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Será possível encontrar o padrão do sucesso musical?

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Algo desse tipo existe? Um estudo aprofundado poderia encontrar uma fórmula pra aumentar as chances de músicas bombarem?
Estava pensando nisso porque não da pra entender, algumas músicas os artistas mal divulgam e fazem sucesso.
Outros, divulgam em todo canto, em todo programa de TV, e não da, não cola, não engrena.
Por que será?

Um exemplo:


A compositora dessa música de inicio só a enviou para amigos, todos gostaram e foram repassando.
Repassaram tanto que hoje toca em rádios, tv, e somando os views, deve ter mais de 40 milhões.
A garota ja foi em programas e tudo mais.

Outro exemplo:


Essa música não fez um sucesso gigantesco só aqui, fez muito sucesso lá fora.
Olha os comentários do vídeo:
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O que reparei é que se gostam muito aqui, caso ouçam lá fora, também vão gostar.
Eu tava vendo um vídeo com uns gringos ouvindo funks, e quando tocou "Deu Onda", gostaram de cara.
No final, falaram que essa foi a preferida deles e blablabla.

Outra coisa que me leva a acreditar que existe "algo em comum" no gosto das pessoas, são os álbuns.
Às vezes divulgam muito certa música, mas é outra que não deram muita atenção que faz sucesso.
E nem é pela qualidade de voz, instrumento ou sei lá o quê, parece que é sempre na sorte.

Por que será que isso acontece? Tava à toa hoje e passei um bom tempo pensando nisso.
A última que conquistou o mundo todo e já tem quase de 2 bilhões com 6 meses de lançado:

Eu ouvir uma vez foi o suficiente pra ficar com ela na cabeça o dia inteiro.

Ia criar o tópico no VT porque aqui é morto, mas como provavelmente iriam mover, vai aqui mesmo.
 

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ACHA A MÚSICA POP ATUAL UM LIXO? AGRADEÇA A ESSE CARA…



Você provavelmente nunca ouviu falar de Lukasz Sebastian Gottwald, também conhecido por Dr. Luke. Mas certamente já ouviu suas músicas.

Ele foi responsável por alguns dos maiores sucessos das carreiras de Britney Spears, Shakira, Katy Perry, Miley Cyrus, Flo Rida, Rihanna, Kesha, Kelly Clarkson, Pink, Kelis, e muitos e muitos outros nomes famosos do pop atual.

Nos últimos dez anos, Dr. Luke, 41, só teve um rival à altura em número de músicas no topo da parada da “Billboard”: seu mentor e parceiro, o sueco Max Martin (Backstreet Boys, Taylor Swift, Kelly Clarkson, Maroon 5, Britney).

No fim de 2014, Martin emplacou sua 18ª música no número 1 da “Billboard”: “Shake It Off”, de Taylor Swift. Isso o tornou o terceiro compositor com mais “números 1” da história, atrás apenas de Paul McCartney (32) e John Lennon (26) e à frente de Michael Jackson, Elton John e Stevie Wonder.

Já Dr. Luke, como produtor, tem 16 músicas que lideraram as paradas da “Billboard”, o que o torna o segundo nome de maior sucesso da história, atrás apenas de George Martin, produtor dos Beatles, com 23.

O sucesso de Dr. Luke pode ser explicado de uma maneira muito simples: ele faz exatamente o que seu público-alvo quer.

Esse público-alvo é o jovem de 14 a 22 anos, que começou a consumir música numa era em que CDs já eram obsoletos, só ouve “singles” e nunca discos inteiros, ouve música em fones de ouvido e tem uma capacidade de atenção menor que a de um peixe de aquário (segundo estudos recentes publicados pelo Centro Nacional de Biotecnologia dos EUA, a capacidade de atenção – o tempo em que a pessoa consegue se concentrar em algo até ter a atenção desviada para outra coisa – caiu de 12 segundos em 2003 para oito segundos em 2013, um segundo a menos que o "attention span" de um peixe).

Ou seja: a música de Dr. Luke precisa ter um “hook” (“gancho”) a cada sete ou oito segundos, uma qualidade sonora ribombante, para soar grandiosa em fones de ouvido (daí o uso excessivo de compressão), e não pode perder tempo até chegar ao refrão. Dr. Luke diz ser fã do tecnopop dos anos 80 de Duran Duran e Tears for Fears, mas acha que essas bandas tinham um defeito grave: “Elas demoravam muito a chegar ao refrão”.

A revista “The New Yorker” fez um perfil interessante de Dr. Luke (leia aqui). Ele foi um adolescente problemático e chegou a vender drogas. Começou a tocar guitarra em conservatórios e foi guitarrista da banda do programa de TV “Saturday Night Live”.

Mas sua vida mudou depois de conhecer o sueco Max Martin, que lhe ensinou os segredos para produzir uma canção de sucesso. Luke aprimorou uma técnica quase matemática de composição e produção, que inclui tabelas com os intervalos entre versos e refrães e uma maneira peculiar de escrever letras, em que essas não precisam, necessariamente, fazer sentido, contanto que todos os versos tenham não só o mesmo número de sílabas, mas uma cadência idêntica em todas as frases.

A técnica é extremamente eficaz, especialmente numa época em que o analfabetismo funcional do público chegou a níveis alarmantes. Basicamente, as pessoas leem e ouvem frases e podem decorá-las e reproduzi-las, mesmo que não façam sentido algum. Aliás, é até melhor que não façam sentido. Dá menos trabalho.

As músicas tampouco devem ter introduções longas, ou até abrir mão de introduções e já começar com um vocal.

Antigamente, as músicas pop tinham introduções mais longas, para que os DJs de rádio pudessem falar por cima delas e anunciar as canções. Hoje isso acabou. Uma recente matéria do jornal “The Wall Street Journal” mostra que, de 25 canções do topo da parada pop, apenas quatro tinham uma introdução maior que dez segundos, e oito nem introdução tinham. Já começavam com o vocal.

A técnica de Dr. Luke para criar astros envolve o controle total sobre suas carreiras. Quem acha que ele, enquanto produtor, trabalha para artistas como Kesha e Katy Perry está equivocado. Elas é que trabalham para ele. Literalmente. Luke contratou as duas, decide o que elas vão gravar e como vão gravar, e ganha um percentual sobre tudo que elas faturam.

Ano passado, Kesha anunciou que iria gravar um disco com o Flaming Lips. Dr. Luke não deixou, e o projeto foi abortado. No fim de 2014, Kesha processou Dr. Luke, acusando-o de abuso sexual. Ele a processou de volta, dizendo que a acusação era só uma desculpa para ela tentar anular seu contrato.

O esquema de divulgação das produções de Dr. Luke é, ao mesmo tempo, simples e poderoso. Assim que termina de produzir uma faixa, ele manda um link da canção para seus artistas e pede que esses tuítem as músicas uns dos outros.

Considerando que Katy Perry tem 68 milhões de seguidores no Twitter, Rihanna tem 43 milhões e Britney tem 41 milhões, além de Pink (27 milhões), Kelly Clarkson (17 milhões), Miley Cyrus (20 milhões) e outras, isso significa que a canção será ouvida, simultaneamente, por centenas de milhões de pessoas. Deve ser o esquema de divulgação mais poderoso e fulminante da história da música.

O futuro da música chegou e se chama Dr. Luke. Conforme-se.

http://entretenimento.r7.com/blogs/...tual-um-lixo-agradeca-a-esse-cara/2015/03/31/
 

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Quem manda na música pop?
Até o início dos anos 1990, as músicas que faziam sucesso nos Estados Unidos – e, por consequência, em quase todo o mundo – haviam sido compostas e produzidas, na maior parte, por norte-americanos e britânicos, com a eventual aparição de um australiano aqui ou ali.

Mas isso mudaria em 1992. E tudo por culpa de um toca-fitas defeituoso.

Naquele ano, um produtor musical sueco chamado Dag Krister Volle, mais conhecido por Denniz PoP (assim mesmo, com dois “P” maiúsculos), recebeu uma fita demo de uma banda local. Denniz (foto abaixo) pôs a fita para tocar em seu carro – ele sempre ouvia música no carro – e odiou o que ouviu. Era um tecnopop chinfrim com uma levada de reggae.



Acontece que o toca-fitas do carro de Denniz estava com defeito, e ele não conseguiu tirar a fita do aparelho por três semanas. Durante esse tempo, foi obrigado a ouvir a maldita canção incontáveis vezes. Pouco a pouco, começou a imaginar o que poderia fazer para melhorá-la: quem sabe trocando um verso aqui, mudando o tom do refrão, acelerando a batida acolá, a música não teria chance de ser um hit?

De repente, Denniz teve uma epifania. Descobriu exatamente o que fazer com a canção. Assim que chegou ao estúdio, ligou para a banda: “Quero produzir vocês. Venham imediatamente”.

A banda era o Ace of Base, e a música, “All That She Wants”.


Mas gravar uma música de apelo comercial só resolvia uma parte do problema. Torná-la um hit nos Estados Unidos, o maior mercado do mundo, era bem mais difícil. Para isso, Denniz contou, de novo, com o destino.

Poucas semanas depois de “All That She Wants” ser lançada na Europa e fazer imenso sucesso em países como Dinamarca, Áustria e Holanda, o então chefão da gravadora norte-americana Arista, Clive Davis, passeava pelo Mediterrâneo em um iate. Davis tinha 60 anos e era um dos maiores nomes da indústria da música de todos os tempos (leia aqui um texto que fiz sobre a autobiografia dele), conhecido por ter assinado Janis Joplin, Aerosmith, Santana, Bruce Springsteen, Earth, Wind & Fire e Neil Diamond, além de descobrir Whitney Houston e Alicia Keys.

Assim que ouviu “All That She Wants”, Davis mandou o capitão parar o iate no primeiro porto, achou um telefone, ligou para a gravadora do Ace of Base e comprou os direitos do LP “The Sign” para os Estados Unidos. Resultado: 23 milhões de cópias vendidas e um dos mais populares LPs de estreia da música, junto a Guns N’ Roses, George Michael, Whitney Houston, Boston, Backstreet Boys e Norah Jones.

Essa história sensacional abre um livro igualmente sensacional, “The Song Machine – Inside the Hit Factory”, de John Seabrook, um relato minucioso e divertidíssimo sobre como uma gangue de jovens produtores de várias partes do mundo – Suécia, Noruega, Coréia do Sul, Estados Unidos – veio a dominar o a música pop dos últimos 25 anos.


Seabrook, jornalista da revista “The New Yorker”, faz perfis de gente como os suecos Denniz PoP e Max Martin (leia aqui), o duo norueguês Stargate, os americanos Dr. Luke (leia aqui) e Ester Dean e o sul-coreano Lee Soo-Man, entre muitos outros produtores e agentes.

Ele conta a saga de Britney Spears - do auge à clínica psiquiátrica - revela como Rihanna foi descoberta por um produtor de férias em Barbados, narra a história surreal da família de Katy Perry (ex-hippies, discípulos de Timothy Leary e do LSD, que se convertem em religiosos fanáticos), conta como Ke$ha foi encontrada em um muquifo, louca de crack e álcool, e levada diretamente para uma sessão de gravação que rendeu uma música top da parada norte-americana.

Os tópicos são interessantíssimos: como Lou Pearlman criou os Backstreet Boys e o N’Sync e Lee Soo-Man inventou o “K-Pop”, o pop coreano em que crianças são submetidas a uma disciplina militar de sete anos de testes e ensaios antes de subir num palco. O livro destrincha as novas formas de produção que dispensam músicos, substituem estúdios por laptops e onde astros, ocupados demais com turnês lucrativas, gravam seus vocais em quartos de hotéis e camarins.

Seabrook mostra como o pop atual é uma verdadeira linha de montagem, em que megaprodutores têm equipes de 15 ou 20 pessoas, cada uma trabalhando em partes específicas de uma canção. Há especialistas em criar refrão, em fazer as batidas e em “comping”, um processo lento e trabalhoso que se resume em dividir toda a letra em sílabas e escolher, dentre os inúmeros “takes” gravados pelos cantores, as sílabas mais bem gravadas, para então rearranjá-las em computador, montando um verdadeiro Frankenstein sonoro.

Voltando ao Ace of Base: Seabrook vê em “All That She Wants” um modelo para o pop que dominaria o mundo: uma música “global”, mas sem uma origem definida, misturando batidas poperô do Europop, ritmos “estrangeiros” como reggae e música oriental, refrães bombásticos do rock de arena (um modelo é a produção de Mutt Lange para os grandes sucesso do Def Leppard nos anos 80) e “hooks” (“ganchos”) espalhados por toda a música.

É impressionante a semelhança da estrutura de “All That She Wants” com uma canção que citei aqui no blog ontem (leia aqui), “Lean On”, do Major Lazer, a canção mais ouvida em streamings em 2015.

Outra semelhança curiosa entre a canção do Ace of Base e outros hits do pop, especialmente os produzidos por suecos: muitos têm letras que não fazem sentido algum. E a razão é simples: os compositores não falavam inglês direito.

Em “All That She Wants”, a vocalist principal do Ace of Base, Linn Berggren, canta:

All that she wants / is another baby

A frase é estranha: tudo que ela quer é “outro bebê”? Por quê? Ela já tem uma criança?

Na verdade, “baby” queria dizer “namorado”.

Seis anos depois, o produtor sueco Max Martin compôs “Baby One More Time”. O refrão dizia:

Hit me baby / one more time

A tradução correta é “Bata em mim mais uma vez”. Martin ofereceu a música ao trio vocal feminino TLC, mas elas recusaram, com o argumento de que nunca pediriam para alguém espancá-las.

Martin não entendeu nada. Para ele, “hit me” era sinônimo de “telefonar”.

A música, como sabemos, foi parar com Britney Spears, e liderou paradas em todo o mundo. O que prova que na música pop mais vale a forma que o conteúdo. Se uma frase soar bem, não precisa fazer sentido.


http://entretenimento.r7.com/blogs/andre-barcinski/eles-mandam-na-musica-pop/2015/12/09/
 

da19x

Bam-bam-bam
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O pior é que isso é bem nítido. 90% das músicas que fazem sucesso atualmente são MUITO parecidas, como se tivessem saído de uma linha de montagem.

Por falar nisso, alguém conhece algum site ou serviço focado na divulgação de bandas menores alternativas? Cansei de ouvir as "mesmas músicas" milhões de vezes, mudando apenas a letra e o intérprete. Creio que nesse meio seja mais fácil achar algo que fuja do be-a-bá da música atual.
 

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O pior é que isso é bem nítido. 90% das músicas que fazem sucesso atualmente são MUITO parecidas, como se tivessem saído de uma linha de montagem.

Por falar nisso, alguém conhece algum site ou serviço focado na divulgação de bandas menores alternativas? Cansei de ouvir as "mesmas músicas" milhões de vezes, mudando apenas a letra e o intérprete. Creio que nesse meio seja mais fácil achar algo que fuja do be-a-bá da música atual.
Aí é muito dificil. Quem antes fazia uma curadoria mais ou menos eram as revistas de música (tipo a BIZZ) e a MTV. Ambas estão mortas. E as bandas novas estão meio autistas, fazendo música apenas pra si mesmo. Eu desisti de ouvir coisas novas. Prefiro descobrir coisas antigas.
 

da19x

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Aí é muito dificil. Quem antes fazia uma curadoria mais ou menos eram as revistas de música (tipo a BIZZ) e a MTV. Ambas estão mortas. E as bandas novas estão meio autistas, fazendo música apenas pra si mesmo. Eu desisti de ouvir coisas novas. Prefiro descobrir coisas antigas.

Mas tá difícil mesmo. Vou acabar seguindo por esse caminho, buscando coisas mais antigas.

A propósito, encontrei uma página nos moldes do que eu procurava. Se chama NoiseTrade (www.noisetrade.com) e disponibiliza um monte de álbuns de artistas independentes gratuitamente. Depois vou dar uma garimpada.
 
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Tilak

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Tu diz músicas em tom Dó Maior, com sequência de I-V-IV-VI, em pentatonica?
 

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Justin Bieber bate os Beatles – e diz muito sobre a indústria da música atual
200+ Blog do Barcinski by André Barcinski




Justin Bieber acaba de bater um recorde histórico dos Beatles. O cantor canadense de 23 anos teve duas canções no Top 3 da parada da revista “Billboard” por 13 semanas consecutivas, batendo a marca de 12 semanas que os Beatles obtiveram por duas vezes, em 1964 e 1969.

Bieber conseguiu o feito com as canções “Despacito” e “I’m the One”. Nesta, ele canta junto a Chance the Rapper, Quavo e Lil Wayne.

Não foi a primeira vez que Bieber bateu os Fab Four. No fim de 2015, ele conseguiu a impressionante marca de 17 músicas simultaneamente no Top 100 da “Billboard”, pulverizando a marca de 14 músicas dos Beatles em abril de 1964 e do rapper Drake, em março e outubro de 2015.

Os recordes de Bieber – e de outros artistas contemporâneos, como Adele, Rihanna, Drake, David Guetta, etc. – não vão parar por aqui. A tendência é que, nos próximos anos, marcas históricas de Beatles, Michael Jackson e Whitney Houston também sejam batidas.

A explicação é simples: o topo das paradas nunca foi tão monopolizado. Se nos anos 1960 a 2000 havia uma disputa intensa e eclética pelos primeiros lugares, isso deu lugar a um domínio quase completo de alguns poucos artistas. A nova geração tem muito menos competição do que na época de Beatles, Michael e Whitney.

Em 1986, 31 canções chegaram ao topo das paradas dos EUA. Elas eram de 29 artistas diferentes. Entre 2008 e 2012, só 66 canções chegaram a número um. E quase a metade era de seis artistas: Katy Perry, Rihanna, Flo Rida, Black Eyed Peas, Adele e Lady Gaga.

Outro recorde que cairá em breve é o do produtor musical com maior número de músicas no topo da parada norte-americana. Hoje a lista é liderada pelo genial George Martin(1926-2016), produtor dos Beatles e que obteve grandes hits também com Elton John, Wings e Kenny Rogers, que tem 23 músicas no número 1. Mas ele deverá ser superado em breve pelo sueco Max Martin, 46 anos, autor e produtor de canções pop como “Baby One More Time”, de Britney Spears, “Since U Been Gon”’, de Kelly Clarkson, e “I Kissed a Girl”, de Katy Perry, que já tem 22 músicas no topo da parada.

Outro dado que mostra como as paradas estão cada vez mais monopolizadas: dos cinco artistas que lideram a lista de “mais semanas consecutivas no top 10”, quatro estrearam nas paradas depois de 2010: Katy Perry, The Chainsmokers, Drake e Rihanna. A exceção é o grupo pop sueco Ace of Base, em quarto lugar, que teve seu apogeu de vendas nos anos 1990.

Resumindo: as pessoas estão ouvindo mais do mesmo, e tendência é de que isso se acentue nos próximos anos. E tem gente que ainda diz que a Internet foi boa para a música.

Um ótimo fim de semana a todos.
 
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