[SIZE="5"][COLOR="Red"]Silent Hill Downpour[/COLOR][/SIZE]
Data de lançamento: Março de 2012 (PS3 e X360)
Produtora: Vatra/ Konami
Não vou começar a análise fazendo um texto contando o histórico da série e tudo mais... Mesmo porque não joguei o principal episódio da série, o q faria com que essa "histórinha" ficasse meio artificial... Portanto, como diria Odorico Paraguaçu, cortemos os entretantos e vamos direto aos finalmentes...
[COLOR="red"][SIZE="4"][FONT="Arial Black"]A análise:[/FONT][/SIZE][/COLOR]
Ao começar o jogo, temos após uma série de animações que apresentam Murphy Pendleton, o protagonista do jogo e alguns personagens secundários. Logo depois disso, uma "missãozinha" para ensinar os controles e movimentos do jogo. Coisa que os mais puristas podem dizer... "wtf?" ou "que m**** é essa? Um tutorial no silent Hill?"para um potuguês mais popular. Eu sinceramente achei interessante, pois aquela coisa de ser jogado diretamente na ação num jogo desses, que não tem uma jogabilidade primorosa ou refinada- mas sim um controle mais dificil pra justamente dificultar a ação dos personagens tornando o jogo mais tenso (será?)- não funcionaria nesse jogo. Pq? Pq os monstros são terrivelmente ruins, mesmo o primeiro inimigo que aparece no jogo é chato, tem um design pouco inspirado com certeza, e mesmo no final do jogo pode te matar, pois ao contrário dos capitulos anteriores da saga não tem uma manha, ou um jeito mais fácil de matar (a não ser, é claro, usando armas de fogo...). E as armas quase sempre são as mesmas. Outra coisa é que esse sistema de batalha, desistimula a luta. No começo eu até pensei em enfrentar todos os inimigos, mas depois de um certo tempo errando nos combates (e de morrer algumas vezes pq não sabia ou não lembrava como travar a mira) resolvi desistir e fiz algo que era corriqueiro para mim nos jogos numéricos: fugia de todos, mesmo os que estavam no meu caminho. De vez em quando usava as armas de fogo pra me livrar de uns mais chatos.
Como já havia dito, o design dos monstros são pouco inspirados. Todos, sem excessão, são terríveis. Desde a mulher que grita, as manequins invisiveis, passando pelos fugitivos da cadeia e pelo morcego gordo, mostram como a equipe estava pouco inspirada. Já os chefes, apesar de serem poucos, são bem interessantes...
Com relação aos ambientes do jogo, realmente são bem variados, alguns muito bem feitos, outros, na média.. Começa por uma floresta, passando por uma mina turistica, você finalmente chega a Silent Hill propriamente dita (não que antes você não estivesse, mas acho que deu pra entender...) Chegando lá, o jogo parece ganhar ares de sandbox. Muitas vezes, por não saber o que deve ser feito, você vai ficar vagando pela cidade pra procurar aonde deve ir, e fuçando pela cidade, vai acabar encontrando locais para entrar e ter acesso a missões extras, que basicamente são "resolva esse quebra-cabeça" ou "leve esse item em algum lugar", o que dão uma vida extra para o jogo. Outra coisa interessante é que o "outro mundo" não é tão sinistro quanto nos jogos anteriores, não dá aquela tensão que os outros davam. Tem alguns momentos de perseguição, que chega a cansar em certos momentos, mas que na minha opinião foi algo válido. Falando em ambientes,
O que essa equipe fez, foi fugir dos clichês maximos da série, que sempre tinha hospital, enfermeiras e algo relacionado a a tramas ocultistas ou algo do gênero. Nesse aqui, não. Você até chega a encontrar algumas referencias a jogos anteriores, ou aos personagens dos jogos anteriores, mas nada muito além disso. A trama que no começo do jogo não faz sentido nenhum, acaba se encorpando no meio e no final, temos uma explicação convincente do que realmente aconteceu no jogo e por que. Aliás, o jeito que você joga e as ações que você toma durante o jogo, fazerm com que o final mude, assim como a história do jogo e a motivação do personagem, o que achei bem legal, pois com poucas excessões, os finais desse tipo de jogo são quase sempre uma ceninha de pouco mais de 1 minutos que não convence muito (não estou falando só de Silent Hill...).
Com relação a dublagem dos personagens, não tenho muitas reclamações, está boa.
Algumas coisas que valem ser mencionadas e que não estão no review:
- Em alguns momentos, a câmera se torna confusa quando vc luta perto de paredes; em alguns momentos vc chega a se perder.
-A chuva torna os inimigos vai poderosos. Evite ao maximo ambientes abertos na chuva.
-Enfrentar inimigos em grupos é uma fria. Se estiver chovendo, pior ainda...
- As armas do jogo são itens deixados no chão, como pedaços de pau, tijolos, barras de ferro, machados, e armas de fogo. Se usar armas de fogo para dar golpes físicos, elas se desgastarão e quebrarão com o uso.
- É possível travar a mira usando o botão L2. Também é possível arremessar as armas que você está equipado.
Gráficos: Não gosto de perder tempo neese quesito, então serei direto: Os gráficos estão na média. Nada superfantástico de encher os olhos ou nem muito feio. Os ambientes são bem variados e os bugs gráficos existem, mas não são nada muito aparente.
Som: Muitos chiaram com a saída do Akira Yamaoka, responsável pelas músicas dos Silent Hill anteriores, dizendo que o jogo perdeu a única coisa que se manteve constante no que diz respeito a qualidade desde o primeiro episódio: as músicas. De certa forma, sim isso é verdade... MAS...a trilha sonora não decpciona. Não chega a ser sinistra como nos jogos anteriores, mas cabem bem aos momentos que o jogo proporciona. Na maioria dos casos, o som ambiente do jogo é o silencio, o que acaba causando momentos de tensão. Apesar disso não chega a ser memorável. Mas é boa...
Jogabilidade: Com o tempo ou você acaba se acostumando ou acaba ignorando ela.
[SIZE="5"][COLOR="Red"]Resumo final:[/COLOR][/SIZE]
No geral, o jogo não está tão sinistro como nos numéricos, digamos que está mais light, e, na minha opinião é melhor que Homecoming (o jogo anterior). Minha única crítica mais enfática vai pra jogabilidade: ela precisa ser alterada urgentemente. O jogo deveria ter uma jogabilidade mais dinâmica pra atrair mais jogadores. Senão, a série corre riscos de se tornar cada vez mais um jogo de nicho ( e acho que já é, mas não vem ao caso...), mesmo com a quebra de alguns clichês nesse jogo. Pra quem é das antigas, digo que vale a pena dar uma olhada (isso é claro, se vc não for aquele saudosista xiita...). Talvez o pessoal mais novo não curta muito o jogo por causa da jogabilidade, mas no geral eu gostei. Foi um dos poucos jogos que ultimamente que consegui me envolver e me deixou com vontade de jogar novamente (coisa que nunca tive vontade com os Silent Hill anteriores)
[SIZE="1"]Sim, o jogo está totalmente legendado em português brasileiro...[/SIZE]
Nota: 7,5/10 (Bom/ Acima da média)
Data de lançamento: Março de 2012 (PS3 e X360)
Produtora: Vatra/ Konami
Não vou começar a análise fazendo um texto contando o histórico da série e tudo mais... Mesmo porque não joguei o principal episódio da série, o q faria com que essa "histórinha" ficasse meio artificial... Portanto, como diria Odorico Paraguaçu, cortemos os entretantos e vamos direto aos finalmentes...
[COLOR="red"][SIZE="4"][FONT="Arial Black"]A análise:[/FONT][/SIZE][/COLOR]
Ao começar o jogo, temos após uma série de animações que apresentam Murphy Pendleton, o protagonista do jogo e alguns personagens secundários. Logo depois disso, uma "missãozinha" para ensinar os controles e movimentos do jogo. Coisa que os mais puristas podem dizer... "wtf?" ou "que m**** é essa? Um tutorial no silent Hill?"para um potuguês mais popular. Eu sinceramente achei interessante, pois aquela coisa de ser jogado diretamente na ação num jogo desses, que não tem uma jogabilidade primorosa ou refinada- mas sim um controle mais dificil pra justamente dificultar a ação dos personagens tornando o jogo mais tenso (será?)- não funcionaria nesse jogo. Pq? Pq os monstros são terrivelmente ruins, mesmo o primeiro inimigo que aparece no jogo é chato, tem um design pouco inspirado com certeza, e mesmo no final do jogo pode te matar, pois ao contrário dos capitulos anteriores da saga não tem uma manha, ou um jeito mais fácil de matar (a não ser, é claro, usando armas de fogo...). E as armas quase sempre são as mesmas. Outra coisa é que esse sistema de batalha, desistimula a luta. No começo eu até pensei em enfrentar todos os inimigos, mas depois de um certo tempo errando nos combates (e de morrer algumas vezes pq não sabia ou não lembrava como travar a mira) resolvi desistir e fiz algo que era corriqueiro para mim nos jogos numéricos: fugia de todos, mesmo os que estavam no meu caminho. De vez em quando usava as armas de fogo pra me livrar de uns mais chatos.
Como já havia dito, o design dos monstros são pouco inspirados. Todos, sem excessão, são terríveis. Desde a mulher que grita, as manequins invisiveis, passando pelos fugitivos da cadeia e pelo morcego gordo, mostram como a equipe estava pouco inspirada. Já os chefes, apesar de serem poucos, são bem interessantes...
Com relação aos ambientes do jogo, realmente são bem variados, alguns muito bem feitos, outros, na média.. Começa por uma floresta, passando por uma mina turistica, você finalmente chega a Silent Hill propriamente dita (não que antes você não estivesse, mas acho que deu pra entender...) Chegando lá, o jogo parece ganhar ares de sandbox. Muitas vezes, por não saber o que deve ser feito, você vai ficar vagando pela cidade pra procurar aonde deve ir, e fuçando pela cidade, vai acabar encontrando locais para entrar e ter acesso a missões extras, que basicamente são "resolva esse quebra-cabeça" ou "leve esse item em algum lugar", o que dão uma vida extra para o jogo. Outra coisa interessante é que o "outro mundo" não é tão sinistro quanto nos jogos anteriores, não dá aquela tensão que os outros davam. Tem alguns momentos de perseguição, que chega a cansar em certos momentos, mas que na minha opinião foi algo válido. Falando em ambientes,
espere só pra ver o hospital do jogo e as famosas enfermeiras... E espere muito, mas muito mesmo, pois mesmo depois de acabar o jogo você verá que elas não estão aqui. E sinceramente não fez falta.
Com relação a dublagem dos personagens, não tenho muitas reclamações, está boa.
Algumas coisas que valem ser mencionadas e que não estão no review:
- Em alguns momentos, a câmera se torna confusa quando vc luta perto de paredes; em alguns momentos vc chega a se perder.
-A chuva torna os inimigos vai poderosos. Evite ao maximo ambientes abertos na chuva.
-Enfrentar inimigos em grupos é uma fria. Se estiver chovendo, pior ainda...
- As armas do jogo são itens deixados no chão, como pedaços de pau, tijolos, barras de ferro, machados, e armas de fogo. Se usar armas de fogo para dar golpes físicos, elas se desgastarão e quebrarão com o uso.
- É possível travar a mira usando o botão L2. Também é possível arremessar as armas que você está equipado.
Gráficos: Não gosto de perder tempo neese quesito, então serei direto: Os gráficos estão na média. Nada superfantástico de encher os olhos ou nem muito feio. Os ambientes são bem variados e os bugs gráficos existem, mas não são nada muito aparente.
Som: Muitos chiaram com a saída do Akira Yamaoka, responsável pelas músicas dos Silent Hill anteriores, dizendo que o jogo perdeu a única coisa que se manteve constante no que diz respeito a qualidade desde o primeiro episódio: as músicas. De certa forma, sim isso é verdade... MAS...a trilha sonora não decpciona. Não chega a ser sinistra como nos jogos anteriores, mas cabem bem aos momentos que o jogo proporciona. Na maioria dos casos, o som ambiente do jogo é o silencio, o que acaba causando momentos de tensão. Apesar disso não chega a ser memorável. Mas é boa...
Jogabilidade: Com o tempo ou você acaba se acostumando ou acaba ignorando ela.
[SIZE="5"][COLOR="Red"]Resumo final:[/COLOR][/SIZE]
No geral, o jogo não está tão sinistro como nos numéricos, digamos que está mais light, e, na minha opinião é melhor que Homecoming (o jogo anterior). Minha única crítica mais enfática vai pra jogabilidade: ela precisa ser alterada urgentemente. O jogo deveria ter uma jogabilidade mais dinâmica pra atrair mais jogadores. Senão, a série corre riscos de se tornar cada vez mais um jogo de nicho ( e acho que já é, mas não vem ao caso...), mesmo com a quebra de alguns clichês nesse jogo. Pra quem é das antigas, digo que vale a pena dar uma olhada (isso é claro, se vc não for aquele saudosista xiita...). Talvez o pessoal mais novo não curta muito o jogo por causa da jogabilidade, mas no geral eu gostei. Foi um dos poucos jogos que ultimamente que consegui me envolver e me deixou com vontade de jogar novamente (coisa que nunca tive vontade com os Silent Hill anteriores)
[SIZE="1"]Sim, o jogo está totalmente legendado em português brasileiro...[/SIZE]
Nota: 7,5/10 (Bom/ Acima da média)