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Desafio Outerspace dos 52 jogos no ano! [+2015] [+Otacon Link (28/08) first!]

SithLord

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:kpensa Bem bolado
Agora que to de ferias da faculdade e totalmente anti-social é de boa, consigo terminar mais que um game por semana
Problema é depois com faculdade + estagio + projetos + gatas + vida social

Quando acabarem as férias, sinto muito, mas é IMPOSSIBIRU. Jogar mais de um por semana é tranquilo se tiver portátil (ou não, RPG já acaba com essa vantagem).

Eu to tentando de fato jogar pelo menos um jogo na semana, tenho até quinta pra ter jogado outra coisa (considerando que o ano começou numa quinta feira).


Eu larguei bem agora, com 6 games, porque comecei ainda em Dezembro e fui finalizar só em Janeiro, tipo o Walking Dead e o Far Cry. O ímpeto acaba aí. Vamos ver se consigo zerar pelo menos mais dois por mês, isso que não estou contando os roguelikes como Spelunky e Binding of Isaac.
 

Ponce de Leon

Bam-bam-bam
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Quando acabarem as férias, sinto muito, mas é IMPOSSIBIRU. Jogar mais de um por semana é tranquilo se tiver portátil (ou não, RPG já acaba com essa vantagem).




Eu larguei bem agora, com 6 games, porque comecei ainda em Dezembro e fui finalizar só em Janeiro, tipo o Walking Dead e o Far Cry. O ímpeto acaba aí. Vamos ver se consigo zerar pelo menos mais dois por mês, isso que não estou contando os roguelikes como Spelunky e Binding of Isaac.

Binding of Isaac Rebirth é bem zeravel se não tiver procurando uma platina.

Eu fiz todos os finais com umas 60h acho, e parei com 80h. Mas porque joguei varias e varias vezes fazendo só unlocks.
 

Vings

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é, já conto 6 jogos, só falta arrumar a organização da minha lista e escrever pelo menos uma notinha sobre o jogo

foda que devo ter um backlog com uns 20 jogos, quero ver onde vou arranjar dinheiro pra comprar mais 26
 

Mynduim

Bam-bam-bam
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Podia um Moderador fazer uma limpa nos posts inúteis e fixar este tópico hein :kjoinha:kjoinha:kjoinha
 

Suordi

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Excelente ideia. Acho que esse tópico pode ser, no mínimo, bem divertido.

#1 Dragon Age: Inquisition
Data:
05/01/2015
Opinião: Terceiro e único jogo da série Dragon Age que eu joguei. Não tinha muita expectativa por esse game, mas dei uma chance em uma promoção de Natal ano passado e, sinceramente, adorei. A jogabilidade é meio pobre, mas gostei dos personagens e da história.

#2 inFAMOUS First Light
Data:
09/01/2015
Opinião: DLC stand-alone de inFAMOUS Second Son. A jogabilidade e os poderes são legais, mas o jogo não é nada demais.

#3 Call of Duty: Advanced Warfare
Data:
16/01/2015
Opinião: Gosto da história desse CoD mas, como eu tinha visto boa parte dele em vídeos e na casa de amigos, achei meio chato jogar tudo de novo.

#4 Grand Theft Auto 5
Data:
30/01/2015
Opinião: É GTA. Preciso falar mais? Um dos meus games favoritos.

#5 The Order: 1886
Data:
21/02/2015
Opinião: Um jogo com muito potencial desperdiçado. Gostei do universo criado por ele, mas os melhores elementos são muito mal aproveitados, o roteiro é corrido e não tem uma conclusão satisfatório. Eu me diverti jogando, mas foi um game que deixou um gosto meio ruim na minha boca depois de zerar.

#6 Child of Light
Data:
10/03/2015
Opinião: Um RPG que parece um conto de fadas, com uma direção de arte que lembra um livro infantil. A história e a gameplay são agradáveis, mas nada de maravilhoso.

#7 Bloodborne
Data:
03/04/2015
Opinião: Um jogo da From ambientado em uma cidade que lembra a Londres vitoriana, com jogabilidade mais ágil e focada na agressividade do que na série Souls. A jogabilidade é praticamente impecável e eu adorei a história lovecraftiano.

#8 DRAGON BALL XENOVERSE
Data:
02/05/2015
Opinião: A proposta do jogo é atraente: vilões alteram vários fatos na história de Dragon Ball Z, e você cria um personagem para ajudar Goku e seus amigos e salvar o tempo. O problema é a execução. A câmera é tenebrosa e a jogabilidade é bem fraquinha. É legal você se colocar no universo de Dragon Ball e até virar um Super Saiyajin, mas eu não recomendaria jogar esse game para isso.

#9 The Witcher 3: Wild Hunt
Data:
01/06/2015
Opinião: Sou fã da franquia The Witcher desde o primeiro jogo, que me fez começar, inclusive, a ler os livros que inspiraram os games. Justamente por isso, foi muito bom ver vários dos personagens mais importantes deles, como Yennefer e Ciri, aparecerem finalmente na série videogamística. Embora a CD Projekt RED não tenha corrigido os problemas de jogabilidade, que continuam atrapalhando a evolução do jogo, especialmente no combate, o roteiro é um dos melhores que já experimentei em um videogame. Além disso, ele cria um novo patamar para sidequests, que são tão bem feitas quanto as missões principais e realmente parecem avançar a história, ao invés de servir apenas para grind como em outros RPGs. Meu favorito desse ano.

#10 Batman: Arkham Knight
Data:
03/07/2015
Opinião: Adoro a série Arkham mas, sinceramente, esse me decepcionou. A história e a gameplay talvez sejam as melhores da série, mas existe muita repetitividade. As sidequests são pouco inspiradas e não parecem influenciar o andamento da história, e vários bons vilões são desperdiçados nela. Eu gostava da forma como Arkham Asylum e Arkham City encaixava vários inimigos do Batman em uma única trama. Knight preferiu focar ela em menos bandidos e deixar outros clássicos como "chefes de sidequest", o que foi uma das piores decisões que eles poderiam tomar, na minha opinião. O Batmóvel também é chato, porque a maioria das missões com ele envolve destruir os mesmos drones de sempre. Em suma, o grande problema desse jogo é a repetição e os elementos desnecessários, em missões principais ou paralelas. Mesmo assim, a história deve ser a melhor da série, e eu estava bem envolvido no final, apesar dos vários pesares.

#11 Toren
Data:
05/07/2015
Opinião: Comprei o jogo porque era brasileiro e parecia interessante. Infelizmente, os gráficos e a jogabilidade são pobríssimas, e o vilão não é intimidador ou interessante de qualquer forma. No fim, eu zerei mais por obrigação do que por gosto.

#12 God of War III Remastered
Data:
15/07/2015
Opinião: A série God of War é famosa no PlayStation, e eu sempre quis jogar mais de um game da série do que já havia experimentado antes, na casa de amigos. Embora o jogo tenha me divertido, acho que a jogabilidade já está meio datada e eu, infelizmente, não gostei tanto quanto esperava.

#13 METAL GEAR SOLID V: GROUND ZEROES
Data:
18/07/2015
Opinião: Um demo de MGS V:TPP. A jogabilidade já era excelente nele, e acho que o stealth funcionava bem. Infelizmente, não curti muito, e joguei mais para me preparar para TPP do que por méritos do game em si.

#14 Journey
Data:
23/07/2015
Opinião: Um jogo famoso por ser "artístico". Achei interessante, mas nada de formidável.

#15 Mad Max
Data:
04/10/2015
Opinião: Achei bem b*sta. A jogabilidade está pior do que em Sombras de Mordor, e ele tem umas decisões estranhas de design, como nos controles (embora eu tenha me acostumado), além de ter missões repetitivas. Foi outro que acabei encerrando por obrigação, embora tenha me divertido por algum tempo.

#16 Uncharted: Drake's Fortune Remastered
Data:
10/10/2015
Opinião: Um jogo divertido, com roteiro divertido e personagens carismáticos, mas a jogabilidade é bem datada. Enfrentar hordas e mais hordas de inimigos sem parar cansa rápido. Como já havia ouvido falar desses defeitos, não fiquei muito decepcionado. Ainda bem que o jogo é curto.

#17 Uncharted 2: Among Thieves Remastered
Data:
11/10/2015
Opinião: Uma evolução monumental, se comparado ao primeiro Uncharted. Não só os gráficos são bem melhores, como a jogabilidade está mais refinada. Temos uma trama mais ambiciosa, com traições, viagens ao redor do mundo e muitos momentos visualmente impressionantes e divertidíssimos de jogar. Não é um game profundo, mas é muito legal. Finalmente consegui entender por que essa franquia é tão amada.

#18 Uncharted 3: Drake's Deception Remastered
Data:
12/10/2015
Opinião: Para mim, Uncharted 3 é ainda melhor que seu predecessor. A história ainda lembra Indiana Jones, com vários elementos de A Múmia e momentos cinematográficos ainda mais loucos. Pena que alguns elementos da história não sejam aproveitados ou concluídos de forma tão satisfatória quanto no segundo jogo.

#19 Life is Strange
Data:
25/10/2015
Opinião: Em Life is Strange, controlamos Max, uma estudante que descobre uma habilidade de viajar no tempo e usa isso para investigar os mistérios de sua cidade natal. É um adventure, similar aos jogos da Telltale, mas com uma jogabilidade mais afastada do point-and-click, melhor adaptada aos controles de jogos em terceira pessoa modernos. Também achei a história muito melhor que a da maioria dos adventures que já joguei, muito tensa e tocante em alguns pontos. Outro ponto forte é a trilha sonora, uma das melhores que já ouvi em um videogame. Definitivamente, é outros dos meus GOTYs particulares.
 
Ultima Edição:


Reila of Astora

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Bem, seguem os jogos que fechei no ano:

#1 Dissidia 012 Duodecim
#2 Batman Arkham Asylum
#3 Super Mario Sunshine
#4 Little Inferno
#5 Mark of the Ninja
#6 Shin Megami Tensei IV
#7 Zero Escape: Virtue's Last Reward
#8 Phoenix Wright: Ace Attorney

Mini reviews (em inglês) no link: http://www.neogaf.com/forum/showpost.php?p=144699253&postcount=8

(Todos os reviews estão traduzidos no tópico de jogos fechados que Versão criou)

Desses jogos, apenas Little Inferno me desapontou (ou não, pois não esperava nada do jogo?). Estou jogando no momento:

Xenoblade Chronicles (10 horas jogadas, jogo lindo)
BioShock (4 horas jogadas +/-, estou gostando bastante, mesmo o jogo sendo bichado no PC)
Dark Souls (Aproximadamente 1 hora jogada, vou voltar a jogar apenas quando terminar os dois jogos acima)

Larguei Final Fantasy XIII, pois cansei de ficar andando em corredores.

Pretendo jogar assim que possível:

Final Fantasy XII International Zodiac Job System (versão melhorada do melhor FF)
Transistor (me perdi na história, vou começar do zero)
Metroid Prime
Metroid Prime 2 Echoes
TALVEZ Code Name S.T.E.A.M, gostei bastante da demo que lançaram dias atrás
 

DarkShade

The claw of patience
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Terminei o Sleeping Dogs e o Zumbie -U no começo de janeiro, mas como agora estou jogando o Monster Hunter do Wii-U, até conseguir fecha-lo, estarei em 2016.
 

rizabr

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Bem, seguem os jogos que fechei no ano:

#1 Dissidia 012 Duodecim
#2 Batman Arkham Asylum
#3 Super Mario Sunshine
#4 Little Inferno
#5 Mark of the Ninja
#6 Shin Megami Tensei IV
#7 Zero Escape: Virtue's Last Reward
#8 Phoenix Wright: Ace Attorney

Mini reviews (em inglês) no link: http://www.neogaf.com/forum/showpost.php?p=144699253&postcount=8

(Todos os reviews estão traduzidos no tópico de jogos fechados que Versão criou)

Desses jogos, apenas Little Inferno me desapontou (ou não, pois não esperava nada do jogo?). Estou jogando no momento:

Xenoblade Chronicles (10 horas jogadas, jogo lindo)
BioShock (4 horas jogadas +/-, estou gostando bastante, mesmo o jogo sendo bichado no PC)
Dark Souls (Aproximadamente 1 hora jogada, vou voltar a jogar apenas quando terminar os dois jogos acima)

Larguei Final Fantasy XIII, pois cansei de ficar andando em corredores.

Pretendo jogar assim que possível:

Final Fantasy XII International Zodiac Job System (versão melhorada do melhor FF)
Transistor (me perdi na história, vou começar do zero)
Metroid Prime
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TALVEZ Code Name S.T.E.A.M, gostei bastante da demo que lançaram dias atrás

Nem sabia que tinham lançado demo do Code Name S.T.E.A.M :eek:


Terminei Order of Ecclesia, 6° jogo esse ano
Depois atualizo minha lista
 

razorkaos

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Vou usar o challenge pra tentar diminuir meu backlog e me forçar a zerar mais uma parte da biblioteca do NES (eu tenho um desafio pessoal de tentar zerar todos os jogos de NES lançados nos USA - por motivos de idioma)
 

Weblah

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#3 - Super Mario World - SNES (PC) - 31/01/2015
Bom, é Super Mario World. Não precisa nem de apresentação e acho que nem de análise, é BOM! Fazia tempo que não terminava ele, tava esperando pra pegar alguma versão dele no WiiU ou 3DS, mas foi no PC, mesmo. Comecei em dezembro, parei um tempo, voltei agora. Tenho ele original, mas não tenho um tubão, então fica horrível.
Tempo jogado: ~7h
Nota: 9/10

bBMc6Bh.jpg
 

vitaminaum

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Mais um:

STEEL EMPIRE - 3DS
Shooter (verdadeiro e das antigas) bem legal! Você tem uma barra de energia, bombas e atira para os dois lados da tela.
Gostei demais, vou tentar platinar, mas terminar no nível mais difícil sem continuar ou usar bomba tá cruel...:kcry
É um jogo relativamente curto, mas com alto valor de replay.

NOTA 8
Então amigo, eu vi que você postou aqui o segundo jogo mas esqueceu de atualizar o seu primeiro post. Você pode ir contando sobre os jogos mais recentes terminados, mas sem esquecer de atualizar o seu primeiro post aqui.
 

DocVooDoo

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Terminei DKC3 de Snes início do ano e terminei ontem RE Remaster com Chris, em breve começarei com a Jill.
Enquanto isso vou jogando South Park Stick of Truth
 

Reila of Astora

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vitaminaum, como fica o caso dos jogos episódicos como os da Telltale e Life is Strange? No NeoGAF, o pessoal é livre para decidir se vão contar cada episódio como um jogo (já que são lançados separadamente) ou contar os cinco episódios como um jogo só. Como você acha que deva funcionar aqui no OuterSpace?

Enfim, caso conte, #9 jogo fechado no ano e que grande surpresa.

iL7gPbFEKECPR.PNG


Sendo alguém que não é lá muito fã de The Walking Dead da Telltale, eu não esperava muito de Life is Strange. Na real, eu não pretendia comprar o jogo até que todos os episódios estivessem lançados e em promoção, mas ontem de noite me veio um "why not?" e comprei a season pass no impulso. No regrets :) Embora eu, obviamente, não tenha ciência de como o jogo vai ser quando estiver completo, o primeiro episódio foi super interessante. Explorar o colégio em que o jogo se passa é bem relaxante, os dialogos combinam com o setting do jogo e eu gostei muito da protagonista, Max. Ela é bem carismatica. A soundtrack é muito boa também, o visual do jogo é ótimo e a mecânica de "voltar no tempo", embora não seja nada inovativa, funciona bem.

Não dá para falar muito do jogo sem spoilers. Mal posso esperar pelo episódio 2.
 

kellyleona

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Ultimo dia do mês e já estou devendo. Terminei apenas Cod Advanced Warfare o xone, e Donkey kong 1 no emulador.
Tentar teminar a campanha do UFC ainda hoje, e mais tarde atualizo meu post principal.
 

*Shinobi

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Bem, reservando meu espaço aqui...
Tenho muitos games para terminar esse ano, considerando alguns que estou jogando novamente porém numa maior dificuldade.
 

sebastiao coelho neto

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Eu pensei que nunca iria concluir algo assim, mas putz, acabou janeiro e já zerei 3 e tô pertinho do 4º. Vou participar também.

1. Far Cry 2 (PC)
Info: Comecei a jogar em dezembro de 2014 mas só terminei no começo de janeiro. A jogabilidade é bem sólida e os gráficos e a história são OK. Uma boa sacada são as armas que são bem variadas e ainda tem a sacada de emperrarem, o que aumenta a tensão na hora dos tiroteios. Os maiores defeitos, e são eles que jogam minha nota pra baixo, são os mapas são bem desertos, as missões repetitivas com vai e volta insuportáveis. Esse jogo só torna mais admirável ainda FC3.
Tempo jogado: Não contei
Completo: terminada a história principal com 96%
Nota: 6/10

2. Mirror´s Edge (PS3)
Info: Peguei esse jogo de graça na PS+, apesar de ter ganho a uns dois anos de graça na Origin. O que salva é a jogabilidade parkour ser muito boa, já com armas é simples. Os gráficos são limpos mas meio quebrados, principalmente em ambientes fechados. Não sei se era adaptação porca do PS3, talvez no PC não tenha isso. Apesar do jogo ser numa metrópole, ele é bem linear e não há liberdade pra explorá-la. Por isso o jogo acabou ficando bem repetitivo. Pelo menos é curto. ME é o tipo de jogo que foi criado pra testar novas formas de jogabilidade. Quem aproveitou foi a Techland com seu Dying Light.
Tempo jogado: ~7h.
Completo: terminada a história principal com 19 de 45 troféus.
Nota: 7/10

3. Call of Juarez: Gunslinger (PS3)
Info: FPS com temática de Western. Comecei a jogar em 2014 e parei porque achei muito arrastado. Dei outra chance e gostei. Ele demora a engrenar mas depois fica bom. O forte dele é a direção de arte. Outra coisa boa é que a história é narrada e, por isso, de vez enquanto o algum ouvinte diz "não é assim não!" e então o narrador corrige e o detalhes da ação mudam na hora. É uma casa que não tinha antes aparecendo no caminho, é um rewind pra fazer o jogador ir por outro caminho. Há também os duelos, que oferecem alo diferente mas não acrescentam muito. Os pontos ruins são as repetições das skins dos inimigos, a pouca variedade nas armas e a linearidade. Recomendo pra quem gosta do gênero e só se estiver numa promo muito boa.
Tempo jogado: ~10h.
Completo: terminada a história principal com 06 de 17 troféus.
Nota: 7/10

4. Bioshock (PS3)
Info: FPS com temática Steampunk. Joguei ele lá em 2009 no X360 e ganhei de presente as 3RLD. Peguei numa promo da PSN em 2013 mas não joguei por que tinha outros na fila. Agora sim finalmente terminei e é realmente um excelente jogo. E o melhor, não envelheceu com o tempo. Bem variado, as lutas são difíceis, há sustos, o enredo é interessante e o melhor é a ambientação. Só achei que ele demorou um pouco pra engrenar. As fases são lineares mas há variedade e perto do final as missões dão uma variada também. Terminei salvando as little sisters e devo jogar de novo consumindo-as pra ver o final "ruim".
Tempo jogado: ~16h.
Completo: terminada a história principal Salvando as Sisters.
Nota: 9/10

5. Kane & Lynch - Dead Men (PS3)
Info: TPS bem velhinho, de 2007, e mostra bem a idade. Já não impressionava na época, principalmente comparado ao Gears, e agora está pior. O bom de jogos cooperativos é o multiplayer e atualmente isso é quase impossível. Pode ser uma boa para multi local se você tem uma TV grande pra aceitar a tela dividida de um modo decente. A variedade de armas é baixa e os gráficos são do nível PS2. Por outro lado, o jogo não é tão curto e há certas fases que o desafio é um pouco alto, beirando ao irritante. Outra sacada boa e que lembrou um jogo que lembrava muito (Freedom Fighters) é quando você comanda um time de mais 4 caras e dá ordens de 'atacar' e 'defender'. Poderiam ter investido mais nisso. Fiz os dois finais, na penúltima fase, quando você decide ir no helicóptero e o final "verdadeiro" na última. Dou um 4 mas talvez na época que foi lançado, com um multi mais povoado, eu desse uma nota maior.
Tempo jogado: ~12h.
Completo: terminada com os dois finais.
Nota: 4/10

6. Brothers: A Tale of Two Sons (PS3)
Info: Primeiro Indie do ano. A história é sobre dois irmãos (duh!), orfãos de mãe, que precisam ir numa jornada, para conseguir um remédio para o pai doente. O diferencial do título são os controles, onde o jogador controla os dois irmãos ao mesmo tempo. Confunde um pouco, mas como o jogo tem pouquíssimas partes com ação, isso não é um complicador. O jogo se passa num mundo fantástico, com gigantes, criaturas e os cenários são bem variados, indo de alegres cidades medievais a corpos de gigantes num campo de batalha. Os gráficos são bonitos para um indie mas os puzzles são muito fáceis, como se os produtores não quisessem em nenhum momento que o jogador deixasse de ver a conclusão da aventura. Outro defeito é que não há multiplayer cooperativo, algo esquisito para um jogo que tinha tudo pra ser assim.
Tempo jogado: ~6h.
Completo: terminada com todos troféus.
Nota: 7/10

7. Max Payne (PC)
Info: Jogo de ação bem antigo. o primeiro da franquia e que nunca joguei mais que 15min. A história é um policial noir contado através de quadrinhos e praticamente não há puzzles, mas o destaque é a jogabilidade baseada no tiroteio e no efeito "bullet time". É um jogo a moda antiga, onde a recuperação de HP é baseado em remédios espalhados pelas fases e a IA dos inimigos é pré-programada. Infelizmente o jogo já mostra a idade avançada, com cenários pobres, texturas repetitivas e a dificuldade do jogo termina quando se aprende os padrões e locais dos inimigos. mesmo assim a jogabilidade é sólida e vale pegar o jogo numa promoção.
Tempo jogado: ~13h.
Completo: Finalizado na dificuldade normal.
Nota: 7/10

8. Max Payne II - The Fall of Max Payne (PC)
Info: Continuação direta do anterior, foi lançado dois anos depois. A jogabilidade continua a mesma, um TPS sem puzzles e com "bullet Time", mas é claro o upgrade visual que o jogo recebeu, com mais armas, IA melhorada (mas não muito) e fases mais variadas e detalhadas. Outro acréscimo é que você joga algumas fases com a companheira de Max, Mona. Há também fases de escolta e companheiros que lhe ajudam. A história continua sendo um policial noir contada como uma graphic novel. O conselho do 1 se repete aqui, vale a pena jogar se pegar numa promoção.
Tempo jogado: ~09h.
Completo: Finalizado na dificuldade normal.
Nota: 8/10

9. Medal of Honor (2010) (PC)
Info: Curto e grosso, esse jogo é uma cópia barata do CoD. O mais irônico é que o primeiro CoD era uma boa cópia dos MoH da segunda guerra. MoH vem para a guerra moderna, com o enredo se passando no afeganistão e que acompanha três personagens distintos em uma missão de dois dias. As fases tem uma certa variedade, com bombardeios, pilotagem, proteção, resgate etc. O problema é que todas já foram melhores implementadas em outros jogos, são lineares demais, recheadas de scripts e a empatia com os personagens é zero. Teve uma fase que era pilotando um quadriciclo praticamente num corredor. Nada de rotas alternativas ou um ambiente mais aberto. Se era pra ser assim, que colocassem uma cutscene. A dificuldade é mínima com as fases recheadas de checkpoints com save automático, recuperação de vida rápida e IA nula. Se na época que lançou o jogo já era datado, hoje é pior ainda. Nem os gráficos impressionam.

Em fim. Só joguei essa bomba porque veio num Humble bundle recheado de coisa melhores e ele já estava instalado a meses no PC.
Tempo jogado: ~05h.
Completo: Finalizado na dificuldade normal.
Nota: 2/10
 

vitaminaum

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vitaminaum, como fica o caso dos jogos episódicos como os da Telltale e Life is Strange? No NeoGAF, o pessoal é livre para decidir se vão contar cada episódio como um jogo (já que são lançados separadamente) ou contar os cinco episódios como um jogo só. Como você acha que deva funcionar aqui no OuterSpace?

Enfim, caso conte, #9 jogo fechado no ano e que grande surpresa.

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Sendo alguém que não é lá muito fã de The Walking Dead da Telltale, eu não esperava muito de Life is Strange. Na real, eu não pretendia comprar o jogo até que todos os episódios estivessem lançados e em promoção, mas ontem de noite me veio um "why not?" e comprei a season pass no impulso. No regrets :) Embora eu, obviamente, não tenha ciência de como o jogo vai ser quando estiver completo, o primeiro episódio foi super interessante. Explorar o colégio em que o jogo se passa é bem relaxante, os dialogos combinam com o setting do jogo e eu gostei muito da protagonista, Max. Ela é bem carismatica. A soundtrack é muito boa também, o visual do jogo é ótimo e a mecânica de "voltar no tempo", embora não seja nada inovativa, funciona bem.

Não dá para falar muito do jogo sem spoilers. Mal posso esperar pelo episódio 2.

Por mim cada episódio podia contar com um game mesmo, why not?
 

Vaçago

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No ritmo em que eu estou vou terminar no máximo 10 jogos esse ano. Mas sem pressa, eu sou daqueles chatos que vasculha cada canto do cenário.
Tô jogando South Park e eles até zoam com isso, hehe.
 

Otacon Link

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Índice

Parte 2 - Parte 3

Parte 1:

#1 Halo: Combat Evolved Anniversary (XOne) - 07/01/2015
UmQOZXi.jpg


Info:

Primeiro capítulo da série Halo, já havia jogado o começo no PC algumas vezes, mas após me divertir um bocado em Destiny resolvi dar uma nova chance a série Halo ao comprar o Xbox One e o Halo Master Chief Collection. Levando em conta o ano que saiu, o jogo é muito bom, tem boa variedade de gameplay (fases a pé, em veículos terrestres, veículos voadores) e um bom nível de desafio, mesmo jogando no Normal.

Por outro lado me incomodou a repetição de cenários, tem 3 mapas que se repetem em duas fases cada, e algumas fases são uma sucessão muito longa de corredores e salas exatamente iguais, tem até setinhas no chão para você não se perder. O jogo também tem sérios bugs nos checkpoints que as vezes não armam, inimigos e objetos que travam pelo cenário e outras coisas.

Os controles são muito bons, é estranho voltar a jogar um shooter old school onde não é necessário segurar um botão para mirar, parecem uma boa evolução do esquema de controles dos shooters do N64. E as fases abertas, permitindo diferentes caminhos, mais os soldadinhos aliados que realmente te ajudam tornam a experiência ainda mais imersiva.
Tempo jogado: ~10 horas
Completo: Terminei a campanha no Normal
Nota: 8/10

#2 Dragon Age Inquisition (PC) - 13/01/2015
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Info:

O novo capítulo da incrível série de RPG da BioWare veio com grande hype pelas promessas de corrigir os problemas do DA2 e ainda incluir um open world enorme como o da série TES. E de certa forma atingiu as espectativas, não há mais cenários repetidos, o jogo é enorme e cheio de sidequests, lore e colecionáveis. Mas para atingir essa magnitude, tiveram de apelar para fetch quests dignas de MMOs, um sistema de craft que exige que você fique coletando tralha por todo lugar que anda e uma história principal que exige que você grinde por level e Power para progredir.

Apesar destes problemas o jogo é muito divertido e é difícil não ficar preso nele por horas a fim explorando os mapas, matando inimigos e paquerando as companions. A história é legal, os companions são carismáticos e é legal ver o crescimento deles com o tempo. Mas para lá das 60 horas de jogo eu cansei e simplesmente não aguentava jogar mais, daí voltei para a história e terminei ela enfim. Algumas pessoas talvez demorem mais a se cansar e continuem por mais centenas de horas, e outros provavelmente vão abandonar muito antes, e felizmente o jogo respeita o tempo do jogador, pois é possível pular muito do conteúdo extra e focar na história, terminando ela em menos de 40 horas.

Além do problema do grind, tiveram mais algumas coisas que me incomodaram: o combate é simples de mais, você demora a passar de level e por isso demora a conseguir novas skills, não é raro repetir a mesma estratégia por dezenas de horas de jogo. A AI, tanto dos companions quanto dos inimigos é péssima, isso te obriga a fazer muito microgerenciamento, entrando em outro problema; a câmera tática é muito bugada e simples, nem chega aos pés da que existia em DA:O. E por fim, os controles no PC ficaram muito ruins, praticamente me obrigaram a jogar com controle, bem diferente dos jogos anteriores.
Tempo jogado: ~70 horas
Completo: Terminei a campanha no Hard e fiz uma boa quantidade de sidequests
Nota: 9/10

#3 Call of Duty: Advanced Warfare (XOne) - 17/01/2015
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Info:

Tantas boas ideias, mas tão mal aproveitadas... Durante toda a curta campanha o jogo te mostra novas ferramentas fantásticas mas você só as usa uma ou duas vezes e puff, de volta ao shooter de corredores de sempre que eu vinha fugindo há uns anos. Coisas como o jetpack, o gancho e a granada de ameaças são sub utilizadas, e o jogo apela em alguns momentos para QTEs que são muito anti-climáticos.

Em uma missão você tem uma área aberta enorme e pode usar o gancho para derrubar uma nave, subir um prédio para destruir uma metralhadora fixa, usar a metralhadora para destruir outras, derrotar inimigos que estão lá em baixo com a metralhadora, e tudo em tempo real sem o jogo te limitar. É a melhor missão do jogo e super divertida, mas na maioria das outras missões é só ficar seguindo ordens e andar por corredores.

A história é um put* clichê, mas foi legal ver o Kevin Spacey no jogo, mesmo sendo o vilão mais clichê possível. O multi é divertido, mas não é para mim.
Tempo jogado: ~6 horas
Completo: Terminei a campanha no Normal
Nota: 8/10

#4 Pikmin 3 (Wii U) - 07/02/2015
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Info:

Ano passado a Nintendo deu a opção de ganhar um jogo grátis para quem comprou Mario Kart 8. Meu escolhido foi o Pikmin 3, pois era um jogo que eu já tinha planos de pegar. Mas no meio do vício do Mario Kart, o jogo acabou esquecido e fiquei o ano todo sem pegar para jogar. Recentemente li que o jogo era compatível com o Wiimote, assim como a versão relançado do 1 e do 2 no Wii e resolvi dar uma chance finalmente.

O jogo é maravilhoso, um ótimo jogo de estratégia em tempo real, com o diferencial de ter unidades fofinhas que dão uma put* pena quando morrem. Foram várias as vezes que reiniciei um dia do jogo por fazer alguma coisa idiota e perder uma leva de Pikmin. A nova mecânica de frutas e sucos permite avançar no jogo no seu ritmo, o que é ótimo. Os personagens são carismáticos e as conversas entre eles entre os dias do jogo são muito boas.

Como novidade, você possui dois novos Pikmin (pedra e voador) e 3 personagens, podendo dividir a equipe ou jogar um personagem em uma área inalcançável. Os chefes são muito desafiadores e tentar derrotá-los perdendo o mínimo de Pikmins é muito divertido, em alguns deles levei mais de um dia ingame para derrotá-los.

Como ponto negativo ficam os controles, jogar com a Stylus é péssimo; jogar com o controles normais te dá um ótimo controle da câmera, mas tem baixa precisão e; jogando com o Wiimote você precisa do Gamepad por perto para ver o mapa, além de perder o controle livre da câmera. Além disso o final é um tanto sem graça.
Tempo jogado: ~12 horas
Completo: Conclui a campanha e peguei metade das frutas
Nota: 9/10

#5 The Sims 4 (PC) - 10/02/2015
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Info:

Esses dias bateu vontade de rejogar o The Sims 4 e ver as novidades que vieram nos últimos patches, acabei criando uma personagem nova e fazendo uma run. The Sims não é exatamente um jogo que se termina, mas após chegar ao fim de uma carreira e terminar algumas aspirações você acaba tendo experimentado a maior parte do que o jogo tem a oferecer.

Na quarta iteração dessa famosa franquia de simuladores de histórias a Maxis resolveu apostar no seguro. A única novidade real é um sistema de emoções que afetam a interação dos personagens com os objetos e outros Sims, mas de resto é basicamente o mesmo jogo de sempre, e novamente crú em recursos para poder vender dezenas de expansões.

Esse é o melhor The Sims vanilla na minha opinião, gráficos bonitos, loads rápidos, ótimo desempenho e acabamento. Mas tem pouquíssimo conteúdo e uma única run é suficiente para ver tudo que ele tem a oferecer. Muitos dos recursos desejados pelos fãs (como observar o ambiente de trabalho, explorar a cidade aberta sem loads, sims com personalidades, melhor AI, etc.) ficaram de fora mais uma vez.

O editor de personagens e o de casas são o grande charme dessa nova versão, ficaram muito melhores e muito mais intuitivos. Mas para um jogo lançado com o preço de 60 doletas (ou cem dilmas) ficou faltando conteúdo. E é tosco ver que vão insistir no esquema de vender expansões caras ao invés de colocarem um Season Pass logo com tudo, dificilmente comprarei as expansões.
Tempo jogado: ~10 horas
Completo: Concluí algumas Aspirações e concluí a rota de uma profissão
Nota: 7,5/10


#6 HarmoKnight (3DS) - 11/02/2015
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Info:

HarmoKnight é um desses raros jogos feitos pela Game Freak sem ser Pokémon. Trata-se de um jogo de ritmo a venda apenas pela eShop muito simples.

Peguei no Club Nintendo e foi uma grata surpresa. O jogo é muito bem feito e tem bastante conteúdo para o preço dele. As fases são simples, basta pular / desviar / atacar na hora certa e tentar obter a melhor pontuação possível. Alguns mundos contam ainda com boss fights épicos, incluindo alguns muito difíceis que exigem precisão absurda nos botões para derrotar.

Porém as músicas do jogo são bem fracas e o jogo não tem o charme de um Ouendan ou Rhythm Heaven, e isso é um ponto bem negativo para um jogo de ritmo. Levando em conta o baixo preço e a boa duração, eu recomendo o título. Mas num pouco provável segundo jogo eu gostaria de ver músicas interessantes ou licenciadas.
Tempo jogado: ~4 horas
Completo: Terminei na dificuldade Normal
Nota: 7,5/10


#7 Transistor (PS4) - 12/02/2015
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Info:

Red <3

Um dos melhores jogos de 2014. Já havia jogado no lançamento no PC, mas agora que saiu na Plus para o PS4, não consegui resistir e joguei tudo de novo.

Transistor lembra um pouco Diablo, mas os ataques são muito lentos, pois a arma usada pela personagem é muito pesada. Para compensar isso, o jogo possui um poder chamado Turn() que te permite pausar o jogo e decidir quais movimentos a personagem irá fazer, ela irá executar as ações ainda com o tempo parado, permitindo fazer combos, derrotar vários inimigos ou até bater num chefe e sair de perto dele sem riscos. Mas o Turn() precisa ser recarregado e nesse meio tempo você fica vulnerável sem poder atacar.

Os fortes destaques do jogo são a arte, que é muito linda, e a maravilhosa trilha sonora, que não sai do meu celular desde o lançamento do jogo e que eu ouvi enquanto escrevia este review. Além disso o jogo possui um ótimo sistema de combinação de skills, onde todas as skills podem ser equipadas como ataque, habilidade passiva ou melhoria de outro ataque. Isso permite criar algumas combinações muito legais que alteram totalmente as estratégias de combate.

O jogo é um tanto curto, mas possui NG+ e os inimigos são equilibrados com o seu level para garantir que a segunda jogada não seja igual a primeira. Existe ainda uma sala com diversos desafios, como sobreviver a uma onda de inimigos ou matar certos inimigos em um tempo limite, sempre com skills pre determinadas, para que você aprenda mais sobre elas.

A história não é lá grandes coisas, mas tem alguns momentos bonitos, em especial o fim. Jogo obrigatório para todos que tem PS4 ou PC! A versão PS4 tem uns slowdowns que não tinham no PC, mas nada que comprometa, e tem a opção de fazer a voz do Transistos sair pelo auto falante do controle. Enquanto que no PC existem três maneiras de jogar (point and click como Diablo; teclado e mouse, com movimento no teclado e; controle).
Tempo jogado: ~5 horas
Completo: Terminei a história
Nota: 9,5/10

#8 The Legend of Zelda: Majora's Mask 3D (3DS) - 16/02/2015
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Info:

Terminei hoje, com 100%, o remaster do meu jogo favorito de todos os tempos :rox

A Nintendo fez um trabalho espetacular neste remaster, os gráficos estão maravilhosos e vistosos. As texturas, e os personagens foram muito melhorados, e objetos que antes eram em 2D ganharam polígonos. O efeito 3D ficou ótimo, um dos melhores do portátil, e durante a maior parte do tempo o jogo roda com o framerate constante e topado, muito melhor que o original. Também foram melhorados efeitos de luz e diversos outros detalhes.

Em relação a gameplay, tiveram algumas boas mudanças: agora é possível salvar nas estátuas de coruja, temos uma nova garrafa, a Stone Mask mudou de lugar para evitar frustração na parte stealth com os piratas, a boss fight #3 e #4 mudaram e ficaram muito melhores, pode-se equipar um item a mais, as músicas especiais do tempo ficam na lista de músicas, fora diversas outras mudanças pequenas para tornar a experiência melhor.

Infelizmente alguns pontos negativos do jogo original não foram melhorados, como a repetição de alguns mini-bosses e a necessidade de enfrentar novamente os bosses para realizar alguns poucos puzzles caso você queira fazer 100% no jogo. Também perderam a oportunidade de melhorar algumas coisas, como poder usar o D-Pad para utilizar as máscaras de transformação (o que diminuiria o acesso ao menu na quarta dungeon) ou melhorar a câmera fotográfica para funcionar como no Wind Waker HD, que permite salvar várias fotos e postar direto no Miiverse.

Para quem não jogou, essa é a melhor chance de jogar este que é um dos melhores jogos de todos os tempos. E para quem já jogou é uma ótima oportunidade de rejogar, pois o jogo continua excelente, mesmo comparado a jogos modernos.
Tempo jogado: ~27 horas
Completo: 100%
Nota: 10/10

#9 Halo 2: Anniversary (Xbox One) - 18/02/2015
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Info:

Segundo capítulo da saga de Master Chief, em sua versão remasterizada. O primeiro já é um jogo muito bom (escrevi um mini review no mês passado quando terminei), mas o segundo veio para melhorar tudo que havia de bom e corrigir muitos dos problemas. Apesar de ainda ter repetido alguns erros.

O gunplay do jogo é ótimo e as fases são bem variadas, incluindo missões no chão, dentro de tanques, voando e etc. Em muitas delas existe a opção de abordar os inimigos de formas variadas. Uma ótima novidade é a possibilidade de segurar duas armas de uma mão ao mesmo tempo, existem algumas combinações muito efetivas, além disso tem várias armas novas que podem ser usadas, incluindo a espada de luz que é muito legal. Tem ainda novos inimigos, em destaque o Brute, que é ridiculamente forte e resistente, além de aparecer em grandes quantidades.

Outra novidade é que em algumas missões jogamos com o Arbiter, que tem o diferencial de poder usar um dispositivo de invisibilidade, permitindo uma jogatina mais stealth. Por outro lado, em algumas das missões dele é difícil saber quem é aliado e quem é inimigo.

Sobre os problemas, novamente existem missões que são sucessões de salas e áreas muito parecidas, chegando a ser exaustivo as vezes. Felizmente isso acontece muito pouco e as missões são todas bem diferentes umas das outras. Outro ponto é que, mesmo jogando no Normal, algumas missões parecem ter sido feitas para se jogar em coop, e como eu joguei sozinho, era absurda a quantidade de tiros necessária para derrubar um Brutes ou Hunter, as vezes eu tinha de voltar a sala anterior só para pegar mais munição.

A trilha sonora, os efeitos sonoros e os gráficos desse remaster ficaram muito bons, as CGs estão espetaculares. Deu até pena ver o comecinho do Halo 3.
Tempo jogado: ~8 horas
Completo: Terminei a campanha no Normal
Nota: 9/10

#10 The Order: 1886 (PlayStation 4) - 21/02/2015
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Info:

A primeira incursão da Ready at Dawn em um console de mesa veio com grandes promessas quanto aos gráficos e ao seu estilo cinematográfico. E pelo menos nesses pontos ele não falha. Esse é o jogo mais bonito que existe ponto. E o jogo tem uma maneira muito interessante de contar sua história, que te prende, mesmo essa história sendo clichê e tendo alguns momentos que não fazem muito sentido. Mas como jogo, ele falha.

Antes de tudo, tenho que dizer que a duração do jogo não influenciou em nada a nota. A campanha durou umas 8 horas, jogando com calma, tirando fotos e coletando todas as tralhas que apareceram no caminho. Essa duração está na média com a de outros FPSs e TPSs. Resolvi dividir esta analise em dois fatores, gameplay e cutscenes:

Gameplay:

Metade do tempo de jogo é composto por gameplay, esse tempo é dividido em caminhadas (muito) longas, interação com "colecionáveis" que agregam muito pouco ao jogo, solução de puzzles idiotas, QTEs e tiroteios.

A parte dos tiroteios é sólida, você se esconde atrás de cover, atira nos inimigos distantes e toma cuidado com os ocasionais lançadores de granada e shotgunners. Mas o jogo dá um passo atrás em relação a outros shooters no mercado, os inimigos são extremamente burros, e raramente saem do cover inicial, as vezes ficam alí, parados, esperando morrer. As armas tem pouco impacto e são muito precisas, não importa qual você use, basta atirar na cabeça. Existem duas armas que são genuinamente espetaculares, mas você usa cada uma por poucos minutos e acabou.

Ah, os elementos que você usa como cover são indestrutíveis, da para terminar a maioria das seções de tiro parado num único lugar. Você conta ainda com aliados durante os tiroteios, mas eles raramente matam alguém, um coop ajudaria neste ponto. E as áreas de tiroteio não abrem muito espaço para você bolar estratégias diferentes.

Os QTE são ok, mas a maioria é naquele esquema errou morreu. O jogo conta ainda com seções stealth, onde se você for visto morre imediatamente. E os bosses do jogo são QTE puro. As lutas contra lobisomens são muito brochantes, eles só sabem fazer um único ataque, que é previsível e fácil de desviar.

Cutscenes:

Eu já disse o quão belo é esse jogo? Acho que sim, mas vale a pena dizer de novo. E as cutscenes são igualmente belas e bem animadas, vistas lindas e embasbacantes, atenção incrível aos detalhes na animação, nas roupas, nos objetos do cenário. Enfim, nesse quesito mandaram muito bem, fica bem claro que quase todo o dinheiro gasto no jogo foi usado na parte técnica, e tirando algumas cenas onde a câmera fica em primeira pessoa, o que não combina com a proposta cinematográfica do jogo, as cutscenes são de muita qualidade. As vezes a cutscene acaba e você nem percebe que está jogando de tão suave que é a transição.

Por outro lado, exageraram muito no "cinematográfico" do jogo. Lembram em Uncharted 2 quando um prédio cai e você está dentro dele? Ou a cena de trem em que o fundo vai mudando conforme você vai avançando? Em U2 você está controlando o Drake durante os momentos cinematográficos, mas em The Order é tudo cutscene... as vezes lembram de por um QTE no meio, mas eles parecem interromper o filme ao invés de agregar ao gameplay. Fora que as vezes o jogo limita a velocidade em que você anda ou as ações que o personagem pode fazer apenas para agregar um clima de filme, mas aí vem aquele monte de inimigos iguais que desaparecem do chão depois de mortos e rapidamente você lembra que se trata de um jogo.

Apesar da ótima apresentação, a história não tem a mesma qualidade. Muitas situações poderiam ser evitadas simplesmente se os personagens se comunicassem mais. O Galahad não compartilha suas ações e descobertas com seus companheiros gerando algumas cenas estranhas de se assistir. O roteiro é bem clichê, o final deixa uma cliffhanger sem graça e os elementos sobrenaturais são pouco explorados. Também é chato ouvir mais de uma vez aquela frase clichê "nós não somos tão diferentes assim", além de alguns diálogos desnecessários. Mesmo se fosse um filme, também não seria muito bom.

Conclusões:

Masterpiece nos quesitos técnicos, mas muito fraco como jogo. Replay zero, quem estava contando com Trophies para prolongar o jogo vai se decepcionar.

É uma pena que o jogo tenha deixado a desejar, pois a ambientação do jogo é fantástica e muito imersiva. Espero que numa possível continuação a RaD saiba ouvir as críticas dos jogadores e crie um jogo melhor, pois há claramente potencial para isso agora que a engine está pronta.

Tirei muitas fotos enquanto jogava, link para quem quiser ver: http://min.us/mIiPPSz0qYcUb
Tempo jogado: ~8 horas
Completo: Terminei a campanha no Normal
Nota: 7/10

#11 Kirby and the Rainbow Curse (Wii U) - 22/02/2015
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Info:

Kirby está de volta em sua mais adorável aventura, seguindo os passos de Kirby: Canvas Curse do NDS.

Kirby and the Rainbow Curse é um jogo de plataforma com uma característica especial, você não controla o personagem, pelo menos não diretamente, apenas o protege e cria caminhos para ele seguir. Para isso você utiliza a tela de toque do gamepad para traçar linhas por onde o Kirby irá seguir e para ativar o golpe giratório do Kirby, sua única arma contra os inimigos.

O jogo possui 7 mundos, cada um com 3 fases e um chefe. Cada mundo possui um tema: campo, praia, lava, céu, etc. As fases são grandinhas e são divididas em várias mini áreas recheadas de estrelas, colecionáveis, inimigos, desafios de reflexo e puzzles. Além disso, toda vez que você coleta 100 estrelas você pode usar um super ataque que derrota todos os inimigos pelo caminho e quebra blocos mais resistentes, esse golpe é obrigatório para pegar alguns colecionáveis.

Estas pequenas áreas servem ainda como checkpoints, e o jogo é bem generoso nas vidas e itens de recuperação. Além disso, toda vez que o jogo introduz um novo conceito, como um inimigo único, uma das transformações do Kirby ou alguma mecânica nova, o jogo possui algumas áreas tutoriais que te ensinam a usar estes novos elementos antes do jogo esquentar. Estes tutoriais podem ser skipados quando você rejoga a fase.

As boss fights são muito divertidas, mas infelizmente existem apenas 5 chefes únicos, e 3 deles você enfrenta duas vezes, com variações mínimas. Existe um modo co-op, que eu não pude testar, mas basicamente os demais jogadores controlam um personagem diferente que tem jogabilidade similar a dos jogos principais do Kirby. O jogo possui ainda desafios que podem ser jogados no menu principal e exigem que você colete um tesouro em uma pequena sala em menos de 15 segundos, eles exigem raciocínio rápido e podem ser bem difíceis.

Com isso a dificuldade é no nível dos melhores jogos do Kirby, fácil se você quiser apenas zerar, mas com bons desafios para os complecionistas.

Um ponto muito forte do jogo é o visual, os gráficos são embasbacantes e tudo parece ser feito de massinha. A animação dos objetos e personagens é idêntica a de um filme em Stop Motion, é difícil não vomitar arco-íris ao jogar. Os colecionáveis são inúteis, mas incríveis, os figurines e as páginas de diário são as coisas mais fofas do mundo.

E não posso me esquecer de comentar sobre a trilha sonora, que é simplesmente adorável.

Todo o controle do jogo é feito com a Stylus, seja criar rotas, criar barreiras para raios, lava e água, etc. O problema disso é que você acaba olhando para o gamepad durante 100% do jogo, aqui eu só liguei a TV pelo áudio, só dava para aproveitar os lindos gráficos do jogo durante as cutscenes ou momentos calmos, que é quando dava para olhar para a TV.

Os outros defeitos do jogo não são exatamente dele: Como o jogo utiliza tela de toque, a sua mão as vezes entra na frente e atrapalha a visão e; como a tela de toque do gamepad é resistiva, prepare-se para arranhá-la durante a jogatina, usar os dedos não é uma opção.

É um jogo curto, fácil e simples, mas tremendamente divertido! Custando apenas 40 obamas, recomendo muito!
Tempo jogado: ~5 horas
Completo: Terminei a campanha com 84%
Nota: 8,5/10

#12 Donkey Kong Country (SNES) - 06/03/2015
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Info:

Não tem muito o que falar deste clássico que todos já jogaram. Todos sabem o quão lindos são os gráficos e o quão fantástica é a trilha sonora.

Os gráficos no gamepad do Wii U ficaram incrível, mas na TV não fica tão bom assim, obviamente.

Não é um jogo perfeito, com dois bosses repetidos, alguns problemas no hitbox dos Kongs e dos inimigos e um fator replay bem inferior aos jogos que o seguiram, mas levando em conta a época que foi lançado, é incrível o quão bom o jogo é até hoje.

E eu morri um bocado, da mesma forma como nos velhos tempos. É muito triste rejogar estes clássicos da Rare e ver o estado em que ela está hoje. Pretendo rejogar o 2 e o 3, no mês que vem.
Tempo jogado: ~4 horas
Completo: Terminei a campanha
Nota: 9/10

#13 Ori and the Blind Forest (XONE) - 18/03/2015
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Info:

Sem ninguém perceber, um estúdio pequeno e desconhecido lançou um dos melhores jogos dos últimos tempos. Ori and the Blind Forest é o primeiro jogo do Moon Studios, desenvolvido em parceria com a Microsft, e lançado para PC e Xbox One, trata-se de um jogo no estilo Metroidvania, com forte ênfase em plataforma e em sua história. Da mesma forma que Shovel Knight fez no ano passado, o jogo se sustenta em ideias já consagradas, ao invés de inovar, mas é feito com muito carinho e qualidade.

No jogo você controla Ori, um pequeno e hábil animal, que lembra muito um macaco. No melhor estilo Metroidvania, você começa o jogo apenas podendo pular e disparar raios de curto alcance, mas conforme avança no jogo novos poderes se revelam, como escalar e pulo duplo, e permitem alcançar novas áreas antes inalcançáveis. Os desafios incluem diferentes inimigos e seções de plataforma dignas da geração 16-bit, com espinhos e armadilhas que podem te matar num instante.

A jogabilidade é super fluida e tem muito espaço para que o jogador melhore conforme joga, e novas habilidades são entregues ao jogador em ambientes seguros onde você pode treinar o uso antes dos verdadeiros desafios começarem.

Uma novidade que o jogo traz é um inteligente sistema de save state, que permite que você salve o jogo a qualquer instante, contanto que você esteja em solo estável e longe de perigos. Este save state consome Energia, que é limitada e também é utilizada para abrir portas e para usar um golpe mais poderoso. No começo do jogo esta habilidade de criar saves é muito balanceada, pois você deve pensar duas vezes antes de salvar, já que pode ocorrer de você salvar antes de uma parte fácil e se ver sem Energia antes de uma parte mais difícil, então é fundamental pensar duas vezes antes de salvar. Porém, conforme você encontra upgrades de Energia, o sistema acaba se tornando um legítimo save state, permitindo que você salve o tempo todo, reduzindo a dificuldade.

Seu objetivo é salvar a floresta, que está decaindo devido as ações de uma enorme coruja, para isso você deve entrar em 3 "templos" que possuem o tema da água, do vento e do fogo. Os dois primeiros incluem elementos geniais de gameplay, que podem não ser muito originais, mas são fantásticos e muito divertidos. Já o terceiro fica no final do jogo e é uma sucessão de salas que irão obrigar você a utilizar ao máximo todos os poderes que obteve ao longo do jogo. Ao final de cada templo existe um momento de fuga, que não permite o uso do save state e exige habilidade, velocidade e um pouco de decoreba para concluir, as fugas dos dois primeiros templos são super difíceis e vão exigir o máximo de sua atenção. Esses picos de dificuldade podem assustar alguns.

Não posso deixar de falar da parte técnica do jogo, que é simplesmente maravilhosa. Os gráficos já são lindos em screenshots, mas em movimento, com as árvores balançando ao fundo, é de cair o queixo. E as músicas são muito gostosas de ouvir, e combinam muito bem com o jogo. A história também é um show a parte e muito emocionante, mas não vou contar spoilers.

Como ponto negativo fica a repetição de inimigos e "bosses", que apesar de ficarem mais fortes ao longo do jogo, a estratégia para derrotá-los não muda. Também ficou faltando alguns bosses marcantes. Outra coisa importante, no Xbox One o jogo sofre com eventuais quedas no framerate, e eu encontrei um bug de clipping no cenário uma vez, mas no geral o jogo rodou muito bem.

Mesmo com estes pequenos problemas, Ori and the Blind Forest é um jogo espetacular, e obrigatório a todos. Mistura de forma brilhante o estilo Metroidvania com jogos de plataforma como Rayman e Donkey Kong, tem uma boa dose de dificuldade, é lindo, tem uma trilha sonora soberba, e custa super barato.
Tempo jogado: ~7,5 horas
Completo: Terminei a campanha com 99% de conclusão
Nota: 9,5/10

#14 Phoenix Wright: Ace Attorney - Dual Destinies (3DS) - 21/03/2015
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Info:

Quinto jogo da série de Visual Novels da Capcom. Testei várias vezes os jogos antigos da série, mas nunca dei muito tempo à eles, e por isso nunca jogava até o fim. Mas resolvi dar uma nova chance a série e vim jogando lentamente ao longo dos últimos meses. Mas esta semana eu terminei o terceiro caso e achei o começo do quarto muito interessante e acabei viciando no jogo. Só parei de jogar quando terminei.

Para quem não conhece, um pequeno resumo: você controla um advogado de defesa, e em cada caso você irá investigar o local do crime, entrevistar testemunhas, juntar evidências e se preparar para, enfim, entrar no tribunal e defender o seu cliente até ele ser inocentado do crime e o verdadeiro criminoso ser preso.

Como toda Visual Novel você passa muito mais tempo lendo diálogos do que de fato jogando, e o "jogar" se resume a ouvir os testemunhos, pressionar as testemunhas e, finalmente, apresentar evidências que mostram que a pessoa está mentindo ou escondendo informações. Eventualmente você irá jogar um pequeno minigame relacionado as habilidades dos personagens que você controla, o Phoenix Wright é capaz de perceber que alguém está escondendo informações, o Apollo percebe que alguém está mentindo ao detectar tiques nas testemunhas e a Athena é capaz de perceber as emoções que as pessoas passam em seus testemunhos e usar isso para detectar mentiras.

O forte do jogo é claramente a sua história e os casos, com suas reviravoltas mirabolantes e conclusões malucas. Mas aqui reside um dos problemas do jogo, em alguns casos o assassino é absurdamente óbvio, e fica a impressão de que o jogo está protelando ao invés de deixar que você aponte o dedo para o culpado de uma vez. Mas nos casos em que o assassino não é evidente, se torna muito divertido acompanhar a história e tentar desvendar o caso antes do jogo.

Outro ponto negativo é que alguns casos acabam se estendendo por mais tempo que o necessário, prolongando muito a duração do jogo. No último caso, por exemplo, após descobrir o verdadeiro culpado o jogo se estende por mais duas horas enquanto você tenta provar seu ponto de vista.

No geral eu gostei muito do jogo, o suficiente para comprar o DLC e o Ace Attorney Trilogy que saiu para o 3DS, pretendo jogar toda a série agora! Para quem gosta de jogos investigativos e de resolver puzzles, é um prato cheio.
Tempo jogado: ~37 horas
Completo: Terminei a campanha
Nota: 8/10

#15 Sunset Overdrive: Mystery of the Mooil Rig! DLC (XONE) - 22/03/2015
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Info:

Neste curto DLC, você acompanha o Bryllcream em um carro voador enquanto destrói monstros alados até uma plataforma de petróleo que está sendo atacada por ODs modificados pelos hidrocarbonetos. Chegando lá você descobre que a plataforma está sendo aterrorizada por um enorme monstro marinho cheio de tentáculos chamado The DL-Sea Monster (manjou?).

Quem jogou o insano jogo da Insomniac já sabe o que esperar, muito grind e pulos enquanto mata centenas de inimigos com as armas mais malucas possíveis em um ambiente aberto cheio de espaço para improvisações. Como novidades temos novas habilidades aquáticas que tornam a navegação nesta nova área muito mais fácil, além de duas novas armas, 7 missões principais, 2 sidequests e alguns desafios e colecionáveis.

As duas sidequests são bem rápidas, mas uma delas inclui uma piada inspirada no filme Psicose, muito legal. O jogo até se zoa dizendo que os jogadores mais novos não vão pegar a citação.

Já as missões principais são bem variadas, mas muito similares àquilo que já tem no jogo principal, acrescentando muito pouco para quem zerou a campanha. Fora que o boss é muito fácil, e os ODs modificados pelo petróleo são basicamente re-skins dos presentes em terra firme.

Para quem zerou o jogo e fez tudo que tinha para fazer, mas sente vontade de voltar a insanidade que é o jogo, é uma boa pedida. Mas achei muito curto pelo preço cobrado, acho que da para fazer tudo, incluindo pegar os colecionáveis, em 4~5 horas.
Tempo jogado: ~2,5 horas
Completo: Terminei as missões de história e as sidequests
Nota: 7,5/10

#16 Bloodborne (PS4) – 11/04/2015
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info:

Bloodborne é a continuação espiritual de Demon’s Souls e Dark Souls, desenvolvido pela From Software em parceria com a Sony Japan Studios. O clima medieval dos jogos anteriores foi substituído por um inspirado na era vitoriana do Reino Unido, na arquitetura gótica, nos trabalhos de Lovecraft e em histórias de lobisomens.

No jogo você controla um viajante que vai até a cidade de Yharnam, que é conhecida por ter uma milagrosa cura. Mas lá você encontra uma cidade que está sofrendo com uma doença que transforma sua população em bestas assassinas, enquanto os poucos moradores sãos estão trancados em suas casas com medo de sair a noite. Em seu caminho você irá assassinar uma série de criaturas e desvendar os mistérios que assolam a milagrosa cura e a doença que está destruindo a cidade.

Apesar de ter tido pouca experiência com a série Souls (joguei os três, mas quase nada), resolvi arriscar a compra e fiz um ótimo negócio. Bloodborne é um Action RPG, mas não basta passar de level para prosseguir no jogo, como acontece em outros jogos do gênero, pois sua habilidade como jogador conta muito, mesmo o mais fraco dos inimigos pode te matar se você der bobeira.

Para enfrentar as criaturas no seu caminho, você conta com um arsenal de armas brancas e de fogo. A variedade de armas brancas é inferior a encontrada nos jogos anteriores, mas cada uma delas é única e todas podem ser usadas até o fim do jogo graças as melhorias que você pode fazer nelas. Temos espadas de diferentes tamanhos, machados, marretas, foices, serras, adagas curtas, uma maça elétrica, uma espada samurai, uma lança, dentre outras. Cada uma com um estilo de jogo diferente, para diferentes jogadores. Todas elas possuem diferentes movesets e a maioria delas possui um “modo secundário” acessado ao pressionar o botão L1. O Kirkhammer, por exemplo, é uma espada longa no modo normal, mas uma enorme marreta em seu modo secundário, cada modo com seu moveset único.

As armas de fogo são fracas, lentas e antiquadas. Elas não servem para matar os inimigos, mas sim para realizar contra ataques. Tiros disparados instantes antes do inimigo te acertar o deixam incapacitado, e um golpe neste estado será crítico (golpe chamado de Visceral Attack). Também é possível incapacitar um inimigo se você usar um golpe carregado (R2 na maioria das armas) nas costas dele. Até existe um escudo no jogo, mas ele só é útil para se defender de tiros.

O combate em Bloodborne é rápido e visceral, neste jogo atacar é a melhor defesa, e ficar esperando o inimigo te atacar pode ser mortal. Você pode desviar dos golpes dos inimigos através do botão círculo, mas a maioria dos inimigos não consegue te atacar se você já estiver atacando ele. E quando você toma dano, é possível recuperar a vida perdida atacando o inimigo até um segundo após tomar a pancada.

Artisticamente, Bloodborne é maestral. Você irá caminhar por uma cidade em ruínas, uma floresta repleta de cobras, um castelo esquecido e um pesadelo tirado da mente de Lovecraft, irá enfrentar dezenas de diferentes criaturas e chefes, tudo com visual único e espetacular. A trilha sonora é outro espetáculo, as músicas tocam apenas nas lutas contra chefes e em outros momentos específicos, mas são todas maravilhosas.

O level design é outro ponto fantástico, cada área do jogo é brilhantemente interligada as outras, formando um mundo contínuo e coeso, e cada área, apesar de terem pouquíssimos check-points, sempre possuem atalhos, que são mais prazerosos de encontrar que qualquer check-point em qualquer outro jogo.

A dificuldade do jogo merece ser citada, o jogo é difícil, mas raramente injusto, basta prestar atenção ao seu redor e tentar encontrar a melhor forma de sobressair a cada desafio:

  • Tem um grupo de inimigos te dando trabalho? Que tal atrair um a um com pedras?
  • Um boss parece impossível de ser derrotado? Que tal mudar de tática, ou usar outra arma, usar o cenário a seu favor, discutir estratégias com amigos, ou até mesmo usar o coop presente no jogo e pedir ajuda a alguém?
  • Você tem de atravessar um pântano venenoso? Que tal trazer antídotos, equipar aquela runa de resistência a veneno e por roupas com boas resistências?
Assim funciona a dificuldade do jogo. Você morre muito, mas a cada morte você se torna melhor no jogo, ao invés de apenas repetir trechos do jogo até passar, como acontece em muitos jogos recentes. O que pode assustar a alguns jogadores, é que ao morrer você perde todos os Blood Echoes que estava carregando (espécie de dinheiro que é encontrado ao matar inimigos e é usado para comprar itens, equipamentos, armas e até passar de nível), e que todos os inimigos que você matou vão estar lá de volta (exceto alguns raros, como outros caçadores e os chefes). Você até tem uma chance de recuperar o dinheiro, se conseguir chegar até o ponto que você morreu, mas se morrer no caminho para lá… aí já era.

Além disso, ao morrer seus itens usados não voltam, e você será obrigado a “farmar” itens de cura e Blood Echoes caso gaste todos os seus itens ao enfrentar um chefe. Para alguns isso pode ser um ponto muito negativo, mas eu aproveitava essas horas para testar armas diferentes em áreas onde eu já estava acostumado a jogar, ou revisitar os NPC’s e ver o que acontecia à eles conforme avançava pela história.

Outro fator importante, Bloodborne não irá te puxar pela mão. O jogo não tem mapa, não tem tela de objetivos, não te avisa se os NPCs que você encontra são importantes ou não. Você tem de descobrir tudo sozinho. O que pode te ajudar, é que se você escolher por jogar online, poderá encontrar mensagens de outros jogadores com dicas (e até deixar as suas dicas), bem como poças de sangue que mostram como outros jogadores morreram na área. Por outro lado, em duas áreas você poderá ser invadido por outros jogadores para cruéis combates PvP. Você também pode ser invadido se optar por pedir ajuda a outros jogadores, então tome cuidado.

Bloodborne é um jogo maravilhoso, desafiador e muito divertido. Poucos jogos passam uma sensação tão boa ao conseguir passar por uma parte em que você estava preso. É o melhor exclusivo do PS4, e um dos melhores jogos desta nova geração. Mas não é para todos, o nível de dificuldade e o tempo de dedicação requerido (o jogo nem sequer pode ser pausado) para avançar na história pode assustar alguns, bem como o fato da história não ser contada através de diálogos ou cutscenes, mas sim a partir de sua interpretação do mundo e da leitura de cartas espalhadas pelo jogo e da descrição dos itens encontrados em seu caminho.

Mas se esse for o seu tipo de jogo, então saiba que ele tem alguns problemas: o framerate cai com frequência; os loadings são muito demorados (prometeram melhorar isso em um patch); a câmera é confusa e ruim e vai te matar algumas vezes quando estiver enfrentando chefes enormes; a AI dos inimigos é fraca; o jogo possui um número muito inferior de “builds” (estilos de jogar), se comparado aos antecessores; é possível estragar o jogo matando NPC’s importantes e; os três finais do jogo são todos meh. Mas nada disso deveria te impedir de jogar esta pérola.

Em termos de replay, ao terminar o jogo você será atirado em um New Game +, onde poderá rejogar tudo, mas num nível de dificuldade maior. E existem ainda as Chalice Dungeons, que são calabouços gerados aleatoriamente, recheados de inimigos, armadilhas e até mesmo bosses únicos. Esses calabouços podem aumentar muito a duração do jogo e estão recheados de itens únicos e raros para serem descobertos, mas sua natureza aleatória faz com que pequem no level design, que é tão cativante nas áreas principais do jogo.

Fotos que tirei durante o jogo:
Vídeos que gravei: https://www.youtube.com/playlist?list=PLHQfA_XRniJm_FGvMIzD3giDkGMHzczKZ

Tempo jogado: ~38 horas
Completo: Terminei a história, derrotei todos os bosses da campanha, e fiz todas as sidequests importantes
Nota: 9,5/10

#17 Forza Horizon 2 Presents Fast & Furious (XONE) - 12/04/2015
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Info:

Quando "Forza Horizon 2 Presents Fast & Furious" foi anunciado, achei que seria uma expansão para o excelente Forza Horizon 2, com carros e eventos inspirados no filme Furious 7, e fiquei muito feliz quando vi que seria gratuito. Mas quando comecei a jogar, vi que não era bem assim.

"Forza Horizon 2 Presents Fast & Furious" é uma demo de luxo do "Forza Horizon 2", tem até mesmo um link para comprar o jogo principal ao vencer todos os eventos do jogo, o que deve levar algo em torno de 2 a 4 horas, dependendo do quanto você investir nos extras. O jogo se passa num pedaço do mapa do jogo principal e possui eventos similares (corrida normal, na chuva, a noite, eventos de fazer pontos, corridas especiais com aviões, etc).

O Fast & Furious do título se resume a algumas referências feitas a personagens dos filmes, meia dúzia de carros inéditos tirados do sétimo filme, e uma nova mecânica de Nitro nas corridas, que não serve para nada, já que os competidores só usam quando você usa.

O jogo é espetacular, como já era de se esperar: jogabilidade afiada, dificuldade e assistências totalmente customizáveis, apresentação incrível, trilha sonora de primeira, modo online... mas logo acaba, tem pouquíssimos eventos e carros, e te obriga a jogar eventos que você talvez não goste, ao contrário de "Forza Horizon 2", onde você sempre escolhe qual será o próximo torneio do Tour.

Para uma demo, não tenho muito do que reclamar. Mas se você perdeu a chance de pegar de graça e está pensando em comprar, dê preferência pelo jogo completo. É mais caro, mas tem conteúdo infinito. E para quem já tem o "Forza Horizon 2", saiba que você estará pagando por meia dúzia de carros novos e só uns dois eventos realmente únicos.
Tempo jogado: ~3 horas
Completo: Terminei todos os eventos principais e secundários
Nota: 8/10

#18 Valiant Hearts: The Great War (PS4) - 17/04/2015
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Info:

Valiant Hearts é um belo puzzler / adventure, que conta a história de alguns personagens durante a primeira guerra mundial. O visual artístico lembra uma HQ em movimento, e a trilha sonora é belíssima e ajuda com o clima do jogo.

Para enriquecer a história, a cada novo capítulo são disponibilizados fatos históricos, através dos colecionáveis, que ajudam a trazer ao jogador informações sobre este triste evento de nossa história. O jogo funciona como uma excelente aula de história.

Mas como jogo, Valiant Heats deixa a desejar. O jogo é curto, e os puzzles são sempre óbvios e muito fáceis. Não há raciocínio envolvido, é chegar numa área e ir repetindo as ações que foram realizadas anteriormente.

A linda história, as sequências de fuga à carro com música clássica tocando, as tristes situações que cada personagem se envolve e o interessante desenrolar de alguns puzzles fazem valer a experiência. Mas faltou criatividade e variedade no gameplay.
Tempo jogado: ~6 horas
Completo: Terminei a campanha
Nota: 7,5/10

#19 Never Alone (PS4) - 17/04/2015
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Info:

Never Alone é um simpático jogo de plataforma feito para ser jogado em co-op, e cuja história é inspirada em um conto Iñupiat (um povo nativo do Alasca).

No jogo você controla uma menina chamada Nuna e uma raposa que colaboram entre si para tentar salvar a aldeia que está sofrendo com uma forte nevasca. No caminho você irá fugir de ursos e de um homem mau, irá fugir de pessoinhas e de espíritos travessos, e contará com a ajuda dos espíritos da natureza.

A jogabilidade é simples, Nuna pode pular e atirar com uma ferramenta de caça, e a raposa é mais ágil, pode passar por espaços estreitos, pular mais alto e fazer um "wall jump". Se você tiver alguém para jogar contigo, cada um assumirá o papel de um personagem. Mas se estiver sozinho terá de alternar entre eles (e torcer para a AI do outro não se matar).

Eu joguei sozinho e a experiência foi influenciada negativamente por isso. Ao controlar a raposa, a Nuna travava pelo cenário, e morria sozinha. E ao controlar a Nuna, a raposa as vezes se afastava e fazia com que algumas plataformas sumissem. Fora que alternar entre os personagens nas sequências em que agilidade é necessária irá resultar em algumas mortes desnecessárias. Mas o jogo é fácil, e bem generoso nos checkpoints, então é bem tranquilo de terminar sozinho.

O jogo é muito curto, e as sequências de plataforma são repetitivas e fáceis. Existem diversos bugs de clipping e física, e a versão PS4 está recheada de tearing. Mas esses problemas não chegam a quebrar o jogo.

O ponto forte do jogo é que ele foi feito com muito carinho e em parceria com os Iñupiat. Os diálogos são no idioma nativo deles, as cutscenes e o design dos personagens são inspiradas na arte deles. Além disso, conforme você avança no jogo, são liberados vídeo-documentários, que contam a história do jogo, falam sobre como os Iñupiat vivem, contam sobre as crenças e costumes deles, enfim, o jogo é uma aula interativa.
Tempo jogado: ~4 horas
Completo: Terminei a campanha e assisti a maioria dos vídeos culturais
Nota: 7/10

#20 Grand Theft Auto 5 (PC) - 19/04/2015
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Info:

Grand Theft Auto 5 é um dos melhores jogos da geração passada. Foi lançado em meio a vários jogos "cinematográficos" que para atingirem esse status eram lineares e repetitivos, mas mostrou como atingir este mesmo objetivo em um jogo imenso, diversificado, estupidamente divertido, com uma área enorme e livre para ser explorada e muito humor.

Como já havia jogado antes no PS3 e adorado o jogo, não via a hora de rejogar no PC com gráficos melhores e um framerate digno e, apesar do port não ser perfeito, o jogo está muito melhor do que a versão lançada para a geração passada, pena que tenha demorado tanto a sair.

Falando de forma resumida, em GTA 5 você irá controlar três personagens, Franklin, um gangsta que assalta carro; Michael, um ladrão de bancos aposentado e; Trevor, um sociopata loucaralho de dorgas. Você pode alternar entre eles para realizar suas missões individuais, ou até mesmo alternar entre eles durante diversas missões em conjunto, muitas vezes cada um realizando uma tarefa diferente.

As missões são muito diversificadas, a campanha principal possui assaltos a bancos, assalto a uma joalheria, perseguições em alta velocidade, abater um avião no ar e persegui-lo enquanto ele cai numa moto, acabar com uma gangue de motoqueiros, assassinar CEOs de empresas para brincar no mercado de ações, descarrilhar um trem e roubar sua carga, invadir um avião de carga no ar com outro avião menor e muito mais. E ainda tem as missões secundárias de cada personagem, e as diversas atividades extras (corridas, manobras com aviões e helicópteros, visitar um clube de striptease, salvar pessoas aleatórias no mapa, jogar tênis ou golfe, assistir TV ou ir ao cinema, etc.). E tudo isso em uma cidade viva e cheia de pequenos detalhes de dar inveja até a jogos lineares e curtos.

O grande destaque do jogo são os grandes golpes (Heists), que são missões espetaculares, com formas diferentes de serem concluídas e onde é necessário se preparar e escolher um time para seguir em frente. Não existem muitas heists no jogo, mas são todas memoráveis, e você pode voltar depois e tentar fazer pelo outro caminho, o que resulta em uma missão totalmente diferente.

A trilha sonora do jogo conta com dezenas de rádios, com músicas para todos os gostos, e as músicas são interrompidas de tempos em tempos pelos programas de notícia, que relatam os crimes que ocorrem pela cidade, incluindo aqueles realizados pelo jogador, enriquecendo a experiência.

A história do jogo pode não ser lá grandes coisas, juntando vários clichês típicos de filmes de ação, mas é um ótimo pano de fundo para as brilhantes missões do jogo, e recheada de muito humor. O jogo é longo, terminei a história em 28 horas, mas ainda tem várias missões secundárias para fazer e colecionáveis para encontrar, além do enorme modo online, que inclui missões únicas (incluindo Heists com co-op) além de mata-mata e corridas. O replay é infinito, esse é um tipo de jogo que tem de estar sempre instalado.

Único ponto fraco do jogo é que é um tanto fácil, e ainda conta com um sistema de checkpoints muito generoso. Mas no fim das contas o jogo é delicioso de jogar e um ótimo passatempo. Obrigatório para todos que tem PS3, x360, PS4, xONE ou PC.
Tempo jogado: ~28 horas
Completo: Terminei a campanha e joguei um pouco do online
Nota: 10/10

#21 Halo 3 (Xbox One) - 20/04/2015
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Info:

Halo 3 é o capítulo final da trilogia original do Master Chief pela Bungie. Master Chief retorna a Terra para acabar de uma vez por todas com a ameaça dos Covenant e do FLOOD.

O jogo melhorou tudo o que havia no já ótimo Halo 2: maior variedade de armas, possibilidade de arrancar armas estacionárias do chão, novos veículos, gunplay e jogabilidade melhoradas, novos equipamentos, armas rebalanceadas, novos inimigos, etc. E o jogo possui a mesma variedade de missões dos jogos anteriores, incluindo épicas lutas contra os tanques Scarab e combates de grandes proporções com diversos aliados te ajudando.

Por outro lado parece que a Bungie seguiu a mesma receita dos jogos anteriores, parece ter faltado criatividade.

A trilha sonora continua espetacular, e os gráficos são bem bons, levando em conta a época do jogo. A história fecha bem a trilogia, mas não é tão fantástica como eu esperava. E eu senti falta das missões do Árbitro que haviam no jogo 2, aqui ele é apenas um NPC que ajuda em algumas missões.

Uma melhoria que gostei muito é que não tem mais missões que parecem uma sucessão de salas e corredores iguais, até que enfim. No mais, é o melhor jogo da série até então.
Tempo jogado: ~6 horas
Completo: Terminei a campanha no Normal
Nota: 9/10

#22 Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest (SNES) - 21/04/2015
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Info:

Donkey Kong Country 2 é, para mim, a obra prima da Rare. Pegaram tudo aquilo que havia de bom no primeiro e melhoraram, e depois rechearam com muita criatividade.

Não vou falar muito pois esse é um clássico que todos já devem (ou deveriam) ter jogado. Mas o jogo tem controles excelentes, gráficos lindos, trilha sonora espetacular, uma enorme variedade de fases e bosses com mecânicas únicas e criativas, nível de dificuldade alto, uma infinidade de colecionáveis, enfim...

Joguei no Virtual Console do Wii U, o jogo fica maravilhoso no Gamepad.
Tempo jogado: ~6 horas
Completo: Terminei o jogo, mas não joguei o mundo extra xD
Nota: 10/10

#23 Shovel Knight (PS Vita) - 25/04/2015
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Info:

A página do Kickstarter para Shovel Knight diz "A groundbreaking love letter to 8 bits!", e é isso que o jogo é. Construído com gráficos, efeitos sonoros, trilha sonora e level design limitado para ser o mais fiel possível aos jogos da geração 8-bit, e buscando forte inspiração em jogos como Megaman, Castlevania e Zelda II, Shovel Knight é um jogo de plataforma e ação muito divertido.

O personagem principal é um cavaleiro que usa uma pá como arma e transborda carisma, em seu caminho ele deve enfrentar a The Order of No Quarter, um grupo de cavaleiros que está aterrorizando a região sobre as ordens da Enchantress, uma misteriosa e poderosa bruxa que surgiu na Tower of Fate, local onde a amada de Shovel Knight morreu em sua última aventura.

No jogo você irá visitar diferentes fases, cada uma com um tema diferente, e sempre recheadas de segredos, e no final irá enfrentar um dos bosses do jogo, muitos deles tão carismáticos quanto o personagem principal. O jogo conta ainda com fases extras de desafio, duas fases finais, que misturam os temas das fases anteriores, e um boss final muito divertido.

Além da pá, Shovel Knight pode usar um dentre vários equipamentos que são encontrados nas fases e que vão tornar sua vida mais fácil, como uma varinha mágica, uma lança e um cálice mágico. Esses itens lembram aqueles que existem em Castlevania.

Apesar do estilo clássico, o jogo também busca inspiração nos jogos da série Souls: toda vez que você morre, uma parte do seu dinheiro é perdida e fica voando no cenário, te dando uma chance única de ir lá recuperar.

A dificuldade do jogo é variada de acordo com escolhas feitas pelo jogador, para aqueles que gostam do alto nível de desafio dos jogos da geração 8-bit, os checkpoints podem ser destruídos, os equipamentos especiais são opcionais, o jogo conta com diversos achievements, os upgrades de vida e magia são opcionais, e o jogo conta com um New Game+ que remove os itens de cura espalhados pelas fases.

O jogo conta com lindos gráficos e uma ótima trilha sonora. E ainda receberá DLCs gratuitos no futuro.

Eu já havia terminado no PC e no 3DS no ano passado, mas não resisti e comprei para o Vita/PS4. A versão Playstation conta com um boss extra: você pode enfrentar o Kratos de God of War, que ficou muito bem feito, apesar da luta ser fácil. Ao derrotá-lo você ganha uma armadura nova que te permite usar um moveset parecido com o dele.

Ainda considero a versão do 3DS a melhor, os gráficos estilizados e com efeitos 3D e o acesso rápido aos equipamentos na tela de toque tornam esta a versão mais interessante. O legal da versão Playstation é que é cross-buy e tem cross save.
Tempo jogado: ~5 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 10/10

#24 Banjo-Kazooie (N64) - 28/04/2015
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Info:

Mais um clássico, que dispensa um longo review. Banjo-Kazooie é um ótimo jogo de plataforma e de coletar tralhas pelo cenário. Seguindo a fórmula de Super Mario 64, você tem um grande overworld recheado de segredos e colecionáveis, que contém portais para as suas nove enormes fases, também recheadas de coisas para encontrar.

São peças de quebra-cabeça, Jinjos e notas musicais, espalhados por todo canto e que precisam que você utilize as várias habilidades da dupla de heróis. As peças de quebra-cabeça e as notas musicais abrem novos caminhos e fases no overworld e permitem que você explore mais a fundo a fortaleza da bruxa Gruntilda, que raptou a irmã mais nova do Banjo para roubar sua beleza e juventude.

As fases são diversificadas e muito criativas, a fortaleza da Gruntilda é muito legal e bem construída, com áreas que se conectam e vários atalhos. Os personagens são engraçados e o jogo é recheado de humor. A dupla pode se transformar em alguns animais (e até uma abóbora) para facilitar a exploração. As músicas são pegajosas, mas muito boas. O nível de dificuldade é mediano, ainda mais quando comparado aos jogos anteriores da Rare, mas a verticalidade de algumas fases pode te trazer problemas. E você é obrigado a encontrar quase todos os colecionáveis para assistir ao final verdadeiro do jogo, te obrigando a explorar bastante as fases.

Como diversos jogos da geração 32/64-bit, o jogo possui sérios problemas de câmera: é difícil colocá-la em um bom ângulo, não da para centralizá-la atrás do Banjo, e volta e meia tem alguma coisa na frente dela, ou ela fica fixa tornando sua vida ainda mais difícil. Além disso os controles de voo e nado são bem ruins. Outro ponto negativo que vale ser mencionado, é que os Jinjos e notas musicais não são salvos quando você sai da fase, te obrigando a encontrar tudo numa só tacada.

Apesar desses pontos negativos, e considerando a época que o jogo foi lançado, Banjo-Kazooie é um ótimo jogo de plataforma 3D e que merecia um remaster/remake para a nova geração, ou uma nova continuação digna, pena que a Rare não seja mais a mesma daquela época. Pretendo rejogar o Banjo-Tooie também, ao longo do ano. Para aqueles que ainda não jogaram, se puderem relevar os problemas da câmera, vão encontrar um excelente jogo.
Tempo jogado: ~10 horas
Completo: 100%
Nota: 9/10

#25 Animal Crossing x Mario Kart 8 [Mario Kart 8 - DLC Pack #2] (Wii U) - 30/04/2015
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Info:

Mario Kart 8 é um dos melhores jogos desta nova geração. Os DLC's vieram apenas para melhorar o que já era ótimo, com novas pistas super inspiradas. O DLC #2 é inspirado na série Animal Crossing e trás dois personagens da série, além de uma linda pista. O DLC possui 8 pistas (quatro novas e quatro clássicas), três novos personagens e seis novas peças de kart. Ele veio ainda acompanhado do update gratuito 4.0 que adiciona uma nova categoria de velocidade (200cc) que muda drasticamente o jogo.

O Level Design das pistas em Mario Kart 8 é espetacular, assim como a trilha sonora e os controles. A série atingiu um patamar de qualidade de dar inveja a qualquer outro jogo de corrida que já joguei.

Das pistas do DLC #2, destaco a de Animal Crossing, que possui quatro estações diferentes, com mudanças na pista e na música; a Big Blue, que é a segunda pista inspirada em F-Zero e é tão boa quanto a primeira; Wild Woods, que se passa na lateral de uma árvore gigante; Ribbon Road, que era uma pista simples no GBA, mas ficou inacreditavelmente linda; Baby Park, que é tão insana quanto no Cube, mas agora conta com atalhos e antigravidade e; Super Bell Subway, que me pareceu mediana em vídeos, mas me surpreendeu e muito.
Tempo jogado: ~15 horas (~327 horas no jogo, 15 horas pós DLC #2)
Completo: 100%
Nota: 10/10

#26 Catherine (PS3) - 04/05/2015
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Info:

Catherine é um estranho jogo de Puzzle e Plataforma desenvolvido pela equipe responsável pela série Persona da Atlus.

No jogo você controla Vincent, um homem de 30 e poucos anos, que namora uma mulher chamada Katherine (com "K") a muitos anos e que está pressionando ele para levar o relacionamento à um novo nível. Ela é uma mulher organizada e trabalhadora, que ama o namorado e quer logo se casar, mas o Vincent é relaxado e conformado e quer que as coisas apenas continuem como estão. Com as indiretas sobre casamento Vincent acaba se desesperando e sai com os amigos para um bar para afogar as mágoas.

Depois dos amigos irem embora, ele resolve continuar no bar bebendo e encontra uma misteriosa e bela mulher, Catherine (com "C"). Catherine é o contrário de Katherine, ela só quer saber de aproveitar a vida e não da a mínima para casamento. Depois de encher a cara, Vincent acaba levando Catherine para casa e traindo a namorada. Durante o resto do jogo você irá acompanhar as desventuras dele ao tentar decidir entre sua namorada ou sua amante.

Em meio a tudo isso, diversos homens na cidade (segundo boatos, homens infiéis) estão sofrendo com pesadelos, e quem morre neles nunca mais acorda. Vincent é um desses homens, toda noite você irá controlar Vincent em um estranho pesadelo, onde você deve completar uma série de puzzles e responder algumas perguntas que aproximam o personagem a uma das Catherines.

Você irá controlar o Vincent em dois momentos da vida dele, no bar, onde você pode interagir com diversos personagens, incluindo alguns que você irá encontrar nos pesadelos, jogar um fliperama, ou encher a cara (beber aumenta sua velocidade nos puzzles); e nos pesadelos, onde você deve completar os puzzles e interagir com outros personagens que vão te ensinar novas técnicas para resolver os puzzles. No resto do tempo você irá apenas assistir as muitas cutscenes que contam a história do jogo.

Os gráficos e a trilha sonora de Catherine são ótimas, os personagens tem um visual cartunesco que ajuda a manter o jogo lindo, mesmo quando comparado à jogos da nova geração. A história é um ponto forte, é muito divertido acompanhar o sofrimento do Vincent, e alguns dos finais possíveis são muito engraçados. Mas infelizmente as escolhas feitas ao longo do jogo não afetam o enredo, mas apenas o final, você não tem nenhum poder sobre as ações do personagem durante a campanha.

Quanto aos puzzles, eles são únicos e bem interessantes, você deve escalar uma parede de blocos, podendo mover eles para formar uma escada. Existem diversas técnicas que facilitam a escalada, bem como diversos blocos especiais que podem tanto te ajudar quanto atrapalhar. Por outro lado alguns puzzles são meio aleatórios graças aos blocos aleatórios e aos blocos monstro, que podem te obrigar a reiniciar o puzzle várias vezes até que você tenha uma condição favorável. Além disso existem bosses que ficam te atrapalhando enquanto você tenta mover os blocos, alguns deles são bem fdps e vão destruir os blocos de tal forma que você não terá outra escolha além de dar Retry.

Essas situações aleatórias atrapalharam o jogo para mim. Imaginem resolver um puzzle com alguém apontando uma arma na sua cabeça e dando tiros de tempos em tempos ou destruindo o puzzle te obrigando a começar de novo, mesmo que você estivesse no caminho certo... Jogar Catherine passa essa sensação. Daí quando eu terminava um puzzle, eu me sentia aliviado por ter terminado, ao invés de inteligente por ter resolvido o puzzle.

No geral gostei do jogo, mas não tenho vontade de rejogar os puzzles, por isso optei por assistir aos outros finais no YouTube. Recomendo que testem a demo antes de comprar o jogo. Ah, tem ainda outros modos de jogo que prolongam o replay, como rejogar os puzzles do jogo em diferentes dificuldades para conseguir troféu de ouro; um modo chamado Babel com puzzles aleatórios e Leaderboards, um modo co-op local e um mini-game chamado Rapunzel, com puzzles fixos e sem tempo limite.
Tempo jogado: ~13 horas
Completo: Terminei a história com o final verdadeiro da Katherine, e assisti aos outros 7 finais no YouTube
Nota: 8/10

#27 The Witcher 2: Assassins of Kings Enhanced Edition (PC) - 16/05/2015
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Info:

Em The Witcher 2 acompanhamos Geralt of Rivia, um renomado Witcher (um homem melhorado com mutações e que trabalha caçando feras pelo mundo) que se vê em meio a uma trama cheia de reviravoltas. No começo do jogo, Geralt está acompanhando o Rei de um dos continentes do mundo enquanto ele invade uma cidade, mas após a vitória, um outro Witcher assassina o rei, foge e faz com que o Geralt seja preso no lugar dele. No jogo você deve desvendar o mistério por trás do grupo que está assassinando reis da região, bem como ajudar Geralt a limpar o seu nome.

The Witcher 2 é um Action RPG, com grande enfase em sua história e narrativa, com um clima maduro e recheado de violência, e com grandes escolhas (que nem sempre se resumem a bem ou mal) que afetam não apenas o final do jogo, mas também trechos da campanha (o segundo ato possui duas versões totalmente diferentes, de acordo com uma escolha feita no final do ato 1).

A história e os personagens do jogo são fascinantes, e é muito difícil decidir em quem confiar num mundo em que todos querem tomar proveito dos outros. Esse é o ponto forte do jogo e vai te prender até o final enquanto a trama se desdobra. Os gráficos, a trilha sonora e a dublagem também são excelentes e ajudam a tornar o enredo tão interessante e envolvente.

Por outro lado, no quesito gameplay o jogo deixa a desejar. Nos combates você conta com dois ataques (fraco rápido ou forte lento), um punhado de magias (atirar fogo, uma espécie de empurrão, um escudo temporário, entre outras) e alguns utensílios (bombas, armadilhas e facas), você pode ainda tomar poções e usar óleos na sua arma para facilitar sua vida. Os controles lembram os de Barman Arkham Series, você pode ficar desviando dos golpes dos inimigos e acertá-los quando estiverem com a guarda aberta, podendo usar as magias e armadilhas como distração, ou defender e contra atacar os inimigos caso invista na árvore de skills de espadachim.

Em teoria é tudo lindo, mas a execução deixa a desejar, o Geralt adora rodopiar e fazer golpes exagerados no meio do combate, quando há um grupo de inimigos é difícil acertar quem você quer, a câmera as vezes esconde inimigos atrás de você, o hit box seu e dos inimigos é mal feito, as boss battles são ridículas (com direito a QTE cinematográfico, que não faz nenhum sentido em um RPG). A impressão que tenho é que tentaram tornar o combate mais similar ao de um jogo de ação puro, mas falharam e o resultado é um combate que não sabe se quer ser um RPG ou um Action Game.

Outro ponto negativo são os bugs que enfrentei, com direito a crashes, tela de loading no meio do combate e ficar preso num canto e ter de dar load.

No geral é um jogo muito bom, mas cujo combate simplório, interface confusa, sistema de inventário ruim e alguns bugs atrapalham a experiência final.
Tempo jogado: ~30 horas
Completo: Terminei a história no Normal
Nota: 8/10

#28 Splatoon (Wii U) - 30/05/2015
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Info:

Melhor shooter online dos últimos anos ponto.

A Nintendo conseguiu mais uma vez pegar um gênero e torná-lo o mais divertido possível com suas ideias malucas. Splatoon é um shooter em terceira pessoa, mas que ao invés de armas de fogo, você utiliza um grande repertório de armas de tinta. E ao invés de ter como objetivo matar os oponentes, você deve cobrir a maior área possível das arenas com a tinta da sua cor, quem cobrir mais área em 3 minutos vence. Outro detalhe: os Inklings (personagens controlados no jogo) podem se transformar em lulas (!) e nadar rapidamente na tinta de sua cor, percorrendo o cenário escondido e em alta velocidade.

A premissa é simples, e a execução é excelente. As partidas são rápidas e excitantes, e são divertidas para todos os gostos: quem não manja de shooter pode se preocupar em pintar as áreas que o resto do time deixou passar, os estrategistas podem buscar pontos chave para manter o controle do cenário, e aqueles que gostam de mata-mata podem tentar se aproximar da base inimiga e dominá-los. E tudo isso acontece de forma orgânica, mesmo com a falta de voice chat, que não interfere em nada na diversão.

Ao final das partidas você ganha dinheiro que pode ser usado para adquirir novas armas (a seleção inclui "metralhadoras", "snipers" e rolos de tinta), que vem acompanhadas de subarmas (granadas, detectores e outras coisas) e armas especiais (escudo, bazooka, detector de inimigos e outros). Com a grana também é possível comprar peças de roupas, tênis e chapéus, que além de permitir customizar o personagem, garantem uma grande variedade de bônus, como aumentar a defesa ou a velocidade. As lojas mudam seu estoque a cada dia para te incentivar a jogar mais, fora que itens melhores e mais caros aparecem conforme você aumenta de nível.

Mas o jogo não é só isso, há ainda um modo single-player bem completo, com 27 fases únicas e com diversas mecânicas diferentes. Todas elas incluem Scrolls escondidos que ajudam a contar a história por trás do jogo. O single-player conta ainda com 5 chefes, sendo que o quinto é um dos chefes mais geniais que já vi em um jogo. A campanha é curta (6~7 horas para fazer 100%), mas muito divertida, e ainda serve como um ótimo treino antes de encarar o multi.

Além do modo multi-player citado antes (chamado Turf War), existe ainda o modo Ranked que é liberado no level 10. Esse é um modo extremamente hardcore, que exige um trabalho em equipe estupendo para vencer, aqui faz falta um voice-chat ou mesmo a opção de juntar com amigos para enfrentar outros, mas parece que essa opção (juntar com amigos) deve vir mais para a frente.

No momento existem apenas 6 mapas e dois modos de jogo, mas esse número deve dobrar nos próximos meses com atualizações gratuitas. O número pode parecer pequeno, mas o jogo é tão divertido que você acaba relevando isso. Se os updates cumprirem o prometido é bem possível que eu atualize a nota para cima no futuro.

Não posso deixar de falar dos aspectos técnicos, os gráficos são lindos, e rodam em 60 fps lisos durante as partidas, a arte do jogo é estupenda e compensa a falta de AA. A trilha sonora é maravilhosa, um ponto muito forte do jogo, as músicas não saem mais da minha cabeça.

Tem alguns probleminhas chatos no jogo, mas acho que devem ser resolvidos no futuro com updates, como o lobby do jogo que não te deixa sair e os anúncios de quais mapas estão na rotação atual que não pode ser skippado. Tem ainda a falta de partidas privadas com amigos, mas isso já foi prometido para um update em Agosto. No mais, jogo obrigatório para todos que tem Wii U, e recomendo ele a todos os fãs de shooters que estão de saco cheio da fórmula repetida a exaustão nas demais franquias do gênero.
Tempo jogado: ~20 horas
Completo: Terminei a história com 100%, e cheguei no level 16 no multi online
Nota: 9,5/10
 
Ultima Edição:

vitaminaum

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#2 Tomb Raider 2013 (PC) - (01/02/2015)
Tomb-Raider-Definitive-Edition-Bow.jpg
Info: Nesse jogo a Lara fica presa em uma ilha próxima ao Japão com vários mistérios intrigantes. Pra começar, a nova Lara que a SE criou ficou incrível. Personagem com caráter forte e linda. Fora a voz com sotaque britânico :kluv.
Os gráficos ficaram muito bons, e diversas vezes eu parei o jogo e fiquei admirando a paisagem/Lara.
Além disso, o gameplay é bem fluido, com diversas opções de upgrades de armas, skills, golpes, colecionáveis o que o torna bem prazeroso de ser jogado.
A história é boa e você acaba se identificando com os personagens. Talvez poderia ser melhor trabalhada em alguns pontos, mas é, de qualquer forma, fantástica.
Tempo jogado: ~11 horas
Completo: 86%
Nota: 9,0/10
 

Seladonia

Ei mãe, 500 pontos!
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Responderia por temporada... Então o que acham de contar por temporada, e não por episódio?
Faz mais sentido, ai serve pro Walking Dead, Wolf Among Us e etc.
Se for por episódio jogo 3 jogos da Telltales aqui do backlog e termino o desafio nesse mês :klol
 
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