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[Guerra da Coréia 2.0] Trump ameaça destruição completa da Coréia do Norte na ONU

dashman

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Acho que o raciocínio estratégico dos EUA e aliados na região é o seguinte: a Coreia do Norte pode estar próxima de ter artefatos de destruição em massa realmente capazes de causar grande dano à Coréia do Sul ou Japão, não podemos deixar que eles cheguem a essa ponto.

A grande questão é ter certeza se eles não tem mesmo essa capacidade , pois se já tiverem é um risco imenso.

Além disso eles tem que convencer a China a não se meter.

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Primeiro post do @xogum que não está escrito "p*t1nha do putin"
É pra glorificar de pé irmão! :kkk
 

Reisen Udongein Inaba

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Coreia do Norte diz que guerra pode rebentar a qualquer momento
image.aspx

O diretor-geral de Organizações Internacionais da Coreia do Norte, Kim Chang-min, afirmou, esta segunda-feira, numa entrevista à agência espanhola EFE que a situação na região é "extremamente perigosa" e que uma guerra poderá rebentar a qualquer momento.

"Hoje está criada na península da Coreia uma situação extremamente perigosa que ninguém consegue prever quando vai ficar fora de controlo e descambar para uma guerra total", assegurou o alto funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Pyongyang.

Kim culpou os Estados Unidos pelo atual estado de tensão na região e considerou que o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, ao afirmar numa visita à Coreia do Sul que quer defender os seus aliados asiáticos, na verdade está a procurar uma forma de fazer um "ataque preventivo para derrubar o regime" norte-coreano.

Em Moscovo, a Rússia também se pronunciou hoje sobre a crise coreana, afirmando esperar que os Estados Unidos não atuem de forma "unilateral" para resolver o problema dos programas de mísseis balísticos e nuclear da Coreia do Norte.

"Espero que não se produzam ações unilaterais como aquelas que vimos recentemente na Síria", declarou o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, numa conferência de imprensa em Moscovo após uma reunião com o homólogo senegalês, Mankeur Ndiaye.

Lavrov referia-se ao bombardeamento de uma base síria por parte dos Estados Unidos, em resposta a um ataque com armas químicas atribuído ao regime de Bashar al-Assad.

"Nós não aceitamos as aventuras nucleares e balísticas de Pyongyang que violam as resoluções da ONU, mas isso não quer dizer que seja possível violar o direito internacional e utilizar a força" contra a Coreia do Norte, realçou o chefe da diplomacia russa.

O vice-presidente norte-americano declarou hoje, numa visita à zona desmilitarizada (DMZ) que separa as suas Coreias, que os EUA querem obter uma solução através de "meios pacíficos, graças à negociação", mas que "todas as opções estão em cima da mesa" para lidar com Pyongyang.

Apelou ao regime norte-coreano para não testar a "determinação" do Presidente Donald Trump sobre a questão do nuclear, nem o poder do exército americano.

"Se interpretarmos esta formulação como uma ameaça de utilização da força de forma unilateral (...), então vamos mesmo por um caminho perigoso", declarou Lavrov.

http://www.jn.pt/mundo/interior/cor...pode-rebentar-a-qualquer-momento-6225545.html
 

Jäger_BR

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O gordo só vai agir se ver que está encurralado. Se China quer ele fora, ele estará fora. No entanto, o gordo é meio louco né? Ao se ver sem apoio pode jogar tudo a perder num ataque aos pasteis do Sul. Se ele chamar esse truco aí no blefe poderá ver Pyongyang ser derretida, as forças chinesas adentrarem seu território e ele chorar um asilo por aí, talvez uma Venezuela ou Bolívia. Se ficar na Best, seus amigos mesmo o matarão
 

Genezy!

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Acho que o raciocínio estratégico dos EUA e aliados na região é o seguinte: a Coreia do Norte pode estar próxima de ter artefatos de destruição em massa realmente capazes de causar grande dano à Coréia do Sul ou Japão, não podemos deixar que eles cheguem a essa ponto.

A grande questão é ter certeza se eles não tem mesmo essa capacidade , pois se já tiverem é um risco imenso.

Além disso eles tem que convencer a China a não se meter.

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Pode até ser arriscado, mas Japão e Coréia do Sul já mostraram que são a favor, então...


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geist

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É o sujo falando do mal lavado. Rússia também não agiu unilateralmente na questão ucraniana?
No final das contas tudo ocorre bem enquanto os interesses vão sendo satisfeitos. Quando há alguma ruptura nesse processo não há acordo internacional que segura.
 

Reisen Udongein Inaba

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Coreia do Norte promete realizar testes com mísseis semanalmente
Regime parece não querer apaziguar escalada de tensões militares com EUA
POR O GLOBO / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

17/04/2017 16:10 / atualizado 17/04/2017 16:21
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No sábado, mísseis norte-coreanos foram exibidos em desfile militar que celebrou nascimento de Kim Il-Sung, avô do atual líder Kim Jong-Un - Wong Maye-E / AP
Itália resgata 8,5 mil refugiados em apenas três dias no Mediterrâneo17/04/2017 16:45
PYONGYANG — A Coreia do Norte planeja manter os seus testes com mísseis balísticos com regularidade, avançando a cada semana no seu programa militar, disse uma autoridade à BBC em Pyongyang. A declaração mostra que o regime do líder norte-coreano, Kim Jong-Un, não pensa em amenizar as tensões com os Estados Unidos, apesar da forte condenação internacional à troca de provocações militares entre as duas nações inimigas. No sábado, a Coreia do Sul anunciou que seu vizinho do Norte tentou lançar um poderoso míssil balístico, mas falhou.

— Nós vamos conduzir mais testes com mísseis em uma base semanal, mensal e anual — disse vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Han Song-Ryol, à rede britânica.

Segundo o ministro, uma eventual ação militar dos Estados Unidos resultaria na “guerra total”. Nos últimos dias, as tensões entre os dois lados aumentaram, sobretudo, depois que o presidente americano, Donald Trump, decidiu enviar navios de guerra à Península Coreana, em antecipação a um possível teste nuclear de Pyongyang. Fontes americanas acreditam que o fracassado lançamento de ontem foi de um míssil de médio alcance.

Mais cedo, também nesta segunda-feira, o vice-presidente americano, Mike Pence, recomendou que a Coreia do Norte não coloque à prova a determinação de Trump frente aos seus programas balísticos e nucleares. E advertiu que “todas as opções estão sobre a mesa”.

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Ameaça norte-coreana
Programa de mísseis do país é proibido pela comunidade internacional
CHINA
COREIADO NORTE
Sinpo
PYONGYANG
Mar do Japão
Base desubmarinos
Local detestesde mísseis
SEUL
JAPÃO
COREIADO SUL
MarAmarelo
TÓQUIO
O ALCANCE DOS MÍSSEIS
Taepodong 2Até 8.000km
CANADÁ
FINLÂNDIA
EUA
RÚSSIA
EUA(ALASCA)
Taepodong 12.000km
RÚSSIA
IRÃ
OceanoPacífico
CHINA
ÍNDIA
JAPÃO
Musudan4.000km
Musudan4.000km
GUAM(EUA)
Nodong1.300km
INDONÉSIA
AUSTRÁLIA
EUA e Coreia do Sul ainda tentam determinar que tipo de arma foi testada no domingo, pois o míssil explodiu logo após o lançamento às 5h51m (hora local). Especula-se que tenha sido um míssil de médio alcance. A base de submarinos de Sinpo também foi usada no lançamento anterior em 5 de abril
Fonte: Washington Post
— Washington quer alcançar a desnuclearização do Norte por meios pacíficos, mediante negociações, mas todas as opções estão sobre a mesa e seguimos ao lado do povo da Coreia do Sul — disse Pence em uma entrevista coletiva em Seul, depois de visitar a tensa fronteira que separa o Norte e o Sul da Coreia, alertando ainda que a “era de paciência estratégica” do país com Pyongyang acabou.

O vice citou o bombardeio americano contra uma base aérea do regime sírio e o lançamento de uma superbomba contra extremistas no Afeganistão, ressaltando que, nas duas últimas semanas, “o mundo foi testemunha da força e da determinação de nosso novo presidente durante as operações”.

— A Coreia do Norte faria melhor em não colocar à prova sua determinação, ou a potência das forças armadas dos Estados Unidos nesta região — advertiu Pence junto ao primeiro-ministro e presidente sul-coreano em funções, Hwang Kyo-Ahn.

A Coreia do Norte afirma que precisa destas armas, inclusive nucleares, para se proteger da crescente ameaça de invasão por parte das forças americanas.

Pence chegou no domingo à Coreia do Sul e viajou nesta segunda-feira à fronteira entre as duas Coreias. Os Estados Unidos, que mobilizaram 28.500 soldados na Coreia do Sul, “aniquilarão qualquer ataque e imporão uma resposta esmagadora e eficaz ante qualquer utilização de armas convencionais ou nucleares”, declarou o vice-presidente, convocando a comunidade internacional a pressionar a Coreia do Norte.

http://oglobo.globo.com/mundo/corei...izar-testes-com-misseis-semanalmente-21219255
 


Master-Chief

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O povo norte-coreano deve tá boiando, achando que está tudo correndo de vento em popa. Muitos devem sonhar com a liberdade. Tomara que isso aconteça sem muitas baixas civis.
 

xogum

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O povo norte-coreano deve tá boiando, achando que está tudo correndo de vento em popa. Muitos devem sonhar com a liberdade. Tomara que isso aconteça sem muitas baixas civis.
Pois é, tomara que o FDP não resolva fazer o povo de escudo na guerra.
 

Joey Tribbiani

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Se o EUA bombardear todos os aeroportos, angares de tanques, misseis, centros de comando político e militares, bases militares da Best Coreia, enfim, descarregar uma chuva de bombas ao longo de um dia, sobraria alguma coisa para fazer além de enfrentar uma numerosa e fanática infantaria?
 

geist

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Se o EUA bombardear todos os aeroportos, angares de tanques, misseis, centros de comando político e militares, bases militares da Best Coreia, enfim, descarregar uma chuva de bombas ao longo de um dia, sobraria alguma coisa para fazer além de enfrentar uma numerosa e fanática infantaria?

Capaz da infantaria deles morrer mais pelas mãos dos próprios comandantes, que não tolerariam rendição ou retirada, do que pelos outros inimigos.
 

Okira

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Acredito que a Ditadura do gordinho está com os dias contados, nem a China aguenta mais, o que deve estar em discussão deve ser como fazerem isso, invasão, divisão do país, quem fica com o que e para que?
 

Zefiris

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O Ministério de Defesa japonês informou que dias atrás interceptou alguns aviões russos em volta do país. 1 caça Su-24MR, 2 aviões de patrulha marítima Tupolev Tu-142 e Ilyushin Il-38, e 1 avião do tipo ELINT, Ilyushin Il-20.

Presumo que estavam juntando informações sobre o que andam fazendo os navios americanos e japoneses na região. Nada demais por si só. Vez ou outra os russos fazem isso.

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Zefiris

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Oficialmente, no momento o porta-aviões Carl Vinson está em algum lugar do oceano Índico. Meio distante das Coréias.

Não sei a posição exata dele e para onde vai, mas considerando que ele passou pelo estreito de Sunda no dia 15, ele poderia estar agora perto do Oriente Médio.

De todo modo, agora não há nenhum porta-aviões próximo da peninsula coreana. Ou há contra-informação em jogo.
 

Zefiris

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Me deparei com isso agora:
https://br.sputniknews.com/asia_oceania/201704178167510-eua-tres-porta-avioes-coreia-do-sul/
"EUA vão enviar três porta-aviões para as águas da Coreia do Sul na próxima semana, relata na segunda-feira (17) a agência de notícias Yonhap, citando uma fonte do governo sul-coreano."

O porta-aviões Nimitz citado estava ontem na costa da Califórnia. Enquanto o CVN Ronald Reagan está em manutenção do tipo SRA no porto de Yokosuka no Japão. O SRA (Selected Restricted Availability) costuma levar 4 meses e neste caso começou em janeiro. Então deve estar em vias de terminar.

Em todo caso, as coisas estão meio estranhas... Informações oficiais e de sites genéricos de noticias são conflitantes.
 

xogum

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Me deparei com isso agora:
https://br.sputniknews.com/asia_oceania/201704178167510-eua-tres-porta-avioes-coreia-do-sul/
"EUA vão enviar três porta-aviões para as águas da Coreia do Sul na próxima semana, relata na segunda-feira (17) a agência de notícias Yonhap, citando uma fonte do governo sul-coreano."

O porta-aviões Nimitz citado estava ontem na costa da Califórnia. Enquanto o CVN Ronald Reagan está em manutenção do tipo SRA no porto de Yokosuka no Japão. O SRA (Selected Restricted Availability) costuma levar 4 meses e neste caso começou em janeiro. Então deve estar em vias de terminar.

Em todo caso, as coisas estão meio estranhas... Informações oficiais e de sites genéricos de noticias são conflitantes.
Que nem na guerra Criméia, a Rússia insistia que não tinha soldado russo nenhum lá, mas a mídia dizia diferente.
 

Zefiris

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Às vezes Sputnik - e Daily Mail - dizem coisas incoerentes, vide páginas atrás, insinuando que os submarinos norte-coreanos estavam sendo adaptados para lançar o míssil KN-11.

Em números, os submarinos da classe Sang-O são o núcleo da marinha norte-coreana. E ele é simplesmente pequeno demais para servir na função SSB. É uma impossibilidade técnica.

Mesmo que seja verdade o retorno simultâneo de todos os submarinos para seus portos de origem, os motivos podem ser diversos. Até mesmo pode ter sido detectado a tentativa de deserção de um deles e foram tomadas medidas preventivas para checar a lealdade dos demais submarinistas.
 

Sgt. Kowalski

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‘Armada’ anunciada por Trump não seguia para a Coreia do Norte

Porta-aviões 'USS Carl Vinson', usado pelo presidente americano para intimidar o ditador norte-coreano, estava bem longe da Península Coreana
Por Da redação
access_time 18 abr 2017, 22h15
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porta-aviacc83o-estados-unidos-20170414-041.jpg

O porta-aviões USS Carl Vinson é visto navegando pelo Estreito de Sunda, na Indonésia, em foto divulgada pela Marinha dos EUA - 14/04/2017 (Mass Communication Specialist 2nd Class Sean M. Castellano/U.S. Navy/Divulgação)

Há pouco mais de uma semana, em meio às crescentes ameaças entre Estados Unidos e Coreia do Norte, o governo americano anunciou que o porta-aviões USS Carl Vinson e seu grupo de ataque estavam a caminho da Península Coreana.

A manobra militar foi confirmada por Donald Trump, que afirmou: “Estamos enviando uma armada muito poderosa”.

O porta-aviões americano, no entanto, estava bem longe da Coreia do Norte, navegando na direção oposta.

O anúncio era uma demonstração de força com o objetivo de dissuadir o ditador norte-coreano Kim Jong-un de lançar um possível ataque, mas o blefe foi descoberto depois da marinha americana divulgar, no último sábado, fotos do Carl Vinson em frente à ilha indonésia de Java, próximo à costa da Austrália.

Após a dúvida despertada pelas imagens, um oficial da defesa dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira à agência de notícias France-Presse que o porta-aviões ainda não iniciou a sua viagem à região coreana. “Eles vão zarpar para o norte através do Mar do Japão nas próximas 24 horas”, declarou o oficial, que não quis se identificar. Ele indicou que a frota não chegará à região antes da próxima semana, uma vez que existem milhares de milhas náuticas entre o mar de Java e o do Japão.

Confusão
A constrangedora situação teria sido causada por um erro de comunicação entre o Pentágono e a Casa Branca. Após o anúncio do envio da frota de ataque, enquanto os meios comunicação reportaram que os navios seguiam para a Coreia do Norte, eles navegavam na direção oposta para participar de exercícios conjuntos com a Marinha Australiana no Oceano Índico, a mais de 5.600 km a sudoeste da península coreana.

(Com AFP)
 

*Splash*

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Vice-presidente dos EUA adverte: “A espada está pronta”
Vestindo um uniforme militar verde, Pence discursou a bordo do porta-aviões batizado com o nome do ex-presidente Ronald Reagan. Ele garantiu que o governo Trump vai manter o esforço com aliados como Japão, China e outras potências globais para exercer pressão econômica e diplomática sobre Pyongyang. Ele advertiu os marinheiros, porém, que “como vocês sabem, a chave é a prontidão.”

“Os Estados Unidos da América sempre vai buscar a paz mas, sob o governo Trump, o escudo está a postos e a espada está pronta”, disse Pence a 2,5 mil marinheiros a bordo do porta-aviões, na base naval americana de Yokosuka, na Baía de Tóquio.

“Aqueles que desafiarem nossos objetivos ou nossa prontidão devem saber que vamos derrotar qualquer ataque e responder ao uso de qualquer arma, convencional ou nuclear, com uma esmagadora e efetiva resposta americana”, disse.
 

Reisen Udongein Inaba

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Coreia do Norte divulga vídeo em que simula ataque aos EUA

Imagens de míssil a atingir cidade norte-americana surgem num dos momentos de maior tensão entre os dois países.

PÚBLICO
19 de Abril de 2017, 11:11
1125207

Foto
Mísseis coreanos exibidos numa parada militar em Pyongyang no fim-de-semana REUTERS/KCNA

No meio de um dos momentos de maior tensão na relação entre os dois países, a televisão pública da Coreia do Norte dilvugou esta quarta-feira, de acordo com o jornal britânico Telegraph e outros meios internacionais, imagens de um concerto militar onde foi apresentado um video que simula um ataque com mísseis aos Estados Unidos.

As imagens mostram a exibição do coro militar, num espectáculo realizado no passado domingo no âmbito das comemorações do 105.º aniversário do nascimento do fundador regime norte-coreano, Kim Il-Sung. O seu neto, e actual líder da Coreia do Norte, terá assistido à actuação. Servindo como cenário, atrás do coro e da orquestra, é visível um ecrã de grandes dimensões onde são reproduzidas as imagens de um lançamento de um míssil que atravessa um oceano e atinge uma cidade. Logo de seguida surgem imagens de um cemitério com a bandeira dos EUA.

A divulgação do video na televisão pública norte-coreana — cuja versão disponível no YouTube (abaixo) é mais reduzida do que a que é reproduzida pelo Telegraph — surge num momento de particular sensibilidade, com diversas declarações públicas de ambas as partes a não colocarem de lado a possibilidade de um conflito militar.



Esta segunda-feira, numa visita à zona desmilitarizada que divide as duas Coreias, o vice-presidente dos EUA anunciou que "a era da paciência acabou", garantindo que os norte-americanos "iriam manter a sua "aliança de ferro" com a Coreia do Sul e agir por "meios pacíficos ou, em última instância, quaisquer meios necessários" para proteger e estabilizar a região. Como resposta, o embaixador adjunto da Coreia do Norte na ONU, Kim In-ryong, afirmou que “uma situação perigosa na qual uma guerra termonuclear pode rebentar a qualquer momento na península [da Coreia]".

Para além das declarações, a Coreia do Norte realizou um ensaio falhado de lançamento de um míssil e os EUA anunciaram a deslocação de uma das suas mais importantes armadas para a Península da Coreia, embora mais tarde se tenha vindo a verificar que a armada permaneceu em exercícios com forças australianas no Oceano Índico.

https://www.publico.pt/2017/04/19/m...vulga-video-que-simula-ataque-aos-eua-1769269
 
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Cheus

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Rapaz olha o nipe desse video. Queria saber o tipo de argumento do gordinho em uma apresentação de um vídeo como esse

Se eu fosse americano eu mudaria dos grandes centros, mas se eu fosse coreano nortenho, bom acho que nem saberia o que estaria acontecendo.
 

IcE_WiNd

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Alguém pediu um carregamento de freedom?



Obs* É só aqui ou o fórum corta o tamanho dos videos?
 

xogum

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Coreia do Norte divulga vídeo em que simula ataque aos EUA

Imagens de míssil a atingir cidade norte-americana surgem num dos momentos de maior tensão entre os dois países.

PÚBLICO
19 de Abril de 2017, 11:11
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Foto
Mísseis coreanos exibidos numa parada militar em Pyongyang no fim-de-semana REUTERS/KCNA

No meio de um dos momentos de maior tensão na relação entre os dois países, a televisão pública da Coreia do Norte dilvugou esta quarta-feira, de acordo com o jornal britânico Telegraph e outros meios internacionais, imagens de um concerto militar onde foi apresentado um video que simula um ataque com mísseis aos Estados Unidos.

As imagens mostram a exibição do coro militar, num espectáculo realizado no passado domingo no âmbito das comemorações do 105.º aniversário do nascimento do fundador regime norte-coreano, Kim Il-Sung. O seu neto, e actual líder da Coreia do Norte, terá assistido à actuação. Servindo como cenário, atrás do coro e da orquestra, é visível um ecrã de grandes dimensões onde são reproduzidas as imagens de um lançamento de um míssil que atravessa um oceano e atinge uma cidade. Logo de seguida surgem imagens de um cemitério com a bandeira dos EUA.

A divulgação do video na televisão pública norte-coreana — cuja versão disponível no YouTube (abaixo) é mais reduzida do que a que é reproduzida pelo Telegraph — surge num momento de particular sensibilidade, com diversas declarações públicas de ambas as partes a não colocarem de lado a possibilidade de um conflito militar.



Esta segunda-feira, numa visita à zona desmilitarizada que divide as duas Coreias, o vice-presidente dos EUA anunciou que "a era da paciência acabou", garantindo que os norte-americanos "iriam manter a sua "aliança de ferro" com a Coreia do Sul e agir por "meios pacíficos ou, em última instância, quaisquer meios necessários" para proteger e estabilizar a região. Como resposta, o embaixador adjunto da Coreia do Norte na ONU, Kim In-ryong, afirmou que “uma situação perigosa na qual uma guerra termonuclear pode rebentar a qualquer momento na península [da Coreia]".

Para além das declarações, a Coreia do Norte realizou um ensaio falhado de lançamento de um míssil e os EUA anunciaram a deslocação de uma das suas mais importantes armadas para a Península da Coreia, embora mais tarde se tenha vindo a verificar que a armada permaneceu em exercícios com forças australianas no Oceano Índico.

https://www.publico.pt/2017/04/19/m...vulga-video-que-simula-ataque-aos-eua-1769269

É surreal o nivel de fanatismo do povo lá.
 

xogum

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Confusão dos EUA sobre porta-aviões vira alvo de deboche na Ásia
Revelação de que navios não seguiram rumo à Coreia atrapalharam Casa Branca

POR O GLOBO

19/04/2017 21:50
PENCE-ASIA_JAPAN.jpg

O vice Mike Pence discursa a militares no porta-aviões Ronald Reagan, na base naval de Yokosuka, no Japão - KIM KYUNG-HOON / REUTERS
WASHINGTON - A gafe envolvendo o paradeiro do porta-aviões nuclear americano Carl Vinson — descoberto no caminho oposto da Península Coreana, quando deveria estar rumando para fazer uma exibição de poder ao ditador norte-coreano, Kim Jong-un — pôs em xeque a credibilidade das ameaças de uso de força pelo presidente Donald Trump.

Enquanto o vice-presidente Mike Pence voltava a fazer promessas de uma “resposta esmagadora” à Coreia do Norte a bordo de um outro porta-aviões no Japão, a confusão sobre o Carl Vinson foi alvo de chacota e comentários preocupados na Ásia.

No dia 8, em meio à crise iniciada com sinais de que a Coreia do Norte ia fazer um novo teste nuclear, o Pentágono anunciou que o porta-aviões e seu grupo de ataque estavam rumando para a Coreia. “Estamos enviando uma poderosa armada”, ameaçou Trump. Mas só agora a força-tarefa está realmente indo para a região.

A mídia estatal norte-coreana não hesitou em classificar a retórica americana como “um blefe” e afirmou que Washington agora “tenta fingir que tudo não passava de um alerta”. Na Coreia do Sul, Hong Joon-pyo, candidato à Presidência, inicialmente evitou fazer julgamentos. Mas deixou escapar que a relação com os EUA pode ter ficado abalada pelo caso.

— O que o presidente Trump disse foi muito importante para a segurança nacional da Coreia — afirmou. — Se era uma mentira, então a Coreia do Sul não acreditará mais no que ele disser.

Na China, o portal Guancha declarou que a imprensa mundial fora “novamente tapeada por Trump”, enquanto o “Global Times”, diário ligado ao Partido Comunista Chinês, classificou a atuação da imprensa americana, japonesa e sul-coreana como “uma tremenda lambança”.

Em visita ao Japão, o vice-presidente americano, Mike Pence, reafirmou o compromisso de Washington com seus aliados na região, e voltou a alertar que qualquer uso de força militar da Coreia do Norte receberá “uma resposta esmagadora”.

— O presidente já deixou claro que a paciência dos Estados Unidos e a de seus aliados na região se acabou, e queremos ver mudanças — afirmou Pence.

Na Casa Branca, o porta-voz do governo, Sean Spicer, ainda tentou minimizar o fiasco causado pela revelação de que o porta-aviões — atualmente na costa da Austrália — ainda deve levar mais uma semana para se aproximar da Península Coreana. Spicer atribuiu o caso a “um erro de comunicação” entre Pentágono e governo. E finalizou:

— O presidente afirmou que temos uma armada seguindo em direção à Península Coreana. Isso é um fato. Está acontecendo.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/confu...lvo-de-deboche-na-asia-21232252#ixzz4ekVFfVYl


O Trump tem que demitir via Twitter o Almirante que enganou ele! :ksafado
Esse governo Trump é uma bagunça do c***lho.
 

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Confusão dos EUA sobre porta-aviões vira alvo de deboche na Ásia
Revelação de que navios não seguiram rumo à Coreia atrapalharam Casa Branca

POR O GLOBO

19/04/2017 21:50
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O vice Mike Pence discursa a militares no porta-aviões Ronald Reagan, na base naval de Yokosuka, no Japão - KIM KYUNG-HOON / REUTERS
WASHINGTON - A gafe envolvendo o paradeiro do porta-aviões nuclear americano Carl Vinson — descoberto no caminho oposto da Península Coreana, quando deveria estar rumando para fazer uma exibição de poder ao ditador norte-coreano, Kim Jong-un — pôs em xeque a credibilidade das ameaças de uso de força pelo presidente Donald Trump.

Enquanto o vice-presidente Mike Pence voltava a fazer promessas de uma “resposta esmagadora” à Coreia do Norte a bordo de um outro porta-aviões no Japão, a confusão sobre o Carl Vinson foi alvo de chacota e comentários preocupados na Ásia.

No dia 8, em meio à crise iniciada com sinais de que a Coreia do Norte ia fazer um novo teste nuclear, o Pentágono anunciou que o porta-aviões e seu grupo de ataque estavam rumando para a Coreia. “Estamos enviando uma poderosa armada”, ameaçou Trump. Mas só agora a força-tarefa está realmente indo para a região.

A mídia estatal norte-coreana não hesitou em classificar a retórica americana como “um blefe” e afirmou que Washington agora “tenta fingir que tudo não passava de um alerta”. Na Coreia do Sul, Hong Joon-pyo, candidato à Presidência, inicialmente evitou fazer julgamentos. Mas deixou escapar que a relação com os EUA pode ter ficado abalada pelo caso.

— O que o presidente Trump disse foi muito importante para a segurança nacional da Coreia — afirmou. — Se era uma mentira, então a Coreia do Sul não acreditará mais no que ele disser.

Na China, o portal Guancha declarou que a imprensa mundial fora “novamente tapeada por Trump”, enquanto o “Global Times”, diário ligado ao Partido Comunista Chinês, classificou a atuação da imprensa americana, japonesa e sul-coreana como “uma tremenda lambança”.

Em visita ao Japão, o vice-presidente americano, Mike Pence, reafirmou o compromisso de Washington com seus aliados na região, e voltou a alertar que qualquer uso de força militar da Coreia do Norte receberá “uma resposta esmagadora”.

— O presidente já deixou claro que a paciência dos Estados Unidos e a de seus aliados na região se acabou, e queremos ver mudanças — afirmou Pence.

Na Casa Branca, o porta-voz do governo, Sean Spicer, ainda tentou minimizar o fiasco causado pela revelação de que o porta-aviões — atualmente na costa da Austrália — ainda deve levar mais uma semana para se aproximar da Península Coreana. Spicer atribuiu o caso a “um erro de comunicação” entre Pentágono e governo. E finalizou:

— O presidente afirmou que temos uma armada seguindo em direção à Península Coreana. Isso é um fato. Está acontecendo.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/confu...lvo-de-deboche-na-asia-21232252#ixzz4ekVFfVYl


O Trump tem que demitir via Twitter o Almirante que enganou ele! :ksafado

Nooffaaa que horror!

Como se os EUA não pudesse destruir a Coréia do Norte a qualquer momento.


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Zefiris

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A nível de relações públicas, o caso do porta-aviões não foi muito saudável, mas ainda assim os EUA está acelerando a instalação de mísseis THAAD para proteger a Coréia do Sul:
http://news.nationalpost.com/news/w...hopes-missile-shield-will-protect-south-korea
E possui caças F-16C em solo sul-coreano, que devem ser tão capazes de interdição aérea quanto os caças embarcados. Aliás, a primeira versão desse avião nas mãos dos israelenses fez um trabalho muito bom em destruir a usina nuclear de Osirak no Iraque em 1981.
 

Bat Esponja

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Confusão dos EUA sobre porta-aviões vira alvo de deboche na Ásia
Revelação de que navios não seguiram rumo à Coreia atrapalharam Casa Branca

POR O GLOBO

19/04/2017 21:50
PENCE-ASIA_JAPAN.jpg

O vice Mike Pence discursa a militares no porta-aviões Ronald Reagan, na base naval de Yokosuka, no Japão - KIM KYUNG-HOON / REUTERS
WASHINGTON - A gafe envolvendo o paradeiro do porta-aviões nuclear americano Carl Vinson — descoberto no caminho oposto da Península Coreana, quando deveria estar rumando para fazer uma exibição de poder ao ditador norte-coreano, Kim Jong-un — pôs em xeque a credibilidade das ameaças de uso de força pelo presidente Donald Trump.

Enquanto o vice-presidente Mike Pence voltava a fazer promessas de uma “resposta esmagadora” à Coreia do Norte a bordo de um outro porta-aviões no Japão, a confusão sobre o Carl Vinson foi alvo de chacota e comentários preocupados na Ásia.

No dia 8, em meio à crise iniciada com sinais de que a Coreia do Norte ia fazer um novo teste nuclear, o Pentágono anunciou que o porta-aviões e seu grupo de ataque estavam rumando para a Coreia. “Estamos enviando uma poderosa armada”, ameaçou Trump. Mas só agora a força-tarefa está realmente indo para a região.

A mídia estatal norte-coreana não hesitou em classificar a retórica americana como “um blefe” e afirmou que Washington agora “tenta fingir que tudo não passava de um alerta”. Na Coreia do Sul, Hong Joon-pyo, candidato à Presidência, inicialmente evitou fazer julgamentos. Mas deixou escapar que a relação com os EUA pode ter ficado abalada pelo caso.

— O que o presidente Trump disse foi muito importante para a segurança nacional da Coreia — afirmou. — Se era uma mentira, então a Coreia do Sul não acreditará mais no que ele disser.

Na China, o portal Guancha declarou que a imprensa mundial fora “novamente tapeada por Trump”, enquanto o “Global Times”, diário ligado ao Partido Comunista Chinês, classificou a atuação da imprensa americana, japonesa e sul-coreana como “uma tremenda lambança”.

Em visita ao Japão, o vice-presidente americano, Mike Pence, reafirmou o compromisso de Washington com seus aliados na região, e voltou a alertar que qualquer uso de força militar da Coreia do Norte receberá “uma resposta esmagadora”.

— O presidente já deixou claro que a paciência dos Estados Unidos e a de seus aliados na região se acabou, e queremos ver mudanças — afirmou Pence.

Na Casa Branca, o porta-voz do governo, Sean Spicer, ainda tentou minimizar o fiasco causado pela revelação de que o porta-aviões — atualmente na costa da Austrália — ainda deve levar mais uma semana para se aproximar da Península Coreana. Spicer atribuiu o caso a “um erro de comunicação” entre Pentágono e governo. E finalizou:

— O presidente afirmou que temos uma armada seguindo em direção à Península Coreana. Isso é um fato. Está acontecendo.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/confu...lvo-de-deboche-na-asia-21232252#ixzz4ekVFfVYl


O Trump tem que demitir via Twitter o Almirante que enganou ele! :ksafado

Então agora está 1 x 1
 

geraltos

Bam-bam-bam
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E todo mundo sabe que a China não quer de jeito nenhum que a Coreia do Norte caia na influência dos EUA. É o principal motivo para China ter sustentado a dinastia Kim até hoje.

Nem fodendo que a China vai aceitar uma invasão americana à Best Korea.

Vai se os EUA fizerem um acordo.

A China tá pouco se f**end0 pro gordinho seboso.
 

Sgt. Kowalski

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Melhor Coréia, Trump e o Porta-Aviões que foi sem nunca ter sido
Início » Defesa »
Postado Por Carlos Cardoso em 19 04 2017 em Defesa, Destaque



Para quem vive em Joker Mode o mundo está cada vez mais divertido. Estamos vendo situações surreais se desdobrando ao vivo, no teatro mundial os atores são todos idiotas e, como tais, campeões de entretenimento. Foi o caso recente da tensão na Melhor Coréia onde um porta-aviões imaginário provocou um teste apressado de um míssil.

Tudo começou quando indicações apontaram para um teste nuclear iminente, coincidindo com os 105 anos de nascimento de Kim Il Sung, fundador do país e da dinastia que o governa. Como sempre a Melhor Coréia caprichou em sua retórica vazia ameaçando dizimar seus inimigos, incendiar Washington, etc.

Os EUA resolveram que dessa vez não iam ouvir calados, e Trump fez o que faz melhor: xingou muito no Twitter. Depois em uma entrevista falou:

Estamos mandando uma armada, muito poderosa. Nós temos submarinos, muito poderosos, muito mais poderosos do que o porta-aviões

Isso acionou alarmes em Pyongyang. Eles não gostaram da idéia do grupo de batalha do USS Carl Vinson aparecer para uma visita. Era preciso dar uma resposta, e rápido. Em poucos dias, logo após o desfile celebrando o Fundador, a Melhor Coréia lançou um míssil de seu complexo de testes em Sinto.

O míssil foi um KN-17, e ao que tudo indica, um ASBM, míssil balístico anti-navio, algo muito, muito ruim e que tira o sono de todo mundo embarcado. São matadores de porta-aviões. Sobem muito alto, vão até o espaço então descem em um arco, atingindo velocidade hipersônica, o que dificulta muito a interceptação.

Um ASBM pode levar uma ogiva nuclear, se você não tiver como mirar com precisão no seu alvo, mas mesmo com uma ogiva convencional, apenas com a energia cinética se ele acertar em cheio afunda um porta-aviões com um tiro.

O ASBM da Melhor Coréia, claro, explodiu quase imediatamente após ser lançado.

Aparentemente o teste foi feito às pressas, correram para passar uma mensagem aos americanos, e passaram, mas a errada.

O grande problema? Dia 15 de abril a Marinha dos EUA publicou esta foto:



É o USS Carl Vinson passando pelo Estreito de Sunda.

Em linha reta, em uma viagem que só seria possível em uma Terra Plana E com um porta-aviões aéreo da SHIELD, são 5.200 km.



Então de onde veio essa história de que o porta-aviões estaria nas portas de Melhor Coréia? Bem, tudo começou com esse release do Comando do Pacífico:



O texto não fala nada sobre a Melhor Coréia, apenas que depois de exercícios de rotina iriam partir de Singapura para o norte, em direção ao Pacífico Ocidental. A mídia entendeu que isso significava Coréia, e começou a amplificar a notícia falsa.

A Casa Branca em vez de negar, desconversou, e quando perguntado Trump não admitiu que não sabia do que se tratava. Respondeu de forma vaga e aumentou a confusão. Foi a mesma coisa com a MOAB. Perguntaram se ele havia autorizado o uso da bomba: “todo mundo sabe o que aconteceu”, disse ele quando a resposta correta seria “a MOAB é uma bomba comum e o uso é decidido pelos comandantes no teatro de batalha, não faço microgerenciamento”.

Do mesmo jeito que um relógio quebrado está certo duas vezes ao dia, a confusão se mostrou uma estratégia excelente, desestruturando a Melhor Coréia e provocando uma reação. Por outro lado mostrou uma IMENSA falha de comunicação por parte do governo e dos militares. Se em tempos de paz é assim, imagine quando o bicho estiver pegando.

Para a Melhor Coréia ficou evidente a necessidade de um programa espacial de verdade. Não adianta ter ASBMs se você não tem como identificar os navios inimigos, e sem satélites eles estão cegos além do horizonte, restritos ao método de localização de porta-aviões da Segunda Guerra: longas patrulhas com aviões.

O Carl Vinson VAI chegar na península coreana, faz parte da rota normal dele, mas não vai ser agora, nem vai ser correndo por causa das tensões locais, mas nem isso é mais necessário, agora que meio por acaso Washington descobriu que se gritar “BU!” o Grande Líder pula.

Resta saber como isso afetará a estabilidade da região, com Trump fazendo ameaças hiperbólicas de um lado e um líder insano (ok, outro) na Melhor Coréia REAGINDO a ameaças hiperbólicas imaginárias com armas não tão imaginárias.
 

Zefiris

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O KN-17 parece ser primo do Scud, do qual nunca foi famoso por sua precisão.
A Coréia do Norte não deve estar melhor do que a China com seu DF-21D nesta nova doutrina operacional.

Como já expliquei anteriormente, mísseis balísticos evoluiram muito e alguns chegam a ter um CEP (medida estatística da precisão dos mísseis) de 10 a 20 metros, mas estamos falando aqui de um alvo móvel. Um porta-aviões da classe Nimitz tem velocidade máxima de 55 km/h e poderá estar alguns quilômetros longe do lugar que estava quando um ASBM foi disparado. Então é suposto que a ogiva de entrada do míssil tenha capacidade manobrável, mas mesmo com a ajuda de satélites de vigilância oceânica enviando dados em tempo real, não será uma tarefa fácil atingir o porta-aviões.

Como adendo final, um porta-aviões é rodeado por ao menos 3 navios com capacidade Aegis para defendê-lo. E presumo que haverá 1 com capacidade ABM a nível exo-atmosférico, já que o míssil SM-3 Block IB começou a ser implementado em 2014.
 

Zefiris

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Um ASBM pode levar uma ogiva nuclear, se você não tiver como mirar com precisão no seu alvo, mas mesmo com uma ogiva convencional, apenas com a energia cinética se ele acertar em cheio afunda um porta-aviões com um tiro.

Acho improvável que afunde. No máximo deixá-lo fora de ação, com vários sistemas inoperantes. Para afundar um porta-aviões seria necessário ogiva nuclear ou o impacto de vários mísseis convencionais. Isso deixando submarinos e seus torpedos fora da equação.
 

Zefiris

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Revendo meus posts antigos, também cai no drible do CVN Carl Vinson :kbeca

Quando li de terceiros que ele estava indo para a peninsula coreana, eu só verifiquei a posição oficial dele que era Mar do Sul da China, logo após ter saido de um porto na Singapura. Então me deixei levar por uma lógica pré-fabricada, demorando dias para voltar a checar a posição oficial dos navios americanos.
 
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