Bem, depois de tacar o pau em MGSV: PP, chegou a hora de tacar o pau em Burnout Paradise. Sim meus caros, serie aclamada desde o PS1 e que passei horas divertidíssimas no PS2 em Revenge, tive a desgraça infeliz de jogar Paradise.
Antes de me apedrejarem, terminei 90% das corridas, fiz a maior parte dos eventos. Só não comprei a DLC da ilha e das motos.
O visual do jogo é lindo, ainda continua muito bom mesmo para um jogo antigo. A quantidade de carros é grande como em toda série.
A razão de ter dropado a série nos últimos momentos foi basicamente pelo novo formato cancerígeno do jogo, um mapa aberto sem limites que te obriga a gravar o percurso e atalhos e se guiar com cuidado quando você esta a 300km/h com um trafego aonde você pode se acidentar com carros ao seu favor e em pequenos detalhes do mapa.
Nas ultimas corridas e no inicio, para quem está começando o jogo, é muito chato, ficar apertando select ou olhar o minimapa ou tentando acompanhar os avisos de mudança de pistas. A função de Burnout sempre foi focar a destruição, tirar o inimigo de pista meio a velocidade absurda. Com o mapa aberto de ponto a ponto, você se desconcentra facilmente e se acidenta a cada 3s...
Muitas opções dos jogos anteriores foram retirado e o jogo se tornou enjoativo no sistema "point to point" sempre reciclando as corridas a cada upgrade de licença...
Além disso, para desbloquear carros melhores, você precisa acha-los no mapa correndo pela cidade.
Quando estava com uns 50% no jogo, estava feliz, mas realmente me entristece o modo open...
Alem disso, tiraram os "apelidos" dos acidentes e os cortes dos impactos se tornaram genéricos com imagens rápidas. Não da mais para jogar o trafego ao seu favor contra o inimigo.
A trilha sonora e diversa, mas escutar "Welcome to the Paradise" a cada abertura e seleção de jogo na OS da Sony é um saco. Foi engraçado escutar Beethoven nas corridas...
Espero que o Remaster para o PS4 já anunciado tenha mudanças melhoras, caso não, droparei fortemente...