A outra metade é a degradação cultural mesmo. Afinal, a cultura da periferia é linda e bela, e as músicas sobre fuder novinhas nada mais são do que "empoderamento feminino" e nós, da classe média raivosa e preconceituosa, não podemos dar opinião.
É mais barato pro estado pagar o tratamento do que ver uma doença se alastrar por toda uma população e a coisa se tornar incontrolavel. Independente da sua crença politica, se essa m**** espalha tá todo mundo na m****. Ou você vai fazer sexo só no casamento com uma menina virgem (ou menino)?
 

Ghim

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É mais barato pro estado pagar o tratamento do que ver uma doença se alastrar por toda uma população e a coisa se tornar incontrolavel. Independente da sua crença politica, se essa m**** espalha tá todo mundo na m****. Ou você vai fazer sexo só no casamento com uma menina virgem (ou menino)?

wrong

quero dizer, depende da doença, é claro. no caso da Dengue em que as pessoas sao infectadas mesmo se tomarem cuidado, usando repelentes e combatendo larvas, é uma coisa.

no caso de aids, sífilis e DSTs seria muito melhor focar na prevenção. e isso se faz parando de incentivar o sexo casual e irresponsável que sim, o governo faz isso. e nao só ele, mas enfim. a moral é que o Estado pode pagar tratamento de AIDS para todos e isso nao ajuda nada a combater epidemia porque as pessoas em tratamento seguem podendo infectar outras, entao se tu paga o tratamento mas nao trabalha a questao cultural da transmissão o que tu vai ter é um gasto cada vez maior com mais pessoas se infectando.

e o que eu faço é da minha conta, logo as consequencias tem que ser minhas tambem. se eu quero trepar com geral, entao eu que arque com o custo das minhas dsts e filhos. o ser humano já tem um tendência natural à putaria, não precisa que o Estado incentive. Não estou falando de proibir nada, apenas que devemos parar de abandonar ideias conservadoras simplesmente porque sao conservadoras. Se a cultura da periferia fosse de só fazer sexo depois do casamento, garanto que eles teriam um padrao de vida muitíssimo melhor (não que eu ache que só se deva transar depois de casado, mas tu entendeu)
 

Rafa - Él

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Sem homem sem gravidez eu presumo... Eu sé fosse pai seria tão culpado quanto ela.

Fala isso pra mina que deu sem camisinha pra 20 cara no pancadão...
É claro que os caras tem responsabilidade tb, mas como eu disse, nesse caso específico da transmissão via gravidez a culpa é muito maior da mulher que QUIS dar pro bonde sem proteção (e nesse caso erro duplo, já que errou em dar sem proteção quando contraiu a doença e quando engravidou)
A não ser que a mulher tenha sido coagida e forçada a fazer sexo sem proteção o que seria estupro, mas não creio que seja o caso na grande maioria das situações...
 

o espicialista

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mês em que se comemora o Dia Nacional da Sífilis


Mas que porra é essa ? :kkk:kkk:kkk

Parabeeeeeeeens Sífilis
 

carlosk2k

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KKKK que isso. Na verdade nem acho que essa geração não tem medo de dst, acho que ele nem sabem que dst existe. É uma geração de ignorantes. Mulher com 23 anos no terceiro filho já. Qual a perspectiva de futuro essas crianças tem sendo que a mulher deve ganhar um salário mínimo e nem sabemos se essas crianças tem pai? O mais engraçado é que não existe o menor esforço do governo em tentar controlar de alguma forma o nascimento desenfreado e não planejado de crianças no brasil.
 

biglinux

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E qual político além do Jair Messias Bolsonaro defende o planejamento familiar?
 

Lost Brother

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Os caras não precisam se preocupar com nada porque ganham tratamento. AIDS? f**a-se, o Estado taí pra dar medicamento. Pra que fazer direito, tambem? Tratamento tá sendo "de graça", se fizer errado f**a-se, vao lá e pegam mais remédio.

A outra metade é a degradação cultural mesmo. Afinal, a cultura da periferia é linda e bela, e as músicas sobre fuder novinhas nada mais são do que "empoderamento feminino" e nós, da classe média raivosa e preconceituosa, não podemos dar opinião.

Se o pagamento para certas doenças fosse privados muitos iriam valorizar o dinheiro gasto no tratamento e o seguiriam a risca. Só que infelizmente muitas pessoas não teriam bala na agulha pra pagar integralmente o tratamento para o HIV por exemplo. Pensando numa relação de custo e beneficio prefiro a situação atual.

Eu nao acho que é uma questão de degradação cultural. Atualmente a coleta de dados a respeito dessas doenças melhorou significativamente soma-se ao aumento populacional, mudanças sociais (como iniciar a vida sexual precocemente), melhoria no acesso ao tratamento de tais doenças e dá a impressão de que as coisas pioraram.

wrong

quero dizer, depende da doença, é claro. no caso da Dengue em que as pessoas sao infectadas mesmo se tomarem cuidado, usando repelentes e combatendo larvas, é uma coisa.

no caso de aids, sífilis e DSTs seria muito melhor focar na prevenção. e isso se faz parando de incentivar o sexo casual e irresponsável que sim, o governo faz isso. e nao só ele, mas enfim. a moral é que o Estado pode pagar tratamento de AIDS para todos e isso nao ajuda nada a combater epidemia porque as pessoas em tratamento seguem podendo infectar outras, entao se tu paga o tratamento mas nao trabalha a questao cultural da transmissão o que tu vai ter é um gasto cada vez maior com mais pessoas se infectando.

e o que eu faço é da minha conta, logo as consequencias tem que ser minhas tambem. se eu quero trepar com geral, entao eu que arque com o custo das minhas dsts e filhos. o ser humano já tem um tendência natural à putaria, não precisa que o Estado incentive. Não estou falando de proibir nada, apenas que devemos parar de abandonar ideias conservadoras simplesmente porque sao conservadoras. Se a cultura da periferia fosse de só fazer sexo depois do casamento, garanto que eles teriam um padrao de vida muitíssimo melhor (não que eu ache que só se deva transar depois de casado, mas tu entendeu)

Eu concordo que a prevenção é o melhor saida para o combate de diversas doenças, além do fato que com a prevenção você ajuda a reduzir o custo do tratamento de doenças.

O problema não é fazer sexo casual a vontade, e sim, não usar a camisinha nessas relações. Existe muito aquela coisa de fazer no pelo porque é mais gostoso e a crença de que nunca irá pegar a doença ou engravidar. Esse mitos devem ser eliminados por meio de bastante orientação.

E como eu falei anteriormente se o Estado não custear o tratamento muitas pessoas irão morrer sem o tratamento, ninguém está incentivando a pegar essas doenças, o que se quer é o uso de preservativos nas relações sexuais, gostando ou não, não existe forma de frear certas mudanças sociais.
 

Atlante

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Sífilis é uma doença terrível, mas fácil de previnir (sexo seguro) e ainda mais fácil se curar de início, com penicilina. O problema é que a penicilina é um medicamento muito barato, e muitas farmacêuticas simplesmente se recusam a produzir por esse motivo.

Outro problema é que a penicilina tem uma chance mínima de causar choque anafilático. E por isso, por lei, só pode ser aplicada em lugares que sejam aptos a lidar com isso, caso aconteça. Empecilhos que comprometem, e muito, o tratamento dos infectados.
 

Ghim

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Se o pagamento para certas doenças fosse privados muitos iriam valorizar o dinheiro gasto no tratamento e o seguiriam a risca. Só que infelizmente muitas pessoas não teriam bala na agulha pra pagar integralmente o tratamento para o HIV por exemplo. Pensando numa relação de custo e beneficio prefiro a situação atual.

é difícil falar dessa questão porque eu teria que abordar uma realidade muito diferente da que temos hoje. após décadas de Estado imenso e paternalista, que quebra nossas pernas e nos dá uma muleta torta, acabamos sequer conseguindo imaginar uma vida sem esta muleta. esses dias mesmo estava conversando minha mãe (que é muito, mas muito esquerdista) e ela tava comentando sobre a vida de antigamente no interior aqui do RS, de onde ela é. ela nasceu em uma das colônias de alemaes que temos aqui, de grande influencia luterana, e ela conta que a comunidade pequena era muito mais unida e ajudavam uns aos outros. eles iam para a Igreja Luterana e o pastor dizia que o fulano de tal estava com dificuldade, porque a plantaçao dele morreu ou pq ele estava muito doente ou algo assim, e a comunidade se unia para ajudar. Judeus até hoje são assim: se precisam de algo que nao podem pagar, pedem ajuda para a família e, se a família nao pode, vao para as sinagogas falar com a comunidade.
o que eu quero dizer com isso? que as pessoas estão dispostas a se ajudarem. E se elas estão dispostas a se ajudarem, você não precisa que o Estado confisque o dinheiro das pessoas, tire uns 80% pra ele, e devolva 20% para quem precisa. É um intermediário péssimo por natureza. se voce precisa de um remédio que custa 100 reais, eu posso te dar 100 reais diretametne ou eu pessoalmente comprar na farmácia pra ti. com o Estado através dos impostos, os meus 100 reais passam pelos funcionarios da receita federal, os custos para manter o prédio da receita, os custos de construir esse prédio, os funcionarios da limpeza desse prédio, e depois para os gerentes desses funcionarios, secretarios e diretores, e para os corregedores que vao fiscalizar os fiscais da receita, depois para os funcionarios do tesouro e os equivalentes a tudo que citei antes, aí para O ministerio da Saúde que tambem tem seus funcionarios e seus custos, para nao falar do proprio ministro, aí ele passa para a secretaria estadual, que passa para a secretaria municipal, que enfim cuida do seu remedio. mesmo que todos sejam honestos, muito dinheiro já se perdeu com essa ineficiencia.

como o Estado é ineficiente (uma pesquisa mostrou que a grande maioria dos municípios tem uma eficiência ridícula com seus gastos, algo como 20 ou 30%), para distribuir 100 milhoes de reais em remedio ele precisa confiscar da população uns 400 ou 500 milhões.
como a população tem menos dinheiro, as pessoas que poderiam comprar remedios com o proprio trabalho acabam nao podendo pois perderam poder de compra, e pessoas que poderia comprar o remedio E ainda ter alguma sobra para a caridade não tem mais essa sobre. assim, o Estado cria sua própria demanda e retira a concorrência, tendo a desculpa para sua propria existencia e fazendo as epssoas acreditarem que precisam dele. como eu disse, quebra as pernas para vender a muleta.

claro, você pode argumentar que as pessoas em geral são egoístas, desorganizadas e não estao dispostas a ajudar voluntariamente os outros. esse argumento implica que a democracia não é viável pois as pessoas que votam seriam justamente estas egoístas e que o governo seria um conjunto de pessoas egoístas, desorganizadas e indispostas a ajudar os outros mas com o poder de confiscar seu dinheiro

Eu nao acho que é uma questão de degradação cultural. Atualmente a coleta de dados a respeito dessas doenças melhorou significativamente soma-se ao aumento populacional, mudanças sociais (como iniciar a vida sexual precocemente), melhoria no acesso ao tratamento de tais doenças e dá a impressão de que as coisas pioraram.



Eu concordo que a prevenção é o melhor saida para o combate de diversas doenças, além do fato que com a prevenção você ajuda a reduzir o custo do tratamento de doenças.

O problema não é fazer sexo casual a vontade, e sim, não usar a camisinha nessas relações. Existe muito aquela coisa de fazer no pelo porque é mais gostoso e a crença de que nunca irá pegar a doença ou engravidar. Esse mitos devem ser eliminados por meio de bastante orientação.

E como eu falei anteriormente se o Estado não custear o tratamento muitas pessoas irão morrer sem o tratamento, ninguém está incentivando a pegar essas doenças, o que se quer é o uso de preservativos nas relações sexuais, gostando ou não, não existe forma de frear certas mudanças sociais.

a degradação cultural é uma realidade. infelizmente eu sei dados para o Brasil, mas eu lembro de um americano (eu acho até que é o próprio Thomas Sowell, mas nao quero afirmar com certeza pois de fato nao lembro quem) que falou que os negros americanos estão tendo muito mais problemas de gravidez na adolescência e maes solterias hoje em dia do que tinham em décadas em que havia segregaçao racial normatizada no país. isso não ocorreu devido a políticas públicas ou economicas, mas simples degradaçao cultural. valores conservadores em relaçao ao sexo foram atacados, e essas sao as consequencias.

sendo mais justo, nem acho que o Estado é o responsável por essa degradação. Eu acho que ele contribuiu sim, mas de uma forma indireta e talvez até mesmo inconsciente.

a ideia de que nao tem problema voce incentivar a cultura do sexo casual se informar as pessoas sobre o sexo seguro me parece wishful thinking. ou pelo menos na ordem inversa. ao incentivar coisas como baile funks, onde meninas de 14 anos vao sem calcinha, ficam na frente da multidao e sao penetradas por homens em sequencia (sim, isso ocorre e sim, alguns sociologos relativizam isso por ser cultural) e ao mesmo tempo dizer pra q esse bando de adolescente (e em alguns casos pré-adolescente) alcoolizado, chapado e cheio de hormonios vá se controlar pra fazer sexo seguro é, com todo o respeito, risível. você nao pode incentivar a depravação sexual e a responsabilidade ao mesmo tempo.
 

Chimpanú

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Meu pai trabalhou com epidemias por quarenta anos. Lá nos anos 80 ele provou que a dengue iria voltar. Fizeram porra nenhuma. Ele desistiu faz tempo, o povo é besta mesmo, mas não é esse o problema. É o Ministério de Saúde e Secretarias. É tudo cabide de emprego, não coletam dados, não corrigem tabelas, não fazem nada direito. Recentemente eles têm impedido o acesso a antibióticos, o que provocou a maior parte dessas epidemias atuais.
 

Lost Brother

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é difícil falar dessa questão porque eu teria que abordar uma realidade muito diferente da que temos hoje. após décadas de Estado imenso e paternalista, que quebra nossas pernas e nos dá uma muleta torta, acabamos sequer conseguindo imaginar uma vida sem esta muleta. esses dias mesmo estava conversando minha mãe (que é muito, mas muito esquerdista) e ela tava comentando sobre a vida de antigamente no interior aqui do RS, de onde ela é. ela nasceu em uma das colônias de alemaes que temos aqui, de grande influencia luterana, e ela conta que a comunidade pequena era muito mais unida e ajudavam uns aos outros. eles iam para a Igreja Luterana e o pastor dizia que o fulano de tal estava com dificuldade, porque a plantaçao dele morreu ou pq ele estava muito doente ou algo assim, e a comunidade se unia para ajudar. Judeus até hoje são assim: se precisam de algo que nao podem pagar, pedem ajuda para a família e, se a família nao pode, vao para as sinagogas falar com a comunidade.
o que eu quero dizer com isso? que as pessoas estão dispostas a se ajudarem. E se elas estão dispostas a se ajudarem, você não precisa que o Estado confisque o dinheiro das pessoas, tire uns 80% pra ele, e devolva 20% para quem precisa. É um intermediário péssimo por natureza. se voce precisa de um remédio que custa 100 reais, eu posso te dar 100 reais diretametne ou eu pessoalmente comprar na farmácia pra ti. com o Estado através dos impostos, os meus 100 reais passam pelos funcionarios da receita federal, os custos para manter o prédio da receita, os custos de construir esse prédio, os funcionarios da limpeza desse prédio, e depois para os gerentes desses funcionarios, secretarios e diretores, e para os corregedores que vao fiscalizar os fiscais da receita, depois para os funcionarios do tesouro e os equivalentes a tudo que citei antes, aí para O ministerio da Saúde que tambem tem seus funcionarios e seus custos, para nao falar do proprio ministro, aí ele passa para a secretaria estadual, que passa para a secretaria municipal, que enfim cuida do seu remedio. mesmo que todos sejam honestos, muito dinheiro já se perdeu com essa ineficiencia.

como o Estado é ineficiente (uma pesquisa mostrou que a grande maioria dos municípios tem uma eficiência ridícula com seus gastos, algo como 20 ou 30%), para distribuir 100 milhoes de reais em remedio ele precisa confiscar da população uns 400 ou 500 milhões.
como a população tem menos dinheiro, as pessoas que poderiam comprar remedios com o proprio trabalho acabam nao podendo pois perderam poder de compra, e pessoas que poderia comprar o remedio E ainda ter alguma sobra para a caridade não tem mais essa sobre. assim, o Estado cria sua própria demanda e retira a concorrência, tendo a desculpa para sua propria existencia e fazendo as epssoas acreditarem que precisam dele. como eu disse, quebra as pernas para vender a muleta.

claro, você pode argumentar que as pessoas em geral são egoístas, desorganizadas e não estao dispostas a ajudar voluntariamente os outros. esse argumento implica que a democracia não é viável pois as pessoas que votam seriam justamente estas egoístas e que o governo seria um conjunto de pessoas egoístas, desorganizadas e indispostas a ajudar os outros mas com o poder de confiscar seu dinheiro



a degradação cultural é uma realidade. infelizmente eu sei dados para o Brasil, mas eu lembro de um americano (eu acho até que é o próprio Thomas Sowell, mas nao quero afirmar com certeza pois de fato nao lembro quem) que falou que os negros americanos estão tendo muito mais problemas de gravidez na adolescência e maes solterias hoje em dia do que tinham em décadas em que havia segregaçao racial normatizada no país. isso não ocorreu devido a políticas públicas ou economicas, mas simples degradaçao cultural. valores conservadores em relaçao ao sexo foram atacados, e essas sao as consequencias.

sendo mais justo, nem acho que o Estado é o responsável por essa degradação. Eu acho que ele contribuiu sim, mas de uma forma indireta e talvez até mesmo inconsciente.

a ideia de que nao tem problema voce incentivar a cultura do sexo casual se informar as pessoas sobre o sexo seguro me parece wishful thinking. ou pelo menos na ordem inversa. ao incentivar coisas como baile funks, onde meninas de 14 anos vao sem calcinha, ficam na frente da multidao e sao penetradas por homens em sequencia (sim, isso ocorre e sim, alguns sociologos relativizam isso por ser cultural) e ao mesmo tempo dizer pra q esse bando de adolescente (e em alguns casos pré-adolescente) alcoolizado, chapado e cheio de hormonios vá se controlar pra fazer sexo seguro é, com todo o respeito, risível. você nao pode incentivar a depravação sexual e a responsabilidade ao mesmo tempo.

Numa comunidade pequena e com uma cultura diferente realmente uma etica onde cada pessoa ajuda bem mais que o Estado. Mas num país de dimensões continentais isso é totalmente inviável. Em regiões com um grande numero de habitantes é muito dificil existir aquela união e laços de coleguismo que existe em cidades pequenas. Porque em cidades pequenas todos se conhecem.
Num país onde existe tanta miseria, desigualdade social, não temos como não recorrer a um Estado assistencialista, eu concordo que é uma forma defeituosa de resolver as coisas mas é o melhor que temos no momento.

quanto a degradaçao cultural...

Primeiro a melhor maneira de prevenir a transmissão de DSTs é fazer orientações a respeito de sexo seguro, garantir o tratamento e distribuir preservativos na rede basica. Na rede publica existem enfermeiras que fazem o planejamento familiar, isto é, indicar aqueles casais que preenchem condições para fazer vasectomia e laqueadora. O proprio agente de saude quando tiver um vinculo com o morador vendo a necessidade pode sugerir que ele vá falar com a enfermeira a respeito do assunto. Sempre os jovens foram inconsequentes isso faz parte do ser humano. Via de regra adolescentes fazem m****, aprendem com os erros, se arrependem das merdas que fez e se tornam adultos melhores.

Isso é devido a uma mudança da propria sociedade que não tem nada a ver com o fato de valores conservadores terem sido atacados. Alias os mesmo que enchem o rabo de alcool, transam sem proteção, dirigem bebados se for parar pra pensar são mais conservadores ideologicamente que os seus avós. Veja o quanto o que falam a respeito de minorias, por exemplo.

Já reparou que estatisticamente quem costuma fazer uma penca de filhos são pessoas de mais baixa renda, baixa qualificação profissional, em regiões bastante carentes dos mais basicos serviços publicos (saneamento basico, por exemplo) ?.

A tendencia com a urbanização, desenvolvimento economico do país, redução da desigualde social é os indices de natalidade da população cairem cada vez mais. Veja quanto o indice de natalidade vem caindo no país, eu não vejo como tão grave o problema dessa maneira. Naturalmente a situação irá melhorar. Sou otimista com a sot
 

Ghim

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Numa comunidade pequena e com uma cultura diferente realmente uma etica onde cada pessoa ajuda bem mais que o Estado. Mas num país de dimensões continentais isso é totalmente inviável. Em regiões com um grande numero de habitantes é muito dificil existir aquela união e laços de coleguismo que existe em cidades pequenas. Porque em cidades pequenas todos se conhecem.
Num país onde existe tanta miseria, desigualdade social, não temos como não recorrer a um Estado assistencialista, eu concordo que é uma forma defeituosa de resolver as coisas mas é o melhor que temos no momento.

Bem, é aquilo que eu falei, que sequer conseguimos pensar em como seria uma sociedade sem estado paternalista de tão acostumados que estamos. Nossas estão sendo quebradas por quem nos vende a muleta e o seu discurso me parece o "mas o que seria de nós se não fossem essas muletas?"

Existe uma correlação entre assistencialismo do estado e voluntarismo. Países em que existe menos ajuda por parte do Estado tem maior participação voluntária, mesmo em metrópoles como nos EUA. Eu moro em POA e eu doo 10% do meu baixo salário para instituições de caridade, e nao sou o unico. Em cidades pequenas a propria população é sua instituição de caridade, mas em cidades grandes voce sempre encontra grupos focados a isso. Se as pessoas tivessem mais tempo e dinheiro disponíveis (ou seja, se o governo nao tirasse 40~50% da nossa renda) certamente esses grupos seriam mais numerosos e maiores.

Mas, nao sou anarcocapitalista. Sim, o Estado existe, infelizmente, e nao vou entrar no merito se ele deveria ou nao e porque ele existe e tal. E uma vez que existe e cobra impostos, eu gostaria que esse imposto servisse para ajudar os mais pobres. Porém, é errado pensar que o aparato estatal deve ter isto como função principal e fico feliz por tu concordar que o Estado é muito ineficiente nisso. No momento em que voce pensa no Estado como uma instituição que existe para eliminar a pobreza, a pobreza nunca será eliminada pois seria como o Estado cometer suicídio. Entao, em vez de existir um sistema de saúde público, a verba que seria destinada para isso deveria ser diretamente dada aos cidadãos, e o mesmo para educação e quase todo o resto.

Sempre os jovens foram inconsequentes isso faz parte do ser humano. Via de regra adolescentes fazem m****, aprendem com os erros, se arrependem das merdas que fez e se tornam adultos melhores.

Isso é devido a uma mudança da propria sociedade que não tem nada a ver com o fato de valores conservadores terem sido atacados. Alias os mesmo que enchem o rabo de alcool, transam sem proteção, dirigem bebados se for parar pra pensar são mais conservadores ideologicamente que os seus avós. Veja o quanto o que falam a respeito de minorias, por exemplo.

entao, acho que temos que esclarecer umas coisas aqui
desrespeito às minorias não são valores conservadores, apesar de que a esquerda (que se apossou da divulgaçao cultural mainstream) adora colocar nesse aspecto.

agora, que os valores conservadores foram atacados isso é óbvio. por exemplo, ser mãe solteira era algo muito mal visto antigamete. agora, eu nao acho que mulheres que sao maes solteiras tenham que ser desrespeitadas ou sofrer qualquer tipo de penalização, mas nao vou negar que é algo conservador a ideia de que mulheres nao devem ser mae solteira. o que isso acarretava? mulheres tinham maior preocupação em nao engravidar, e homens tinham maior preocupaçao em nao engravidar as meninas. pq se ocorresse havia pressão social pelo casamento, para o cara trabalhar para sustentar a familía e etc. é até anedótico a imagem do pai da menina que persegue o malandro pra fazer ele casar. hoje em dia, meninas tem o terceiro filho antes dos 20 anos e a pressão é para que o Estado forneça coisas, e nao para que ela pare de ter filhos e para que os pais assumam e se responsabilizem.

ser mãe solteira é mto ruim para criança e para a mãe, mas nossa sociedade normalizou isso. talvez até tenha tido a boa intenção de impedir que as mulheres que, por alguma razão, foram maes solteiras, se tornassem alvo de preconceito. mas isso foi longe demais.

e jovens sempre fizeram m****, mas é importante notar que humanos sao mto afetados por incentivos. havia um inventivo contrário para que o jovem fizesse m****: bebedeira, putaria, drogas, eram coisas mto mal vistas e por isso havia uma menor quantidade de jovens que o faziam e tambem em menor intensidade. à medida em que essas coisas foram relativizadas e normalizadas, expandiu-se a intensidade e o volume destas atitudes.
 

Genezy!

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Qual a diferença de uma "pessoa" dessa e um cachorro? Ambos não tem o menor senso de consequência, fazem sexo com qualquer ser vivo que aparecer na rua.

No mais, ótimo lugar para se viver mesmo.
 

Tsultrim

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Triste quadro!

Tanto o homem quanto a mulher são igualmente responsáveis pela doença contraída! Essa história que a mulher é culpada é machismo puro. Se a mulher vai no baile funk dar pra vários, sem nenhum compromisso, ai talvez ela seja mais responsável do que os caras que foram lá transar com ela, mas em um relacionamento, ambos são igualmente responsáveis.

Em tempos de promiscuidade, a natureza está dando seu jeito. Se não diminuir a bagunça, surgirão outras doenças piores.
 

Vorpal

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A geração atual não tem aquele medo das DST's como o pessoal que viveu os anos 80 e 90 tinham da AIDS e cia. Hoje o pessoal acha que como tem tratamento tá tudo blz pode transar com geral sem usar camisinha. E depois quando contraem a doença não seguem a porra do tratamento certinho no caso da sifilis(e também da tuberculose) porque há uma melhora no começo, mas isso não significa que tá tudo bem e que pode parar com a porra do tratamento. Ai a pessoa para com tratamento, a doença piora e dá-lhe usar medicamentos mais fortes e isso virá um ciclo perigoso.

Na minha area de abrangencia (eu sou agente de saude), eu tive que encher o saco de um jovem com mais ou menos a minha idade para ele voltar a fazer o tratamento para sifilis. E quantas vezes eu não ouço falar em reuniões de equipe que fulaninho parou com o tratamento de tuberculose ou sifilis.
Isso é muito ruim. Por muito que o estado possa pecar, as pessoas tbm não se ajudam, buscam se tratar às portas da morte, e quando sobrevivem, ficam com sequelas terríveis

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