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Humans of Apropriação Cultural

Charrua

Lenda da internet
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Mimimi.
O cara começa mostrando ser mais coerente, a análise dele de que apropriação cultural não deve ser levada a sério é ótima.

Aí, ele começa a esquerdar pesado usando coisas que nada tem a ver com a tal apropriação cultural. A imagem do loiro endeusado e do negro vilipendiado é real? É, mas o que diabos tem a ver?

Parei de ler na parte do Maicon X.

Ele tem algum argumento válido depois disso?

Enviado de meu MotoG3 usando Tapatalk
Parte do Malcon X é o fim. Se tu leu ela, tu concluiu o texto, rs
Eu achei interessante, mostra ele mudando de opinião, deixando de ser tão segregacionista.
 

Goris

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Gostaria que alguém me explicasse (e é sério. Se vier com ironia "quer que desenhe?" eu digo que SIM) se é possível uma pessoa normal, sem ser afetada, ter tal opinião sobre a brutalidade com as personagens femininas, como se fosse algo distinto e que ocorressem apenas com elas.
É um mundo completamente brutal. É a lei do mais forte.
Teve homem sofrendo agressão por causa da sua sexualidade (SPOILER pinto arrancado do traidor. Aliás, o que aconteceria se o Theon fosse homossexual, hein? ). Teve homens morrendo queimado, afogado, currado, mutilado etc
"Ah, mas são cenas gratuitas, tinha que ser igual SVU!", mano, vontade de jogar agua na cara da pessoa para ela acordar e gritar "deixa o moralismo e idiotice de lado. Sabemos o quão errada é a violência real, a vida real é diferente da ficção. Ela atinge todos naquele universo e isto não quer dizer que não sabemos separar a realidade ou que iremos replicar o conteúdo. Série não faz nenhuma apologia."

Garanto que iriam reclamar se nenhuma mulher sofresse violência. Só aí se dariam conta da artificialidade que haveria na série (pra não dizer preconceito)

Recentemente* lembrei duma psicóloga falando num programa do Cazé Peçanha, que os vídeo games eram violentos (atenção dada ao CS e os demais FPS), este era o problema dos crimes (como se os criminosos da década de 70 só fossem violentos por jogar CS:Source em 2006. Cabeça progressista..) Cazé até brincou em dar um PS2 pro Bush.
Algum convidade foi debochar e citou a morte da branca de neve, porém psicóloga não deixou a peteca cair, falou que a criançada não assimila bem estas mortes e violências em fábulas infantis. [emoji38]wtf

*Sabe pq me lembrei disto? Pq recentemente vi num site progressista, que a bela e a fera é sobre machismo, estupro e zoofilia. No meio do texto falava sobre o machismo da branca de neve, onde o estuprador beijou ela morta. Que nem após a morte a mulher deixava de ser abusada.
Imagina a pobreza de espírito de um sujeito destes? O quão espírito de porco deve ser para distorcer os significados?

Lembro que na época eu ri e achei que pararia por aí a noice da psicologa, jamais imaginaria que seria o pensamento padrão e que até iríamos pior.
Bom post. Diria que 100% são esquerdistas/marxistassemterlidonadadoMarx. Diria que a maioria é universitário tbm.
Lembrei da guria expulsando o champs do raio privatizador da USP aos som de BRANCO DE m****..

Pq, na cabeça deles, rola uma desumanização muito forte para opositor (de qualquer espécie ideia gênero etc). Eles vão buscar o argumento elegante para citar, de forma precária, que um lado é o oprimido e o outro o opressor, por tanto, neste contexto, não é preconceito se rebelar com alguém apenas pela cor da pele. Estamos repetindo erros do passado para discriminar, porém com uma roupa nova. Alguns até usam o século passado para discriminar hoje em dia. Mesmo tendo nascido num berço de ouro e sem ter sofrido preconceito. Desejo de procurar lucro em cima do preconceito dos outros - até de quem já morreu. O que vale é lucrar e ser contra o capital.

Isto serve para outros grupos (negro não sendo petista é chamado de capitão do mato, a mulher que discorda do pt ou dos movimentos feministas do psol é taxada de machista, o homossexual que não segue a cartilha é chamado de homofóbico / machista e por aí vai)



Buscam identificação de forma preguiçosa. Querem ser chamados de intelectuais, SERES PENSANTES.
O cara fala de forma aleatória "branco de m****" no twitter e automaticamente ganha status de intelectual. São diletantes, mimados, e querem ter o ego massageado. Precisam disto.
E o fato de ser branco, negro etc não interessa. O que interessa é o USO que se dá para fazer com o fenótipo da pessoa.
Um exemplo bom é o Netinho de Paula.
Antes, a esquerda o chamava de estuprador, que era covarde, espancava e agredia qualquer mulher que estivesse perto.
Bastou entrar pro PCdoB que ele virou......negro! O negro que sofre preconceito no Brasil e que quer mudar isto.
Evaporarou todo passado, todas agressões que ele fez, e as demais acusações que recebia.

Hoje, criticar ele por agredir mulheres é ser racista.
No meu caso, se eu perguntasse para um progressista: Não era este aí que agrediu uma funcionária da Varig, que espancou a esposa etc? Eu me resumiria a cor da minha pele e ouviria da galera +diversidade+amor+tolerâncias coisas como: "Branco falando m****, o branco racista."
Um negro que questionasse viraria "Negro da casa grande, capitão do mato"

Triste mas real
Triste, mas real.

Nem tenho o que quotar ou adicionar, Maha, concordo com tudo. Infelizmente.

A pior parte é que as pessoas que repetem essas ideias sem raciocinar são exatamente aquelas que acusam os outros de não raciocinarem.

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Ilellada

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Não, não é sensacionalista
‘Você não presta': 7 estereótipos racistas reforçados por Mallu Magalhães em clipe


Youtube/ReproduçãoMallu Magalhães e seus dançarinos negros

Na última sexta-feira (19), Mallu Magalhães usou suas redes sociais para divulgar o clipe de Você Não Presta, primeiro single do novo álbum que deve ser lançado ainda em 2017.


Com um ritmo remetente ao samba, adicionando alguns elementos de estilos de matriz africana, como kuduro e afro-house, Mallu desfila seus passos “exóticos” de dança ao lado de dançarinos majoritariamente negros, todos descamisados e com a pele “besuntada” com o que parece ser (ou deveria ser) suor.

Os “convidados” mostram seu talento enquanto bailarinos, com o clipe utilizando-se deles para meio que criar um ar de festa clandestina em um prédio abandonado, a qual Mallu convida todo mundo, menos você, porque você não presta.

O clipe se tornou alvo de polêmica nas redes sociais, com integrantes da comunidade negra com grande relevância na comunicação questionando a forma como a cantora utilizou a “cota de negros” nas filmagens. Nós também encontramos alguns elementos que precisam ser discutidos.

1. O corpo besuntado


(foto: Youtube/Reprodução)

Besuntar o corpo de negros é uma das práticas clássicas e mais silenciosamente violentas da comercialização de escravos durante o período em que isso era legalizado. Naquele tempo, negros vindos da África eram besuntados em banha para parecerem mais dispostos, saudáveis, disfarçando, assim, os maus tratos físicos de suas viagens forçadas em navios negreiros.

Assim como Mallu.

Em seu clipe, a cantora mostra dançarinos brilhantes como frangos de padaria, exaltando neles um ar de “selvageria” que, de acordo com a própria, demonstra sua nova atitude enquanto artista.

2. A jaula


(foto: Youtube/Reprodução)

Por uma razão difícil de compreender, em dado momento do clipe, Mallu Magalhães “enjaula” seus dançarinos negros em um cômodo com grades e uma escada. Ali estão apenas eles, os negros, sem ela. Enquanto isso, Mallu canta: “eu convido todo mundo para a minha festa, só não convido você porque você não presta”.

A combinação infeliz – pra dizer o mínimo – se tornou um dos trechos mais criticados pela comunidade negra, uma vez que, além do histórico de escravidão, negros são enjaulados pelo poder público até hoje. Segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), dos 622.202 mil presos brasileiros em 2016, 61,6% são negros.

3. O distanciamento de Mallu


(foto: Youtube/Reprodução)

A linguagem audiovisual de Você Não Presta deixa uma coisa clara: Mallu não faz parte do grupo de dançarinos negros que protagoniza as imagens. Ela, na verdade, se coloca como dona deles. Sempre à frente, a artista não tem nenhum contato físico com eles em momento algum e apenas por alguns segundos se senta ao lado de um deles.

4. A hipersexualização do corpo negro


(foto: Youtube/Reprodução)

Uma das coisas mais evidentes em Você Não Presta é a diferença entre o look de Mallu e os de seus dançarinos. Suados, os negros estão vestidos de forma selvagem, sem camisa, com top e calças apertadas. Mallu Magalhães, no entanto, veste roupas mais fechadas, mostrando pouco de seu corpo e sem uma gota de suor.

Seria completamente diferente se ela estivesse com um visual equivalente.

A hipersexualização do corpo negro é histórica, desde os mitos fetichistas relacionados a órgãos genitais da raça, que tiveram surgimento na época em que escravizar negros sexualmente era comum, até produções como Sexo e as Negas, assinada por Miguel Falabella e exibida pela Globo em 2014.

Como uma jovem de classe média que sai escondida dos pais de seu apartamento no asfalto para curtir um baile no morro, Magalhães arrisca alguns passos de dança, mas deixa claro que não faz parte daquela comunidade.

5. Negros como objeto decorativo


(foto: Youtube/Reprodução)

A falta de interação entre Mallu e os dançarinos negros faz com que eles ganhem uma função decorativa no clipe. A cantora parece utilizá-los para parecer cool, assim como a camiseta do Oscar de 2002 que veste em um dos takes. Para quem não sabe, essa edição se tornou histórica na Academia por premiar dois negros nas categorias de Melhor Ator e Melhor Atriz: Denzel Washington e Halle Berry.

Que mensagem ela quer passar com essa combinação?

6. Essa declaração



No material de divulgação enviado à imprensa, Mallu Magalhães diz que escolheu essa música como primeiro single “por uma necessidade e vontade de quebrar o vidro, do meu trabalho, da minha carreira e da minha imagem… colocar para fora uma energia de atitude, uma onda tão urbana como selvagem.”

A combinação de fatores nos faz perguntar: os negros representam essa selvageria?

Ora, não estão eles besuntados para parecerem mais ousados? Não estão com o corpo à mostra em diversas ocasiões e, acima de tudo, não foram eles enjaulados no clipe?

Ou seja…


Youtube/ReproduçãoMallu e sua camiseta do Oscar de 2002

Mallu Magalhães, que jamais prestou qualquer apoio ao enfrentamento da comunidade negra contra a violência racial, tampouco deu tamanha visibilidade a negros em seus clipes anteriormente, parece tentar embarcar no crescimento da presença de pautas raciais na mídia, com o sucesso de personalidades como Djamila Ribeiro, Nátaly Neri, Taís Araújo e Lázaro Ramos.

A camiseta do Oscar, a relação “exótica” entre uma menina branca e um grupo de negros selvagens e a sua postura sempre à frente delas, porém, cria um ar de desconforto e profundo constrangimento para quem dessa raça faz parte.

http://virgula.uol.com.br/musica/vo...u-magalhaes-em-clipe/#img=1&galleryId=1079011
 

Goris

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MeioBit disse:
Sem suásticas, não espere fidelidade histórica no multiplayer do Call of Duty: WWII

Início » Miscelâneas »
Postado Por Dori Prata em 20 06 2017 em Miscelâneas

20170620call-of-duty-ww2.jpg


A Sledgehammer Games vem tentando vender a ideia de que a campanha do Call of Duty: WWII tentará entregar uma experiência mais realistas do que estamos acostumados a ver nos jogos do gênero, porém, quando se trata do modo multiplayer do game, é bom não esperar tanta fidelidade.

Ao dar maiores detalhes sobre a porção online do jogo, o cofundador do estúdio, Michael Condrey, afirmou que eles resolveram tomar algumas liberdades criativas em prol da diversão — e porque não, para evitarem maiores dores de cabeça. Isso fará por exemplo com que os mapas não contem com suásticas ou vejamos soldados negros (ou seriam não-brancos?) lutando pelo lado do Eixo.

Na campanha precisamos balancear a autenticidade com o respeito ao fato das 100 milhões de pessoas que morreram nos dias mais sombrios da humanidade. Então, você verá a suástica na campanha, ao usarmos nosso historiador militar para garantirmos a autenticidade, bom gosto e respeito. Mas nossa comunidade global é muito grande no multiplayer e no modo de zumbis, então optamos deliberadamente por não incluí-las. Queremos que a comunidade jogue junta. Queremos ser respeitosos com os costumes locais e leis ao redor do mundo. E francamente, é um símbolo sombrio com muito valor emocional por trás e não sentimos que combina com nossa experiência multiplayer.

Quanto aos soldados de outras etnias, Condrey fez questão de deixar claro que eles conhecem a racismo que existia na década de 40, mas que a intenção da desenvolvedora é fazer com que o multiplayer do Call of Duty: WWII seja sobre o jogador e não sobre representar com autenticidade o que acontecia no Eixo. Por isso eles nos permitirão manter os personagens que criarmos, mesmo se isso significar colocar um negro para defender o Terceiro Reich.

Para ser sincero, não sei até que ponto isso não acabará virando contra eles, com pessoas considerando essa liberdade uma ofensa e acho que talvez fosse melhor se eles simplesmente nos permitisse criar dois personagens, uma para cada lado do conflito. Enfim, reclamações aconteceriam de qualquer maneira, então prefiro respeitar a decisão da desenvolvedora.

Mas voltando a questão da falta de precisão histórica no multiplayer, acho que nem dá pra cobrar muito, sendo que no fim das contas veremos um bando de jogadores pulando como cabritos para desviar dos tiros e fazendo todo tipo de presepada para derrotar seus adversários. Eu só acho uma pena que este será o primeiro contato de uma nova geração com qualquer coisa relacionada à Segunda Guerra e como boa parte da molecada nem olha para a campanha principal, não estranhe se daqui algum tempo presenciarmos alguns defendendo que negros fizeram parte da SS ou que Hitler nunca usou a suástica.


Fonte: Eurogamer.
[/quote]
Bom, quem conhece história sabe que os nazistas não se importavam de usar as minorias como soldados por necessidade ou comodidade, até mesmo soldados alemães negros podem ser vistos em fotos ocasionais, mas essa idéia é MUITO idiota.

Curiosamente, é exatamente o contrário do objetivo deste tópico, já que estamos incluindo negros e cia entre nazistas.

Será que os produtores nã
 
Ultima Edição:

edineilopes

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Bom, quem conhece história sabe que os nazistas não se importavam de usar as minorias como soldados por necessidade ou comodidade, até mesmo soldados alemães negros podem ser vistos em fotos ocasionais, mas essa idéia é MUITO idiota.

Curiosamente, é exatamente o contrário do objetivo deste tópico, já que estamos incluindo negros e cia entre nazistas.

Será que os produtores nã
Tá faltando um pedaço do post.

Complementando, uma foto famosa:
Bundesarchiv_Bild_101I-177-1465-16%2C_Griechenland%2C_Soldaten_der_%22Legion_Freies_Arabien%22.jpg

http://all-that-is-interesting.com/free-arabian-legion
 

Comic Sans

Bam-bam-bam
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Não, não é sensacionalista
‘Você não presta': 7 estereótipos racistas reforçados por Mallu Magalhães em clipe


Youtube/ReproduçãoMallu Magalhães e seus dançarinos negros

Na última sexta-feira (19), Mallu Magalhães usou suas redes sociais para divulgar o clipe de Você Não Presta, primeiro single do novo álbum que deve ser lançado ainda em 2017.


Com um ritmo remetente ao samba, adicionando alguns elementos de estilos de matriz africana, como kuduro e afro-house, Mallu desfila seus passos “exóticos” de dança ao lado de dançarinos majoritariamente negros, todos descamisados e com a pele “besuntada” com o que parece ser (ou deveria ser) suor.

Os “convidados” mostram seu talento enquanto bailarinos, com o clipe utilizando-se deles para meio que criar um ar de festa clandestina em um prédio abandonado, a qual Mallu convida todo mundo, menos você, porque você não presta.

O clipe se tornou alvo de polêmica nas redes sociais, com integrantes da comunidade negra com grande relevância na comunicação questionando a forma como a cantora utilizou a “cota de negros” nas filmagens. Nós também encontramos alguns elementos que precisam ser discutidos.

1. O corpo besuntado


(foto: Youtube/Reprodução)

Besuntar o corpo de negros é uma das práticas clássicas e mais silenciosamente violentas da comercialização de escravos durante o período em que isso era legalizado. Naquele tempo, negros vindos da África eram besuntados em banha para parecerem mais dispostos, saudáveis, disfarçando, assim, os maus tratos físicos de suas viagens forçadas em navios negreiros.

Assim como Mallu.

Em seu clipe, a cantora mostra dançarinos brilhantes como frangos de padaria, exaltando neles um ar de “selvageria” que, de acordo com a própria, demonstra sua nova atitude enquanto artista.

2. A jaula


(foto: Youtube/Reprodução)

Por uma razão difícil de compreender, em dado momento do clipe, Mallu Magalhães “enjaula” seus dançarinos negros em um cômodo com grades e uma escada. Ali estão apenas eles, os negros, sem ela. Enquanto isso, Mallu canta: “eu convido todo mundo para a minha festa, só não convido você porque você não presta”.

A combinação infeliz – pra dizer o mínimo – se tornou um dos trechos mais criticados pela comunidade negra, uma vez que, além do histórico de escravidão, negros são enjaulados pelo poder público até hoje. Segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), dos 622.202 mil presos brasileiros em 2016, 61,6% são negros.

3. O distanciamento de Mallu


(foto: Youtube/Reprodução)

A linguagem audiovisual de Você Não Presta deixa uma coisa clara: Mallu não faz parte do grupo de dançarinos negros que protagoniza as imagens. Ela, na verdade, se coloca como dona deles. Sempre à frente, a artista não tem nenhum contato físico com eles em momento algum e apenas por alguns segundos se senta ao lado de um deles.

4. A hipersexualização do corpo negro


(foto: Youtube/Reprodução)

Uma das coisas mais evidentes em Você Não Presta é a diferença entre o look de Mallu e os de seus dançarinos. Suados, os negros estão vestidos de forma selvagem, sem camisa, com top e calças apertadas. Mallu Magalhães, no entanto, veste roupas mais fechadas, mostrando pouco de seu corpo e sem uma gota de suor.

Seria completamente diferente se ela estivesse com um visual equivalente.

A hipersexualização do corpo negro é histórica, desde os mitos fetichistas relacionados a órgãos genitais da raça, que tiveram surgimento na época em que escravizar negros sexualmente era comum, até produções como Sexo e as Negas, assinada por Miguel Falabella e exibida pela Globo em 2014.

Como uma jovem de classe média que sai escondida dos pais de seu apartamento no asfalto para curtir um baile no morro, Magalhães arrisca alguns passos de dança, mas deixa claro que não faz parte daquela comunidade.

5. Negros como objeto decorativo


(foto: Youtube/Reprodução)

A falta de interação entre Mallu e os dançarinos negros faz com que eles ganhem uma função decorativa no clipe. A cantora parece utilizá-los para parecer cool, assim como a camiseta do Oscar de 2002 que veste em um dos takes. Para quem não sabe, essa edição se tornou histórica na Academia por premiar dois negros nas categorias de Melhor Ator e Melhor Atriz: Denzel Washington e Halle Berry.

Que mensagem ela quer passar com essa combinação?

6. Essa declaração



No material de divulgação enviado à imprensa, Mallu Magalhães diz que escolheu essa música como primeiro single “por uma necessidade e vontade de quebrar o vidro, do meu trabalho, da minha carreira e da minha imagem… colocar para fora uma energia de atitude, uma onda tão urbana como selvagem.”

A combinação de fatores nos faz perguntar: os negros representam essa selvageria?

Ora, não estão eles besuntados para parecerem mais ousados? Não estão com o corpo à mostra em diversas ocasiões e, acima de tudo, não foram eles enjaulados no clipe?

Ou seja…


Youtube/ReproduçãoMallu e sua camiseta do Oscar de 2002

Mallu Magalhães, que jamais prestou qualquer apoio ao enfrentamento da comunidade negra contra a violência racial, tampouco deu tamanha visibilidade a negros em seus clipes anteriormente, parece tentar embarcar no crescimento da presença de pautas raciais na mídia, com o sucesso de personalidades como Djamila Ribeiro, Nátaly Neri, Taís Araújo e Lázaro Ramos.

A camiseta do Oscar, a relação “exótica” entre uma menina branca e um grupo de negros selvagens e a sua postura sempre à frente delas, porém, cria um ar de desconforto e profundo constrangimento para quem dessa raça faz parte.

http://virgula.uol.com.br/musica/vo...u-magalhaes-em-clipe/#img=1&galleryId=1079011
Se tivesse usado brancos para fazer as mesmas coisas, seria taxada de racista por não ter usado negros. :klolz
 


Marbow

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Gostaria que alguém me explicasse (e é sério. Se vier com ironia "quer que desenhe?" eu digo que SIM) se é possível uma pessoa normal, sem ser afetada, ter tal opinião sobre a brutalidade com as personagens femininas, como se fosse algo distinto e que ocorressem apenas com elas.
É um mundo completamente brutal. É a lei do mais forte.
Teve homem sofrendo agressão por causa da sua sexualidade (SPOILER pinto arrancado do traidor. Aliás, o que aconteceria se o Theon fosse homossexual, hein? ). Teve homens morrendo queimado, afogado, currado, mutilado etc
"Ah, mas são cenas gratuitas, tinha que ser igual SVU!", mano, vontade de jogar agua na cara da pessoa para ela acordar e gritar "deixa o moralismo e idiotice de lado. Sabemos o quão errada é a violência real, a vida real é diferente da ficção. Ela atinge todos naquele universo e isto não quer dizer que não sabemos separar a realidade ou que iremos replicar o conteúdo. Série não faz nenhuma apologia."

Garanto que iriam reclamar se nenhuma mulher sofresse violência. Só aí se dariam conta da artificialidade que haveria na série (pra não dizer preconceito)

Recentemente* lembrei duma psicóloga falando num programa do Cazé Peçanha, que os vídeo games eram violentos (atenção dada ao CS e os demais FPS), este era o problema dos crimes (como se os criminosos da década de 70 só fossem violentos por jogar CS:Source em 2006. Cabeça progressista..) Cazé até brincou em dar um PS2 pro Bush.
Algum convidade foi debochar e citou a morte da branca de neve, porém psicóloga não deixou a peteca cair, falou que a criançada não assimila bem estas mortes e violências em fábulas infantis. :lolwtf

*Sabe pq me lembrei disto? Pq recentemente vi num site progressista, que a bela e a fera é sobre machismo, estupro e zoofilia. No meio do texto falava sobre o machismo da branca de neve, onde o estuprador beijou ela morta. Que nem após a morte a mulher deixava de ser abusada.
Imagina a pobreza de espírito de um sujeito destes? O quão espírito de porco deve ser para distorcer os significados?

Lembro que na época eu ri e achei que pararia por aí a noice da psicologa, jamais imaginaria que seria o pensamento padrão e que até iríamos pior.
Bom post. Diria que 100% são esquerdistas/marxistassemterlidonadadoMarx. Diria que a maioria é universitário tbm.
Lembrei da guria expulsando o champs do raio privatizador da USP aos som de BRANCO DE m****..

Pq, na cabeça deles, rola uma desumanização muito forte para opositor (de qualquer espécie ideia gênero etc). Eles vão buscar o argumento elegante para citar, de forma precária, que um lado é o oprimido e o outro o opressor, por tanto, neste contexto, não é preconceito se rebelar com alguém apenas pela cor da pele. Estamos repetindo erros do passado para discriminar, porém com uma roupa nova. Alguns até usam o século passado para discriminar hoje em dia. Mesmo tendo nascido num berço de ouro e sem ter sofrido preconceito. Desejo de procurar lucro em cima do preconceito dos outros - até de quem já morreu. O que vale é lucrar e ser contra o capital.

Isto serve para outros grupos (negro não sendo petista é chamado de capitão do mato, a mulher que discorda do pt ou dos movimentos feministas do psol é taxada de machista, o homossexual que não segue a cartilha é chamado de homofóbico / machista e por aí vai)



Buscam identificação de forma preguiçosa. Querem ser chamados de intelectuais, SERES PENSANTES.
O cara fala de forma aleatória "branco de m****" no twitter e automaticamente ganha status de intelectual. São diletantes, mimados, e querem ter o ego massageado. Precisam disto.
E o fato de ser branco, negro etc não interessa. O que interessa é o USO que se dá para fazer com o fenótipo da pessoa.
Um exemplo bom é o Netinho de Paula.
Antes, a esquerda o chamava de estuprador, que era covarde, espancava e agredia qualquer mulher que estivesse perto.
Bastou entrar pro PCdoB que ele virou......negro! O negro que sofre preconceito no Brasil e que quer mudar isto.
Evaporarou todo passado, todas agressões que ele fez, e as demais acusações que recebia.

Hoje, criticar ele por agredir mulheres é ser racista.
No meu caso, se eu perguntasse para um progressista: Não era este aí que agrediu uma funcionária da Varig, que espancou a esposa etc? Eu me resumiria a cor da minha pele e ouviria da galera +diversidade+amor+tolerâncias coisas como: "Branco falando m****, o branco racista."
Um negro que questionasse viraria "Negro da casa grande, capitão do mato"

Triste mas real

Isso me lembrou o caso do manga Berserk que tb sofre as mesmas criticas, mas todos, TODOS (na verdade menos 2, mas n vou entrar em spoilers) os personagens daquele manga já foram estuprados e sofreram agressões sexuais, mas o pessoal só fica de mimimi por causa de uma em especifico e esquece que o próprio protagonista sofreu abusos!
 

Jonjon's Kimyo na Boken

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Isso me lembrou o caso do manga Berserk que tb sofre as mesmas criticas, mas todos, TODOS (na verdade menos 2, mas n vou entrar em spoilers) os personagens daquele manga já foram estuprados e sofreram agressões sexuais, mas o pessoal só fica de mimimi por causa de uma em especifico e esquece que o próprio protagonista sofreu abusos!
Pow, mas do grupo principal foram só o Guts e a Caska, o resto do grupo que me lembro é de boas, exceto pela Farnese que inicialmente era beeeem perturbada com uns fetiches bizarros, e quase sofreu um possessed horse rape. Guts é o mais tenso msm pq além de ter sido estupro ele ainda era criança na época...foda.
 

r_silver

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Apropriação cultural é a idiotice mais racista que ja vi em 36 anos de existência.
 

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Pow, mas do grupo principal foram só o Guts e a Caska, o resto do grupo que me lembro é de boas, exceto pela Farnese que inicialmente era beeeem perturbada com uns fetiches bizarros, e quase sofreu um possessed horse rape. Guts é o mais tenso msm pq além de ter sido estupro ele ainda era criança na época...foda.

O Griffith fazia favores sexuais forçado quando era mais novo tb. Ele fazia pelo dinheiro, mas ele não gostava, então é mais um abuso tb xD

Ok, os "principais" sofreram abuso, acho que eu exagerei um pouco.
 

Lord_Revan

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Isso é maios idiota do que usar Karma para justificar atentado.
.
Já to começando a achar que deveria tocar um f**a-se e não usar nada da cultura negra, india, do caralio que for. Deixa morrer no esquecimento.
 

Deus-da-Destruição

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Apropriação Cultural é a maior m**** que já ouvi nesses último tempos... se for pra levar ao pé da letra, negro tem que usar roupas tipicas da Africa, ficar sem usar tecnologia e caçar a comida.
put* que pariu.
 

Marbow

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Apropriação Cultural é a maior m**** que já ouvi nesses último tempos... se for pra levar ao pé da letra, negro tem que usar roupas tipicas da Africa, ficar sem usar tecnologia e caçar a comida.
put* que pariu.

Se for assim então só os árabes podem usar os números que conhecemos hoje, só os romanos podem usar o algarismo romano (adeus Final Fantasy), os americanos não podem criar e nem escrever quadrinhos com personagens que não sejam americanos, ninguém pode fazer um filme, sério ou qualquer tipo de entretenimento com um casal gay se ele não for gay (vale para qualquer opção sexual, raça, religião e etc), ninguém pode ter lampada em casa, só os americanos e não podemos mais colocar palavras em inglês no nosso vocabulário, afinal isso é apropriação cultural tb. (Adeus top).

Se formos fazer uma lista podemos ficar o seculo inteiro mostrando o quão idiota e sem sentido isso de "apropriação cultural" é.
 

$delúbio$

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Na 1.a GM o então império alemão alistou muitos soldados originários da Namíbia, sua colônia na época, assim como haviam vários soldados indianos e quenianos no exército britânico, argelinos, marfinenses e outros no francês etc.
Vários batalhões norte americanos compostos unicamente por negros ficaram diretamente sob comando francês na 1.GM
 

Goris

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Não fui confirmar a fonte (estou no celular) mas se for verdade, novamente a verdade é a primeira a morrer quando a ideologia está em jogo.
 

Goris

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KofKim disse:
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Intuito dos cartazes: Causar repúdio da população contra os youtubers citados


Realidade: Promoção gratuita :lol:
Aí, voce para pra pensar...



LooneyCats disse:
Hm, talvez os negros não tenham feito clickbait e/ou conteúdo lixo o suficiente para receber o tããããão almejado reconhecimento da massa:


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Ultima Edição:

Goris

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Acho que a turma de humanas tem que entender que certos comportamentos não são "de uma raça" mas de seres humanos. E ele (o comportamento) tem que ser combatido. Condenar pessoas de uma etnia ou de outra por coisas que ela não feé terrível. Mas mais terrível ainda é defender que pessoas de uma etnia possam fazer essas mesmas coisas com inocentes por uma visão distorcida de justiça racial.

Se uma pessoa é escrota com outra apenas pela raça dela, isso é errado.

Seja o "uma pessoa" branca, negra ou asiática e seja o "outra pessoa" negra, asiática ou branca. Ficar do lado de uns e outro apenas por agenda política é como ser a favor de nazistas matarem judeus por estes serem burgueses, só faz sentido se sua ideologia já chegou ao nível de patologia.
 

sebastiao coelho neto

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Apropriação cultural no Brasil:
Isabella Santoni adota trança e é acusada de apropriação cultural
isabella-santoni-antes-depois-0717-1400x800.jpg

Apropriação cultural na Arábia Saudita:
Jovem que usou saia curta em público na Arábia Saudita é presa
20170718_040725_presa_saia_arabia_saudita-1024x575.jpg


Falta pouco pra ficarmos tão justos quanto a Arábia Saudita! GO, GO, GO LACRADORES!!!
 

xDoom

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Não entendo a lógica dessas mulheres que ficam com cabelo de boneca de pano.
 

Mobllexs

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Acho que a turma de humanas tem que entender que certos comportamentos não são "de uma raça" mas de seres humanos. E ele (o comportamento) tem que ser combatido. Condenar pessoas de uma etnia ou de outra por coisas que ela não feé terrível. Mas mais terrível ainda é defender que pessoas de uma etnia possam fazer essas mesmas coisas com inocentes por uma visão distorcida de justiça racial.

Se uma pessoa é escrota com outra apenas pela raça dela, isso é errado.

Seja o "uma pessoa" branca, negra ou asiática e seja o "outra pessoa" negra, asiática ou branca. Ficar do lado de uns e outro apenas por agenda política é como ser a favor de nazistas matarem judeus por estes serem burgueses, só faz sentido se sua ideologia já chegou ao nível de patologia.

O cara ainda é um som é " ESTÉREO"
 

Billy_louco

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Só sei que todo branco ou negro com pau pequeno deve ser morto

Pau pequeno é de todos os asiáticos e ter pau pequeno é apropriação cultural
 

Beren_

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Se for assim então só os árabes podem usar os números que conhecemos hoje, só os romanos podem usar o algarismo romano (adeus Final Fantasy), os americanos não podem criar e nem escrever quadrinhos com personagens que não sejam americanos, ninguém pode fazer um filme, sério ou qualquer tipo de entretenimento com um casal gay se ele não for gay (vale para qualquer opção sexual, raça, religião e etc), ninguém pode ter lampada em casa, só os americanos e não podemos mais colocar palavras em inglês no nosso vocabulário, afinal isso é apropriação cultural tb. (Adeus top).

Se formos fazer uma lista podemos ficar o seculo inteiro mostrando o quão idiota e sem sentido isso de "apropriação cultural" é.

Vacinas. Quem poderá usar vacinas?
 

Goris

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Palmitagem.
Como filho de um casal interracial (branco/negra) e eu mesmo num relacionamento negro/branca acho o termo não só ofensivo a mim, mas contra todas as pessoas que, no passado, lutaram contra a sociedade para viverem um amor que valia a pena ser vivido e agora essas babacas racistas, vem e dizem que é errado?

Quando os inimigos do racismo se tornam mais racistas que as pessoas que querem combater.
 

Goris

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Pepino espacial: a NASA cancela missão de astronauta negra e é acusada de racismo
Postado Por Carlos Cardoso em 23 01 2018 em Destaques, Espaço



Eu vou contar um segredo: tem uma coisa que a NASA odeia mais do que Desmontagens Rápidas Não-Programadas de foguetes: são escândalos. Imagine todos aqueles nerds certinhos tendo que lidar com barracos típicos de um bom cortiço. Eles tremem.

E aí não perdoam ninguém. No vôo da Apollo 15 os astronautas levaram 398 cartões de selos postais que seriam revendidos, e não avisaram ninguém. Quando a NASA soube fez um escândalo, a coisa chegou no Congresso e foram investigados pelo Departamento de Justiça. A conclusão foi que não fizeram nada ilegal mas violaram regras da NASA.

David Scott, comandante da missão estava treinando para o vôo Apollo-Soyuz, nunca mais voou. Alfred Worden foi transferido pra uma posição burocrática e James Irwin foi gentilmente convencido a dar baixa da Força Aérea e a se demitir da NASA.

Por causa de pedaços de papel.



Sempre que possível eles tentam resolver os problemas com astronautas internamente, só que agora essa postura saiu pela culatra. Jeanette Epps é engenheira aeroespacial e astronauta. Seu primeiro vôo estava marcado para meados de 2018, mas subitamente ela foi retirada da escala, e substituída por Serena M. Auñón-Chancellor.

Mudanças de última hora acontecem, mas são bem raras, em geral envolvem problemas de saúde ou decisões pessoais, em comum sempre a NASA não comenta. Só há um problema: Jeanette é negra.

Em tempos politicamente corretos, qualquer decisão envolvendo minorias sofre duplo escrutínio, por mais que uma engenheira aeroespacial da NASA não seja o que eu considere “minoria oprimida”.

Ela não está falando sobre o caso, mas seu irmão criou uma petição online (isso sim vai resolver!) acusando a NASA de racismo, dizendo que Jeanette está lutando contra racismo e misoginia dentro da NASA e por isso está sendo punida.

Que a NASA já foi extremamente racista não é novidade, nem precisa assistir Hidden Figures pra entender isso (mas assista de qualquer jeito), mas partindo do princípio que a Dra Mae Jamison voou no ônibus espacial em 1992 (e na USS Enterprise em 1993), acho que a NASA já aceitou a idéia de astronautas negras.



Essa história ainda vai dar muito pano pra manga, e pior: fará com que a NASA pense duas vezes antes de escalar astronautas que façam parte de alguma minoria, pois se toda decisão técnica for questionada com acusações de racismo e revertida com petições, vai ficar difícil gerenciar uma agência espacial assim.
 

Goris

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Bom, temos um tópico oficial para o Filme Pantera Negra no subfórum Cinema e outro (na verdade dois outros) aqui no Política e Religião.

Mas achei interessante copiar aqui:

Os variados significados da máscara do Pantera Negra para crianças - Em inglês.

Você já passou por aquela situação de uma pessoa (normalmente mulher e na faixa dos 55-70 anos) consegue te insultar numa situação sem falar uma única coisa ruim de você? Algumas pessoas tem essa habilidade, as palavras que ela escolhe, a entonação que ela dá... Ela consegue fazer isso de uma forma que você não consegue dizer que ela falou algo ruim de você, você não consegue nem mesmo ter certeza 100% se ela tá te ofendendo ou é apenas o jeito dela... Eu já tive uns casos desses e é frustante.

Esse texto aí conseguiu me fazer sentir algo parecido.

No texto, os autores estão dizendo que é mais que legal uma criança branca usar um uniforme do Pantera Negra, que isso não é apropriação cultural, mas algo bom e que deve ser incentivado. E eu comecei o texto adorando ler uma opinião diferente - já que ultimamente, até fantasia de índio é apropriação cultural du Mal! - mas a forma como os autores fazem isso... Me deixou meio com o pé atrás. Me fez lembrar bastante a pessoa que te ofende só dizendo coisas boas. O texto é irrepreensível, mas sempre com aquela frase ótima "Nossas crianças tem que gostar do personagem, não da sua raça" seguida de um "Claro, não somos racistas como os brancos"...

Mas aí fiquei na dúvida, mais alguém enxergou o mesmo que eu ou eu que estou ficando paranóico?
 

Protogen

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Bom, temos um tópico oficial para o Filme Pantera Negra no subfórum Cinema e outro (na verdade dois outros) aqui no Política e Religião.

Mas achei interessante copiar aqui:

Os variados significados da máscara do Pantera Negra para crianças - Em inglês.

Você já passou por aquela situação de uma pessoa (normalmente mulher e na faixa dos 55-70 anos) consegue te insultar numa situação sem falar uma única coisa ruim de você? Algumas pessoas tem essa habilidade, as palavras que ela escolhe, a entonação que ela dá... Ela consegue fazer isso de uma forma que você não consegue dizer que ela falou algo ruim de você, você não consegue nem mesmo ter certeza 100% se ela tá te ofendendo ou é apenas o jeito dela... Eu já tive uns casos desses e é frustante.

Esse texto aí conseguiu me fazer sentir algo parecido.

No texto, os autores estão dizendo que é mais que legal uma criança branca usar um uniforme do Pantera Negra, que isso não é apropriação cultural, mas algo bom e que deve ser incentivado. E eu comecei o texto adorando ler uma opinião diferente - já que ultimamente, até fantasia de índio é apropriação cultural du Mal! - mas a forma como os autores fazem isso... Me deixou meio com o pé atrás. Me fez lembrar bastante a pessoa que te ofende só dizendo coisas boas. O texto é irrepreensível, mas sempre com aquela frase ótima "Nossas crianças tem que gostar do personagem, não da sua raça" seguida de um "Claro, não somos racistas como os brancos"...

Mas aí fiquei na dúvida, mais alguém enxergou o mesmo que eu ou eu que estou ficando paranóico?

Acho que a desconfiança vem a partir da fonte - o NYT, que é mais uma daquelas mídias progressistas que adoram a história dos hackers russos - inclusive nesse exato momento está na página de frente do portal.

Na minha leitura, a impressão que ficou é a dissonância entre duas mensagens - uma, de que o filme do Pantera Negra vai além da questão racial, passando a idéia de que raça não importa. Porém, ao mesmo tempo, o texto tem várias referências à idéia de que é necessário que pais de crianças brancas devam estimular seus filhos a gostar e querer representar o Pantera, e além disso, aproveitar a oportunidade pra falar sobre a questão racial, como no trecho "tentei pensar em como dizer a uma criança o por quê do Pantera ser especial, o por quê do T'Challa ser importante, sem falar de racismo, e não consegui".
 

Gentilhomem

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Mais alguém percebeu que a esquerda se apropriou do termo fake news e agora está usando o mesmo levianamente para qualquer coisa que não lhes sejam de seus agrados?
A própria globo já está usando esse termo de maneira gratuita e leviana.
 

Cielo

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Mais alguém percebeu que a esquerda se apropriou do termo fake news e agora está usando o mesmo levianamente para qualquer coisa que não lhes sejam de seus agrados?
A própria globo já está usando esse termo de maneira gratuita e leviana.

Eu percebi, até mesmo aqui no forum tem uns esquerdistas conhecidos que ja usam, os caras são a maior origem do fake news e agem como se estivessem combatendo isso, daqui a pouco a midia ninja e por ai vai estarão acusando os outros de fake news...
 

Goris

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Também notei.

Pra variar, a Esquerda faz surgir frases e pensamentos incríveis.

Como ela não tem criatividade se criar, ela apenas deturpa o que os outros criam.
 
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