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O legado Obama

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O legado Obama
Em oito anos, primeiro presidente negro dos EUA recuperou a economia e melhorou a imagem do país; aumento da desigualdade e omissão na Síria estão entre fracassos


LUCIANA COELHO

EDITORA DE “MUNDO”

15.jan.2017 - 02h00

Um legado sempre é refém das expectativas que lança.

Sob essa régua, Barack Hussein Obama, 55, o 44º presidente dos Estados Unidos, estará em desvantagem quando, neste 20 de janeiro, deixar a Casa Branca.

Passaram-se 2.922 dias desde que o político havaiano então com 47 anos discursou para 1,8 milhão de pessoas em Washington numa manhã fria de 2009. Pediu responsabilidade coletiva sobre os rumos do país. A esperança que inspirava surtiu efeitos concretos.

Um deles é a imagem dos EUA no exterior. Segundo pesquisa do instituto Pew, 63% dos entrevistados em dez países têm imagem positiva dos EUA, e 77% deles dizem confiar em Obama. Sob George W. Bush (2001-09), apenas entre britânicos e poloneses a visão positiva dos EUA predominava.

O outro é o poder do democrata de, em tempos de ceticismo, inspirar com palavras e despertar interesse por política. Sobretudo os jovens, entre os quais sua taxa de apoio permanece acima de 70%, apesar das batalhas perdidas em uma queda de braço constante com um Congresso majoritariamente opositor.

Isso não minimiza o fato de que ele foi incapaz de reduzir a desigualdade, o que levou parte significativa desse eleitorado a preterir, nas primárias democratas de 2016, a candidata de Obama, Hillary Clinton.

Para os americanos, segundo aferiu o Gallup, Obama fracassou, entre outras áreas, no combate à criminalidade; o que fez pelos direitos civis de gays e lésbicas foi mencionado como um dos maiores avanços.

Essa ideia de uma nação que acolhe todos e faz disso sua força foi repetida no discurso final de Obama, na última terça (10), no qual lembrou que a democracia só se sustenta com respeito a vozes dissonantes.

O público aponta ganhos também no campo da energia e na questão climática, e, mais modestamente, na economia, com o estancamento da crise e a melhoria do nível de emprego.

Para a América Latina, onde passou boa parte de seus mandatos ausente, fica como herança maior o restabelecimento paulatino das relações com Cuba, algo que seu sucessor não deve reverter.

O carisma de Obama, seu apreço pelas câmeras e o antagonismo com Donald Trump devem impedi-lo de sumir de cena. Na era da pós-verdade, sua pós-presidência será crucial para agigantá-lo ou apequená-lo.

ESPERANÇA

Barack Obama se tornou o 44º presidente dos EUA em 20/1/2009 sob a bandeira da esperança e a expectativa de agir, como diria 11 meses depois ao receber o Nobel da Paz, para tornar a história mais justa.

Avaliar seu legado sem o distanciamento do tempo pode levar a leituras equivocadas. Passados oito anos, a esperança deu lugar à dúvida, inflada pelo prospecto de um sucessor com ideias muito distintas das suas.

Obama assumiu um país em profunda crise econômica e cuja política externa era refém das guerras travadas no Afeganistão e no Iraque.

Ambos os fardos borraram a imagem dos EUA e limitaram seu poder de influência, ainda que sua hegemonia geopolítica tenha prevalecido.

No comércio, a China ganhava o centro do palco; em temas como mudança climática, Europa e Brasil se tornavam a voz ressonante; e, em direitos humanos, Washington se tornou alvo de críticas por causa da prisão de Guantánamo.

A crise passou, mas seus resultados ainda são sentidos por muitos; aos poucos o país se retirou das guerras, embora seus drones ainda bombardeiem civis e a violência da guerra na Síria contamine a região; Osama bin Laden foi morto, mas a ameaça terrorista, não. E Guantánamo permanece aberta, ainda que com menos detentos.

Feitos importantes, como a ascensão da questão climática ao topo da agenda e o equilíbrio da relação com a China, incluindo uma nova aliança comercial entre Washington e os vizinhos asiáticos de Pequim, carecem de impacto imediato visível.

Mais grave, o primeiro presidente negro dos EUA deixa o cargo com 52% dos cidadãos afirmando que o país retrocedeu na questão racial, segundo pesquisa feita neste mês pelo Gallup. A América pós-racial de seus discursos, como admitiu no último deles, nunca chegou a existir.

Obama conclui seu mandato sem ter conseguido ser o líder transformador que ambicionava. Mostrou-se, porém, um dedicado presidente de transição.

Para Joseph Nye, professor de Harvard cujos livros esmiúçam o poder e a Presidência dos EUA e que assim classificou Obama, isso não é necessariamente ruim: mais vale um operador hábil que conduza o país em meio a crises, escreveu, do que alguém que mude a rota para uma tormenta pior.

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Obama em 5.mar.2008, aos 46 anos, como pré-candidato democrata (Dan Winters)

AS FOTOS

O fotógrafo Dan Winters fez a foto de 2008 a pedido da revista “Time”, logo após uma derrota de Obama. Na noite anterior, em 4 de março, o então senador e pré-candidato presidencial havia perdido a primária democrata do Estado do Texas para sua rival, Hillary Clinton.

Em julho de 2016, Winters foi convidado pela revista “New York Magazine” a fotografar novamente Obama, agora presidente em seu segundo mandato.

A operação descrita pelo fotógrafo faz lembrar um filme de Hollywood.

Para tirar o máximo dos cinco minutos dados pela Casa Branca para a sessão de fotos, Winters relata que viajou a Washington uma semana antes da data.

No dia marcado, ele e sua equipe passaram quase cinco horas ajustando luzes e equipamentos para que nada saísse errado na hora de receber o presidente.


POLÍTICA INTERNA

Popularidade do presidente sobrevive a promessas não cumpridas

RAUL JUSTE LORES

DE SÃO PAULO

15.jan.2017 - 02h00

Com a eleição de Donald Trump, que passou anos questionando se Barack Obama era estrangeiro, e a derrota de Hillary Clinton, para quem ele e sua mulher, Michelle, participaram de diversos comícios, pode parecer que o atual presidente sairá por uma porta secundária da Casa Branca.

Ainda mais com as promessas de Trump de acabar com vários programas e leis aprovados pelo antecessor.

Mas a popularidade do primeiro presidente negro do país raramente esteve tão alta. Pesquisas apontam que Obama tem uma aprovação de 56% na reta final do segundo mandato.

Nos últimos 50 anos, apenas dois antecessores saíram mais em alta, de acordo com levantamento do instituto Gallup: Bill Clinton (66%) e Ronald Reagan (60%). George W. Bush, o antecessor imediato, saiu com 29% de aprovação.

“A recuperação econômica foi aumentando a popularidade dele aos poucos”, disse à Folha o cientista político Arthur Lupia, professor da Universidade de Michigan.

“Mas o que o fez subir quase dez pontos no último ano, sem dúvida, foi a campanha horrenda que tivemos, de acusações e bravatas infantis dos dois lados. Perto dos concorrentes, ele era um adulto, moderado, cauteloso. Com tanto escândalo de Trump e Hillary, Obama virou um político exemplar até para quem não gostava dele.”

A recuperação econômica até favoreceu um dos grupos mais refratários ao presidente: a classe média branca com mais de 60 anos de idade.

“As Bolsas de Valores tiveram muitos ganhos nos últimos três anos. Como boa parte dos fundos de pensões e nossos aposentados investem em ações, certamente estão todos mais ricos que em 2008, quando o mercado desmoronou.”

Mas diversas promessas de campanha jamais foram cumpridas.

Além da prisão de Guantánamo ainda aberta, ele não conseguiu legalizar ou criar uma reforma imigratória abrangente para 11 milhões de imigrantes sem papéis, nem aumentar o salário mínimo, tampouco ampliar o controle da venda de armas ou aprovar a licença-maternidade paga obrigatória —é facultativa para as empresas.

Apesar de o desemprego ter baixado a 4,7% em dezembro, o que os economistas chamam de “pleno emprego” (tinha chegado a 10% em outubro de 2009, ainda pelos efeitos da grande recessão de 2008), a recuperação foi desigual: nas cidades grandes e nos Estados das duas costas, a economia está quase totalmente recuperada, ainda que a renda não tenha subido muito.

Mas nos Estados do Meio-Oeste, do Sul evangélico e do “cinturão da ferrugem”, que vem se desindustrializando desde os anos 80, o desemprego ainda é alto e a renda caiu mais, na troca de empregos nas linhas de montagem (que eram bem pagos) por funções em serviços, de supermercados a lanchonetes, com baixos salários.

A revolução tecnológica do Vale do Silício só chega a Detroit, Cleveland ou Saint Louis na figura de mais robôs substituindo operários.

OBAMACARE

Já o programa-símbolo de seu governo e do qual o presidente mais se orgulha, o sistema universal de saúde (Obamacare), acabou sugando o oxigênio de Obama para outras empreitadas.

Para a esquerda democrata (e para o próprio Obama), deveria ter sido criado uma espécie de INSS americano, uma agência federal que recebesse as contribuições e operasse o sistema; para a direita republicana, sempre se tratou de um novo imposto que encareceria os atuais planos para subsidiar generosamente as minorias e imigrantes sem cobertura médica (com tons raciais quase abertamente admitidos).

Como Obama não conseguiu convencer nem a bancada do seu partido a criar a agência, o acordo retalhou sua visão. Acabou saindo um programa que obriga todos os americanos adultos a comprarem um plano de saúde (com mais jovens saudáveis pagando, a conta seria repartida). De acordo com a renda, você recebe os subsídios (se for pobre) ou deduz de impostos (classe média baixa).

Obama considerou uma vitória, pois há 50 anos diferentes governos tentaram aprovar algo parecido.

Trump chegou a dizer que manteria “algumas partes do plano”, mas já tem trabalhado para desmontá-lo por completo.

AMBIENTE

A política ambiental ganhou muito destaque no segundo mandato. O Acordo de Paris, o primeiro na história em que 196 países concordaram em reduzir as emissões de gases, deve-se muito à diplomacia de Obama em convencer a China sobre os benefícios mútuos. Seu antecessor, George W. Bush, tinha se negado a assinar o Acordo de Kyoto, em 2001.

Em um país onde quase metade da população se declara “cética” com a mudança climática, foi na política doméstica que a agenda ambientalista foi mais assertiva e polêmica.


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A era Obama
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5.nov.2008 - O então presidente eleito Barack Obama discursa para uma multidão de apoiadores em Chicago e agradece a vitória nas urnas (Timothy A. Clary - 5.nov.2008/AFP)

20.jan.2009 - Obama (à esq.) faz o juramento à Constituição americana e toma posse como o 44º presidente dos Estados Unidos; à dir., sua mulher, Michelle, e as filhas Sasha e Malia (Chuck Kennedy - 20.jan.2009/AFP)

20.jan.2009 - O casal Obama dança valsa no baile da posse (Brian Snyder - 20.jan.2009/Reuters)

20.mar.2011 - A família Obama visita o Cristo Redentor, no Rio, durante a passagem do presidente americano pelo Brasil (Pablo Martinez Monsivais - 20.mar.2011/Associated Press)

20.mar.2011 - Obama e Michelle assistem a uma apresentação de capoeira na Cidade de Deus, no Rio (Shana Reis - 20.mar.2011/Divulgação)

20.mar.2011 - Durante sua visita ao Rio de Janeiro, Obama joga futebol com crianças da Cidade de Deus (Jason Reed - 20.mar.2011/Reuters)

20.mar.2011 - Obama discursa para convidados no Theatro Municipal do Rio, no centro da cidade, durante sua visita ao Brasil (Lalo de Almeida - 20.mar.2011/Folhapress)

1º.mai.2011 - Obama em pronunciamento à nação sobre a captura e morte de Osama bin Laden durante operação militar americana no Paquistão (Pablo Martinez Monsivais - 1º.mai.2011/Associated Press)

26.out.2012 - A primeira-dama Michelle Obama fala em comício em Las Vegas durante a campanha de reeleição do marido (John Gurzinski - 26.out.2012/AFP)

28.out.2012 - O presidente e candidato à reeleição reage ao perceber que discou o número de telefone errado durante mutirão de ligações na campanha de 2012 (Pablo Martinez Monsivais - 28.out.2012/Associated Press)

6.nov.2012 - Obama, acompanhado da mulher e filhas, comemora sua reeleição em festa em Chicago (Spencer Platt - 6.nov.2012/AFP)

30.jun.2015 - A então presidente Dilma Rousseff e Obama falam à imprensa durante visita da brasileira à Casa Branca; Dilma cancelou uma visita de Estado em 2013 após a revelação de que ela foi alvo de espionagem americana (Roberto Stuckert Filho - 30.jun.2015/PR)

21.mar.2016 - Obama brinca com o ditador cubano, Raúl Castro, depois de entrevista coletiva em Havana, parte dos eventos da primeira visita de um presidente americano em exercício à ilha comunista em 88 anos (Ramon Espinosa - 21.mar.2016/Associated Press)

27.mai.2016 - Obama participa de cerimônia no memorial das vítimas da bomba atômica em Hiroshima acompanhado do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe; foi a primeira visita de um presidente americano em exercício à cidade na qual, em 1945, os EUA lançaram a bomba atômica (Carolyn Kaster - 27.mai.2016/Associated Press)

7.out.2016 - Obama vota antecipadamente, em Chicago, nas eleições de 2016, quando apoiou a democrata Hillary Clinton, que terminou derrotada pelo republicano Donald Trump (Jim Watson - 7.out.2016/AFP)

26.dez.2016 - Durante suas férias de Natal, Obama costuma ir ao Havaí, Estado onde nasceu; aqui, ele joga golfe em clube na cidade de Kailua (Hugh Gentry - 26.dez.2016/Reuters)

27.dez.2016 - Em outro fato inédito, o premiê Shinzo Abe torna-se o primeiro líder do Japão a visitar o memorial instalado sobre os destroços do navio USS Arizona, em homenagem às vítimas do ataque japonês à base de Pearl Harbor, no Havaí, durante a Segunda Guerra Mundial (Nicholas Kamm - 27.dez.2016/AFP)

10.jan.2017 - Obama se emociona em seu discurso de despedida, em Chicago, cidade onde sua carreira política teve início. “Sim, nós fizemos”, disse o presidente, em referência ao lema da campanha de 2008 (“Sim, nós podemos”) (Joshua Lott - 10.jan.2017/AFP)

Sem conseguir aprovar novas leis no Congresso, Obama passou a mexer em regulações ou lançar mão de ordens executivas, uma espécie de decreto presidencial, para dificultar a vida dos poluidores.

Trump já nomeou um cético do aquecimento global para dirigir a Agência de Proteção Ambiental e indicou que não gosta das proibições de se explorar petróleo no Ártico.

JUSTIÇA

Seus dois procuradores-gerais —que nos EUA equivalem ao ministro da Justiça–-, Eric Holder e Loretta Lynch, ambos negros, fizeram mudanças importantes —de reverter a política de privatização de prisões federais a relaxar o indiciamento por uso de drogas.

Extinguiram o confinamento em solitária para menores de 21 anos e passaram a proibir que a maioria das agências federais inclua em entrevistas de emprego a pergunta “já esteve preso?”.

O relaxamento ou substituição de sentenças em oito anos da gestão foi maior que a dos oito antecessores juntos. Ambos determinaram que policiais federais não agissem nos Estados que aprovaram o uso recreativo da maconha, “um laboratório de ideias que precisam ser testadas”, segundo Holder.

Lynch determinou a investigação de vários departamentos de polícia locais por racismo. O número de presidiários no país começou a cair pela primeira vez desde os anos 70 em 2010.

Mas muito do sistema judicial e policial está fora do domínio federal, cabendo aos Estados e municípios.

O procurador-geral de Trump, Jeff Sessions, senador pelo Alabama, é contrário ao aborto, legal desde 1973, e foi impedido na magistratura nos anos 80 por declarações racistas.

DIVERSIDADE

Nos temas de diversidade, Obama fez alguns progressos. As duas novas juízas da Corte Suprema que ele indicou são mulheres, uma delas a latina Sonia Sotomayor.

Brigou para que todos os métodos anticoncepcionais fossem incluídos pelos planos cobertos no Obamacare —mesmo os pagos por empresas ou fundações religiosas.

“A primeira lei assinada por Obama foi a de equidade salarial para as mulheres. O Congresso não regulamentou e acabou virando simbólica”, diz a professora Kelly Dittmar, da Universidade Rutgers.

“No segundo mandato, quando ele já estava governando por decretos presidenciais, sem passar pelo Congresso, ele determinou que todos fornecedores do governo federal tivessem pagamento igualitário.”

Mas ficaram várias promessas por cumprir. “A licença-maternidade paga que ele defendia, a responsabilidade por creche para os filhos, dias pagos para mães que precisam ficar em casa para cuidar da criança doente, o Congresso jamais aprovou”, lembra Dittmar.

“E ele deveria ter sido mais enfático na defesa dos direitos reprodutivos das mulheres, sempre atacados neste país, apesar da legalização do aborto”, finaliza.

FEZ OU NÃO FEZ?

Sim, ele pôde

* O desemprego caiu de 10% (2009) a 4,7% (dezembro), o PIB cresce e o deficit foi reduzido. O sistema financeiro e a indústria automobilística foram salvos, mas, vale dizer, a retomada foi incapaz de reverter a desigualdade e criar opções de emprego e renda em regiões que fecharam indústrias, o que ajudou na vitória de Trump

* Vetou a construção de oleodutos, impôs à indústria automobilística limites de emissões nos novos modelos e fechou ou dificultou o funcionamento de minas e usinas de carvão

* Na política externa, Obama pode se orgulhar de três feitos: a morte de Bin Laden, o restabelecimento das relações com Cuba e o acordo nuclear com o Irã

* Carismático, conectado e disposto a compor cenas com potencial de viral, Obama soube trabalhar sua imagem e foi um dos presidentes americanos mais pop

Há controvérsias

Para 22 milhões, o Obamacare deu a primeira cobertura de consultas e exames, sem carência, e com contribuição baixa; para dezenas de milhões que já tinham cobertura, significou altas em planos, hospitais e médicos

Não, ele não pôde

* Após mais uma chacina no país, Obama enviou ao Congresso projeto para controlar a venda de armas. Nem o Senado, onde então tinha maioria, aprovou

* Sem conseguir aprovar a reforma imigratória no Congresso, ficou distante de um caminho para dar cidadania a 11 milhões de imigrantes sem papéis

* Ameaçou o ditador sírio Bashar al-Assad, depois mudou de ideia, e cruzou os braços enquanto a guerra matava mais

POLÍTICA EXTERNA

Acordos com Cuba e Irã são êxito; omissão na guerra síria, fracasso

PATRÍCIA CAMPOS MELLO

DE SÃO PAULO

15.jan.2017 - 02h00

Em junho de 2014, conversando com jornalistas no avião presidencial, o Air Force One, o presidente Barack Obama resumiu sua estratégia para a política externa dos Estados Unidos: “Não faça besteira”.

Ao assumir em 2009, Obama havia herdado de George W. Bush um caminhão de “besteiras”: os conflitos no Iraque e no Afeganistão, duas guerras intermináveis e altamente impopulares.

Obama se elegeu com a promessa de tirar os EUA dessas guerras e não se enfiar em nenhuma outra.

“Desde a Segunda Guerra, alguns dos nossos erros mais caros não vieram do nosso comedimento, mas sim da nossa precipitação ao mergulharmos em aventuras militares sem pesar as consequências”, resumiu Obama em um discurso na academia militar de West Point, em 2014.

Segundo a “doutrina Obama”, os EUA não fariam intervenções militares em nações que não representassem uma ameaça direta à segurança do país. O governo americano trabalharia em conjunto com aliados, usaria “proxies” (outros países ou milícias) para combater os inimigos, como os soldados curdos no Iraque, ou faria ataques “cirúrgicos” com drones.

Mas essa mesma cautela no uso do poder militar americano, bem-vinda após anos de excessos de Bush, pode comprometer o legado de Obama na política externa americana.

“Inação pode ser uma besteira trágica”, disse à Folha Scott Lucas, professor de política internacional da Universidade de Birmingham, na Inglaterra. Lucas se refere à omissão de Obama no conflito da Síria, que já matou quase 500 mil pessoas desde seu início, em 2011, e levou 4,8 milhões a deixarem o país.

A recente queda de Aleppo —os rebeldes, muitos deles apoiados pelos EUA, foram derrotados pelas forças do ditador Bashar al-Assad apoiadas pela Rússia e pelo Irã— pode ter manchado de forma irreversível a “doutrina Obama”.

Em 2012, o presidente americano advertiu Assad, com palavras duras, de que o uso de armas químicas seria “uma linha vermelha” que desencadearia mudança de ação por parte dos EUA.

Um ano depois, foram divulgados fortes indícios de que Assad havia usado armas químicas contra civis em Ghouta. Mesmo assim, Obama resolveu não intervir.

Para muitos, isso minou a credibilidade de Obama e a reputação dos EUA, embora seja difícil prever se uma intervenção naquela época teria feito diferença.

“A Síria é a Ruanda de Obama”, disse à Folha Dennis Jett, ex-embaixador dos EUA em Moçambique e no Peru e professor de relações internacionais na Pennsylvania State University. Quando houve o genocídio de 800 mil pessoas em Ruanda em 1994, os EUA decidiram não intervir e isso passou para a história como um dos grandes erros do governo Bill Clinton.

“Por que nós não derrubamos os aviões do regime sírio que estavam jogando bombas de barril nos civis e nos hospitais? Em Ruanda, pelo menos havia a desculpa de que não se sabia o que estava acontecendo; com a Síria, Obama não pode dizer que não sabe do massacre.”

Obama também é criticado por não ter fornecido armas suficientes para a oposição a Assad.

O presidente insiste que uma intervenção militar americana não teria impedido a carnificina nem abreviado a guerra. E que apoiar a oposição moderada a Assad e buscar soluções diplomáticas foi o melhor caminho.

“Eu sempre me sinto responsável e me pergunto todos os dias: há alguma coisa que eu possa fazer que irá salvar vidas?”, disse Obama, em sua última entrevista coletiva. “Mas não dava para resolver essa crise facilmente sem mandar para lá um grande número de soldados americanos”, disse.

“O que levou o conflito sírio a se estender e o tornou tão sangrento não foi a decisão do presidente Obama de não intervir, foi a decisão dos russos e dos iranianos de intervir”, afirmou à Folha o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, Thomas Shannon.

Em 2011, Obama tinha sido compelido por alguns de seus assessores, pelo Reino Unido e pela França a fazer uma intervenção na Líbia. Ele se arrependeu e prometeu não mais ser sugado para conflitos.

Após a derrubada do ditador Muammar Gaddafi, houve um breve período de paz e a Líbia mergulhou no caos. Hoje, tem três governos, guerra civil, fronteiras sem fiscalização e impunidade para os traficantes de pessoas e armas.

“Fica uma imagem de um líder muito avesso a riscos e que não se dispunha a exercer o poder americano; de que os EUA deixaram de ser a potência indispensável”, aponta Aaron Miller, pesquisador do Woodrow Wilson Center que foi assessor de seis secretários de Estado em assuntos de Oriente Médio.

“Mas isso não é totalmente verdadeiro —ele recebeu um legado muito ruim e fez o que era possível.”

PAZ E GUERRA

Para muitos, a Síria não vai impedir Obama de entrar para a história como um grande líder que deixou sua marca no cenário global.

Em seu discurso inaugural, ele afirmou aos “inimigos” dos EUA: “Se vocês estiverem dispostos a se abrir, nós estenderemos a mão”.

Foi exatamente isso que ele fez ao reaproximar o país de Cuba e assinar o acordo nuclear com o Irã, dois feitos históricos.

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Em dezembro de 2014, Obama anunciou a reaproximação entre Cuba e EUA, 53 anos após os dois países terem rompido relações diplomáticas. Oito meses depois, foi reaberta a embaixada americana em Havana e no final deste ano, pousou na capital cubana o primeiro voo comercial regular entre os dois países.

Já o acordo nuclear entre EUA, Reino Unido, Rússia, França, China e Alemanha, de um lado, e o Irã, foi anunciado em 2015.

Após uma série de sanções, o Irã concordou em aceitar inspeções em suas instalações nucleares, reduzir seu estoque de combustível nuclear e limitar o enriquecimento de urânio. Em troca, conseguiu “descongelar” bilhões de dólares em receita de exportação de petróleo e outros bens. O acordo pelo menos adiou o momento em que o país poderá ter suas armas nucleares, abrindo uma corrida armamentista na região.

Além de tirar os EUA do Iraque —e em grande parte do Afeganistão, onde restam poucas tropas–-, Obama ordenou a arriscada operação que resultou na morte de Osama bin Laden no Paquistão.

Não se pode dizer que o Nobel da Paz de 2009 foi um pacifista, como provocam os “falcões” americanos: bombardeou ao menos sete países usando drones.

Só em 2016, segundo relatório do Council on Foreign Relations, os EUA despejaram 26 mil bombas pelo mundo.

Sob Obama, o terrorismo cresceu. Cada vez mais ousado e letal, o Estado Islâmico nasceu e prosperou a partir do caos deixado pelos EUA no Iraque.

GUANTÁNAMO E TRUMP

Mesmo tarefas inacabadas tiveram grande impacto.

Ao assumir, em 2009, Obama prometeu fechar a prisão na base de Guantánamo, em Cuba, onde os EUA mantêm desde 2002 detentos acusados de participar de atividades terroristas, muitos deles sem acusação formal ou direito a julgamento.

O democrata tentou várias vezes acabar com a prisão, mas sempre foi bloqueado pelo Congresso americano. Mesmo assim, foi fechando Guantánamo a conta-gotas, ao acelerar a transferência de presos para países dispostos a recebê-los. Quando assumiu, herdou de Bush 242 detentos na prisão. Deve deixar o cargo com apenas 42.

O enigma é saber se Trump irá reverter essas iniciativas. Ele prometeu “encher” Guantánamo “com uns caras maus” e reinstituir a tortura como forma de interrogar suspeitos.

Grande parte da aproximação dos EUA com Cuba se deu a partir de decretos presidenciais de Obama —as medidas não seriam aprovadas pelo Congresso, de maioria republicana. Esses decretos podem ser desfeitos por Trump.

O acordo com o Irã é mais complexo, porque teve a participação de outros países. Mesmo assim, Trump pode lentamente deixar o acordo definhar e voltar a aplicar sanções contra o país.

BRASIL

Espionagem revelada em 2013 foi trauma na relação com Brasília

ISABEL FLECK

DE SÃO PAULO

15.jan.2017 - 02h00

Assim que veio à tona, em setembro de 2013, a revelação de que os EUA teriam espionado a presidente Dilma Rousseff, o governo brasileiro reagiu com “indignação” e cancelou a primeira visita de Estado que um mandatário brasileiro faria ao país após quase duas décadas.

O mal-estar só pareceria dissipado um ano e nove meses depois, quando Dilma afirmou, em visita à Casa Branca, que as coisas haviam “mudado” desde o escândalo. Em troca, ouviu de Barack Obama que o Brasil é, para os EUA, uma potência global.

O episódio da espionagem foi certamente o mais marcante na relação entre os dois países durante a era Obama. E, apesar de, em 2013, até mesmo opositores terem considerado a resposta do governo adequada, hoje muitos afirmam que o ressentimento brasileiro durou mais do que deveria.

O atual embaixador do Brasil em Washington, Sergio Amaral, é um dos que questiona se o governo brasileiro deveria ter mantido o “resfriamento” da relação por tanto tempo. “Esse episódio, de certa forma, serviu como escusa para uma postura anterior de desconfiança [em relação aos EUA]”, diz Amaral.

Assim que assumiu o Itamaraty, José Serra afirmou que a diplomacia brasileira não seguiria mais “preferências ideológicas de um partido político”, mas o ex-chanceler (2011-2013) e ex-embaixador nos EUA (2007-2009) Antonio Patriota contesta a versão de que havia resistência aos EUA durante os governos Lula e Dilma.

“Nunca houve uma posição ideológica de descuidar do mundo desenvolvido. O que ocorreu é que, no governo Lula, houve um período de muita criatividade diplomática e ela foi exercida predominantemente no processo de integração sul-americano”, diz.

Para o ex-chanceler, inclusive, foi a boa “base” criada na relação bilateral desde os governos de George W. Bush e Lula que ajudou a superar o desafio do escândalo de espionagem.

O obstáculo, contudo, não foi o único nos últimos oito anos. O fato de o governo Obama não ter encampado o Acordo de Teerã, alcançado entre Brasil, Turquia e Irã em 2010, mesmo tendo sinalizado de forma positiva anteriormente, causou “estranhamento” em Brasília.

Não ajudou também a escolha, pelo Brasil, dos caças suecos Gripen NG em detrimento dos F-18, da Boeing —pelos quais o próprio Obama havia feito lobby durante sua visita ao Brasil com a família em 2011.

À Folha, o ex-embaixador no Brasil e atual subsecretário de Estado para Assuntos Políticos, Thomas Shannon, disse que a ligação entre as sociedades dos dois países ajudou a manter o diálogo em meio a essas “situações difíceis”.

“Essa diplomacia social é o que nos levou a superar todas essas coisas, o problema do Acordo de Teerã, quando houve divergências significativas entre nosso governo e o governo Lula em relação ao Irã, e, depois, com [Edward] Snowden [que revelou a espionagem].”

A postura dos dois lados foi de manter o foco nas “convergências”, com a assinatura de acordos de cooperação nas visitas de Obama ao Brasil, em 2011, e de Dilma aos EUA em 2015.

Interlocutores americanos e brasileiros avaliam que, nos dois últimos anos da gestão Obama, especialmente após a reaproximação entre os EUA e Cuba, mas também com a mudança de governo no Brasil, a relação retomou o espaço que havia perdido.

Para Amaral, abriram um “novo capítulo” na relação bilateral as mudanças dos EUA “na linha do que a gente preconizava”, como Cuba, e a “maturidade alcançada” agora no que ele diz ter sido sempre uma “política pendular” do Brasil em relação aos EUA.

Colaborou Patrícia Campos Mello


Link: http://arte.folha.uol.com.br/mundo/2017/o-legado-obama/#/brasil
 

xDoom

Ei mãe, 500 pontos!
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Eu gosto desses números sobre o obongo e mostram o porquê ele não foi capaz de eleger a crooked hillary
26 números que mostram como o governo Obama foi um desastre
By Marcelo Faria -
11/01/2017


Obama está dando adeus e o clima na grande mídia brasileira e internacional é de velório. Nas últimas semanas foi impossível ligar a televisão em qualquer noticiário ou abrir qualquer jornal sem assistir/ler reportagens em tom nostálgico sobre o presidente “progressista” que recuperou a economia americana, tornou a saúde e educação mais acessíveis e a América mais justa.

Mas a verdade é que Obama foi um desastre especialmente nas áreas de saúde e educação. Apresentamos alguns números sobre a administração Obama que você não verá em qualquer órgão da imprensa, todos com as respectivas fontes.

NA ECONOMIA:

$19,9 trilhões: Tamanho da dívida pública deixada por Obama (fonte)

$9,2 trilhões: Aumento da dívida pública desde que o Obama tomou posse (fonte)

$677 bilhões: Déficit comercial americano apenas em 2016 (fonte)

$1 bilhão: Valor pago pelo governo Obama à Planned Parenthood, ONG especializada em assassinato de bebês, somente nos últimos dois anos (fonte e fonte)

$0,19: Queda na média de salários por hora desde que Obama tomou posse (fonte)

REGULAÇÕES:

$ 870,3 bilhões: Custo econômico estimado de todas as novas regulações e leis criadas desde que Obama se tornou presidente (fonte)

$ 344 Bilhões: Custo econômico estimado das novas regulações ambientais criadas no governo Obama (fonte)

583 milhões: Horas necessárias para que os americanos preencham a papelada de novas regras, regulações e burocracias criadas na administração Obama (fonte).

280 mil: Número de postos de trabalho que devem ser fechados apenas com uma nova legislação ambiental, a “Stream Protection Rule” (fonte)

3 mil: Novas regulações criadas desde que Obama assumiu (fonte)

SAÚDE:

$ 1 trilhão: Aumento de impostos promovido pelo ObamaCare em 10 anos (fonte)

2,3 milhões: Número de americanos que, no ano que vem, só terão uma “opção” de plano de saúde graças ao Obamacare (fonte)

970: Número de cidades que poderão ter um monopólio no setor de planos de saúde graças ao Obamacare (fonte)

EDUCAÇÃO SUPERIOR:

$ 690 bilhões: Aumento na dívida dos estudantes por crédito estudantil desde que Obama assumiu (fonte)

$ 4.370: Aumento dos custos médios dos cursos universitários públicos desde que Obama assumiu (fonte)

98%: Aumento percentual de débito estudantil desde que Obama assumiu (fonte)

28%: Aumento dos custos médios para estudar em universidades públicas (no EUA elas são pagas diretamente pelos estudantes, igual às privadas) na era Obama (fonte)

23%: Aumento dos custos médios para estudar em universidades privadas na era Obama (fonte)

POLÍTICA EXTERNA:

$3,6 trilhões: Custo das guerras no Afeganistão, Líbia, Paquistão e Síria durante o governo Obama (fonte)

$ 400 milhões: Valor pago em dinheiro por Obama ao Irã – um dos financiadores do terrorismo no Oriente Médio – para que libertasse reféns americanos (fonte)

LEGADO POLÍTICO:

717: Número de deputados estaduais que o Partido Democrata perdeu no país desde que Obama assumiu (fonte e fonte)

231: Número de senadores estaduais (nos EUA, os estados também têm Senado) que o Partido Democrata perdeu na era Obama (fonte e fonte)

63: Cadeiras perdidas pelo Partido Democrata na Câmara dos Deputados na era Obama (fonte e fonte)

18: Número de Assembleias Legislativas estaduais que o Partido Democrata deixou de controlar (fonte e fonte)

12: Número de governos estaduais que o Partido Democrata perdeu (fonte e fonte)

12: Número de cadeiras no Senado que Partido Democrata perdeu desde que Obama assumiu (fonte e fonte)

BRINDE:

$2 bilhões: Valor gasto pelo governo Obama apenas no site do Obamacare (fonte)

Em outras palavras: “tchau, querido”!

Adaptado na coletânea de dados feita por Sean Hannity e da tradução livre de Paulo Figueiredo.
 

doutordoom

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Eu gosto desses números sobre o obongo e mostram o porquê ele não foi capaz de eleger a crooked hillary
26 números que mostram como o governo Obama foi um desastre
By Marcelo Faria -
11/01/2017


Obama está dando adeus e o clima na grande mídia brasileira e internacional é de velório. Nas últimas semanas foi impossível ligar a televisão em qualquer noticiário ou abrir qualquer jornal sem assistir/ler reportagens em tom nostálgico sobre o presidente “progressista” que recuperou a economia americana, tornou a saúde e educação mais acessíveis e a América mais justa.

Mas a verdade é que Obama foi um desastre especialmente nas áreas de saúde e educação. Apresentamos alguns números sobre a administração Obama que você não verá em qualquer órgão da imprensa, todos com as respectivas fontes.

NA ECONOMIA:

$19,9 trilhões: Tamanho da dívida pública deixada por Obama (fonte)

$9,2 trilhões: Aumento da dívida pública desde que o Obama tomou posse (fonte)

$677 bilhões: Déficit comercial americano apenas em 2016 (fonte)

$1 bilhão: Valor pago pelo governo Obama à Planned Parenthood, ONG especializada em assassinato de bebês, somente nos últimos dois anos (fonte e fonte)

$0,19: Queda na média de salários por hora desde que Obama tomou posse (fonte)

REGULAÇÕES:

$ 870,3 bilhões: Custo econômico estimado de todas as novas regulações e leis criadas desde que Obama se tornou presidente (fonte)

$ 344 Bilhões: Custo econômico estimado das novas regulações ambientais criadas no governo Obama (fonte)

583 milhões: Horas necessárias para que os americanos preencham a papelada de novas regras, regulações e burocracias criadas na administração Obama (fonte).

280 mil: Número de postos de trabalho que devem ser fechados apenas com uma nova legislação ambiental, a “Stream Protection Rule” (fonte)

3 mil: Novas regulações criadas desde que Obama assumiu (fonte)

SAÚDE:

$ 1 trilhão: Aumento de impostos promovido pelo ObamaCare em 10 anos (fonte)

2,3 milhões: Número de americanos que, no ano que vem, só terão uma “opção” de plano de saúde graças ao Obamacare (fonte)

970: Número de cidades que poderão ter um monopólio no setor de planos de saúde graças ao Obamacare (fonte)

EDUCAÇÃO SUPERIOR:

$ 690 bilhões: Aumento na dívida dos estudantes por crédito estudantil desde que Obama assumiu (fonte)

$ 4.370: Aumento dos custos médios dos cursos universitários públicos desde que Obama assumiu (fonte)

98%: Aumento percentual de débito estudantil desde que Obama assumiu (fonte)

28%: Aumento dos custos médios para estudar em universidades públicas (no EUA elas são pagas diretamente pelos estudantes, igual às privadas) na era Obama (fonte)

23%: Aumento dos custos médios para estudar em universidades privadas na era Obama (fonte)

POLÍTICA EXTERNA:

$3,6 trilhões: Custo das guerras no Afeganistão, Líbia, Paquistão e Síria durante o governo Obama (fonte)

$ 400 milhões: Valor pago em dinheiro por Obama ao Irã – um dos financiadores do terrorismo no Oriente Médio – para que libertasse reféns americanos (fonte)

LEGADO POLÍTICO:

717: Número de deputados estaduais que o Partido Democrata perdeu no país desde que Obama assumiu (fonte e fonte)

231: Número de senadores estaduais (nos EUA, os estados também têm Senado) que o Partido Democrata perdeu na era Obama (fonte e fonte)

63: Cadeiras perdidas pelo Partido Democrata na Câmara dos Deputados na era Obama (fonte e fonte)

18: Número de Assembleias Legislativas estaduais que o Partido Democrata deixou de controlar (fonte e fonte)

12: Número de governos estaduais que o Partido Democrata perdeu (fonte e fonte)

12: Número de cadeiras no Senado que Partido Democrata perdeu desde que Obama assumiu (fonte e fonte)

BRINDE:

$2 bilhões: Valor gasto pelo governo Obama apenas no site do Obamacare (fonte)

Em outras palavras: “tchau, querido”!

Adaptado na coletânea de dados feita por Sean Hannity e da tradução livre de Paulo Figueiredo.

Imagino os números do Bush.

EDIT:

Olhei com mais calma os números.

Me parece muito mais outra matéria que tem como objetivo de validar uma visão política de mundo distorcendo fatos. Um governo de 8 anos é muito mais do que 26 números descritos de forma pejorativa com o objetivo de atacar alguém. Tipo... Você passa a gastar mais com estudantes e com politicas de meio ambiente e isso é negativo para um governo? Ridículo, não?

Obviamente alguns números aí são bem ruins e demonstram falhas até catastróficas, mas o texto que postei analisa de forma bem mais sóbria méritos e erros de um governo que pegou um país em forte crise.

Por fim, bom senso e equilíbrio sempre serão melhores do que visões e reportagens extremistas. Veja que no texto que postei o Obama foi criticado por cruzar os braços frente a Guerra da Síria. Nesses números ai ele é criticado por gastar muito nessa Guerra.

Pergunta pra você xará: Quem está certo?
 
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Queiroga'

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Não foi nenhum Bill Clinton, mas também não foi nenhum George W. Bush.

Aliás, o legado do George W. Bush foi um dos maiores fardos que o Obama teve que carregar, tanto nas relações exteriores (Bushão das massas cagou forte no Oriente Médio) quanto na economia (surprise mofos, a crise de 2007/2008 não foi causada pelo Obamacare).

Na economia o Obama aumentou o endividamento americano, mas a crise pelo menos não tomou as dimensões da crise de 29. Já nas relações exteriores não tem desculpa, cutucou o Putão das massas e o radicalismo muçulmano cresceu exponencialmente nos últimos 8 anos.

Aí o que vai ficar pra história como o legado do Obama é o retardado que atualmente ocupa a Casa Branca...
 


Oh Dae-su

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O governo foi tao bom mas tao bom que o congresso hoje e basicamente todo republicano e nem o sucessor com a ajuda de toda a midia e artistas ele conseguiu eleger.
Baita presidente mesmo
 

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Não foi nenhum Bill Clinton, mas também não foi nenhum George W. Bush.

Aliás, o legado do George W. Bush foi um dos maiores fardos que o Obama teve que carregar, tanto nas relações exteriores (Bushão das massas cagou forte no Oriente Médio) quanto na economia (surprise mofos, a crise de 2007/2008 não foi causada pelo Obamacare).

Na economia o Obama aumentou o endividamento americano, mas a crise pelo menos não tomou as dimensões da crise de 29. Já nas relações exteriores não tem desculpa, cutucou o Putão das massas e o radicalismo muçulmano cresceu exponencialmente nos últimos 8 anos.

Aí o que vai ficar pra história como o legado do Obama é o retardado que atualmente ocupa a Casa Branca...

Triste e verdadeiro. Mas sejamos justo: O Radicalismo Islâmico é fomentado principalmente por governos Republicanos e suas infinitas Guerras. Antes da Guerra do Iraque um professor meu de história já cantava a pedra: Todo presidente Republicano ruim criou uma Guerra. Pouco depois, veio a campanha desastrosa no Iraque. Existe uma necessidade muito grande de fomentar a indústria armamentista que patrocina o partido.
 

doutordoom

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O governo foi tao bom mas tao bom que o congresso hoje e basicamente todo republicano e nem o sucessor com a ajuda de toda a midia e artistas ele conseguiu eleger.
Baita presidente mesmo

Veja que o texto passa longe de dizer que o Governo foi bom. Analisa de forma imparcial defeitos e qualidades. A esperança em Obama é legado de Bush. Trump é legado de frustrações com Obama. É complicado analisar uma única questão isolada do resto.

Bill Clinton não foi um bom presidente? Legado dele foram 8 anos de Bush também. Duvido que alguém vá pensar que nessas últimas décadas existiu um Presidente americano pior do que o Bush em relação ao mundo todo.
 

Oh Dae-su

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Veja que o texto passa longe de dizer que o Governo foi bom. Analisa de forma imparcial defeitos e qualidades. A esperança em Obama é legado de Bush. Trump é legado de frustrações com Obama. É complicado analisar uma única questão isolada do resto.

Bill Clinton não foi um bom presidente? Legado dele foram 8 anos de Bush também. Duvido que alguém vá pensar que nessas últimas décadas existiu um Presidente americano pior do que o Bush em relação ao mundo todo.

Mas o governo Clinton nunca foi visto como ruim, Bush ganhou pq seu cocorrente era fraco e o nome Bush ate hoje tem muito peso nos EUA.
 

Queiroga'

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Triste e verdadeiro. Mas sejamos justo: O Radicalismo Islâmico é fomentado principalmente por governos Republicanos e suas infinitas Guerras. Antes da Guerra do Iraque um professor meu de história já cantava a pedra: Todo presidente Republicano ruim criou uma Guerra. Pouco depois, veio a campanha desastrosa no Iraque. Existe uma necessidade muito grande de fomentar a indústria armamentista que patrocina o partido.

Ah sim.

Mas se esperava que o Obama conseguisse resolver os nós que o Bush criou - não conseguiu e, pior, a situação piorou.

Mas não existe solução fácil pro Oriente Médio mesmo, isso se houver solução...
 

Wayne Gretzky

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imagina se o Al Gore, o Ciro Gomes americano, ganhasse aquela eleição?
a m**** seria irreversível.
 

doutordoom

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Mas o governo Clinton nunca foi visto como ruim, Bush ganhou pq seu cocorrente era fraco e o nome Bush ate hoje tem muito peso nos EUA.

Viu como analisar unicamente a sucessão não é a resposta da questão?

Mundialmente falando vivemos uma espécie de aversão a liberalismo e globalização. Existe uma razão pra isso, mas dizer que é o caminho certo é outra questão. Enfim, o objetivo não era entrar em uma discussão ideológica aqui e sim ponderar o que nos levou a esse caminho de hoje. Cada indivíduo desse planeta deveria se preocupar com presidentes que não se importam em fomentar Guerra ou negligenciam questões ambientais. Também é extremamente revoltante ver líderes mundiais apoiando ou fechando os olhos para massacres de inocentes.

Enfim, o cenário global atual é complexo e preocupante. Tentar entendê-lo é muito mais importante de que validar posicionamento politico.
 

xDoom

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Viu como analisar unicamente a sucessão não é a resposta da questão?

Mundialmente falando vivemos uma espécie de aversão a liberalismo e globalização. Existe uma razão pra isso, mas dizer que é o caminho certo é outra questão. Enfim, o objetivo não era entrar em uma discussão ideológica aqui e sim ponderar o que nos levou a esse caminho de hoje. Cada indivíduo desse planeta deveria se preocupar com presidentes que não se importam em fomentar Guerra ou negligenciam questões ambientais. Também é extremamente revoltante ver líderes mundiais apoiando ou fechando os olhos para massacres de inocentes.

Enfim, o cenário global atual é complexo e preocupante. Tentar entendê-lo é muito mais importante de que validar posicionamento politico.
Aversão ao globalismo, o que é diferente de globalização.
 

BlueWingedTiger

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Eu acho que o Obama teve um bom governo, fez muita besteira como a síria, mas também acertou com o Affordable Care Act por exemplo.
mas nunca parei para analisar tudo o que ele fez para ter uma conclusão definitiva.
 

matroska

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Pior que o George W. Bush não existe.

George W. Bush fez uma Guerra contra Iraque usando de provas falsas que foram desmentidas. Uma guerra sem necessidade alguma que gerou milhares de mortes. Todas essas mortes foram para nada, até hoje não surgiram as armas de destruição que ele tanto falava.
Dessa Guerra sem nenhum planejamento posterior surgiu nossos amiguinhos do ISIS que estão tacando o terror.
Além dos gastos gigantesco de uma Guerra desnecessária.

Depois ele teve grande responsabilidade na maior crise econômica dos EUA desde 1929. Uma verdadeira catástrofe econômica.
Essa crise gerou desemprego elevadíssimos e afetou o mundo todo.

Sob o aspecto econômico Obama foi superior a George W. Bush pois embora ele não tenha conseguido fazer o que ele prometeu a situação melhorou perto de como foi com o Geoge W. Bush que era catastrófica.

No aspecto de guerras e relações externas tomou medidas estúpidas também assim como Bush.

Pela melhor gestão na economia que George W. Bush, Obama foi menos pior.
 
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matroska

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Não foi nenhum Bill Clinton, mas também não foi nenhum George W. Bush.

Aliás, o legado do George W. Bush foi um dos maiores fardos que o Obama teve que carregar, tanto nas relações exteriores (Bushão das massas cagou forte no Oriente Médio) quanto na economia (surprise mofos, a crise de 2007/2008 não foi causada pelo Obamacare).

Na economia o Obama aumentou o endividamento americano, mas a crise pelo menos não tomou as dimensões da crise de 29. Já nas relações exteriores não tem desculpa, cutucou o Putão das massas e o radicalismo muçulmano cresceu exponencialmente nos últimos 8 anos.

Aí o que vai ficar pra história como o legado do Obama é o retardado que atualmente ocupa a Casa Branca...

Concordo contigo. Na economia foi onde ele teve menos deméritos pois pegou o país fudido com o caos que o George W. Bush criou.

Mas na relações exteriores ele tem bastante culpa sim.

Até que no primeiro mandato ele foi satisfatório pois ele conteve até bem a crise econômica que o Bush criou, mas no segundo mandato ele foi mal não conseguindo fazer uma boa gestão econômica ou nas relações exteriores.
 
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DarkMorten

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pra mim, se no brasil a reeleição é nociva, nos EUA é também
também concordo que o Bush foi ruim no total .. mas a regra eu acho que se mantém, um pelo menos ok primeiro mandato e um segundo onde a coisa desanda, tal qual como no BR
 

Denrock

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Barack Hussein (o Lula americano) é o maior cavalo de Troia da história do USA

A divida americana foi para 20 trilhões de dólares com ele
Ou seja, Obama sozinho construiu uma divida igual a de todos os presidentes da história dos USA somados! Como isso é resolver a economia ??? se for assim Lula e Dilma tambem resolveram a nossa....



http://rodrigoconstantino.com/artigos/o-legado-de-obama-em-numeros/


O LEGADO DE OBAMA EM NÚMEROS

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Após a publicação do meu texto sobre o discurso de despedida de Obama, um leitor comentou: “seria de bom tom, você criticar citando números e menos verborragia, que é o que você mais acusa nos populistas de esquerda e direita. Se Obama foi tão ruim, cite números e estatísticas please. Seja mais científico e menos dogmático. Seja RACIONAL, como cabe alguém da área de exatas”.

Estranho. Eu respondi: “Mostrar que o crescimento da economia ficou bem abaixo da média nesses 8 anos, que a dívida pública explodiu (Obama sozinho acumulou mais endividamento do que TODOS os outros presidentes da história americana somados), que o Obamacare aumentou bastante o custo do seguro para os mais pobres (aumento de mais de 15% só num ano!), que a violência por conta do racismo AUMENTOU na era do presidente “pós-racial”, isso tudo me parecem coisas bem objetivas e RACIONAIS”.

Mas se o leitor achou pouco, tudo bem. De fato, há muito mais a mostrar sobre o legado de Obama, em números bem objetivos. Foi o que fez Sean Hannity, da Fox News, e traduzido por Paulo Figueiredo:

Obama está dando tchau e o clima na grande mídia brasileira e na imprensa esquerdista americana é de velório. Nas últimas semanas foi impossível não ligar a TV em qualquer noticiário, ou abrir qualquer jornal, sem assistir reportagens em tom nostálgico sobre o presidente progressista que recuperou a economia americana, tornou a saúde e educação mais acessíveis e a América mais justa.

Mas… a verdade teima em discordar da imprensa: Obama foi um desastre econômico para os EUA que se aproxima das proporções de FDR e Jimmy Carter. Obama foi um tsunami nos sistemas de saúde e educação americanos. Obama é impopular e foi um cataclisma político sem precedentes para o seu partido.

Não acredite em mim e veja você mesmo. Vamos a alguns NÚMEROS da administração Obama que você com certeza não verá na GloboNews ou qualquer órgão de imprensa brasileiro, mas que todo jornalista decente deveria estar informando se não tivesse ideologicamente comprometido. Todos com suas respectivas fontes para que você possa ir lá e checar diretamente.


NA ECONOMIA:

US$ 19.9 Trilhões: É o tamanho da montanha de dívida pública que Obama vai deixar. (“Daily History Of The Debt,” U.S. Department Of Treasury, 12/23/16).

US$ 9.2 Trilhões: É o aumento na dívida desde que o Obama tomou posse. (idem).

87%: O aumento na dívida pública desde que Obama assumiu. (“Daily History Of The Debt,” U.S. Department Of Treasury, Accessed 12/23/16)

US$750 Bilhões: O déficit comercial americano apenas no último ano (U.S. Census Bureau, 12/27/16)

US$ 99 bilhões: O crescimento ANUAL do déficit comercial com a China desde que Obama assumiu. (“Trade In Goods With China,” U.S. Census Bureau, 12/27/16)

US$ 0.19: A QUEDA na média dos salários POR HORA desde que Obama tomou posse. (“State Of Working America Data Library,” Economic Policy Institute, Accessed 12/27/16)

301.000: Número de empregos em fábricas perdidos desde que Obama assumiu.(Bureau Of Labor Statistics, Accessed 12/2/16)

5%: A redução no número de americanos que se identificam como “classe-média” desde que Obama tomou posse. (Frank Newport, “Americans’ Identification As Middle Class Edges Back Up,” Gallup, 12/15/16)

4%: Queda no número de americanos que possuem casa própria desde que Obama assumiu. (“State Of Working America Data Library,” Economic Policy Institute, 12/27/16)

2%: A magra média de crescimento do PIB americano na Era Obama. (Larry Light, “Obama’s 8-Year Economic Legacy: A Mixed Bag,” CBS, 12/23/16)


REGULAÇÕES:

US$ 870.3 Bilhões: O custo econômico estimado de todas as novas regulações e regras (burocracia) criadas desde que Obama se tornou presidente. (“Regulation Rodeo,” American Action Forum, 12/27/16)

2.998: O número de novas regulações criadas desde que Obama assumiu (“Regulation Rodeo,” American Action Forum, Accessed 12/27/16)

583 milhões: Horas de americanos preenchendo papelada para lidar apenas com as novas regras, regulações e burocraciadas criadas na administração Obama.(“Regulation Rodeo,” American Action Forum, 12/27/16)

US$ 344 Bilhões: O custo econômico estimado apenas pelas novas regulações ambientais na era Obama. (“Regulation Rodeo,” American Action Forum, Accessed 12/27/16).

US$ 292 Bilhões: O custo econômico projetado para implementação das medidas de “energia limpa” da administração Obama. (H. Sterling Burnett, “Economic Analysis of Clean Power Plan Shows High Cost, Minimal Benefits,” The Heartland Institute, 12/2/15)

280.000: Número de postos de trabalho que devem ser fechados apenas com uma nova legislação ambiental “Stream Protection Rule”. (“Economic Analysis Of Proposed Stream Protection Rule,” Ramboll Environ, 10/15)

11-14%: O aumento médio para os consumidores dos custos de energia por conta da nova regulação “Clean Power Plan” criada por Obama. (H. Sterling Burnett, “Economic Analysis of Clean Power Plan Shows High Cost, Minimal Benefits,” The Heartland Institute, 12/2/15)


SAÚDE:

US$ 1 Trilhão: o aumento de impostos do ObamaCare em uma década (“ObamaCare: Trillion Dollar Tax Hike That Hurts Small Businesses,” U.S. House Of Representatives Committee On Ways And Means, 3/31/16)

US$ 377 Bilhões: O aumento de impostos por conta do ObamaCare que afaram exclusivamente a classe média. (Glenn Kessler, “Does ‘Obamacare’ Have $1 Trillion In Tax Hikes, Aimed At The Middle Class,” The Washington Post, 3/12/13)

2.3 Milhões: O número de americanos que só terão UMA opção de seguro de saúde no ano que vem por causa do ObamaCare. (Cynthia Cox And Ashley Semanskee, Preliminary Date on Insurer Exits And Entrants In 2017 Affordable Care Act Marketplaces, Kaiser Family Foundation, 8/28/16)

41: Estados que viram aumento nas “franquias” dos seguros de saúde apenas em 2016 por conta do ObamaCare. (Nathan Nascimento, “The Latest Problem Under The Affordable Care Act: Deductibles,” The National Review, 04/12/16)


EDUCAÇÃO SUPERIOR:

US$ 690 Bilhões: O aumento na dívida dos estudantes via crédito estudantil desde que Obama assumiu. (“Student Loans Owned And Securitized, Outstanding,” Federal Reserve Bank Of St. Louis, 12/27/16)

98%: O aumento percentual de débito estudantil desde que Obama assumiu. (“Student Loans Owned And Securitized, Outstanding,” Federal Reserve Bank Of St. Louis, 12/27/16)

US$ 8.390: A média de aumento dos custos nos cursos universitários públicos desde que Obama assumiu. (“Trends In College Pricing 2016,” The College Board, 10/26/16)

28%: O aumento médio dos custos para alunos de universidades públicas na Era Obama. (“Trends In College Pricing 2016,” The College Board, 10/26/16)

23%: O aumento na média dos custos para alunos de universidades privadas na Era Obama.(“Trends In College Pricing 2016,” The College Board, 10/26/16)


IMIGRAÇÃO ILEGAL E POLÍTICA EXTERNA:

82.288: Número de imigrantes ilegais CRIMINOSOS soltos pela administração Obama apenas de 2013 a 2015. (Maria Sacchetti, “Criminal Immigrants Reoffend At High Rates Than ICE Has Suggested,” The Boston Globe, 6/4/16)

5.000: Número de imigrantes ilegais A MENOS deportados no último ano pela administração Obama. (Rafael Bernal, “Deportations Under Obama Could Hit 10-Year Low,” The Hill, 8/31/16)

US$ 400 Milhões: Foi quanto Obama pagou ao Irã para a liberação de prisioneiros desse país patrocinador do terrorismo. (Elise Labott, Nicole Gaouette and Kevin Liptak, “US Sent Plane With $400 Million In Cash To Iran,” CNN, 8/4/16)

2 Milhões: O número de empregos que os EUA devem perder por conta do acordo Trans-Pacífico patrocinado e negociado por Obama. (Robert E. Scott and Elizabeth Glass, “Trans-Pacific Partnership, Currency Manipulation, Trade, And Jobs,” Economic Policy Institute, 3/3/16)


LEGADO POLÍTICO:

717: É o número de “Deputados Estaduais” que o Partido Democrata perdeu pelo país desde que Obama assumiu. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; “2016 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 12/6/16)

231: É o número de “Senadores do Estado” [Nota: nos EUA, estados também tem duas casas] que o Partido Democrata perdeu na Era Obama. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; “2016 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 12/6/16)

63: Cadeiras perdidas pelo Partido Democrata na Câmara na Era Obama (Jennifer E. Manning, “Membership Of The 111th Congress: A Profile,” Congressional Research Service, 12/23/09; “House Election Results,” The New York Times, 12/19/16)

18: O número de Assembléias Legislativas Estaduais a MENOS que o Partido Democrata passou a controlar na Era Obama. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; “2016 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 12/6/16)

12: O número de governadores a MENOS do Partido Democrata desde que Obama assumiu. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; Jennifer Duffy, “Governors: 2017/2018 Race Ratings,” The Cook Political Report, 12/2/16)

12: Senadores a MENOS que o Partido Democrata tem no Senado desde que Obama assumiu. (Jennifer E. Manning, “Membership Of The 111th Congress: A Profile,” Congressional Research Service, 12/23/09; “House Election Results,” The New York Times, 12/19/16)

0: O número de candidatos a presidência que foram eleitos defendendo o legado de Obama. (The American People, 11/8/16)

Goodbye, dear.

Livremente adaptado de: BY NUMBERS, OBAMA’S LEGACY OF FAILURE"
 

Genezy!

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Triste e verdadeiro. Mas sejamos justo: O Radicalismo Islâmico é fomentado principalmente por governos Republicanos e suas infinitas Guerras. Antes da Guerra do Iraque um professor meu de história já cantava a pedra: Todo presidente Republicano ruim criou uma Guerra. Pouco depois, veio a campanha desastrosa no Iraque. Existe uma necessidade muito grande de fomentar a indústria armamentista que patrocina o partido.
O Obama agora é republicano? Não sabia....
Pior que o George W. Bush não existe.
Dessa Guerra sem nenhum planejamento posterior surgiu nossos amiguinhos do ISIS que estão tacando o terror.
Além dos gastos gigantesco de uma Guerra desnecessária.

Depois ele criou a maior crise econômica dos EUA desde 1929. Uma verdadeira catástrofe econômica.
E para piorar em 1929 existe muita discussão sobre as causas e culpa da crise de 1929, mas na crise de 2008 os economistas em sua maioria atribuem isso a falha na administração do governo como principal causa. Ou seja a culpa foi do Bush.
Essa crise gerou desemprego elevadíssimos e afetou o mundo todo.

Sob o aspecto econômico Obama foi superior a George W. Bush pois embora ele não tenha conseguido fazer o que ele prometeu a situação melhorou perto de como foi com o Geoge W. Bush que era catastrófica.

No aspecto de guerras e relações externas tomou medidas estúpidas também assim como Bush.

Pela melhor gestão na economia que George W. Bush, Obama foi menos pior.
Cheio de meias verdades, pra não dizer cheio de mentiras.

1 - Bush não criou o ISIS, foi o vácuo de poder deixado por Obama.
2 - Dizer que que o Bush "criou" a crise de 2008 é no mínimo ignorância. Claro que ele contribui, mas os abusos nas hipotecas já vinham de décadas. Basicamente qualquer idiota podia comprar uma casa.
 

doutordoom

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O Obama agora é republicano? Não sabia....

Cheio de meias verdades, pra não dizer cheio de mentiras.

1 - Bush não criou o ISIS, foi o vácuo de poder deixado por Obama.
2 - Dizer que que o Bush "criou" a crise de 2008 é no mínimo ignorância. Claro que ele contribui, mas os abusos nas hipotecas já vinham de décadas. Basicamente qualquer idiota podia comprar uma casa.
Tão cheio de meias verdades quanto os números que você e outro tinha postado aqui.

Já tinha respondido ao mesmo texto.

O real problema dos textos? Interpretar estatísticas e informações com objetivo de legitimar posicionamento político. Toda a questão geopolítica envolvida no governo americano (Obama ou Bush,) vai bem além de conflito ideológico esquerda vs direita.



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Genezy!

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Tão cheio de meias verdades quanto os números que você e outro tinha postado aqui.

Já tinha respondido ao mesmo texto.

O real problema dos textos? Interpretar estatísticas e informações com objetivo de legitimar posicionamento político. Toda a questão geopolítica envolvida no governo americano (Obama ou Bush,) vai bem além de conflito ideológico esquerda vs direita.



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Sim, estou completando as meias verdades dele, não preciso escrever tudo de novo.

Mas eae, Obama é republicano ou quem fez nosso mundo menos seguro foi o Batman?
 

doutordoom

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Sim, estou completando as meias verdades dele, não preciso escrever tudo de novo.

Mas eae, Obama é republicano ou quem fez nosso mundo menos seguro foi o Batman?

Obama é Democrata.

Nosso mundo está menos seguro graças a insistentes incursões americanas no Oriente Médio. Sentimento antiamericano cresceu, ditadores foram apoiados para depois serem descartados e antigos aliados se tornaram inimigos (Iraque). Existe uma necessidade dos presidentes Republicanos de alimentarem a indústria bélica. Eles precisam de Guerra. O Erro de Obama é não ser habilidoso o suficiente para lidar com velhos problemas criados e fomentados por Republicanos.

Mas veja onde a cegueira ideológica pode nos levar: No texto que você postou, Obama é criticado por gastos nas Guerras do Oriente Médio (inclusive Síria). Já no texto que eu citei (muito mais imparcial diga-se de passagem), ele é criticado por cruzar os braços em relação ao problema da Síria.

Daí eu pergunto: Quem está certo?
 

matroska

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O Obama agora é republicano? Não sabia....

Cheio de meias verdades, pra não dizer cheio de mentiras.

1 - Bush não criou o ISIS, foi o vácuo de poder deixado por Obama.
2 - Dizer que que o Bush "criou" a crise de 2008 é no mínimo ignorância. Claro que ele contribui, mas os abusos nas hipotecas já vinham de décadas. Basicamente qualquer idiota podia comprar uma casa.


O ISIS surgiu em 2004 com a vácuo da Guerra no Iraque. Ele foi fundado em 2004.
Quem fez a Guerra do Iraque foi Bush.
O ISIS surgiu com a deposição de Sadam e o vácuo que ficou pois EUA não teve um plano pós guerra. Esse vácuo no Iraque foi No governo Bush. Isis surgiu em 2004.

http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2015/01/estado-islamico-entenda-origem-do-grupo

A gestão de Obama contribuiu para o fortalecimento do ISIS sim, com o Vácuo na questão da Síria. Mas o estopim inicial de tudo foi a Guerra do Iraque.


Quanto a crise de 2008 economistas apontam como maior responsável a gestão de Bush.

Fora a questão das hipotecas Bush gastou demais o que ainda piorou mais a situação. Aumentou os gastos públicos e a Guerra imbecil do Iraque gastou 2 trilhões..... 02 trilhões gastos á toa e devido uma mentira.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2...de-us-2-trilhoes-aos-eua-mostra-estudo-1.html

E quanto as hipotecas era dever dele ter agido para diminuir a oferta de crédito. Mas fez o contrário.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1696

https://novaescola.org.br/conteudo/363/o-que-causou-a-crise-economica-mundial-entre-2008-e-2009

Mises diz que a política de crédito que havia ao longo de anos foi intensificada a partir dos anos 2000.... que é exatamente período do governo Bush.

E fora isso tudo ele aumentou os gastos públicos.....

Por isso a crise 2008 teve grande culpa do governo. Nao bastasse ter aumentado ainda mais a oferta de crédito, ele aumentou os gastos públicos e ainda houve a guerra do Iraque que consumiu mais de 02 trilhões. Uma guerra criada com uma mentira.

Por fim os próprios americanos consideram George W. Bush péssimo. Todos os democratas e Cerca de metade dos republicanos o reprovou.... tendo 27% de aprovação uma das piores.

http://m.folha.uol.com.br/mundo/200...dente-bush-e-de-apenas-27-aponta-gallup.shtml

Ou seja os próprios americanos consideraram Bush no fim de seu mandato pior que OBAMA no fim de seu mandato. Os americanos.
 
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Obama é Democrata.

Nosso mundo está menos seguro graças a insistentes incursões americanas no Oriente Médio. Sentimento antiamericano cresceu, ditadores foram apoiados para depois serem descartados e antigos aliados se tornaram inimigos (Iraque). Existe uma necessidade dos presidentes Republicanos de alimentarem a indústria bélica. Eles precisam de Guerra. O Erro de Obama é não ser habilidoso o suficiente para lidar com velhos problemas criados e fomentados por Republicanos.

Mas veja onde a cegueira ideológica pode nos levar: No texto que você postou, Obama é criticado por gastos nas Guerras do Oriente Médio (inclusive Síria). Já no texto que eu citei (muito mais imparcial diga-se de passagem), ele é criticado por cruzar os braços em relação ao problema da Síria.

Daí eu pergunto: Quem está certo?
Como? Os republicanos seriam mais propensos a guerra?
E as guerras da Bósnia e Kosovo? Foi republicano?
E os drones assassinos do Obama? E a m**** gigantesca criada pela Hillary e Obama na Líbia, Egito, Síria com efeitos na Tunísia, Nigéria e Iraque?
Quem tinha um discurso mais belicoso nas eleições? Trump ou Hillary?

Sobre o Obama e a Síria não há incoerência alguma. Ele criou a m****, manteve e não resolveu até hoje. Quem teve que intervir pra dar um jeito na região foi a Rússia, tendo oportunidade de exibir suas armas para potenciais compradores e ganhar uma moral gigante no cenário mundial.
 

matroska

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Como? Os republicanos seriam mais propensos a guerra?
E as guerras da Bósnia e Kosovo? Foi republicano?
E os drones assassinos do Obama? E a m**** gigantesca criada pela Hillary e Obama na Líbia, Egito, Síria com efeitos na Tunísia, Nigéria e Iraque?
Quem tinha um discurso mais belicoso nas eleições? Trump ou Hillary?

Sobre o Obama e a Síria não há incoerência alguma. Ele criou a m****, manteve e não resolveu até hoje. Quem teve que intervir pra dar um jeito na região foi a Rússia, tendo oportunidade de exibir suas armas para potenciais compradores e ganhar uma moral gigante no cenário mundial.


Que o Obama foi péssimo e incompetente na questão da Síria isso é indiscutível.

Mas o Bush conseguiu ser pior ao inventar uma Guerra usando de mentiras e dados falsos e depois ainda não conseguir administrar a situação. E de bônus ainda arrastou os ingleses panacas que acreditaram na mentira para uma guerra inventada.

Na economia Obama não foi bem especialmente em sua segunda gestão, mas não tão mal como Bush que aliás teria que se esforçar muito.
 

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O ISIS surgiu em 2004 com a vácuo da Guerra no Iraque. Ele foi fundado em 2004.
Quem fez a Guerra do Iraque foi Bush.
O ISIS surgiu com a deposição de Sadam e o vácuo que ficou pois EUA não teve um plano pós guerra. Esse vácuo no Iraque foi No governo Bush. Isis surgiu em 2004.

http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2015/01/estado-islamico-entenda-origem-do-grupo

A gestão de Obama contribuiu para o fortalecimento do ISIS sim, com o Vácuo na questão da Síria. Mas o estopim inicial de tudo foi a Guerra do Iraque.


Quanto a crise de 2008 economistas apontam como maior responsável a gestão de Bush.

Fora a questão das hipotecas Bush gastou demais o que ainda piorou mais a situação. Aumentou os gastos públicos e a Guerra imbecil do Iraque gastou 2 trilhões..... 02 trilhões gastos á toa e devido uma mentira.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2...de-us-2-trilhoes-aos-eua-mostra-estudo-1.html

E quanto as hipotecas era dever dele ter agido para diminuir a oferta de crédito. Mas fez o contrário.

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1696

https://novaescola.org.br/conteudo/363/o-que-causou-a-crise-economica-mundial-entre-2008-e-2009

Misses diz claramente que a política de crédito que havia ao longo de anos foi intensificada a partir dos anos 2000.... que é exatamente período do governo Bush.

E fora isso tudo ele aumentou os gastos públicos.....

Por isso a crise 2008 teve grande culpa do governo, a maior parcela. Nao bastasse ter aumentado ainda mais a oferta de crédito, ele aumentou os gastos públicos e ainda houve a guerra do Iraque que consumiu mais de 02 trilhões. Uma guerra criada com uma mentira.

Por fim os próprios americanos consideram George W. Bush péssimo. Todos os democratas e Cerca de metade dos republicanos o reprovou.... tendo 27% de aprovação uma das piores.

http://m.folha.uol.com.br/mundo/200...dente-bush-e-de-apenas-27-aponta-gallup.shtml

Ou seja os próprios americanos consideraram Bush no fim de seu mandato pior que OBAMA no fim de seu mandato. Os americanos.

Desde sempre existem centenas de facções no oriente médio. O ISIS ter nascido em 2004 não significa absolutamente nada.
Só depois da década de 10 e a retirada das tropas o ISIS se tornou relevante. Querer jogar nas costas do Bush mais essa é simplesmente ridículo.

E você não deve ler os textos que posta, porque lá deixa claro o que já falei antes: Bush não criou a crise como você afirmou.
Desde os anos 70 ela vinha caminhando, ninguém fez nada para resolver, ao contrário, Clinton e Bush adiantaram o estouro da bolha. Se não estourasse com o Bush estouraria com o Obama, irrelevante.
 

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Que o Obama foi péssimo e incompetente na questão da Síria isso é indiscutível.

Mas o Bush conseguiu ser pior ao inventar uma Guerra usando de mentiras e dados falsos e depois ainda não conseguir administrar a situação. E de bônus ainda arrastou os ingleses panacas que acreditaram na mentira para uma guerra inventada.

Na economia Obama não foi bem especialmente em sua segunda gestão, mas não tão mal como Bush que aliás teria que se esforçar muito.
Bush gastou mais, mas eticamente dá no mesmo com o que o Obama aprontou na sua primavera árabe.
 

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Desde sempre existem centenas de facções no oriente médio. O ISIS ter nascido em 2004 não significa absolutamente nada.
Só depois da década de 10 e a retirada das tropas o ISIS se tornou relevante. Querer jogar nas costas do Bush mais essa é simplesmente ridículo.

E você não deve ler os textos que posta, porque lá deixa claro o que já falei antes: Bush não criou a crise como você afirmou.
Desde os anos 70 ela vinha caminhando, ninguém fez nada para resolver, ao contrário, Clinton e Bush adiantaram o estouro da bolha. Se não estourasse com o Bush estouraria com o Obama, irrelevante.

Cara no caso da Guerra Iraque vejo que você é mais um ideológico da pasta.

Agora a guerra do Iraque não significou absolutamente nada para a crise no Oriente médio. Está bem. O fato de um presidente inventar uma guerra com dados falsos, algo absurdo não é relevante. O fato de deixar a região uma zona imensa não é relevante.

Sério depois disso não dá. Sem a guerra do Iraque o ISIS nem teria sido fundado só para começar. Esses caras estariam ou mortos por SADAm ou escondidos até hoje. Isso foi o Estopim de toda m**** atual.

Mas você chega ao ponto para defender seu posicionamento de considerar ela irrelevante.. put* que pariu. Poste pelo menos uma fonte confiável dizendo que a Guerra do Iraque foi irrelevante para o cenário atual.

Seria a mesma coisa que eu falar que a Guerra da Síria não foi relevante pois o ISIS já existiam e não teve influencia alguma, o que seria uma m**** imensa.

Quanto a crise de 2008 eu retifico que ele não criou ela sozinho mas foi o governo BUSH que mais contribuiu para ela. Ele aumentou a oferta de crédito e os gastos públicos. Esta no artigo mises.
Esta no texto que eu postei. O caso das hipotecas ocorreu ao longo dos anos mas foi a partir de 2000 que houve um aumentou ainda maior nas hipotecas.

E não foi só isso. Os gastos públicos sob a gestão de Bush aumentou e fora o gasto desnecessário com a Guerra do Iraque que custou trilhões tudo baseado na mentira. Foi um acúmulo de gastos desenfreados de Bush (culpa exclusiva dele) mais o caso das hipotecas (que já haviam anteriormente), mas que na gestão de Bush ainda aumentou a oferta.

A diferença é que eu, no caso da crise de 2008 admito que me expressei errado, dando a ideia que Bush criou sozinho a crise de 2008. Quando deveria ter dito ele tem grande responsabilidade sobre ela.


Agora considerar a Guerra do Iraque como irrelevante para o atual cenário é algo absurdo demais. Aquilo teve um grande peso para atual zona que está no oriente médio. O Iraque está uma zona até hoje. Lembra do cara que ajudou a derrubada da estátua de SADAM??
A situação está uma m**** tão grande que ele queria o SADAM de volta. E repito SADAM matou familiares dele, mas a atual situação é tão ruim que ele preferia a vola do ditador. O Iraque está uma Zona até hoje.

http://www.dn.pt/mundo/interior/o-i...eindaria-tudo-para-te-lode-volta-5267923.html


Além de ser uma Guerra que foi inventada, o que é pior de tudo. Fora os gastos trilhionários. A guerra do Iraque foi a coisa mais estúpida que Bush fez. Morreram milhares de pessoas à toa.

Bush gastou mais, mas eticamente dá no mesmo com o que o Obama aprontou na sua primavera árabe.

Na boa cara a diferença das duas guerras é clara.

Ambos fizeram m**** em não saber administrar a situação após a queda dos ditadores.

Mas Bush inventou uma guerra usando de dados falsos como haver armas de destruição em massa..... isso o Obama não fez.
Se Bush falasse que a Guerra era para derrubar SADAn aí sim seria a mesma coisa que OBAMA fez.


Nos efeitos negativos ambos fizeram m****. Mas um se utilizou de dados falsos (bush) e outro não.

E sob o aspecto econômico BUSH foi pior.
 
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Cara no caso da Guerra Iraque vejo que você é mais um ideológico da pasta.

Agora a guerra do Iraque não significou absolutamente nada para a crise no Oriente médio. Está bem. O fato de um presidente inventar uma guerra com dados falsos, algo absurdo não é relevante. O fato de deixar a região uma zona imensa não é relevante.

Sério depois disso não dá. Sem a guerra do Iraque o ISIS nem teria sido fundado só para começar. Esses caras estariam ou mortos por SADAm ou escondidos até hoje. Isso foi o Estopim de toda m**** atual.

Mas você chega ao ponto para defender seu posicionamento de considerar ela irrelevante.. put* que pariu. Poste pelo menos uma fonte confiável dizendo que a Guerra do Iraque foi irrelevante para o cenário atual.

Seria a mesma coisa que eu falar que a Guerra da Síria não foi relevante pois o ISIS já existiam e não teve influencia alguma, o que seria uma m**** imensa.

Quanto a crise de 2008 eu retifico que ele não criou ela sozinho mas foi o governo BUSH que mais contribuiu para ela. Ele aumentou a oferta de crédito e os gastos públicos. Esta no artigo mises.
Esta no texto que eu postei. O caso das hipotecas ocorreu ao longo dos anos mas foi a partir de 2000 que houve um aumentou ainda maior nas hipotecas.

E não foi só isso. Os gastos públicos sob a gestão de Bush aumentou e fora o gasto desnecessário com a Guerra do Iraque que custou trilhões tudo baseado na mentira. Foi um acúmulo de gastos desenfreados de Bush (culpa exclusiva dele) mais o caso das hipotecas (que já haviam anteriormente), mas que na gestão de Bush ainda aumentou a oferta.

A diferença é que eu, no caso da crise de 2008 admito que me expressei errado, dando a ideia que Bush criou sozinho a crise de 2008. Quando deveria ter dito ele tem grande responsabilidade sobre ela.


Agora considerar a Guerra do Iraque como irrelevante para o atual cenário é algo estúpido demais. Aquilo teve um grande peso para atual zona que está no oriente médio. O Iraque está uma zona até hoje. Lembra do cara que ajudou a derrubada da estátua de SADAM??
A situação está uma m**** tão grande que ele queria o SADAM de volta. E repito SADAM matou familiares dele, mas a atual situação é tão ruim que ele preferia a vola do ditador.

http://www.dn.pt/mundo/interior/o-i...eindaria-tudo-para-te-lode-volta-5267923.html


Além de ser uma Guerra baseada em mentiras e que foi inventada, o que é pior de tudo. Fora os gastos trilhionários. A guerra do Iraque foi a coisa mais estúpida que Bush fez. Morreram milhares de pessoas à toa.

Acho que o sono está te impedindo de ler direito. Onde diabos disse que a guerra foi irrelevante?
Eu disse exatamente isso: "O ISIS ter nascido em 2004 não significa absolutamente nada. Só depois da década de 10 e a retirada das tropas o ISIS se tornou relevante."

É claro que foi uma guerra desnecessária tanto no custo financeiro como humano, mas atribuir à guerra o ISIS se tornar o que se tornou é um absurdo. Até a retirada das tropas pelo Obama o ISIS não significava absolutamente nada! Não havia qualquer grupo terrorista significativo e as tropas americanas estavam ajudando o novo governo a ter certa medida de estabilidade.
Você tá parecendo o Lula que põe a culpa de qualquer m**** no FHC.

E que fique claro que o custo humano das ações do Obama tem sido muitíssimo maior do que os do Bush. Toda esse desastre da Síria, Líbia é culpa exclusiva dele, toda essa crise migratória e seus efeitos(estupros, saques) estão na conta do Obama.
 

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Desde sempre existem centenas de facções no oriente médio. O ISIS ter nascido em 2004 não significa absolutamente nada.
Só depois da década de 10 e a retirada das tropas o ISIS se tornou relevante. Querer jogar nas costas do Bush mais essa é simplesmente ridículo.

Você entrou em contradição. Quando disse que o ISIS nasceu no Governo Obama isso era importante o suficiente para culpar ele pela criação desse grupo. Agora que viu que se enganou, já não importa mais quando o ISIS foi criado.

E você não deve ler os textos que posta, porque lá deixa claro o que já falei antes: Bush não criou a crise como você afirmou.
Desde os anos 70 ela vinha caminhando, ninguém fez nada para resolver, ao contrário, Clinton e Bush adiantaram o estouro da bolha. Se não estourasse com o Bush estouraria com o Obama, irrelevante.

Se Obama é culpado pelos problemas da economia atual por erros do seu Governo, Bush também é por agravar muito mais uma crise com tantas medidas erradas. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Cada Governo responde por si.



Bush gastou mais, mas eticamente dá no mesmo com o que o Obama aprontou na sua primavera árabe.

Primavera Árabe não foi criada por Obama.

Ninguém disse que todas as Guerras dos EUA foram criadas por Republicanos. Todavia eles tem bastante culpa dos problemas do Oriente Médio. Fomentaram ódio contra os americanos. Interessante notar que primeiro Governo Reagan vendeu armas para o Irã (escândalo Irã Contras), depois apoiou o Iraque na Guerra contra Irã. Daí, quando Saddan não seguiu a cartilha americana, virou inimigo também. Por fim, o ISIS nasce justamente no Iraque. Um erro atrás do outro. Reagan, Bush Pai e Bush Jr sempre criando problemas ou arrumando remédios piores do que a doença.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/...e-cresceu-com-guerras-no-iraque-e-siria.shtml
 
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