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[Parece que vai mesmo...] Medida Provisória deve baixar IPI de carros elétricos de 25% para 7%

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IPI de carro elétrico deve cair para 7%
Segundo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, decisão sai em breve, hoje taxa é de 25%; mas não há definição para híbridos
Fernando Nakagawa e Cleide Silva, O Estado de S.Paulo

05 Janeiro 2018 | 20h29

BRASÍLIA E SÃO PAULO – O governo vai reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros elétricos. A negociação em curso prevê queda da alíquota dos atuais 25% para 7%, segundo confirmou nesta sexta-feira, 5, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

Para carros híbridos, que precisam de um combustível para gerar a energia da bateria, ainda não há consenso sobre o novo imposto, que deve ficar entre 7% e 9%. As montadoras devem levar ao Mdic na próxima semana proposta única do setor.
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Frota brasileira de carros elétricos estaria perto de 5 mil unidades. Foto: Sérgio Castro/Estadão

Carros elétricos e a hidrogênio já são isentos do Imposto de Importação, de 35%, e os híbridos têm alíquotas de até 7%.

A equipe econômica argumenta que não haverá impacto nas contas públicas porque o volume de vendas desses modelos ainda é baixo e, portanto, a arrecadação ainda não é relevante.

No ano passado foram vendidos no Brasil 3.296 veículos híbridos e elétricos, três vezes mais do que em 2016. O número ainda é insignificante diante dos 2,239 milhões de veículos comercializados no País, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A medida deve ser anunciada nas próximas semanas. A Casa Civil avalia se será editada Medida Provisória ou decreto presidencial. A iniciativa partiu do próprio Mdic e teve como um dos argumentos favoráveis o baixo impacto fiscal.

++Programas de ajuda às empresas como o Inovar Auto devem acabar, diz Banco Mundial

O governo já tem estudos mostrando que o efeito na arrecadação pode ser até positivo no longo prazo com o desenvolvimento de um mercado praticamente inexplorado no Brasil.

Fonte que acompanha o tema citou que o novo incentivo foi um dos poucos pontos de concordância entre a equipe econômica e o Mdic nas discussões da nova política industrial para o setor automotivo.

Chamado de Rota 2030, o programa deveria ter sido lançado em dezembro, quando terminou o programa anterior, o Inovar-Auto, mas está parado no Ministério da Fazenda, que hoje é contrário a qualquer incentivo ao setor que, por sua vez, reivindica apoio aos projetos de pesquisa e desenvolvimento.

Em reunião recente, o presidente Michel Temer disse às montadoras que só voltará a tratar do tema após a reforma da Previdência, que deve voltar a ser discutida pelo Congresso pouco antes de Carnaval e votada no dia 19 de fevereiro.

O presidente da Anfavea, Antonio Megale, afirma que, num primeiro momento, as empresas vão importar modelos elétricos e híbridos e, quando houver demanda maior, será avaliada a produção local.

Empresas como Toyota e Caoa/Chery já manifestaram intenção de produzir no País automóveis híbridos e elétricos.

Projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que veículos elétricos e híbridos representarão 2,5% das vendas totais no País até 2026.




https://www.noticiasautomotivas.com...dida-provisoria-deve-baixar-ipi-de-25-para-7/

Carros elétricos e híbridos: Medida Provisória deve baixar IPI de 25% para 7%


Trata-se de uma notícia muito boa para os carros elétricos e híbridos no mercado brasileiro. De acordo com o jornal O Globo, citando fontes do governo, uma Medida Provisória deverá ser publicada em breve com uma importante redução na carga tributária que incide sobre estes dois tipos de veículos.

Antes de apagar a luz da sala principal do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o atual ministro Marcos Pereira dará uma última cartada em benefício do mercado automotivo nacional após não ter conseguido aprovação do Rota 2030, nova política automotiva barrada pelo Ministério da Fazenda e empurrada pelo presidente para fevereiro.

á tendo pedido demissão do cargo, Pereira preparou uma Medida Provisória que reduzirá o IPI de 25% atualmente para 7%, o mesmo percentual cobrado dos carros com motor até 1.0 litro. Considerados como “outros”, os carros elétricos e híbridos pagam o mesmo que os veículos com motor acima de 2.0 e mais que os veículos diesel no geral, lembrando que veículos de chassi com essa motorização voltaram a pagar 15% de IPI.

Ou seja, os carros movidos totalmente ou parcialmente com energia elétrica pagam mais para poluir menos, quando na realidade deveria ser o contrário. A expectativa do governo é que a oferta desses tipos de carros aumente no País, mas como ainda se trata de um nicho bem pequeno – apenas 1.872 elétricos foram vendidos no Brasil em 2017 – não haverá um impacto significante na arrecadação fiscal, pelo menos inicialmente, o que funcionaria como uma forma de fomentar a tecnologia no país.

Segundo um técnico do governo, a ideia é aumentar a importação de forma geral, passando de 10% para 20% do mercado nos próximos anos. No entanto, o MDIC não acredita em uma invasão de importados, pois os custos ainda serão altos para os fabricantes nesse caso, por isso Brasília observará a reação das montadoras à redução até o final do mês para ter uma noção de como será o impacto nas importações.

O intuito final é estimular a inovação, especialmente no que diz respeito à ecologia. Mas, como se sabe, alguns produtos dessas categorias possuem produção limitada e uma eventual demanda ampliada obrigaria o fabricante à produzi-lo por aqui. A MP já foi editada com autorização do próprio presidente Michel Temer, mas a data da publicação ainda é incerta. No entanto, pelo que o técnico do governo mencionou, provavelmente ocorrerá nos próximos dias.


Mesmo sem a divulgação de uma MP para reduzir o IPI para elétricos e híbridos anteriormente, algumas montadoras já haviam confirmado lançamentos do segmento para o Brasil, começando a iniciativa em 2018. A Volkswagen não só confirmou um, mas dois produtos, sendo eles derivados híbrido plug-in e elétrico do mesmo modelo: Golf GTE e e-Golf.

A Nissan também confirmou o Novo Leaf, enquanto a Renault falou de um Kwid elétrico. A GM igualmente mencionou a chegada de um elétrico para este ano, sem confirmar exatamente o Chevrolet Bolt. A Toyota tem o Prius e fala em híbrido flex nacional, que pode ser o próximo Corolla. A BMW já vende o i3 e o i8, assim como outras marcas de luxo. A Jaguar tem até reserva aberta para seu crossover I-Pace, por exemplo.

[Fonte: O Globo]
 

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ECONOMIA

Etanol tenta se integrar ao carro elétrico
Estadão Conteúdo

08.01.18 - 09h56

Com a intenção do governo de reduzir ou até zerar impostos para carros elétricos e híbridos, a ser oficializada nas próximas semanas, montadoras, autopeças e universidades brasileiras vão intensificar estudos para colocar o etanol como fonte de geração de energia para baterias.



A ideia é juntar as tecnologias e desenvolver carros híbridos flex, para que a energia da bateria seja gerada pelo etanol. Outra solução é usar o etanol para gerar o oxigênio da célula de combustível que se converte em energia.



O argumento é que é uma solução mais viável e mais barata que o carro totalmente elétrico para atender às diretrizes contra o aumento da temperatura global da terra – o efeito estufa. Também seria uma ponte até que a tecnologia de modelos 100% elétricos se torne mais acessível, pois o preço atualmente é elevado.

A Toyota prepara, para este trimestre, testes com um Prius híbrido a etanol num percurso de São Paulo a Brasília. O modelo é uma adaptação feita pelos engenheiros do Brasil no carro importado do Japão, que usa gasolina para gerar a eletricidade.

“O Brasil tem de liderar o desenvolvimento dessa tecnologia, ainda que precisemos de ajuda da matriz para concretizá-la”, diz Ricardo Bastos, diretor da Toyota. O percurso de mil quilômetros será feito por técnicos da montadora e de universidades, que vão avaliar o comportamento do carro em situação real. O projeto tem parceria da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica).

A montadora tem intenção de produzir no País o Prius, hoje vendido a R$ 120 mil, mas afirma ser necessário escala de produção que viabilize investimentos. Ele também aguarda a definição da política do governo para carros verdes.

Segundo Bastos, a solução que surgir do teste com o Prius poderá ser estendida a outros carros da marca, como Corolla e modelos de luxo da Lexus.

A Nissan testou no País, no ano passado, um utilitário a célula de combustível usando etanol misturado à água como gerador da eletricidade. O resultado do teste feito com um NV200, produzido na Espanha, foi enviado à matriz do grupo para avaliar sua viabilidade econômica.

A defesa do etanol tem por base estudos, inclusive internacionais, mostrando que, se for levado em conta o ciclo completo de produção ou geração dos vários combustíveis, o etanol da cana emite menos gases de efeito estufa até mesmo se comparado ao carro 100% elétrico, caso a energia seja gerada por material não reciclável, como carvão.
  • “O carro elétrico tem emissão zero quando se mede apenas o que sai do escapamento, mas, dependendo do material ou do processo para gerar a energia, o resultado pode ser ineficiente”, afirma o engenheiro Ricardo Abreu, diretor de tecnologia da Mahle.
Para ele, o melhor caminho para o Brasil é a hibridização usando combustível renovável (etanol e biocombustível) como ponte até a eletrificação que, diz ele, levará décadas para ser consumada. “Os países estão optando pela eletricidade porque não têm biocombustíveis, e isso não faz sentido para nós”.



Ele lembra ainda que o Brasil já tem infraestrutura para a distribuição do etanol, enquanto para a eletricidade seriam necessários altos investimentos na instalação de pontos de recarga rápida por todo o País.

Convivência
O professor Francisco Nigro, do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP, e vários especialistas defendem uma combinação de tecnologias envolvendo motor de combustão interna, combustíveis renováveis e elétricos, pois todos vão conviver por décadas.
“É uma bobagem dizer que o Brasil ficará para trás tecnologicamente se não acompanhar os países desenvolvidos na eletrificação”, diz Nigro. “Quando essa tecnologia ficar barata e competitiva, nós vamos adotá-la. O que precisamos fazer é aproveitar da melhor maneira possível o que temos, e não simplesmente copiar os outros”, afirma.

“Ainda que carros elétricos se mostrem como a melhor opção para outros países, o etanol tem se mostrado como solução viável para o Brasil”, defende João Emílio Gonçalves, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo dados internacionais, a frota mundial de elétricos e híbridos é de cerca de 3 milhões de veículos. A previsão é que até 2030 chegue a 140 milhões, ou 10% da frota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


------------------

O cartel do etanol quer surfar nessas medidas pró carro elétrico para agarrar mais umas bocadas, e ainda por cima comparam o pior cenário de geração de energia elétrica (Carvão mineral) que é bem minoritário (para não dizer quase inexistente) no Brasil, para dizer que etanol polui menos...

Pelo menos a perspectiva de redução do IPI do carro elétrico está levantando a pasmaceira do mercado.
A ver se os lobistas dos cartéis não melam tudo de vez como já fizeram antes.

Lembrem-se que em 2010 estava tudo pronto para serem anunciadas medidas pró carro elétrico, e o Çupremu Moluszko, então presidente, foi convencido por lobistas a desistir de tudo em cima da hora.
http://g1.globo.com/carros/noticia/...no-para-carro-eletrico-e-cancela-anuncio.html
http://g1.globo.com/carros/noticia/...letrico-no-brasil-com-ministros-em-junho.html

8 anos perdidos, Inovar-Reserva-de-Mercado-Auto depois, mercado cartelizado com preços em contínuo aumento.
 
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pavomba

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Carro elétrico não tem IPI zerado? Jurava que tinha isso desde o ano retrasado, inclusive o Cayenne/Macan hibrido custava a mesma coisa que o de entrada a gasolina.

EDIT: Agora que vi, é zerado no II, se fosse no IPI jajá ia custar mesma coisa que carro a gasolina ou menos.
 

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Em 2015, o imposto de importação (I.I.) foi zerado para os carros elétricos e reduzido para os carros híbridos.
http://g1.globo.com/carros/noticia/...ortacao-para-carro-eletrico-e-hidrogenio.html


Mas o IPI dos carros elétricos sempre foi e ainda é (enquanto não publicarem essa lei nova) de 25%, pois os motores de carros elétricos não possuem deslocamento volumétrico (cilindrada) e por isso são classificados na Tabela do IPI como "outros", que recebem a maior alíquota de IPI para carros.
Os carros híbridos são tributados pelo IPI de acordo com o motor à combustão associado ao elétrico. No caso do Prius, o motor é 1.8, e o IPI é de 13%.
 

pavomba

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Em 2015, o imposto de importação (I.I.) foi zerado para os carros elétricos e reduzido para os carros híbridos.
http://g1.globo.com/carros/noticia/...ortacao-para-carro-eletrico-e-hidrogenio.html


Mas o IPI dos carros elétricos sempre foi e ainda é (enquanto não publicarem essa lei nova) de 25%, pois os motores de carros elétricos não possuem deslocamento volumétrico (cilindrada) e por isso são classificados na Tabela do IPI como "outros", que recebem a maior alíquota de IPI para carros.
Os carros híbridos são tributados pelo IPI de acordo com o motor à combustão associado ao elétrico. No caso do Prius, o motor é 1.8, e o IPI é de 13%.

Prius está vendendo até mais que o Golf, junta se o fato do carro custar a mesma coisa desde que saiu, aquele modelo da Lexus com mesma mecânica e plataforma também, e custa a partir de uns 10k a mais.

Se reduzir mais, daqui a pouco o Fusion Hybrid vai custar a mesma coisa da AWD Titanium.
 

RodrigoANBR

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essa classificação de impostos no brasil é uma zueira...
1.0 paga menos que 2.0... f**a-se todo o resto... kkkk
 


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http://www.folhape.com.br/economia/...OS-HIBRIDOS-VAO-PAGAR-IPI-MODELO-POPULAR.aspx


Carros elétricos e híbridos terão IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido de até 25% para 7%, mesma alíquota aplicada sobre carros com motor 1.0.

A medida foi confirmada pelo ministro interino da Indústria e Comércio Exterior, Marcos Jorge, durante evento promovido pela Toyota nesta terça (23), em São Paulo. A montadora comemora 60 anos de atividades no Brasil. De acordo com o ministro, o anúncio deverá ser feito no fim deste mês ou no começo de fevereiro.

Modelos como o elétrico BMW i3 (R$ 160 mil), que paga 25% de IPI, serão os mais beneficiados.
Segundo executivos da Toyota, o híbrido Prius, que hoje tem imposto dentro da faixa de seu motor 1.8 a gasolina (alíquota de 13%), terá preço reduzido assim que a redução for colocada em prática. O carro, que custa hoje R$ 126 mil, deverá ser vendido por R$ 118 mil. Esses modelos já chegam ao Brasil isentos dos 35% de imposto de importação.




https://veja.abril.com.br/economia/governo-vai-reduzir-ipi-de-carros-eletricos-e-hibridos/

O governo vai reduzir a alíquota do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para carros elétricos e híbridos para 7%. Essa é a mesma alíquota cobrada hoje dos modelos populares de veículos.

Segundo o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, a medida que reduz a alíquota será publicada em breve.
 

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https://carros.uol.com.br/noticias/...to-eletrico-apos-anuncio-de-imposto-menor.htm
Toyota e GM aceleram "projeto elétrico" após anúncio de imposto menor

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Bolt é modelo mais ambicioso da GM: elétrico, autônomo e conectado; Toyota avança com Prius Flex Imagem: Murilo Góes/UOL
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Eugênio Augusto Brito, André Deliberato, Leonardo Felix, Fernando Calmon

Do UOL, em São Paulo (SP)

25/01/2018 13h08

Prius flex (híbrido) está mais perto das ruas e Bolt (elétrico) terá teste com frota

Esperado há muito, o aceno oficial do governo para que modelos híbridos e elétricos possam ter um tratamento tributário mais justo no Brasil pode ser suficiente para finalmente acelerar projetos no país. Toyota e General Motors, por exemplo, reforçaram suas propostas de testes e comercialização de veículos "verdes". Antes, BMW, Volkswagen e Hyundai haviam divulgado planos, ainda que tímidos, contando com um cenário mais positivo em 2018.

Conforme divulgado na última terça-feira (23), pelo ministro interino Marcos Jorge (Indústria e Comércio Exterior), elétricos e híbridos devem mesmo ter a alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzidos dos atuais 25% (teto de cobranças) para 7% (o mesmo patamar de modelos 1.0). De toda forma, o novo patamar precisa ser validado pelo Planalto e não será implantado de forma automática, haverá um período de transição.

Marcas como a japonesa Nissan (que trará o elétrico Leaf em 2019), sua parceira francesa Renault (que já poderia estar vendendo modelos como o Twizy), a norte-americana Ford, a sueca Volvo e até a chinesa BYD (que testa localmente o sedã e5 e a minivan e6) também podem se beneficiar das novas alíquotas para incrementar oferta no país.

Claro, ainda é justo esperar por ações que sejam atraentes financeiramente -- essas, de fato, serviriam de incentivo para que donos de carros com motor comum pensassem na troca por modelos "limpos". Ainda assim, a faixa de IPI mais adequada, a isenção dos 35% do Imposto de Importação (desde 2015) e iniciativas pontuais de algumas cidades (ainda que haja problemas, como em São Paulo) melhoram o cenário, certamente.

pc

Quando for validada e publicada, a nova lista de alíquotas de IPI para carros de passeio e comerciais leves deve ser: 7% (modelos 1.0 e híbridos ou elétricos); 11% (acima de 1.0 até 2.0, flex ou a etanol); 13% (acima de 1.0 até 2.0 a gasolina); 18% (acima de 2.0, flex ou a etanol); 25% (acima de 2.0, a gasolina); utilitários (4% e 8%).

Toyota à frente
Em evento no qual a Toyota celebrou seus 60 anos no Brasil, executivos deram mais detalhes sobre a versão local do Prius, com motor híbrido flex, cujo projeto UOL Carros revelou com exclusividade em novembro. A estreia está prevista para o segundo semestre deste ano.

Miguel Fonseca, vice-presidente executivo da Toyota do Brasil, afirmou que a versão bicombustível do híbrido será um dos carros "mais limpos do planeta". "Acredito que a eletrificação do etanol é a solução para o futuro da mobilidade no Brasil. É isso que vai colocar o país na rota mundial de tecnologia", aponta executivo.

Esse sistema flex é desenvolvido localmente em parceria com as universidades UNB (de Brasília-DF) e USP (São Paulo). Ainda assim, o Prius deve continuar sendo importado do Japão, mesmo com motor a combustão bicombustível, uma vez que boa parte das tecnologias do carro ainda são fabricadas apenas lá.

Por conta deste cenário, o Prius Flex deve seguir recolhendo 4% de Imposto de Importação -- a faixa atual varia entre 0 e 7%, dependendo do modelo. Atualmente, o valor cobrado nas lojas é de R$ 126 mil.

GM em nova era
Quem também pode acelerar seus planos é a General Motors, que completa 93 anos de atuação no Brasil na sexta-feira (26) e já testa o Bolt no país.

Elétrico puro que impressiona ao acelerar, o Chevrolet Bolt também chama atenção pelo modo como pode ser dirigido no trânsito: praticamente sem usar o pedal de freio. Basta escolher regeneração máxima ao retirar o pé do acelerador. Quadro de instrumentos indica autonomia otimista (até 380 km) e pessimista (diminui ansiedade ao informar ao motorista a distância restante na pior situação).

Em termos de estilo, porém, o Bolt assusta quase nada. Espaçoso, com piso todo plano na frente e atrás, o monovolume produzido pela GM nos EUA tem ótima posição ao volante e comportamento em curvas superior à média por seu baixo centro de gravidade. Câmera traseira, quando acionada, reproduz imagens em grande angulação na superfície total do espelho interno. Visualmente, se alinha aos atuais Chevrolet Cruze e Equinox.

Como o Bolt ainda é muito caro (custa nos EUA de US$ 38 mil a US$ 41 mil, enquanto o Prius similar ao vendido no Brasil parte de U$ 23.500 por lá), a empresa pretende formar pequena frota de demonstração e teste no Brasil -- atualmente há um único exemplar rodando. Mas o anúncio do novo IPI pode viabilizar incrementos.

Segundo Marcos Munhoz, vice-presidente da GM Mercosul, carros elétricos como o Bolt servirão para dar uma cara mais tecnológica e socialmente engajada à empresa. "Carros elétricos têm como missão cumprir três objetivos, que são: zero de emissões, zero de acidentes e zero de congestionamento", afirmou.

"São [objetivos] extremamente agressivos, extremamente ambiciosos, mas isso faz para nossa empresa uma linha clara do que a gente acredita que é o futuro, que com certeza passará por elétricos, que com certeza passará por autônomos e, com certeza, teremos várias formas de gerar eletricidade para esses carros", completou Munhoz, ressaltando que o Brasil ainda precisa discutir como criará sua rede de abastecimento e que, na prática, elétricos não serão modelos aptos a rodar em todas as cidades do país, mas em centros específicos.

Ainda assim, de acordo com o executivo, "é o futuro em que acreditamos piamente e ele chegará mais rápido do que muita gente pode imaginar".
 
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