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CLUBE HQ OS: Miracleman - Livro 1: Sonho de Voar com início em 5/10

Sephiroth

One-Winged Angel
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Nosso querido @rafaelfc sugeriu como segunda etapa para nosso Clube HQ Outer Space a leitura dos dois primeiros livros de MIRACLEMAN, publicados recentemente nas edições #1 a #10 do título mensal da Panini/Marvel.

miracleman_f05.jpg__932x545_q85_subsampling-2.jpg


A quem não conhece o personagem, vamos ao histórico divulgado pela editora:

Criado pelo desenhista Mick Anglo e pelo editor Len Miller em 1954, o personagem foi publicado com sucesso até 1963, ficando esquecido por quase vinte anos até ser relançado em 1982 como carro-chefe da revista Warrior. Com uma abordagem completamente inédita, a série revolucionou o próprio conceito de super-herói, desbravando a trilha que daria à luz os inúmeros clássicos que a sucederam ao longo da década de 1980. Há, contudo, um motivo a mais para que esta edição seja considerada histórica: Miracleman é o maior clássico que os leitores brasileiros jamais leram. Com exceção das primeiras aventuras do personagem — lançadas aqui entre 1989 e 1990 pela extinta Editora Tannos — a série é completamente inédita para a esmagadora maioria dos fãs de quadrinhos que não tem acesso às revistas importadas. Sendo assim, considere-se um privilegiado. Você tem agora a oportunidade de conhecer a obra que deu origem aos quadrinhos de super-heróis como os conhecemos hoje!

A última frase pode a alguns parecer um exagero, mas vale lembrarmos que essa releitura do papel do super-herói num contexto violento e moralmente nublado foi proposta em Miracleman pelo próprio Alan Moore anos antes do autor lançar Watchmen pela DC Comics.

Aos que desejam participar, algumas considerações:

a) A Marvel organizou o material em 3 "livros": Faremos 3 etapas de leitura e discussão, uma para cada livro.

b) O primeiro livro, Sonho de Voar, foi publicado nas edições mensais brasileiras #1 a #4.

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c) A Síndrome do Rei Vermelho, título do Livro 2, saiu nas edições nacionais #5 a #10 (esta acabou de chegar às bancas). Faremos um tópico à parte para dar seguimento à nossa conversa.

d) Como extras, foram publicadas histórias da primeira fase do personagem, então "Marvelman". São histórias da década de 1950 e não estão em ordem cronológica ao longo das edições. A Panini/Marvel escolheu inserir as histórias por similaridade temática. Quem preferir ler em ordem cronológica terá que "ir e voltar" nas revistas. Aqui está um guia para os pobres acometidos de transtorno obsessivo-compulsivo:

01. Marvelman #025 (1954, GB) publicada em Miracleman #01 (12/2014, BR)
02. Marvelman #025 (1954, GB) publicada em Miracleman #01 (12/2014, BR)
03. Marvelman #027 (1954, GB) publicada em Miracleman #05 (04/2015, BR)
04. Marvelman #032 (1954, GB) publicada em Miracleman #01 (12/2014, BR)
05. Marvelman #034 (1954, GB) publicada em Miracleman #06 (05/2015, BR)
06. Marvelman #041 (1954, GB) publicada em Miracleman #09 (08/2015, BR)
07. Marvelman #065 (1954, GB) publicada em Miracleman #02 (01/2015, BR)
08. Marvelman #072 (1954, GB) publicada em Miracleman #09 (08/2015, BR)
09. Marvelman #073 (1955, GB) publicada em Miracleman #10 (09/2015, BR)

10. Marvelman #102 (1954, GB) publicada em Miracleman #02 (01/2015, BR)
11. Marvelman #105 (1954, GB) publicada em Miracleman #05 (04/2015, BR)
12. Marvelman #159 (1954, GB) publicada em Miracleman #07 (06/2015, BR)
13. Marvelman #228 (1954, GB) publicada em Miracleman #08 (07/2015, BR)

Os extras das edições brasileira e dos encadernados americanos aparentemente não coincidem.

e) Propomos que iniciem a leitura e iniciaremos a conversa sobre o primeiro livro no dia 5 de outubro.


CLUBE HQ OS - RODADAS ANTERIORES

1. Batman: Cavaleiro das Trevas (março/2015)
 
Ultima Edição:

Standak

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Eu não sei com a DC nunca processou o Mick Angelo e a editora, esse negócio é uma copia descarada do Capitão Marvel, tem até dois ajudantes mirins.
 

Guastinha

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Custa uns 7 reais cada edição, e acha fácil em qualquer canto.

Mas não é um livro composto por quatro edições ?

Não quero ficar garimpando em sebos, sem contar que todas as vezes que entro em um morro numa grana...
 


darops

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Mas não é um livro composto por quatro edições ?

Não quero ficar garimpando em sebos, sem contar que todas as vezes que entro em um morro numa grana...

tem a versao gringa
capa dura, que está dividida em 3 livros
agora essa brasileira é mensal, capaz de voce conseguir achar tudo na loja da panini
 

Vaynard

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tem a versao gringa
capa dura, que está dividida em 3 livros
agora essa brasileira é mensal, capaz de voce conseguir achar tudo na loja da panini

Que custa o triplo do preço e tem que esperar 2 meses pra chegar :klolz
 

Killer Khan

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Voltando da tumba pra dizer que eu participo, afinal cansei de IMPLORAR pra vocês lerem este que um dos melhores trabalhos do Alan Moore.
Eu não sei com a DC nunca processou o Mick Angelo e a editora, esse negócio é uma copia descarada do Capitão Marvel, tem até dois ajudantes mirins.
Ahn...então, o personagem surgiu justamente porque o Capitão Marvel não podia ser publicado. Ele É o Capitão Marvel. Aliás a graça é essa, ele ser a cópia da cópia.

E a DC não poderia processar Mick Anglo, pois na época ela não tinha os direitos do personagem. Pertenciam à Fawcett.
 

Sephiroth

One-Winged Angel
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Pois é, a graça é essa. Alan Moore pegou do limbo um personagem de quinto escalão, que era a cópia de uma cópia, e simplesmente revolucionou tudo em poucas edições. Foi a primeira vez que fez isso? Não. A última? Tampouco. Alan Moore, né?
 

Sephiroth

One-Winged Angel
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Hoje já era pra começar o debate. E tô achando que o prazo foi pequeno. Nem o pessoal que comentou sobre esse clube se posicionou ainda. Vamos adiar por mais 5 dias?
 

Standak

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Hoje já era pra começar o debate. E tô achando que o prazo foi pequeno. Nem o pessoal que comentou sobre esse clube se posicionou ainda. Vamos adiar por mais 5 dias?

Eu tô pensando no meu texto, ia postar de madrugada, quando eu chego da aula.

Acho que o pessoal vai lendo e postando, só deixar mais tempo pra responder.
 

Standak

Bam-bam-bam
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KIMOTA
220px-Miracleman01Quesada.jpg

Essa imagem é muito boa, ele olhando de cima pra baixo, mostrando a superioridade dele perante nós. Essa imagem diz bem o tom da revista. Ela não é da época da Warrior, é do Quesada, mas colocarei mesmo assim.

Marvelman é a primeiro grande gibi do Moore, lançada pela revista Warrior, onde foi lançado originalmente também V de Vingança. Éengraçado ver a diferença dessa revista com o resto do trabalho dele nos anos 80, mas eu comentarei sobre isso depois. Ela é quase um reebot, aproveitando o passado dos anos 60 e dando uma roupagem moderna.

Acho que o primeiro ponto a se destacar é que Marvelman já tinha a principal características dos anos 80 e parte dos anos 90: ela é verborrágica ao extremo. E principalmente quando o Moran está transformado em Marvelman. Para mostrar a diferença de como ele pensa, fala e age, do Moran, chega a ser quase indecifrável os monólogos do Marvelman, com tantas metáforas e representações. Problema, pra mim, fica ainda pior em Olimpos, mais para frente, mas esse não é o caso agora. Acho que olhando o resto do trabalho do Moore, ele continua com monólogos extensos, mas parace que ele achou um ponto mais tarde.

A primeira edição é uma boa edição, mas não há muita coisa a se destacar, pelo menos que eu me lembre. Acho que é importante destacar, aquela história no estilo era de ouro, e depois mostrar uma historia em um estilo moderno, coisa que ele vai fazer de novo mais a frente, ainda neste arco, de forma muito superior.

Então eu pularei para segunda edição, que é quando o Marvelman enfrenta seu pupilo, (que eu não me lembro nome), que continuou com seus poderes nesse período (tem um embrolho com os poderes, mas eu não vou me ater a isso), chamado Bates. Um ponto interessante, é que claramente o Moore queria trazer os herois para o nosso mundo, coisa que ele faz em outros trabalhos, mas diferente dos outros trabalhos é que nesse ele não rejeita a era de ouro. Essa luta com o Bates é visceral, com um texto pesado, muito bem narrado, e também muita porrada, que é o jeito moderno de se fazer quadrinhos, mas a forma que o Bates é derrotado, falando o próprio nome, é muito era de ouro. Isso acontecia ( vou contar esse exemplo porque é o que eu sei), nas historias mais antigas do Capitão Marvel. E ele usa isso de novo mais tarde, no próximo arco. (Não sei quantas vezes eu usei essa frase. E também, não sei se alguém se lembra da entrevista do Alan Moore que ele fala mal de super heróis porque se repetiam, e tudo mais... É...) E um ponto importante é que ele deixa Bates vivo. É importante, porque mais tarde ele mostra o sofrimento psicológico dessa criança e um ponto de mudança na personalidade do Marvelman, mas não é nada nesse arco, então, dane-se.

Depois tem sexo, porque o Alan Moore adora enfiar sexo de super seres em gibis. E um pedacinho do Marvelman aprendendo sobre os seus poderes.

E eu vou falar da edição da REVELAÇÃO, e minhas considerações sobre esse trabalho e parte da carreira do Moore amanhã, porque eu tô cansado, e nem sei se o que eu escrevi até agora é legível, enfim eu continou amanhã. Sintam-se livres para descordar de qualquer ponto que eu coloquei, ou me corrigir.
 
Ultima Edição:

Mr.Disco

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As histórias soltas dos especiais valem a pena? Pulei absolutamente todas.
 

Standak

Bam-bam-bam
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SHAZAM...
Quero dizer...
KIMOTA

Esse número 3, é a melhor edição do run inteiro, na minha opinião.


O grande plot twist desse gibi é que, as lembranças do Marvelman dos anos 60, não eram reais, era um tipo de VR, que implantava historias na cabeça dele e das duas crianças, pelo Dr Gargunza, que era geralmente o vilão das historias na década de 60. Isso tudo era um experimento militar chamado Zaratustra( Esse nome veio da filosofia de Nietzsche, Super-homem, e por aí vai), que enquanto Marvelman e sua trupe achavam que estavam lutando contra o mal, experimentos aconteciam com eles. (Eu não me lembro se eles faziam operações militares ou apenas eram cobaias, se alguém souber me corrija.)

Agora que eu dei um panorama da situação, farei minhas observações.

Em primeiro lugar, como esse é o primeiro trabalho do Alan Moore, eu acho interessante comparar com os trabalhos posteriores dele. Uma boa comparação, já que essa edição é um retcon, é comparar com Monstro do Pântano 20, Aula de Anatomia. Nessas duas edições parte da trama é contada por uma terceira pessoa, no Monstro do Pântano é o Woodrue, e aqui é um militar, se não me engano. Então, ao invés de termos uma espécie de deus narrando os eventos, temos pessoas comuns, o que ajuda a nos envolvermos na trama, e dá um certo tom de terror.

A grande crítica, que eu vejo, nessa edição é aos quadrinhos em geral. Na década de 60, a Guerra Fria estava no auge, por diversas vezes, EUA e Rússia, ficaram por um fio de tacarem bombas nucleares um no outro, e o mundo inteiro vivia em um certo tom de perigo. Nada disso se vê na revista do Marvelman do Mick Anglo (veja, eu não estou dizendo que essas revistas tinham que ser conscientizadoras, nem nada disso, só estou falando o que eu entendi que o Moore queria passar). O mundo não era aquele, então o Moore colocou de certa forma, que essas revistas eram lavagem cerebral, e inseriu o Marvelman no mundo real. Conhecendo o Alan Moore ele realmente pensa isso dessas historias, mas nada confirmado, de novo, é a minha visão do gibi.

No meu outro texto eu disse que ele fazia um certo choque com a era de ouro dos quadrinhos e a era moderna, e que ele faria isso de novo, bem, é agora. Um pouco antes do Marvelman entrar na base, ele encontra um sujeito super poderoso, com claros problemas mentais. O Marvelman enfia a porrada no danado e acha estranho, mas vida que segue. Quando ele está vendo o vídeo da REVELAÇÃO, ele percebe que era desse jeito que as pessoas viam ele, completamente desonectado da realidade. Fazendo aparecer, de certa forma, o Marvelman dos anos 60, diante desse Marvelman, faz aquele mind blow, aumente umas duas vezes, e com certeza foi uma bela sacada do Alan Moore.

Melhor edição do run inteiro e um dos meus one-shots favoritos. Por mais que eu tenha minhas restrições com Super Herois em um ambiente realista (É UM BECO SEM SAÍDA, E QUASE NUNCA FUNCIONA), essa historia é genial.

Para concluir, eu gostaria de trazer uma análise, que eu concordo, sobre o trabalho do Alan Moore, que é a mudança de visão que ele tem sobre super herois. Em Marvelman ele tem uma marca bem características do começo do trabalho dele, ele traz os herois para o nosso mundo, mas de certa forma, sem deixar muitos spoilers sobre o fim da série, os herois, pelo menos esse, é a salvação da humanidade de toda a dor e tristeza. Já em Watchmen, é quase o oposto, super herois são uma desgraça que mais trazem problemas do que resolvem, e o favor que eles fariam para a humanidade seria ir embora. E é engraçado ver entrevistas atuais do Alan Moore dizendo que super herois são um atraso, e eles estão atrasando o Aeon, enquanto aqui em Marvelman é praticamente outra pessoa, quem sabe uma que não leve quadrinhos como forma de vida. (Como seria levar quadrinhos como forma de vida? Não sei)

É isso, queria pedir desculpa, porque eu disse que eu colocaria esse texto "amanhã", e postei quase uma semana depois, mas eu não estava com vontade de escrever tanto, porque eu escrevi tudo isso de uma só vez. E esse texto, de maneira geral, acho que está melhor que o outro, até porque eu não escrevi vindo cansado da aula. Caso alguém notou algum erro, queira me corrigir, ou discorda da minha visão, pode escrever, QUE EU IREI PROVAR QUE VOCÊ ESTÁ ERRADO. Não, iremos discutir como seres civilizados.
 
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doutordoom

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Acabei de ler a quarta edição. Nada de novo até agora, pois percebi que tudo foi publicado pela editora Tannos, com alguns cortes:

miracleman-ns-1-a-3-alan-moore-ed-thanos-1989-15228-MLB20097752145_052014-O.jpg


Devo ler material realmente inédito lá pela sexta ou sétima edição.

Só vou comentar quando finalizar livro 1 e 2.
 

tbahia2000

Ei mãe, 500 pontos!
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Pronto!

Preciso comprar e ler para participar

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doutordoom

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Terminei tudo faz um bom tempo, mas sempre esqueço de postar a análise.

Vamos lá: (temos spoilers)

Livro 1: Sonho de Voar.

Aqui temos a desconstrução que representou o soco no estômago das histórias clássicas de super heróis nos anos 80. Paradigmas são quebrados, conceitos são revistos e expostos ao ridículo que representam sob a ótica do mundo real e por fim uma história madura e sombria é escrita a partir dos elementos básicos presentes nas histórias da turma dos colantes coloridos: Poder, violência, responsabilidade e até sexualidade.
Meu primeiro contato com Miracleman foi durante minha adolescência nos anos 90 pelas edições pobres e picotadas da editora Tannos. Devo dizer que foi marcante e desconcertante ver os elementos que eu tanto amava desconstruídos daquela forma (não havia lido Watchmen ainda). Contudo, no fundo fiquei bastante empolgado com as possibilidades abertas por aquele tipo de história. Na época eu ainda tinha pretensões de escrever e desenhar histórias em quadrinhos e depois de ler Miracleman eu sabia que aquele eu tipo de história que eu gostaria de criar. Minha única tristeza era não encontrar a continuação da história (os volumes originais não terminavam nem o Livro 1). Tempos depois descobri os problemas judiciais envolvendo Miracleman e pensei que jamais veria a história inteira a menos que buscasse scans (nunca gostei de ler assim, por isso nem animei de continuar a história).
Duas décadas depois e eu finalmente pude ver a continuação da história. O impacto original já não existe mais, pois a desconstrução se tornou um tema recorrente, contudo a qualidade da história, da narrativa e dos personagens permanecem.
De forma sintética, o livro 1 de Alan Moore reescreve a origem de Miraclaman, define um adversário perigoso e inusitado, além de restabelecer de forma épica a rivalidade com o arqui-inimigo do herói: Doutor Gargunza. Uma demonstração clara de respeito pela mitologia criada pelas histórias infanto juvenis do super herói que inspirado no Capitão Marvel (a cópia da cópia... Vejam só).
O Confronto com Kid Miracleman é espetacular e nada me tira da cabeça que serviu de inspiração para Neo vs Smith em Matrix Revolutions. O Confronto com Big Ben também é marcante. Difícil não ter pena do cara.

Livro 2: Síndrome do Rei Vermelho

Depois das revelações bombásticas do livro 1, se faz necessário fechar a trama que trouxe Miracleman de volta. Aqui conhecemos melhor os planos e motivações do temível Dr. Gargunza. Tudo indica que ele tem a situação sob controle, mesmo sendo apenas um humano contra um ser com poderes incríveis. Mente vs Músculos, é a releitura do confronto clássico entre Super Homem e Lex Luthor, ou mesmo Capitão Marvel vs Doutor Silvana. Aqui temos um Alan Moore ainda apaixonado pelos conceitos clássicos do mundo dos super heróis, escrevendo uma história memorável e madura. Assim como nas histórias clássicas, o herói é aparentemente derrotado pela mente brilhante do inimigo, mas consegue improvisar e virar o jogo se aproveitando do excesso de confiança do adversário. Contudo, vemos aqui que Miracleman perdeu qualquer tipo de pudor que um super herói clássico teria, eliminando de forma sangrenta e violenta seus adversários. É o Super Homem sem restrições morais. Além disso temos um parto desenhado de forma literal.
Por fim, temos o início de uma nova trama tão instigante quanto a primeira, agora explorando as origens do poder de Miracleman.
Devo dizer que que achei o Livro 1 superior ao Livro 2. São dois arcos excelentes, mas o segundo me desagradou um pouco pelas seguintes situações:
  • Algumas histórias não são desenhadas pelo Alan Davis. Aliás, o desenhista substituto é muito ruim
  • O Miracleman do Livro 1 ainda possui algo nobre. Sua violência no livro 2 parece meio abrupta e pouco explorada. Ele mata sem nenhum conflito de consciência, como se fosse algo trivial. Isso merecia ser melhor explorado.
  • Vi um furo na história. Se Gargunza aprendeu a retirar os poderes da família Miracleman, porque tentaram matá-los com uma bomba atômica? Por que Gargunza abandonou o projeto? Não fez sentido para mim, a menos que tenha perdido algum detalhe da trama.
 

Standak

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Nossa agora que eu reparei que era sobre o segundo arco também.

Eu achava que era só o primeiro.

É.
 

doutordoom

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Algum dia alguém mais vai ler? Ou comentar sobre as impressões do que já leram?
 

doutordoom

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Creio que o povo só vai se manifestar aqui quando transformarem Miracleman em Lombada. :klolz
 

Standak

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Creio que o povo só vai se manifestar aqui quando transformarem Miracleman em Lombada. :klolz

Pois é, se fosse Silêncio do Loeb quase todo mundo que frequnta a pasta ia comentar. Só ver o que teve de gente comentando lá no tópico "Qual a última hq que você leu?".
 

Guastinha

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Eu cheguei a ter essas hqs nas mãos no FIQ mas não sabia até qual a numeração. Ai perguntei um carinha lá e ele me disse que ainda não tinha lançado tudo, ai desisti de comprar.
 

doutordoom

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Eu cheguei a ter essas hqs nas mãos no FIQ mas não sabia até qual a numeração. Ai perguntei um carinha lá e ele me disse que ainda não tinha lançado tudo, ai desisti de comprar.

Livro 1 e 2 já finalizaram.

A verdade é que você foi contaminado pelos lombadeiros he he
 

doutordoom

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Finalizei o livro 3 e vocês parados no tempo.

Não ficam pontas soltas (diferente do que coloquei lá em cima). Tudo é muito bem fechado. A última parte é meio chatinha, mas ainda inesperada.

Obra prima.
 

Xord

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Comprei as 16 edições de uma vez só na Comix no dia do Orgulho Nerd. Praticamente 100 contos o total. Só esperar agora...
 

Standak

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Finalizei o livro 3 e vocês parados no tempo.

Não ficam pontas soltas (diferente do que coloquei lá em cima). Tudo é muito bem fechado. A última parte é meio chatinha, mas ainda inesperada.

Obra prima.
Acho que quem queria ler e comentar já o fez.

Só se passaram 7 meses, o amigão que ainda não conseguiu ler 16 edições de menos de 20 páginas merece um prêmio de protelação.
 
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