Jogo 46: 02/10 - Horizon: Zero Dawn (PS4)
Tempo total: 15 horas
Nota: 5,0
Como eu demorei pra zerar esse jogo, que experiência sofrível e entediante. Conseguiu superar Uncharted 4 no meu top 10 tédio 2017, merece um prêmio. Pelo jeito vai disputar o primeiro lugar com Sunset Overdrive, que ainda não zerei. A duração de um jogo vai de acordo com a nossa experiência. É mais fácil eu zerar persona 5, com 100hrs de duração, 2 vezes, do que zerar o pequeno The Order mais uma. Enfim.
O visual do jogo é fantástico. Percebe-se a beleza conforme caminhamos pelo mapa, as máquinas também possuem um design interessante, com características de alguns animais, e se comportando de maneira crível. Ainda assim, tem seus defeitos. Cito aqui as expressões faciais, que são muito estranhas. As da Aloy, inclusive. Passei o jogo inteiro com a leve impressão de que tinha algo de errado com a cara dela. E os personagens suados são como em Dragon Age: Inquisition, parece que a pele vira plástico. Também não curti muito o mundo aberto. Entendo a temática do jogo, mas o mundo é chato demais. Muito mesmo. Se eu não tinha fast travel, era um inferno brincar de walking simulator por vários km, dentro do game. Tendo ainda que evitar máquinas inconvenientes pelo caminho. O mapa é vazio. Tem apenas material para caça, máquinas pra combater...e é isso. Um put* mapa gigante com poucas opções. Chegar ao seu destino é uma das experiências mais entediantes que já presenciei. Mais walking simulator que Journey.
Os personagens são totalmente esquecíveis. Totalmente. A Aloy não convence como "salvadora do mundo" e mais parece uma garotinha mimada que precisa ser levada pela mãozinha o tempo todo. Ela é extremamente emotiva, e seus monólogos são extremamente chatos. E o pior é que ela não cala a boca, tudo o que ela faz gera uma fala, sendo que 90% do que ela fala é inútil. A dublagem "sofrida" dela também me incomodou. Os outro personagens então, pqp. Sério, eu não lembro o nome de UM personagem além da Aloy. Eu zerei o jogo e já esqueci de todo mundo, nem durante a jogatina eu sabia o nome deles, mesmo que eles repetissem toda hora. Um jogo tem que se esforçar muito pra fazer tanto personagem b*sta em pouco espaço.
A trilha sonora inexiste. Eu nem lembro se chega a tocar alguma música durante a campanha, e se tocou, era bem esquecível. Os combates são bem chatinhos, no geral. Parece que pagaram um moleque de 12 anos para configurar a câmera do game, porque pqp. Sem sacanagem, eu morri pouco em boss battle, e mais da metade das mortes foi por eu me enroscar em algum canto da tela e levar chumbo, ou por me jogar acidentalmente em abismos. Isso porque a câmera fica MUITO perto e atrapalha demais. Tem máquina gigante, máquinas pequenas, arqueiros, tudo ao mesmo tempo, e você acaba não conseguindo prestar atenção em tudo. Eu diria que o boss mais difícil foi a câmera mesmo. Os golpes corpo a corpo também são meio imprecisos, e normalmente não são de grande importância em algumas batalhas. O dano também é meio estranho. Você mata algumas máquinas com 3 hits, enquanto humanos seminus exigem 15 flechadas. Vai entender. Fora que mirar com analógico é triste.
A história também é bem chatinha. Ou pelo menos a forma como é contada. Nas últimas cutscenes eu já estava pulando tudo, porque não aguentava mais aquelas cutscenes chatas e seus personagens sem graça. Enfim, está entre os jogos mais chatos que zerei esse ano. Eu diria que entra no Top 5 com Uncharted 4, The Last of Us, Sunset Overdrive e The Order. Mas ainda dá pro Halo 5 pegar um lugar aí, se eu zerar ainda esse ano.