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[Opinião] A lacração perdeu contato com a realidade?

Goris

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LGBTQQIP2SAA, LGBTQQIAAP, LGBTQIAGNC, LGGBDTTTIQQAAPP, LGBTTQQFAGPBDSM, LGBTIQCAPGNGFNBA e outros motivos pelos quais a lacração perdeu contato com a realidade
Cardoso 30/12/2017


Eu já falei de quando entrei em um quadro de depressão sério, ao trabalhar em um sindicato da CUT e só ver notícias publicadas pelo jornal interno. Tive a certeza de que o mundo ia acabar, era tudo uma b*sta, nada valia à pena. Foi uma senhora bolha, mas já estive em várias. Por um tempo eu achei que era o pior escritor do mundo. Todo o feedback que recebia era por cartas ou emails para a editora, e eles só me repassavam as reclamações. leitor que não entendeu o texto, gente que achou complicado, gente que achou simples. Só me salvou ter um ego de proporções galácticas e decidir que eu estava certo e todos errados.

Bolhas, ou zonas de conforto são um problema pra todo mundo, mas a Internet transformou isso em uma instituição, e há um enorme perigo nessas imensas câmaras de eco que arregimentam militantes alegres em encontrar seu espaço seguro.





Óbvio que é bom você discutir seus assuntos com gente que tem as mesmas afinidades, é pra isso que inventaram times de futebol, bar com os amigos, religiões e clubes de sadomasoquismo, mas o perigo é a perda de perspectiva. No DA da UFF, que eu frequentava basicamente porque queria pegar a doce e meiga Thaisinha (spoiler, não peguei) havia um clima de revolução sexta-feira se não chover onde o Presidente da República estava prestes a cair. A Revolução Socialista era inevitável e iminente, e se isso te lembra aqueles crentes que anunciam o fim do mundo toda semana, são basicamente iguais.

Hoje os militantes se fecham em páginas do Facebook, grupos do Whatsapp e similares, se distanciando do mundo real E principalmente de suas causas. Ao invés de promover idéias, a maior parte do tempo ficam caçando inimigos, reais ou imaginários, de preferência imaginários. Os grupos GLS, pra usar a sigla de raiz, são os maiores contraventores nesse quesito.

Vamos a dois exemplos: No seriado Flash, da CW O Capitão David Singh é o chefe de Barry Allen.



Ele é durão, competente, típico tira de TV. (alguém usa a gíria “tira” fora da tv?) é de descendência indiana (yay minorias) e… gay. Sim, querida cria dos Anos 80, eu já pensei em todas as piadas possíveis envolvendo o Capitão Gay, relaxa.

Singh seria o típico personagem lacrador, se ele não fosse tratado como um personagem real, não uma bandeira. Ele é gay como pessoas reais são gays. É só mais uma faceta da vida do sujeito, ele não fica jogando isso aos quatro ventos, é mostrado como natural e cotidiano, como quando ele reclama que o namorado entrou numa vibe saudável e ele só consegue comer porcaria na rua. No episódio em que Rob, o namorado é sequestrado por um vilão os fãs se preocupam realmente com ele, pois interesse amoroso de coadjuvante em seriado é sempre bucha de canhão.

Em Arrow o Mr Terrific também é gay.



Ele decidiu voltar aos treinos (foi atleta quando mais jovem) depois de ter sido espancado na rua. É um gênio da tecnologia e se separou depois que o marido não conseguiu aceitar que ele tinha que ficar até tarde no trabalho. Sim, gays também sabem ser mulheres chatas, igualzinho a homens héteros ciumentos. Curtis é um ótimo personagem, ele evoluiu na série e se tornou regular, por puro mérito dos roteiristas e do ator.

Você não viu algum site de lacração falar deles, certo? Não falam, exemplos positivos não contam. A Câmara de Eco só ecoa coisa ruim, e sem o feedback do mundo real, se afastam mais e mais, com desculpas de inclusão e representatividade.

Isso é evidenciado pelas siglas. Antigamente era GLS, que meu eu pré-adolescente entendia como Gay, Lésbica e Sapatão, mas era S de Simpatizantes. Aí perceberam que faltavam os bissexuais e os trans, virou LGBT, e por muito tempo funcionou perfeitamente, exceto nos grupos isolados mais radicais dos DCEs, que com a Internet começaram a se comunicar, criando câmaras de eco remotas.

Se EU sou tarado por mulheres de narizes grandes não falo isso pra ninguém. Se eu descubro que há um grupo com centenas de tarados iguais espalhados pelo mundo, me sinto seguro para tornar esse fetiche público, mas isso não o faz menos esquisito e menos raro. Da mesma forma só porque um monte de idiotas se identifica como “Two Spirit”, não quer dizer que seja um gênero real, é apenas a Internet amplificando a necessidade de se sentirem floquinhos especiais e não se dizerem bissexuais como pessoas saudáveis e sãs que gostam de meninas e meninos.



Com o tempo a necessidade de ser único e especial levou à criação de mais e mais identidades, transformando a questão de gênero em uma piada de mau gosto. Você acha que eu inventei os LGBTs do título? Clique, cada um está linkado para uma fonte.

Como diria Steve Rogers, posso fazer isso o dia inteiro, a lista de siglas é quase tão grande quanto a lista de gêneros. Que falta de imaginação do Ney Matogrosso ao cantar “Sou masculino e feminino”.



Esse tipo de coisa funciona perfeitamente na bolha, mas só na bolha específica. Mesmo entre a militância não há consenso se o correto é LGBTQQIAAP ou LGBTIQCAPGNGFNBA, é uma terminologia inviável para uso em condições reais. Você consegue imaginar alguém tendo que se lembrar dessas grafias, e fazendo uso diário? Veja um exemplo dessa insanidade vazando pro mundo real:



Parou de rir? Eu espero.

Eu sei, uma sigla que precisa ser explicada é inútil, e há um problema mais grave, que aparece mais nas linguagens “inclusivas” de neutralização de gênero, criadas por gente idiota que não sabe que o gênero neutro em português é idêntico ao masculino, por isso nós falamos “O” topete e “A” baguete.

Vemos em um monte de lugares bobagens como “Alunxs” (“estudantes” é sinônimo e sinônimo não lacra), “amigxs”, “professorxs” e similares. A grande pergunta é “COMO SE PRONUNCIA ISSO, FILHO DE UMA CADELA ROMULANA?” Até hoje ninguém respondeu. Sabe porquê? PORQUE NÃO IMPORTA.

Essas atitudes lacradoras, seja neutralizar gênero, seja inventar acrônimos enormes e inclusivos são feitas apenas para sinalizar virtude, mostrar como VOCÊ é o iluminadão progressista defensor das minorias capitão gay! (eu não consigo esquecer do Singh)

Não é algo feito para conscientizar o grande público, não é algo criado com intuito de esclarecer, não há interesse na militância radical em criar qualquer tipo de simpatia. Só interessa o conflito, pois assim podem manter seu status imaginário de vítimas sofredoras, sendo que a população LGBT que sofre mesmo tem mais com que se preocupar do que se ofender com um “Senhoras e senhores” na abertura de um discurso não ser “inclusivo”.

O fenômeno aqui é a criação de um dialeto que não funciona como linguagem falada. Isso em termos de linguística é uma aberração. É pior que esperanto. São pessoas que voluntariamente ignoram o contato humano direto, se sentem confortável com uma forma de comunicação que só funciona através de textos. Elas estão se isolando do mundo real e mesmo de seus pares.



Faça a experiência. Quando alguém enfiar um “pessoes”, “programadorxs” numa mensagem, pergunte como se pronuncia isso no mundo real. Aposto que vai receber como resposta o silêncio, ou justificarão que “é algo para ser usado na Internet”, o que faz tanto sentido quanto dizer que brancos são proibidos de falar “nigger” mas escrever, tudo bem.

Essa situação toda me assusta, pois as causas são justas sérias e urgentes, mas a militância se afasta cada vez mais de qualquer preocupação real. Um post de problematização gera todos os cliques e pontos de internet que um militante precisa pra ser feliz, é muito mais prático do que gerenciar um fórum de apoio a jovens LGBT.

Principalmente, ninguém jamais será criticado por bater o gato no teclado até criar a sigla LGGBDTTTIQQAAPP. Dentro da movimento há imunidade, todos acham lindo fofinho e inclusivo. Fora do movimento, não importa pois todos são reaças conservadores homotransqueerfóbicos. Também não importa que isso transforme a causa em uma piada e na pior das hipóteses gere uma imensa antipatia de quem está de fora. Essa antipatia não atinge a militância em seus Espaços Seguros, no máximo tornarão mais difícil a vida do pessoal LGBT que vive no mundo real, mas aí não é problema deles.

Parabéns aos envolvidos.
Fonte: Contraditorium

=-=-=-=-=-=-=​

Não lembro qual foi o user que me fez cair neste Blog do Cardoso (que já seguia no Meio-Bit) mas são mais de 12 anos de textos e quanto mais eu vou cavando, mais pérolas vou encontrando.

Consigo concordar com quase tudo que ele fala.
 

Roveredo

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Eye of the Beholder

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Lacradora / Lacração é a palavra do mês?

Por favor voltem com a Marxismo CUltural, acho foneticamente melhor.
 

Darkx1

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Gente, vamos respeitar a discussão, vamos colocar em lugar de fala primeiro. Senão vira bagunça...
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yage

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Caramba achei que era zoeira as siglas no titulo. :eek:
 

Protogen

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Sim, perdeu. Aliás esse foi um dos motivos da vitória do Trump: o cidadão quer ter emprego, pagar suas contas, ter lazer e viajar de vez em quando. O Trump vem e diz que vai trazer os empregos de volta para os Estados Unidos. Aí o esquadrão do lacre da Hillary vem e diz que cara é um cis branco hétero privilegiado e que ele tem que votar na Hillary porque ela vai aumentar o número se sexos para 151.

Eles chegam pra esse cara e dizem que ele é um egoísta que só pensa nele mesmo e que ele tinha que estar preocupado com a representação de minorias em filmes e jogos e enquanto a tensão racial e étnica explode, o certo é se preocupar com discurso de ódio (ou seja, divulgar os atos de violência) na internet.

Daí eles querem se infiltrar na indústria do entretenimento e politizar tudo, e o povo se afasta.

E daí por diante. A turma do lacre não arruma o próprio quarto mas acha que sabe como resolver todos os problemas da humanidade e se você discorda é porque tem ressentimento de quem luta por um mundo melhor.
 

Goris

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Muito provavelmente fui eu. Já postei textos do Contraditorium no fórum.
Então, ao mesmo tempo que te agradeço, vale comentar que te odeio.

Todo meu tempo livre é lendo essas porras que ele escrevia em 2006, 2007 e 2008... E tentando chegar em 2017.
 

Tauron

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O "lacrador" é o subproduto da conjunção espiritual profana entre o marxismo clássico que enxerga o mundo pela ótica da luta de classes marxista com a teoria revolucionária de Marcuse da escola de Frankfurt, que ao invés do proletariado, instrumentaliza o lumpenproletariat(excluídos sociais, minorias, doentes psiquiátricos, bandidos etc) para servir como exército revolucionário(já que os proletários estavam enriquecendo no capitalismo e nunca iriam se unir pela revolução), os incluindo na posição de oprimidos e os antagonizando na velha luta de classes marxista entre opressor x oprimido, e pregando que somente quando os oprimidos se juntarem e fizerem a revolução socialista(eliminando os opressores) é que eles serão livres da opressão.

Quando um gay, um negro ou qualquer grupo que o lacrador se enxergue como seu feitor não realiza atos que antagonizem, ou seja quando ele não se vitimiza e finge protestar contra a opressão quebrando tabus, em suma quando a minoria que o lacrador enxerga como SUA propriedade se porta como um cidadão normal, ele se afasta da luta de classes(e do exército revolucionário imaginado por esses dementes) e logo como não terá serventia pra revolução será ou ignorado ou hostilizado.
 

Sgt. Kowalski

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Então, ao mesmo tempo que te agradeço, vale comentar que te odeio.

Todo meu tempo livre é lendo essas porras que ele escrevia em 2006, 2007 e 2008... E tentando chegar em 2017.

Baixe os ebooks dele então, google por "Calcinhas no Espaço" e "o Buraco da Beatriz".
 

Hiperbrain

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Mas é exatamente este o objetivo: invalidar a realidade.

E não estou sendo sarcástico.

Parâmetro, disciplina, ordem, limite, critério, moral, valores, responsabilidade, mérito, culpa, habilidade, talento, feto, merecimento, trabalho, estudo, pátria, pena, preço.... TUDO PALAVRÃO.
 

Leonis Semog

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O importante nesses casos é não se importar por que não é importante se importar com coisas sem importância.
 

spacepope

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Tive que googlear a definição de "Demisexual", que é:
" A pessoa demisexual precisa de uma ligação emocional ou intelectual com outra para sentir vontade de transar."
E sim meu caro Goris, perderam completamente a sanidade, querem transformar sentimentos e gostos pessoais em gêneros, é surreal.
Se a pessoa declara que só gostar de transar com quem usa óculos, segundo esse pessoal teremos um novo gênero.
 

BCoisa

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A primeira vez que eu vi uma sigla tão grande igual essas aí foi nisso aqui, episódio 321 dos Simpsons:
screen-shot-2012-08-30-at-1-15-30-am.png
 

Eye of the Beholder

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Vocês mesmos que inventaram essa palavra, ou agora vai acusar os outros que a usam de apropriação linguística cultural?

Veja bem, ultimamente quem tem reclamado / problematizado / denunciado (sic) / desconstruído / dado chilique aka ataques de faniquitos diariamente por aqui não é bem a esquerda cirandeira, né. Aprenderam direitinho hein...ops direitinha.

Preferia quando vocês repetiam Marxismo CUltural e Foro de São Paulo a cada 5 frases ( Escola de Frankfurt não curtia pois muitos escreviam errado e em caps lock !!!111onze onze!! ). Essa do lacre é pueril, muito infanto-juvenil.
 

Tatuira Mamicuda

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Veja bem, ultimamente quem tem reclamado / problematizado / denunciado (sic) / desconstruído / dado chilique aka ataques de faniquitos diariamente por aqui não é bem a esquerda cirandeira, né. Aprenderam direitinho hein...ops direitinha.

Preferia quando vocês repetiam Marxismo CUltural e Foro de São Paulo a cada 5 frases ( Escola de Frankfurt não curtia pois muitos escreviam errado e em caps lock !!!111onze onze!! ). Essa do lacre é pueril, muito infanto-juvenil.
Qual seria exatamente o problema disso?

Foro de São Paulo não existe? Marxismo cultural é um conceito rídiculo de existir? A esquerda perder legitimidades de discurso? A direita repetir o erro da esquerda?
 

Eye of the Beholder

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Qual seria exatamente o problema disso?

Foro de São Paulo não existe? Marxismo cultural é um conceito rídiculo de existir? A esquerda perder legitimidades de discurso? A direita repetir o erro da esquerda?

Os conceitos por si só não acho ridículos ( discordo da abrangência ), as aplicações no dia a dia desses conceitos que acho, visto que só pela internet que vejo falarem dessas coisas:

Mendigo no sinal = Marxismo Cultural
Travesti fazendo ponto numa rua de noite = Marxismo Cultural (sim já li )
Não querer ser chamado de macaco por ser negro = Marxismo Cultural ( sim já li, talvez se procurar ache por aqui na OS mesmo )
Chamar de biscoito a bolacha = Novilíngua Marxista Cultural ( Olavetes nunca me decepcionam )
Vídeo no Youtube sobre algum desenho = Produto do Marxismo Cultural ( sim já li )
Genocídio Branco da África do Sul (sic) = Marxismo Cultural com pitadas de Foro de São Paulo e um tiquinho assim de Lacração
Não chamou a lésbica de sapatão = Marxismo Cultural Anal Feministo ( sim já li )

Mercosul vai taxar produtos de países de fora do bloco = Influência clara do Foro de São Paulo
Argentina vai punir torturadores de sua Ditadura = Tentáculos do Foro de São Paulo agindo
Programa Mais Médicos = Plano Diabólico do Foro de São Paulo para trazer médicos cubanos que na verdade são guerrilheiros que implantarão o Marxismo Cultural ( ué já não está implantado? ) e a ditadura do proletariado cubano em que todos farão aulas de salsa e rumba de qualidade duvidosa. ( Tirando a parte da aula de salsa e rumba, já li )

Essas bisonhices que vi durante anos, ou vocês acham que não existem direitistas que repetem os erros dos esquerdistas DCE? A paranoia de um lado é errada, a do outro é correta...Paranoia é paranoia.

Não existem direitistas que ficam reclamando o dia todo no twitter, lutando, repassando spam, hoax, boatos ( do tipo Pablo Vittar vai ganhar um programa infantil )? Não tem um monte de doente por aí que repete que nem papagaio conceitos que nem faz ideia do que sejam e tentam aplicar em TUDO o que aparece, gerando essa ideia de uma direita chucra, ignara, que baba de ódio sem possibilidade alguma de debate?

Pois então, se não faz parte dessa direita, meus parabéns.
 

Hiperbrain

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A gíria "lacrou" surgiu como um bordão do youtuber Romagaga em 2013, e foi sendo popularizado entre a comunidade gay como um meme da internet, até chegar ao vocabulário popular.

Surgiu exatamente a partir deste vídeo:



A própria esquerda, até por simpatia à causa LGBT, adotou e popularizou organicamente o termo LACROU, ampliando o seu ramo semântico e o inserindo em contextos políticos. Em inúmeros contextos e situações bradavam com orgulho que "fulano lacrou".

Agora que, diante da derrocada esquerdista, os críticos da esquerda fazem uso do termo justamente para descrever as atitudes caricatas de quem "lacra", passou a ser um incômodo e começam a tentar empurrar a autoria dessa iguaria para o outro lado.

Inventam, usam, aí quando caem em descrédito e a invenção se torna um incômodo, começam a culpar os outros.
 

Monogo

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Até a porra da frase que criaram, a culpa se torna dos outros..
Querem todos os direitos do mundo, agora deveres. "Ain! Estão me oprimindo!"
 

Landor23

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Os conceitos por si só não acho ridículos ( discordo da abrangência ), as aplicações no dia a dia desses conceitos que acho, visto que só pela internet que vejo falarem dessas coisas:

Mendigo no sinal = Marxismo Cultural
Travesti fazendo ponto numa rua de noite = Marxismo Cultural (sim já li )
Não querer ser chamado de macaco por ser negro = Marxismo Cultural ( sim já li, talvez se procurar ache por aqui na OS mesmo )
Chamar de biscoito a bolacha = Novilíngua Marxista Cultural ( Olavetes nunca me decepcionam )
Vídeo no Youtube sobre algum desenho = Produto do Marxismo Cultural ( sim já li )
Genocídio Branco da África do Sul (sic) = Marxismo Cultural com pitadas de Foro de São Paulo e um tiquinho assim de Lacração
Não chamou a lésbica de sapatão = Marxismo Cultural Anal Feministo ( sim já li )

Mercosul vai taxar produtos de países de fora do bloco = Influência clara do Foro de São Paulo
Argentina vai punir torturadores de sua Ditadura = Tentáculos do Foro de São Paulo agindo
Programa Mais Médicos = Plano Diabólico do Foro de São Paulo para trazer médicos cubanos que na verdade são guerrilheiros que implantarão o Marxismo Cultural ( ué já não está implantado? ) e a ditadura do proletariado cubano em que todos farão aulas de salsa e rumba de qualidade duvidosa. ( Tirando a parte da aula de salsa e rumba, já li )

Essas bisonhices que vi durante anos, ou vocês acham que não existem direitistas que repetem os erros dos esquerdistas DCE? A paranoia de um lado é errada, a do outro é correta...Paranoia é paranoia.

Não existem direitistas que ficam reclamando o dia todo no twitter, lutando, repassando spam, hoax, boatos ( do tipo Pablo Vittar vai ganhar um programa infantil )? Não tem um monte de doente por aí que repete que nem papagaio conceitos que nem faz ideia do que sejam e tentam aplicar em TUDO o que aparece, gerando essa ideia de uma direita chucra, ignara, que baba de ódio sem possibilidade alguma de debate?

Pois então, se não faz parte dessa direita, meus parabéns.
É bom ver que você esta incomodado com isso. Há anos a esquerda usa o campo da linguagem para rótular, intimidar e destruir os seus desafetos. O que a direita fez foi tirar o significado "progressivo" que a gíria usava e colocar em um contexto mais realista. E deu certo.
 

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A gíria "lacrou" surgiu como um bordão do youtuber Romagaga em 2013, e foi sendo popularizado entre a comunidade gay como um meme da internet, até chegar ao vocabulário popular.

Surgiu exatamente a partir deste vídeo:



A própria esquerda, até por simpatia à causa LGBT, adotou e popularizou organicamente o termo LACROU, ampliando o seu ramo semântico e o inserindo em contextos políticos. Em inúmeros contextos e situações bradavam com orgulho que "fulano lacrou".

Agora que, diante da derrocada esquerdista, os críticos da esquerda fazem uso do termo justamente para descrever as atitudes caricatas de quem "lacra", passou a ser um incômodo e começam a tentar empurrar a autoria dessa iguaria para o outro lado.

Inventam, usam, aí quando caem em descrédito e a invenção se torna um incômodo, começam a culpar os outros.


Acho que meu primeiro contato com o termo foi durante a campanha da Mandioca em 2014. Realmente era mais mulheres e gays dizendo "lacrei o 13" ou "lacrei na Dilma".
 
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