Foi um conto bem interessante.
Me lembro que vc comentou algumas vezes que nesta edição da mostra havia muitos contos bons e o seu seria o mais fraco entre eles.
Acredite, se todos nós tivéssemos contos neste nível na nossa primeira participação na ecos... ¬¬
É sério, e isso não tem nada haver com o fato de eu estar sendo bonzinho para que você continue escrevendo pras próximas ecos.
Falando sério, você demonstrou algumas sacadinhas legais, que a maioria de nós demorou um tempo pra ter, como por exemplo comentar sobre o fato do protagonista ter sido ilusionista. É uma informação simples, e aparentemente irrelevante no momento que é apresentada, mas no momento do cadeado ela se justifica, além de demonstrar que você já tem noção micro e macro do texto, além de noção de continuidade.
No entanto ainda há algumas falhas, mas que estou certo que vão desaparecer com o passar do tempo. Tipo, o motivo do velho ter ficado em casa inicialmente não era a chuva, eu tô ligado...
Mas acabou ficando pela chuva, nada de errado nisso, mas depois ele entra no sótão e não consegue ver nada, abre a janela e entra um pouco de luz? Estava chovendo lembra? A não ser que fosse noite de luar e a chuva tivesse passado e o céu estivesse limpo, mas vc não comentou isso.
Tem uma coisinha ou outra que ainda poderia ser mais polida, como algumas explicações ou trechos que poderiam ter sido melhor polidos.
Mas nada disso desconstrói o seu texto, ou apaga a visão que teve, como por exemplo o fato de ele ser ilusionista.
Vejo grande potencial na sua escrita. A neura do velho sobre ele estar trancado e o paradeiro do diabinho, foi outra boa sacada, mas poderia ter sido explorada de forma um pouco mais profunda. Não está ruim, pelo contrário, está muito boa. Mas se tivesse desenvolvido um pouco mais esse trecho o conto ficaria ainda mais interessante.
Como seu primeiro trabalho na ecos, está de parabéns. Tem tudo pra contribuir com grandes textos nas próximas edições.
Vlw por estar junto conosco.