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Brasil tem o maior salario de servidor público do mundo

Malaquias Duro

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A ideologia atual do Brasil se tornou algo interessante: O grande problema são os servidores ganhando muito bem, e não o resto da população ganhando salário de fome... O negócio é arrastar todo mundo para uma situação pior...

Um concurso para salários altos envolve anos de preparação, muitas vezes exige que a pessoa não ocupe seu tempo com outra ocupação, pressão psicológica, e todo tipo de dificuldades.

Na minha opinião os salários altos em concurso público são uma justiça natural de quem se dispôs a se esforçar muito acima do que um assalariado comum costuma estar disposto a fazer; dá pra traçar um paralelo com o empresário que ganha muito dinheiro, mas se arriscou, e todo dia chega antes e sai depois de todo mundo na empresa.

Claro, que existem esses absurdos que são causados principalmente pelo poder judiciário, mas como tudo na vida, a proporcionalidade entre o que você tem e o que você fez para conseguir costuma ser a situação mais justa do mundo.
Justiça natural?

Porra, parei por aqui. Os caras ganham proporcionalmente mais que em países desenvolvidos e tu me chega com uma justiça natural?

Meu amigo. Hipocrisia brasileira é assustadora.
 

Link_1998

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Justiça natural?

Porra, parei por aqui. Os caras ganham proporcionalmente mais que em países desenvolvidos e tu me chega com uma justiça natural?

Meu amigo. Hipocrisia brasileira é assustadora.

Voltemos plano Lula 2018 !!! Vamos gerar infinitos Sub-Empregos para todos pelo menos conseguirem comer ! E vamos arrastar os burgueses para o mesmo nível do assalariado ! Não podemos pensar em todos ganhar bem, e sim em todos ganharem mal !
 

ptsousa

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Aliás, um outro argumento para a conta ter sido feita com cargos:

Existem servidores com diferentes condições.

Um exemplo é que uma parte do funcionalismo é de antes da 8112 e recebe uma remuneração completamente díspara de quem tá entrando agora. Exemplo:

"No Senado, feitos todos os descontos e aplicado o abate- teto, só três servidores, identificados apenas pela matrícula, recebem acima do teto: um técnico legislativo da Gráfica do Senado, de nível médio, que recebe salário líquido R$32.872,87; um consultor legislativo com R$ 27.116,84; e um analista legislativo, que por alguns centavos, ficou acima do teto e recebe R$26.723,38. Os dois últimos são de nível superior. O abate-teto no Senado chega a R$11.000."

https://m.oglobo.globo.com/brasil/l...-salarios-mas-nao-os-nomes-5651794?versao=amp

É muito mais fácil fazer a conta com a remuneração inicial dos cargos.
 

ptsousa

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Aliás, curioso

"O governo federal paga salarios ainda mais altos. Com base em dados de 2016, os militares brasileiros recebem, em me dia, mais do que o dobro pago pelo setor privado (R$ 55.000 por ano), e os servidores federais civis ganham cinco vezes mais que trabalhadores do setor privado (R$130.000 por ano). A remuneração média por funcionário e excepcionalmente alta no Ministe rio Pu blico Federal (R$ 205.000 por ano), no Poder Legislativo R$ 216.000 por ano) e no Poder Judicia rio (R$ 236.000 por ano)", compara o relatório."

Engraçado que ele cita os militares (que não têm base de comparação com a iniciativa privada), cita os servidores como um todo e depois cita o Legislativo, o MP e o Judiciário.

Eles têm a conta por poderes, então por que não citaram o Executivo? :klol :klol :klol :klol Citou todo mundo, menos o Executivo :klol Alguém adivinha :klolz
 

Beren_

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Confirmo o que você disse. Ser concursado não é ser "privilegiado" automaticamente. Dá pra falar em estabilidade, mas não necessariamente em rentabilidade.

Agora, quando você começa a ir para os cargos comissionados e mais próximos da alta cúpula política, legislativo e judiciário, os abusos são evidentes. Em órgãos públicos também ocorrem abusos, quase que como um reflexo cultural.

Sou concursado e não nego nunca que os abusos existem, só não dá pra generalizar. E digo mais: o Brasil é sim o maior esquema criminoso do mundo e isso já começa pelo Congresso. Não tenho o mínimo receio em afirmar isso.

Bem isso.

Eu sou contra o Estado, então logicamente sou contra o serviço publico. Mas nunca contra O SERVIDOR.

O cara ter feito uma escolha que para ele é a correta financeiramente, ter tido essa decisão econômica. Não é um defeito ou falha de caráter. A falha de caráter começa com os caras que nao querem trabalhar, enrolam, faltam, roubam encomendas (alo correios) enfim esculacham devido a estabilidade e facilidades.

Pior, tem gente no serviço publico que realmente eh boa (falo por experiencia própria, convivi com alguns) e que podia estar muito bem no setor privado tanto na questão financeira quanto na questão de fazer um serviço foda (bom) para outras pessoas, e ao invés disso desperdiçam seu potencial porque no final das contas, a segurança do serviço publico parece melhor.

Bem. Mas enfim, voltando ao topico. Realmente o Estado é super inchado em diversas areas.
 

Chris Redfield jr

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Enquanto vcs estão aí jogando todos os servidores no mesmo balaio de gato da cúpula, esquece que o verdadeiro problema do Brasil é este aqui:
PF investiga desvios de R$ 183 bilhões em tributos na Operação Cadeia Velha
O esquema criminoso investigado pela Operação Cadeia Velha levou o estado do Rio de Janeiro a deixar de arrecadar R$ 183 bilhões em tributos em um prazo de cinco anos. A afirmação foi feita hoje (14), pelo delegado da Polícia Federal encarregado da operação, Alexandre Ramagem Rodrigues, na sede da Superintendência da Polícia Federal no estado.

“O conluio criminoso se traduzia em excessivos benefícios fiscais em favor de determinadas empresas e empreiteiras, que levaram a que o estado deixasse de arrecadar em um período de cinco anos mais de R$ 183 bilhões, ocasionando o atual colapso nas finanças do estado - com este efeito avassalador que essa corrupção sistêmica causou à administração pública”, afirmou Ramagem Rodrigues.

O esquema criminoso contava com a participação de agentes públicos dos poderes Executivo e do Legislativo (inclusive do Tribunal de Contas do Estado - TCE) e de grandes empresários da construção civil e do setor de transporte do estado.

Segundo o superintendente regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Jairo Souza da Silva, a ação de hoje tem como base informações colhidas em operações anteriores ao longo do ano, como a Calicuti, a Ponto Final e a Quinta do Ouro.

As informações da Polícia Federal e do Ministério Público indicam que entre os principais beneficiados pelo esquema estariam o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, e os deputados estaduais Paulo Melo (ex-presidente da Casa) e Edson Albertassi, indicado na semana passada para ocupar uma vaga no TCE – todos do PMDB fluminense.

O superintendente da Polícia Federal no estado disse que, com a documentação já reunida pelas duas instituições, é possível concluir que o esquema de desvio de recursos públicos não contava com um líder principal, a atuação era diversificada e em várias frentes.

“Com o que já foi reunido já é possível concluir que não há um chefe-mor, mas sim um comando horizontal de uma grande confraria do crime organizado no Rio de Janeiro, mantido por agentes públicos do Executivo, Legislativo e grandes empresários, sobretudo da construção civil e da Fetranspor [Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro]”, afirmou o superintendente da PF.

Jairo Souza Silva avaliou que o estado do Rio “vem sendo saqueado por este grupo há mais de uma década, tendo como consequência a falência moral e econômica do estado: salários atrasados, hospitais sem condições, uma policia sucateada, com metade de sua frota parada e uma violência que agonia a todos nós dia a dia”.

Para Ramagem Rodrigues, “a operação deflagrada hoje constatou que o Poder Executivo, o Legislativo e o Tribunal de Contas – órgãos que presumivelmente têm o dever de ser autônomos e independentes e com a função de fiscalizar – na realidade estavam estruturados em flagrantes organizações criminosas com fim de garantir o contínuo desvio de recursos públicos e a lavagem de capitais”.

O procurador regional Carlos Alberto Gomes de Aguiar disse que, por meio do pagamento de propina a agentes públicos, os empresários envolvidos almejavam obter vantagens em atos de ofício. “Segmentos empresariais pagavam rotineiramente propina para agentes políticos, não só no Legislativo, mas também no Executivo e no próprio TCE, em troca de atos de ofício".

Paralelamente, segundo Aguiar, mediante a ocupação estratégica em órgãos públicos, os políticos envolvidos “ganharam força política quase insuperável e enriqueceram assustadoramente, enquanto o estado definhava nesse caos social em que se encontra”.

A Operação

A Operação Cadeia Velha foi deflagrada na manhã de hoje e envolveu agentes do Ministério Público e cerca de 150 policiais federais, por ordem do desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), relator da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

Saiba Mais
Foram cumpridas conduções coercitivas de Jorge Picciani e de Paulo Melo, além de seis prisões preventivas e quatro temporárias e de 21 ações de busca e apreensão.

Foram decretadas as prisões preventivas de Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor; Jacob Barata Filho, dono de 28 empresas de ônibus no Rio; e José Carlos Lavouras (que encontra-se foragido da Justiça), todos investigados na Operação Ponto Final; além de Jorge Luiz Ribeiro, Carlos Cesar da Costa Pereira e Andreia Cardoso do Nascimento.

Os presos temporários são Felipe Picciani (filho de Jorge Picciani, preso em Minas Gerais), Ana Claudia Jaccoub, Marcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento.

Jacob Barata Filho já havia tido a prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio, responsável pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, em primeira instância, e chegou a ser preso. Posteriormente, foi beneficiado por um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), do dia 17 de agosto.

Beneficiados

Segundo o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, a contabilidade paralela da Fetranspor chegou a movimentar entre 2010 e 2016 cerca de R$ 350 milhões em propinas. Planilha entregue pelo delator Álvaro Novis aponta que Jorge Picciani e o Paulo Melo estão entre os principais beneficiários e teriam recebido respectivamente R$ 49,96 milhões e R$ 38,62 milhões da Federação.

Uma das acusações que pesam contra o presidente da Alerj é a de utilizar a sua empresa Agrobilar, do ramo agropecuário, comandada por Felipe Picciani, para lavar dinheiro. A Agrobilar teria inclusive terceirizado operações de lavagem de dinheiro para outros envolvidos no esquema de propina e também de empresários envolvidos no esquema.

“As chances de manipulação, as dificuldades de se estabelecer um preço determinado não só pelo gado, mas também pelos embriões comercializados, os obstáculos às investigações, tornavam as operações uma das formas mais simples de se lavar dinheiro. Aliado a essas vantagens, há ainda a baixa tributação, a pouca fiscalização no setor”, ressaltou um dos procuradores.

Outro lado

Em nota, Jorge Picciani disse que a prisão do seu filho foi um ato de covardia com o objetivo de atingi-lo. “O que aconteceu hoje com meu filho é uma covardia feita para atingir tão somente a mim. Felipe é um zootecnista, bom pai, bom filho, bom amigo, que trabalha de sol a sol e não tem atuação política. Todos que o conhecem o respeitam e sabem do seu caráter e correção”, disse.

Na nota, o presidente da Alerj afirmou que sua família atua “há 33 anos” no ramo da pecuária, no qual ele ingressou antes mesmo de se eleger deputado. “Com trabalho duro, nos transformamos numa das principais referências em alta genética do país. Trinta e três anos não são trinta e três dias”.

O presidente da Alerj também afirmou que a indicação do nome do deputado Edson Albertassi para integrar o TCE foi do governador Luiz Fernando Pezão e que aconteceu quando os três auditores que deveriam fazer a indicação decidiram não concorrer, pelo fato de ainda estarem no período de estágio probatório, o que foi avaliado por eles como insegurança jurídica.

“Diante da determinação da Justiça, pedindo 72 horas para esclarecimentos, eu já havia inclusive suspendido a votação da indicação, que estava prevista para hoje [14] no plenário. Em toda a minha carreira jamais recebi qualquer vantagem em troca de favores", afirmou.

O presidente da Alerj também negou que a Casa tenha favorecido o setor de transportes. "A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro não atua a serviço de grupos de interesse, não interfere em aumento de tarifas (que é autorizado pela Agetransp [Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro] e não votou isenção de IPVA [Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores] para ônibus, porque isso foi feito por decreto pelo ex-governador (Sérgio Cabral, preso em Benfica, na zona norte do Rio sob a acusação de corrupção), quando eu nem sequer tinha mandato. São portanto falsas as acusações divulgadas”, garantiu.

Em nota, a defesa de Jacob Barata Filho disse que não teve acesso ao teor da decisão que originou a operação de hoje e, por isso, não tem condições de se manifestar a respeito. “A defesa pedirá o restabelecimento das medidas que foram ordenadas pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que já decidiu que a prisão preventiva do empresário é descabida e pode ser substituída por medidas cautelares, que vêm sendo fielmente cumpridas desde então”.

A Fetranspor informou, em nota, que "permanece à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários às investigações da Operação Cadeia Velha, deflagrada hoje (14) pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal".

A defesa de Lélis Teixeira disse que “só se manifestará quando tiver examinado os autos”.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/ger...-bilhoes-em-tributos-na-operacao-cadeia-velha
 


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PF investiga desvios de R$ 183 bilhões em tributos na Operação Cadeia Velha
O esquema criminoso investigado pela Operação Cadeia Velha levou o estado do Rio de Janeiro a deixar de arrecadar R$ 183 bilhões em tributos em um prazo de cinco anos. A afirmação foi feita hoje (14), pelo delegado da Polícia Federal encarregado da operação, Alexandre Ramagem Rodrigues, na sede da Superintendência da Polícia Federal no estado.

“O conluio criminoso se traduzia em excessivos benefícios fiscais em favor de determinadas empresas e empreiteiras, que levaram a que o estado deixasse de arrecadar em um período de cinco anos mais de R$ 183 bilhões, ocasionando o atual colapso nas finanças do estado - com este efeito avassalador que essa corrupção sistêmica causou à administração pública”, afirmou Ramagem Rodrigues.

O esquema criminoso contava com a participação de agentes públicos dos poderes Executivo e do Legislativo (inclusive do Tribunal de Contas do Estado - TCE) e de grandes empresários da construção civil e do setor de transporte do estado.

Segundo o superintendente regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Jairo Souza da Silva, a ação de hoje tem como base informações colhidas em operações anteriores ao longo do ano, como a Calicuti, a Ponto Final e a Quinta do Ouro.

As informações da Polícia Federal e do Ministério Público indicam que entre os principais beneficiados pelo esquema estariam o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani, e os deputados estaduais Paulo Melo (ex-presidente da Casa) e Edson Albertassi, indicado na semana passada para ocupar uma vaga no TCE – todos do PMDB fluminense.

O superintendente da Polícia Federal no estado disse que, com a documentação já reunida pelas duas instituições, é possível concluir que o esquema de desvio de recursos públicos não contava com um líder principal, a atuação era diversificada e em várias frentes.

“Com o que já foi reunido já é possível concluir que não há um chefe-mor, mas sim um comando horizontal de uma grande confraria do crime organizado no Rio de Janeiro, mantido por agentes públicos do Executivo, Legislativo e grandes empresários, sobretudo da construção civil e da Fetranspor [Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro]”, afirmou o superintendente da PF.

Jairo Souza Silva avaliou que o estado do Rio “vem sendo saqueado por este grupo há mais de uma década, tendo como consequência a falência moral e econômica do estado: salários atrasados, hospitais sem condições, uma policia sucateada, com metade de sua frota parada e uma violência que agonia a todos nós dia a dia”.

Para Ramagem Rodrigues, “a operação deflagrada hoje constatou que o Poder Executivo, o Legislativo e o Tribunal de Contas – órgãos que presumivelmente têm o dever de ser autônomos e independentes e com a função de fiscalizar – na realidade estavam estruturados em flagrantes organizações criminosas com fim de garantir o contínuo desvio de recursos públicos e a lavagem de capitais”.

O procurador regional Carlos Alberto Gomes de Aguiar disse que, por meio do pagamento de propina a agentes públicos, os empresários envolvidos almejavam obter vantagens em atos de ofício. “Segmentos empresariais pagavam rotineiramente propina para agentes políticos, não só no Legislativo, mas também no Executivo e no próprio TCE, em troca de atos de ofício".

Paralelamente, segundo Aguiar, mediante a ocupação estratégica em órgãos públicos, os políticos envolvidos “ganharam força política quase insuperável e enriqueceram assustadoramente, enquanto o estado definhava nesse caos social em que se encontra”.

A Operação

A Operação Cadeia Velha foi deflagrada na manhã de hoje e envolveu agentes do Ministério Público e cerca de 150 policiais federais, por ordem do desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), relator da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

Saiba Mais
Foram cumpridas conduções coercitivas de Jorge Picciani e de Paulo Melo, além de seis prisões preventivas e quatro temporárias e de 21 ações de busca e apreensão.

Foram decretadas as prisões preventivas de Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor; Jacob Barata Filho, dono de 28 empresas de ônibus no Rio; e José Carlos Lavouras (que encontra-se foragido da Justiça), todos investigados na Operação Ponto Final; além de Jorge Luiz Ribeiro, Carlos Cesar da Costa Pereira e Andreia Cardoso do Nascimento.

Os presos temporários são Felipe Picciani (filho de Jorge Picciani, preso em Minas Gerais), Ana Claudia Jaccoub, Marcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento.

Jacob Barata Filho já havia tido a prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio, responsável pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, em primeira instância, e chegou a ser preso. Posteriormente, foi beneficiado por um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), do dia 17 de agosto.

Beneficiados

Segundo o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, a contabilidade paralela da Fetranspor chegou a movimentar entre 2010 e 2016 cerca de R$ 350 milhões em propinas. Planilha entregue pelo delator Álvaro Novis aponta que Jorge Picciani e o Paulo Melo estão entre os principais beneficiários e teriam recebido respectivamente R$ 49,96 milhões e R$ 38,62 milhões da Federação.

Uma das acusações que pesam contra o presidente da Alerj é a de utilizar a sua empresa Agrobilar, do ramo agropecuário, comandada por Felipe Picciani, para lavar dinheiro. A Agrobilar teria inclusive terceirizado operações de lavagem de dinheiro para outros envolvidos no esquema de propina e também de empresários envolvidos no esquema.

“As chances de manipulação, as dificuldades de se estabelecer um preço determinado não só pelo gado, mas também pelos embriões comercializados, os obstáculos às investigações, tornavam as operações uma das formas mais simples de se lavar dinheiro. Aliado a essas vantagens, há ainda a baixa tributação, a pouca fiscalização no setor”, ressaltou um dos procuradores.

Outro lado

Em nota, Jorge Picciani disse que a prisão do seu filho foi um ato de covardia com o objetivo de atingi-lo. “O que aconteceu hoje com meu filho é uma covardia feita para atingir tão somente a mim. Felipe é um zootecnista, bom pai, bom filho, bom amigo, que trabalha de sol a sol e não tem atuação política. Todos que o conhecem o respeitam e sabem do seu caráter e correção”, disse.

Na nota, o presidente da Alerj afirmou que sua família atua “há 33 anos” no ramo da pecuária, no qual ele ingressou antes mesmo de se eleger deputado. “Com trabalho duro, nos transformamos numa das principais referências em alta genética do país. Trinta e três anos não são trinta e três dias”.

O presidente da Alerj também afirmou que a indicação do nome do deputado Edson Albertassi para integrar o TCE foi do governador Luiz Fernando Pezão e que aconteceu quando os três auditores que deveriam fazer a indicação decidiram não concorrer, pelo fato de ainda estarem no período de estágio probatório, o que foi avaliado por eles como insegurança jurídica.

“Diante da determinação da Justiça, pedindo 72 horas para esclarecimentos, eu já havia inclusive suspendido a votação da indicação, que estava prevista para hoje [14] no plenário. Em toda a minha carreira jamais recebi qualquer vantagem em troca de favores", afirmou.

O presidente da Alerj também negou que a Casa tenha favorecido o setor de transportes. "A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro não atua a serviço de grupos de interesse, não interfere em aumento de tarifas (que é autorizado pela Agetransp [Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro] e não votou isenção de IPVA [Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores] para ônibus, porque isso foi feito por decreto pelo ex-governador (Sérgio Cabral, preso em Benfica, na zona norte do Rio sob a acusação de corrupção), quando eu nem sequer tinha mandato. São portanto falsas as acusações divulgadas”, garantiu.

Em nota, a defesa de Jacob Barata Filho disse que não teve acesso ao teor da decisão que originou a operação de hoje e, por isso, não tem condições de se manifestar a respeito. “A defesa pedirá o restabelecimento das medidas que foram ordenadas pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que já decidiu que a prisão preventiva do empresário é descabida e pode ser substituída por medidas cautelares, que vêm sendo fielmente cumpridas desde então”.

A Fetranspor informou, em nota, que "permanece à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários às investigações da Operação Cadeia Velha, deflagrada hoje (14) pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal".

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Ah, tá. Essa classe social alta burocrata com média 67% maior que a ralé não estimula aumento dos preços. Vocês não produzem riqueza, pois trabalham com serviços públicos, tem salário subsidiado por imposto e 93% estão nos 40% mais ricos.

E quando alguém critica essa desigualdade social você me apresenta argumento contra a desigualdade social? Daqui a pouco está defendendo a Venezuela e aumento sem lógica do salário mínimo.
 

Malaquias Duro

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Ah, tá. Essa classe social alta burocrata com média 67% maior que a ralé não estimula aumento dos preços. Vocês não produzem riqueza, pois trabalham com serviços públicos, tem salário subsidiado por imposto e 93% estão nos 40% mais ricos.

E quando alguém critica essa desigualdade social você me apresenta argumento contra a desigualdade social? Daqui a pouco está defendendo a Venezuela e aumento sem lógica do salário mínimo.
 

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Ah, tá. Essa classe social alta burocrata com média 67% maior que a ralé não estimula aumento dos preços. Vocês não produzem riqueza, pois trabalham com serviços públicos, tem salário subsidiado por imposto e 93% estão nos 40% mais ricos.

E quando alguém critica essa desigualdade social você me apresenta argumento contra a desigualdade social? Daqui a pouco está defendendo a Venezuela e aumento sem lógica do salário mínimo.

Vou encerrar citando algo que falei: " A proporcionalidade entre o que você tem e o que você fez para conseguir costuma ser a situação mais justa do mundo. "

Cada um escolhe a sua forma de crescer na vida, ou sua forma de não crescer. Admiro quem vai para o mercado produzir algo, pois no Brasil isso é basicamente roleta russa; mas o problema é que a maioria da população não quer estudar, não quer empreender, não que se arriscar, mas são justamente os que mais reclamam porque não tem condições equivalentes aos melhores empregos. Em nenhum lugar do mundo isso aconteceu algum dia ou jamais vai acontecer, mas num país como o Brasil isso é potencializado.

Mas enfim, posso arriscar também a dizer que essa discussão é no mínimo estranha, tendo em vista que 80% ou mais do funcionalismo brasileiro deve ganhar salários na média dos empregos da iniciativa privada.
 

Beren_

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Vou aproveitar para deixar uma citação tambem.

O grande sociólogo alemão Franz Oppenheimer apontou para o fato de que existem duas formas mutuamente
exclusivas de adquirir riqueza: a primeira, de produção e troca, ele chamou de “meio econômico”.
A outra forma é mais simples, na medida em que não requer produtividade; é a forma
em que se confisca os bens e serviços do outro através do uso da força e da violência. É o método do confisco
unilateral, do roubo da propriedade dos outros. A este método Oppenheimer rotulou de “o meio político” de
aquisição de riqueza. Deve estar claro que o uso pacífico da razão e da energia na produção é o caminho
“natural” para o homem: são os meios para a sua sobrevivência e prosperidade nesta terra. Deve estar igualmente
claro que o meio coercivo, explorador, é contrário à lei natural; é parasítico, pois em vez de adicionar
à produção, apenas subtrai.
 

yugi moto

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Discordo , pois segundo alguns menos de 30k por mês é trabalho escravo
 

Land Stalker

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Enquanto isso os servidores do Executivo da UFRJ recebendo parcelado, e a Universidade em risco de fechar ahhaha
Já cantei essa bola faz muito tempo.

Ou tomam providência, ou a tendência é piorar. Tem magistrado e autoridade que em nada é diferente daqueles nobres encastelados dos tempos da Revolução Francesa. Comem, bebem, engordam, se lambuzam de modo ostensivo, às custas de tributos pagos pela sociedade.
 
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ptsousa

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Uma coisa que eu estava pensando e que daria um bom tópico para debates:

Você não pode comparar laranjas com maçãs, tem que ter uma denominador comum de atribuições (mesmo que haja alguma diferença aqui e ali) para fazer uma comparação mais justa

Quando a gente diz sobre o Executivo ser bem mais ferrado em relação ao Judiciário e especialmente Legislativo é porque a gente compara cargos equivalentes

Técnico Administrativo Vs Técnico Judiciário Vs Técnico Legislativo

Analista a mesma coisa

CTEs são mais complicadas por terem atribuições mais específicas.

Todos concordamos que muitos cargos ganham acima do que deveriam mas como traçar um paralelo com a iniciativa privada em cargos como Diplomata, Auditor da RFB, Procurador e Juiz, por exemplo, pra dizer que X ganha mais do que Y em termos equivalentes?

As carreiras meio até dá pra traçar esse paralelo de alguma forma.

É um bom exercício a se fazer.
 

Beren_

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Uma coisa que eu estava pensando e que daria um bom tópico para debates:

Você não pode comparar laranjas com maçãs, tem que ter uma denominador comum de atribuições (mesmo que haja alguma diferença aqui e ali) para fazer uma comparação mais justa

Quando a gente diz sobre o Executivo ser bem mais ferrado em relação ao Judiciário e especialmente Legislativo é porque a gente compara cargos equivalentes

Técnico Administrativo Vs Técnico Judiciário Vs Técnico Legislativo

Analista a mesma coisa

CTEs são mais complicadas por terem atribuições mais específicas.

Todos concordamos que muitos cargos ganham acima do que deveriam mas como traçar um paralelo com a iniciativa privada em cargos como Diplomata, Auditor da RFB, Procurador e Juiz, por exemplo, pra dizer que X ganha mais do que Y em termos equivalentes?

As carreiras meio até dá pra traçar esse paralelo de alguma forma.

É um bom exercício a se fazer.

Em muitos casos não dá para comparar realmente, pois são funções que só existem para cumprir burocracias.
Diplomata, seria algo tipo "relações publicas"?


Mas a questão que torna impossível comparar realmente, é que no setor privado voce visa geração de VALOR.
Mesmo as funções mais burocráticas não envolvidas na atividade fim, como redução de tempo nos processos etc, ainda visam geração de valor, e é possível fazer portando calculo econômico. Algo impossível de ser feito no Estado.
 

ptsousa

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Em muitos casos não dá para comparar realmente, pois são funções que só existem para cumprir burocracias.
Diplomata, seria algo tipo "relações publicas"?


Mas a questão que torna impossível comparar realmente, é que no setor privado voce visa geração de VALOR.
Mesmo as funções mais burocráticas não envolvidas na atividade fim, como redução de tempo nos processos etc, ainda visam geração de valor, e é possível fazer portando calculo econômico. Algo impossível de ser feito no Estado.


Sim, de fato.

No caso do Diplomata, Relações Públicas é uma das inúmeras atribuições e o que o Diplomata faz depende bastante de onde ele está e da "patente" dele.

Por isso que CTE é difícil de ter uma medida
 

Billy_louco

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Nada a ver, eu sou Servidor Público Federal e meu salário não chega nem perto do que um estagiário de Engenharia ganha...

Só que eu sou do Poder EXECUTIVO.



/\ This
o que eu escrevi:
São os servidores públicos FEDERAIS e mesmo assim deve ser uma parcela que ganha salários exorbitantes e outra parte ganha uma m****
 

sparcx86_GHOST

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se o cara trabalha tipo já garantido pro resto da vida não precisa de salário alto nem de muitos beneficios.
 

Queiroga'

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Funcionalismo no Brasil é deturpado mesmo, acho que o maior problema nem é a eventual distorção de salários (cargos de nível médio recebendo R$6.000), os auxílios inconstitucionais (que fazem todos juízes, procuradores e afins receberem acima do teto constitucional) ou os cargos comissionados de apadrinhados incompetentes e fantasmas (maiores responsáveis pelo serviço público brasileiro ser o lixo que é), mas sim o prejuízo inestimável de termos potenciais empreendedores e inovadores transformados em burocratas batedores de carimbo.
 

sparcx86_GHOST

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Não dá para o país não ter funcionalismo publico, o problema está no uso excessivo deste. Tem de haver uma equiparação, um tipo de calculo onde seja definido um salario base que sempre seja inferior ao da iniciativa privada. Se for assim e bem regulado não haveria problemas mesmo porque, os juizes já tem muito poder e quem tem poder não pode acumular tambem muito dinheiro pra não terem a sindrome divina da infalibilidade. Juiz tem de ganhar é pouco e nao andar de carro blindado nem morar em condominio fechado com isto, ele com toda certeza vai pensar muito antes de soltar algum vagabundo por aí.
 
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