AtDeathDoor
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[FONT="Lucida Console"][SIZE="3"][COLOR="Green"]
Michiko to Hatchin
22ep - Manglobe 2008-2009
[COLOR="Teal"]H[FONT="Arial"]ana na sua infeliz vidinha.[/FONT][/COLOR]
[COLOR="#008080"][FONT="Courier New"]Como uma boa bandida brasileira a primeira coisa que Michiko faz ao sair da prisão é assaltar um banco.[/FONT][/COLOR]
A série mostra o dia-a-dia de Hana Belenbauza onde ela é explorada a maltratada constantemente até ser "sequestrada" por Michiko Malandro. Por ela Hana que passa a ser chamada de Hatchin (literalmente um espirro. Isso mesmo) fica sabendo a identidade de seu paí biológico e que Michiko está a procura dele tendo acabado de fugir da prisão. Não sabendo onde ele possa estar e estando supostamente morto as duas contra a vontade de Hatchin começam a rodar o país em busca dele enquanto fogem da polícia liderada pela detetive Atsuko uma amiga de Michiko e de membros de grupos criminosos com quem ela esteve envolvida no passado.
Michiko to Hatchin é uma série leve, sem pretensões. Apesar de não ter grandes defeitos também é difícil achar algo em que se destaque. Acho que é mais fácil abordar as deficiências.
Sendo uma série da Manglobe ela tem um bom visual e animação mas não esbanja, não espere ver grandes tomadas ou uma fotografia memorável apenas algo consistente. Entreteanto o design de personagens é bastante bom, são originais e em alguns casos bem diferente do que se vê normalmente devido a ambientação. Sobre a qualidade de animação poderia ser um pouco melhor já que elas são pouco trabalhadas. Ele quer ser realista sem muito exageros mas fica muito sem graça com Michiko encarando no braço grupos de homens armados.
O chamariz da série que seria a ambientação latina e em 80% brasileira a meu ver não foi aproveitada. Tudo tem um clima anos 60 com aquela arquitetura antiga só que quase sempre para quem é natural tudo parece um pouco genérico uma mistura de américa latina, faltou usar melhor a fotografia para dar mais personalidade aos ambientes.
E sendo uma série estilo "road" eles realmente vacilaram forte na falta de personalidade das cidades. Apesar de em MUITAS vezes aparecer o mapa do Brasil a geografica é caótica provocando situações em que em pleno Centro-Oeste surgir do nada uma cidade costeira. Alguns momentos bizarros são quando você identifica um local como sendo Salvador, RJ ou Recife mas vê que eles usaram uma foto como fundo que você facilmente reconhece como sendo de outra cidade. Novamente para quem é natural fica estranhíssimo.
Na parte sonora também não tem nada memorável mas também tem a vantagem de não ser nem um pouco ruim. Tirando a abertura que é muda e o encerramento as músicas são compostar pelo brasileiro Kassim são cantadas em português. Denovo, o que poderia ser um atrativo acaba decepcionando um pouco. A primeira e segunda músicas cantada até que é legal, combina com o momento mas as outras parecem feitas nas coxas. Sabem aqueles temas em japonês? A música pode estar te xingando que desde que tenha um boa sonoridade por não entender nada ela se torna boa. Aqui você entendo a letra você presta atenção e julga, então estava avisado para não espera a poesia de uma boa MPB.
Enfim, é uma pena que algo que deveria ser tão bacana para nós acabou saindo um tiro pela culatra. Para espectadores de outros países o resultado pode ser melhor.
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Eu bêbada sou mais carismáticas que vocês piriguetes. Falo mêrmo! [/FONT][/COLOR][kviraolho]
Bem, eu tenho que finalizar aqui com as verdadeiras críticas.
O principal problema de Michiko to Hatchin não é nem a ambiêntação falha (por melhor que estrangeiros consigam emular, ou não) mas sim os personagens. De que adianta tanta pesquisa geográfica se o principal, os persongens você não consegue capturar o espírito?
Sim, os personagens aqui não são nada diferentes dos personagens japoneses, por mais que eu tenha me esforçado não consegui ver nada do clima latino ou do jeitinho brasileiro, carioca, baiano, nordestino... necas de catibiriba! Bem, pelo menos para mim isso seria algo impossível deles conseguirem ,só nos aqui poderíamos conseguir esse resultado.
Então tio Ciao, esse é o problema? Não.
Personagens fracos.
Michiko é uma "zé malandrilson", sério, é uma bacaca que só sabe passar por cima dos outros, não tem consideração por ninguém (isso dá nos nervos) e o pior para uma mulher com tanta "atitude": é mulher de bandido! Sério, é só mais uma daquelas mulherzinhas que se apaixonam por você e te dão carta branca para fazer o que quiser. Decepcionante.
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]A otária ainda lava a roupa do mané[/FONT][/COLOR]E o dono de tanto amor é pior ainda, o cara é mais apático do que eu! Um inútil irresponsável, não merece nem ser comentado.
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Vocês se merecem..[/FONT][/COLOR]
Satoshi é um protótipo de Zé pequeno, o visual e "alguns detalhes" são claramente inspirados nele, enquanto Shinsuke é o japa psicótico cumprindo cota. E afinal, que raios de organizações criminosas são essas? Não vendem drogas, não são poder paralelo, não traficam armas nem mulheres.. wtf?!
[COLOR="#008080"]Me chamou de Zé o quê?[/COLOR]
Dos principais os únicos personagens bons são Hana e Atsuko.
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Se eu fosse a protagonista... isso que da fugir do loli..[/FONT][/COLOR][kviraolho][kviraolho]
Hana é uma criança nada boba e muito esperta. Claro que ela é enganada por ser criança, mas no geral é uma personagem a altura da Pino de Ergo Proxy. Se a série se baseasse nela sozinha seria muito melhor.
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Que porra eu tô fazendo aqui?[/FONT][/COLOR]Já Atsuko é o que é. O melhor é a relação dela com a Michiko e se você tiver com os neurônios no lugar não tem como não torcer para ela dar logo uns tiros nos cornos dessa vadia. No final faz o que faz por "conhecer ela muito bem". Também seria uma série muito melhor se fosse mais focada nela.
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Atsuko entendiada vai reclamar com o diretor. Perde a paciência e dá uns tabefes na Michiko[/FONT][/COLOR]
Então, vale a pena? Pior que vale, tem tanta coisa ruim por aí que é melhor que você perca seu tempo vendo Michiko to Hatchim. É só uma distração, não espere muito.
[COLOR="Red"]Nota:[SIZE="5"] 7.8[/SIZE][/COLOR]
PS: Uma dia as outras resenhas saem
[/COLOR][/SIZE][/FONT]
Michiko to Hatchin
22ep - Manglobe 2008-2009
[COLOR="Teal"]H[FONT="Arial"]ana na sua infeliz vidinha.[/FONT][/COLOR]
[COLOR="#008080"][FONT="Courier New"]Como uma boa bandida brasileira a primeira coisa que Michiko faz ao sair da prisão é assaltar um banco.[/FONT][/COLOR]
A série mostra o dia-a-dia de Hana Belenbauza onde ela é explorada a maltratada constantemente até ser "sequestrada" por Michiko Malandro. Por ela Hana que passa a ser chamada de Hatchin (literalmente um espirro. Isso mesmo) fica sabendo a identidade de seu paí biológico e que Michiko está a procura dele tendo acabado de fugir da prisão. Não sabendo onde ele possa estar e estando supostamente morto as duas contra a vontade de Hatchin começam a rodar o país em busca dele enquanto fogem da polícia liderada pela detetive Atsuko uma amiga de Michiko e de membros de grupos criminosos com quem ela esteve envolvida no passado.
Michiko to Hatchin é uma série leve, sem pretensões. Apesar de não ter grandes defeitos também é difícil achar algo em que se destaque. Acho que é mais fácil abordar as deficiências.
Sendo uma série da Manglobe ela tem um bom visual e animação mas não esbanja, não espere ver grandes tomadas ou uma fotografia memorável apenas algo consistente. Entreteanto o design de personagens é bastante bom, são originais e em alguns casos bem diferente do que se vê normalmente devido a ambientação. Sobre a qualidade de animação poderia ser um pouco melhor já que elas são pouco trabalhadas. Ele quer ser realista sem muito exageros mas fica muito sem graça com Michiko encarando no braço grupos de homens armados.
O chamariz da série que seria a ambientação latina e em 80% brasileira a meu ver não foi aproveitada. Tudo tem um clima anos 60 com aquela arquitetura antiga só que quase sempre para quem é natural tudo parece um pouco genérico uma mistura de américa latina, faltou usar melhor a fotografia para dar mais personalidade aos ambientes.
E sendo uma série estilo "road" eles realmente vacilaram forte na falta de personalidade das cidades. Apesar de em MUITAS vezes aparecer o mapa do Brasil a geografica é caótica provocando situações em que em pleno Centro-Oeste surgir do nada uma cidade costeira. Alguns momentos bizarros são quando você identifica um local como sendo Salvador, RJ ou Recife mas vê que eles usaram uma foto como fundo que você facilmente reconhece como sendo de outra cidade. Novamente para quem é natural fica estranhíssimo.
Na parte sonora também não tem nada memorável mas também tem a vantagem de não ser nem um pouco ruim. Tirando a abertura que é muda e o encerramento as músicas são compostar pelo brasileiro Kassim são cantadas em português. Denovo, o que poderia ser um atrativo acaba decepcionando um pouco. A primeira e segunda músicas cantada até que é legal, combina com o momento mas as outras parecem feitas nas coxas. Sabem aqueles temas em japonês? A música pode estar te xingando que desde que tenha um boa sonoridade por não entender nada ela se torna boa. Aqui você entendo a letra você presta atenção e julga, então estava avisado para não espera a poesia de uma boa MPB.
Enfim, é uma pena que algo que deveria ser tão bacana para nós acabou saindo um tiro pela culatra. Para espectadores de outros países o resultado pode ser melhor.
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Eu bêbada sou mais carismáticas que vocês piriguetes. Falo mêrmo! [/FONT][/COLOR][kviraolho]
Bem, eu tenho que finalizar aqui com as verdadeiras críticas.
O principal problema de Michiko to Hatchin não é nem a ambiêntação falha (por melhor que estrangeiros consigam emular, ou não) mas sim os personagens. De que adianta tanta pesquisa geográfica se o principal, os persongens você não consegue capturar o espírito?
Sim, os personagens aqui não são nada diferentes dos personagens japoneses, por mais que eu tenha me esforçado não consegui ver nada do clima latino ou do jeitinho brasileiro, carioca, baiano, nordestino... necas de catibiriba! Bem, pelo menos para mim isso seria algo impossível deles conseguirem ,só nos aqui poderíamos conseguir esse resultado.
Então tio Ciao, esse é o problema? Não.
Personagens fracos.
Michiko é uma "zé malandrilson", sério, é uma bacaca que só sabe passar por cima dos outros, não tem consideração por ninguém (isso dá nos nervos) e o pior para uma mulher com tanta "atitude": é mulher de bandido! Sério, é só mais uma daquelas mulherzinhas que se apaixonam por você e te dão carta branca para fazer o que quiser. Decepcionante.
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]A otária ainda lava a roupa do mané[/FONT][/COLOR]
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Vocês se merecem..[/FONT][/COLOR]
Satoshi é um protótipo de Zé pequeno, o visual e "alguns detalhes" são claramente inspirados nele, enquanto Shinsuke é o japa psicótico cumprindo cota. E afinal, que raios de organizações criminosas são essas? Não vendem drogas, não são poder paralelo, não traficam armas nem mulheres.. wtf?!
[COLOR="#008080"]Me chamou de Zé o quê?[/COLOR]
Dos principais os únicos personagens bons são Hana e Atsuko.
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Se eu fosse a protagonista... isso que da fugir do loli..[/FONT][/COLOR][kviraolho][kviraolho]
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Que porra eu tô fazendo aqui?[/FONT][/COLOR]
[COLOR="#008080"][FONT="Arial"]Atsuko entendiada vai reclamar com o diretor. Perde a paciência e dá uns tabefes na Michiko[/FONT][/COLOR]
Então, vale a pena? Pior que vale, tem tanta coisa ruim por aí que é melhor que você perca seu tempo vendo Michiko to Hatchim. É só uma distração, não espere muito.
[COLOR="Red"]Nota:[SIZE="5"] 7.8[/SIZE][/COLOR]
PS: Uma dia as outras resenhas saem
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