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Coisa fina, meu nobre. Acho que é o gênero de metal que eu mais me interesso, tem umas pérolas que eu dificilmente encontro em outros gêneros.acho meio sem graça. vez ou outra toca um allegiance ou morning palace aqui e só.
Isso aqui conta como Black Metal?
Mas por essa lógica Agalloch não é Black Metal.Só pela simples comparação com as outras músicas postadas aqui, definitivamente não.
Mas por essa lógica Agalloch não é Black Metal.
Eu gosto de uns black metals mais "viajantes" tipo o Violet Cold.
Eu acho que delimitar Black Metal só por serem bandas extremas, que eu entendo como muito rápidas e pesadas, você tira uma porrada de bandas que são consenso que pertencem ao estilo, como Primordial, Wolves in the Throne, Aquilus...Nunca ouvi, então não sei dizer. Vou caçar algumas aqui e já volto com uma opinião mais embasada.
EDIT: Ouvi algumas músicas aqui e... correndo o risco de ser polêmico, mas, pra mim, não é black metal.
Tem alguns elementos que são nitidamente inspirados em black metal, mas o som final acaba passando meio longe do que seria o estilo. Black Metal é considerado um estilo mais extremo de metal, e o som do Agalloch (tirando talvez os vocais guturais em algumas das músicas que eu ouvi) não tem nada de extremo. Isso sem falar em outras características típicas do black metal, como estrutura de riffs, estrutura e progressão das músicas... é tudo bem diferente do que o som dos caras apresenta.
A música deles é um pouco difícil de achar um estilo só pra definir, mas dá pra dizer que tem traços de folk, progressivo e doom, além das pitadas de black. E não é um som ruim não, eu achei bem interessante, com certeza vou ouvir mais algumas depois. Mas definitivamente não é black metal.
Isso aqui conta como Black Metal?
Se for pra ser purista então black metal tem que ser lo-fi, vocal seco, padrão rítmico marcial sem firula e letra falando do capeta, que é como as primeiras bandas de black metal faziam.
Se botar um vocal death growl já não seria black metal.
Eu acho que as categorizações hoje em dia tem que ser mais flexíveis. Ainda que Agalloch realmente não dá pra dizer que seja só black metal, nisso eu concordo.
Eu acho que delimitar Black Metal só por serem bandas extremas, que eu entendo como muito rápidas e pesadas, você tira uma porrada de bandas que são consenso que pertencem ao estilo, como Primordial, Wolves in the Throne, Aquilus...
Eu não sou grande conhecedor do gênero, mas eu acho que existe uma atmosfera, de tristeza, solidão, que a banda cria que a faz ser ou não de Black Metal. É difícil explicar, até porque essa explicação também pode ser confundida com Doom, mas é aquelas coisas que só ouvindo. No fim isso parece meio que uma carteirada, mas eu enxergo assim.
E eu acho que Agalloch é uma banda de Black Metal, eu concordo com todos esses subgêneros que você colocou estão no som dos caras. Rotular bandas em estilo muitas vezes é uma tarefa ingrata, varia conforme as nossas percepções e ás vezes até com nossos gostos. Do Agalloch os álbums The Mantle e Ashes Against the Grain eu recomendo você ir atrás.
O Arcturus teve um início Black Metal com uns lances atmosféricos/sinfônicos e na temática não era explicitamente satanista, pelo menos nas demos e no primeirão, depois mudou mesmo pra alguma coisa progressiva estilo Vintersorg.
Se for pra ser purista então black metal tem que ser lo-fi, vocal seco, padrão rítmico marcial sem firula e letra falando do capeta, que é como as primeiras bandas de black metal faziam.
Se botar um vocal death growl já não seria black metal.
Eu acho que as categorizações hoje em dia tem que ser mais flexíveis. Ainda que Agalloch realmente não dá pra dizer que seja só black metal, nisso eu concordo.
estado atual do Black metal:
Mas ai não tem como cara. Black Metal, assim como o Death e os estilos que derivaram destes, são, intrinsecamente, estilos extremos. É o que define os estilos desde o início. Eu acho que é meio impossível ser e soar black metal sem ser extremo. Até por isso eu não considero o Venom como uma banda de BM própriamente dito, já que eles tem muito mais haver com a sonoridade da NWOBHM do que do estilo que eles, inegavelmente, inspiraram.
Não precisa ser do tipo "TRÜ KVLT Norwegian Black Metal >( ". Mas tbm não da pra jogar qualquer coisa com um guturalzinho ou um compasso de blast beat e falar que é BM. Nem tanto Immortal, mas tbm nada de "Slipknot é Black Metal" (sim, eu já ouvi isso)
Concordo que as categorizações tenham que ser mais maleáveis, mas, como eu já disse, tbm temos que ter uns critérios mínimos, pra evitar algumas categorizações estapafúrdias.
Sim, mas o que eu digo é que os gêneros hoje são muito mais fluídos, é difícil colocar tudo na gavetinha.
Já vi gente falando que Cradle of Filth não é black e sim uma variante extrema de gothic metal. E outros falando que Immortal não é black, e sim "blackened thrash".
Sei lá, acho que isso já é ser específico demais, é tipo aquelas ideias de "technical death", "brutal death" e não sei o que, eu sinceramente tenho dificuldade em entender as diferenças entre esses subgêneros. Mesma coisa a diferença entre stoner e sludge, ainda estou pra entender isso direito.
Acho essa ideia de Black Metal como sendo sempre algo extremo, não só liricamente como algo caótico musicalmente, como já disse, fruto de uma sonoridade que "deu certo" e acabou meio que se tornando hegemônica. Mas que não corresponde a realidade da época.
Se você escutar o Samael, os 2 primeiros, Workship Him e Blood Ritual, vai ver que o som em 80% das músicas é cadenciado com riffs "garranchudos" e praticamente sem blast beat. Rotting Christ tem bastante melodia. O Abruptum tem uma demos tapes doentias, insanas, arrastadas e com vocal gutural. A maioria das bandas aqui no Brasil eram totalmente diferentes umas das outras e das de fora. O Nocturnal Worshipper que começou a fazer black metal norueguês made in Brazil e mô galera seguiu a tendência.
Tudo isso pra reforçar que sempre existiram diversas bandas sem seguir essa "fórmula escandinava", falei do Mayhem mas o Darkthrone foi quem talvez tenha melhor colocado em prática, saindo do Death Metal a lá Flórida e indo definir a popularização do Black Metal. Por causa deles que a gente está debatendo "definiram" no Transilvanian Hunger ( v**dαgeм de Norsk arysk black metal ) e o som que for diferente disso acaba geralmente causando certa confusão.
PS: Não cheguei a me corresponder com esse pessoal da Noruega na época mas uns conhecidos faziam isso e dizem que metade da cena de lá era doida mesmo e a outra eram posers porra loucas que curtiam festas techno e só posavam de truezões pra ganhar algum trocado. Eu preferia me corresponder e concentrar na cena Death e Grind.
Sim, mas o que eu digo é que os gêneros hoje são muito mais fluídos, é difícil colocar tudo na gavetinha.
Já vi gente falando que Cradle of Filth não é black e sim uma variante extrema de gothic metal. E outros falando que Immortal não é black, e sim "blackened thrash".
Sei lá, acho que isso já é ser específico demais, é tipo aquelas ideias de "technical death", "brutal death" e não sei o que, eu sinceramente tenho dificuldade em entender as diferenças entre esses subgêneros. Mesma coisa a diferença entre stoner e sludge, ainda estou pra entender isso direito.
Stoner e Sludge considero mais demarcação geográfica, sludge é coisa de americano dos estados do Sul que acaba misturando com aqueles rockão sulista e o hardcore na linha do Integrity. Já o Stoner é mais puxado pro Doom e com influência clara e chapada do Sabbath.
Olha esses especialistas em black metal mané...deu pra imaginar aqui os caras no programa do William Waack discutindo as nuances do estilo de terno, gravata e monóculo.
PS: Não cheguei a me corresponder com esse pessoal da Noruega na época mas uns conhecidos faziam isso e dizem que metade da cena de lá era doida mesmo e a outra eram posers porra loucas que curtiam festas techno e só posavam de truezões pra ganhar algum trocado. Eu preferia me corresponder e concentrar na cena Death e Grind.