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ONS prevê bandeira vermelha nas contas de outubro e novembro [FOTOS]

Urundeuva

Bam-bam-bam
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kit fotovoltaico caem de preços a olhos vistos.
Um kit que produz até 250 kWh / mês dependendo do nível de insolação já podem ser comprados e instalados por cerca de R$11.000, que se pagam em menos de 6 anos.

Conheço um monte de fazendeiros e até donos de chacrinhas querendo instalar pequenas hidrelétricas nas suas propriedades. Se eles pudessem vender o excedente e ganhar dinheiro e não só acumular crédito para abater em contas futuras (para eles não compensa só abater, a energia já é cobrada mais barata para quem mora em zona rural), seria uma febre de microgeradores para quem mora mora perto de cursos d'água com potencial hidroelétrico, mesmo que reduzido. Cada um deles viraria um pequeno gerador e teria uma renda extra.


_____
Adoradores do deus mercado... putz, ainda com esse bordão de petista anos 90... essas m%#s todas se devem às intervenções estatais desastradas da anta estocadora de vento, com manias de querer mostrar que entendia mais de economia do que os neoliberais.

Só 11K? Sei não, tem que tomar cuidado porque tem produtos chineses bem vagabundos.
E dúvido que o governo vai deixar esses fazendeiros fazerem mini barragens, além que maioria dos pequenos rios do sudeste estão secando. Os grandes reservatórios estão todos baixos.
 

San Andreas

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Bandeira tarifária fica vermelha em mais da metade do tempo desde a entrada em vigor

Dos 34 meses de validade do sistema, em 19 a bandeira ficou vermelha.

Entre janeiro de 2015 e agosto de 2017, brasileiros pagaram cerca de R$ 20 bilhões a mais nas contas de luz.



A bandeira tarifária, que aplica uma taxa extra nas contas de luz quando aumenta o custo de geração de energia no país, ficou na cor vermelha durante mais da metade do tempo desde que entrou em vigor, em janeiro de 2015.

A cor vermelha indica que está muito alto o custo de produção de energia no Brasil e que serão aplicadas as maiores taxas adicionais previstas nesse sistema na conta de luz.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os consumidores pagaram cerca de R$ 20,8 bilhões a mais nas contas de luz de janeiro de 2015 a agosto de 2017 (dado mais recente disponível) devido à cobrança da taxa extra das bandeiras.

Dos 34 meses contados até outubro deste ano, 19 (55,9% do total) foram sob bandeira vermelha, nem sempre seguidos.

Os dados evidenciam que os consumidores brasileiros têm convivido com energia mais cara com frequência nos últimos anos. A razão para isso é a estiagem (veja mais abaixo neste texto).

A bandeira vermelha tem dois patamares, e o preço da taxa extra pode ser de R$ 3 ou R$ 3,50 por 100 KWh de energia consumidos.

Na semana passada a Aneel anunciou que a bandeira ficaria na cor vermelha patamar 2 em outubro, o que obrigará os consumidores a pagarem a taxa extra mais cara. É a primeira vez que a bandeira fica na cor vermelha patamar 2.

Desde janeiro de 2015, a bandeira verde vigorou por 11 meses. A verde indica condições favoráveis para produção de energia mais barata e não gera cobrança de taxa extra nas contas de luz.

A bandeira amarela vigorou por 4 meses. Está abaixo da vermelha, mas indica que as condições de produção de eletricidade ficaram um pouco menos favoráveis.


Reservatórios baixos


A falta de chuvas vem atingindo o país desde 2012. Durante o período úmido, chega menos água aos reservatórios das hidrelétricas, que, por conta disso, ficam com níveis de armazenamento muito baixos em períodos mais secos, como agora.

Na quinta-feira (5), os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por cerca de 70% da capacidade de geração do país, estavam com nível de armazenamento médio de 23,07%.

Para se ter uma ideia, em 5 de outubro do ano passado, esses mesmos reservatórios registravam índice de 39,08%.

Para poupar água das hidrelétricas, o governo aciona as termelétricas, que são usinas que geram energia mais cara, por meio da queima de combustíveis como óleo e gás natural. Quanto mais baixo o nível dos reservatórios, mais termelétricas são acionadas e cada vez mais caras.

O uso das termelétricas é o que faz o custo da produção de eletricidade subir. Na quinta-feira, essas usinas eram responsáveis por atender a 22,75% da demanda por energia do país, quase o dobro do verificado em 5 de fevereiro deste ano (11,72%), quando a bandeira estava na cor verde.


Alerta aos consumidores


Além da taxa, a bandeira foi criada para alertar os consumidores quando o custo da energia sobe e permitir que eles adotem medidas de economia para evitar encarecimento de suas contas de luz.

Entretanto, para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, não existe uma relação direta entre a implantação das bandeiras tarifárias e a variação do consumo de energia. Apesar delas servirem como sinal de alerta para o consumidor, há outros fatores que podem impactar o consumo, como a temperatura e o nível de atividade da economia.

Mais do que orientar o consumidor, as bandeiras servem para antecipar recursos às empresas de energia. Antes das bandeiras, as distribuidoras arcavam com custos maiores para distribuir energia nos períodos de seca e só recebiam um ressarcimento desses valores no ano seguinte. O preço viria embutido na conta de luz dos consumidores um ano depois.

"Antigamente, a distribuidora adiantava o recurso necessário para acionar a usina e cobrava do consumidor esse adiantamento na tarifa do ano seguinte", aponta Sales.

A diferença é que no passado, quando o acionamento das termelétricas era eventual, as distribuidoras tinham caixa para suportar esse custo. Segundo Sales, hoje a necessidade de energia produzida pelas térmicas é muito grande e as distribuidoras não conseguem sustentar o adiantamento ao consumidor.

"O que a bandeira tarifária faz é cobrar tempestivamente esse mesmo custo", declara. "Não é um outro custo, apenas está sendo pago na época em que a energia é consumida."


https://g1.globo.com/economia/notic...etade-do-tempo-desde-a-entrada-em-vigor.ghtml


preco-da-energia-v2-2-.jpg
 
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San Andreas

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Barragem do Sobradinho tem menor vazão (550 m³/s) em 37 anos e opera com pouco mais de 4% da capacidade

Vazão da barragem que opera com as águas do Rio São Francisco foi reduzida nesta segunda-feira (9) e seguirá em diminuição na terça-feira (10).



https://g1.globo.com/bahia/noticia/...ais-de-4-da-capacidade-vazao-e-reduzida.ghtml





Sobradinho deve chegar a -1% e Três Marias a 4,1% em novembro, segundo CMSE

Previsão foi apresentada pelo ONS ao CMSE. Redução da vazão de Xingó, no entanto, pode manter reservatório do Nordeste em 0,3%



O reservatório de Três Marias (MG) deve atingir 4,1% do volume útil e o de Sobradinho (BA) -1% no fim do período seco, em novembro desse ano. A expectativa de armazenamento para as hidrelétricas do rio São Francisco foi apresentada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico nesta quinta-feira, 3 de agosto, durante a reunião mensal do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.

De acordo com o ONS, Sobradinho pode ficar acima do nível mínimo operativo, com 0,3% do volume útil se a vazão da usina de Xingó, localizada entre Alagoas e Sergipe, for reduzida para 550m³/s a partir de setembro. Ainda durante o período úmido, o operador trabalhou com a possibilidade de que o reservatório daquela usina atinja o volume morto, fato inédito na história do empreendimento.

No último dia 17 de julho, a Agência Nacional de Águas emitiu autorização para a redução das vazões das duas usinas da Chesf para 550 m³/s, mas ainda é necessária autorização especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para que os testes sejam iniciados. O ONS tem feito simulações semanais sobre a situação das UHEs Três Marias (operada pela Cemig), Sobradinho e Itaparica, utilizando os piores cenários de afluências verificados no histórico de mais de 80 anos e, segundo o operador, a situação atual tem se aproximado desses cenários.


https://www.canalenergia.com.br/not...1-e-tres-marias-a-41-em-novembro-segundo-cmse
 

$delúbio$

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Só 11K? Sei não, tem que tomar cuidado porque tem produtos chineses bem vagabundos.
E dúvido que o governo vai deixar esses fazendeiros fazerem mini barragens, além que maioria dos pequenos rios do sudeste estão secando. Os grandes reservatórios estão todos baixos.
Essa história de PCH foi de alguns conhecidos que tem um curso d´água relativamente grande na fazenda deles, com um bom potencial para geração. Do pouco que sei e do que conversei com eles, apesar de um hidrelétrica mesmo pequena não ser um projeto barato e depender de muitas licenças e requisitos, inclusive para garantir preservação de mananciais, o retorno é muito bom em médio / longo prazo, e se fosse possível vender excedentes, então o investimento seria amortizado bem rápido.
___
As placas fotovoltaicas são grande maioria originárias da China mesmo, sempre tem uma marca A, B ou C na questão de qualidade. Já os inversores, os de maior fama são o fronius e o sunny boy, mas tem marcas chinesas que apresentam um custo benefício (incluindo qualidade) bem competitivos. Mesmo só usando marcas top, o custo do investimento caiu muito nos últimos meses, e se comparar com os últimos anos, foi espantoso. Num país onde carros, combustível e energia só aumentam, essa queda nos equipamentos grid tie é uma das poucas coisas boas...
 
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$delúbio$

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Mas no seu caso valeu a pena? Quanto tempo pra retornar o investimento?
E a manutenção, é frequente?
manutenção de que tipo? Como não tem peças móveis, não necessita de trocas de fluídos, sincronização de polias etc etc
Única coisa que fiz foi mandar atualizar o quadro de distribuição interno da casa, que ainda tinha aqueles disjuntores pretos antigos, mas era uma coisa que já estava programada para se feita de uma maneira ou de outra...

Nos mais as placas em si não dependem de manutenção intensiva. Mesmo com o tempo seco que fez em agosto/setembro, nem me preocupei em jogar água para lavar a poeira que acumulou por cima. Volta e meia uns pombos cagam no telhado, mas a chuva leva.
A geração das placas fotovoltaicas continuou normal, mesmo com uma poeira que acumulou nela. Depois que choveu, sumiu. O inversor está ok, se a instalação da casa estiver em dia e o aterramento bem feito.
só para comparação, as placas de aquecimento de água também ficaram meio empoeiradas pelo vento e tempo seco, mas água do boiler continuou sendo esquentada igual. E olha que essas são antigas, foram instaladas pelo proprietário anterior vários anos atrás.
 
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antonioli

O Exterminador de confusões
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Impressionante a eólica no nordeste.
 

San Andreas

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Geração em 2016 (01/01/2016 até 31/12/2016)

http://ons.org.br/Paginas/resultados-da-operacao/historico-da-operacao/geracao_energia.aspx



Em MWmed

Total Brasil = 64.626 MWmed

Norte = 6.059 MWmed
Nordeste = 8.449 MWmed
Sul = 12.234 MWmed
Sudeste/Centro Oeste = 37.883 MWmed




Em GWh


Total Brasil = 567.676 GWh

Norte = 53.224 GWh
Nordeste = 74.216 GWh
Sul = 107.467 GWh

Sudeste/Centro Oeste = 332.769 GWh





Em 2016, Itaipu produziu pouco mais de 100 mil GWh, quase 20% do que é consumido no Brasil

https://www.itaipu.gov.br/sala-de-i...u-vai-investir-us-500-milhoes-em-modernizacao


itaipu%20royalts%202.jpg
 
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San Andreas

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Aneel confirma bandeira tarifária vermelha 2 em novembro, com novo valor: R$ 5 para cada 100 kWh

Reajuste de 42,8% para o valor da bandeira tarifária vermelha 2 foi aprovado nesta semana pela agência. Alta se deve à estiagem e ao uso mais intenso das usinas termelétricas.

Diretor da agência dia que arrecadação não é suficiente para cobrir a alta do custo de geração de energia devido ao uso de térmicas.



https://g1.globo.com/economia/notic...ro-com-novo-valor-r-5-para-cada-100-kwh.ghtml


bandeiras-tarifarias-24-10.png
 

O Rei Rubro

RIP AND TEAR
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Procure no www.portalsolar.com.br uma empresa instaladora de kits fotovoltaicos na sua região.

- Grid tie - ligado à rede. Não usa baterias. Você consome o que produz e o excedente vai para a rede da distribuidora, que te compensa com créditos para abater em contas futuras. O medidor é trocado por um biderecional. No meu caso, paguei o valor ao instalador e cuidou de tudo. Confira sempre os termos do contrato de prestação de serviço do instalador, para ver se ele trata disso junto à operadora ou deixa para você fazer. Geralmente os fornecedores já cuidam disso, pois precisam apresentar o projeto técnico na distribuidora.
Grid off- desligado da rede. Precisa de banco de baterias para armazenar a energia gerada que vai ser consumida pela casa. Possui custo maior e precisa de estudo de viabilidade mais apurado.
Misto ou híbrido - é ligado à rede da distribuidora, mas inclui baterias para um sistema de energia de backup.
Nos EUA a Tesla vende tesla-walls, kits de baterias para armazenar energia elétrica gerada pelos painéis e também para ser carregado nos horários de energia mais barata. O próprio carro elétrico deles pode ser usado também como bateria auxiliar.


Eu instalei fotovoltaico e não pago nenhum imposto extra pela energia que consumo ou pelo excedente que vai à distribuidora.
Só paguei uma vez a taxa de instalação para trocar o medidor por um biderecional, que paguei inclusa no serviço de instalação do kit.

Eu estou para instalar um fotovoltaico já faz 2 anos. Mas meu...não dá payback em menos de 10 anos. Ainda não vi vantagem.

Eu calculei de novo com esse aumento de agora, considerando o custo de um mês com bandeira vermelha, e mesmo assim o payback se daria em 8 anos. Ao meu ver, ainda é muito caro o sistema e não vale a pena de fato. Lógico que acho super cool. Mas...como projeto, ainda não é a hora. Se perde dinheiro ao invés de ganhar.
 

tonyr2d2

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Ainda acho o kit fotovoltaico caro. Pra mim quando se pagar em uns 5 anos penso em instalar.

E sobre vender o excedente, não confio no governo. Uma hora ele inventa de taxar isso aí ou simplesmente parar de pagar.

Se fosse um país sério daria um incentivo grande como impostos para termos várias fábricas de painéis solares no Brasil, gerando inclusive empregos.
 

Coffinator

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Sonho da minha vida é não depender de m**** de governo pra ter minha energia e água. Sempre penso em solar+biodigestor na casa, restaria só a água, daí teria que comprar via pipa.

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