Flango Chines
Bam-bam-bam
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Em meados de 2008, fui a casa de um amigo e joguei Uncharted 1.
Em pouco mais de 40 minutos eu estava entediado.
O jogo era chato.
Barricada - mirar - atirar - barricada - mirar - atirar.
Foi com esse preconceito que encarei o reboot de Tomb Raider em seu lançamento.
Recusei-me a jogá-lo.
Hoje, 2016, resolvi arriscar.
E não me decepcionei!
O jogo faz um excelente trabalho no que se propõe.
Acompanhar o jogador em uma emocionante aventura.
E bote emoção nisso!
É estranhamente excitante acertar uma sequência de pulos enquanto uma montanha cai atrás de você, por mais [nos trilhos] que seja.
Falando em trilhos, o jogo não é tão apertado assim.
Há áreas bastante amplas a serem exploradas.
A coleta de recursos e a beleza dos locais incentiva a exploração.
Impressiona em como tudo é muito orgânico e vivo.
O combate é delicioso no HARD, principalmente com o uso de mouse+teclado.
Ficar parado atrás de uma barricada não é mais uma opção.
Os inimigos jogam granadas e molotovs, forçando a movimentação constante do jogador.
O que me irritou bastante foram os QTEs usando-se o teclado.
[F] é o padrão para [porrada].
No entanto, em muitas situações de [porrada] o jogo pede que se aperte repetidamente a tecla [F] e depois a tecla [E], o que é contra-intuitivo.
Muitas vezes o texto [Pressione E] aparece no rodapé da tela, longe da ação.
O jogador precisa tirar os olhos de onde a ação está para ler a mensagem e pressionar a tecla correta.
Depois de algumas mortes causadas por esse problema, QTEs tornam-se frustrantes.
Os gráficos são belíssimos ainda hoje.
A estória é previsível e simples, mas funciona bem.
O moto aqui é praticamente a de um filme da [Sessão da tarde].
Altas aventuras sem muita consideração ao realismo.
Simplesmente divirta-se!
Recomendo!
Nota: 9,0.
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