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[Não é religião mas..] Budismo

Centuriius

Bam-bam-bam
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Alguém aqui pratica e/ou sabe alguma coisa sobre Budismo.. livros, como começar ou alguma outra filosofia vertente, relacionada? Queria começar a entender um pouco melhor e também os caminhos da meditação e outras coisas...

Acho interessante.. ainda mais para ter auto controle
 

mig29gsxr

Mil pontos, LOL!
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Procure os livros do Alan Watts sobre Zen Budismo, são excelentes.
Aliás budismo vc tem que entender um pouco, ler mesmo, as histórias, entender a filosofia, não que importe muito, mas existem diversas vertentes e tem que ver se está de acordo com aquilo que você procura, pq vc não segue algo só pq acha que é bom, tem que se identificar.
De início qualquer wikipedia do budismo serve, leia sobre a vida do Siddharta Gautama (O Buda original ou uma das muitas encarnações dele).
Depois que vc se identificar com algo aí vc pesquisa o que vc quer ou o que vc gosta.
Aqui no Brasil ou em São Paulo, especificamente vc pode procurar as seguintes opções:
- Procurar material no templo Zulai (Cotia), eles dão livros gratuitos sobre o budismo;
- Procurar a BSGI (Sokkagakai), que é o maior veículo budista do Brasil (pesquise no google); mas é um budismo cristão (bom foi a impressão que eu tive de passagem, não muda muito em relação ao cristianismo, os ritos, o sentimento de pertencer a algo, etc);
- Pesquisar por conta própria e seguir a sua filosofia de vida (é o que eu faço, por isso misturo zen budismo, espiritismo e algumas idéias próprias, pego algo dali e daqui, mas na real parece que sou classificado como agnóstico pelas pessoas, não que isso faça muita diferença).
 

sparcx86_GHOST

Ei mãe, 500 pontos!
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Altamente válido alias gostaria de conhecer mais sobre este tema.
3A140515E98089710FFB13C7A3A0056E
 

Escape!

Ei mãe, 500 pontos!
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Cara eu sou ateu e o budismo é a unica religiao que me desperta um certo interesse, ate falo para amigos que se um dia voltar a algo relacionado a religiao vou ser budista. :kgozo
 

Stiker

Bam-bam-bam
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Cara eu sou ateu e o budismo é a unica religiao que me desperta um certo interesse, ate falo para amigos que se um dia voltar a algo relacionado a religiao vou ser budista. :kgozo

"No budismo não se acredita em um deus/entidade que criou tudo, acredita-se na lei da interdependência; Tudo acontece ocorre pois causas e condições se criam"



No meu ver é a religião que mais puxa a razão do que a própria fé em si, mesmo essa religião tendo um pouco disso. Acho a mais interessante também..

Nesse vídeo ele também cita; "Nossa felicidade depende de nós, e não de qualquer outro deus que possa existir. Depende da forma que vivemos o mundo e do que fazemos"

Cara, para mim é a religião que mais eu vejo perto da "paz" e que mais traz alegria e paz para si mesmo. Considero a melhor religião do planeta o budismo.
 


Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Parafraseando uma das ultimas coisas que ouvi proveniente de um(a) evangélico(a):
"Voce vai pro inferno ficar dizendo que se interessa por essa coisa do capeta ai, tem que seguir CHESSUS"
 

geraltos

Bam-bam-bam
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Segundo alguns aqui todas as religiões são iguais e "o mal do mundo".

Mas nunca vi um Budista explodir ninguém.
 

xogum

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No cerne da filosofia budista não, apesar de que muitos budistas acreditam em deuses ou em um deus.

Os textos budistas também mencionam deuses hindus, mas eles não importam para você ser um budista.

Enviado de meu XT1563 usando Tapatalk
 

Marcelo Black

Bam-bam-bam
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Porque o budismo é tão superior ao neopentecostalismo?

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Nitro FD

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Diógenes Laércio

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Esses dois livros são dois clássicos do budismo editados muitas vezes.
Essa edição em específico é muito boa porque tem uma introdução muito esclarecedora.
E Budismo é religião sim.



978-85-315-0169-5.jpg
 

Ero_Seenin

Spaaaaaace Geek
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Budismo é ao mesmo tempo uma religião e uma filosofia de vida, uma forma de enxergar o mundo.

Uma pessoa pode ter interesse filosófico no budismo, mas não necessariamente religioso. Na verdade isso se aplica ao cristianismo também, existe uma base filosófica nele que vai além das crenças teológicas, uma pessoa pode enxergar o mundo em uma base filosófica cristã, mas sem ser religioso.

O mesmo se aplica ao budismo.
 

Gattuso

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Claro que é religião

Só não é o budismo ocidental destinado para yuppies que é um versão bem diferente
 

Mc Lan novamente

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Sobre o budismo como religião, recomendo uma leitura do livro Doutrina Secreta, da Helena Blavatsky. Mas não espere um livro de auto ajuda.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Ir em reunião budista no Japão lembra muito culto evangélico.
Mas muito mesmo.
Só não tem gritaria.
Nem cadeira.
Nem extorsão.

tetando pelo bugtalk enquanto suicido pessoas
 

Maldito Canalha

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Esses dois livros são dois clássicos do budismo editados muitas vezes.
Essa edição em específico é muito boa porque tem uma introdução muito esclarecedora.
E Budismo é religião sim.



978-85-315-0169-5.jpg
Basicamente isso. A "Bíblia" do budismo é este livro, que na verdade são dois. Como complemento, sugiro o agradável "O Evangelho de Buda".
 

Goris

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Segundo alguns aqui todas as religiões são iguais e "o mal do mundo".

Mas nunca vi um Budista explodir ninguém.
Dá para ser budista e terrorista ao mesmo tempo?
O primeiro e mais importante princípio de todo budista é abster-me de matar seres vivos. Muitos levam esse mandamento tão a sério que se tornam vegetarianos. Mas, em Mianmar, antiga Birmânia, o monge Ashin Wirathu, do grupo 969, prega abertamente a violência contra muçulmanos. Duas centenas de pessoas já morreram nos conflitos desde 2013. Como explicar que […]
Por Duda Teixeira





O monge budista radical Ashin Wirathu, de Mianmar, que prega contra muçulmanos e provocou já provocou centenas de mortes. Crédito: Eranga Jayawardena / AP Photo



O primeiro e mais importante princípio de todo budista é abster-me de matar seres vivos. Muitos levam esse mandamento tão a sério que se tornam vegetarianos. Mas, em Mianmar, antiga Birmânia, o monge Ashin Wirathu, do grupo 969, prega abertamente a violência contra muçulmanos. Duas centenas de pessoas já morreram nos conflitos desde 2013. Como explicar que uma religião que prega a não-violência estimule a morte de indivíduos de outras crenças?

Ao longo dos séculos, pensadores budistas fizeram vários malabarismos intelectuais para justificar as agressões de seus colegas. Um dos mais recorrentes é usar o argumento da legítima defesa. Wirathu nunca manda seus seguidores atacarem muçulmanos. O que ele pede é para eles defenderem a raça, as pessoas e o país (Wirathu é um lesado. Segundo ele, uma maioria muçulmana quer destruir Mianmar com a ajuda dos países árabes. Na realidade, os muçulmanos são apenas 4% da população).

Outra prática comum é a de desumanizar os inimigos. Na crônica Mahavamsa, do século II, o rei budista Dutthagamani fez uma guerra santa contra invasores estrangeiros liderados pelo rei tamil Eara, atual Índia. Um monge o consolou dizendo que a morte de infiéis do mal não constituiria assassinato, uma vez que os guerreiros tamis não eram nem meritórios, nem budistas. A morte deles então não deveria carregar mais peso que a de animais.

Na definição mais básica, terrorismo é quando um grupo mata inocentes e espalha o medo em uma sociedade com o objetivo de alcançar um fim político. Os budistas radicais de Mianmar encaixam-se nessa categoria, embora não tenham algumas características normalmente ligadas ao terrorismo. Eles não fazem parte de uma minoria e contam com a proteção das autoridades locais.

“Muitas pessoas no Ocidente também têm dificuldade de pensar que budistas podem ser terroristas porque associam o budismo com meditação, tranquilidade e paz. Essas ideias estão em desacordo com o conceito ocidental de terrorismo”, diz o filósofo americano Michael Jerryson, autor dos livros Buddhist Fury e Buddhist Warfare (sem tradução para o português).

A disparidade de visões dentro do budismo é uma consequência de sua evolução histórica. As vertentes praticadas no Sudeste Asiático são formadas principalmente por homens que nasceram budistas e que valorizam principalmente os rituais, a disciplina e a vida monástica. Na escola Theravada, a mais antiga, divagações metafísicas, filosóficas e éticas são menos relevantes. Já o budismo ocidental, que chegou à Europa e aos Estados Unidos no final do século XIX, é quase todo o oposto. Seus fiéis são, em sua maioria, pessoas que se converteram, incluindo muitas mulheres, que interpretaram as escolas budistas segundo valores próprios, como democracia, igualdade e justiça. Essa turma afastou o budismo das circunstâncias em que esse se desenvolveu e limpou todo o sangue de sua história.

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

Entenda, assim como você pode ler a Bíblia interpretada por cristãos e dizer "Cristo era contra a morte a violência" e não estar errado, alguém pode ler pra você um livro budista e dizer que eles são contra a morte e a violência. Mas, como qualquer religião, um "líder" bem intencionado com as ovelhas certas pode deturpar até o mais básico do que prega a religião.

Budistas são diferentes dos critãos e islâmicos no sentido que são minoria aqui, nisso poucos erros cometidos por budistas mancham a religião. Em Mianmar os budistas oprimem islâmicos assim como islâmicos oprimem cristãos no Oriente Médio e cristãos oprimem (ou não) islâmicos nos EUA após cada ataque terrorista.
 

Rafaeloutersp

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Alguém aqui pratica e/ou sabe alguma coisa sobre Budismo.. livros, como começar ou alguma outra filosofia vertente, relacionada? Queria começar a entender um pouco melhor e também os caminhos da meditação e outras coisas...

Acho interessante.. ainda mais para ter auto controle
Já fui budista e hoje sou Cristão, se quer um livro tem se vários, eu estudei um chamado budismo: psicologia do autoconhecimento, entre outros, mas nunca me aprofundei muito, apesar do livro ser bom. Conheci o budismo por um livro chamado aprenda a controlar sua raiva. Tinha um subtema que não me recordo mas devia ser como o caminho para paz interior.

Só não recomendo alguns tipos de meditações,
em especial as que deixam sua mente vazia demais e aceitando todo tipo de pensamento que vier na sua mente, muitas vezes vão vir coisas bem horriveis, e caso você aceite pode acabar fazendo o mau que vier, esse é um caminho que os demonios usam para controlar a mente das pessoas e foi assim que eu fui possuído e quase me matei e fiz uma porrada de m**** na época, pois achava que qualquer pensamento era meu. E conheci algumas pessoas que foram internados em hospicio por causa disso também.

Inclusive existe meditações cristãs que são para se encher do bons pensamentos lendo passagens biblicas ou ter dominio sobre os pensamentos, mas deixar vazio ou aceitar qualquer idéia abre caminho para "ouvir vozes" e coisas assim.

Em si o budismo surgiu do hinduismo segundo o meus estudos e o que lembro dele, um dos budas acreditava na reencarnação (ideia dos hinduistas) e queria sair desse ciclo de reencarnação pois a doença, a morte e o desejo são causas que causam sofrimento aos homens e da sua vinda a terra em estados inferiores ou superiores, então ele buscou acabar com o ciclo de reencarnação e estudar cada um desses problemas, desenvolvendo um sistema chamado de "caminho do meio" onde ele entraria num estado de não desejar as coisas (pois mesmo que você consiga algo que deseja acaba querendo algo melhor depois gerando infelicidade e isso se você conseguir, basicamente você alcança o nirvana e nunca mais reencanaria pois não desejaria mais viver.

Veja que é um sistema meio nilista e que fez com que algins budistas se suicidassem até atacando fogo no proprio corpo, pois acreditavam que tinham entrado no estado de nirvana ou buda (iluminado) e acabaram com a própria vida pois gerava sofrimento.

Agora sobre ser uma religião depende das vertentes pois assim como qualquer religião se ramifica em muitas, tem desde apenas a filosofia que é se abster das coisas, e vai até a religião e devoção aos budas, gerando idolatria e adoração a imagens.
 

Maladino

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Segundo alguns aqui todas as religiões são iguais e "o mal do mundo".

Mas nunca vi um Budista explodir ninguém.
Complementando o que o Goris disse, pior que existe. Não sei bem a respeito de literalmente explodir, mas já teve muita perseguição, violência e assassinatos promovidos por certas divisões budistas. Teve líder dizendo que matar comunistas não feria os ensinamentos e várias perseguições étnicas de grupos budistas nacionalistas.

É meio bizarro se considerar que é explícito nos ensinamentos que não se deve nem ter pensamentos ruins para com alguém que está te torturando.... Mas é a vida né, com um pouco de vaselina ideológica as pessoas conseguem justificar qualquer coisa.

Veja que é um sistema meio nilista e que fez com que algins budistas se suicidassem até atacando fogo no proprio corpo, pois acreditavam que tinham entrado no estado de nirvana ou buda (iluminado) e acabaram com a própria vida pois gerava sofrimento.
Que eu saiba a auto imolação era uma forma de protesto contra a perseguição religiosa. Não tem relação nenhuma com libertação do sofrimento. Não vejo niilismo nisso.

"Before closing my eyes and moving towards the vision of the Buddha, I respectfully plead to President Ngô Đình Diệm to take a mind of compassion towards the people of the nation and implement religious equality to maintain the strength of the homeland eternally. I call the venerables, reverends, members of the sangha and the lay Buddhists to organize in solidarity to make sacrifices to protect Buddhism."
 
Ultima Edição:

rossetto

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Pratico todo fim de semana o "Budismo" via engarrafamento, alivia a alma e deixa mais alegre:

15115254615089-t1200x480.jpg
 

Gargantua

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Dá para ser budista e terrorista ao mesmo tempo?
O primeiro e mais importante princípio de todo budista é abster-me de matar seres vivos. Muitos levam esse mandamento tão a sério que se tornam vegetarianos. Mas, em Mianmar, antiga Birmânia, o monge Ashin Wirathu, do grupo 969, prega abertamente a violência contra muçulmanos. Duas centenas de pessoas já morreram nos conflitos desde 2013. Como explicar que […]
Por Duda Teixeira





O monge budista radical Ashin Wirathu, de Mianmar, que prega contra muçulmanos e provocou já provocou centenas de mortes. Crédito: Eranga Jayawardena / AP Photo



O primeiro e mais importante princípio de todo budista é abster-me de matar seres vivos. Muitos levam esse mandamento tão a sério que se tornam vegetarianos. Mas, em Mianmar, antiga Birmânia, o monge Ashin Wirathu, do grupo 969, prega abertamente a violência contra muçulmanos. Duas centenas de pessoas já morreram nos conflitos desde 2013. Como explicar que uma religião que prega a não-violência estimule a morte de indivíduos de outras crenças?

Ao longo dos séculos, pensadores budistas fizeram vários malabarismos intelectuais para justificar as agressões de seus colegas. Um dos mais recorrentes é usar o argumento da legítima defesa. Wirathu nunca manda seus seguidores atacarem muçulmanos. O que ele pede é para eles defenderem a raça, as pessoas e o país (Wirathu é um lesado. Segundo ele, uma maioria muçulmana quer destruir Mianmar com a ajuda dos países árabes. Na realidade, os muçulmanos são apenas 4% da população).

Outra prática comum é a de desumanizar os inimigos. Na crônica Mahavamsa, do século II, o rei budista Dutthagamani fez uma guerra santa contra invasores estrangeiros liderados pelo rei tamil Eara, atual Índia. Um monge o consolou dizendo que a morte de infiéis do mal não constituiria assassinato, uma vez que os guerreiros tamis não eram nem meritórios, nem budistas. A morte deles então não deveria carregar mais peso que a de animais.

Na definição mais básica, terrorismo é quando um grupo mata inocentes e espalha o medo em uma sociedade com o objetivo de alcançar um fim político. Os budistas radicais de Mianmar encaixam-se nessa categoria, embora não tenham algumas características normalmente ligadas ao terrorismo. Eles não fazem parte de uma minoria e contam com a proteção das autoridades locais.

“Muitas pessoas no Ocidente também têm dificuldade de pensar que budistas podem ser terroristas porque associam o budismo com meditação, tranquilidade e paz. Essas ideias estão em desacordo com o conceito ocidental de terrorismo”, diz o filósofo americano Michael Jerryson, autor dos livros Buddhist Fury e Buddhist Warfare (sem tradução para o português).

A disparidade de visões dentro do budismo é uma consequência de sua evolução histórica. As vertentes praticadas no Sudeste Asiático são formadas principalmente por homens que nasceram budistas e que valorizam principalmente os rituais, a disciplina e a vida monástica. Na escola Theravada, a mais antiga, divagações metafísicas, filosóficas e éticas são menos relevantes. Já o budismo ocidental, que chegou à Europa e aos Estados Unidos no final do século XIX, é quase todo o oposto. Seus fiéis são, em sua maioria, pessoas que se converteram, incluindo muitas mulheres, que interpretaram as escolas budistas segundo valores próprios, como democracia, igualdade e justiça. Essa turma afastou o budismo das circunstâncias em que esse se desenvolveu e limpou todo o sangue de sua história.

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

Entenda, assim como você pode ler a Bíblia interpretada por cristãos e dizer "Cristo era contra a morte a violência" e não estar errado, alguém pode ler pra você um livro budista e dizer que eles são contra a morte e a violência. Mas, como qualquer religião, um "líder" bem intencionado com as ovelhas certas pode deturpar até o mais básico do que prega a religião.

Budistas são diferentes dos critãos e islâmicos no sentido que são minoria aqui, nisso poucos erros cometidos por budistas mancham a religião. Em Mianmar os budistas oprimem islâmicos assim como islâmicos oprimem cristãos no Oriente Médio e cristãos oprimem (ou não) islâmicos nos EUA após cada ataque terrorista.
@Goris ,depois responderei com calma e em detalhes, mas deixarei uma prévia.

Possuo um certo conhecimento sobre o Budismo Tibetano, das outras variações do Budismo, eu não conheço muito. O ocidental compreende de forma bem equivocada essa visão filosófica e religiosa que une a filosofia Budista com a religião Bön, sistema místico primitivo da região do Tibet.

O Budismo não é sobre passividade absoluta, existe respeito à vida, mas também existe absoluto incentivo perante o aprimoramento, perante a destruição de todas as ilusões, perante a comunhão do lado colérico com o lado intelectual.

O combate intenso do Budismo Tibetano contra o Islã é absolutamente compatível com a filosofia, infelizmente o ocidental, com a vida boa, a visão infantil sobre bem e mal, confunde compreensão e uma busca por equilíbrio com a absoluta passividade e baixar a cabeça perante outra filosofia que é absolutamente destrutiva perante a perspectiva Budista, em especial a Tibetana.

Afirmo que, por mais que o Dalai-lama seja uma figura popular no ocidente, até mesmo pseudo entendidos, parecem não compreender uma vírgula sobre o Budismo Tibetano.

Não estou escrevendo meu ponto de vista para combater o seu pensamento, mas sim em oposição a visão pueril que muitos no ocidente possuem, perante essa filosofia.
 

Gattuso

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Medo do seu relato, Rafaelo. Depois se vc puder me passar seu contato, queria veqr melhor isso.

Eu tenho as vezes mindfulness como terapia psicologica, mas tenho receio disso, pq mts cristãos falam disso tb.
----
Tem umas meditações pq pra se refletir a biblia boas. Richard Baxter fazia uma todo dia por meia hora pensando no paraíso descrito na biblia. Com isso ele aguentou prisoes, doenças
 

Nitro FD

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Pelo que eu sei, existem 3 ramos principais no budismo: Theravada, Mahayana e o tibetano. Theravada é o budismo original. O budismo do Japão, o zen, talvez seja o mais conhecido, mas na verdade ele é apenas uma subdivisão do Mahayana.

Basicamente isso. A "Bíblia" do budismo é este livro..

Não é bem assim. Até mesmo no budismo Theravada, o livro principal é o Tripitaka. Livros como o Dhammapada são apenas uma parte do Tripitaka. Mas o Dhammapada realmente é o trecho mais famoso. No 3º link que eu postei no outro post tem o PDF dele.

No budismo Mahayana, o cânone é maior e ainda existem outros textos importantes, como o Sutra de Lótus e o Sutra do Coração.
Um link com o texto do Sutra de Lótus:
http://www.dantas.com/lotus/
 

Diógenes Laércio

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Basicamente isso. A "Bíblia" do budismo é este livro, que na verdade são dois. Como complemento, sugiro o agradável "O Evangelho de Buda".
Na verdade, esse é um pequeno trecho da Bíblia budista.
A palavra bíblia ao pé da letra quer dizer livros.
São livros porque é exatamente isso: uma coleção de livros.
Na época, o que se entendia por livro era um texto escrito num rolo de papiro.
Cada autor da Bíblia escreveu um rolo que foi coligido pela igreja católico.
No cânone sagrado budista, existe os tripitaka, os três sestos ou balaios, em que um é sobre ética, e os outros sobre outros assuntos.
O Dammapada é um dos livros de sesto sobre ética.
 
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