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Perito desmente mitos anti-católicos sobre as Cruzadas

constatine

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REDAÇÃO CENTRAL, 09 Jun. 11 / 12:16 pm (ACI).- O perito historiador Dr. Paul F. Crawford do Departamento de História e Ciências Políticas da Universidade de Pensilvânia (Estados Unidos), desmente quatro mitos anti-católicos sobre as Cruzadas, como por exemplo que os participantes teriam se fartado de riquezas quando na verdade aconteceu é que muitos terminaram na ruína financeira.

O investigador das Cruzadas assinala em um artigo publicado em abril deste ano que com freqüência "as cruzada são mostradas como um episódio deploravelmente violento no qual libertinos ocidentais, que não tinham sido provocados, assassinavam e roubavam muçulmanos sofisticados e amantes da paz, deixando padrões de opressão escandalosa que se repetiriam na história subseqüente".

"Em muitos lugares da civilização ocidental atual, esta perspectiva é muito comum e demasiado óbvia para ser rebatida", prossegue.

Entretanto, precisa o perito autor do livro "The Templar of Tyre", a "unanimidade não é garantia de precisão. O que todo mundo ‘sabe’ sobre as cruzadas poderia, de fato, não ser certo".
Seguidamente rebate, um por um, quatro mitos que terminam por mostrar algo que, em realidade, não foram as Cruzadas.

Primeiro mito: "as cruzadas representaram um ataque não provocado de cristãos ocidentais contra o mundo muçulmano"
Crawford assinala que "nada poderia estar mais longe da verdade, e inclusive uma revisão cronológica esclareceria isso. No ano 632, Egito, Palestina, Síria, Ásia Menor, o norte da África, Espanha, França, Itália e as ilhas da Sicilia, Sardenha e Córsega eram todos territórios cristãos. Dentro dos limites do Império Romano, que ainda era completamente funcional no Mediterrâneo oriental, o cristianismo ortodoxo era a religião oficial e claramente majoritária".
Por volta do ano 732, um século depois, os cristãos tinham perdido a maioria desses territórios e "as comunidades cristãs da Arábia foram destruídas completamente em ou pouco tempo depois do ano 633, quando os judeus e os cristãos de igual maneira foram expulsos da península. Aqueles na Pérsia estiveram sob severa pressão. Dois terços do território que tinha sido do mundo cristão eram agora regidos por muçulmanos".
O que aconteceu, explica o perito, a maioria das pessoas sabem mas só lembra quando "recebem um pouco de precisão": "A resposta é o avanço do Islã. Cada uma das regiões mencionadas foi tomada, no transcurso de cem anos, do controle cristão por meio da violência, através de campanhas militares deliberadamente desenhadas para expandir o território muçulmano a custa de seus vizinhos. Mas isto não deu por concluído o programa de conquistas do Islã".
Os ataques muçulmanos contra os cristãos seguiram já não só nessa região mas contra a Europa, especialmente Itália e França, durante os séculos IX, X e XI, o que fez que os bizantinos, os cristãos do Império Romano do Oriente, solicitassem ajuda aos Papas. Foi Urbano II quem enviou as primeiras cruzadas no século XI, depois de muitos anos de ter recebido o primeiro pedido.
Para o Dr. Crawford, "longe de não terem sido provocadas, então, as cruzadas realmente representam o primeiro grande contra-ataque do Ocidente cristão contra os ataques muçulmanos que se deram continuamente desde o início do Islã até o século XI, e que seguiram logo quase sem cessar".
Quanto a este primeiro mito, o perito faz uma singela afirmação para entender um pouco melhor o assunto: "basta perguntar-se quantas vezes forças cristãs atacaram Meca. A resposta é obvia: nunca".

Segundo mito: "os cristãos ocidentais foram às cruzadas porque sua avareza os motivou a saquear os muçulmanos para ficarem ricos"
"Novamente –explica– não é verdade". Alguns historiadores como Fred Cazel explicam que "poucos cruzados tinham suficiente dinheiro para pagar suas obrigações em casa e manter-se decentemente nas cruzadas".
Desde o começo mesmo, recorda o Dr. Paul F. Crawford, "as considerações financeiras foram importantes no planejamento da cruzada. Os primeiros cruzados venderam muitas de suas posses para financiar suas expedições que geraram uma estendida inflação".
"Embora os seguintes cruzados levaram esta consideração em conta e começaram a economizar muito antes de embarcar nesta empresa, o gasto seguia estando muito perto do proibitivo", acrescenta.
Depois de recordar que o que alguns estimavam que as Cruzadas iam custar era "uma meta impossível de ser alcançada", o historiador assinala que "muito poucos se enriqueceram com as cruzadas, e seus números foram diminuídos sobremaneira pelos que empobreceram. Muitos na idade Média eram muito conscientes disso e não consideraram as cruzadas como uma maneira de melhorar sua situação financeira".

Terceiro mito: "os cruzados foram um bloco cínico que em realidade não acreditava nem em sua própria propaganda religiosa, senão que tinham outros motivos mais materiais"
Este, assinala o perito historiador em seu artigo, "foi um argumento muito popular, ao menos desde Voltaire. Parece acreditável e inclusive obrigatório para gente moderna, dominada pela perspectiva do mundo materialista".
Com uma taxa de mortes que chegava perto de 75 por cento dos que partiam, com uma expectativa de voltar financeiramente quebrado e não poder sobreviver, como foi que a predicação funcionou de tal forma que mais pessoas se unissem?, questiona o historiador.
Crawford responde explicando que "as cruzada eram apelantes precisamente porque era uma tarefa dura e conhecida, e porque empreender uma cruzada pelos motivos corretos era entendido como uma penitência aceitável pelo pecado. Longe de ser uma empresa materialista, a cruzada não era prática em termos mundanos, mas valiosa para a alma".
"A cruzada era o exemplo quase supremo desse sofrimento complicado, e por isso era uma penitência ideal e muito completa", acrescenta.
O historiador indica logo que "com o complicado que pode ser para que as pessoas na atualidade acreditem, a evidência sugere fortemente que a maioria dos cruzados estavam motivados pelo desejo de agradar a Deus, expiar seus pecados e colocar suas vidas ao serviço do ‘próximo’, entendido no sentido cristão".

Quarto mito: "os cruzados ensinaram aos muçulmanos a odiar e atacar a cristãos"
Outra vez, esclarece Paul Crawford, que nada está mais afastado da verdade. O historiador assinala que "até muito recentemente, os muçulmanos recordavam as cruzadas como uma instância na que tinham derrotado um insignificante ataque ocidental cristão".
A primeira história muçulmana sobre as cruzadas não apareceu senão até 1899. Por isso então, o mundo muçulmano estava redescobrindo as cruzadas, "mas o fazia com um giro aprendido dos ocidentais".
"Ao mesmo tempo, o nacionalismo começou a enraizar-se no mundo muçulmano. Os nacionalistas árabes tomaram emprestada a idéia de uma longa campanha européia contra eles da escola européia antiga de pensamento, sem considerar o fato de que constituía realmente uma má representação das cruzadas, e usando este entendimento distorcido como uma forma para gerar apoio para suas próprias agendas".
Então, precisa o Dr. Crawford, "não foram as cruzadas as que ensinaram o Islã a atacar e odiar os cristãos. Os fatos estão muito longe disso. Essas atividades tinham precedido as cruzadas por muito tempo, e nos conduzem até à origem do Islã. Em vez disso, foi Ocidente quem ensinou o Islã a odiar as Cruzadas. A ironia é grande".
http://www.acidigital.com/noticias/perito-desmente-mitos-anti-catolicos-sobre-as-cruzadas-64552/



 

T.Chico

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Lerei amanhã, já esperando os comentários dos defensores das bombas do karma.
 

o espicialista

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"a cruzada não era prática em termos mundanos, mas valiosa para a alma"


Porra , aí já é demais querer santificar a matança. Sério qualquer religião deveria ver que guerra é parte do mal. Que dá a cara pro inimigo bater não funciona é suicídio. E se quiser se defender tem que ser do jeito "errado" pois o "certo" não funciona
 

Godot

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>Mulçumanos
>Amantes da paz

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lucas789

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"a cruzada não era prática em termos mundanos, mas valiosa para a alma"


Porra , aí já é demais querer santificar a matança. Sério qualquer religião deveria ver que guerra é parte do mal. Que dá a cara pro inimigo bater não funciona é suicídio. E se quiser se defender tem que ser do jeito "errado" pois o "certo" não funciona
Acho que vc nao entendeu o trecho

Ele nao quis "santificar uma matança", mas apenas mostrar, com fatos, que era nisso que os cruzados acreditavam enquanto participavam das campanhas e nao na ideia de ir numa cruzada somente para enriquecer

O custo para participar era enorme, a maioria nao voltava, sendo que a maioria dos que conseguiam voltar retornavam quebrados financeiramente

Qual a motivaçao de participar de um negocio desse se nao a religiosa? Isso que ele quis mostrar no texto
 


C R O I X

Bam-bam-bam
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Me parece que o pesquisador nao levou em conta a infliencia do imperio romano e os demais povos que tambem atacaram o imperio e que aos quais nao eram arabes. Os vandalos mesmo que atacaram o imperio pela africa eram originalmente da Europa.

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Setzer1

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De qual crusada ele ta falando?

Lembrar que foram 8 delas e algumas ridiculas e com muito pouco a haver com alma, reconquista etc. Algumas são tão diferentes entre si que precisam de historia separadas.

Tentar por todas as crusadas dentro de 1 pacote só é generalizar d+.
 

NVgs

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Sempre acho suspeito alguém que afirma ser perito em um assunto tão antigo..uma coisa é o cara se dedicar e estudar para baralhos tal assunto, OK! Agora "PERITO SOBRE AS CRUZADAS", realmente...
 

Goris

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Sempre acho suspeito alguém que afirma ser perito em um assunto tão antigo..uma coisa é o cara se dedicar e estudar para baralhos tal assunto, OK! Agora "PERITO SOBRE AS CRUZADAS", realmente...
Ainda mais se, por acaso, o "perito" diz que a história que aprendemos está errada e baseada não no que aconteceu, mas no que a gente prefere entender do que aconteceu, né?

Vale lembrar que a Guerra do Paraguai aconteceu 150 anos atrás e ainda tem gente ensinando que foi a Inglaterra que manipulou o Brasil pra atacar o. Paraguai porque ele era um país potência...

Sim, se conseguem deturpar histórias de 150 anos atrás, por que não a de 1000 anos?

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Goris

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"a cruzada não era prática em termos mundanos, mas valiosa para a alma"


Porra , aí já é demais querer santificar a matança. Sério qualquer religião deveria ver que guerra é parte do mal. Que dá a cara pro inimigo bater não funciona é suicídio. E se quiser se defender tem que ser do jeito "errado" pois o "certo" não funciona
Lucas tem razão, vc entendeu mal o texto.

O autor não diz que para ele ou para nós as cruzadas sao valorosas para a alma. Ele diz que pros habitantes da época, era valoroso pra alma deles...



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Ultima Edição:

sparcx86_GHOST

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Cara os arabes já ocupavam aquela região muito antes dos cristãos se meterem lá. Não tem santo nessa História não. Não venha relativizar para um lado que eu vi o filme A Cruzada com Orlando Bloom e lá ficou bastante claro como é que era o negócio e alias tinha o rei com a mascara de ferro, otima encenação.
No fim das contas Saladino recuperou tudo mas deixou os cristãos depois voltarem para peregrinação.
Isso é tudo disputa por dominio de uma zona bastante estratégica. Nem adianta puxar sardinha para o lado catolico isso não tem a menor importancia.
Assista ao filme!
 

Roveredo

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Cara os arabes já ocupavam aquela região muito antes dos cristãos se meterem lá. Não tem santo nessa História não. Não venha relativizar para um lado que eu vi o filme A Cruzada com Orlando Bloom e lá ficou bastante claro como é que era o negócio e alias tinha o rei com a mascara de ferro, otima encenação.
No fim das contas Saladino recuperou tudo mas deixou os cristãos depois voltarem para peregrinação.
Isso é tudo disputa por dominio de uma zona bastante estratégica. Nem adianta puxar sardinha para o lado catolico isso não tem a menor importancia.
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o espicialista

Bam-bam-bam
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Lucas tem razão, vc entendeu mal o texto.

O autor não diz que para ele ou para nós as cruzadas sao valorosas para a alma. Ele diz que pros habitantes da época, era valoroso pra alma deles...] b]Eles[/b] consideravam.



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Um adendo : em algumas situações o método que eu disse que não funciona, funciona sim.
Mas não acredito que funcionaria para com o islã
 

Highway Song

Bam-bam-bam
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Galera sei que não tem nada a haver com o tópico, mas recentemente ouvi um papo que aqueles instrumentos de tortura usados na idade média são fake, algum perito sabe algo sobre ?
 

Setzer1

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Galera sei que não tem nada a haver com o tópico, mas recentemente ouvi um papo que aqueles instrumentos de tortura usados na idade média são fake, algum perito sabe algo sobre ?

Só a dama de ferro e alguns poucos.

Grande maioria era bem realista. E tem vários que o grande público nem conhece pq não costumam aparecer mto nos jornais.
 

sparcx86_GHOST

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Perito baseado em ad hominem tá cheio por aí. Quero ver é ele provar o que fala.
 

Wrex

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Eu finco a espada, quem mata é Deus.
 

SKAM

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Crawford responde explicando que "as cruzada eram apelantes precisamente porque era uma tarefa dura e conhecida, e porque empreender uma cruzada pelos motivos corretos era entendido como uma penitência aceitável pelo pecado. Longe de ser uma empresa materialista, a cruzada não era prática em termos mundanos, mas valiosa para a alma".

Aí depende de qual Cruzada se está falando. Na primeira Cruzada teve um monte de nobres que foram pelo dinheiro mesmo e ficaram ricos no processo, como o Boemundo I.

Quarta Cruzada também ficaram de olho grande e saquearam a maior cidade cristã (sim, cristã) da época e desestabilizaram completamente um império que estava segurando os muçulmanos na Ásia Menor por mais de 500 anos, a consequência disso é que acabou ajudando os muçulmanos a se expandirem ainda mais pela Europa, tendo um efeito totalmente reverso do que as Cruzadas pretendiam.

Como já dito aqui, não dá pra colocar todas as cruzadas no mesmo bolo, tiveram várias que foram campanhas legítimas de defesa, como também tiveram várias outras que foram por pura ganância.
 

Rafa - Él

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Não venha relativizar para um lado que eu vi o filme A Cruzada com Orlando Bloom e lá ficou bastante claro como é que era o negócio e alias tinha o rei com a mascara de ferro, otima encenação.
Assista ao filme!
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Marcelo Black

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Entre matar outros com bomba e matar para se santificar, há uma diferença que só existe na cabeça de quem é fanático.


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Roveredo

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Segundo católicos, são mitos dos inimigos da Igreja, será que os mulçumanos dirão isso daqui a 200 anos?

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A Igreja Católica não nega a existência da inquisição, apenas o exagero dos números propagados e seu alcance.
 

Marcelo Black

Bam-bam-bam
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Deixa eu adivinhar: o tal perito é católico também. :klolz
Pois é, mesma coisa quando chego no YouTube e vejo vídeos de cientistas provando a Terra é plana, o único problema é que esses mesmos cientistas são cristãos e terra planistas...

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Oh Dae-su

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Mas tem gente aqui que não sabe que as cruzadas foram uma resposta a invasão islâmica?? Sério??
 

Marcelo Black

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A Igreja Católica não nega a existência da inquisição, apenas o exagero dos números propagados e seu alcance.
A igreja eu sei que não nega, tô falando dos fiéis por aí, que gostam de mostrar estudos imparciais de pesquisadores católicos rsrs

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sebastiao coelho neto

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Até concordo que os mitos 2, 3 e 4 são falsos. Mas não justifica as cruzadas nem tira os erros que cometeu. Ora, invadir por fé ou invadir por ganância não muda o fato que foi tudo invasão. Outro erro do texto é supor que ninguém ia por ganância porque a maioria morria ou voltava quebrada. Ninguém naquele momento sabia do futuro pra ver que era uma furada.

Mas o pior é o mito 1. Se as cruzadas são justificadas porque os cristãos foram atacados 300 anos ANTES, então o ataque de terroristas nesse século é plenamente justificado. E o próprio texto cai nessa pegadinha quando diz que os muçulmanos nem lembravam das cruzadas até o fim do século XIX. Como acreditar então que os cristãos europeus no século X lembravam e tinham ressentimento pela invasão do Islã do século VIII?
 

sparcx86_GHOST

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Mas tem gente aqui que não sabe que as cruzadas foram uma resposta a invasão islâmica?? Sério??

Tua resposta faz certo sentido mas duvido muito que o motivo foi apenas este.

A Primeira Cruzada foi proclamada em 1095 pelo papa Urbano II com o objetivo duplo de auxiliar os cristãos ortodoxos do leste e libertar Jerusalém e a Terra Santa do jugo muçulmano. Na verdade, não foi um único movimento, mas um conjunto de acções bélicas de inspiração religiosa, que incluiu a Cruzada Popular, a Cruzada dos Nobres e a Cruzada de 1101.

1º período (711 - 756): Invasão muçulmana da península Ibérica e estabelecimento de um emirado dependente do Califado de Damasco.

2º período (756 - 1031): O emirado tornou-se independente, sob Abderramão I, em 756. Estabeleceu-se a capital em Córdova. Posteriormente os emires tomaram o título de califas, ao ser fundado o Califado de Córdova, em 929;

3º período (1031 - 1492): Finda a hegemonia da família do primeiro-ministro Almançor, o vitorioso, iniciou-se um período de anarquia (fitna de Al-Andalus), alimentado pela ambição dos generais. Córdova aboliu o califado, estabelecendo uma República. Com a desagregação do Califado, formaram-se por toda a Hispânia variadíssimos pequenos estados independentes e rivais: as taifas. Aproveitando-se de tal desordem, os cristãos apressaram o movimento da Reconquista.

  • 1031 - 1085 - Primeiro período das taifas ou reinos islâmicos independentes em al-Andalus, após a fragmentação do califado cordobês.
  • 1144 - 1172 - Segundo período das taifas.
  • 1212 - 1238 - Terceiro período das taifas.
 
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