Para economizar, governo deveria acabar com o ensino superior gratuito, aponta Banco Mundial

[geist]

BRASÍLIA - Para cortar gastos sem prejudicar os mais pobres, o governo deveria acabar com a gratuidade do ensino superior. Essa é uma das sugestões apresentadas no relatório “Um ajuste justo - propostas para aumentar eficiência e equidade do gasto público no Brasil”, elaborado pelo Banco Mundial.

A ideia é que o governo continue subsidiando os estudantes que estão entre os 40% mais pobres do País. Porém, os de renda média e alta poderiam pagar pelo curso depois de formados. Durante a faculdade, eles acessariam algum tipo de crédito, como o Fies.


Essa proposta se baseia no fato que 65% dos estudantes das instituições de ensino superior federais estão na faixa dos 40% mais ricos da população. Como, após formadas, essas pessoas tendem a ter um aumento de renda, a suspeita dos técnicos é que a gratuidade “pode estar perpetuando a desigualdade no País.”

O Brasil tem aproximadamente 2 milhões de estudantes nas universidades e institutos federais, ao passo que nas universidades privadas são 8 milhões de estudantes. Porém, o custo médio de um aluno numa faculdade privada é de R$ 14.000,00 por ano. Nas universidades federais, esse custo salta para R$ 41.000,00 e nos institutos federais o valor é ainda maior: R$ 74.000,00 ao ano.


Esse gasto, diz o estudo, é “muito superior” ao de países como a Espanha e a Itália, por exemplo. No entanto, o valor agregado em termos de conhecimento dos estudantes não é muito diferente do das faculdades privadas. Esse critério considera o que o aluno aprendeu em comparação ao que se esperava que ele tivesse aprendido.

Os gastos do governo com ensino superior são equivalentes a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e crescem, em termos reais, 7% ao ano, acima da média mundial. “As despesas com ensino superior são, ao mesmo tempo, ineficientes e regressivas”, diz o relatório.

Uma reforma poderia economizar aproximadamente R$ 13 bilhões ao ano nas universidades e institutos federais. No nível estadual, a economia poderia ser de R$ 3 bilhões.

Além da cobrança de mensalidades, o estudo sugere que os gastos por aluno tenham como limite o valor gasto pelas instituições mais eficientes. As menos eficientes teriam, assim, de ajustar suas despesas à nova realidade.

Se as escolas do ensino fundamental e médio atingissem o nível das melhores do sistema, o desempenho na prova do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb) subiria 40% para o nível fundamental e 18% no médio. No entanto, aponta o relatório, o Brasil gasta perto de R$ 56 bilhões a mais do que seria necessário para ter o atual desempenho.

A principal proposta para enxugar gastos nessas esferas é aumentar a quantidade de alunos por professor. O estudo diz que a quantidade de estudantes está caindo devido à redução das taxas de natalidade, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A proposta é não repor os professores que deixam o sistema. Só com isso, a economia seria de R$ 22 bilhões.

Saúde. Enquanto no ensino fundamental a nova realidade do crescimento demográfico está esvaziando salas, nos postos de saúde a tendência é contrária: a demanda por atendimento aumenta devido ao envelhecimento da população.

Também nesse caso, o estudo sugere soluções para ajudar a reduzir os gastos que, segundo o banco, não trariam prejuízo ao atendimento. Se todo o sistema atingisse o nível das unidades mais eficientes, poderiam ser economizados R$ 22 bilhões. Entre as propostas, está o fechamento de hospitais de pequeno porte, que custam proporcionalmente mais do que os grandes, se for considerado o valor por atendimento prestado.

O relatório sugere também o fortalecimento do atendimento primário que filtraria os casos mais complexos para enviar aos hospitais. E que o atendimento dos casos mais simples possa ser feito por profissionais de saúde não médicos, deixando-os liberados para os casos mais complexos.

O governo poderia ter ganhos também, com acréscimo na arrecadação tributária, da ordem de 0,3% do PIB, se fosse eliminada a dedução no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Segundo o relatório, esse mecanismo beneficia os mais ricos de maneira “desproporcional” e “constitui um subsídio para as despesas de saúde privada.”

_______________________________________________________________________________________________
Falei que a questão demográfica poderia dar m**** em breve... temos um povo pouco numeroso pelo território. O ideal seria acomodar pelo menos 400 milhões de habitantes, formando novas metrópoles espalhadas pelo Brasil.

Quanto ao ensino superior pago, estou de acordo. Poderia pegar a faixa de renda e cobrar uma mensalidade de acordo com o que cada um pode pagar. Se tiver endividado com outra coisa, soca o FIES no rabo. Só que isso deveria vir com a respectiva queda nos tributos que bancam as instituições.

 

[PCdubaum]

Precisaram de um estudo para chegar nessa conclusão.

 

[Beren_]

A escola austriaca já fala disso a tempos e somente agora estão percebendo? ^^

Eu iria mais alem e não daria subsidio nenhum para ninguém. Mas isso é outra historia.


http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1078

 

[antonioli]

Isso eu concordo, mas tem que se cortar muitas, mas muitas outras coisas também que nem se discute ser cortada. A mamata tem que acabar.

 

[Malaquias Duro]

Estudei em universidade pública e garanto.

Pobre não é nem de longe maioria em universidade pública.

Tem que privatizar.

 

[Okira]

até concordo, mas a máquina pública como um todo, diminuir as estatais do governo, diminuir os ministérios, diminuir funcionários, diminuir deputados e senadores, não sei porque 500 deputados e 80 senadores, tirar um monte de auxílios que eles tem. O judiciário também dá para reduzir um monte de coisas.
Agora só tirar o ensino superior gratuito e deixar o resto das mamatas eu sou contra.
Fora a reforma tributária que tem que vir antes de tudo isso.

 

[BlueWingedTiger]

meu único medo nessa privatização é virar algo igual os USA que as pessoas tem que se afundar em dívidas para poder ter educação superior

 

[Bat Esponja]

Aí a esquerda vai resumir em "cortes em educação"

Porque será ne

 

[Mestre Chinelada]

Concordo e discordo ao mesmo tempo.

Saúde e educação são duas coisas que ao mesmo tempo que são gastos, também são investimentos.

Os programas de financiamento estudantil no Brasil funcionam com uma eficácia que na minha opinião está aquém, já como tudo nessa m**** de país é feito de forma eleitoreira e gerido coxas, mas é uma bênção para quem está empenhado em estudar e não tem a menor chance de financiar do próprio bolso.

Inclusive a PF deveria investigar isso, está cheio de amigo de petista e peemedebista ai que é dono de conglomerados de faculdades privadas lucrando rios de dinheiro nos programas de financiamento estudantil.

 

[Beren_]

meu único medo nessa privatização é virar algo igual os USA que as pessoas tem que se afundar em dívidas para poder ter educação superior

Deixa te contar uma historinha tio? Provavelmente você vai achar interessante.

A maior parte dessas pessoas afundadas em dividas. È devido a programas de facilitação de crédito para educação superior.
O que acontece? Cria-se uma facilidade para pegar os empréstimos, uma falsa demanda, então pessoas que normalmente pensariam "será que eu me formando vou conseguir um bom emprego e pagar o empréstimo?", passam a pensar "ah, o empréstimo nem está tão caro, e está facil de pegar, eu vou me formar, arrumar um emprego top e pago facil".

Assim, simplifiquei o pensamento. ^^

Em situações normais, muitas dessas pessoas poderiam optar por um ensino técnico ou profissões que recebem bem, mas não tanto quanto uma de nivel superior, e teriam uma vida ok sem as dividas. Ou teriam o empréstimo negado.
Mas, como é facilitado/subsidiado pelo Estado, tomam decisões diferentes
.
Hoje, tem gente fazendo 2-3 faculdades (incluindo pós) sem conseguir emprego, ai se entulham de dividas mesmo. É triste.

É perfeitamente viável, ainda mais nos EUA, a pessoa ter boa vida sem nível superior.

Alem disso, imagine que em 4-5 anos gastos numa faculdade, alguns poderiam ter feito outros trabalhos, estudado outras coisas, economizado e criado um negocio próprio, que não precisa de nível superior. Durante 4 anos na faculdade, deixou-se de fazer outras coisas. Se esses 4 anos não foram recompensadores no final. Provavelmente foi uma má decisão.

Vou postar uma matéria/analise sobre isso, mas tá em inglês. Vou tentar negritar algumas partes que acho importantes.


The Education Bubble

In the advent of the worst financial crisis seen in decades, there is much to be learned. Many economists agree that creating false demand will eventually create a bubble and crush a market much faster than the natural economic cycle. Take for instance the student loan market. Student loans, subsidized and unsubsidized, allow an 18-year-old to finance some or all of the next four years of his or her life, including living expenses. Morally, is it right to allow our children to start their lives immersed in debt?

In 1992, Congress increased the amount of money a student can borrow from the federal loan program with the reauthorization of the Higher Education Act. The act also enabled students defined as "in need" easier access to funding. Now we see student loans dominating the higher-education industry and accounting for 50% of all financial-aid packages.

According to FinAid.org, the average range of tuition inflation is normally 8% annually, and prices have not fallen or stabilized once since 1977, regardless of economic climate. In 2004, the Census Bureau released a report saying private university and college tuition are "up 93 percent from 1990." This symptom may be attributed to cheap and accessible money, and it is becoming an issue now because tuition is still rising but wages have been flat for a decade.

The Department of Education reports having a $63.7 billion budget in appropriations for 2010. It has also received $96.8 billion from the American Recovery and Reinvestment Act of 2009. The department's website states that "department programs also provide grant, loan, and work-study assistance to more than 14 million post-secondary students." That is roughly 4 million short of every college student in the country. Does this mean that only 22% of students in the United States have adequate means to pay for college? Based on America's economic model, this statistic should theoretically be impossible. This means that over 3/4 of Americans attending higher-education institutions are "in need."

(Nota do Beren:Vemos aqui que pessoas que não precisariam de empréstimos, os pegam apenas porque "podem".)

There are benefits to the industry being able to increase prices. Colleges and universities need to be competitive. New revenue means that a college or university can afford better professors and improve infrastructure. It can create new dorms for incoming students and build new facilities to allow better access to labs and campus centers. The overall quality of a school and the educational services it offers will increase.

Loans and grants are not necessarily a bad thing, but when the amount of money flooding the industry drives up the demand to the point of the former becoming a market essential, there is an influx of risk. Similarly, healthcare has also enjoyed the fruits of easy money because of the insurance industry. The added funding for research and development has aided advances in medication and technology. But third-party funding usually drives prices up because consumer decision is weakened in the economic equation. Now healthcare is often unaffordable to the independent purchaser.

In most cases, student aid is an immeasurable liability. The individual's risk at 18-years-old cannot be accurately quantified even with a cosigner. Realistically, no private institution would lend this kind of capital to such a young demographic without credit history. It also should be noted that reports have shown average college students to carry 4 credit cards and an average balance of $3,000 that they cannot pay off in full. This is a small sum compared to the amount they will inherit after a four-year tenure, but it shows that credit is being handed out indiscriminately. A massive amount of speculation is being placed on the payees with no indication of them being able to afford repayment.

"The risk associated with loan obligations are shifted to the taxpayer. Consequently, the act removes obligation and creates a moral hazard with the creation of a virtual backstop."
A boost in educational funding for financing may come at a price. If the current trend continues, students will increase the amount financed and they will be paying for the majority of their education in loans. As the January 14 edition of the Economist notes, "only about 400,000 more Americans were employed in December 2009 than in December 1999, while the population grew by nearly 30m." With an unemployment rate of 10% (real figures are closer to 17%), matters look only more ominous.

Millions of students will graduate with the same popular majors and compete for fewer jobs because a significant amount of manufacturing and industry has left the United States.
(Nota do Beren: Major é tipo qual cadeira/carreira voce vai seguir, matérias especificas/formação/bacharelado. Aqui explica melhor. ).
The supply of students entering the job market will be endless, and businesses will lower the base pay of new employees because of their abundance.

(nota do Beren: Ou seja, muita gente vai se formar na mesma area, sem empregos previstos. O que vai gerar divida sem ser paga).

The other scenario is that businesses will not hire them at all because they are fully staffed, thus creating a bottleneck in the job market. Unemployment, Social Security, and Medicare will all suffer from the supply and demand effects of this type of crisis.

State and city universities will not be able to handle every student but they may remain the most inexpensive way of obtaining a diploma. City University of New York has reported a 77.5% increase in transfer students in the last year. This is a sign of education becoming unaffordable. Without major state funding or tuition increases CUNY's infrastructure will not be able to handle the capacity of incoming students.

It is difficult to come to a reasonable assessment on how to address an impending student-loan crisis. Candidates running on a platform of limiting financial aid or reducing the Department of Education will be writing a political death sentence for themselves. The recent Health Care and Education Reconciliation Act of 2010 will end subsidies for student aid to private lenders. This will make it easier for students to shop for a loan by going directly to the source but will only address who controls the market and has no effect on the economics of tuition cost.

Payments will have a threshold of 10% of a graduate's disposable income and will be forgiven after 20 years while a public servant will be forgiven after ten. The risk associated with loan obligations are shifted to the taxpayer. Consequently, the act removes obligation and creates a moral hazard with the creation of a virtual backstop. With the combination of this backstop and decreasing wages because of an oversupply of workers, the result can only perpetuate default. This bursting bubble will be massive and will affect other major industries such as housing, auto, and credit.

Because of the ease of obtaining these types of loans and leniency in repayment terms, the postsecondary education industry may possibly raise tuition at a faster rate. There lies no risk for a college or university. As long as prices are met, schools can charge whatever the market is willing to pay. Keeping up with the rising costs will be difficult to do because public funding will have to increase exponentially relative to tuition.

(NdoB: Como não existe "escassez" de candidatos, "todos" podem pagar, a concorrência não baixa preços pois o mercado subsidiado garante alunos. E com isso, mercado mais caro, maiores dividas).

In conclusion, we see that the theory of scholastic financial assistance through government intervention does not perform as advertised. The program will actually only hurt the people it is trying to help.


Parents are no longer able to save for their child's college years because postsecondary education price inflation is exponentially higher than the savings rate. This forces more and more students to go into debt before they earn their first professional dollar. It will eventually be disruptive to the economy and will have a massive impact on other industries. Furthermore, debt forgiveness is a moral hazard that means that the debtor has no real obligation and the taxpayer is now responsible.

(NdoB: Como a educação se mantem mais cara, a tradição de economizar para pagar faculdade dos filhos não funciona mais, pois investimentos pagam muito menos do que o custo futuro da educação).

Whether the student-loan industry is run by the American government or by subsidized lending institutions, the business model is flawed and will continue to force prices upward regardless of whether it makes economic sense.


https://mises.org/library/education-bubble

 

[xDoom]

Ensino superior é superestimado, ta saindo uma caralhada de nego com diploma que não sabe atuar na área, que de quebra, também não está contratando.

 

[Doutor Sono]

Acaba com o ensino superior gratuito que está entre os melhores do mundo, enquanto isso políticos e juízes continuam ganhando dinheiro como deuses. Me parece uma solução vinda de burocratas e aceita por gente passiva que não pensa.

 

[Mr.Disco]

Deixa te contar uma historinha tio? Provavelmente você vai achar interessante.

A maior parte dessas pessoas afundadas em dividas. È devido a programas de facilitação de crédito para educação superior.
O que acontece? Cria-se uma facilidade para pegar os empréstimos, uma falsa demanda, então pessoas que normalmente pensariam "será que eu me formando vou conseguir um bom emprego e pagar o empréstimo?", passam a pensar "ah, o empréstimo nem está tão caro, e está facil de pegar, eu vou me formar, arrumar um emprego top e pago facil".

Assim, simplifiquei o pensamento. ^^

Em situações normais, muitas dessas pessoas poderiam optar por um ensino técnico ou profissões que recebem bem, mas não tanto quanto uma de nivel superior, e teriam uma vida ok sem as dividas. Ou teriam o empréstimo negado.
Mas, como é facilitado/subsidiado pelo Estado, tomam decisões diferentes
.
Hoje, tem gente fazendo 2-3 faculdades (incluindo pós) sem conseguir emprego, ai se entulham de dividas mesmo. É triste.

É perfeitamente viável, ainda mais nos EUA, a pessoa ter boa vida sem nível superior.

Alem disso, imagine que em 4-5 anos gastos numa faculdade, alguns poderiam ter feito outros trabalhos, estudado outras coisas, economizado e criado um negocio próprio, que não precisa de nível superior. Durante 4 anos na faculdade, deixou-se de fazer outras coisas. Se esses 4 anos não foram recompensadores no final. Provavelmente foi uma má decisão.

Vou postar uma matéria/analise sobre isso, mas tá em inglês. Vou tentar negritar algumas partes que acho importantes.


The Education Bubble

In the advent of the worst financial crisis seen in decades, there is much to be learned. Many economists agree that creating false demand will eventually create a bubble and crush a market much faster than the natural economic cycle. Take for instance the student loan market. Student loans, subsidized and unsubsidized, allow an 18-year-old to finance some or all of the next four years of his or her life, including living expenses. Morally, is it right to allow our children to start their lives immersed in debt?

In 1992, Congress increased the amount of money a student can borrow from the federal loan program with the reauthorization of the Higher Education Act. The act also enabled students defined as "in need" easier access to funding. Now we see student loans dominating the higher-education industry and accounting for 50% of all financial-aid packages.

According to FinAid.org, the average range of tuition inflation is normally 8% annually, and prices have not fallen or stabilized once since 1977, regardless of economic climate. In 2004, the Census Bureau released a report saying private university and college tuition are "up 93 percent from 1990." This symptom may be attributed to cheap and accessible money, and it is becoming an issue now because tuition is still rising but wages have been flat for a decade.

The Department of Education reports having a $63.7 billion budget in appropriations for 2010. It has also received $96.8 billion from the American Recovery and Reinvestment Act of 2009. The department's website states that "department programs also provide grant, loan, and work-study assistance to more than 14 million post-secondary students." That is roughly 4 million short of every college student in the country. Does this mean that only 22% of students in the United States have adequate means to pay for college? Based on America's economic model, this statistic should theoretically be impossible. This means that over 3/4 of Americans attending higher-education institutions are "in need."

(Nota do Beren:Vemos aqui que pessoas que não precisariam de empréstimos, os pegam apenas porque "podem".)

There are benefits to the industry being able to increase prices. Colleges and universities need to be competitive. New revenue means that a college or university can afford better professors and improve infrastructure. It can create new dorms for incoming students and build new facilities to allow better access to labs and campus centers. The overall quality of a school and the educational services it offers will increase.

Loans and grants are not necessarily a bad thing, but when the amount of money flooding the industry drives up the demand to the point of the former becoming a market essential, there is an influx of risk. Similarly, healthcare has also enjoyed the fruits of easy money because of the insurance industry. The added funding for research and development has aided advances in medication and technology. But third-party funding usually drives prices up because consumer decision is weakened in the economic equation. Now healthcare is often unaffordable to the independent purchaser.

In most cases, student aid is an immeasurable liability. The individual's risk at 18-years-old cannot be accurately quantified even with a cosigner. Realistically, no private institution would lend this kind of capital to such a young demographic without credit history. It also should be noted that reports have shown average college students to carry 4 credit cards and an average balance of $3,000 that they cannot pay off in full. This is a small sum compared to the amount they will inherit after a four-year tenure, but it shows that credit is being handed out indiscriminately. A massive amount of speculation is being placed on the payees with no indication of them being able to afford repayment.

"The risk associated with loan obligations are shifted to the taxpayer. Consequently, the act removes obligation and creates a moral hazard with the creation of a virtual backstop."
A boost in educational funding for financing may come at a price. If the current trend continues, students will increase the amount financed and they will be paying for the majority of their education in loans. As the January 14 edition of the Economist notes, "only about 400,000 more Americans were employed in December 2009 than in December 1999, while the population grew by nearly 30m." With an unemployment rate of 10% (real figures are closer to 17%), matters look only more ominous.

Millions of students will graduate with the same popular majors and compete for fewer jobs because a significant amount of manufacturing and industry has left the United States.
(Nota do Beren: Major é tipo qual cadeira/carreira voce vai seguir, matérias especificas/formação/bacharelado. Aqui explica melhor. ).
The supply of students entering the job market will be endless, and businesses will lower the base pay of new employees because of their abundance.

(nota do Beren: Ou seja, muita gente vai se formar na mesma area, sem empregos previstos. O que vai gerar divida sem ser paga).

The other scenario is that businesses will not hire them at all because they are fully staffed, thus creating a bottleneck in the job market. Unemployment, Social Security, and Medicare will all suffer from the supply and demand effects of this type of crisis.

State and city universities will not be able to handle every student but they may remain the most inexpensive way of obtaining a diploma. City University of New York has reported a 77.5% increase in transfer students in the last year. This is a sign of education becoming unaffordable. Without major state funding or tuition increases CUNY's infrastructure will not be able to handle the capacity of incoming students.

It is difficult to come to a reasonable assessment on how to address an impending student-loan crisis. Candidates running on a platform of limiting financial aid or reducing the Department of Education will be writing a political death sentence for themselves. The recent Health Care and Education Reconciliation Act of 2010 will end subsidies for student aid to private lenders. This will make it easier for students to shop for a loan by going directly to the source but will only address who controls the market and has no effect on the economics of tuition cost.

Payments will have a threshold of 10% of a graduate's disposable income and will be forgiven after 20 years while a public servant will be forgiven after ten. The risk associated with loan obligations are shifted to the taxpayer. Consequently, the act removes obligation and creates a moral hazard with the creation of a virtual backstop. With the combination of this backstop and decreasing wages because of an oversupply of workers, the result can only perpetuate default. This bursting bubble will be massive and will affect other major industries such as housing, auto, and credit.

Because of the ease of obtaining these types of loans and leniency in repayment terms, the postsecondary education industry may possibly raise tuition at a faster rate. There lies no risk for a college or university. As long as prices are met, schools can charge whatever the market is willing to pay. Keeping up with the rising costs will be difficult to do because public funding will have to increase exponentially relative to tuition.

(NdoB: Como não existe "escassez" de candidatos, "todos" podem pagar, a concorrência não baixa preços pois o mercado subsidiado garante alunos. E com isso, mercado mais caro, maiores dividas).

In conclusion, we see that the theory of scholastic financial assistance through government intervention does not perform as advertised. The program will actually only hurt the people it is trying to help.


Parents are no longer able to save for their child's college years because postsecondary education price inflation is exponentially higher than the savings rate. This forces more and more students to go into debt before they earn their first professional dollar. It will eventually be disruptive to the economy and will have a massive impact on other industries. Furthermore, debt forgiveness is a moral hazard that means that the debtor has no real obligation and the taxpayer is now responsible.

(NdoB: Como a educação se mantem mais cara, a tradição de economizar para pagar faculdade dos filhos não funciona mais, pois investimentos pagam muito menos do que o custo futuro da educação).

Whether the student-loan industry is run by the American government or by subsidized lending institutions, the business model is flawed and will continue to force prices upward regardless of whether it makes economic sense.


https://mises.org/library/education-bubble

Pelo que eu vejo os caras merecem a servidão voluntária em que se meteram.

 

[arqueiro182]

Por mim NENHUM cidadão tinha que ter estudo subsidiado.

A menos que fosse lá na frente e se fosse muito bom e tivesse um projeto realmente pra agregar algo. Quer informação existe Internet + Livros ao infinito.

Um desperdício absurdo de dinheiro com professor pra ensinar o aluno a ficar ainda mais retardado.

Sério pra 9 em 10 Brasileiros iriam preferir limpar chão e ganhar um salário de 1º mundo do que ter 500 especializações e ficar desempregado.

 

[Leonis Semog]

Seria melhor diminuir o teto do servidor público. Geraria economia que se quer e ainda resolveria o problema da previdência. Agora pergunta se eles querem...

 

[Lost Angel]

Nem ligo, mas fico pensando: cortar aquela verba para comprar café e cobrar em vez de perdoar dívidas de empresas e bancos não ajudariam també?

 

[Beren_]

Acaba com o ensino superior gratuito que está entre os melhores do mundo, enquanto isso políticos e juízes continuam ganhando dinheiro como deuses. Me parece uma solução vinda de burocratas e aceita por gente passiva que não pensa.

Se fosse uma situação onde um dos casos é obrigatorio e mutuamente exclusivo. A nivel de prioridades, concordaria contigo. Mas nada impede de ambos acabarem.

Pelo que eu vejo os caras merecem a servidão voluntária em que se meteram.

Meu amigo. Na verdade eu considero que não.
Vou usar uma historinha que usei para ilustrar um argumento outro dia.

Digamos que voce passeia na praia e esta muito quente. Aparece um vendedor de picolés e voce resolve pedir um de uva.
O vendedor recebe e some rapidinho. Quando voce abre o picolé. que estava na embalagem certinha, tem uma barra de chocolate já meio velha.
Voce tem culpa do cara te enganar? Não realmente, na embalagem a informação era "picole de uva". Ou seja, o cara cometeu uma fraude.
Da mesma forma, o governo distorce informações econômicas, como juros e risco ao conceder credito, assumindo ele (o governo) o risco, só que no final a divida continua com o aluno.
Não é culpa dos alunos, tomar decisões erradas quando os dados que eles tem para trabalhar, estão errados.

É o mesmo nas crises econômicas, dizer que empresas que quebraram não por incompetência, mas por decisões baseadas em dados errados e manipulados, são as culpadas. É racionalmente quase impossível voce tomar as decisões certas se todos os dados que você toma por base, estão errados.

 

[Mr.Disco]

Se fosse uma situação onde um dos casos é obrigatorio e mutuamente exclusivo. A nivel de prioridades, concordaria contigo. Mas nada impede de ambos acabarem.

Meu amigo. Na verdade eu considero que não.
Vou usar uma historinha que usei para ilustrar um argumento outro dia.

Digamos que voce passeia na praia e esta muito quente. Aparece um vendedor de picolés e voce resolve pedir um de uva.
O vendedor recebe e some rapidinho. Quando voce abre o picolé. que estava na embalagem certinha, tem uma barra de chocolate já meio velha.
Voce tem culpa do cara te enganar? Não realmente, na embalagem a informação era "picole de uva". Ou seja, o cara cometeu uma fraude.
Da mesma forma, o governo distorce informações econômicas, como juros e risco ao conceder credito, assumindo ele (o governo) o risco, só que no final a divida continua com o aluno.
Não é culpa dos alunos, tomar decisões erradas quando os dados que eles tem para trabalhar, estão errados.

É o mesmo nas crises econômicas, dizer que empresas que quebraram não por incompetência, mas por decisões baseadas em dados errados e manipulados, são as culpadas. É racionalmente quase impossível voce tomar as decisões certas se todos os dados que você toma por base, estão errados.

Eu sei que você parte do que seria ético do ponto de vista econômico mas eu realmente não consigo sentir pena dos caras que pagam $60.000,00 por ano para serem doutrinados em Marxismo e fingir ter uma identidade.

 

[charutãoe7milhão.carronão]

vamos acabar com uma das poucas coisas que funcionam pra poupar dinheiro

é claro, também iremos dar crédito pra universidades privadas de maneira desmedida, inflacionando seu serviço, fodendo o consumidor, privilegiado ainda mais quem tem 'bom nome na praça'

eu até concordo com a ideia de menos governo, mas essa atitude de sair liberando crédito é uma ideia muito pior

 

[geist]

Só dá pra levar a sério uma proposta assim se vier acompanhada de um conjunto de reformas, como a tributária e a política. Senão fica um lixo que só fode o lado mais fraco, como a "reforma" trabalhista e previdenciária.

 

[antonioli]

Só dá pra levar a sério uma proposta assim se vier acompanhada de um conjunto de reformas, como a tributária e a política. Senão fica um lixo que só fode o lado mais fraco, como a "reforma" trabalhista e previdenciária.

 

[Gabrielekz17]

Brasil ta tudo errado... é ridiculo um Juiz ganhar 40 mil fora as gratificações, tem que reformar a previdência, tributário, o governo tem que deixar de cuidar de petróleo e entregas, enfim... quando você para pra pensar da um desânimo.

 

[Superd7br]

meu único medo nessa privatização é virar algo igual os USA que as pessoas tem que se afundar em dívidas para poder ter educação superior

Acho que a ideia do Banco Mundial é essa...

 

[Baneman]

Ah claro, pq parar de roubar nem é uma opção

Sent from my S7 Edge

 

[NEOMATRIX]

O ensino superior já n existe mesmo. Só falta o gratuidade.

Enviado pelo tapatalk travando mais que Windows Vista

 

[Knarf.Rocha]

Aí, sim , a classe dominante vai ficar pistola. Falta coragem!

 

[Setzer1]

Ensino superior pra que.

Brasil só precisa de pá, enxada, sementes e terra.

Não estude. Trabalhe!

Querem tirar a gratuidade do ensino público? Ótimo.
Primeiro garantam que a população tenha condições de pagar do próprio bolso o ensino.
Ae dpois discutimos :).

Como ja falaram. Tem trilhões de áreas para começar a poupar grana antes de começar a mecher no ensino superior.
E a grana gasta no ensino público não daria fix no ensino básico. O problema do ensino no Brasil não é $$$$$ per si.


Mas o que estamos falando. 2018 ja ta garantido mais cortes em ciência & Tecnologia :). (+25%, em cima dos 40% desse ano que foi em cima de um corte de 50% em 2012).

Gastamos em ciência hoje menos de 50% do que era gasto em 2012.
Em 2018 deveremos ir pro nível de 1990.

 

[michael.cls]

Nem ligo, mas fico pensando: cortar aquela verba para comprar café e cobrar em vez de perdoar dívidas de empresas e bancos não ajudariam també?

Off topic, sempre ouço falar no fórum sobre esse tal perdão de divida de bancos e não emito opinião por não saber de que caso ou casos vcs estão falando, então de que caso vc está tratando? Não estou com intenção de te confrontar nem nada, é desconhecimento puro mesmo sobre de que caso concreto vcs tanto falam.

Enviado de meu MI 6 usando Tapatalk

 

[Setzer1]

Off topic, sempre ouço falar no fórum sobre esse tal perdão de divida de bancos e não emito opinião por não saber de que caso ou casos vcs estão falando, então de que caso vc está tratando? Não estou com intenção de te confrontar nem nada, é desconhecimento puro mesmo sobre de que caso concreto vcs tanto falam.

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Deve ser referente a isso. (Só peguei a primeira news que bateu).

http://www.redebrasilatual.com.br/e...rdoou-r-27-bilhoes-de-bancos-privados-em-2017

 

[Cheus]

Por mim corta essa teta na moto serra.

Não tô pagando nem a minha porque tenho que pagar pros que podem pagar uma faculdade ficar fumando maconha durante 10 anos?

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[Aruguren]

O mínimo de retorno que dão dos impostos deveria ser transformado em mensalidade pra enxer ainda mais o bolso de corrupto? Falta de dinheiro no Brasil nunca foi problema, pra onde vai todo dinheiro que é.

 

[Léo Stanbuck]

Nem ligo, mas fico pensando: cortar aquela verba para comprar café e cobrar em vez de perdoar dívidas de empresas e bancos não ajudariam també?

É que não perdoar dividas de empresas e bancos deve dar um retorno de mais de 50 bilhões, e o governo não precisa de tanto. Melhor aliviar na educação que é só 13 bilhões, é logo o que se precisa.

 

[Baneman]

É que não perdoar dividas de empresas e bancos deve dar um retorno de mais de 50 bilhões, e o governo não precisa de tanto. Melhor aliviar na educação que é só 13 bilhões, é logo o que se precisa.

Sabe pq perdoam as dúvidas de bancos?

.............R
.............A
.............B
P.R.E.S.O

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[Léo Stanbuck]

Por mim corta essa teta na moto serra.

Não tô pagando nem a minha porque tenho que pagar pros que podem pagar uma faculdade ficar fumando maconha durante 10 anos?

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É porque todos os estudantes de universidades públicas ficam 10 anos no curso só fumando maconha.

 

[Gentilhomem]

É aquela velha historia, o sujeito tem uma família, gasta 5 mil reais em cassino, bebidas e drogas, o sujeito chega para mulher e diz: -vamos cortar custos. e depois a mulher diz: -que bom amor, finalmente você vai cessar sua esbornia, por onde começaremos o corte de gastos? pelo cassino? cigarro? pinga?
Sujeito: -da alimentação, agora vou comprar 50% menos comida, vocês estão engordando demais.

Agora falando serio, tanta coisa inútil para cortar e vão cortar a unica coisa que ta dando um pouco certo nesse país? privatizar o correio que é bom ninguém quer, cessar essa esbornia que acontece no congresso as custas do dinheiro do povo ninguém quer, impedir que um politico se aposente com 8 anos de trabalho(vulgo vagabundagem) ninguém quer.