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Abzu pode não ter a mesma profundidade de Journey mas ainda assim é uma experiência fantástica. O jogo é belíssimo, fazendo uso da combinação de efeitos visuais e sonoros para criar atmosferas arrepiantes.
Ele é demasiado curto e termina sem nenhuma explicação, mas pelo pouco que durou, me impressionou demais.
Me lembrou aqueles filmes cults de enredo extremamente abstrato, com algum tipo de mensagem escondida num monte de bizarrice que envolve experimentos em humanos em laboratórios. Cabe ao jogador decodificar toda essa cagada. No entanto, mesmo não conseguindo abstrair direito tudo o que acontece, eu achei divertido. É um jogo do 2D linear, que mistura plataforma e resolução de enigmas, que são bem bolados, criativos e alguns bem desafiantes, mas sem ser excessivamente complexo ou apelar para soluções mirabolantes. Gostei também da atmosfera de filme de terror, principalmente da pegada Sexta-Feira 13 do início, embora o tom cinzento de todos os ambientes estivesse me cansando, mas como o jogo é bem curtinho (umas 4-5 horas no máximo), dá pra levar de boa até o final.
NOTA 8/10
=====
Resumo do ano até agora
1# Wolfenstein : The New Order (PS4) - 8/10
2# Resident Evil Zero (PS4) - 7/10
3# Wolfenstein: New Blood (PS4) - 8/10
4# Zelda: Twilight Princess HD (Wii U) - 7/10
5# Classic NES Series: Legend of Zelda (GBA) - 7/10
6# Quantum Break (XONE) - 6/10
7# Uncharted 4: A Thief's End (PS4) - 10/10
8# Star Fox Zero (Wii U) - 7/10
9# Inside (XONE) - 8/10
6 - Dragon Quest I (SNES): 7/10... (08/08/2016)...
Estou na pegada por Dragon Quest e Final Fantasy (tenho o arquivo de FF no PSP desde 2014 - da versão de PSP -, mas dropei pela chatice das dungeons extras - fiz duas e parcialmente a terceira - e basicamente é ir a dungeon final e salvar - salvei duas vezes a versão NES e três a do PS1). Vou zerar DQ2... acabar esse "Remake de FF" e partir pro FF2 (joguei bem pouco e não me agrada, mas vamos nele - falta só zerar o 2, 3 - nunca joguei - e cinco, sempre paro, pois nunca me empolgou - ainda mais que já tinha zerado o 4 e o 6 que são muito melhores para mim -). E depois vou jogando aleatoriamente na sequência.
Sempre brinquei bastante com a série Dragon Quest (exceto o II e V que não relei a mão, até hoje, na minha história RPGística - desde 89 sem saber nada do gênero com Final Fantasy I e conhecendo o significado desde 93 com um colega mais velho e recomeçando com Breath of Fire -).
Dragon Quest foi criado pela lendária Enix no Japão, no ano de 1986, e trazido para a América em 1989. Teve outras versões melhoradas com o passar dos anos (inclusive a que zerei).
Produzido pela poderosa trinca de gênios: Yuji Horii no conceito de criação do mundo em si, Akira Toriyama, lendário criador e desenhista da aclamada série mundial, Dragon Ball, no design dos monstros e com músicas de Koichi Sugiyama que grundam na mente (o tema da série, Overture, sempre foi um dos meus favoritos) dos fãs de games. O jogo é bem curto. Não tem marcador de tempo, mas zerei com menos de 30hs (garanto). Um continente apenas para explorarmos (dois se considerarmos a área do castelo do Rei Dragão) e poucas dungeons e cidades. Consideravelmente menor que o rival Final Fantasy.
PS: Joguei uma versão traduzida para o português, integralmente (estou jogando o II e só os diálogos mais importantes e menus receberam esse tratamento) e possíveis nomes diferentes do que vocês jogaram (então não me julguem).
Joguei a versão SNES, que por razões óbvias é bem superior tecnicamente a de NES, e conta com gráficos bem simplórios para o poderoso, na época, console de 16 BITS da BIG N. Na época de lançamento deste remake tínhamos jogos bem mais bonitos para o console. Não investiram muito no departamento visual. Tudo é simples. As cidades, os personagens, o world map (tudo é muito simples desde arvores até as montanhas), o detalhamento das batalhas (para mim o ponto alto em termos gráficos é o design dos monstros - mestre Akira é mestre Akira -), os efeitos de magia, enfim, tudo.
As músicas, apesar de poucas, pois o jogo não é dos mais extensos, são excelentes e memoráveis. Mesmo quando só passava pelos jogos da série, sem zerá-los, marcam os jogadores. Overture, por exemplo, é um dos temas mais conhecidos pelos jogadores (mesmo aqueles que não curtem esse gênero sensacional). Os efeitos sonoros não eram dos melhores, culpa da limitação dos consoles na época (algo que mudou de patamar com a chegada dos CD's e mídias posteriores), mas aqui eram ainda mais simples que o normal para a época. Embora a série sempre tente manter esses efeitos simples para causar o sentimento de nostalgia.
OST Overture
O maior problema era na jogabilidade. WALL TEXT aqui. Simples e direta o que é bom, porém com problemas sérios (não tanto como no NES, onde até mesmo o ato de subir/descer uma escada necessitava da entrada obrigatória nos menus - aqui não há essa necessidade -). Começando pelo ato de salvar o game. O jogo conta com três slots (emulador de PSP tem save state, mas só o usava no ato de desligar o console, pois tive problemas com os slots normais sumirem, por completo ou voltarem alguns minutos/horas, e o que me salvou foi o save state) para salvar o jogo.
O problema fica na obrigatoriedade, para quem joga sem atalhos, de salvar com o Rei de Ladatorm. Imagina você acabando de sair das proximidades de Rimultar ou Merkido, seja procurando o prosseguimento no enredo ou fazendo "grind", e ter que voltar ao Castelo de Ladatorm para salvar seu progresso (contudo com o pensamento de voltar para essas regiões)?
Frustra com o passar das horas esse artífico (mesmo tendo uma "Asa de Quimera" ou a magia, mais a frente, que nos permite voltar para o Castelo - chamada Rura -), pois temos que voltar a região pretendida gastando a sola dos sapatos. Porém temos que entender que esse foi um dos primeiros rpg's eletrônicos, ou seja, os problemas tem que ser relevados, porém não
esquecidos.
As batalhas são aleatórias (e põe batalha nisso, embora tenhamos Água Benta e a magia, Toheros, mais a frente, para afastar os monstros com nível muito mais baixo que o do herói) e por turnos (o que é o maior charme para mim - hoje sobram poucos RPG clássicos por turnos sendo lançados e temos espaço para todos -). Enfrentamos um inimigo por vez (já que contamos
com um personagem apenas durante o jogo inteiro). Nunca foi fácil upar de level na série Dragon Quest (diferente de Final Fantasy - minha série favorita do gênero, terceira no geral, da gloriosa Squaresoft - que é mamão com açúcar na maioria deles) e aqui não é diferente.
Zerei no nível 23 estuprando o Boss Final. Morri três vezes. Duas por ir a um local que não era para visitar ainda (pois os monstros eram fortes) e uma em monstro específico (que foi o Golem em Merkido). O jogo tem uma boa dificuldade, mas não é nada de outro mundo em termos de dificuldade em batalhas (não é mole e se vacilar morre mesmo).
A maior dificuldade é a localização de alguns itens e aqui vai um conselho. Fale com todo mundo sempre, pois as informações são repassadas ao jogador (e o jogador desatento pode ter que acabar apelando a detonados e afins). O espaço para itens no nosso menu são bem escassos.
Temos Erva Medicional que ocupa um slot desse espaço e podemos carregar seis delas, Chaves Mágicas (idem as ervas), e qualquer outro item, inclusive armas e armaduras, ocupa um slot do nosso querido menu de itens. Podemos equipar: Arma, armadura, escudo e até dois acessórios (usava apenas um - o anel do guerreiro depois que o encontrei - para ter um slot liberado a mais a disposição). Temos que racionalizar o que vamos usar, de fato, e guardar o resto nos bancos (eu sempre guardo um item de cada coisa em qualquer RPG quando há essa possibilidade - exceto Skyrim, que estou jogando, que estava guardando tudo, mas permaneci só com alguns MISC e armas/roupas/armaduras, pois o arquivo vai ficando com ocupação muito alta - em virtude do que me aconteceu na primeira vez que joguei Breath of Fire 3 - HUE... entendedores entenderão - e tive que reiniciar o arquivo, pois sempre tento fazer tudo/ou chegar perto do tudo possível -). O ponto forte da jogabilidade, e do jogo, é a exploração do mundo.
História é bem simples. O Rei Dragão roubou a luz do mundo (e sequestrou a princesa, filha do Rei de Ladatorm, para que fosse sua esposa - FODEU MINAAAAA -) e nosso personagem, o descendente do herói de Roto (ou Loto), tem que salvar o mundo, e a princesa, do iminente fim. Bem simples e direto ao ponto. Encontre um item aqui, entregue para um personagem X
acolá e receba um item/ou dica para proseguir com a história. Armadura de Roto e Símbolo de Roto se enquadram naquelas dicas de conversar com tudo e todos sempre que possível. No fim detonamos o Rei Dragão e salvamos o mundo. Não temos nenhum "plot twist" que faça uma mudança radical no enredo. É direto ao ponto. Explore, batalhe e avance.
Enfim... diversão garantida a todos os fãs de RPG's. Na medida certa para novatos e um prato cheio para veteranos no gênero.
Uma batalha qualquer (upei até nível seis nas imediações do Castelo Ladatorm para ficar perto do "INN".
Dica importante.
Túmulo de Roto. Pior que já tinha visto a vila de Maira, Monólito próxima a ela, e só depois segui para o Norte do Castelo e encontrei o túmulo. Maioria das pessoas vão para a esquerda em labirintos (eu tenho mania de ir pela direita).
Após salvar a princesa e levá-la de volta ao lar. Sté safadenho.
Rock e uma dica importante. Sem a flauta não tem como avançar no enredo (e destruir o Golem).
Aqui vacilei. Fui descobrir bem mais para frente, falta de atenção ao explorar esse local e costumo ter cuidado com isso, e fiquei mais de hora preso no jogo. Como não uso detonados e afins fiquei andando em tudo (fiz o túmulo de Garai de novo).
Pegando o símbolo de Roto.
Três páginas de itens guardados.
Chegando no Castelo do mal.
Na primeira vez aceitei a oferta. E tive que remar tudo de novo (mas nem upei, pois conhecia o caminho e tinha é EXP para ganhar).
Uma imagem dos créditos.
Depois de zerar só voltei para pegar, até segunda ordem, os últimos baús do game.
Pior que no dois tem drop itens e fico salvando imagens (quando não tenho esse recurso (PS2, WII e PS3) ou bestiário - como em Castlevania - vou anotando num caderno e repassando a um bloco de notas). HAHAHAHAHAHA... manias.
20 - Zero Escape: Virtue's Last Reward (Vita) - Nota 07
Quase dropei várias vezes, mas insisti e eventualmente o jogo se tornou interessante o suficiente para me fazer terminá-lo.
O plot é o mesmo de 999, e como já o tinha jogado, não fui surpreendida e já sabia várias coisas que seriam um mistério para quem nunca tinha jogado nada da série.
Mas depois de 14h e muitas repetições de eventos nas routes, ele finalmente me prendeu e fui até o final, que como esperado foi um mindfuck total. A conclusão foi um prólogo para o último jogo, o qual infelizmente peguei um spoiler que minou minha vontade de jogar.
Tenho uma dúvida: terminar o modo arcade dos jogos de luta também contam como zerados ? Tipo o Ultra Street Fighter IV, The King of Fighters XIII, Skullgirls, etc. Eu só vale aqueles que possuem de fato um modo história ? Como o Mortal Kombat 9 e 10, Injustice: Gods Among Us, e recentemente o modo história que chegou por atualização no Street Fighter V.
No mais, vamos a lista:
#01 - Jotun (PC)
Finalizado em: 19/01/2016
#02 - The Stanley Parable (PC)
Finalizado em: 17/02/2016
#03 - Fallout: New Vegas (PC)
Finalizado em: 28/02/2016
Tenho uma dúvida: terminar o modo arcade dos jogos de luta também contam como zerados ? Tipo o Ultra Street Fighter IV, The King of Fighters XIII, Skullgirls, etc. Eu só vale aqueles que possuem de fato um modo história ? Como o Mortal Kombat 9 e 10, Injustice: Gods Among Us, e recentemente o modo história que chegou por atualização no Street Fighter V.
No mais, vamos a lista:
#01 - Jotun (PC)
Finalizado em: 19/01/2016
#02 - The Stanley Parable (PC)
Finalizado em: 17/02/2016
#03 - Fallout: New Vegas (PC)
Finalizado em: 28/02/2016
Sobre a sua pergunta: É você quem decide. Eu pessoalmente considero o modo história do Mortal Kombat, mas modo arcade de um USF4 não. Mas não tem problema caso você considere :) Afinal, o propósito do desafio não é limitar as pessoas, mas sim incentivá-las a jogar mais/diminuir o backlog.
Sobre a sua pergunta: É você quem decide. Eu pessoalmente considero o modo história do Mortal Kombat, mas modo arcade de um USF4 não. Mas não tem problema caso você considere :) Afinal, o propósito do desafio não é limitar as pessoas, mas sim incentivá-las a jogar mais/diminuir o backlog.
Entendi, obrigado. :D
Talvez eu considere esses jogos de luta (sem modo história) dependendo do esforço e quantidade de horas dedicadas a eles. E possivelmente uma platina.
Entendi, obrigado. :D
Talvez eu considere esses jogos de luta (sem modo história) dependendo do esforço e quantidade de horas dedicadas a eles. E possivelmente uma platina.
Iria responder a mesma coisa. Não é uma competição e sim um tópico para ajudar a organizar backlogs, se quiser, e pro pessoal, maioria faz isso, contar como foi a experiência e, até mesmo, fazer reviews ou mini reviews.
To contando esse DLC já que ele é standalone, mas nada memorável. Até tentam deixar a parte da história interessante com o Hicks e etc, mas não trás absolutamente nada de novo no gameplay, que já não era tão bom, e parece mesmo com os updates, manter bugs que foram consertados no jogo principal.
O jogo principal não é tão ruim quanto a reputação sugere, só é recomendado para fãs do filme. Esse DLC afunila ainda mais, ele estende coisas legais na história e é legal ver os dubladores originais (inclusive o grande Lance Henriksen), só fã hardcore de Aliens
#16 - Paper Mario: The Thousand-Year Door - PC(Dolphin) - 22/08/2016
Info: Paper Mario clássico, não tem muito onde errar, só acho que ficou um pouco arrastado no final.
Tempo jogado: 26h.
Agora que vi que faz tempo que não atualizo aqui, lá vai:
#45
Ratchet & Clank Future Tools of Destruction
Jogo muito bom e divertido, faz bonito no PS3 mesmo sendo do começo da gen. Só não gostei dos momentos de wave de inimigos que o jogo coloca em algumas areas.
Nota: 8.5
#46
ABZU
Experiencia audiovisual fantastica. Segue exatamente a mesma pegada do Journey. Amei a fluidez do gameplay, só acho que tentou ser muito Journey e esqueceu de ser ABZU.
Nota: 9
#47
Klocki
Jogo Mobile minimalista de puzzles de achar caminho. O começo é simplão, mas depois o negócio pega.
Nota: 8
#48
No Man's Sky
No começo, a experiencia é fantástica, principalmente se você é fã de sci-fi, mas depois de um determinado tempo, o jogo passa a ser completamente irritante.
É um bom jogo com uma progressão quebrada
Nota: 5
To contando esse DLC já que ele é standalone, mas nada memorável. Até tentam deixar a parte da história interessante com o Hicks e etc, mas não trás absolutamente nada de novo no gameplay, que já não era tão bom, e parece mesmo com os updates, manter bugs que foram consertados no jogo principal.
O jogo principal não é tão ruim quanto a reputação sugere, só é recomendado para fãs do filme. Esse DLC afunila ainda mais, ele estende coisas legais na história e é legal ver os dubladores originais (inclusive o grande Lance Henriksen), só fã hardcore de Aliens
Tbm sou cara. Alien é minha franquia favorita. To jogando o isolation e achando perfeito. Mas esse de tanto ouvir mal não tive vontade. Qual a história do dlc? Se passa durante a história do segundo filme?
Tbm sou cara. Alien é minha franquia favorita. To jogando o isolation e achando perfeito. Mas esse de tanto ouvir mal não tive vontade. Qual a história do dlc? Se passa durante a história do segundo filme?
O jogo principal conta a história de mais Marines que foram lá investigar o que rolou no planeta onde o segundo filme rola, daí várias locações do filme são recriadas
O DLC faz um retcon e mostra que na verdade o Hicks ficou vivo entre o Aliens e o Alien 3. A história justamente se passa entre esses dois filmes, tem eventos que acontecem depois do Alien 3 mas infelizmente as prisões não são recriadas (só o Alien 3 16 bit e o Alien Trilogy de PS1/Saturn que recriaram aquelas prisões me game pelo o que lembro)
O segundo Hotline Miami me levou três vezes mais o tempo do primeiro para ser terminado e foi um "mixed bag" pra mim; levaram várias idéias do primeiro game adiante, expandindo a criatividade em questões de level design; mas o jogo perdeu sua atmosfera dark, durante a maior parte sendo muito mais Sessão da Tarde que a psicodelia perturbada do primeiro.
Em várias fases eu senti que o jogo perdeu também o estilo arcade de gameplay do primeiro, para caber sua narrativa mais complexa. E em várias vezes, você passa muito mais apelando, dando um tiro e ficando esperando os inimigos, do que montando estratégias. É um jogo mais na raça do que o primeiro que você tem que pensar mais; fora as fases onde até tem sniper (wtf) porque são cenários bem maiores, que eu não curti.
A história é complexa, só em um indie game pra se tentar uma narrativa complexa, não-linear, com vários personagens estilo Pulp Fiction que nem essa, mas enquanto o primeiro jogo tinha um mistério nauseante, eu não consegui me interessar pelos vários subplots desinteressantes desse segundo (tipo a segunda temporada de True Detective lol), pela segunda metade do jogo eu já tava pulando diálogos
Enfim, o game leva ideias do primeiro adiante, o que parcialmente funciona, poderia ser menor, poderia ter mais máscaras, poderia ter a atmosfera e as músicas do 1 (a fase final é bem fiel entretanto), ainda é um bom jogo mas não o Hotline Miami definitivo pra mim
Depois de mais de um mês, eu voltei a terminar um jogo. E que jogo!
Ninja Senki DX é um jogo que se parece com jogos antigos, funciona como jogos antigos, possui desafio de jogos antigos, soa como jogos antigos e diverte como jogos antigos.
Fases razoavelmente curtas, mas com level design impecável (a inspiração é Mega Man, então já sabem o que esperar), apenas dois botões (quadrado atira shuriken, X pula - com salto duplo ao apertar X no ar), e uma cobrança de reflexos, velocidade, antecipação e reconhecimento de padrão.
O jogo ainda conta com um boas rush mode, um modo de desafios, e um modo hardcore.
Recomendo a todo mundo que gosta de platformers desse tipo, pq Ninja Senki DX não só é digno dos jogos em que se inspira, como também não é um estranho no ninho de tantos action platformers old school dos 8 bits.
O jogo principal conta a história de mais Marines que foram lá investigar o que rolou no planeta onde o segundo filme rola, daí várias locações do filme são recriadas
O DLC faz um retcon e mostra que na verdade o Hicks ficou vivo entre o Aliens e o Alien 3. A história justamente se passa entre esses dois filmes, tem eventos que acontecem depois do Alien 3 mas infelizmente as prisões não são recriadas (só o Alien 3 16 bit e o Alien Trilogy de PS1/Saturn que recriaram aquelas prisões me game pelo o que lembro)
O segundo Hotline Miami me levou três vezes mais o tempo do primeiro para ser terminado e foi um "mixed bag" pra mim; levaram várias idéias do primeiro game adiante, expandindo a criatividade em questões de level design; mas o jogo perdeu sua atmosfera dark, durante a maior parte sendo muito mais Sessão da Tarde que a psicodelia perturbada do primeiro.
Em várias fases eu senti que o jogo perdeu também o estilo arcade de gameplay do primeiro, para caber sua narrativa mais complexa. E em várias vezes, você passa muito mais apelando, dando um tiro e ficando esperando os inimigos, do que montando estratégias. É um jogo mais na raça do que o primeiro que você tem que pensar mais; fora as fases onde até tem sniper (wtf) porque são cenários bem maiores, que eu não curti.
A história é complexa, só em um indie game pra se tentar uma narrativa complexa, não-linear, com vários personagens estilo Pulp Fiction que nem essa, mas enquanto o primeiro jogo tinha um mistério nauseante, eu não consegui me interessar pelos vários subplots desinteressantes desse segundo (tipo a segunda temporada de True Detective lol), pela segunda metade do jogo eu já tava pulando diálogos
Enfim, o game leva ideias do primeiro adiante, o que parcialmente funciona, poderia ser menor, poderia ter mais máscaras, poderia ter a atmosfera e as músicas do 1 (a fase final é bem fiel entretanto), ainda é um bom jogo mas não o Hotline Miami definitivo pra mim
Boa analise.
Hotline 2 pra mim é uma grande decepção. Não chega a ser um jogo ruim, mas ele vai numa direção oposta do que fez o primeiro ser bom. E se torna apenas um jogo bacana.
- Cenarios abertos demais faz com que o jogador simplesmente jogue na base da adivinhação, onde o primeiro tinha uma boa estrategia
- O uso das mascaras foi limitado a narrativa, o que deixou muito linear, enquanto no primeiro dava liberdade e mudava completamente a abordagem durante as fases, que suportavam ambas as skills das mascaras.
- A narrativa ficou complexa demais a ponto de chegar a não entender nada, ao contrario do 1 em que é misterioso mas simples de pegar.
- E não menos importante, a OST menos marcante.
Me parece que o dev não sabia que tava acertando a mão em tudo no primeiro, e deu sorte sem querer, pois o 2 apesar de parecer semelhante, tem muita diferença no design.
Também adoro o Alien 3, especialmente o "Assembly Cut" que corrigiu vários erros e acrescentou várias cenas excelentes (aliás, o próprio Aliens tem cenas épicas que foram cortadas, a Director's Cut é a definitiva também)
Boa analise.
Hotline 2 pra mim é uma grande decepção. Não chega a ser um jogo ruim, mas ele vai numa direção oposta do que fez o primeiro ser bom. E se torna apenas um jogo bacana.
- Cenarios abertos demais faz com que o jogador simplesmente jogue na base da adivinhação, onde o primeiro tinha uma boa estrategia
- O uso das mascaras foi limitado a narrativa, o que deixou muito linear, enquanto no primeiro dava liberdade e mudava completamente a abordagem durante as fases, que suportavam ambas as skills das mascaras.
- A narrativa ficou complexa demais a ponto de chegar a não entender nada, ao contrario do 1 em que é misterioso mas simples de pegar.
- E não menos importante, a OST menos marcante.
Me parece que o dev não sabia que tava acertando a mão em tudo no primeiro, e deu sorte sem querer, pois o 2 apesar de parecer semelhante, tem muita diferença no design.
Definiria o jogo como um cruzamento da jogabilidade de Metroid com uma cara de primo pobre do Metal Gear, aliás o enredo também é a cara desse último. Trata-se de uma organização que pretende incitar uma guerra civil nos USA e assim tomar o controle do país. O protagonista ta com peguete dele passeando e de repente eles dão de cara com uma base secreta e aí a partir daí, a estória do jogo se desenrola, mas nem vale a pena estender muito nesse quesito, pq o enredo é chato pra kct e os personagens tem o carisma de um rodapé. O que importante destacar aqui, é que esse jogo é especialmente pra galera que curte a jogabilidade dos Metroid, aliás, os upgrades do cara que a gente joga (até esqueci o nome dele de tão sem graça que ele é) são idênticos ao da Samus como pulo duplo, a corrida que sai quebrando certos obstáculos, os upgrades da arma que permitem abrir portas de cores diferentes. Original? Não. Tem personalidade? Menos ainda, porém é competente e diverte. Minha única ressalva vai pro mapa do jogo que tem poucos pontos que conectam uma área a outra e algumas passagens exigem muito trabalho pra serem abertas. Diria também que os ambientes tem o visual um pouco entediante, mas como a aventura dura cerca de 6 horas pra fechar, não chega a comprometer muito.
@Fokko , terminei hoje o desafio dos 52 jogos, mas vou continuar atualizando a lista até o final do ano!
Ainda tenho uma meta pessoal de 52 platinas em um ano, então mãos a obra que ainda faltam várias haha DESAFIO FINALIZADO
#49 - No Man's Sky (PS4)
Finalizado em: 17/08/16
Tempo total: 30h
Progresso: Platina
Nota: 7.0/10
19 - 25/08 - Metal Gear Solid V Ground Zeroes (PS4; 8hs30min, 41% do conteúdo do jogo):
Demorei bastante a pegar visto que aguardava por uma coletânea, porém a Konami tá em outra vibe. Encomendei junto do Phantom Pain mas este ainda não chegou, ai rushei GZ em 2 dias sem ver o tempo passar, focando nos destraváveis pra continuação, liberando todos as vestimentas e resgatando npc's. Talvez ainda faça uma missão depois pra pegar a fita que faltou e assim completar toda a história.
Gostei muito; não adianta, MGS é MGS e vice-versa, franquia que está em outro patamar em termos de capricho. Enredo bastante bom, ótima trilha sonora e o gameplay evoluiu muuuuito em relação ao 4 (Peace Walker nem conto, jogo beta), gostei de praticamente tudo nele exceto da falta de um codec e da troca do dublador do Snake. A main quest é bastante curta, primeira partida ali foi em 2hs no modo pseudo-Rambo, contudo há bastante conteúdo pra destravar e as missões adicionais são ótimas.
Nota 9,0
@Fokko , terminei hoje o desafio dos 52 jogos, mas vou continuar atualizando a lista até o final do ano!
Ainda tenho uma meta pessoal de 52 platinas em um ano, então mãos a obra que ainda faltam várias haha DESAFIO FINALIZADO
21 - Dragon Age 2 (PC) - Nota 07
Jogo sofre de uma repetição exaustiva de cenários até o final, e eles são basicamente corredores que alternam com áreas um pouco mais abertas. Customização do main character se limita a aparência, não sendo possível mudar a raça. O foco da história muda em cada ato, pessoalmente não curti muito. Companions interessantes pelo pouco de explorei deles, tem o azar de estarem num jogo fraco. Visualmente bem mais bonito que o Origins, a interface teve uma grande melhora também.
21 - Dragon Age 2 (PC) - Nota 07
Jogo sofre de uma repetição exaustiva de cenários até o final, e eles são basicamente corredores que alternam com áreas um pouco mais abertas. Customização do main character se limita a aparência, não sendo possível mudar a raça. O foco da história muda em cada ato, pessoalmente não curti muito. Companions interessantes pelo pouco de explorei deles, tem o azar de estarem num jogo fraco. Visualmente bem mais bonito que o Origins, a interface teve uma grande melhora também.
