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Desafio Outerspace dos 52 jogos no ano! [+2015] [+Otacon Link (28/08) first!]

themax

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23 - Injustice: Gods Among Us
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Ótima história, carinho especial pela dublagem (POR QUE NÃO FIZERAM ASSIM EM MK X???). A minha única reclamação é pela travecalização da Mulher Maravilha.
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Horas de jogo: 10h
Finalizado: 17/05/2015
Nota: 8/10

24 - Mortal Kombat Collection (PS3)
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Praticamente um emulador das máquinas. Jogando e finalizando cada um dos títulos percebi o quão ruim era a I.A. da CPU. Estava claramente programada para somente contra atacar. No MK3 era tão ruim que se eu ficasse parado no meio da partida a CPU parava também esperando eu fazer algo. Muito "apelona", a CPU conseguia me arremessar mesmo se estivesse no meio de um golpe. Não tinha outra forma de vencer senão "apelar" também. Vale apenas pela nostalgia de fã.
Horas de jogo: 5h
Finalizado: 24/05/2015
Nota: 7,5/10
 

tintiN

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#01 - The Walking Dead Season 1 (PS4)
Nota: 8/10


#02 - Grim Fandango Remastered (PS4)
Nota: 10/10


#03 - Sunset Riders (SNES, emulador)
Nota: 10/10


#04 - Grand Theft Auto V (PS4)
Nota: 10/10


#05 - Assassin's Creed Unity (PS4)
Nota: 7/10


#06 - The Order 1886 (PS4)
Nota: 8/10


#07 - Dragon Age Inquisition (PS4)
Nota: 9/10


#08 - Dragon Ball Xenoverse (PS4)
Nota: 7/10


#09 - Bloodborne (PS4)
Nota: 10/10


#10 - Dark Souls 2: Scholar of the First Sin (PS4)
Nota: 10/10


#11 - Sleeping Dogs: Definitive Edition (PS4)
Nota: 8/10


#12 - Mortal Kombat X (PS4)
Nota: 9/10
Atualizando a lista com o melhor game da geração, terminei ontem.

#13 - The Witcher 3: Wild Hunt (PS4)
Nota: 10/10


Deixei um review bem completo no tópico oficial de reviews, quem quiser ler clica aqui!
 

Gabriel=D

Bam-bam-bam
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Minha lista:
#01 - The Walking Dead Season 1 (PS4)
Nota: 8/10


#02 - Grim Fandango Remastered (PS4)
Nota: 10/10


#03 - Sunset Riders (SNES, emulador)
Nota: 10/10


#04 - Grand Theft Auto V (PS4)
Nota: 10/10


#05 - Assassin's Creed Unity (PS4)
Nota: 7/10


#06 - The Order 1886 (PS4)
Nota: 8/10


#07 - Dragon Age Inquisition (PS4)
Nota: 9/10


#08 - Dragon Ball Xenoverse (PS4)
Nota: 7/10


#09 - Bloodborne (PS4)
Nota: 10/10


#10 - Dark Souls 2: Scholar of the First Sin (PS4)
Nota: 10/10


#11 - Sleeping Dogs: Definitive Edition (PS4)
Nota: 8/10


#12 - Mortal Kombat X (PS4)
Nota: 9/10
Atualizando a lista com o melhor game da geração, terminei ontem.

#13 - The Witcher 3: Wild Hunt (PS4)
Nota: 10/10


Deixei um review bem completo no tópico oficial de reviews, quem quiser ler clica aqui!

Mas já? as quests principais pedem lvl 33 e ainda estou no 3, to apanhando muito aqui pra upar e fazer sidequests
 

kellyleona

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Maldita hora que resolvi jogar Dark souls. 1 Mes que não posto nada e parece que ainda falta bastante pra terminar.
 

SithLord

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Atualizei meu post original. Mais um pra lista:

#15 - Car Mechanic Simulator 2015 - PC - 26/05/2015
Info: Como o próprio nome do jogo diz, é um simulador de mecânico de automóveis. Basicamente, você tem sua oficina e começa fazendo a manutenção dos carros. Você tem que localizar as peças defeituosas, e trocar por novas. Cada peça desmontada ou montada te dá 1xp, e cada carro com a manutenção correta feita dá 100xp. A cada 1000xp é possível liberar um bônus para a oficina, seja ele desmontar peças mais rápido, ou equipamentos para facilitar a localização de peças ruins, e até mesmo kits que possibilitam reparar peças, o que economiza grana em peças novas. Além disso, é possível melhorar a garagem com uma cabine de pintura, com um sala pra testes de suspensão e com uma garagem. Quando a garagem é liberada, o jogador pode comprar carros totalmente estragados e reformá-los para vender ou para manter na coleção.
Falando em coleção de carros, o jogo peca neste quesito. São uns 10 ou 12 modelos de carros, o que acabou enchendo o saco rapidamente.
A jogabilidade é sempre a mesma, desmonta carro, compra peça, monta carro, pinta e vende/finaliza o trabalho. É possível até pilotar os carros em uma minúscula pista de testes. O som é ruim, tanto que joguei sem som nenhum. Visualmente, é agradável e o jogo é bem leve.
Foi bom enquanto durou.
Alguns stats meus, até parar de jogar e apagar o jogo:

Parafusos desaparafusados: 6825
Peças desmontadas: 5373
Dinheiro total adquirido: $1.282.518
Total de carros possuídos: 23
Trabalhos completados: 71
Carros vendidos: 18
Peças reparadas: 2509

Tempo jogado: 25 horas
Completo: 100%. (Vi tudo que o jogo tinha a oferecer)
Nota: 7,0/10
 


tintiN

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Minha lista:
#01 - The Walking Dead Season 1 (PS4)
Nota: 8/10


#02 - Grim Fandango Remastered (PS4)
Nota: 10/10


#03 - Sunset Riders (SNES, emulador)
Nota: 10/10


#04 - Grand Theft Auto V (PS4)
Nota: 10/10


#05 - Assassin's Creed Unity (PS4)
Nota: 7/10


#06 - The Order 1886 (PS4)
Nota: 8/10


#07 - Dragon Age Inquisition (PS4)
Nota: 9/10


#08 - Dragon Ball Xenoverse (PS4)
Nota: 7/10


#09 - Bloodborne (PS4)
Nota: 10/10


#10 - Dark Souls 2: Scholar of the First Sin (PS4)
Nota: 10/10


#11 - Sleeping Dogs: Definitive Edition (PS4)
Nota: 8/10


#12 - Mortal Kombat X (PS4)
Nota: 9/10


#13 - The Witcher 3: Wild Hunt (PS4)
Nota: 10/10
Atualizando a lista com mais um jogo:

#14 - Ether One (PS4)
Nota: 6/10


Veio de graça na PSN Plus, então resolvi dar uma chance. O jogo tem uma história bem bacana e puzzles inteligentes. Uma pena que sofre de constantes crashes, bugs na solução de alguns puzzles e problemas graves de quedas de frame (em alguns casos, só volta a funcionar se fechar o game e abrir novamente). É curtinho (em torno de 4h) e rende uma platina fácil, caso alguém tenha interesse, vale testar hehe
 

themax

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Atualizando o tópico principal.
25 - Sam & Max: The Devil's Playhouse - The Penal Zone
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Adventure "honesto". Piadinhas de duplo sentido a cada frase. Acredito que ele tenha ficado datado para jogar atualmente. A dublagem do Sam não é das melhores.
Horas de Jogo: 3h
Finalizado: 27/05/2015
Nota: 5/10

26 - Tales from Borderlands (PS3)
tales-of-the-borderlands-episode-1jpg-da439a.jpg
Horas de jogo: 2h (Episode 1)
Finalizado: 24/05/2015
Nota: 4/10
Que jogo CHATO! História não te prende, exploração não é interessante... talvez se eu tivesse jogado os de primeira pessoa este chamasse mais atenção...
 

SithLord

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Mais um game pra minha lista:

#16 - Magic: The Gathering: Duels of the Planeswalkers 2015 - PC - 28/05/2015
Info: Como grande fã de Magic, eu resolvi testar este jogo, pois minha vontade era grande de comprar ele no Steam. Mas levei um chute no traseiro e fiquei muito decepcionado. Sorte a minha que optei por baixar o Jack antes de comprar. Vamos lá, o que me deixou triste então?

Primeiramente, o jogo cumpre o seu papel de ensinar os novatos a jogar Magic. O jogo apresenta todas as regras de forma intuitiva, e tem muitas cartas (arrisco dizer que é a maior coleção dos jogos da franquia desde o 2012 (ou 2011? Não lembro qual foi o primeiro). Acho que passa de 900 cartas... Aí que entra um ponto interessante, o jogador pode construir seu próprio deck. A liberdade de construção é muito bem vinda, sendo que nos anteriores você ficava sujeito a apenas fazer uma troca de cartas que iam sendo liberadas na campanha. Aí é que está o ponto mais brochante na minha opinião:

O jogador tem duas opções para liberar cartas: Booster normais, conquistados após cada vitória na campanha, ou Boosters Premiums, que, com excessão de dois "de brinde" após o tutorial, são desbloqueados APENAS por micro transações. De minha parte, não teria problema, eu até poderia ignorar esse fato.. Mas as MELHORES cartas só são liberadas por meio desses boosters, e o online está CHEIO de gente com essas cartas melhores, o que quebra o jogo. Ganhei 2 boosters desses ao completar o tutorial, e tirei duas Doubling Seasons. É uma carta extremamente forte, ainda mais que eu logo depois liberei mais duas Seance. Quem joga sabe que com isso dá pra fazer um deck mais ou menos apelão. Uma pena que eu montei um deck vermelho e branco.

A história da campanha é bem bobilda, sendo que o jogador encarna um Planeswalker, e precisa perseguir e caçar Garruk, outro Planeswalker que está assassinando outros Planeswalkers.As histórias bem complexas e elaboradas que servem de pano de fundo para as coleções físicas foram prontamente ignoradas. Muito desperdício, por assim dizer.

O som eu achei tremendamente chato, músicas ruins. Mais um jogo que eu usufruo no mute. Os menus são lentos, e o visual é muito ruim. Mesmo em fullHD + AA4x o campo tem muito serrote, o deck tem serrote, os efeitos tem serrote... c***lho, por falar nisso, o campo de jogo é uma b*sta de uma "mesa" cinza. Magic dispões de INÚMERAS paisagens, a produtora poderia ter caprichado mais nessa porra. Sério, fiquei puto com isso.

Não valeu meu download. O jogo, ainda por cima, não é mais lançado para plataforma PS. Nesse ponto dei graças, pois se tivesse para PS4 eu compraria sem testar na PSN.

Tempo jogado: 18 horas
Completo: 88%. (Faltou liberar as cartas dos boosters Premium)
Nota: 4,0/10

Jogando agora: The Witcher 3 (PS4), Rainbow Moon (PSV) e Sid Meier's Pirates (PC).
 

Vaçago

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19 - Dead Space
Clima foda, jogabilidade foda, visual foda, parte sonora foda.
 

Reila of Astora

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Jogo #34 - Splatoon

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Melhor jogo de 2015 para mim. E sem dúvidas um dos melhores de todos os tempos, dois dias jogando já foram suficientes para colocar Splatoon no meu top 10 de melhores jogos de todos os tempos.

Splatoon é um jogo criativo, desde o conceito até a implementação das mecânicas. É um pouco dificil definir o jogo para quem não é familiar com o jogo, mas Splatoon é um shooter com foco no controle de áreas. Basicamente, seu objetivo é cobrir a maior parte do mapa com tinta, mas na prática isso não é tão simples, já que o time adversário vai estar tentando fazer a mesma coisa. Em Splatoon, as personagens jogáveis (Inklings) podem transitar entre uma forma semi-humana e uma forma de lula (ambas aparecem na imagem acima) e saber quando estar em cada uma dessas formas é essencial para ter sucesso.

Embora o foco seja o multiplayer, Splatoon também consta com um single player, que é bem diferente do modo multiplayer. No single player você visitar um lugar chamado Octo Valley, onde sua/seu Inkling tem que enfrentar os octarians (polvos) que aparecem nas mais diversas formas. O single player é relativamente curto (~30 fases mais ou menos, dá para fechar em umas 6~7 horas pegando todos os pergaminhos), mas é muito divertido, em especial os chefes (o final boss é fantástico).

As músicas do jogo são perfeitas, compostas por Toru Minegishi, compositor das músicas da série Animal Crossing. Alguns exemplos de músicas legais em Splatoon.

Para não dizer que o jogo é perfeito, infelizmente Splatoon é mais um jogo pragueado por amiibos. Amiibos em si não são um problema grave, exceto pelo fato de que se você não mora na Europa, América do Norte ou Japão, conseguilos é bem complicado. Em Splatoon existem algumas roupas e mini games que são apenas disponiveis para quem tem amiibos, o que é uma pena.

Enfim, Splatoon = GOTY kthx
 

tintiN

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#01 - The Walking Dead Season 1 (PS4)
Nota: 8/10


#02 - Grim Fandango Remastered (PS4)
Nota: 10/10


#03 - Sunset Riders (SNES, emulador)
Nota: 10/10


#04 - Grand Theft Auto V (PS4)
Nota: 10/10


#05 - Assassin's Creed Unity (PS4)
Nota: 7/10


#06 - The Order 1886 (PS4)
Nota: 8/10


#07 - Dragon Age Inquisition (PS4)
Nota: 9/10


#08 - Dragon Ball Xenoverse (PS4)
Nota: 7/10


#09 - Bloodborne (PS4)
Nota: 10/10


#10 - Dark Souls 2: Scholar of the First Sin (PS4)
Nota: 10/10


#11 - Sleeping Dogs: Definitive Edition (PS4)
Nota: 8/10


#12 - Mortal Kombat X (PS4)
Nota: 9/10


#13 - The Witcher 3: Wild Hunt (PS4)
Nota: 10/10


#14 - Ether One (PS4)
Nota: 6/10
Atualizando com:

#15 - Battlefield Hardline (PS4)
Nota: 7/10
 

kellyleona

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Finalmente Terminei mais um. Post principal atualizado com o incrível Dark Souls.

Pior que aindo vou jogar um pouco mais atras de algumas conquistas.
 

DocVooDoo

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Atualizado com Guacamelle. Metroidvania bem legal!
Esse ano vai se o ano dos indies para mim com a Plus.
 

tintiN

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#01 - The Walking Dead Season 1 (PS4)
Nota: 8/10


#02 - Grim Fandango Remastered (PS4)
Nota: 10/10


#03 - Sunset Riders (SNES, emulador)
Nota: 10/10


#04 - Grand Theft Auto V (PS4)
Nota: 10/10


#05 - Assassin's Creed Unity (PS4)
Nota: 7/10


#06 - The Order 1886 (PS4)
Nota: 8/10


#07 - Dragon Age Inquisition (PS4)
Nota: 9/10


#08 - Dragon Ball Xenoverse (PS4)
Nota: 7/10


#09 - Bloodborne (PS4)
Nota: 10/10


#10 - Dark Souls 2: Scholar of the First Sin (PS4)
Nota: 10/10


#11 - Sleeping Dogs: Definitive Edition (PS4)
Nota: 8/10


#12 - Mortal Kombat X (PS4)
Nota: 9/10


#13 - The Witcher 3: Wild Hunt (PS4)
Nota: 10/10


#14 - Ether One (PS4)
Nota: 6/10


#15 - Battlefield Hardline (PS4)
Nota: 7/10
Atualizando:

#16 - FIFA 15 (PS4)
Nota: 9/10
 

Juicebox

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Minha lista:

#01 - The Walking Dead Season 1 (PS4)
Nota: 8/10


#02 - Grim Fandango Remastered (PS4)
Nota: 10/10


#03 - Sunset Riders (SNES, emulador)
Nota: 10/10


#04 - Grand Theft Auto V (PS4)
Nota: 10/10


#05 - Assassin's Creed Unity (PS4)
Nota: 7/10


#06 - The Order 1886 (PS4)
Nota: 8/10


#07 - Dragon Age Inquisition (PS4)
Nota: 9/10


#08 - Dragon Ball Xenoverse (PS4)
Nota: 7/10


#09 - Bloodborne (PS4)
Nota: 10/10


#10 - Dark Souls 2: Scholar of the First Sin (PS4)
Nota: 10/10


#11 - Sleeping Dogs: Definitive Edition (PS4)
Nota: 8/10


#12 - Mortal Kombat X (PS4)
Nota: 9/10


#13 - The Witcher 3: Wild Hunt (PS4)
Nota: 10/10


#14 - Ether One (PS4)
Nota: 6/10


#15 - Battlefield Hardline (PS4)
Nota: 7/10
Atualizando:

#16 - FIFA 15 (PS4)
Nota: 9/10
Como que zera o Fifa 15? haha
 

SithLord

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Eu posso colocar na minha lista então? :eek: Já fiz duas carreiras onde ganhei tudo e comecei outra haha

Claro que pode =]

Aqui quem define como o jogo será contabilizado é você.

Não é uma competição, o intuito acima de tudo é se divertir, compartilhar as experiências e diminuir o backlog.
 

tintiN

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Eu posso colocar na minha lista então? :eek: Já fiz duas carreiras onde ganhei tudo e comecei outra haha
Claro, tem gente contando cada episódio desses jogos da Telltale como um jogo separado, pq o Fifa não contaria?

Acho que o intuito é contabilizar quantos jogos terminamos, não competir pra ver quem fecha mais jogos...

Se for assim é só jogar todos esses da Telltale e marcar como se fossem uns 30 jogos :lolwtf
 

Spacehead

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Começando junho e acabo de terminar meu quarto jogo no ano

4°- Adventures of Shuggy - Nota 8 - PC

Tentando dar uma limpada aqui na minha biblioteca me deparo com esse simpático puzzle , realmente diverte o jogador , é desafiador em várias partes do jogo , muito bom , recomendo .


é , se eu completar 12 jogos esse ano é muito , visto que desperdiço meu tempo de jogatina multiplayers da vida kk , mas vamos tentando , continuando a limpar minha biblioteca do steam .
 

Vaynard

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Tirando o Mantiz, alguém já passou da metade? Porque acabamos de chegar em junho!
Esse tópico foi bom porque dei uma boa abaixada no backlog do PS3 e do Vita!
 

Otacon Link

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Parte 2:

#29 The Witcher 3: Wild Hunt (PC) - 05/06/2015
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Info:

Após jogar The Witcher 2, meu hype por The Witcher 3 caiu um bocado. Um Action RPG precisa de um bom combate, se não você acaba apenas correndo para ver a história. Felizmente a CD Project Red ouviu as críticas em relação ao segundo jogo da série, e entregou um jogo espetacular em todos os sentidos.

The Witcher 3 começa onde o segundo termina, Geralt recuperou sua memória e parte em busca de sua amada, a belíssima Yennefer. Em poucas horas de jogo você a encontra e a verdadeira trama do jogo se revela: Ciri, a filha adotiva de Geralt, retornou ao mundo (ela é capaz de viajar entre mundos) e está sendo perseguida pela Wild Hunt ("Caçada Selvagem", um exército de elfos de outro mundo). Seu objetivo é viajar pelo imenso open world do jogo em busca de pistas que o levem a ela.

Mais uma vez você assume o papel de Geralt, fãs de RPGs altamente customizáveis podem se decepcionar pelo fato de você já controlar um personagem pronto, mas em troca você recebe um personagem rico e carismático, que sozinho já seria capaz de levar o enredo nas costas. Mas o elenco de personagens é enriquecido pelos vários NPCs que você encontra no jogo, entre velhos amigos, antigas paixões, novas amantes e velhos e novos inimigos. Os personagens desse jogo são fantásticos, o que garante muitos diálogos épicos, vários momentos engraçados e várias situações emocionantes.

A Ciri, por si só, é uma personagem tão incrível que eu gostaria de jogar um jogo novo só com ela. O jogo deixa que você assuma o controle dela em alguns momentos, e eu ficava genuinamente triste quando esses trechos terminavam. Ela é carismática, decidida, forte, inteligente e odeia quando tentam empurrar ela em certa direção. Sério, que personagem excelente.

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O jogo é dividido em missões principais, secundárias, contratos e caças a tesouros. As missões principais são excelentes, e vão te levar a diversos cantos do mapa, cumprindo os mais diversos objetivos em missões muito bem desenhadas, com grande variedade. As missões secundárias, no geral, seguem o mesmo nível de qualidade das primárias, inclusive algumas delas são liberadas ao avançar na história principal, e a forma como você as executa (ou se você as executa ou não) impacta diretamente no resto do jogo e no final.

As missões de contrato seguem uma receita: você fala com quem anunciou o contrato, negocia um valor pelo serviço, as vezes questiona alguém que tenha sobrevivido ao último ataque da fera, vai até o último lugar onde ocorreu um ataque, investiga o local, se prepara para a luta que virá (o Geralt é capaz de detectar que tipo de bicho é durante a investigação, o que te permite aplicar um óleo na sua espada e equipar as poções e bombas mais eficientes para a luta), mata a criatura e busca sua recompensa.

Alguns desses contratos possuem o mesmo nível de qualidade das main quests e side quests, mas tem uma ou outra que se resume a matar e pilhar. É muito legal ver que o jogo foi bem construído: se você mata um monstro de quest antes de aceitar o contrato, o Geralt se pergunta se não teria alguém na vila mais próxima que pagaria uma recompensa por ter se livrado do monstro e a quest funciona corretamente.

Por fim temos as caças ao tesouro, que geralmente começam ao encontrar ou comprar um mapa, que te leva para alguns squematics de sets de armas e armaduras únicos. Essas quests não são muito ricas em enredo, mas são com certeza recompensadoras.

O Open World de TW3 está mais para GTA V do que Skyrim, em Skyrim você se sente uma formiga em um mundo gigantesco, enquanto que em TW3 você pode rapidamente chegar a cavalo em qualquer canto do mapa. As áreas do jogo foram recheadas com diversas atividades extras que vão além das quests, temos grupos de bandidos e monstros guardando tesouros, vilas que foram abandonadas pela presença de saqueadores, ninhos de monstros, etc. A maioria desses objetivos são passáveis, mas um ou outro iniciam quests secundárias fantásticas, infelizmente não tem como saber antes de visitar o ponto no mapa.

Agora falando sobre a parte técnica, os gráficos e a trilha sonora são estupendos. O jogo é tão lindo que eu tirei mais de mil fucking fotos enquanto jogava (fotos no Steam, com muitos spoilers). Mesmo com o downgrade, o jogo é de encher os olhos de tão lindo que ficou. A trilha sonora é muito imersiva, o álbum do jogo jamais sairá do meu celular. Não tenho muito o que falar, os links falam por si mesmos.

98cIfSV.jpg


E agora o combate, que foi o que mais critiquei em The Witcher 2. A jogabilidade foi melhorada consideravelmente, graças as mudanças feitas no comportamento dos Signs (magias que o Geralt usa) e a adição de um botão de esquiva além da rolada, além disso melhoraram o parry, adicionaram a besta que é muito útil contra inimigos voadores, e melhoraram as bombas. E a alquimia foi modificada: itens fabricados são repostos ao meditar, o que te incentiva a usá-los a todo instante. O combate não é tão preciso quanto Bloodborne, ou um Monster Hunter, mas ainda assim é muito bom.

Por fim, os pontos negativos. Como todo jogo Open World, ele está recheado de pequenos bugs (alguns não tão pequenos assim, como o do XP), mas a CD Project Red está correndo atrás e lançando patches. Alguns já foram até resolvidos (como o do XP, o dead zone quebrado do analógico no PC e a dificuldade de fazer loot perto de objetos interativos), mas outros persistem (como a movimentação esquisita do Geralt fora de combate, e o cavalo que buga o tempo todo). Outro ponto é que a dificuldade do jogo some ali pela metade do mesmo, tirando um ou outro boss mais apelão. E mais uma coisa, a progressão do personagem é mal equilibrada, as vezes você fica horas fazendo sidequests sem passar de level, daí faz uma única main quest e ganha 5 níveis... lol.
Tempo jogado: ~84 horas
Completo: Terminei a campanha no "Hard"
Nota: 9,5/10

#30 Mighty Switch Force! (3DS) - 11/06/2015
DasZN5b.jpg


Info:

Esse simpático e curto jogo da WayForward fez parte do pacote Humble Nindie Bundle. Enquanto testava os jogos que vieram no pacote para o 3DS, esse título acabou me prendendo e fui até o final.

O jogo é bem simples: 5 prisioneiras fugiram e você deve capturá-las de volta em cada uma das fases do jogo. As fases funcionam como uma mistura de puzzle com plataforma. A sua personagem conta com um poder de ativar e desativar blocos pelas fases, que servem como plataforma, mas estes blocos esmagam o que estiver na frente deles contra a tela, isso pode ser usado para derrotar os inimigos, mas também pode te matar.

Conforme você avança pelo jogo, novos tipos de bloco surgem, e você precisa pensar rápido para resolver os puzzles e chegar até as prisioneiras. O nível de dificuldade aumenta bastante conforme você avança, mas nunca fica impossível.

A curta duração do jogo é prolongada por algumas fases bônus que surgem ao terminar o jogo, e pelo fato do jogo registrar o tempo que você levou nas fases, permitindo que você tente bater seus recordes. Para quem procura um joguinho de plataforma descompromissado e barato, essa é uma opção interessante.
Tempo jogado: ~2 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 8/10

#31 Dark Souls 2 (PC) - 24/06/2015
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Info:

A série Souls começou tímida na geração passada e logo se tornou uma série cultuada por fãs e pela mídia, graças a sua alta dificuldade, ao fato da dificuldade ser alta, mas justa, e pela sua forma de esconder o lore e deixar nas mãos dos jogadores decifrá-lo. Mas apesar de todo o barulho em cima da série, eu nunca dei uma chance de verdade a ela. Cheguei até a comprar o primeiro Dark Souls para PC, mas não gostei muito da jogabilidade e abandonei após terminar o tutorial.

Um bom tempo passou, Bloodborne estava vindo e eu resolvi dar uma nova chance a série. Como Dark Souls estava dando crash, resolvi pegar o Dark Souls 2 mesmo. Depois de me forçar a aprender a jogar e testar algumas builds diferentes (a Heide's Tower of Flame é muito melhor como tutorial do que a área inicial) acabei gostando do jogo e me adaptei com uma build espada / escudo, mas carregando algumas magias para reduzir o número de inimigos a frente. E eu venho jogando ele desde o início do ano, bem devagar, parando para jogar alguns lançamentos que vieram, incluindo sua continuação espiritual (Bloodborne) que eu já analisei por aqui.

Nessas duas últimas semanas resolvi focar no jogo e finalmente terminei. No geral eu gostei do jogo, mas para cada ideia genial e acerto eu encontrava alguma coisa que me incomodava. É provável que isso tenha sido influenciado por eu ter jogado Bloodborne primeiro, que é um jogo muito superior, também é possível que seja pelo fato do jogo não ter tido as mãos do diretor dos outros Souls (pretendo terminar Demon's e Dark 1 também, para ver se isso influenciou), mas o fato é que eu não achei o jogo tão bom quanto os fãs da franquia costumam dizer que ele é. Essa é apenas minha opinião, é claro, mas vou tentar explicar nos próximos parágrafos.

Dark Souls 2 é um Action-RPG, isso significa que é possível ficar mais forte no jogo passando de level, como em um RPG tradicional, mas você vai precisar de sua habilidade como jogador para seguir em frente. O combate é muito bem pensado e você conta com uma enorme variedade de armas, magias e armaduras para utilizar. Você pode ser um cavaleiro, com espada e escudo, um mago, um piromante, um clérigo com magias de cura, um ladino ágil e com ataques rápidos, um arqueiro, etc. Existe uma imensa variedade de estilos de jogo. E isso não é decidido ao criar o personagem, mas sim com a forma como você distribui os atributos ao passar de level. Isso é genial, e aumenta consideravelmente o replay do jogo.

O combate de Dark Souls 2 é brutal, inimigos causam muito dano se você não desviar ou defender os golpes com seu escudo. Masterizar a defesa, a esquiva e/ou o seu distanciamento em relação aos inimigos é fundamental para progredir no jogo. Seus golpes possuem animações realistas e não podem ser cancelados quando iniciados, você tem que aprender o timming para atacar e defender e é muito importante memorizar os padrões de ataques dos inimigos. Todas as ações do jogo (atacar, correr, atirar magias, desviar, defender) consomem stamina, e quando ela acaba você fica totalmente a mercê dos inimigos, mas isso também é válido para os inimigos e bosses, que também precisam recuperar o fôlego após alguns ataques.

Tudo isso torna o combate muito divertido, desafiador e ao mesmo tempo justo, contanto que você esteja enfrentando apenas um inimigo por vez. Após masterizar o combate, a dificuldade do jogo cai drasticamente, mas até lá você vai morrer muito, até para inimigos fracos. E quando você aprende a jogar e consegue avançar nos desafios do jogo, ele é muito recompensador.

O maior problema de Dark Souls 2 para mim foi o fato dos desenvolvedores não terem percebido que o combate funciona de forma excelente apenas quando 1v1, e para aumentar a dificuldade do jogo, existem inúmeras partes do jogo em que você tem que enfrentar grupos de inimigos igualmente fortes. A estratégia do combate some e se torna apenas um exercício de paciência, de encontrar um local para matá-los aproveitando de falhas em suas AI, matá-los de longe um a um com magias/flechas ou esperar que eles ataquem e se cansem ao mesmo tempo para que você possa finalmente atacar.

Isso se alastra até mesmo para bosses, seja um boss composto por um grupo de inimigos fáceis, um boss com vários minions, ou até mesmo um grupo de 2 ou 3 bosses ao mesmo tempo. O resultado é um tanto desastroso, pois a maioria dos bosses do jogo são genéricos e esquecíveis, ao invés de fazerem um boss com o moveset interessante e marcante, apenas colocam um grupo de inimigos e pronto, desafiador. Um exemplo é o Royal Rat Authority, um boss super fácil, mas que começa a luta rodeado de bichos que causam um status negativo que drena a sua vida, o desafio é matar esses minions antes do boss pular em você, feito isso a luta fica bem idiota. Um outro exemplo é o Ruin Sentinel, que é um boss ridiculamente fácil e sem graça, mas você tem que lutar contra dois ao mesmo tempo, tendo de esperar que ataquem ao mesmo tempo para poder atacar, não é difícil, é apenas chato. E tem vários bosses assim, são poucos que eu realmente gostei.

Outro problema com o combate é que nem sempre o jogo é justo: é comum ataques e magias dos inimigos atravessarem paredes, alguns inimigos te enxergam através da parede, outros possuem stamina infinita e atacam quase sem parar, alguns ataques possuem range mentiroso (tipo você desviar de um golpe de agarrar e se teletransportar para as mãos do inimigo) e alguns inimigos são capazes de girar em volta do próprio eixo ao se preparar para um ataque mais forte. Essas coisinhas ferem o jogo e incomodam bastante.

Outro ponto importante de ser avaliado é o level design, ao invés das áreas grandes e cheias de caminhos e atalhos como existem em Bloodborne, o jogo possui uma imensa quantidade de áreas pequenas e bem lineares, com vários checkpoints no caminho. Isso não chega a ser um problema, mas é claramente inferior ao que foi feito na continuação (e pelo o que eu vi, nos jogos anteriores também). O que mais me incomodou no level design foram as salas com múltiplos inimigos fortes, como comentei antes (destaque aqui para a escadaria final de Dragon Shrine, e algumas salas de Drangleic Castle, dentre outros momentos), mas também tem outros problemas:

- A geometria do cenário muitas vezes não faz sentido, é comum você descer um degrau (ou de uma pilha de destroços) e não conseguir voltar, mesmo ele sendo baixo. Tem um exemplo extremo disso, para ir a Drangleic Castle, você precisa acender as quatro fogueiras primordiais, isso abre uma porta que te leva para o castelo, mas fisicamente a única coisa que te impede de ir lá sem acender as fogueiras é uma minúscula coluna caída.

- Alguns arenas de bosses possuem armadilhas que não da para ver quando você está com a câmera travada, por exemplo a luta contra o Old Iron King, que é um boss ridiculamente fácil, mas eu morri varias vezes para o buraco no meio da arena.

- Os cenários são todos interconectados, sem loadings, o que é bem legal, mas a forma como eles se conectam nem sempre faz sentido. De Majula você desce uma escada e em poucos instantes chega em Heide's Tower of Flame, mas ao olhar para trás Majula parece estar a dezenas de quilômetros... Earthen Peak e Iron Keep são áreas adjacentes, mas uma é um moinho rodeado de terra, e o outro um castelo rodeado de lava... um seletor de fases seria muito mais honesto. Pelo menos os mapas são bem diversificados.

Outro ponto negativo é a câmera, na luta contra bosses é comum ela mais atrapalhar do que ajudar, ficando em ângulos tortos, atrás da parede, dentro do boss, colado na bunda do personagem... é uma câmera bem ruim, que funciona ainda pior quando há vários inimigos na sala.

O Lore do jogo é rico, e fica escondido nas descrições dos itens, no level design e nos diálogos dos muitos NPC's (os NPC's, no geral, são bem meia boca). Mas o enredo do jogo é bem fraco, e o seguimento final é muito aleatório:

Você é um zumbi e no começo do jogo a NPC em Majula diz que você tem que conseguir grandes almas para conseguir uma audiência com o Rei para tentar acabar com a maldição, você faz isso, mas ao finalmente encontrar o Rei ele também é um zumbi. Daí você procura um dragão, visita a memória de um gigante que morreu a muito tempo, mata um gigante no passado, aí a rainha fica put*, você mata ela, assume o trono e fim... lol

Um ponto muito forte do jogo é o elemento multiplayer, por onde você vai é possível ver mensagens deixadas por outros jogadores, e manchas de sangue que mostram os últimos suspiros de outros jogadores. Existe ainda a possibilidade de pedir ajuda a outros jogadores para enfrentar os bosses e existe até um elemento PvP. Tudo isso é muito legal e é algo que gostaria de ver em outros jogos. Essas mensagens são muito mais interessantes que os tutoriais em vídeo que a Nintendo tem colocado nos últimos Zeldas. O PvP costuma sofrer com lag, e volta e meia você é invadido quando quer apenas prosseguir no jogo, o que é bem chato, mas existem formas de se livrar do PvP, então não vejo isso como um problema.

Por fim, Dark Souls 2 possui um sistema bem punitivo em relação a mortes. Ao morrer você perde todas as almas que está carregando (que servem para passar de level, comprar itens e melhorar equipamentos), e ainda se torna um zumbi, tendo sua vida reduzida e perdendo a possibilidade de pedir ajuda ou jogar o PvP. Mas existem itens que aliviam isso: a Efígie Humana retorna sua humanidade, existe um anel que limita a perda de vida ao virar zumbi, e existe um outro anel que não deixa que você perca almas ao morrer. Esse sistema punitivo aumenta a tensão e funciona muito bem.

Os gráficos do jogo são decentes para um título da geração passada, destaque para Majula e os mapas finais com dragões voando em volta da sua cabeça. As músicas são boas, mas tocam tão raramente que nenhuma me marcou.

Dark Souls 2 é um jogo muito bom, mas o level design deixa a desejar, o combate tem alguns problemas, a câmera é ruim, o enredo é fraco, a dificuldade é artificial em algumas partes e os bosses são bem esquecíveis. Felizmente Bloodborne resolveu a maioria desses problemas. Meu próximo passo é jogar o Dark Souls original.
Tempo jogado: ~32 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 8/10

#32 Super Mario World (SNES) - 26/06/2015
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Info:

Super Mario World é um clássico que dispensa comentários, jogo de lançamento do SNES que considero até hoje como um dos melhores jogos de plataforma 2D de todos os tempos.

Os gráficos são lindos, a diversidade de fases é grande, o desafio é bem equilibrado, tem uma enorme quantidade de segredos a serem descobertos, ótimas músicas... Enfim, é um jogão que eu faço questão de terminar todo ano.

Joguei no VC do Wii U, o jogo fica maravilhoso no gamepad e bem decente na TV.
Tempo jogado: ~7 horas
Completo: YOU ARE A SUPER PLAYER !! (100%)
Nota: 10/10

#33 Flower (PS4) - 27/06/2015
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Info:

Flower não é exatamente um jogo, mas sim uma experiência. Você controla o vento e seu objetivo é fazer com que as flores no cenário desabrochem, para isso você deve usar os sensores de movimento do controle para guiar a direção e apertar qualquer botão para "acelerar". Cada flor que você desabrocha deixa uma pétala para trás que fica acompanhando o vento, criando uma vista linda.

O jogo possui 6 fases únicas e bem diferentes uma da outra, uma trilha sonora relaxante e linda e gráficos que já eram maravilhosos no PS3, mas ficaram ainda melhores no PS4.

Quem espera desafio irá se decepcionar, mas para quem quer um jogo para relaxar esse é um dos melhores títulos disponíveis. O jogo conta até mesmo com um modo "protetor de tela" que é ativado quando se deixa o controle parado por muito tempo, nele você pode apenas parar e aproveitar as paisagens das fases.
Tempo jogado: ~3 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 9/10

#34 Child of Light (PS4) - 01/07/2015
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Info:

Child of Light é um simpático RPG criado pela Ubisoft usando a engine UbiArt que ficou conhecida pelos novos jogos do Rayman. No jogo você controla Aurora, que é a filha de um Duque na Áustria. No começo do jogo a menina aparentemente morre devido a uma doença, mas acaba acordando no reino mágico de Lemuria, que está sendo aterrorizado pela Black Queen que roubou o Sol, a Lua e as estrelas. Cabe a você, com a ajuda de amigos que você encontra durante a aventura, salvar o reino e retornar ao seu mundo, onde seu pai está definhando de depressão por ter perdido a filha.

O visual e a forma da história ser contada seguem o estilo de um livro infantil. Os cenários e personagens lembram ilustrações feitas com tinta guache, e são muito lindos. Os diálogos do jogo são todos escritos em rimas, lembrando contos infantis. Os personagens que você encontra no jogo parecem tirados de contos de fadas: gnomos, ratos, rainhas más, fadas, enfim. A própria história do jogo segue um jeito conto de fada de ser.

Tudo isso é bem legal, com exceção dos diálogos rimados, que acabam parecendo forçados. Isso é reforçado pela falta de diálogos dublados, se você não estiver com saco para ler as conversas de forma pausada e no ritmo certo, toda a mágica some. Outro ponto negativo nesse clima de história para crianças é que a maioria dos personagens são bem superficiais, o que é ruim num RPG.

Não são só os gráficos do jogo que são lindos, a trilha sonora é um espetáculo a parte, as músicas são maravilhosas e ajudam a criar o clima, especialmente as músicas de combate e a fantástica música que toca nos créditos. Sério, ouçam essa trilha sonora.

Agora, sobre o jogo em si. As áreas do jogo são como um jogo de plataforma em 2D, com muitas paredes falsas escondendo itens e um ou outro puzzle fácil aqui e ali. Logo no começo do jogo você ganha a habilidade de voar, o que torna a exploração bem fácil. O jogo é linear, mas as áreas são grandes e cheias de coisas escondidas, e o jogo conta ainda com algumas side quests opcionais que prolongam um pouco a duração do jogo. Os inimigos ficam espalhados pelo cenário e a luta começa quando você toca neles (é possível pegar os inimigos de surpresa, ou ser surpreendidos por ele, o que concede algumas vantagens no começo da batalha), mas é bem fácil de ignorá-los.

Os combates seguem um formato bem interessante, que lembra bastante os RPGs em turno com action bars, como o modo Wait de Chrono Trigger. Na parte de baixo da tela tem uma barra de ação, quando o seu personagem chega na área vermelha de Cast você pode escolher uma ação para ele, e quando ela chega no fim da área vermelha o personagem realiza o seu ataque. Mas se você, ou um inimigo, for atacado enquanto está na faixa de Cast, seu golpe (ou do inimigo) é interrompido e você deve esperar a barra andar novamente. Essa é uma mecânica muito legal, se você pensar direito em suas ações é possível prender um inimigo não deixando que ele ataque, mas se você não souber o que está fazendo é possível ficar preso sem conseguir atacar ou se defender.

Cada um dos personagens possuem habilidades diferentes (ataque elemental, ataque de luz, tankar, buffs para o grupo, debuffs para os inimigos, cura, etc.) e você pode mudar o time durante a batalha, mas apenas dois personagens entram em campo, limitando e muito a estratégia. Durante mais da metade do jogo meu time foi a Rubella (que cura) mais a Aurora atacando, e depois ela foi substituída pelo Finn e suas magias por mais umas boas horas. Isso porque o jogo só começa a ficar desafiador lá pelo terço final, que é quando começa a fazer sentido trocar os personagens durante os combates.

Nos primeiros dois terços do jogo ele é bem fácil, mesmo na dificuldade Expert, e no terço final ele só se torna difícil se você evitar os inimigos e não fortalecer o time. Os bosses são bem repetitivos, geralmente um boss mais dois minions, daí é só matar os minions o mais rápido possível e depois travar o boss interrompendo todos os seus golpes e tomando cuidado caso ele tenha algum contra-ataque (alguns bosses usam uma habilidade especial quando você o interrompe).

As árvores de skill dos personagens são bem estranhas, e cada personagem tem poucas skills, podendo apenas comprar versões melhores delas conforme passa de nível. Existe ainda um sistema de craft de jóias que podem ser equipadas em diferentes slots causando diversos efeitos (resistência a um certo elemento, mais MP, redução de dano, encantar a arma com um certo elemento, etc.), mas a interface da tela de craft é bem ruim. Seria bem melhor se o craft funcionasse com um sistema de receitas, ao invés de exigir que você escolha os ingredientes para cada joia que vai fazer.

Por fim, logo no começo do jogo você conhece um personagem chamado Igniculus, que é uma pequena bola de luz brilhante que te acompanha tanto dentro de combate quando explorando o mundo, você o controla com o analógico direito, ou pode deixar que outro jogador o controle no segundo controle. O Igniculus é usado para solucionar alguns puzzles, iluminar áreas escuras, retardar inimigos, curar, dentre outras ações, e ele conta com uma barra que mostra o limite de uso de suas habilidades, sendo possível enchê-la coletando fragmentos de luz espalhados pelo mundo e que aparecem nas arenas de combate. Essa é uma mecânica bem interessante, e ele ajuda bastante em combate, mas no geral achei bem chato ter que ficar guiando ele toda hora, talvez tivesse sido melhor jogando em co-op.

Enfim, é um jogo bom, mas que poderia ser melhor se fosse mais difícil, se os elementos de RPG estivessem melhor trabalhados, se fosse possível levar três personagens para as lutas (o que tornaria o jogo bem mais estratégico) e se ele não tivesse forçado tanto a barra com as rimas.
Tempo jogado: ~13 horas
Completo: Terminei no "Expert" e peguei todos os troféus
Nota: 8/10

#35 Xenoblade Chronicles 3D (3DS) - 12/07/2015
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Info:

Xenoblade Chronicles é um fenomenal JRPG desenvolvido pela Monolith Soft para Wii e portado para o New Nintendo 3DS pela Monster Games. Para caber no portátil o jogo recebeu um certo downgrade (os modelos dos personagens estão piores e os cenários estão um pouco mais simples), mas a imensidão do jogo foi mantida de forma fiel. Eu nunca vi um jogo portátil com uma escala tão imensa, capaz de fazer jogos open world dessa nova geração parecerem pequenos em comparação.

Xenoblade já começa espetacular desde o primeiro instante, quando descobrimos que o jogo se passa nos corpos de dois enormes titãs que se enfrentaram por eras. No corpo morto dos titãs formas de vida evoluíram e construíram suas próprias cidades. Isso significa que ao longo do jogo você irá passear pelos corpos desses gigantes, essa é uma ideia genial e foi muito bem incorporada ao level design.

Os mapas do jogo são imensos e quase sempre é possível ver no horizonte o corpo do outro titã adormecido, além disso a imensidão das áreas resulta em algumas das mais lindas vistas já criadas em um jogo de videogame. Não se deixem enganar pelos personagens low res típicos de jogos de PS2, isso é mais do que compensado pelos belíssimos cenários.

Outro ponto em que Xenoblade excede qualquer expectativa é na trilha sonora, todas as músicas são ótimas e memoráveis. Essa é uma das melhores OSTs que eu já ouvi.

A história é maravilhosa, cheia de twists e momentos épicos, e muito enriquecida pela ótimo cast de personagens (tanto aliados, quanto vilões) e pela excelente dublagem. Depois que a história esquenta (o que acontece bem rápido) é impossível largar o jogo.

E por fim, o gameplay. O combate do jogo é uma mistura do tradicional combate em turnos dos JRPGs com o esquema em tempo real baseado em skills comummente visto em MMORPGs, o resultado não é perfeito, mas é muito bom e funciona como deveria.

Os inimigos estão espalhados pelo cenário e você decide quando o combate inicia (alguns inimigos te atacam se você chegar perto, mas é sempre possível fugir), durante a luta você controla apenas o líder da Party, e os outros são controlados pela AI. Uma barra no canto da tela se enche durante a luta e permite o uso do Chain Attack, onde os inimigos param e você pode ordenar todos os seus personagens realizando combos, incluindo o combo Break-Topple-Daze, que incapacita o inimigo por um tempo. A AI dos aliados é competente para alguns personagens e ruim para outros, mas nunca me atrapalhou a ponto de eu morrer por burrice dela. Personagens ranged se afastam da luta, tanks usam técnicas para atrair os inimigos, personagens com magias de cura usam elas quando necessário e todos os personagens tentam contribuir com o combo Break-Topple-Daze.

O jogo possui ainda uma série de outros elementos, que podem tornar o jogo um tanto complexo de mais, como as gemas que podem ser craftadas, skills, skill links, grau de amizade entre os personagens, e o Monado. O Monado é uma espada que um dos personagens do jogo irá usar durante toda a trama, ela conta com o poder de enxergar flashes do futuro e essa habilidade foi incorporada no gameplay. Quando um inimigo vai utilizar um golpe mais devastador, o Monado te mostra qual golpe será feito e te dá a chance de mudar o futuro, seja conjurando um escudo em volta dos personagens, buffando a agilidade de quem vai levar o golpe para que ele desvie, ou até avisando um personagem sobre o que vai acontecer para que ele faça algo (como atrair o aggro para ele se ele tiver mais vida e defesa).

Falei dos pontos positivos (história, gráficos, trilha sonora, gameplay, personagens e level design), agora é hora de falar dos negativos.

Em todos os mapas do jogo existem uma série de sidequests que podem ser feitas, e conforme você avança no jogo e ajuda os personagens do local, mais quests são liberadas. Algumas quests são interessantes e são feitas no "automático" simplesmente avançando no jogo (quests de matar monstros que você já iria matar de qualquer jeito e quests de matar um miniboss que está em algum lugar escondido, por exemplo), mas a maioria das outras são fetchquests bem toscas e típicas de MMORPGs. Felizmente essas fetchquests são totalmente opcionais, mas elas escondem vários itens raros e até skills únicas.

Outro ponto negativo é a interface e o gerenciamento de inventário, é tudo muito complicado, manual e trabalhoso. Saber o que equipar num personagem, craftar gemas, saber para onde ir numa sidequest, saber quais itens podem ser vendidos e quais devem ser guardados... tudo é mais complicado do que deveria.

E um último ponto negativo é que no final do jogo o nível dos bosses aumenta mais rápido do que você é capaz de acompanhar apenas matando os inimigos que encontra pelo caminho, o resultado é que o nível de dificuldade aumenta muito nos últimos bosses, especialmente se você não tiver paciência para grindar. Não é nada impossível, mas você pode morrer algumas vezes até encontrar uma estratégia viável sem ter que matar inimigos por horas para passar de level.

Veredito final: É um jogo foda, obrigatório para todos os fãs de JRPGs. Tem alguns defeitos, mas nada que estrague a experiência. Ah sim, a @Fokko fez uma ótima análise para o jogo, recomendo a leitura.
Tempo jogado: ~63 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 9,5/10

#36 Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's Double Trouble! (SNES) - 16/07/2015
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Info:

Mais um clássico que despensa muitos comentários. DKC3 é um excelente platformer, que fecha a trilogia clássica lançada pela Rare.

O jogo é lindo, tem uma jogabilidade afiada, boa trilha sonora e é bem desafiador, especialmente para quem quiser fazer 100%. E o port para o Virtual Console do Wii U ficou ótimo, com lindos visuais no gamepad.

Por outro lado, é bem claro que boa parte da atenção da Rare já havia sido direcionada para o Nintendo 64, pois o jogo não inova em relação ao anterior, tem menor variedade de fases, e a trilha sonora não chega aos pés da presente no segundo jogo.

Ainda assim é um jogo muito bom e que merece ser jogado por todos.
Tempo jogado: ~7 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 9/10

#37 The Fall (Wii U) - 16/07/2015
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Info:

The Fall é um adventure indie. No jogo você controla uma AI chamada ARID, que assume o controle da armadura de combate de um Coronel, após ele cair em um ambiente desolado e se ferir gravemente. No papel da ARID você deve percorrer esse ambiente, que parece um cemitério de robôs, resolvendo puzzles e eliminando os robôs de segurança que entram no seu caminho.

O Level Design do jogo segue o estilo Metroidvania, com novas habilidades sendo desbloqueadas quando o coronel está em apuros. Os controles são bem estranhos, no combate o jogo lembra o clássico Blackthorne, mas há poucos inimigos e todos fáceis de derrotar. E na exploração os controles são ruins, a escolha dos botões não faz o menor sentido e você demora a se acostumar.

A história do jogo é ótima, muito interessante e com alguns twists. O jogo é apenas o primeiro capítulo de uma série, mas não passa a sensação de história inacabada. A atmosfera é excelente, e os diálogos com os poucos personagens encontrados no jogo são muito bons.

Os puzzles são legais e não são muito difíceis, mas alguns acabam funcionando na tentativa e erro enquanto você vai testando todos os itens que carrega em todos os objetos interativos.

No geral acho que vale a pena pela atmosfera e pela história, o combate também é legal, mas faltou desafio. Os puzzles são bons, mas os controles deixam a desejar e faltam pistas para alguns. Como fez parte do Humble Nindie Bundle, valeu a pena.

No Wii U rolam engasgos no framerate com frequência, não recomendo esta versão.
Tempo jogado: ~4 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 7/10

#38 The Vanishing of Ethan Carter (PS4) - 18/07/2015
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Info:

The Vanishing of Ethan Carter é um lindo adventure. Você controla Paul Prospero, uma espécie de detetive paranormal, que foi chamado por um menino chamado Ethan Carter para Red Creek Valley. Chegando lá, um monólogo do detetive diz que Ethan se meteu em alguma enrascada e cabe a você encontrá-lo.

Mas assim que você assume o controle, é possível ir para qualquer lugar, livremente. Como o jogo te diz em uma frase logo no começo, ele não vai te guiar pelas mãos, cabe a você decidir o que quer fazer, você pode seguir o caminho linear do jogo em busca do menino, ou se perder pelo cenário em busca de mistérios.

Conforme você avança pelo cenário você vai encontrar dois tipos de experiência, os contos de Ethan, e os assassinatos. Os contos de Ethan são um ponto muito alto do jogo, mas falar sobre eles estragaria totalmente a experiência que eles passam, eles são fascinantes e totalmente inesperados, vale muito a pena sair das rotas mais óbvias para encontrar estas experiências, que lembram a viagem de jogos como Journey e Flower.

Já os assassinatos são mais fáceis de explicar sem spoilar, ao longo do mapa você encontrará alguns corpos, e em volta deles pistas que lhe permitem reconstruir a cena do crime, ordenar os eventos, e então decifrar o que de fato ocorreu, com a ajuda das habilidades paranormais e dos monólogos do detetive. É tudo bem fácil, mas muito legal, e te permite entender o que aconteceu com o menino e te permite chegar até ele.

A história do jogo é muito legal, e o final é surpreendedor, mas há pistas que podem te ajudar a decifrá-lo já nos primeiros minutos do jogo. Quem prestar bastante atenção aos arredores poderá descobrir o segredo do jogo já no começo.

E não posso me esquecer de dizer o quão lindo é o jogo, o visual é embasbacante com várias vistas que poderiam ser enquadradas e penduradas na parede de casa. É difícil não parar o tempo todo para ficar admirando os gráficos. Até existem alguns defeitos gráficos pelo jogo, como problemas de carregamento de texturas, e a parte da mina que é meia boca, mas isso não diminui o quão maravilhoso ele é visualmente.
Tempo jogado: ~4 horas
Completo: 100%
Nota: 9/10

#39 SteamWorld Dig: A Fistful of Dirt (PS4) - 21/07/2015
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Info:

SteamWorld Dig é um simples jogo de plataforma, em que você deve chegar as profundezas de uma mina, utilizando ferramentas de escavação e com a ajuda de upgrades que você pode comprar ou encontrar em tumbas.

A mina é dividida em 3 longas descidas, e em cada uma delas o chão vai ficando cada vez mais duro, obrigando você a voltar a superfície para melhorar seus equipamentos de perfuração (como a picareta e a broca), em troca dos minerais que você encontra enquanto escava. No caminho você vai encontrar todo tipo de armadilha e inimigos, e eventualmente vai encontrar entrada para as tumbas, que funcionam como micro fases com puzzles, inimigos e armadilhas no caminho, guardando riquezas ou um upgrade no final (upgrades incluem pulo duplo, novas ferramentas, pulo maior, mais vida, maior espaço no inventário e outras coisas).

Essas tumbas são o melhor do jogo e são bem divertidas e desafiadoras, já a mina é um tanto sem graça, e é chato ter de voltar a superfície de tempos em tempos para esvaziar os bolsos e comprar os upgrades (mesmo sendo possível criar atalhos).

Você controla e interage com robôs no jogo, que parece se passar num futuro apocalíptico do nosso mundo, e o roteiro tem algumas referências legais ao nosso mundo. Mas não esperem nada muito elaborado.

No fim das contas é um jogo divertido e excelente para jogar nos portáteis.
Tempo jogado: ~5 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 8/10

#40 Another World - 20th Anniversary Edition (PS4) - 21/07/2015
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Info:

Another World (também conhecido como Out of this World) é um clássico (e um tanto arcaico) jogo de plataforma e ação / aventura originalmente lançado para o Amiga, mas depois portado e remasterizado para tudo quanto é plataforma possível de se imaginar. Quando vi essa edição de aniversário a menos de 4 reais no PS4 resolvi finalmente jogar e conhecer o título.

Em Another World você controla Lester Knight Chaykin, um fisicista, que chega no trabalho numa noite chuvosa e liga um acelerador de partículas para realizar alguns testes, mas um raio atinge seu ambiente de trabalho e provoca o surgimento de um portal que o transporta para um mundo estranho e cheio de criaturas hostis. Após sobreviver algumas das ameaças selvagens do mundo, você é abordado por soldados de uma sociedade alienígena e acorda horas depois em uma jaula, ao lado de um desses aliens que também está aprisionado.

Lester junta toda a sua coragem e se alia a este alien que sequer fala seu idioma, e os dois tentam fugir da prisão, muitas vezes cooperando um com o outro. A história do jogo é muito boa, e daria um ótimo filme sci-fi (até a duração do jogo é compatível com a de um filme), inclusive o jogo tem uma narrativa cinematográfica, com várias sequências tiradas direto de filmes. O enredo e a narrativa do jogo são ótimos, e vão te prender no jogo até o fim, isso se você conseguir aguentar o gameplay arcaico e os puzzles medíocres (que quase sempre se resumem a tentativa e erro).

Os controles são propositalmente lentos e há um certo delay para andar, correr e pular, que incomoda bastante no começo, ainda mais quando absolutamente tudo no jogo quer te matar e é tudo one-hit kill. As mecânicas de tiroteio são melhores e bem interessantes, é possível atirar, criar escudos e atirar um raio mais forte e destruidor. Os puzzles e as partes de plataformas deixam muito a desejar e tiveram algumas partes em que eu cansei e corri atrás de um detonado.

Só recomendo o jogo para quem quiser conhecer a história, e mesmo assim só se estiver bem barato. Esse é um exemplo de jogo que envelheceu mal.
Tempo jogado: ~2 horas
Completo: 100%
Nota: 5/10

#41 Journey (PS4) - 23/07/2015
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Info:

Assim como Flower, Journey não é bem um jogo, mas sim uma experiência. Você controla um aventureiro que sonha em alcançar o pico de uma montanha, em uma curta, mas emocionante jornada. No caminho você resolve alguns puzzles simples, se esconde de alguns inimigos assustadores, sobrevive as adversidades de um deserto e de uma tempestade de neve e ajuda alguns estranhos animais em forma de tapetes voadores.

É um jogo simples, mas relaxante e que vai te fazer refletir (e viajar) sobre a vida. Os gráficos do jogo e a trilha sonora são lindos e você com certeza vai querer repetir a dose muitas vezes nos anos que se seguirem, neste jogo que já nasceu um clássico.

Não senti grandes diferenças dessa versão para a original do PS3, mas em ambos os casos considero como um título obrigatório.
Tempo jogado: ~2 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 10/10

#42 Ys: Memories of Celceta (PS Vita) - 07/08/2015
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Info:

Ys: Memories of Celceta foi o meu primeiro jogo da série. Sempre ouço elogios a esta franquia de Action-RPGs e quando vi que estava com um bom preço na PSStore resolvi arriscar. Na cronologia da série ele é uma espécie de remake do Ys IV.

O jogo conta a história de um aventureiro de cabelo vermelho chamado Adol, que após se aventurar pela perigosa floresta de Celceta acaba perdendo a memória (o que significa que não tem problema não ter jogado os jogos anteriores) e acordando na cidade de Casnan ao lado de um velho amigo. Após alguns eventos ele descobre que é possível recuperar sua memória encontrando fragmentos de memória espalhados pelo mundo, com isso ele aceita uma quest na cidade de explorar e mapear a grande floresta.

Durante o jogo você avança por esta floresta, enfrentando inimigos e descobrindo tesouros e cavernas, e eventualmente encontra uma das outras cidades que existem floresta a dentro, cada cidade com seu povo e suas culturas. A história e o enredo do jogo são bem clichês, e basicamente você vai visitar cada uma dessas cidades, aceitar (ou ser forçado a) ajudá-los com algum problema que eles estão enfrentando e com isso você vai ganhar novos membros para a sua party, descobrir um pouco mais sobre o mundo e encontrar os vilões da história. A história nunca empolga, e os personagens são genéricos, mas cumprem o seu papel e não atrapalham o andamento do jogo.

O combate do jogo é excelente, você pode alternar a qualquer momento entre os três membros ativos da party, atacar, defender, esquivar e usar uma grande variedade de skills. Tudo é rápido e muito divertido, fora que é possível derrotar inimigos muitos levels acima do seu apenas com suas próprias habilidades como jogador. O jogo recompensa a sua habilidade de várias formas, por exemplo: ao matar um inimigo usando skills ou explorando a fraqueza dele você recupera um pouco de SP (que é usado para usar as skills); ao desviar de um inimigo na hora certa, os inimigos se movem em câmera lenta por um tempo; etc.

Infelizmente a enorme maioria dos inimigos que você encontra no jogo são muito fracos (pelo menos na dificuldade Normal, e o jogo não deixa aumentar a dificuldade depois de iniciado), e o resultado é que esse excelente sistema de combate só empolga mesmo na luta contra inimigos mais fortes que você e contra os bosses (que são muito legais). Nos outros inimigos é só atacar sem pensar, spammar skills e coletar o loot.

O jogo conta ainda com um bom sistema de craft, que permite melhorar suas armas e armaduras com materiais encontrados pelo mundo e obtidos matando inimigos. Além da floresta, o jogo está recheado com dungeons, com alguns puzzles simples. Existem também algumas sidequests para aumentar a duração do jogo (fetch quests bobinhas, mas opcionais), incluindo algumas missable, para o ódio dos complecionistas.

Os gráficos do jogo são medianos (tem vários jogos no 3DS e no Vita muito mais bonitos), mas não deixam a desejar e tem algumas belas vistas aqui e ali. Senti falta da possibilidade de controlar a câmera livremente, e me irritei um pouco com o fato dos pontos de quick travel serem separados por seção da floresta (felizmente com 15 horas de jogo se torna possível fazer quick travel para qualquer lugar). Os companions que te seguem são controlados por um AI bem porca, mas eles causam pouco dano nos inimigos (para que eles não fiquem matando os inimigos enquanto você está longe do portátil) e também tomam pouco dano (para diminuir a frustração pela AI medíocre).

Tive reações mistas quanto a trilha sonora, enquanto algumas músicas são ótimas, outras são chatas ou fora de lugar. É estranho ouvir uma música agitada e repetitiva enquanto você mata mobs fracos, por exemplo. O resultado é que a trilha sonora me cansava e eu joguei boa parte do jogo com o volume do Vita lá em baixo.

No geral é um bom JRPG, que se destaca pelo sistema de combate que é muito divertido e pelas lutas contra os chefes que são recheadas de adrenalina. O resto (gráficos, personagens, trilha sonora, história) deixa um pouco a desejar.
Tempo jogado: ~27 horas
Completo: Terminei o jogo no Normal, fiz todas as sidequests e fiz 100% do mapa
Nota: 8/10

#43 Everybody's Gone to the Rapture (PS4) - 11/08/2015
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Info:

Everybody's Gone to the Rapture não é exatamente um jogo, mas sim uma experiência interativa, nos mesmos moldes de títulos como Gone Home, The Vanishing of Ethan Carter, Flower, Journey e tantos outros. Mas ao contrário desses outros títulos, Everybody's Gone to the Rapture peca na execução e falha em manter seu interesse até o fim da experiência.

No jogo você caminha em uma cidade em que todas as pessoas morreram, devido as experiências de um casal de cientistas que tentaram fazer contato com algum tipo de entidade. Você deve explorar esta pequena cidade a procura de rádios (que transmitem gravações feitas por um dos cientistas), telefones (que transmitem a última conversa que ocorreu neles) e orbes de luz (que mostram os últimos momentos de alguns dos moradores da cidade).

Esses orbs são responsáveis por contar a história do jogo. Cada área do mapa conta a história de uma pessoa diferente, mas as histórias se cruzam. Você nunca vê nenhum personagem, apenas vê luzes que representam as pessoas e escuta o que eles dizem. Aqui reside alguns problemas: como você não vê os personagens, fica difícil criar algum laço de empatia com eles. Além disso tem alguns personagens que eu só sabia que era ele falando porque o nome aparece na legenda. E para piorar, você irá escutar as histórias de forma embaralhada (já que o mundo é aberto e você pode ir para qualquer lugar e em qualquer ordem), e a maioria delas não acrescenta em nada à experiência. A grande trama sobre o porquê de todos terem morrido fica em segundo plano e se concentra quase toda no final.

Outra falha grave no jogo é que você não se sente recompensado por explorar a cidade, pois a maioria dos lugares que você vai não tem nada, ou tem alguma memória de menor importância. As memórias mais interessantes estão em um caminho linear, que é destacado por luzes flutuantes que ficam chamando sua atenção quando você se afasta delas.

E para piorar, tem o maior defeito do jogo: seu personagem parece carregar o peso do mundo nas costas de tão lento que anda. Apesar de ser possível correr segurando R2, o personagem continua se movendo muito lentamente. É muito frustrante quando você se aventura por uma área opcional, não encontra nada de interessante e leve uma eternidade para voltar para a estrada. Essa lerdeza acompanhada da ausência de um botão de pulo resulta em uma experiência arrastada e o jogo dura muito mais do que deveria.

Quanto a parte técnica, o jogo é lindo e as músicas que tocam são todas muito lindas. O PS4 sofre um pouco para rodar o jogo (rolam quedas de frame e engasgos com frequência quando você "corre" pelo cenário, talvez seja por isso que tenham reduzido a velocidade do personagem), mas ainda assim ele produz algumas vistas genuinamente lindas. A história do jogo (e de alguns personagens) é bem interessante, mas o ritmo do jogo funciona contra ela. É um bom jogo para ficar passeando e relaxando, mas não vai muito além disso.

Se estiver a procura de um jogo "experiência", recomendo os títulos que eu citei no primeiro parágrafo.
Tempo jogado: ~5 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 6/10

#44 Dear Esther (PC) - 12/08/2015
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Info:

Dear Esther é o primeiro jogo do estúdio responsável pelo Everybody's Gone to the Rapture, resolvi testar pois li na internet que tinha uma proposta similar, mas que era linear e mais rápido. Mas acabei achando ainda pior.

Assim como Everybody's Gone to the Rapture, você anda por um cenário lindo, enquanto ouve uma música linda, e eventualmente escuta alguns diálogos. Mas aqui você ouve alguém falando com a Esther do título, em algo que lembra um poema.

Não vou entrar em detalhes, para não spoilar, mas adianto que a história é confusa e deixa muita coisa em aberto para interpretação. O resultado é que é muito difícil entender o que está acontecendo no jogo, e o final deixa muito a desejar. Quando você menos espera o jogo acaba, em menos de uma hora, e sem amarrar a história.

Levando em conta que tudo o que você faz no jogo é andar para frente e ouvir uma história, o fato de que você anda super devagar e que a história é mais confusa do que boa definitivamente não ajuda. No fim das contas eu só gostei do visual e das músicas.

Para aqueles que gostam de ler histórias recheadas de metáforas, criar teorias e debater com amigos, esse é um prato cheio. Para os demais o jogo deixa muito a desejar. Journey e Flower sem nenhum diálogo fazem um serviço muito melhor em contar uma história.
Tempo jogado: ~45 minutos
Completo: Terminei o jogo
Nota: 5/10

#45 Entwined (PS4) - 12/08/2015
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Info:

Eis o que é Entwined:

Você controla um peixe laranja com o analógico esquerdo, e um pássaro azul com o analógico direito. Você deve fazer com que eles passem por portões das cores deles (cada um ocupando um lado da tela) e coletem bolhas das cores deles. Coletar as bolhas enche uma barra, errar os portões diminui. Quando a barra dos dois enche, você deve segurar L1+R1 e sobreviver um tempo passando pelos portões sem errar.

Ao fazer isso o peixe e o pássaro se fundem em um dragão, e agora você deve sobrevoar uma área aberta coletando bolhas até encher outra barra para então passar de fase.

Faça isso nove vezes (o que leva em torno de uma hora), e o jogo acaba. As fases ficam mais difíceis, mas não é possível morrer. A mecânica do jogo é similar aquelas fases do "clássico" Superman 64 de ficar passando por anéis no céu, com a diferença de que você controla dois personagens e que os controles são relativamente bons.

Os gráficos do jogo são lindos, e as músicas são bem relaxantes. Mas o gameplay não empolga e não consigo encontrar motivos para recomendar este jogo a alguém. Talvez funcionasse melhor como um endless runner gratuito para celular.
Tempo jogado: ~1 hora
Completo: Terminei o jogo
Nota: 4/10

#46 Tembo the Badass Elephant (PS4) - 13/08/2015
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Info:

Tembo the Badass Elephant é um ótimo jogo de plataforma feito pelo time responsável pela série Pokémon. No jogo você controla Tembo, um elefante muito carismático e poderoso, que atropela, esmaga e destrói inimigos, tanques de guerra, helicópteros e robôs assassinos em fases muito divertidas e desafiadoras.

O jogo busca inspiração em jogos clássicos de plataforma, em especial na série Donkey Kong Country (Tembo parece uma mistura do rinoceronte Rambi com a elefanta Ellie). Tembo pode pular, fazer uma rasteira, fazer uma investida, realizar um uppercut, flutuar no ar por um tempo, ricochetear como uma bola e atirar água. Infelizmente os controles são um pouco misturados, o que pode resultar em você realizar ações erradas em situações mais tensas.

As fases são difíceis, mas nunca injustas, há uma abundância de amendoins espalhados pelo mapa (coletá-los concede vidas extras), e uma boa quantidade de checkpoints. Além disso o Tembo aguenta uma boa quantidade de porradas antes de morrer, fãs de jogos de plataforma não devem ter problemas. Os chefes são muito legais e bem feitos, e lembram muito os da série Donkey Kong, eles são difíceis num primeiro momento, mas após decorar o padrão de ataque fica muito mais fácil.

A história é simples e contada em forma de quadrinhos, os gráficos e músicas são bem competentes e charmosos. As fases contam com dois tipos de colecionáveis: inimigos e prisioneiros, você precisa matar um certo número de inimigos para avançar no jogo, mas a quantidade necessária é bem baixa; já os prisioneiros não tem nenhum propósito, além do desafio de encontrá-los.

O que me impede de dar uma nota maior é que o jogo é curto, não tem propósitos para correr atrás dos colecionáveis, a questão que levantei dos controles serem um tanto embaralhados, a pequena variedade de inimigos e fases e o fato do jogo pecar um pouco na originalidade. Mas para quem está a procura de um bom jogo de plataforma, é uma ótima escolha.
Tempo jogado: ~5 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 8/10

#47 Ico (PS3) - 16/08/2015
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Info:

Não sei porque diabos esqueci de jogar esse jogo do "The Ico & Shadow of the Colossus Collection" depois de terminar o maravilhoso Shadow of the Colossus uns anos atrás. Então resolvi corrigir esse erro, trouxe o PS3 de volta para a sala e finalmente joguei esse clássico.

Em Ico você controla um menino (Ico, do título) que nasceu com chifres, o que é considerado ruim na vila dele, e por isso é levado para uma masmorra e preso. Após um tremor você escapa de sua jaula e começa a se aventurar pela masmorra, onde você encontra uma menina (Yorda) que brilha como luz e está presa em uma gaiola. Você liberta a menina da gaiola e a leva pela masmorra em busca de uma saída.

Em termos de gameplay o jogo é fantástico, e funciona como uma enorme e muito bem feita dungeon da série Zelda, recheada de puzzles e seções de plataforma. O level design é brilhante e é fantástico quando você está em uma parte elevada e pode ver lá em baixo áreas por onde você já passou. Tudo funciona muito bem, e sem a necessidade de tutoriais chatos. Além disso a Yorda te acompanha por toda a aventura, e muitas vezes o puzzle envolve descobrir como fazer com que ela avance no cenário, já que a movimentação dela é bem mais limitada que a sua.

A história do jogo e a relação de Ico com a Yorda se desenvolvem de forma natural, isso com pouquíssimo uso de cutcenes. Os gráficos são bem decentes para um jogo de PS2, e o clima do jogo é excelente.

Infelizmente nem tudo é perfeito. A câmera do jogo deixa muito a desejar, e muitas vezes fica travada em ângulos ruins que atrapalham no combate e nas partes de plataforma. É muito irritante que o jogo não deixe a câmera perto do personagem e com controle livre com o analógico.

O outro defeito do jogo é o combate, que é péssimo. Totalmente deslocado da qualidade do resto do jogo. A impressão que tenho é que alguém cobrou do Team Ico que adicionassem um combate no jogo depois que ele estava pronto, e eles fizeram de qualquer jeito e colocaram combates o tempo todo só de zoeira, de tão ruim que é. E não é um combate difícil, é só chato e mal feito mesmo, melhora um pouco depois que você consegue uma arma melhor que permite se livrar dos inimigos mais rápido, mas seria melhor se nem houvesse combate.

Apesar dos pontos negativos, o level design, os puzzles, as partes de plataforma, a interação com a Yorda e a história são tão bons que não posso deixar de recomendar este título a todos.
Tempo jogado: ~6 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 9/10

#48 Limbo (PS4) - 18/08/2015
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Info:

Limbo é um simples jogo de plataforma com puzzles. Nele você controla um menino em busca da irmã em uma floresta misteriosa cheia de coisas que querem te matar, entre aranhas, armadilhas e até outras crianças.

O visual do jogo é soberbo, usando apenas tons de cinza e preto e branco em conjunto com alguns efeitos, o jogo cria um clima assustador e apreensivo. O enredo do jogo é contado sem uso de cutscenes ou diálogos, e a história deixa muitas margens para interpretações.

Os controles são simples, você pode apenas andar, pular e interagir com objetos, mas o level design é competente e inclui uma boa variedade de fases e desafios.

A dificuldade é mediana, e o jogo conta com vidas infinitas e muitos checkpoints. Além disso o jogo é curto e o replay é baixo. É uma boa opção para quem busca um jogo simples e barato de plataforma.
Tempo jogado: ~3,5 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 8,0/10

#49 Metal Gear Solid 3: Snake Eater (PS Vita) - 21/08/2015
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Info:

A fim de me preparar para o capítulo final da série, resolvi maratonar MGS3, PW e GZ.

MGS3 promete contar a história de origem de Big Boss, personagem consagrado da série Metal Gear, e entrega isso com uma excelente história, alguns dos mais ridículos (no bom sentido) chefes da série e várias mecânicas muito a frente de seu tempo.

Com uma trilha sonora excelente, gráficos lindos (levando em conta a época em que foi lançado), cutscenes de primeira, duração na medida certa, grande variedade de áreas, inimigos, armas, etc. é difícil não ficar de queixo caído com o trabalho envolvido na produção do jogo. Kojima fez um trabalho de primeira em extrair poder do PS2.

O gameplay característico da série foi aprimorado com a adição de uma câmera em terceira pessoa (que torna o jogo muito melhor de se jogar), CQC (várias técnicas para abordar um inimigo que está próximo), sistema de camuflagem (é possível mudar a roupa e a pintura do rosto para se misturar com o ambiente) e sistemas de cura e alimentação (ao se machucar você deve usar itens diversos para reparar os ferimentos ou curar efeitos negativos, e você deve manter o Snake de barriga cheia para ele não desmaiar).

Como ponto negativo fica o fato de que é um pouco difícil aproveitar em 100% o jogo após ter se acostumado aos títulos mais recentes da série que melhoraram muito a jogabilidade. Além disso o sistema de camuflagem e cura, que são tão divertidos no começo do jogo, começam a ficar repetitivos mais para o final do jogo, principalmente quando é necessário pausar várias vezes numa luta contra um chefe para tratar o ferimento de uma bala, por exemplo.

A versão Vita do jogo é bem competente, mas utiliza o touchpad para algumas coisas para suprir a falta de botões do portátil. Não posso deixar de falar que o jogo inclui como extra os clássicos Metal Gear e Metal Gear 2.
Tempo jogado: ~18 horas
Completo: Terminei o jogo na dificuldade Normal
Nota: 9,5/10

#50 Metal Gear Solid: Peace Walker (PSP) - 25/08/2015
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Info:

Não me lembro bem o porquê, mas cheguei muito perto de terminar esse jogo no PSP na época em que lançou, mas abandonei. Para não ter que repetir tudo o que eu havia feito em termos de gerenciar a Mother Base, optei por baixar um save completo na internet e carregá-lo no Vita, assim poderia apenas repetir as missões principais.

Peace Walker é o resultado de uma tentativa de fundir Metal Gear com alguns conceitos comuns a série Monster Hunter (existem até algumas missões especiais no jogo onde você enfrenta monstros da série da Capcom). Ao invés de uma longa campanha, o jogo é todo quebrado em missões mais curtas que combinam mais com um portátil. Além disso os chefes ficam contidos em missões separadas e há várias missões opcionais ainda mais curtas. Isso significa que é possível se divertir com o jogo tanto em curtas sessões de 5~10 minutos quanto por horas a fim.

Além disso você deve gerenciar a Mother Base de operações, designando a diversas funções os inimigos e refugiados que você encontra nas missões e envia para a Mother Base com o uso de balões. Ao investir na Mother Base é possível conseguir novas armas e equipamentos que permitem jogar as missões de formas diferentes e mais fáceis.

O jogo conta ainda com CO-OP, mas infelizmente ele se limita ao multiplayer local e não pude usar a função.

Fora essas novidades, o jogo segue a fórmula da série, com uma ótima história, personagens interessantes e uma jogabilidade muito boa, apesar
de não ter todas as funções possíveis em MGS4, pela limitação de botões no portátil.

O maior defeito do jogo é que os bosses são apenas tanques genéricos e sem graça, mas com armamento de primeira e uma barra de vida muito alta, daí você é obrigado a jogar em CO-OP, ou "grindar" na Mother Base até que suas armas estejam super poderosas e com isso as lutas se tornem ridículas de fáceis. Isso funciona em Monster Hunter pois ele é basicamente um jogo de ficar mais forte para enfrentar bosses mais fortes, mas em Metal Gear acaba sendo apenas um filler para fazer o jogo ficar maior. Além disso o jogo esconde o final verdadeiro atrás de um monte de sidequests opcionais, o que é péssimo para quem quer focar na história e na missão principal, que sempre foram o foco na série.
Tempo jogado: ~13 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 9/10

#51 Metal Gear Solid V: Ground Zeroes (PS4) - 26/08/2015
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Info:

Melhores controles da série, se não os melhores controles em um jogo de espionagem. Some aí os lindos gráficos, AI muito superior à dos jogos anteriores e temos uma excelente Demo.

Mas no fim das contas é apenas uma demo de luxo, a duração é curta e artificialmente aumentada com sidequests que se passam na mesma área.

Agora é embarcar no hypetrain do The Phantom Pain.
Tempo jogado: ~1,5 hora
Completo: Terminei a campanha Ground Zeroes na dificuldade Normal
Nota: 8,0/10

#52 Gears of War: Ultimate Edition (XONE) - 29/08/2015
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Info:

Gears of War é um TPS basicão, cover and shoot até o final, enfrentando hordas de inimigos, lagostas gigantes e monstros do tamanho de tanques, tudo recheado com uma história "tanto faz, tanto fodasse" e muito sangue. O jogo original inovou com suas mecânicas de cover que foram copiadas a exaustão na geração passada, e apesar de ter sido superada por outras franquias, a mecânica ainda funciona muito bem.

Quando joguei no PC a versão original, eu não gostei muito pois dependi da AI do parceiro, mas dessa vez pude jogar online com o @Relfyen e a jogatina foi muito mais prazerosa. Para quem busca um TPS bem direto, onde você tem apenas de seguir em frente e atirar em tudo o que se meche, Gears of War é uma escolha perfeita. Mas para quem quer algo mais, como maior variedade de gameplay, uma boa história ou personagens interessantes, esse jogo vai decepcionar. O jogo conta ainda com um excelente modo multiplayer, regado de sangue e explosões.

Quanto ao remaster, os gráficos ficaram ótimos, e o multiplayer conta ainda com 60fps. O jogo não tem cara de next-gen, mas está muito decente.
Tempo jogado: ~6 horas
Completo: Terminei a campanha no Normal com o @Relfyen
Nota: 8,0/10
 
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Índice​

Parte 1:

#1 Halo: Combat Evolved Anniversary (XOne) - (07/01/2015): 8,0
#2 Dragon Age Inquisition (PC) - (13/01/2015): 9,0
#3 Call of Duty: Advanced Warfare (XOne) - (17/01/2015): 8,0
#4 Pikmin 3 (Wii U) - (07/02/2015): 9,0
#5 The Sims 4 (PC) - 10/02/2015: 7,5
#6 HarmoKnight (3DS) - 11/02/2015: 7,5
#7 Transistor (PS4) - 12/02/2015: 9,5
#8 The Legend of Zelda: Majora's Mask 3D (3DS) - 16/02/2015: 10
#9 Halo 2: Anniversary (Xbox One) - 18/02/2015: 9,0
#10 The Order: 1886 (PlayStation 4) - 21/02/2015: 7,0
#11 Kirby and the Rainbow Curse (Wii U) - 22/02/2015: 8,5
#12 Donkey Kong Country (SNES) - 06/03/2015: 9,0
#13 Ori and the Blind Forest (XONE) - 18/03/2015: 9,5
#14 Phoenix Wright: Ace Attorney - Dual Destinies (3DS) - 21/03/2015: 8,0
#15 Sunset Overdrive: Mystery of the Mooil Rig! DLC (XONE) - 22/03/2015: 7,5
#16 Bloodborne (PS4) – 11/04/2015: 9,5
#17 Forza Horizon 2 Presents Fast & Furious (XONE) - 12/04/2015: 8,0
#18 Valiant Hearts: The Great War (PS4) - 17/04/2015: 7,5
#19 Never Alone (PS4) - 17/04/2015: 7,0
#20 Grand Theft Auto 5 (PC) - 19/04/2015: 10
#21 Halo 3 (Xbox One) - 20/04/2015: 9,0
#22 Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest (SNES) - 21/04/2015: 10
#23 Shovel Knight (PS Vita) - 25/04/2015: 10
#24 Banjo-Kazooie (N64) - 28/04/2015: 9,0
#25 Animal Crossing x Mario Kart 8 [Mario Kart 8 - DLC Pack #2] (Wii U) - 30/04/2015: 10
#26 Catherine (PS3) - 04/05/2015: 8,0
#27 The Witcher 2: Assassins of Kings Enhanced Edition (PC) - 16/05/2015: 8,0
#28 Splatoon (Wii U) - 30/05/2015: 9,5

Parte 2:

#29 The Witcher 3: Wild Hunt (PC) - 05/06/2015: 9,5
#30 Mighty Switch Force! (3DS) - 11/06/2015: 8,0
#31 Dark Souls 2 (PC) - 24/06/2015 - 8,0
#32 Super Mario World (SNES) - 26/06/2015: 10
#33 Flower (PS4) - 27/06/2015: 9,0
#34 Child of Light (PS4) - 01/07/2015: 8,0
#35 Xenoblade Chronicles 3D (3DS) - 12/07/2015: 9,5
#36 Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's Double Trouble! (SNES) - 16/07/2015: 9,0
#37 The Fall (Wii U) - 16/07/2015: 7,0
#38 The Vanishing of Ethan Carter (PS4) - 18/07/2015: 9,0
#39 SteamWorld Dig: A Fistful of Dirt (PS4) - 21/07/2015: 8,0
#40 Another World - 20th Anniversary Edition (PS4) - 21/07/2015: 5,0
#41 Journey (PS4) - 23/07/2015: 10
#42 Ys: Memories of Celceta (PS Vita) - 07/08/2015: 8,0
#43 Everybody's Gone to the Rapture (PS4) - 11/08/2015: 6,0
#44 Dear Esther (PC) - 12/08/2015: 5,0
#45 Entwined (PS4) - 12/08/2015: 4,0
#46 Tembo the Badass Elephant (PS4) - 13/08/2015: 8,0
#47 Ico (PS3) - 16/08/2015: 9,0
#48 Limbo (PS4) - 18/08/2015: 9,0
#49 Metal Gear Solid 3: Snake Eater (PS Vita) - 21/08/2015: 9,5
#50 Metal Gear Solid: Peace Walker (PSP) - 25/08/2015: 9,0
#51 Metal Gear Solid V: Ground Zeroes (PS4) - 26/08/2015: 8,0
#52 Gears of War: Ultimate Edition (XONE) - 29/08/2015: 8,0

Parte 3:

#53 Phoenix Wright: Ace Attorney (3DS) - 14/09/2015: 8,0
#54 Metal Gear Solid V: The Phantom Pain (PS4) - 23/09/2015: 8,5
#55 Halo 4 (XONE) - 01/10/2015: 8,0
#56 Undertale (PC) - 07/10/2015: 9,5
#57 The Witcher 3: Wild Hunt - Hearts of Stone (PC) - 14/10/2015: 9,0
#58 Life is Strange (XONE) - 20/10/2015: 8,5
#59 The Legend of Zelda: Triforce Heroes (3DS) - 28/10/2015: 8,0
#60 Halo 5: Guardians (XONE) - 30/10/2015: 8,0
#61 Destiny: The Taken King (PS4) - 05/11/2015: 8,0
#62 Fallout 4 (PC) - 26/11/2015: 8,5
 
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Reila of Astora

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Jogo #35 - Monster Hunter 4 Ultimate

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28 horas jogadas. Derrotei Shagaru Magala agora a pouco e fechei a parte inicial do jogo. "Inicial" pois ainda tem muuuuuitas quests, o jogo tem um absurdo de conteúdo, mas eu não tenho nenhum em interesse em continuar jogando, pelo menos não no momento. Preguiça enorme de fazer um review sobre Monster Hunter, já que é uma série tão diferente de todas as outras, eu teria que explicar um monte de coisa.

Mas em curto, MH4U é um jogo incrivel, superior ao 3U em vários aspectos, com muito conteudo como disse (se você gostar e não se cansar do gameplay vai ter no minimo cerca de 200 horas de jogatina), músicas e bosses legais (os novos monstros são muito bacanas) e com duas armas novas interessantes (insect glaive é demais). Recomendo para quem gosta de jogos com desafio alto. Por fim, a única coisa que não gostei muito é a ausência de vários monstros da geração 3 e a volta de uns monstros toscos das gerações 1 e 2 (como Yian Kut Ku, Gypceros, etc). Trocaria todos eles por Barioth, Gigginox e afins :P
 

SithLord

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Jogo #35 - Monster Hunter 4 Ultimate

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28 horas jogadas. Derrotei Shagaru Magala agora a pouco e fechei a parte inicial do jogo. "Inicial" pois ainda tem muuuuuitas quests, o jogo tem um absurdo de conteúdo, mas eu não tenho nenhum em interesse em continuar jogando, pelo menos não no momento. Preguiça enorme de fazer um review sobre Monster Hunter, já que é uma série tão diferente de todas as outras, eu teria que explicar um monte de coisa.

Mas em curto, MH4U é um jogo incrivel, superior ao 3U em vários aspectos, com muito conteudo como disse (se você gostar e não se cansar do gameplay vai ter no minimo cerca de 200 horas de jogatina), músicas e bosses legais (os novos monstros são muito bacanas) e com duas armas novas interessantes (insect glaive é demais). Recomendo para quem gosta de jogos com desafio alto. Por fim, a única coisa que não gostei muito é a ausência de vários monstros da geração 3 e a volta de uns monstros toscos das gerações 1 e 2 (como Yian Kut Ku, Gypceros, etc). Trocaria todos eles por Barioth, Gigginox e afins :P

Eu tente jogar os MH de PSP. Mas não dá, esse jogo não é pra mim.

Ele exige uma dedicação absurda.
 

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Eu tente jogar os MH de PSP. Mas não dá, esse jogo não é pra mim.

Ele exige uma dedicação absurda.
Os de PSP são bem mais dificeis do que os de 3DS. Mas sim, precisa de se dedicar bastante (ou jogar online e deixar o pessoal experiente "te carregar" durante todo o jogo, mas qual é a graça?).
 

SithLord

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Os de PSP são bem mais dificeis do que os de 3DS. Mas sim, precisa de se dedicar bastante (ou jogar online e deixar o pessoal experiente "te carregar" durante todo o jogo, mas qual é a graça?).

Se for pra depender de outros, então eu nem jogo. Achei o jogo muito dependente de grind e difícil de dominar (ainda mais se for pra levar em consideração que o PSP só tem um analógico). Não é pros fracos como eu. hahaha

Mas, eu estou jogando Rainbow Moon, e o jogo também é dependente de grind, mas ao contrário do MonHun, eu estou curtindo.
 

Vaçago

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# 20 - Strider (2014)

Mediano. Até uns 70% do jogo eu tava sem ânimo, me forçando pra continuar, só depois disso que o jogo engrenou e eu me empolguei.
 
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