Vi tudo numa semana.
Gostei, mas não achei toda essa coca cola que andam pintando por aí não.
Para mim, isso é hype fabricado de marketeiro que paga alguns neguinhos de social mídias para espalhar o burburinho.
Mas isso não quer dizer que a série é ruim. Pelo contrario, eu gostei.
Curti muito o clima anos 80, dos romances estudantis, dos garotos desbravadores estilo goonies, da ficção cientifica mesclada ao terror, bem característica dos filmes do John Carpenter, da fotografia pouco saturada remetendo ao tecnocolor da década de 70.
Tudo isso emula uma viagem ao passado, e atrai os mais saudosistas. Foi o que me atraiu bastante. Principalmente na abertura da série.
A musica feita por sintetizadores, recurso muito usado nos filmes do John Carpenter. Alguns acordes da musica me lembrava muito Arquivo X também. As letras que formam o titulo da série, a medida que vão aparecendo, me trazia muito a ideia do escritor Stephen King que teve muitos livros adaptados para o cinema nesta época. Outra referência a Carpenter é o letreiro do titulo do capitulo crescendo na tela, o que era bem característicos de seus primeiros filmes.
Toda essa introdução e este tratamento nostálgico ajudou bastante a ambientar o pessoal á uma época tão querida que foi os anos 80. Inclusive, a historia da série se passa no ano de 1984, se não me engano.
Os personagens são bem carismáticos, principalmente a trupe mirim, que ajuda a cria empatia com o pessoal que não foi pego pela onda nostálgica. A historia apesar de batida e previsível é bem no estilo daqueles livros Goosebumps, uma historia de terror com uma pegada cientifica onde o maior desafio era enfrentar um monstro e não entender aquele novo mundo que ali se abria.
Detalhe para as inúmeras referencias oitentistas, como os jogos de RPG, os cartazes de The Thing, de Evil Dead, as musicas do Joy Division, New Order.
Gostei bastante e se manter este formato de 8 eps de uma hora cada um, pode ser que eu veja a segunda temporada.
