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O esquerdismo diferentão é um produto genérico da modernidade!

Ecce Animus

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O esquerdismo diferentão é um produto genérico da modernidade!

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Ninguém mais os suporta, eles saem por aí falando de suas séries no netflix, seus filmes da Marvel e da Waner, escrevem redações críticas na faculdade, no facebook, no perfil do Tinder e, até mesmo, na porra da parede do banheiro -- imaginem só, no presente mundo em que vivemos não se pode nem cagar sem se fazer uma crítica social.

Sentem-se ultra críticos ao ler a mediana "literatura das massas" -- feitas pela indústria da crítica social. Sua religião é a indústria da autoajuda, sua bíblia é o Visa ou Mastercard, seu sonho é transformar a vida numa balada adolescente, os livros da autoajuda virariam a constituição em que se basearia a lei e a cultura seria uma simples praça alimentar de shopping center.

Mas quem eles na verdade são? Eles são os antigos populares e medianos genéricos que antes preferiam "dar o f**a-se ao mundo", mas agora viraram jovens "assidua e genericamente críticos ao mundo". Anteriormente, era chique e descolado não ter opinião sobre porra nenhuma; presentemente, é chique e descolado ter opinião sobre qualquer coisa -- sobretudo aquilo que não se tem um conhecimento real, mas sim superficial.

E os signos, pelo amor de Deus, os signos são a terceira coisa que eles mais adoram forçar -- a primeira é a critica social, a segunda são as séries do netflix. Ninguém suporta mais os signos. Um dia teremos que ouvir algo do tipo: "-- Você sabia que pessoas de gêmeos tendem a serem gordofóbicas e pessoas de peixe tendem a serem transfóbicas? Estudem para evitarem esses erros!" ou, algo mais ou menos assim, "-- Pessoas de câncer tendem a se focarem em problemas econômicos, as de sagitário preferem se focar em problemas sociais!".

Imagine-se numa sala de faculdade, pergunte a seguinte coisa:
-- Quem aí é de esquerda? Levante a mão, por favor.
A maior parte dos alunos levantará as mãos ou responderá "Fora Temer", depois pergunte:
-- Quem aí é de direita? Levante a mão, por obséquio.
Possivelmente, ninguém levantará a mão e quem o fizer será com grande coragem e medo do que acontecerá posteriormente com sua situação social. Agora dê a seguinte e fulminante pergunta:
-- Quem aí é diferentão da maioria? Levante a mão, obrigado.
Todos os esquerdistas, que são maioria da sala, levantarão a mão. Então grite:
-- COMO CARALHOS VOCÊS SÃO DIFERENTÕES SE SÃO A PORRA DA MAIORIA NESSA BOCETA?
Nenhum santo saberá responder, mas internamente pensará (ou responderá o seguinte): "Somos a maioria dos conscientizados, os outros são ignorantes de direita".

A vida é trágica, não dá mais.

Fonte: Dom Astrogildo
 

Vinicam

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Eu frequentava bastante alguns meios em que é comum o "diferentão engajado", como baladas alternativas e bar popular de rock.
É bem engraçado como eles tiram onda dos "topzera" ou do "playboy classe média alta" por serem todos iguais, e até das mulheres desses meios, mas vc olhando os locais que eles frequentam nota-se um estilo bem peculiar, onde são facilmente identificáveis também. É o diferentão que não percebe na verdade ser o comunzão alternativo.
 

Ghost·

Bam-bam-bam
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O engraçado mesmo é ver que os diferentões pensam em bloco.
As ondas mentais de todos emanam do mesmo lugar.
Piadas prontas onde quer que estejam.
 

Ecce Animus

Bam-bam-bam
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Excelente tópico, companheirx Dom Astrogildo. Peguei uma horinha para fazer uma tradução livre do texto para um português acessível. Acho que é um assunto interessante e é legal expandir o acesso dele. Se quiser, pode editar o post inicial e colar a tradução nele. Só não traduzi os textos das fotos.


Exigências dos estudantes para a aplicação de censura têm tido uma grande cobertura. O Rank de Liberdade de Expressão em Universidades da Spiked Online, agora em sua terceira edição, sugere que há uma "crise de liberdade de expressão" nos campus.

Analisando as políticas e ações de censura que ocorreram nos campus britânicos, a Spiked concluiu que 63.5% das universidades censuram ativamente certos
discursos e 30.5% delas estipula uma política de regulamentação de expressões que vetam certas posições. Não se passa muito tempo sem encontrarmos denúncias de censuras no campus.

Maajid Nawaz descreve os estudantes que exigem censura como membros de uma "esquerda regressiva". Milo Yiannopoulos se refere a eles como "floquinhos de neve especiais".

Com toda essa "queima de livros" e censura frenética nos campus ganhando a atenção dos meios de comunicação, sorrateiramente, percebe-se o surgimento de um novo grupo de estudantes. A "Geração Z", composta pelos últimos millenials e os pós-millenials, está preferindo tomar um caminho mais conservador.
Para entender isso, é importante considerar as grandes mudanças que tomaram lugar nas políticas estudantis ocidentais nos últimos 50 anos.

Estudantes já foram a favor da liberdade de expressão. Nos anos 60, os estudantes da universidade de Berkeley, California, fizeram um grande movimento em favor da liberdade de expressão. Sob a liderança de heróis da esquerda, como Jack Weinberg, Bettina Aptheker e Jackie (((Goldberg))), os estudantes exigiram a retirada da proibição de atividades políticas no campus. Exigiram liberdade de expressão. Mario Savio fez um discurso icônico na Universidade de Berkley, California, pelo movimento pela liberdade de expressão. Eis o trecho mais forte do discurso:

"Tem uma hora em que o funcionamento dessa máquina se torna tão odioso, te traz uma dor no peito, que você não consegue tomar parte nisso. Você não consegue nem ficar passivo quanto a isso! A gente tem que enfiar os nossos corpos no meio dessa máquina, travar as alavancas, roldanas e correntes, e fazê-la parar! E mostrar para os caras que comandam isso tudo que essa máquina não vai voltar a funcionar enquanto nós não formos livres!"

O discurso de Savio ajudou a levar o movimento ao sucesso. Os estudantes de Berkeley ganharam o direito de se
expressar politicamente, e livres da "máquina", foram capazes de, como por exemplo, criar o movimento anti-Guerra do Vietnam, outro movimento importante.

Hoje, os estudantes esquerdistas não honram o legado de Savio. Em 2 de Fevereiro de 2017, estudantes de esquerda forçaram violentamente o cancelamento de uma palestra de Milo Yiannopoulos, um conservador popular. Em vez de prezar por uma atmosfera livre para
discursos e argumentos, os estudantes de Berkeley se tornaram as alavancas, roldanas e correntes da máquina da censura.

No espaço de 50 anos, os estudantes de Berkeley deixaram de protestar contra a administração censora para se tornar censores violentos, calando à força a voz de quem discordasse deles.

Na era moderna, estudantes foram sido
atraídos pela esquerda política. 1968 teve movimentos estudantis pivotais em protestos pelo mundo, como na busca pelos direitos civis nos Estados Unidos, e os franceses que se uniram aos trabalhadores para protestar contra o capitalismo.

O filósofo Roger Scruton esteve em Paris durante os protestos de 1968, mas
analisando os fatos, o movimento na verdade o levou ao caminho conservador.

A violência de Berkeley é um espelho dos protestos de Paris em 1968. Os estudantes, privilegiados e vivendo em uma das metrópoles mais desenvolvidas do mundo, com conforto que estava além da maior parte do mundo, queriam uma causa para lutar, e criaram o caos para derrubar um oponente que eles não toleravam. Os parisienses ainda tinham uma causa política sólida, mas os estudantes de Berkeley, não. Sua causa política era simplesmente "eu não concordo com você, então você não merece ter o direito de se expressar".

Têm havido várias respostas à censura nos campus no Reino Unido e nos Estados Unidos. Uma das mais interessantes tem sido a demanda por uma linha de pensamento conservadora. Nos Estados Unidos, palestras com conservadores jovens como Milo Yiannopoulos, Steven Crowder, Ben Shapiro e Christina Hoff Sommers têm uma demanda grande o suficiente para serem considerados grandes eventos. Clubes conservadores como o Jovens Americanos pela Liberdade têm tido um boom em seu número de membros, no caso, o clube em questão tem 308.927 membros.

No Reino Unido, sociedades de livre expressão têm nascido em diversas partes do país.

Grupos de “Fala Livre” foram fundados em LSE, Leeds, Queen Mary, Cardiff, Oxford, Manchester e Edinburgo, onde eu estudo. Nesses grupos, idéias conservadoras consideradas inaceitáveis são debatidas entre estudantes de mente livre (como todos os bons conservadores são).

Além disso, algumas uniões estudantis se desfiliaram da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Análises da forma de pesquisa de mercado The Gild mostram que a “Geração Z” é a mais conservadora desde 1945. As pesquisas revelam que os britânicos da Geração Z apoiam idéias como orçamento sustentável, nao gostam de tatuagens e piercings, e são contra a liberação da maconha.

Os jovens e estudantes da Esquerda Britânica desistiram de tentar convencer os conservadores com debates de princípios, preferindo buscar a censura dos grupos conservadores pautados em supostos “discursos de ódio” e “preconceitos”, mas a Geração Z, por contar com meios eficientes de comunicação social da internet, consegue difundir-se e abrir canais pelo mundo com inédita facilidade. Forçando o discurso do “você não pode dizer isso!”, a esquerda jovem no Reino Unido e nos Estados Unidos se recusam a discutir idéias, se tornando censores, e o conservadorismo se tornou a bandeira da luta contra essa censura de pensamento.

Atualmente, a única coisa que impede o estudante de acessar novas idéias é a mordaça imposta pela União Nacional dos Estudantes e seu aparato. Enquanto a juventude esquerdista ocidental no passado promoveu ideais como a repulsa de guerras e movimentos anti-austeridade, agora eles estão atacando a liberdade de informação e pensamento.

Estudantes da minha geração crescem em uma era de comunicação em massa. A cada ano, novas ferramentas que permitem a fluição de idéias e debates surgem. Com a acessibilidade à tecnologia, o mercado social cresce no mesmo ritmo. Quando é normal estudantes interagirem com pessoas de qualquer parte do mundo com um
celular ou computador, a ideia de exigir censura parece cada vez menos prática; é retrógrada ou até boba.

É esse o motivo pelo qual os jovens da atualidade estão se tornando conservadores – eles são os únicos lutando pela liberdade que amam.
 
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