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Humans of Feminismo Radical.

Gabjplima

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Para mim, isso é a degradação moral da mulher moderna. É o estagio da insensatez e da loucura.
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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so tolerant
 


DrAbreu

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É oficial então.

Se depender da feministas, as mulheres islâmicas estão fudidas.
Qualquer abuso é justificável contra mulheres, basta ser anti americano.

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alucardlv1313

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Pra eles "os fins justificam os meios"...
Legal q nessa onda de "refugees welcome" e chamar quem não aceita refugiados de islamofobicos, esses esquerdinhas pão com b*sta vão morrer pela boca, ficam nessa de "o inimigo do meu inimigo é meu amigo".

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constatine

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Se encostar é estupro, se não encostar é racismo, estamos ficando sem saída kkk, esse tipo de pessoa dificulta a convivência entre seres humanos.
Será que ela não pensou que ela só é feia e oferecida mesmo?
 

Mobllexs

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Se encostar é estupro, se não encostar é racismo, estamos ficando sem saída kkk, esse tipo de pessoa dificulta a convivência entre seres humanos.
Será que ela não pensou que ela só é feia e oferecida mesmo?
Eu tambem me encolho.... morro de medo de uma doente dessas sentarem do meu lado e dizer que foi abusada
 

xDoom

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Eu tambem me encolho.... morro de medo de uma doente dessas sentarem do meu lado e dizer que foi abusada
Onibus tem câmera, se isso acontecer processe a vagabunda por calúnia/difamação/injúria.

Bianca Furquini
Ontem às 08:28 ·
"Eu Bianca Francine Baptista Furquini por intermeio do presente 'post', venho me manifestar perante toda comunidade que, infelizmente, em data próxima passada publiquei texto no qual nominei Jorge Moreira do Egito de forma machista e reacionária. Tal manifestação foi fruto de um gesto momentâneo e impensado que, embora tenha lhe causado transtornos morais e éticos não tenha sido por mim avaliado no momento. Com isto, espero ver sanadas toda questão que envolveu o problema entre nós verificado, servindo presente como correção das penalidades morais que lhe foram indevidamente impostas."
 

constatine

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Onibus tem câmera, se isso acontecer processe a vagabunda por calúnia/difamação/injúria.

Bianca Furquini
Ontem às 08:28 ·
"Eu Bianca Francine Baptista Furquini por intermeio do presente 'post', venho me manifestar perante toda comunidade que, infelizmente, em data próxima passada publiquei texto no qual nominei Jorge Moreira do Egito de forma machista e reacionária. Tal manifestação foi fruto de um gesto momentâneo e impensado que, embora tenha lhe causado transtornos morais e éticos não tenha sido por mim avaliado no momento. Com isto, espero ver sanadas toda questão que envolveu o problema entre nós verificado, servindo presente como correção das penalidades morais que lhe foram indevidamente impostas."
Vou fazer um tópico com isso rapaz :ksafado
 

kaluecondo

Bam-bam-bam
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Onibus tem câmera, se isso acontecer processe a vagabunda por calúnia/difamação/injúria.

Bianca Furquini
Ontem às 08:28 ·
"Eu Bianca Francine Baptista Furquini por intermeio do presente 'post', venho me manifestar perante toda comunidade que, infelizmente, em data próxima passada publiquei texto no qual nominei Jorge Moreira do Egito de forma machista e reacionária. Tal manifestação foi fruto de um gesto momentâneo e impensado que, embora tenha lhe causado transtornos morais e éticos não tenha sido por mim avaliado no momento. Com isto, espero ver sanadas toda questão que envolveu o problema entre nós verificado, servindo presente como correção das penalidades morais que lhe foram indevidamente impostas."
Que treta é essa? Tem tópico aqui?
 

Darkx1

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Como assim?
Quem defende uma coisa não pode defender outra.
É exatamente por isso. :klol

Eu acho incrível o malabarismo que fazem pra tentar relativizar as suas próprias opiniões erradas; ai quando vem alguém do meio fazer bobagem se tornar "algo sem importância".
 

Goris

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É exatamente por isso. :klol

Eu acho incrível o malabarismo que fazem pra tentar relativizar as suas próprias opiniões erradas; ai quando vem alguém do meio fazer bobagem se tornar "algo sem importância".
Ah, sim.
Achei que vc tinha enxergado algo que eu não tinha visto.

Sobre o algo sem importância, vc foi legal de não citar "Vai estudar!".

Aliás, zoaram tanto o "Vai estudar" em agosto que no mês de setembro quase não vi essa frase (e devo ter ouvido mais vezes ela como zoação que à sério).
 

Okira

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Se encostar é estupro, se não encostar é racismo, estamos ficando sem saída kkk, esse tipo de pessoa dificulta a convivência entre seres humanos.
Será que ela não pensou que ela só é feia e oferecida mesmo?

Eu já fiz isso, a mulher estava enchendo o saco dentro do ônibus, me levantei e fui para outro lado, não sou obrigado a aceitar esfregação de mulher feia, acho que essa dai tem que sair de sua bolha e entender melhor o mundo real, a diferença é que os homens não fica fazendo textão no face.
 

Sadbot

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Olhem o tipo de m**** que a gente tem que ler... parece piada, mas infelizmente é sério.
 

Okira

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Olhem o tipo de m**** que a gente tem que ler... parece piada, mas infelizmente é sério.


Rizek é uma metralhadora de falar m**** e ele falar isso explica porque ele tem o emprego dele na sportv que pertence ao grupo globo, está alinhado a agenda da emissora.
 

Goris

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Izzy_Nobre disse:
Olha, eu ACABEI de fazer um vídeo criticando o movimento feminista, e geralmente não gosto de me ocupar repetidamente com a mesma pauta pra não acharem que estou perseguindo o alvo da crítica… mas eu não tenho culpa se essa galera apronta duas dessas na mesma semana.

ABRE PARÊNTESE

E sim, estou ciente de que o Joss Whedon declarou não ter saído do tuiter por causa dos ataques estridentes das extremistas que o ameaçaram com violência física. Acredito que você possa ver claramente no vídeo que o cerne do argumento não é o tuitercídio dele, e sim os ataques que ele sofreu e a retórica militante de analisar trivialidades da cultura pop a um extremo doentio, impossível de satisfazer, num transparente esforço de censura por meio de coerção ideológica.

Se ele NÃO tivesse deletado a conta no site de microblogging, minha análise da obsessão militante em magnificar minúncias procurando um pequeno átomo de ofensa — pra responder então com a boca espumando de ódio — ainda estaria valendo.

Vocês que VOARAM nas minhas mentions, comentários do youtube e caixa de email pra explicar que meu vídeo foi "inútil" porque eu errei sobre a justificativa do cara pra sair do Twitter pelo jeito precisam reassisti-lo, porque esse não era o argumento central do que eu falei. Isso pra não entrar no assunto de que eu questiono bastante a sinceridade dele nessa declaração panos-quentes, e suspeito que ele prefere é não atrair mais fúria do movimento.

FECHA PARÊNTESE

Ok, vamos a história da Luisa/Helena/Heloisa/Luis. Com a palavra, Lua Sophie, que escreveu o textão abaixo. É um texto longo, e meio confuso, então vou oferecer uma interpretação resumida no final.

Caso o tamanho do texto te desmotive, eu clamo a você, leia até o final. Em 2015 faz 20 anos que estou usando a internet — porra mano, como eu tô velho! — e esse talvez seja o relato mais hilariantemente inacreditável que eu já li em toda a minha vida de internauta.

Vamos à história.

LESBOFOBIA E SILENCIAMENTO DE MULHERES NO EME.<br style="margin: 0px; padding: 0px;">Algumas moças já fizeram relatos ao voltarem do EME ontem a noite, eu cheguei tão exausta psicologicamente que não consegui escrever sobre, mas vamos lá.

O EME deveria ser um espaço acolhedor e seguro para as mulheres que lá estavam presentes, eu imaginei que seria um espaço trans-inclusivo, e foi.

Havia um homem, que vive como homem, que é lido como homem socialmente, e que usava barba até chegar no evento, e que decidiu, após chegar no evento que era mulher-trans e lésbica. Quando eu cheguei ao evento, eu não vi essa pessoa, algumas mulheres me procuraram dizendo "tem um homem aqui! isso é absurdo" até que eu o vi.

Ao chegar lá, ele tirou a barba, e decidiu que o nome dele era Helena, depois parece que ele não gostou do nome e mudou o nome pra Luisa, depois pra Heloisa, e enfim, as amigas dele o chamavam de Luis. Muitas mulheres lésbicas que estavam comigo estavam desconfortáveis com a situação, depois descobrimos que a saia que ele usava era de uma moça do próprio alojamento que havia emprestado, pois fora dali, Luisa/Helena/Heloisa/Luis não usava saia, nem batom, fora dali Luisa/Helena/Heloisa/Luis era um homem branco, classe média, universitário que namorava uma menina, que estava presente no evento, porem até então não sabiamos que esse homem se dizia lésbica, as coisas foram aparecendo conforme o tempo foi passando la dentro.

Muitas mulheres com que eu tive contato lá dentro, expuseram seu desconforto, mas tinham MEDO de falarem qualquer coisa e parecerem preconceituosas, algumas se sentiram culpadas por se sentirem desconfortáveis dentro do banheiro aonde 1.000 mulheres tomavam banho e trocavam de roupa e deveriam se sentir seguras, porque Luisa/Helena/Heloisa/Luis estava lá dentro, tomando banho com elas, trocando de roupa com elas. Mulheres heterossexuais também se sentiram invadidas e expostas, mulheres lésbicas se sentiram coagidas, e ridicularizadas com aquela situação.

Durante o evento eu e algumas feministas radicais discutimos o quão problemático era aquilo.

Eu queria ressaltar, que ao chegarmos no evento, eu e minha noiva estávamos arrumando nossas coisas, e uma moça da organização do EME veio até ela, supondo que ela era trans – o que eu achei absurdo, ela não é obrigada a performar feminilidade, ela é lésbica, ela NÃO é trans- e disse que havia um banheiro EXCLUSIVO para trans, e explicou pra ela como ela faria pra usa-lo. Haviam cerca de 10 pessoas trans no evento, inclusive um "homem-trans" que nasceu como mulher, foi socializado como mulher, e corria risco de ser estuprada tanto quanto as outras mulheres do evento, e essas pessoas usaram o banheiro exclusivo para elas, pessoas aparentemente transicionadas, enquanto Luisa/Helena/Luis o homem que estava com uma saia emprestada de uma das companheiras do evento, e que fez a barba somente ao chegar ao evento, insistia em usar o mesmo banheiro e alojamento que as outras mulheres do evento (por que será né?) enfim.

Ouve um sarau na noite de sabado 2/05/2015 aonde esse homem estava presente, e de repente quando vimos ele estava beijando uma mulher lá dentro, não foi um selinho, não foi um simples beijo, ele estava beijando ela loucamente, aquilo foi desesperador para A MAIORIA DAS MULHERES, mulheres que eu nem conhecia se revoltaram, mulheres que estavam no mesmo alojamento, que trocaram de roupa na frente desse homem, se sentiram invadidas, nós lésbicas, e feministas radicais tentamos intervir de forma pacífica, cantando alto, pra que todas soubessem que aquilo não iria passar em branco, e Luisa/Helena/Heloisa/Luis, RIU da nossa cara, quando isso aconteceu, rolou um conflito, e algumas moças vieram conversar conosco, não quiseram nos ouvir, disseram que ele sofria mais que todas nós, que ele era "lesbica" e que a gente devia parar com o preconteito e transfobia, mulheres lésbicas se desesperaram, choraram, gritaram com toda força que aquilo ali era lesbofobia, que dizer que existe falo-lésbico é cultura de estupro, é discurso que propaga a violência, que estavamos nos sentindo com medo, coagidas, não quiseram ouvir, não quiseram ouvir !!! Afinal, um homem que decidiu se identificar como mulher dentro do evento, sofria mais que todas nós.

Durante esse conflito dentro do Sarau, VARIAS, VARIAS, VARIAS mulheres vieram até nós, lésbicas,feministas radicais, feministas partidárias, feministas anarquistas, feministas que seguem correntes divergentes ao feminismo radical prestar apoio, dizer que tambem não concordavam com aquilo,, e quando vimos eramos cerca de 50 mulheres expondo o medo e o desconforto com esse homem. 50 mulheres mostraram sua indignação com aquilo, a maioria era lésbica, 50 MULHERES FORAM IGNORADAS E SILENCIADAS.

Uma moça foi ameaçada no banheiro, por outra mulher que estava defendendo Luisa/Helena/Heloisa/Luis. Uma mulher negra e lésbica foi chamada de desumana. Mandaram eu, e mais algumas compas lésbicas "irmos tomar no c*".

Conseguimos nos organizar politicamente, fomos pra fora do sarau, e fizemos uma plenária, expomos o quanto estávamos coagidas ali dentro, expomos que nos sentimos invadidas e decidimos que faríamos uma intervenção no dia seguinte, domingo 03/05/2015. Chamamos a organização do evento, e uma das organizadoras nos disse que teríamos um espaço pra falar, que queria por escrito um texto, pautando o desconforto daquelas mulheres, para que ela pudesse levar pra mesa do EME, e que nós teríamos local de fala.

Nós ficamos a madrugada inteira discutindo, e tendo cuidado em como elaboraríamos esse texto, durante a madrugada algumas meninas foram dormir, eu, Andressa e Fernanda ficamos até as 7 da manhã concluindo os textos, fizemos um texto geral, que englobava todas as mulheres, e fizemos um texto falando sobre a lesbofobia e a cultura de estupro que tava rolando. Nós não dormimos, nós estávamos exaustas, mas não podíamos deixar que aquilo passasse em branco, que mais uma vez lésbicas fossem silenciadas e agredidas num espaço que deveria ser feminista.

De manhã, todas nós nos reunimos de novo, revisamos os textos de forma coletiva, procuramos a organização pra mostrar, conforme o combinado, e mais uma vez prometeram um local de fala para nós.

Depois de toda a organização ler os textos, decidiram que supostamente não teria mais plenária, os ônibus das companheiras envolvidas na nossa auto-organização, decidiram sair mais cedo. Fomos silenciadas, mais uma vez.

50 mulheres que tiveram coragem de expor seu medo, foram silenciadas, sendo a maioria lésbica, eu tenho certeza que haviam mais mulheres desconfortáveis e não tinham coragem de falar. Chegaram relatos até nós de mulheres que não estavam conosco, mas que pediram "pelo amor de deus" pra que não falássemos nada, porque não queriam ser vistas como preconceituosas.

O medo é a arma do patriarcado, UM homem, silenciou 50 mulheres, precisou de UM homem, pra que 50 mulheres, a maioria sendo lésbica se sentisse com medo, e tivesse a necessidade de nos organizarmos num evento para que ele fosse retirado de lá, 50 mulheres unidas, não conseguiram tirar UM HOMEM de um espaço FEMINISTA. UM homem, colocou a vida e a segurança de 1.000 mulheres em risco.Se você não entendeu, eu explico melhor. Eu não te culpo — eu tive que ler o relato TRÊS VEZES pra conseguir finalmente digerir a figura geral do acontecido.

É o seguinte. Aconteceu em Curitiba no fim de semana passado o 6oEncontro de Mulheres Estudantes, daqui em diante referido como EME.Aqui há um texto bastante completo sobre o que rolou no evento — os Grupos de Discussão, as exibições de artes, o sarau, etc. Tive que googlear o que diabo é um sarau porque o tempo inteiro eu li o texto interpretando o verbete erroneamente como "CURAU" e fiquei me perguntando o que uma comida feita de carne salgada com farinha de mandioca teria a ver com feminismo.

Minha análise rápida de um evento com esse escopo — acho completamente democrático e válido um grupo (qualquer grupo) se reunir pacificamente para debater assuntos que julguem relevantes para suas causas ideológicas. Entretanto, ao ver o tipo de pauta que essa galera debate, não é a toa que cultivem um sentimento revanchista contra seus aparentes opressores:

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Que tipo de mentalidade se imbui num grupo quando o evento de suposta empoderação serve pra martelar, ad nauseum, o dogma de que são oprimidas e inferiores em TODAS AS ESFERAS DE EXISTÊNCIA?Não é a toa que essa gente vê opressão em TUDO — seu movimento existe numa câmara de eco onde a única narrativa é "somos vítimas. De tudo. De todos. Sempre". Como você pode sair de lá SEM trajar, digamos, uma camiseta que diz "ODEIE TODOS OS HOMENS"?

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O movimento condiciona os membros a dar uma das duas (às vezes ambas) justificativas pra esse tipo de incitação de ódio: 1) "É só ironia", e/ou 2) "Mas mulheres são mais oprimidas, pare de reclamar!"Você acha que se uma garota se levanta num desses grupos de "discussão" (o termo está sendo usado aqui de forma flexível) e diz "olha eu ouvi uma música no rádio outro dia e se você reorganizar as letras da canção, dá pra montar a frase 'abaixo as mulheres', precisamos lutar contra a misoginia na indústria musical!", alguém dirá "pera companheira, talvez você esteja vendo pelo em ovo?"

Porra nenhuma. Nenhuma acusação é fantasiosa demais se o alvo é o bicho papão do Patriarcado. O movimento se alimenta da indignação perante qualquer coisa que se interprete como machismo; se um exagero interpretativo aqui ou ali "conscientiza" sobre o "problema maior" da sistemática opressão das mulheres, e daí se ocorre uma forçada de barra aqui ou ali…? Meios para um fim.

Afinal de contas, um grupo pregando ideologia superior mesclada com retórica de ódio histérico NUNCA causou problemas na história da humanidade.

Voltando ao assunto. Curiosamente, o artigo falando sobre o evento faz aparentemente uma breve menção ao incidente reportado pela Lua — embora tenha tomado uma postura contrária a da autora do post do Facebook:

79cb1d93ea.png


PORRA IZZY PARA DE ENROLAR O QUE ACONTECEU NESSE EVENTO?!?!?!?!

Foi o seguinte. Um sujeito que nasceu com cromossomos Y compareceu ao tal EME. Não é como eu gostaria de passar meu fim de semana, mas não estou aqui para julgar os hobbies de ninguém.

Algumas das ativistas se incomodaram com a invasão masculina no ambiente, mas ele tinha uma boa justificativa — ele é na verdade ELA. Nascido Luis, hoje ele se apresenta como "Luisa", ou "Helena", ou "Heloisa". A autora do post diz que o rapaz oscilava entre as alcunhas, mas aparentemente já se decidiu "Luisa" mesmo.

helena.jpg


É estranho que alguém que participe dum movimento que celebre a pluraridades de expressões de gênero, que declare que tal coisa "é simplesmente construção social, sexo é fluido!" se reduza instantaneamente a um discurso Bolsonarístico de "ELE DECIDIU QUE É MULHER, ASSIM DO NADA, E A GENTE TEM QUE ACEITAR ESSA PALHAÇADA!" quando o beneficiado pelo argumento não é conveniente.

A autora do textão continua insistindo que "mas ele é homem, barbado, se veste como homem, não usa batom, gosta de mulheres, É HOMEM!!!" — ou seja, validando papéis de gênero e orientação sexual que seu movimento alega ter como alvo derrubar.

Ontem a indústria cosmética e de moda impunham valores de beleza impossíveis de obter. Hoje? Batom é pre-requisito para ser mulher.

Deixar o suvaco peludo é se manifestar contra a ditadura da beleza feminina, é abraçar a forma feminina em todo o seu esplendor… mas pelo no ROSTO?!?!?!?!?!? PERAÊ PORRA ISSO É COISA DE HOMEM.

Atenção mulheres com buço, que gostam de mulheres, que se vestem "como homens" e que não usam batom: vocês são homens. Assinado: Lua Sophie, feminista.

Manja essa reclamação de "ele tava vestido como homem e pegou uma saia emprestada de alguém no evento!"? Além de reforçar a idéia nada feminista de que "tem roupa pra mulher e roupa pra homem, ora mais!", esse argumento revela que não passou pela cabeça da Lua que o rapaz é DE FATOuma trans, que pela primeira vez se viu acolhido num meio que a entende e aceita. A possibilidade de que Luísa se viu finalmente na liberdade de se vestir da forma que quer não foi considerada nem por um segundo.

Em vez disso, Lua e as companheiras de luta que deram like em seu relato imediatamente decidiram que isso é "cara de pau" do rapaz, é uma escolha dele. É o tipo de coisa que, digamos, o Feliciano ou Malafaia diriam espumando pela boca.

A cereja no topo deste bolo de ironia vem na forma de um "muitas mulheres com que eu tive contato lá dentro, expuseram seu desconforto, mas tinham MEDO de falarem qualquer coisa e parecerem preconceituosas", que nada mais é que uma forma velada de criticar o "ambiente politicamente correto de hoje em dia" que impede alguém de manifestar uma crítica.

Reclamar que "olha que absurdo, não podemos nem falar mais nada e vão nos acusar de homo/trans/mulherfobia" chega a ser inacreditável vindo de uma feminista. Literalmente inacreditável.

Foi nessa parte do texto que eu achei estar lendo uma obra de sátira como o Zambininha, um blog que ironiza esse tipo de militância. Parei de ler nessa parte e desci pros comentários pra ver se alguém revelava a pegadinha.

Nope. Era autêntico. Uma feminista reclamou que o "politicamente correto" está a obrigando a aceitar a orientação de gênero alheia sem reclamar.

A ouroboros começou a comer o próprio rabo. Ativistas do politicamente correto estão oficialmente reclamando que não podem mais reclamar das coisas porque serão tachadas de preconceituosas.

Como se a coisa não pudesse ficar ainda MAIS maluca, a suposta garota trans (eu REALMENTE não sei se a menina é autenticamente trans, ou um troll de nível nunca antes visto pela internet brasileira; seu Facebook parece indicar a primeira opção) tomou banho com as outras participantes do evento nos chuveiros comunitários e PEGOU MULHER DENTRO DO EVENTO.

Vou repetir.

Um rapaz, que aparentemente se apresenta socialmente como homem, mas alegando ser uma mulher trans, e lésbica, tomou banho num chuveiro coletivo cheio de mulheres. E algumas viram problemas com isso, mas não puderam falar nada porque se afiliam a um movimento que tem como cartilha a aceitação de qualquer orientação sexual/de gênero — sobrando a elas apenas se lamentar com "esse politicamente correto de hoje em dia".

E achando não ter feito o bastante, x meninx em questão PEGOU UMA DAS PARTICIPANTES DO EVENTO.

Ah, e esqueci de um detalhe: como raça é também apenas um "construto social", diz o movimento, o rapaz (claramente caucasiano) se declarou negra. Ou seja, Luisa é mulher, trans, negra, lésbica — no self service da opressão ela encheu o prato.

Só posso cogitar que elx parou antes de se identificar também como judia, índia pataxó e cadeirante porque ficaria meio exagerado.

Aparentemente o cara descobriu o KONAMI CODE pra desmontar esse tipo de ativismo — identifique-se como mulher trans negra lésbica. Pronto. O dogma dessa turma considera qualquer crítica a grupos oprimidos como anátema, e mulher trans negra lésbica acerta todos os pontos no Super Trunfo da Opressão. Um verdadeiro Exódia do Vitimismo; carte blanche pra fazer qualquer coisa. Tudo que você fale está automaticamente certo, e qualquer um que se oponha a você está automaticamente errado.

Graças a essa mentalidade, um cara foi num evento feminista, tomou banho em chuveiro comunitário com as meninas, e ainda pegou uma das participante.

E pior, o movimento tá dividido por causa dele. A indagação da militância é "validamos a identidade da pessoa, assim mantendo nosso discurso coerente, ou expomos um farsante usando nossa própria cartilha pra minar nossa luta?" Vi inúmeros textões defendendo ambos os pontos. Tal qual Gavrilo Princip dando o tiro que iniciou a Primeira Guerra, Luisa pode ter deflagrado um disparo que vai repercutir e forma irreversível no movimento.

Em outras palavras: tenho a impressão que ele não será o último a usar esse cheat code pra tomar banho com um monte de mulher.

Sabe, eu posso estar 100% errado sobre o feminismo. Sou mesmo um homem branco, privilegiado, cisgênero, hétero, e é capaz de que TODAS as reivindicações das feministas estejam moralmente corretas e que eu critico e discuto porque sou um pouquinho reacionário mesmo, por culpa dos meus privilégios.

MESMO CONSIDERANDO ESSA POSSIBILIDADE, a Irônica Epopéia de Luisa me faz rir pra c***lho. É inacreditavelmente surreal ver alguém usar um Game Shark social dessa forma. Foi um golpe de judô ideológico nunca antes visto na minha VIDA.

A propósito: supostamente o cara teria dado num post do FB argumentos relativizando a exploração sexual de menores no funk, a la MC Melody, que não é o tipo de coisa que se faça ou se defenda. Não vão inventar de glorificar o cara, ein?
Sei que Izzy é figura non grata aqui na OS, sei que o texto tem uns bons 3 anos, mas...
Muito divertido.
 

SneakBR

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Se encostar é estupro, se não encostar é racismo, estamos ficando sem saída kkk, esse tipo de pessoa dificulta a convivência entre seres humanos.
Será que ela não pensou que ela só é feia e oferecida mesmo?

Pior, o cara poderia ser simplesmente: GAY.
 

alucardlv1313

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Se encostar = estupro
Se não encostar = racista
O cara poderia ser gay, ou a mulher tb poderia ser um dragão...tempos difíceis pra ser homem e ter opinião própria.
 
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