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Humans of Religião da Paix | Decepticons atacam novamente

alucardlv1313

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yage

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Nem acho mau gosto, simplesmente a verdade nua e crua.
 

T.Chico

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Ficar escondendo só serve para continuar os panos quentes.
 
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constatine

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https:// scontent.fcgh12-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/18582112_615080452025836_8041592604946732128_n.jpg?oh=0f7a4ef1626309b93bb97e6ff7f31c73&oe=59A82ECB

https:// scontent.fcgh12-1.fna.fbcdn.net/v/t31.0-8/18672894_614979385369276_1082688392265946685_o.jpg?oh=6dae9774e1bfca423bbf8ab3bf91bffa&oe=59C18B17

É só tirar o espaço (senti cheiro de report) kkk.
 
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Goris

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Kofkim disse:
Paris: mulheres em trajes “indecentes” são proibidas em bairro de forte presença islâmica

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Segundo relatam os jornais Daily Mail e The Sun, mulheres em trajes “indecentes” são proibidas no distrito de Chapelle-Pajol, localizado na Zona Leste da capital francesa. Segundo relatos divulgados, há ameaças contra elas neste bairro de maioria islâmica e ocupado por muitos imigrantes.


Muito infelizmente, esse tipo de relato não é raro.


A França é um país democrático e, mais que isso, sempre ostentou bandeiras progressistas, especialmente quanto aos costumes. Agora, sem qualquer justificativa lógica, esse tipo de coisa acontece. É inaceitável.


Independentemente de alguém ser favorável ou contrário às migrações em massa, é inadmissível recuar nos avanços da liberdade individual sob pena de ofender determinado grupo. Afinal, se escolhem um país X para viver, adentrando-o mesmo sem os protocolos legais, é porque no mínimo admitem as regras locais.


Mas a esquerda tende a não aceitar mesmo essa lógica.

fonte: http://www.implicante.org/noticias/...al&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer


agora ja era.

Na dúvida entre aqui e em Humans of... Grelo Duro...

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Bloodstained

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Ah, esses objetos inanimados europeus com vida própria, sempre causando tragédias por aí... :kclassic
 

geraltos

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Um inglês foi atacado por um muçulmano, e para se defender aplicou um lindo nocaute com dois socos certeiros no queixo do agressor.



Se fode aí FDP!! Gostou de beijar o asfalto com as porradas que levou?

É tão machão que até a mulherzinha de Burka dele foi lá acudir.
 

geraltos

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@Marck9 Tira isso dai cara. Além de ser extremo mau gosto, também vai contra as regras do fórum.

Nem acho mau gosto, simplesmente a verdade nua e crua.

Sinceramente tinha era que mostrar por mais doloroso que seja.

Uma colega defensora desses barbudos de mimimi comigo que eu era preconceituoso, foi só eu mostrar a foto do ácido pra ela que nunca mais veio me encher o saco. E curiosamente parou de compartilhar m**** no Facebook.

As pessoas só acordam quando a realidade bate na porta delas, outras vão sofrer na pele pra acordar.
 

**fnx**

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Sinceramente tinha era que mostrar por mais doloroso que seja.

Uma colega defensora desses barbudos de mimimi comigo que eu era preconceituoso, foi só eu mostrar a foto do ácido pra ela que nunca mais veio me encher o saco. E curiosamente parou de compartilhar m**** no Facebook.

As pessoas só acordam quando a realidade bate na porta delas, outras vão sofrer na pele pra acordar.
As feministas e os LGBT's só vão acordar quando começaram a ser dizimados pelos muslins na Europa, ai creio que seja tarde demais. Inacreditável ver a agenda LGBT defendendo muçulmano, sendo que muçulmano odeia gays(Só lembrar dos vídeos dos caras jogando gays de cima de um prédio)
 

yage

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Sinceramente tinha era que mostrar por mais doloroso que seja.

Uma colega defensora desses barbudos de mimimi comigo que eu era preconceituoso, foi só eu mostrar a foto do ácido pra ela que nunca mais veio me encher o saco. E curiosamente parou de compartilhar m**** no Facebook.

As pessoas só acordam quando a realidade bate na porta delas, outras vão sofrer na pele pra acordar.

Aconteceu algo parecido comigo. Eu era a favor do aborto até 3 meses. Aí eu me mostraram como é um feto de 3 meses e como eles retiram ele de lá aos pedaços.... Agora to passando a refletir melhor sobre isso, ainda sou a favor, mas de 3 meses em diante não.
 

Tio do Rio

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Pode passar o facão e fechar a Europa:
Multidão canta Oasis após minuto de silêncio em Manchester; vídeo viraliza
A reação espontânea dos moradores de Manchester que fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do atentado da última segunda-feira chama atenção de todo o mundo. Ao final do silêncio, uma mulher que participava da homenagem começou a cantar a música "Don´t Look Back in Anger" (
"Não olhe para trás na raiva")

do grupo Oasis, formado em Manchester, e foi acompanhada por mais pessoas.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/m...e-silencio-em-manchester-video-viraliza.ghtml
:facepalm
 

constatine

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A história da mulher brutalmente morta que virou mártir no Afeganistão


150811151747__84718445_rtr4ucyg.jpg

Direito de imagem BBC World Service
Image caption Jovem foi linchada até a morte, depois de ser falsamente acusada de queimar o Alcorão

Em março, uma mulher de 27 anos foi brutalmente assassinada por uma multidão em Cabul, capital do Afeganistão.
Ela foi espancada com paus e pedras até a morte por um grande grupo, composto em sua maioria por homens, perto de um templo, depois de ser falsamente acusada de ter queimado uma cópia do Alcorão.
O linchamento de Farkhunda Malikzada desencadeou uma onda de luto e vergonha no país, provocou grandes protestos e resultou no julgamento dos acusados. Mas alguns dos condenados tiveram suas sentenças diminuídas e outros já saíram da prisão.

O incidente ocorreu dois dias antes do Ano-Novo afegão. Farkhunda havia prometido à mãe, Bibi Hajera, que ajudaria nos preparativos da festa quando voltasse da aula que participaria naquele dia, uma prática de recitar o Alcorão.
Ela trabalhava como professora voluntária enquanto estudava a lei islâmica, queria se casar e formar uma família, mas também sonhava em ser juíza.
"Farkhunda era corajosa e não tinha medo de falar o que pensava", disse Bibi Hajera.

Filmada

O que aconteceu com a jovem, além de chocar o país, também virou manchete na imprensa mundial.
No caminho de volta para casa, Farkhunda parou no templo Shah-e Du Shamshira, no centro da cidade. Fez orações e então entrou em uma discussão a respeito da venda de amuletos - pequenos pedaços de papel com versos do Alcorão.
Farkhunda argumentava que o gesto seria supersticioso e não islâmico quando o zelador do templo, Zain-ul-Din, começou a gritar: "Esta mulher é uma americana e ela queimou o Alcorão!".
Uma multidão se aglomerou e alguns começaram a filmar com celulares. As imagens são muito chocantes, mas Bibi Hajera assistiu.
Leia mais: Justiça afegã anula pena de morte de acusados por linchamento de mulher que chocou o país
Farkhunda, usando um véu, está dentro do portão do templo, negando que queimou o Alcorão.
"Os americanos a enviaram", grita um homem. "Não me chame de americana!", responde Farkhunda. "Se você falar alguma coisa, vou arrebentar sua boca", responde o homem.
Ela ainda pede para não ser filmada, mas o vídeo continua. Farkhunda é então arrastada para fora do templo, jogada no chão e chutada, enquanto a multidão grita: "Mate-a!".

150811151840__84718441_gettyimages-467613930.jpg

Direito de imagem BBC World Service
Image caption Linchamento ocorreu no templo Shah-e Du Shamshira, mostrado na foto uma semana depois do crime
Depois de alguns disparos feitos pela polícia, a multidão se afasta e é possível ver a jovem sentada no asfalto, a coluna reta, o véu foi arrancado, sem um dos sapatos, o cabelo desarrumado, mãos e rosto vermelhos, cobertos de sangue. Aturdida, Farkhunda encara a câmera.
"O que dói o coração é quando ela está sentada assim e a cabeça está sangrando. A polícia fica parada lá. Por que eles não trouxeram um carro, ou uma policial?", pergunta Bibi Hajera.
A polícia desistiu de afastar a multidão. As imagens mostram os policiais assistindo enquanto Farkhunda é jogada no chão, chutada, espancada com pedaços de madeira e atropelada por um carro que a arrastou por 200 metros.
"Eles foram negligentes. Era dever deles evitar que a senhorita Farkhunda fosse martirizada desta forma", disse o general Zahir Zahir, chefe da investigação criminal da polícia de Cabul.
Farkhunda ainda foi arrastada pela rua, jogada em um leito de rio seco e apedrejada. A multidão ainda ateou fogo ao corpo da jovem depois do apedrejamento.
Compartilhamento e apoio

O vídeo do linchamento logo foi publicado e compartilhado na web. Muitas pessoas se gabaram online de terem participado do episódio; outras elogiaram os linchadores.
Apesar de o presidente Ashraf Ghani ter condenado o linchamento e ordenado uma investigação, algumas autoridades apoiaram o crime, incluindo o vice-ministro da Informação e Cultura, Semin Ghazai Hasanzada, e o porta-voz da polícia de Cabul, Hashmat Stanekzai.
No dia seguinte, depois das orações de sexta-feira, alguns imãs importantes do país também apoiaram o linchamento.
A polícia disse à família de Farkhunda que deixasse Cabul por motivos de segurança.
Na noite do dia seguinte ao linchamento, a narrativa mudou. Uma investigação do Ministério de Assuntos Religiosos não encontrou provas de que Farkhunda tivesse ateado fogo ao Alcorão.
Imãs e oficiais recuaram nos comentários de apoio à morte dela e, depois, Hasanzada e Stanekzai foram demitidos.
Da aversão ao martírio

Bibi Hajera, a mãe, se lembra de ir ao necrotério reconhecer o corpo da filha.
"Abri zíper do saco plástico. Disse: 'Farkhunda, minha filha', falei com ela, limpei suas mãos e rosto. As mãos e pés estavam queimados e feridos, o rosto dela estava todo queimado", disse.
"'Por que eles fizeram isso com você, minha menina?' Senti como se ela estivesse me falando: 'Eu era inocente. Eu era inocente, mãe.'"
Farkhunda passou de alvo a mártir. Mais de mil pessoas foram ao seu enterro.
Em um ato sem precedentes para um país onde funerais são eventos apenas para homens, o caixão dela foi levado por mulheres.

150811151840__84718448_gettyimages-467400384.jpg

Direito de imagem BBC World Service
Image caption Manifestantes afegãos durante um protesto em frente à Suprema Corte em Cabul, no dia 24 de março
"Minhas amigas e eu prometemos umas às outras: 'Não vamos deixar nenhum homem tocar neste caixão", disse a ativista pelos direitos da mulher Sahra Mosawi. "Eles chegaram e nós falamos: 'Não encostem. Onde vocês estavam no dia em que 150 homens atacaram Farkhunda?'."
"Foi a primeira vez no Afeganistão que vi mulheres apoiando umas às outras, juntas."
Leia mais: Quatro são condenados à forca por linchamento de mulher que chocou Afeganistão
Dois dias depois, no dia 24 de março, milhares de mulheres e homens protestaram em Cabul, gritando "Somos todos Farkhunda!" e exigindo justiça. Alguns dos manifestantes pintaram o rosto de vermelho, lembrando a imagem da jovem.
Condenação

Quarenta e nove homens foram acusados por envolvimento com o assassinato.
O julgamento foi transmitido pela televisão seis semanas depois. Onze policiais foram sentenciados a um ano de prisão por não terem defendido Farkhunda, oito civis foram condenados a oito anos de detenção e quatro pessoas foram sentenciadas à morte - entre elas Zain-ul-Din, o zelador do templo, e Yaqoob, adolescente que trabalhava em uma loja próxima do local e aparece no vídeo apedrejando a jovem.

150811151840__84718443_gettyimages-471926896.jpg

Direito de imagem BBC World Service
Image caption Zain-ul-Din e Yakoob durante o julgamento
Os pais do adolescente condenaram o linchamento e disseram que o filho era um jovem que "perdeu o controle devido ao fervor religioso".
"Se eu estivesse lá, talvez eu tivesse dito a ele que não fizesse aquilo. (...) Mas, ainda assim, se há mil pessoas falando algo, você acaba ficando emotivo", disse o pai, Mohammad Yasin.
Afegãos comuns

Um dos aspectos perturbadores é que os que mataram Farkhunda não eram extremistas religiosos - eram afegãos comuns.
Muitos que aparecem nos vídeos não usam roupas tradicionais, apenas jeans e camisetas. Yaqoob mesmo gostava de boxe e futebol.
"Os homens que atacaram Farkhunda eram, na maioria, aqueles que viveram em Cabul e cresceram durante o governo (do ex-presidente Hamid) Karzai. Aprenderam a usar jeans e parecer modernos, mas a mentalidade em relação à mulher não mudou", disse Sahra Mosawi.
Rula Ghani, primeira-dama afegã, disse à BBC que todo afegão deveria ser obrigado a se perguntar a razão de tal ato ser possível no país.
"Acho que indica que a sociedade afegão está vivendo em um clima de violência há muitos e muitos anos, desde o início da guerra civil. Foi um alerta para todo afegão - para que eles se examinem e digam 'tenho uma mãe, tenho uma irmã, tenho uma filha - quero que elas corram este risco toda vez que saírem à rua?'."
Leia mais: Caso Farkhunda: linchamento de mulher mudará o Afeganistão?
Farkhunda foi declarada oficialmente como mártir, honra geralmente reservada apenas a soldados mortos. A rua onde ela foi morta foi rebatizada com seu nome.
Mas houve decepção entre os que protestaram gritando "Somos Farkhunda!" e esperavam que a morte da jovem mudasse o país.

150811151840__84720354_gettyimages-467415992.jpg

Direito de imagem BBC World Service
Image caption No local onde Farkhunda morreu, uma árvore foi plantada dias depois do ataque. Hoje há um monumento permanente
Nenhuma nova lei foi criada para evitar a violência contra as mulheres.
No mês passado, a corte de apelações de Cabul revogou as sentenças de morte dos quatro homens em uma sessão a portas fechadas. Três foram condenados à 20 anos de prisão e Yaqoob, a dez.
Os 11 policiais presos já foram libertados sob fiança, segundo a Promotoria de Cabul. Najla Raheel, advogada da família de Farkhunda, disse que quatro foram absolvidos e todos já voltaram ao trabalho, no Ministério do Interior.
A história de Farkhunda destaca, entre outras coisas, um clima generalizado de misoginia na sociedade afegã.
E, apesar da resposta à morte dela ter mostrado que há afegãos que querem mudança, ativistas dizem que avanços reais podem levar pelo menos uma geração.
"Temos que continuar lutando para melhorar as coisas. Pois, no fim, este país tem que ser melhor do que isso", disse Sahra Mosawi.
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150811_analise_linchamento_afeganistao_fn
 

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A história da mulher brutalmente morta que virou mártir no Afeganistão


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Image caption Jovem foi linchada até a morte, depois de ser falsamente acusada de queimar o Alcorão

Em março, uma mulher de 27 anos foi brutalmente assassinada por uma multidão em Cabul, capital do Afeganistão.
Ela foi espancada com paus e pedras até a morte por um grande grupo, composto em sua maioria por homens, perto de um templo, depois de ser falsamente acusada de ter queimado uma cópia do Alcorão.
O linchamento de Farkhunda Malikzada desencadeou uma onda de luto e vergonha no país, provocou grandes protestos e resultou no julgamento dos acusados. Mas alguns dos condenados tiveram suas sentenças diminuídas e outros já saíram da prisão.

O incidente ocorreu dois dias antes do Ano-Novo afegão. Farkhunda havia prometido à mãe, Bibi Hajera, que ajudaria nos preparativos da festa quando voltasse da aula que participaria naquele dia, uma prática de recitar o Alcorão.
Ela trabalhava como professora voluntária enquanto estudava a lei islâmica, queria se casar e formar uma família, mas também sonhava em ser juíza.
"Farkhunda era corajosa e não tinha medo de falar o que pensava", disse Bibi Hajera.

Filmada

O que aconteceu com a jovem, além de chocar o país, também virou manchete na imprensa mundial.
No caminho de volta para casa, Farkhunda parou no templo Shah-e Du Shamshira, no centro da cidade. Fez orações e então entrou em uma discussão a respeito da venda de amuletos - pequenos pedaços de papel com versos do Alcorão.
Farkhunda argumentava que o gesto seria supersticioso e não islâmico quando o zelador do templo, Zain-ul-Din, começou a gritar: "Esta mulher é uma americana e ela queimou o Alcorão!".
Uma multidão se aglomerou e alguns começaram a filmar com celulares. As imagens são muito chocantes, mas Bibi Hajera assistiu.
Leia mais: Justiça afegã anula pena de morte de acusados por linchamento de mulher que chocou o país
Farkhunda, usando um véu, está dentro do portão do templo, negando que queimou o Alcorão.
"Os americanos a enviaram", grita um homem. "Não me chame de americana!", responde Farkhunda. "Se você falar alguma coisa, vou arrebentar sua boca", responde o homem.
Ela ainda pede para não ser filmada, mas o vídeo continua. Farkhunda é então arrastada para fora do templo, jogada no chão e chutada, enquanto a multidão grita: "Mate-a!".

150811151840__84718441_gettyimages-467613930.jpg

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Image caption Linchamento ocorreu no templo Shah-e Du Shamshira, mostrado na foto uma semana depois do crime
Depois de alguns disparos feitos pela polícia, a multidão se afasta e é possível ver a jovem sentada no asfalto, a coluna reta, o véu foi arrancado, sem um dos sapatos, o cabelo desarrumado, mãos e rosto vermelhos, cobertos de sangue. Aturdida, Farkhunda encara a câmera.
"O que dói o coração é quando ela está sentada assim e a cabeça está sangrando. A polícia fica parada lá. Por que eles não trouxeram um carro, ou uma policial?", pergunta Bibi Hajera.
A polícia desistiu de afastar a multidão. As imagens mostram os policiais assistindo enquanto Farkhunda é jogada no chão, chutada, espancada com pedaços de madeira e atropelada por um carro que a arrastou por 200 metros.
"Eles foram negligentes. Era dever deles evitar que a senhorita Farkhunda fosse martirizada desta forma", disse o general Zahir Zahir, chefe da investigação criminal da polícia de Cabul.
Farkhunda ainda foi arrastada pela rua, jogada em um leito de rio seco e apedrejada. A multidão ainda ateou fogo ao corpo da jovem depois do apedrejamento.
Compartilhamento e apoio

O vídeo do linchamento logo foi publicado e compartilhado na web. Muitas pessoas se gabaram online de terem participado do episódio; outras elogiaram os linchadores.
Apesar de o presidente Ashraf Ghani ter condenado o linchamento e ordenado uma investigação, algumas autoridades apoiaram o crime, incluindo o vice-ministro da Informação e Cultura, Semin Ghazai Hasanzada, e o porta-voz da polícia de Cabul, Hashmat Stanekzai.
No dia seguinte, depois das orações de sexta-feira, alguns imãs importantes do país também apoiaram o linchamento.
A polícia disse à família de Farkhunda que deixasse Cabul por motivos de segurança.
Na noite do dia seguinte ao linchamento, a narrativa mudou. Uma investigação do Ministério de Assuntos Religiosos não encontrou provas de que Farkhunda tivesse ateado fogo ao Alcorão.
Imãs e oficiais recuaram nos comentários de apoio à morte dela e, depois, Hasanzada e Stanekzai foram demitidos.
Da aversão ao martírio

Bibi Hajera, a mãe, se lembra de ir ao necrotério reconhecer o corpo da filha.
"Abri zíper do saco plástico. Disse: 'Farkhunda, minha filha', falei com ela, limpei suas mãos e rosto. As mãos e pés estavam queimados e feridos, o rosto dela estava todo queimado", disse.
"'Por que eles fizeram isso com você, minha menina?' Senti como se ela estivesse me falando: 'Eu era inocente. Eu era inocente, mãe.'"
Farkhunda passou de alvo a mártir. Mais de mil pessoas foram ao seu enterro.
Em um ato sem precedentes para um país onde funerais são eventos apenas para homens, o caixão dela foi levado por mulheres.

150811151840__84718448_gettyimages-467400384.jpg

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Image caption Manifestantes afegãos durante um protesto em frente à Suprema Corte em Cabul, no dia 24 de março
"Minhas amigas e eu prometemos umas às outras: 'Não vamos deixar nenhum homem tocar neste caixão", disse a ativista pelos direitos da mulher Sahra Mosawi. "Eles chegaram e nós falamos: 'Não encostem. Onde vocês estavam no dia em que 150 homens atacaram Farkhunda?'."
"Foi a primeira vez no Afeganistão que vi mulheres apoiando umas às outras, juntas."
Leia mais: Quatro são condenados à forca por linchamento de mulher que chocou Afeganistão
Dois dias depois, no dia 24 de março, milhares de mulheres e homens protestaram em Cabul, gritando "Somos todos Farkhunda!" e exigindo justiça. Alguns dos manifestantes pintaram o rosto de vermelho, lembrando a imagem da jovem.
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Quarenta e nove homens foram acusados por envolvimento com o assassinato.
O julgamento foi transmitido pela televisão seis semanas depois. Onze policiais foram sentenciados a um ano de prisão por não terem defendido Farkhunda, oito civis foram condenados a oito anos de detenção e quatro pessoas foram sentenciadas à morte - entre elas Zain-ul-Din, o zelador do templo, e Yaqoob, adolescente que trabalhava em uma loja próxima do local e aparece no vídeo apedrejando a jovem.

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Os pais do adolescente condenaram o linchamento e disseram que o filho era um jovem que "perdeu o controle devido ao fervor religioso".
"Se eu estivesse lá, talvez eu tivesse dito a ele que não fizesse aquilo. (...) Mas, ainda assim, se há mil pessoas falando algo, você acaba ficando emotivo", disse o pai, Mohammad Yasin.
Afegãos comuns

Um dos aspectos perturbadores é que os que mataram Farkhunda não eram extremistas religiosos - eram afegãos comuns.
Muitos que aparecem nos vídeos não usam roupas tradicionais, apenas jeans e camisetas. Yaqoob mesmo gostava de boxe e futebol.
"Os homens que atacaram Farkhunda eram, na maioria, aqueles que viveram em Cabul e cresceram durante o governo (do ex-presidente Hamid) Karzai. Aprenderam a usar jeans e parecer modernos, mas a mentalidade em relação à mulher não mudou", disse Sahra Mosawi.
Rula Ghani, primeira-dama afegã, disse à BBC que todo afegão deveria ser obrigado a se perguntar a razão de tal ato ser possível no país.
"Acho que indica que a sociedade afegão está vivendo em um clima de violência há muitos e muitos anos, desde o início da guerra civil. Foi um alerta para todo afegão - para que eles se examinem e digam 'tenho uma mãe, tenho uma irmã, tenho uma filha - quero que elas corram este risco toda vez que saírem à rua?'."
Leia mais: Caso Farkhunda: linchamento de mulher mudará o Afeganistão?
Farkhunda foi declarada oficialmente como mártir, honra geralmente reservada apenas a soldados mortos. A rua onde ela foi morta foi rebatizada com seu nome.
Mas houve decepção entre os que protestaram gritando "Somos Farkhunda!" e esperavam que a morte da jovem mudasse o país.

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Image caption No local onde Farkhunda morreu, uma árvore foi plantada dias depois do ataque. Hoje há um monumento permanente
Nenhuma nova lei foi criada para evitar a violência contra as mulheres.
No mês passado, a corte de apelações de Cabul revogou as sentenças de morte dos quatro homens em uma sessão a portas fechadas. Três foram condenados à 20 anos de prisão e Yaqoob, a dez.
Os 11 policiais presos já foram libertados sob fiança, segundo a Promotoria de Cabul. Najla Raheel, advogada da família de Farkhunda, disse que quatro foram absolvidos e todos já voltaram ao trabalho, no Ministério do Interior.
A história de Farkhunda destaca, entre outras coisas, um clima generalizado de misoginia na sociedade afegã.
E, apesar da resposta à morte dela ter mostrado que há afegãos que querem mudança, ativistas dizem que avanços reais podem levar pelo menos uma geração.
"Temos que continuar lutando para melhorar as coisas. Pois, no fim, este país tem que ser melhor do que isso", disse Sahra Mosawi.
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150811_analise_linchamento_afeganistao_fn
Esse é o muçulmano comum. Muçulmano comum é aquele que não tem coragem de ser terrorista, mas apoia os que fazem.
 

alucardlv1313

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Desenho simples e exemplo pra explicar praquele amigo esquerda maconheiro da usp quando o assunto for Ísis.

Coelho = sjw/llgbt/esquerda
Leão = estado islâmico
cc1c4b82bdafe63d49cf908615b8eb9c.jpg


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Goris

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kofkim;3786343 disse:
Ataque contra ônibus que transportava cristãos deixa ao menos 26 mortos no Egito




Homens armados atiraram contra grupo e feriram outras 25 pessoas; ação ocorre pouco mais de um mês depois dos atentados do Estado Islâmico a igrejas copta no país


Os cristãos voltaram a ser alvo de violência no Egito, onde pelo menos 26 pessoas morreram nesta sexta-feira, 26, em um ataque de homens armados contra o ônibus que transportava os fiéis para um monastério copta.




O ataque, na Província de Minia, coincide com a ofensiva iniciada há alguns meses pelo braço egípcio do grupo extremista Estado Islâmico (EI) contra a minoria copta no país. A organização extremista deseja intensificar os ataques contra esta minoria, que representa quase 10% dos 90 milhões de habitantes do Egito.


fonte: http://internacional.estadao.com.br/...to,70001814388


Pensei que cristão só matavam e perseguiam os outros :roll:



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geraltos

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Lógica da Esquerda:

"-Não generalizem! Nem todos os Muçulmanos são assim!"
-Generalizam o Cristianismo.
 

dashman

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Nunca achei que fosse ver um muçulmano ir contra o Islã.
Agora eu vi de tudo.
 

T.Chico

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Nunca que eu falaria que o do turbante é moderado.
 

Damyen

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Esse não dura até o fim do ano.


Esse mundo tá perdido mesmo. Nem os caras da mesma religião se entendem.

Olha, fico muito feliz que exista pelo menos um islâmico falando abertamente sobre os fatos gerados pelo fanatismo islâmico. Mas como ele mesmo citou: as próprias escrituras que incentivam as guerras santas pregam isso, então há muito pouco o que possa ser feito por pessoas que conseguem pensar por si próprias e não por um livro.

Gostei desse cara com o turbante.
 
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