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Funcionários públicos com mandato de 5 anos

sparcx86_GHOST

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Em alguns países onde estive me deparei com uma realidade muito diferente do que imaginava, conversei com uns caras que haviam me dito que eram da função pública e haviam saído pelo "termino do contrato". Perguntei o que era isto e me disseram que no país deles, o funcionário publico de autarquias era designado mediante um concurso de títulos e provas específicos, mas somente era garantido seu emprego por 5 anos, depois de findo este prazo, tinham de arrumar outra ocupação.
Além disto, soube também que era vedado por Lei que o mesmo renovasse o contrato a não ser em ocasiões extraordinárias onde não houvesse outros concorrentes ao cargo o que nunca acontecia pois todos sempre querem algum emprego governamental por razões óbvias.
Descobri que em Portugal muitos até tem contratos de trabalho iguais ou piores que o meu que sou estrangeiro, trabalham em funções publicas mas não é algo eterno e vitalício, tem sempre de correr atrás de novas colocações. A principal vantagem deste esquema é que sempre há "sangue novo", funcionarios mais motivados para o serviço e não aqueles caras de 40 50 anos na mesma repartição.

Relatório sobre precariedade no Estado é apresentado hoje ao PCP e Bloco. Há mais de 100 mil trabalhadores nesta situação

Com Mário Centeno à cabeça, o Governo reúne-se hoje à tarde com o PCP e, depois à noite, com o BE para apresentar o relatório sobre a precariedade no Estado, mas os bloquistas mantêm a pressão sobre o executivo socialista apontando a necessidade de uma entrada generalizada desses precários na administração pública, que o partido contabiliza em mais de 100 mil.

Com um outdoor nas ruas na próxima segunda-feira e uma sessão pública sobre a precariedade no Estado, a ter lugar no Porto no domingo, o Bloco de Esquerda sinaliza publicamente essa pressão - "Precariedade. Nem no Estado, nem no privado" é o mote do cartaz que será colocado por todo o país.

Os bloquistas já deixaram claro numa resolução da Mesa Nacional, do passado dia 8 de janeiro, que "o acordo entre o Bloco e o PS para um plano nacional de combate à precariedade tem revelado a sua pertinência mas também a enorme dificuldade na sua execução".

Essa dificuldade é sentida há meses. Um primeiro relatório, prometido pelo Governo para outubro, ficou na gaveta porque estava incompleto. Para BE e PCP faltava incluir contratados a prazo, e não apenas bolseiros, estagiários, contratados no programa de "emprego inserção" ou temporários.

Os bloquistas identificam "mais de uma centena de milhar de trabalhadores e trabalhadoras do Estado com vínculos precários", notando que, no caso "do setor público, aumenta a expectativa sobre quem será incluído numa solução de vinculação, com que critérios e em que condições de transparência". É isto que estará à mesa entre o Governo e os seus parceiros parlamentares nas reuniões de hoje. Falta conhecer o universo de trabalhadores abrangidos, que o executivo mantém fechado a sete chaves - e como poderá o Governo incluir esses trabalhadores. A solução pode passar por concurso como fez António Guterres em 1997 (ao incluir 40 mil recibos verdes na função pública).

Segundo um estudo recente, elaborado pelo economista Eugénio Rosa e divulgado em outubro, há mais de 110 mil trabalhadores precários na administração pública, com um grande peso na Educação.

Este universo será a pedra de toque das negociações entre os três partidos, mas o BE foi avisando que estes "trabalhadores e trabalhadoras do Estado com vínculos precários - contratos a prazo, bolsas, estágios, contratos emprego inserção, contratos temporários, prestação de serviço, tarefeiros - esperam uma resposta e não podem ser esquecidos".

Em novembro, no quadro da discussão do Orçamento para 2017, o governo socialista, o BE e o PCP chegaram a um entendimento prévio para integrar os trabalhadores nestas situações de precariedade. "Encontrámos a fórmula", apontou então Catarina Martins, para "começar a integrar os precários da função pública", acrescentando que o objetivo era dar em 2017 contratos efetivos a "mais de 100 mil pessoas".

Depois, Jerónimo de Sousa exaltou a participação do PCP. "É um começo e significa um bom caminho, mas a exigir uma luta permanente e prolongada", antecipando que foram abertas portas. "Sim, algumas portas foram abertas, na administração pública. Falta ainda no setor privado." Recados dados.
http://www.dn.pt/portugal/interior/...a-generalizada-na-funcao-publica-5642608.html


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sebastiao coelho neto

Lenda da internet
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Para algumas funções isso seria factível, para outras não. O problema não é o tempo de casa, é a estabilidade sem contrapartida produtiva. O funcionário público, aqui no Brasil, só precisa ter bom comportamento pra ficar o resto da vida no cargo. Aí quando alguém propõe um plano de metas vem um monte de pelego, que provavelmente não trabalham, pra criticar.
 

sparcx86_GHOST

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Para algumas funções isso seria factível, para outras não. O problema não é o tempo de casa, é a estabilidade sem contrapartida produtiva. O funcionário público, aqui no Brasil, só precisa ter bom comportamento pra ficar o resto da vida no cargo. Aí quando alguém propõe um plano de metas vem um monte de pelego, que provavelmente não trabalham, pra criticar.
Os que são ligados a Justiça, militares e policiais geralmente são efetivos de carreira mesmo. Isto eu vi apenas em funções mais burocráticas.
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LucianoBraga

Operador de Marreta
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Nas forças armadas existe a figura do militar temporário, com máximo de 8 anos de permanência e sem a possibilidade de seguir carreira. O problema, no caso, é que o cara vai embora depois de 8 anos e leva a experiência toda com ele, o que também prejudica a corporação.

A estabilidade não é um problema "per se". O grande problema é a falta de avaliações sérias no serviço público e da muito frequente falta de consequência pras cagadas que o servidor faz.
Hoje, de fato, ser demitido é muito difícil. Eu costumo dizer que "tem que matar alguém e depende muito de quem você matar".

A solução "seria" simples: o cara fez cagada? Rua. Não tá fazendo a porra do trabalho que precisa ser feito? Rua.

Além disso, o Judiciário também faz uma caralhada de reintegrações. Já cansei de saber de servidor reintegrado, ou sub-júdice, se aposentar na função porque o Juiz fica recolocando o cara pra dentro.
 

Malaquias Duro

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Se isso acontece no Brasil, triplicaria o número de suicídio.

Imagina ter que arrumar emprego de verdade?
 

Seu Oscar

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Nas forças armadas existe a figura do militar temporário, com máximo de 8 anos de permanência e sem a possibilidade de seguir carreira. O problema, no caso, é que o cara vai embora depois de 8 anos e leva a experiência toda com ele, o que também prejudica a corporação.

A estabilidade não é um problema "per se". O grande problema é a falta de avaliações sérias no serviço público e da muito frequente falta de consequência pras cagadas que o servidor faz.
Hoje, de fato, ser demitido é muito difícil. Eu costumo dizer que "tem que matar alguém e depende muito de quem você matar".

A solução "seria" simples: o cara fez cagada? Rua. Não tá fazendo a porra do trabalho que precisa ser feito? Rua.

Além disso, o Judiciário também faz uma caralhada de reintegrações. Já cansei de saber de servidor reintegrado, ou sub-júdice, se aposentar na função porque o Juiz fica recolocando o cara pra dentro.
Isso mais um sistema de metas e fim dos cargos em comissão ia ser excepcional.
 


LucianoBraga

Operador de Marreta
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Isso mais um sistema de metas e fim dos cargos em comissão ia ser excepcional.

Fim dos cargos em comissão seria fantástico, deixando as chefias, que são cargos técnicos, pros servidores de carreira. Outra coisa que eu digo há anos.
A maior m**** do mundo é ter um chefe que não saca nada de porra nenhuma, colocado por algum contato político. Trava a porra do trabalho INTEIRO, não tem santo que consiga fazer andar.

Agora, vejo muita gente falando de metas como se fosse uma solução mágica, mas é uma pseudo-solução de muito difícil aplicação prática. Meta no serviço público não é algo universalizável.
Depende muito do tipo de trabalho desempenhado e algumas metas podem, inclusive, se chocar por causa da complementaridade de alguns cargos.

Na segurança pública, por exemplo, duas metas poderiam ser a quantidade de casos resolvidos e a quantidade de prisões. Seria lindo, mas a maioria das polícias civis precisam ter uma estrutura mínima pra prender e pra resolver os casos. Alguns estados não têm equipamento, não têm pessoal, não têm viaturas, combustível ou manutenção, e alguns chegam ao extremo de não ter nem armas e munição pros policiais direito. Não tem cela pra prender, o cara fica preso na delegacia (alguns inclusive depois de julgados).

Aí, vamos pensar no judiciário: quantidade de processos resolvidos? Quantidade de solturas? A meta envolve a polícia prender pro judiciário soltar?
E como fas pra resolver processo se tem um zilhão de recursos protelatórios possíveis nos códigos de processo? A OAB vai punir quem usa de recurso protelatório? É RUIM, HEIN

Mas sim, existe uma forma de começar a resolver esses problemas pra de repente conseguir perseguir algum tipo de meta: enxugar a legislação.
Mas enxuga legislação com esse Congresso que a gente tem aí que eu quero ver. :klol
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Pra certos cargos e funções eu concordo plenamente.
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Nas forças armadas existe a figura do militar temporário, com máximo de 8 anos de permanência e sem a possibilidade de seguir carreira. O problema, no caso, é que o cara vai embora depois de 8 anos e leva a experiência toda com ele, o que também prejudica a corporação.

A estabilidade não é um problema "per se". O grande problema é a falta de avaliações sérias no serviço público e da muito frequente falta de consequência pras cagadas que o servidor faz.
Hoje, de fato, ser demitido é muito difícil. Eu costumo dizer que "tem que matar alguém e depende muito de quem você matar".

A solução "seria" simples: o cara fez cagada? Rua. Não tá fazendo a porra do trabalho que precisa ser feito? Rua.

Além disso, o Judiciário também faz uma caralhada de reintegrações. Já cansei de saber de servidor reintegrado, ou sub-júdice, se aposentar na função porque o Juiz fica recolocando o cara pra dentro.
Pelo menos os RMA2 para entrar passam por um processo seletivo e treinamento mais breve, diferente dos militares de carreira. E depois que o vínculo acaba não pode mais voltar, então não tem jeitinho, a não ser que virem de carreira fazendo o concurso mesmo. E lá dentro pouco importa se é ou não de carreira ou RMA2, mas vai ralar do mesmo jeito. Além de o fato de, pelo menos quanto ao oficial da Marinha, treina como Guarda-Marinha, vira 2º tenente e depois fica como 1º tenente até o fim até sair. Acho que pelo menos há todas essas restrições proporcional ao processo de entrada e a exigência de trabalhar nos moldes dos outros, sem facilitações e mamatas. No serviço público civil é doido porque o cara rala para entrar mas em contrapartida fica lá eternamente pouco produtivo. Outro entra sem processo seletivo nem nada ganhando pouco ou ganhando salários enormes mesmo em comparação ao servidor de carreira e pode tanto sair se um governo mudar ou ficar 25 anos. É tudo muito bagunçado no fim das contas.
 

sparcx86_GHOST

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Pelo menos os RMA2 para entrar passam por um processo seletivo e treinamento mais breve, diferente dos militares de carreira. E depois que o vínculo acaba não pode mais voltar, então não tem jeitinho, a não ser que virem de carreira fazendo o concurso mesmo. E lá dentro pouco importa se é ou não de carreira ou RMA2, mas vai ralar do mesmo jeito. Além de o fato de, pelo menos quanto ao oficial da Marinha, treina como Guarda-Marinha, vira 2º tenente e depois fica como 1º tenente até o fim até sair. Acho que pelo menos há todas essas restrições proporcional ao processo de entrada e a exigência de trabalhar nos moldes dos outros, sem facilitações e mamatas. No serviço público civil é doido porque o cara rala para entrar mas em contrapartida fica lá eternamente pouco produtivo. Outro entra sem processo seletivo nem nada ganhando pouco ou ganhando salários enormes mesmo em comparação ao servidor de carreira e pode tanto sair se um governo mudar ou ficar 25 anos. É tudo muito bagunçado no fim das contas.
Pensei nisso, um cara com 40 anos no mesmo lugar tende a estagnar ali.
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Seu Oscar

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Fim dos cargos em comissão seria fantástico, deixando as chefias, que são cargos técnicos, pros servidores de carreira. Outra coisa que eu digo há anos.
A maior m**** do mundo é ter um chefe que não saca nada de porra nenhuma, colocado por algum contato político. Trava a porra do trabalho INTEIRO, não tem santo que consiga fazer andar.

Agora, vejo muita gente falando de metas como se fosse uma solução mágica, mas é uma pseudo-solução de muito difícil aplicação prática. Meta no serviço público não é algo universalizável.
Depende muito do tipo de trabalho desempenhado e algumas metas podem, inclusive, se chocar por causa da complementaridade de alguns cargos.

Na segurança pública, por exemplo, duas metas poderiam ser a quantidade de casos resolvidos e a quantidade de prisões. Seria lindo, mas a maioria das polícias civis precisam ter uma estrutura mínima pra prender e pra resolver os casos. Alguns estados não têm equipamento, não têm pessoal, não têm viaturas, combustível ou manutenção, e alguns chegam ao extremo de não ter nem armas e munição pros policiais direito. Não tem cela pra prender, o cara fica preso na delegacia (alguns inclusive depois de julgados).

Aí, vamos pensar no judiciário: quantidade de processos resolvidos? Quantidade de solturas? A meta envolve a polícia prender pro judiciário soltar?
E como fas pra resolver processo se tem um zilhão de recursos protelatórios possíveis nos códigos de processo? A OAB vai punir quem usa de recurso protelatório? É RUIM, HEIN

Mas sim, existe uma forma de começar a resolver esses problemas pra de repente conseguir perseguir algum tipo de meta: enxugar a legislação.
Mas enxuga legislação com esse Congresso que a gente tem aí que eu quero ver. :klol
Tem coisas que são complicadas. Mas tem coisas que são possíveis de mensurar. Mas não em todas as funções.
Eu trabalho na conformidade (compliance) da Caixa. Quando colocaram metas por unidade lá, melhorou MUITO.
Apesar dessa mudança ter pesado um pouco pro meu lado, pois contam comigo pra fechar as metas diárias. No dia que colocarem metas individuais no tipo de serviço que eu faço, seria o paraíso.
 

trunks_ssj

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Acredito que aqui, esses contratos só serviram de cabide para algumas pessoas bem relacionadas. Nem tudo que funciona lá fora, se aplica aqui em sua maioria das vezes. Penso que realmente, ter metas e estar sujeito às mesmas condições de demissão do mercado melhoraria bastante a qualidade dos serviços em si. E acredito também que, pra algumas funções, seria bem melhor ter funcionários de contrato indeterminado (terceirizados) do que funcionários de concurso, salvo posições importantes que requerem maior tempo para construção da carreira, como professores, policiais, militares, juizes...

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Seu Oscar

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seria bem melhor ter funcionários de contrato indeterminado (terceirizados) do que funcionários de concurso
Tem muita cidade de interior já faz isso. Não dá muito certo. Só serve pra cabide de emprego msm.
 

sparcx86_GHOST

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No caso de professores eu acharia esta uma excelente medida! digo pois os professores que conheci na rede pública todos com milhares de anos de casa, já acomodados, dando aulas defasadas ou requentadas, chatos, ranhetas e sindicalizados. Com exceção de um ou outro aqui e acolá, se pegassem um mandato de 5 anos, dariam suas aulas ali, depois voltariam ao mercado, depois de um certo tempo teriam oportunidade de voltar para rede pública já refrescados e atualizados com as novas práticas do mercado de educação.
Acho que seria válido.
E44BE8297887D1222DF1651C41DAA04E
 

TonTon.13

Bam-bam-bam
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Tópico polêmico, tem gente que vai ler o que não quer mas a discussão sem ofensa é sempre sadia.
 

mig29gsxr

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Tem previsão legal pra mandar funcionário público que trabalha mal ou não trabalha, seja CLT ou estatutário. O problema é que a lei não é aplicada corretamente.
E toda vez tenho que vir aqui tentar desmentir essa palhaçada de "a culpa é dos funcionários públicos". Po a maioria dos caras que eu conheço desempenham bem seu trabalho, mas a coisa não anda pq os cargos que realmente tem posição executiva, como diretores, presidentes de empresas, são comissionados enfiados por políticos, são pessoas incapazes de gerir eficientemente a máquina pública, principalmente pq estão mais interessados em repassar dinheiro para os seus chefes através de licitações fraudadas, colocando apadrinhados em cargos de gestão, trocando favores, etc.
E na hora que dá m**** sempre correm dizer "culpa do funcionário público". Eu sei que é natural sentir inveja do cara que passou numa prova e ganha razoavelmente bem para desempenhar sua função, ao invés da humilhação que é conseguir um emprego em empresa privada, mas tem muitos funcionários públicos competentes, e quanto aos incompetentes, só estão aí pq existe leniência por parte do Estado (Executivo e Judiciário) na hora de lidar com esses folgados.
 

Makenshi

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Tem previsão legal pra mandar funcionário público que trabalha mal ou não trabalha, seja CLT ou estatutário. O problema é que a lei não é aplicada corretamente.
E toda vez tenho que vir aqui tentar desmentir essa palhaçada de "a culpa é dos funcionários públicos". Po a maioria dos caras que eu conheço desempenham bem seu trabalho, mas a coisa não anda pq os cargos que realmente tem posição executiva, como diretores, presidentes de empresas, são comissionados enfiados por políticos, são pessoas incapazes de gerir eficientemente a máquina pública, principalmente pq estão mais interessados em repassar dinheiro para os seus chefes através de licitações fraudadas, colocando apadrinhados em cargos de gestão, trocando favores, etc.
E na hora que dá m**** sempre correm dizer "culpa do funcionário público". Eu sei que é natural sentir inveja do cara que passou numa prova e ganha razoavelmente bem para desempenhar sua função, ao invés da humilhação que é conseguir um emprego em empresa privada, mas tem muitos funcionários públicos competentes, e quanto aos incompetentes, só estão aí pq existe leniência por parte do Estado (Executivo e Judiciário) na hora de lidar com esses folgados.

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_Fairbanks_

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Eu sou funcionário público e fui pela maior parte da minha vida. Gosto de ter estabilidade e acho importante a proteção que ela dá contra momentos ruins pra economia, como agora. Claro, RJ tá na m**** e n paga salários e tal... mas onde tô n tá nem perto de chegar nesse ponto.
Agora, o que eu realmente fico de cara, é em como tem gente que abusa. Trabalhei um tempo no judiciário e lá tinha um cara que aparecia pra bater o ponto uma vez a cada 15 dias, ficando umas 2h no trabalho. Pq? pq mais de 15 dias sem aparecer é abadono de trabalho. Mas nesse esquema o cara continuava funcionário público e n trabalhava (a bem da verdade, tbm n recebia. Mas o setor que precisava de alguém pra dar conta das tarefas n podia contratar pq tinha o bonitão lá ocupando a vaga). Já vi casos de gente que chega na hora, bate ponto, e vai passear pelo prédio, só aparecendo na hora de ir embora pra bater o ponto de novo. E tá lá ainda...
Enfim, dá pra entender pq alguns acham estabilidade um problema. Tem gente que abusa demais. Mas acho que há casos e casos... se o judiciário filtrasse melhor as demandas que chegam até ele, e n ficasse reincorporando todo mundo, já seria um bom começo.
 

sparcx86_GHOST

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Tem previsão legal pra mandar funcionário público que trabalha mal ou não trabalha, seja CLT ou estatutário. O problema é que a lei não é aplicada corretamente.
E toda vez tenho que vir aqui tentar desmentir essa palhaçada de "a culpa é dos funcionários públicos". Po a maioria dos caras que eu conheço desempenham bem seu trabalho, mas a coisa não anda pq os cargos que realmente tem posição executiva, como diretores, presidentes de empresas, são comissionados enfiados por políticos, são pessoas incapazes de gerir eficientemente a máquina pública, principalmente pq estão mais interessados em repassar dinheiro para os seus chefes através de licitações fraudadas, colocando apadrinhados em cargos de gestão, trocando favores, etc.
E na hora que dá m**** sempre correm dizer "culpa do funcionário público". Eu sei que é natural sentir inveja do cara que passou numa prova e ganha razoavelmente bem para desempenhar sua função, ao invés da humilhação que é conseguir um emprego em empresa privada, mas tem muitos funcionários públicos competentes, e quanto aos incompetentes, só estão aí pq existe leniência por parte do Estado (Executivo e Judiciário) na hora de lidar com esses folgados.
A intenção do tópico nem foi esta saiba disto. A bem da verdade não sou do tipo que é contra o funcionalismo publico só acho que há coisas a serem revistas. Não acho correto por exemplo, no mundo atual, economia atual, globalização, uns caras terem o mesmo emprego de sempre, 30, 40 anos seguidos sem nunca sair dali isso não é mais deste tempo, este modelo já acabou faz tempo. Mas não quer dizer que uma mudança não faça bem ao sujeito.
774B7BFFB35A0D650AE1EA4B913DEBD1
 

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A intenção do tópico nem foi esta saiba disto. A bem da verdade não sou do tipo que é contra o funcionalismo publico só acho que há coisas a serem revistas. Não acho correto por exemplo, no mundo atual, economia atual, globalização, uns caras terem o mesmo emprego de sempre, 30, 40 anos seguidos sem nunca sair dali isso não é mais deste tempo, este modelo já acabou faz tempo. Mas não quer dizer que uma mudança não faça bem ao sujeito.
774B7BFFB35A0D650AE1EA4B913DEBD1
Eu acho que algumas formas de contrato de trabalho estão defasadas, acredito que algumas inovações podem e devem ser acordadas entre empregador e empregado, de forma que ambos saiam satisfeitos com a qualidade, o tempo de contrato, o horário e a remuneração pelo trabalho desempenhado, e isso se aplicaria também na esfera pública, haveriam concursos focados no trabalho que deve ser desempenhado e não decorebas, o edital deixaria explícito o prazo de contrato.
E eu sei que tem que começar por algum lugar, mas existem distorções muito graves aqui no Brasil, veja que os pólos de trabalho tem custo de vida muito alto, os impostos altíssimos, a corrupção, preços definidos por oligopólios empresariais, é muito difícil implementar um sistema que coloca o cara na rua a cada 5 anos se não se ajustarem as outras coisas, é normal hoje na classe média terem famílias com 1, 2 funcionários públicos sustentando o financiamento da casa, enquanto os outros tem a flexibilidade de negociar seus empregos com as privadas, aí se acontece um final de um contrato desse, e alguém fica desempregado na esfera privada, a família perde a casa, fica endividada, é uma quebradeira só, pq não existem mecanismos de proteção como na Alemanha e Inglaterra, aonde um departamento distrital negocia com os bancos financiadores uma melhoria de condição de termos contratuais, ou não tem a dinâmica dos EUA, aonde vc vai morar num trailer para reduzir seus custos. E se vc ver bem em países de terceiro mundo geralmente a família mora toda junta, não temos esse modelo tão forte aqui no Brasil, e geralmente quem trabalha e pega um dinheiro não ajuda a família, como na China, Índia, até no Oriente Médio. Então fica difícil chegar no cara que seguiu todas as regras da prova (por pior que ela fosse), passou num processo transparente que previa certa estabilidade, e mudar as regras no meio do jogo em desfavor dele, sem melhorar tantas outras coisas que estimulariam a geração de emprego e renda.
 

ptsousa

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Tem previsão legal pra mandar funcionário público que trabalha mal ou não trabalha, seja CLT ou estatutário. O problema é que a lei não é aplicada corretamente.
E toda vez tenho que vir aqui tentar desmentir essa palhaçada de "a culpa é dos funcionários públicos". Po a maioria dos caras que eu conheço desempenham bem seu trabalho, mas a coisa não anda pq os cargos que realmente tem posição executiva, como diretores, presidentes de empresas, são comissionados enfiados por políticos, são pessoas incapazes de gerir eficientemente a máquina pública, principalmente pq estão mais interessados em repassar dinheiro para os seus chefes através de licitações fraudadas, colocando apadrinhados em cargos de gestão, trocando favores, etc.
E na hora que dá m**** sempre correm dizer "culpa do funcionário público". Eu sei que é natural sentir inveja do cara que passou numa prova e ganha razoavelmente bem para desempenhar sua função, ao invés da humilhação que é conseguir um emprego em empresa privada, mas tem muitos funcionários públicos competentes, e quanto aos incompetentes, só estão aí pq existe leniência por parte do Estado (Executivo e Judiciário) na hora de lidar com esses folgados.

Em 99% dos tópicos sobre o tema eu bato nessa tecla. O 1% é aquele tópico vagabundo que eu não vi :klolz
 

sparcx86_GHOST

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Eu acho que algumas formas de contrato de trabalho estão defasadas, acredito que algumas inovações podem e devem ser acordadas entre empregador e empregado, de forma que ambos saiam satisfeitos com a qualidade, o tempo de contrato, o horário e a remuneração pelo trabalho desempenhado, e isso se aplicaria também na esfera pública, haveriam concursos focados no trabalho que deve ser desempenhado e não decorebas, o edital deixaria explícito o prazo de contrato.
E eu sei que tem que começar por algum lugar, mas existem distorções muito graves aqui no Brasil, veja que os pólos de trabalho tem custo de vida muito alto, os impostos altíssimos, a corrupção, preços definidos por oligopólios empresariais, é muito difícil implementar um sistema que coloca o cara na rua a cada 5 anos se não se ajustarem as outras coisas, é normal hoje na classe média terem famílias com 1, 2 funcionários públicos sustentando o financiamento da casa, enquanto os outros tem a flexibilidade de negociar seus empregos com as privadas, aí se acontece um final de um contrato desse, e alguém fica desempregado na esfera privada, a família perde a casa, fica endividada, é uma quebradeira só, pq não existem mecanismos de proteção como na Alemanha e Inglaterra, aonde um departamento distrital negocia com os bancos financiadores uma melhoria de condição de termos contratuais, ou não tem a dinâmica dos EUA, aonde vc vai morar num trailer para reduzir seus custos. E se vc ver bem em países de terceiro mundo geralmente a família mora toda junta, não temos esse modelo tão forte aqui no Brasil, e geralmente quem trabalha e pega um dinheiro não ajuda a família, como na China, Índia, até no Oriente Médio. Então fica difícil chegar no cara que seguiu todas as regras da prova (por pior que ela fosse), passou num processo transparente que previa certa estabilidade, e mudar as regras no meio do jogo em desfavor dele, sem melhorar tantas outras coisas que estimulariam a geração de emprego e renda.
Cara o empregador do funcionário publico é a sociedade inteira vai negar isto? Se a maioria da população achar que é uma boa ideia mudar o sistema estão errados? Apenas pelo interesse corporativo de uns? Muitas palavras no teu texto para tentar defender algo que sabemos ser ilógico. Eu não caio nesta conversa.
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mig29gsxr

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Cara o empregador do funcionário publico é a sociedade inteira vai negar isto? Se a maioria da população achar que é uma boa ideia mudar o sistema estão errados? Apenas pelo interesse corporativo de uns? Muitas palavras no teu texto para tentar defender algo que sabemos ser ilógico. Eu não caio nesta conversa.
b36481c5332aa7e5f62aedf5a783145e
Se abrir um referendo pra aprovar isso, podemos definir assim caso vença. Vc acha que uma sociedade descontrolada como a nossa arrisca o emprego de familiares que estão segurando as pontas no serviço público?
Ah eu sou contra a existência de previdência social; se a sociedade for contra, vamos acabar com as pensões?
Vc fala como se fosse a opinião de todo mundo; ela é, até onde verificamos, apenas sua, então não vale nada.

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sparcx86_GHOST

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Se abrir um referendo pra aprovar isso, podemos definir assim caso vença. Vc acha que uma sociedade descontrolada como a nossa arrisca o emprego de familiares que estão segurando as pontas no serviço público?
Ah eu sou contra a existência de previdência social; se a sociedade for contra, vamos acabar com as pensões?
Vc fala como se fosse a opinião de todo mundo; ela é, até onde verificamos, apenas sua, então não vale nada.

Enviado de meu Moto G usando Tapatalk
Apenas minha? Aqui no tópico voce deve ter pulado uns 10 comentários. Deve ter alguma miopia certo?:klol
Tens aí uma cegueira seletiva é isto?
É destes que é a favor de feudos burocraticos, onde o cara entra e fica lá eternamente por ter passado em um teste? Sério onde está a lógica disto?
Até onde sei vivemos em sociedade democrática se a maioria decidir algo tem de ser cumprido sim nao importando o que seja.
E suas reservas aí são definidas políticamente, voces tem vários testas de ferro de sindicatos grandes no Congresso. Com quem pensa que tá falando não nasci ontem.
Seus supostos direitos são assegurados com muito conxavo e com negociatas políticas por baixo dos panos, somente novatos nisto não sabem ainda. :kpensa
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mig29gsxr

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Apenas minha? Aqui no tópico voce deve ter pulado uns 10 comentários. Deve ter alguma miopia certo?:klol
Tens aí uma cegueira seletiva é isto?
É destes que é a favor de feudos burocraticos, onde o cara entra e fica lá eternamente por ter passado em um teste? Sério onde está a lógica disto?
Até onde sei vivemos em sociedade democrática se a maioria decidir algo tem de ser cumprido sim nao importando o que seja.
E suas reservas aí são definidas políticamente, voces tem vários testas de ferro de sindicatos grandes no Congresso. Com quem pensa que tá falando não nasci ontem.
Seus supostos direitos são assegurados com muito conxavo e com negociatas políticas por baixo dos panos, somente novatos nisto não sabem ainda. :kpensa
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Pra mim é até melhor, afinal eu não costumo ficar 5 anos na mesma empresa pública... vai diminuir o interesse dos que querem se encostar e eu vou passar para ganhar salários ainda melhores, claro que, sempre prestando meu serviço da forma adequada. E aqui só tem gente de perfil parecido, quero ver jogar isso pra população inteira decidir.
Bom, no fim das contas vc só provou que morre de inveja mesmo... mas enfim, só começar a estudar cara, os processos seletivos estão aí.
PS: Acabei de reler o tópico inteiro e acho que vc está viajando. Pare de querer argumentar com mentiras. A maior parte do pessoal está dando sugestões de melhoria bem moderadas nesse sentido.
 
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