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[TÓPICO OFICIAL ELEIÇÕES USA] TRUMP VS BIDEN

Okira

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Obama estava aqui em São Paulo essa semana, numa palestra pra puxas-sacos apresentada advinha por quem ??? Roberto Marinho
aí voce entende as coisas....

criticou Trump mas sem citar o nome dele (como todo cuzão faz), falou que o mal do mundo são os nacionalistas reacionários, etc...

"No Brasil, Obama defende política da esperança contra nacionalismo e xenofobia"
https://noticias.uol.com.br/ultimas...o-da-desigualdade-social.htm?cmpid=copiaecola


aqui um bom video do Felipe Moura na Jovem Pan sobre isso, e sobre como a grande mida é canalha


.


Bom vídeo, já falava isso a mais de 5 anos.
 

iggor

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''Nobody could have done what I’ve done for Puerto Rico with so little appreciation''


Que Presidente foda ajuda povo ate jogando papel para necessitados.
 

xDoom

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''Nobody could have done what I’ve done for Puerto Rico with so little appreciation''


Que Presidente foda ajuda povo ate jogando papel para necessitados.
Ué, por que você ignora as outras coisas que ele fez, como por exemplo os reparos que ele enviou
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Código:
https://twitter.com/realDonaldTrump/status/917172144710103040

Entrega de suprimentos alimentares e medicinais
Entregou geradores para hospitais
Reconstrução de esgotos e tubulações prioritárias
Reestruturação da rede elétrica

Mais atividades em spoiler
The agency is being assisted by the following federal agencies:

  • The Environmental Protection Agency (EPA) authorized FEMA and DoD to install and operate temporary water treatment units to provide clean water in the U.S. Virgin Islands.
  • Department of Health and Human Services (HHS) and the DoD conducted medical evacuations for more than 150 patients from the islands to the continental United States. Medical evacuations from the islands will continue.
  • A U.S. Coast Guard (USCG) mobile communications team arrived in Puerto Rico to help improve communications across the storm-impacted area. USCG personnel continue to deliver critical FEMA relief supplies to Puerto Rico and the U.S. Virgin Islands.
  • The U.S. Army Corps of Engineers (USACE) deployed debris experts to assist FEMA with debris management strategies in Puerto Rico and U.S. Virgin Islands completed a Blue Roof install on Cyril E. King Airport on St. Thomas and St. Croix.
  • Additionally, USACE has generators on hand in Puerto Rico and St. Thomas, with more en route.
  • Federal Aviation Administration (FAA) operations personnel are onsite in St. Thomas to evaluate, fix, and install FAA equipment, in support of air traffic control operations.
  • The National Guard Bureau (NGB) has thousands of Guard members on the ground in Puerto Rico and the U.S. Virgin Islands taking part in security and support operations. The Air National Guard is focused on transporting food, water, and communications capabilities as well as rapidly increasing airlift into affected areas.
  • Customs and Border Protection airplanes and helicopters are assisting with conducting damage assessment and search and rescue missions.
  • More than 180 Federal Law Enforcement Officers are in San Juan and the U.S. Virgin Islands supporting search and rescue, medical teams, and other federal responders.
Quanta desonestidade em querer resumir o apoio de trump a um mero meme. E pra variar nem sabe fazer direito.

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edineilopes

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''Nobody could have done what I’ve done for Puerto Rico with so little appreciation''


Que Presidente foda ajuda povo ate jogando papel para necessitados.
Impressionante como se procura qualquer pelo em ovo para se "indignar" contra Trump.

Esse povo que acompanha tão de perto cada ação do cara, viu estas coisas aqui?

youtu.be/u2j_UIh3tq4?t=15



www.facebook.com/sejaforcaehonra/videos/1944098155848974/
http://www.indystar.com/story/news/...fficer-before-leaving-indianapolis/713177001/
 
Ultima Edição:


Sgt. Kowalski

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Google descobre anúncios comprados por russos no Youtube e no Gmail

ELIZABETH DWOSKIN
DO "WASHINGTON POST", EM SAN FRANCISCO

09/10/2017 13h20

O Google pela primeira vez descobriu provas de que operadores russos exploraram as plataformas da empresa em uma tentativa de interferir na eleição norte-americana de 2016, de acordo com pessoas informadas sobre a investigação conduzida pela empresa.

O gigante do Vale do Silício descobriu que dezenas de milhares de dólares foram gastos por agentes russos na veiculação de anúncios cujo objetivo era difundir desinformação.

Muitos dos serviços da empresa foram utilizados, entre os quais o Youtube, o serviço de buscas do Google, o Gmail e a rede de publicidade DoubleClick, disseram as fontes, falando sob a condição de que seus nomes não fossem revelados porque estavam discutindo assuntos que não haviam se tornado públicos.

O Google opera o maior serviço de publicidade online do planeta, e o YouTube é o maior site mundial de vídeos online.

A descoberta do Google também é significativa porque os anúncios não parecem prover da mesma "troll farm" afiliada ao Kremlin que adquiriu anúncios no Facebook - um claro sinal de que o esforço russo para difundir desinformação online pode ser um problema muito maior do que as empresas do Vale do Silício descobriram até o momento.

O Google anteriormente havia minimizado o problema da interferência russa nas plataformas da empresa.

No mês passado, Andrea Faville, porta-voz da companhia, disse ao "Washington Post" que a empresa "está sempre monitorando possíveis abusos e violações de nossas normas, e não vimos indicações de que esse tipo de campanha publicitária tenha sido veiculado em nossas plataformas".

Mesmo assim, o Google lançou uma investigação sobre o assunto, agora que o Congresso dos Estados Unidos está pressionando as empresas de tecnologia a determinar de que maneira agentes russos usaram a mídia social, publicidade online e outros recursos digitais a fim de influenciar a disputa presidencial de 2016 e fomentar a discórdia na sociedade norte-americana.

O Google se recusou a comentar para esta reportagem.

As pessoas familiarizadas com a investigação disseram que a companhia está averiguando um conjunto de anúncios que custaram menos de US$ 100 mil, e ainda não determinou se todos eles vieram de trolls ou se alguns se originaram de contas russas legítimas.

Até o momento, o Google vinha em geral evitando o escrutínio a que seu rival Facebook está sendo submetido.

A rede social recentemente revelou aos investigadores do Congresso detalhes sobre três mil anúncios adquiridos por agentes russos associados à Internet Research Agency, uma "troll farm" [organização que cria grande número de contas falsas em sites e redes sociais da Web, para spam ou uso político] afiliada ao governo russo.

Alguns dos anúncios, que custaram no total cerca de US$ 100 mil, promoviam Donald Trump, Bernie Sanders e Jill Stein, a candidata presidencial do Partido Verde, durante a campanha, disseram as fontes informadas sobre os anúncios.

Outros anúncios pareciam ter por objetivo fomentar a divisão nos Estados Unidos, promovendo sentimentos de hostilidade aos imigrantes e de animosidade racial. O Facebook informou que esses anúncios atingiram apenas 10 milhões dos 210 milhões de usuários norte-americanos que usam seus serviços a cada mês.

Pelo menos um pesquisador independente disse que a influência dos esforços de desinformação russos no Facebook é muito maior do que a companhia admitiu até agora, e que abarca anúncios pagos e posts em páginas de Facebook controladas por agentes russos.

Esses posts foram compartilhados centenas de milhões de vezes, disse Jonathan Albright, diretor de pesquisa do Tow Center for Digital Journalism, na Universidade Columbia. O Facebook revelou em um post de blog que está estudando mais 2,2 mil anúncios que podem não ter vindo da Internet Research Agency.

"Também estamos estudando anúncios que podem ter se originado na Rússia —mesmo aqueles com sinais muito fracos de conexão e não associados a qualquer esforço organizado que conheçamos", informou a empresa no mês passado.

"Realizamos uma busca ampla, incluindo, por exemplo, anúncios comprados de IPs associados aos Estados Unidos mas em transações realizadas no idioma russo —ainda que essas transações não tenham necessariamente violado qualquer norma ou lei. Nessa porção de nossa revisão, identificamos cerca de US$ 50 mil em gastos publicitários com fins potencialmente políticos, em cerca de 2,2 mil anúncios".

O Twitter, por sua vez, informou ter fechado 201 contas associadas à Internet Research Agency. Também revelou que a conta do site noticioso RT, que a empresa vê como ligado ao Kremlin, gastou US$ 274,1 mil em sua plataforma em 2016.

O Twitter não informou quantas vezes a desinformação espalhada pelos russos foi compartilhada.

A empresa está investigando a questão e tentando mapear a relação entre as contas russas e personalidades de mídia famosas e influencers associados às campanhas de Donald Trump e de outros candidatos, disse uma pessoa informada sobre a investigação interna do Twitter. A RT também tem presença considerável no YouTube.

O Twitter se recusou a comentar para esta reportagem.

Executivos do Facebook e do Twitter deporão diante de investigadores do Congresso norte-americano em 1º de novembro. O Google ainda não informou se aceitará convite para fazer o mesmo.

As agências de inteligência dos Estados Unidos concluíram em janeiro que o presidente russo Vladimir Putin havia interferido na eleição norte-americana a fim de ajudar Trump a vencer. Mas as empresas do Vale do Silício não receberam muita assistência dos serviços de inteligência em suas investigações, disseram pessoas familiarizadas com os inquéritos.

O Google descobriu a presença russa em suas plataformas ao obter dados de outra empresa de tecnologia, o Twitter, disseram pessoas informadas sobre a investigação da empresa. O Twitter oferece a terceiros a possibilidade de acessar alguns tuites históricos gratuitamente, e também oferece aos desenvolvedores acesso pago a todo seu imenso banco de dados, que remonta a 2006.

O Google baixou dados do Twitter e conseguiu vincular contas russas no Twitter a outras contas que haviam empregado serviços do Google para adquirir anúncios, disseram as fontes. Isso foi feito sem cooperação explícita da parte do Twitter, as fontes acrescentaram.

A investigação do Google ainda está no começo, disseram as fontes. O número de anúncios postados e o número de visitantes que eles atraíram não foram revelados. O Google continua a examinar seus registros e também está compartilhando dados com o Facebook. Twitter e Google não cooperaram mutuamente em suas investigações.
 

Sgt. Kowalski

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Exigências de Trump ameaçam futuro da reforma na Imigração
Demandas mais duras do presidente por acordo foram rejeitadas por líderes democratas
por O Globo

10/10/2017 4:30

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Manifestantes protestam em Nova York contra o fim do Daca, programa que protege jovens que chegaram ilegalmente nos EUA quando crianças - Drew Angerer / AFP


WASHINGTON - A discussão sobre a reforma migratória nos Estados Unidos esbarrou nas demandas do presidente Donald Trump, que apresentou uma série de propostas classificadas como “nada razoável” pelos líderes democratas no Congresso. Embora muitos na legenda acreditassem que as manobras de bastidores haviam assegurado uma futura aprovação do Dream Act (que protege da deportação imigrantes ilegais que chegaram ao país ainda na infância), no fim da noite de domingo o presidente apresentou uma lista de pontos essenciais para levar adiante qualquer discussão sobre o assunto.

O principal deles é o muro a ser construído na fronteira do país com o México, um dos carros-chefes da campanha presidencial do republicano em 2016. Democratas afirmam que, nas discussões sobre o tema no mês passado, Trump havia concordado em deixar a proposta fora de qualquer acordo sobre a imigração, e em seu comunicado, a líder da minoria democrata na Câmara, Nancy Pelosi, afirmou que o muro havia sido “explicitamente proibido” de ser incluído nas negociações.

— Acreditamos que ainda há oportunidade para que cheguemos a um acordo, mas a Casa Branca e o presidente devem ser razoáveis — afirmou o congressista Joaquin Castro durante uma coletiva. — Queremos uma proposta séria do presidente Trump. Isso não foi sério.

O senador republicano Tom Cotton, aliado próximo de Trump e coautor de um projeto de lei de imigração que reflete muitos dos pontos destacados na lista do presidente, elogiou a proposta.

— Fico motivado pela liderança contínua do presidente em relação a essa questão, e estou pronto para trabalhar para criar um sistema de imigração que apoie os trabalhadores americanos e impulsione nossa economia — afirmou o senador.



Daca? Dreamers? Entenda quem são os jovens imigrantes na mira de Trump
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    Uma mulher segura um cartaz a favor do Daca, perto da Casa Branca, em Washington Foto: Carolyn Kaster / AP
    O que é Daca?
    Daca é a sigla em inglês do programa Ação Diferida para Chegadas na Infância, que concede vistos de estadia e de trabalho por dois anos renováveis para quem chegou aos EUA ilegalmente quando era criança. O Daca evita a deportação temporariamente, mas não garante cidadania, nem residência permanente.
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Corrida contra o relógio

Outros pontos da lista incluem um aumento à repressão nas cidades-santuário (municípios que limitam sua cooperação com o governo nacional na aplicação das leis de imigração), a limitação no número de refugiados que poderiam entrar no país, e uma mudança no sistema de imigração, que passaria a se basear num sistema de méritos e pontuações, e não em relações familiares. Trump pede, ainda, o uso da verificação eletrônica para garantir que trabalhadores tenham status legal, e financiamento para a contratação de mais 2.670 profissionais, entre juízes de imigração, agentes de segurança, advogados para a Agência de Imigração e Aduana (ICE, na sigla em inglês), e procuradores federais.

“Esses pontos destacam reformas que devem ser incluídas em qualquer legislação referente ao status da Ação Deferida para os Chegados na Infância” (Daca, na sigla em inglês), afirmou o presidente em sua carta. A suspensão da Daca, que permitia que imigrantes ilegais no país desde a infância pudessem renovar vistos a cada dois anos, foi anunciada no início do mês passado pelo procurador-geral, Jeff Sessions, o que deixou o Congresso com a missão de encontrar uma solução para os quase 800 mil dreamers — nome dado aos beneficiados pelo programa — até 5 de março de 2019.

“O governo não pode esperar que seu compromisso seja levado a sério se seu ponto de partida é uma lista que é um verdadeiro anátema à comunidade de imigrantes e à vasta maioria dos americanos”, afirmaram em comunicado conjunto Pelosi e o líder democrata no Senado, Chuck Schumer.

— O presidente deixou clara sua posição e exortou o Congresso a encontrar uma solução permanente para esse processo — afirmou, na semana passada, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders.

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trumpão pode espernear sobre o Muro™ o quanto quiser, mas no fundo ele sabe (ou não saiba) que isso só vai passar no Congresso com apoio Democrata, e sem um acordo não tem Muro™.
 

Sgt. Kowalski

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e o que acontece quando Trump percebe que é contrariado?
"mimimi vou dar uma canetada e resolver essa porra sozinho e unilateralmente".
 

Astrinho

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Eu ia postar.
É bom permitir o contraditório e mostrar que o Trump (que ainda acho melhor que a Hillary de longe) está aparentemente perdidinho.
é aquilo, de intenção o inferno está cheio. Numa democracia, nada anda "porque eu quero". Democracia, é um sistema falho por não existir um modo real de progredir em ideias sem concessões. Caminho pavimentado para corrupção e atraso rsrsr.
 

iggor

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Claro que não vai ter ''The Wall"
Ate o Drumpf sabe oque pode ''furar'' o muro
 

Sgt. Kowalski

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"Como fazer amigos e influenciar pessoas", versão Trump.

Quem é o idiota? Trump desafia Tillerson a comparar QI
3-4 minutos
Reportagem disse que secretário de Estado chamou presidente de idiota. Tillerson negou e Trump também afirmou ser 'notícia falsa', mas nesta terça propôs comparar inteligências: 'Posso dizer quem vai ganhar'.
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Por France Presse

10/10/2017 13h43 Atualizado há 1 hora

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desconsiderou matérias na imprensa segundo as quais seu secretário de Estado o teria chamado de "idiota", mas insinuou nesta terça-feira (10) que é mais inteligente do que Rex Tillerson, sugerindo comparar testes de quociente de inteligência (QI).

Na semana passada, Tillerson teve de negar uma matéria da NBC News, que revelava que ele teria chamado Trump de "idiota" depois de uma reunião em julho no Pentágono. "Ele é inteligente", desconversou o secretário americano em entrevista coletiva, referindo-se a Trump.

Algo sobre este episódio parece incomodar o presidente, que nesta terça tem um almoço marcado com Tillerson na Casa Branca. "Acho que é uma notícia falsa", desconversou Trump, ao falar com a revista "Forbes".

"Mas, se fez isso, acho que teremos de comparar os testes de QI e posso lhe dizer quem vai ganhar", acrescenta, nesta entrevista publicada nesta terça. A matéria da NBC News veio à tona poucos dias depois de Trump ter desautorizado Tillerson - em tom de brincadeira, mas publicamente - por "perder tempo" tentando negociar com a Coreia do Norte para conter seu programa balístico e nuclear.

O comentário de Trump no Twitter reavivou rumores de que Tillerson estaria insatisfeito no cargo, embora o ex-CEO da ExxonMobil tenha insistido que não tem a intenção de renunciar.
 

Sgt. Kowalski

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Intempestividade de Donald Trump ameaça descarrilar seu governo

SILAS MARTÍ
DE NOVA YORK

11/10/2017 02h00

Harvey, Irma, Maria, Nate. Os furacões que vêm golpeando os Estados Unidos nos últimos meses não passaram por Washington, mas o fato de o presidente não estar sendo reconhecido como queria pelos esforços de resgate feitos por seu governo é um dos principais fatores por trás de outra tempestade potencialmente devastadora.

Nos últimos dias, o republicano conseguiu comprar brigas com aliados, desafetos e membros de seu próprio gabinete num ritmo que ameaça descarrilar uma administração que alguns analistas já veem como sem salvação.


Mandel Ngan - 10.out.2017/AFP
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O presidente dos EUA, Donald Trump, recebe o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger

Trump trocou farpas com o senador Bob Corker, de seu próprio partido, e despertou a ira dos democratas com um novo pacote de medidas anti-imigração que tenta implementar, ameaçando as negociações em torno do Daca, programa que protege jovens trazidos aos EUA por seus pais quando ainda crianças.

Enquanto isso, sua relação conturbada com o secretário de Estado Rex Tillerson, que não nega ter chamado o presidente de "idiota", parece pegar fogo, colocando o chanceler sob risco de queda. Seria o nono desfalque do gabinete, que perdeu, por último, o secretário da Saúde, Tom Price, demitido por usar jatos particulares em viagens de trabalho a um custo de R$ 1,3 milhão ao governo.

O caso de Tillerson, que viajou à China e anunciou que estava negociando em linha direta com a ditadura de Kim Jong-un na Coreia do Norte para evitar um possível confronto militar, tem potencial ainda mais explosivo.

Na contramão do esforço diplomático de seu secretário, Trump declarou em um canal on-line que Tillerson estava desperdiçando tempo e que iria "fazer o que precisa ser feito" na região. Num jantar com lideranças das Forças Armadas, há uma semana, o presidente disse que o encontro representava "a calma antes da tempestade", eriçando comentaristas.

Se não estava falando de uma escalada de tensões com a Coreia do Norte, poderia ser uma referência à tentativa de retirar os EUA do acordo nuclear com o Irã, o que poderia fazer nos próximos dias.

Mas a comparação também casa com o que um confidente de Trump disse ao jornal "Washington Post", descrevendo o presidente como "uma chaleira que precisa liberar vapor" para não se tornar uma "panela de pressão".

Na Casa Branca, está cada vez mais nítido, segundo esse mesmo confidente, que a administração já entrou em um momento pré-explosão.

Isso também porque Trump se vê cada vez mais enfraquecido. O candidato ao Senado do Alabama que apoiou acabou perdendo para um azarão, e a desistência de Bob Corker de concorrer à reeleição também faz dele um rival de retórica afiada, chamando a Casa Branca de "uma creche para adultos".

Mesmo o ex-estrategista-chefe do presidente, Stephen Bannon, dispensado da Casa Branca depois do atentado de Charlottesville e de volta ao comando do Breitbart (site de ultradireita que vocaliza muitas das ideias de Trump), virou uma pedra no sapato.

Descontente com o governo do ex-chefe, que não consegue reformar o sistema de saúde, expandir o muro na fronteira com o México e endurecer a política migratória, Bannon jurou guerra contra a ala moderada de senadores republicanos no Congresso.

Sua estratégia, nas eleições legislativas de 2018, é tentar eleger o maior número de radicais para implantar a agenda de Trump, o que significa que até lá o presidente pode ficar de mãos atadas, diante de parlamentares que já não têm grande simpatia por ele.

Em todas as frentes, na saúde, na imigração e na chamada guerra cultural, que vai da briga com atletas por seus protestos contra a violência policial na hora do hino nacional à suspensão da proteção contra a discriminação a transgêneros no trabalho, Trump coleciona derrotas.

Sua desaprovação, segundo a aferição diária do Gallup com 1.500 pessoas, está em 36% (a margem de erro é de três pontos acima ou abaixo).

De mau humor, ele atiça a ira de seus eleitores, buscando aprovação em redes sociais com torrentes seguidas de bravatas, mas esquece que precisa do resto de Washington para governar e põe em risco uma série de votações estratégicas, entre elas sua esperada reforma tributária.

Os democratas ainda ameaçam travar o Orçamento para buscar um arranjo mais flexível nas leis anti-imigração, em especial a proteção a cerca de 800 mil jovens por meio do Daca, que, sem acordo, expira em março de 2018.
 

Havokdan

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Já pensou se um Governo de esquerda ameaçasse algo assim:
Trump threatens to target licenses of 'NBC and the Networks' after nuclear arsenal report
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By Brooke Singman, Fox News

Trump suggests lawmakers investigate 'fake news' media

White House press secretary Sarah Sanders says opinions in mainstream media are masquerading as facts; reaction from Fox News media analyst Howard Kurtz, host of 'MediaBuzz.'

President Trump openly threatened Wednesday to go after the licenses of "NBC and the Networks," as he ratcheted up his complaints about "Fake News."

“With all of the Fake News coming out of NBC and the Networks, at what point is it appropriate to challenge their License? Bad for country!” Trump tweeted.

With all of the Fake News coming out of NBC and the Networks, at what point is it appropriate to challenge their License? Bad for country!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 11, 2017
This was after he challenged the accuracy of an NBC News report that said he sought a “nearly tenfold increase” in the nuclear arsenal during a summer meeting.

“Fake @NBCNews made up a story that I wanted a ‘tenfold’ increase in our U.S. nuclear arsenal. Pure fiction, made up to demean. NBC=CNN!” Trump tweeted Wednesday.

Fake @NBCNews made up a story that I wanted a "tenfold" increase in our U.S. nuclear arsenal. Pure fiction, made up to demean. NBC = CNN!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) October 11, 2017
The president's comments reportedly came during a gathering with national security leaders. NBC reported that Trump’s comments were in response to a briefing slide that was presented showing a decrease in U.S. nuclear weapons since the late 1960s.

TILLERSON BLASTS REPORT OF RIFT WITH TRUMP, AS PRESIDENT RIPS ‘FAKE NEWS’

“Trump indicated he wanted a bigger stockpile, not the bottom position on that downward-sloping curve,” NBC News reported.

Officials reportedly were surprised by Trump’s suggestion, but said no expansion in the nuclear arsenal was planned.

A representative for NBC News did not immediately return a request for comment Wednesday, though MSNBC host Ali Velshi tweeted that the network "stands by our reporting."

Great to see your commitment to accuracy @realDonaldTrump. @NBCNews stands by our reporting https://t.co/DfSYG7sCAd https://t.co/DfSYG7sCAd

— Ali Velshi (@AliVelshi) October 11, 2017
The president's and the government's power in this area could be limited anyway. According to the FCC’s own guidelines, the commission only licenses individual broadcast stations, not entire “TV or radio networks (such as CBS, NBC, ABC or Fox).”

This isn’t the first time the president has blasted NBC News' reporting. Just last week, the network reported on rifts between the president and Secretary of State Rex Tillerson, claiming Tillerson considered resigning over the summer and once called the president a “moron.”

Both Trump and Tillerson disputed the report, which had claimed Vice President Pence even intervened to assuage Tillerson's concerns.

“My commitment to the success of our president and our country is as strong as it was the day I accepted his offer to serve as secretary of state…There is much to be done, and we’re just getting started,” Tillerson said last week. “The vice president has never had to persuade me to remain as secretary of state because I have never considered leaving this post.”

Trump blasted the report as “Fake News.”

Controle da mídia??!?!?!?! :coolface:coolface:coolface:lolwtf:lolwtf:lolwtf
Fonte: http://www.foxnews.com/politics/201...nd-networks-after-nuclear-arsenal-report.html
 

Pirlo

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Delicia news, apesar do motivo fútil.

Estados Unidos anunciam saída da Unesco
Departamento de Estado americano alega "o contínuo viés anti-Israel" para saída da agência da ONU em 2018
Por Da redação
access_time12 out 2017, 12h07 - Publicado em 12 out 2017, 11h34
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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante conferência em Nova York - 21/09/2017 (Kevin Lamarque/Reuters)

Os Estados Unidos irão deixar a Unesco, a agência de educação e cultura da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2018, anunciou o Departamento de Estado americano em comunicado nesta quinta-feira. A medida será colocada em vigor em 1º de janeiro, e, entre as causas alegadas pela decisão, está “o contínuo viés anti-Israel” da organização.

“Essa decisão não foi tomada facilmente, e reflete as preocupações dos Estados Unidos com crescentes contas atrasadas na Unesco, a necessidade de reformas fundamentais na organização e o contínuo viés anti-Israel na Unesco”, declarou o departamento. Segundo o comunicado, os Estados Unidos vão “continuar engajados” com a como “Estado observador” no organismo par “contribuir com as visões, perspectivas e expertise”.

Em 2011, Washington cortou sua contribuição financeira para a Unesco em protesto contra a decisão da agência conceder aos palestinos o status de membros plenos. A questão palestina também gerou revolta entre americanos e israelenses quando a agência listou como Patrimônio Mundial Da humanidade sob a tutela da Palestina a cidade de Hebron, território ocupado por Israel. Em outubro, Israel suspendeu as relações com a Unesco em reposta a uma proposta de resolução cuja linguagem, segundo autoridades israelenses, negava as conexões históricas dos judeus com sítios sagrados de Jerusalém.

A decisão americana de abandonar a agência, segundo informa a revista Foreign Policy, é amparada pelo desejo de cortes orçamentários no Departamento de Estado, e já havia sido tomada semana atrás, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova York. Não é a primeira vez que os Estados Unidos deixam a organização. Sob o governo de Ronald Reagan, o país suspendeu em 1984 seus laços com a Unesco, que foram retomados apenas por George W. Bush em 2002.

“Profundo lamento”
A Unesco lamentou a decisão americana. “Após receber notificação oficial do secretário de Estado dos EUA, sr. Rex Tillerson, como diretora-geral da Unesco eu quero expressar meu profundo lamento com a decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem da Unesco”, disse a diretora-geral da agência, Irina Bokova, em comunicado. A medida, para a representante da agência, significa “uma derrota para o multilateralismo e para a família ONU”.

(Com Reuters)

http://veja.abril.com.br/mundo/estados-unidos-anunciam-saida-da-unesco/
 

PedroFross

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Alguém ta acompanhando a treta Eminem x Trump?

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Delicia news, apesar do motivo fútil.

Estados Unidos anunciam saída da Unesco
Departamento de Estado americano alega "o contínuo viés anti-Israel" para saída da agência da ONU em 2018
Por Da redação
access_time12 out 2017, 12h07 - Publicado em 12 out 2017, 11h34
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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante conferência em Nova York - 21/09/2017 (Kevin Lamarque/Reuters)

Os Estados Unidos irão deixar a Unesco, a agência de educação e cultura da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2018, anunciou o Departamento de Estado americano em comunicado nesta quinta-feira. A medida será colocada em vigor em 1º de janeiro, e, entre as causas alegadas pela decisão, está “o contínuo viés anti-Israel” da organização.

“Essa decisão não foi tomada facilmente, e reflete as preocupações dos Estados Unidos com crescentes contas atrasadas na Unesco, a necessidade de reformas fundamentais na organização e o contínuo viés anti-Israel na Unesco”, declarou o departamento. Segundo o comunicado, os Estados Unidos vão “continuar engajados” com a como “Estado observador” no organismo par “contribuir com as visões, perspectivas e expertise”.

Em 2011, Washington cortou sua contribuição financeira para a Unesco em protesto contra a decisão da agência conceder aos palestinos o status de membros plenos. A questão palestina também gerou revolta entre americanos e israelenses quando a agência listou como Patrimônio Mundial Da humanidade sob a tutela da Palestina a cidade de Hebron, território ocupado por Israel. Em outubro, Israel suspendeu as relações com a Unesco em reposta a uma proposta de resolução cuja linguagem, segundo autoridades israelenses, negava as conexões históricas dos judeus com sítios sagrados de Jerusalém.

A decisão americana de abandonar a agência, segundo informa a revista Foreign Policy, é amparada pelo desejo de cortes orçamentários no Departamento de Estado, e já havia sido tomada semana atrás, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova York. Não é a primeira vez que os Estados Unidos deixam a organização. Sob o governo de Ronald Reagan, o país suspendeu em 1984 seus laços com a Unesco, que foram retomados apenas por George W. Bush em 2002.

“Profundo lamento”
A Unesco lamentou a decisão americana. “Após receber notificação oficial do secretário de Estado dos EUA, sr. Rex Tillerson, como diretora-geral da Unesco eu quero expressar meu profundo lamento com a decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem da Unesco”, disse a diretora-geral da agência, Irina Bokova, em comunicado. A medida, para a representante da agência, significa “uma derrota para o multilateralismo e para a família ONU”.

(Com Reuters)

http://veja.abril.com.br/mundo/estados-unidos-anunciam-saida-da-unesco/

Está faltando pular fora da ONU.
 

Sgt. Kowalski

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Trump, depois de meses sofrendo perdas no Congresso resolve desmantelar o Obamacare na base da canetada:

Governo Trump suspende subsídios do Obamacare a planos de saúde
SILAS MARTÍ
DE NOVA YORk

13/10/2017 21h32

Um corte imediato dos subsídios do governo dos EUA a fornecedores deve afetar profundamente o mercado local de planos de saúde, aumentando preços do serviço e afetando a cobertura de ao menos 7 milhões de beneficiados pelo Obamacare, sistema criado por Barack Obama.

Depois de assinar um decreto autorizando a venda de planos de curto prazo e cobertura mais enxuta, revertendo regras de seu antecessor na Casa Branca, o presidente americano Donald Trump acaba de anunciar a suspensão de cerca de US$ 9 bilhões, ou R$ 28,3 bilhões, em estímulos a fornecedores.

Nos próximos dez anos, US$ 100 bilhões, ou cerca de R$ 315 bilhões, seriam gastos para manter os preços dos planos mais acessíveis a famílias mais pobres do país.

Mas, de acordo com um comunicado da Casa Branca, o governo não pode realizar esses pagamentos. "O Congresso precisa revogar e substituir a desastrosa lei do Obamacare e dar alívio real ao povo americano", afirma o texto.

Uma parcela dos republicanos, colegas de partido de Trump, faz coro, defendendo o corte e afirmando que um presidente, no caso Obama, não poderia ter determinado esses pagamentos, já que cabe ao Congresso controlar o dinheiro do governo federal.



Mas, na visão de prestadores de serviço, a medida deve aumentar o custo para usuários em até 15%, inviabilizando de vez o Obamacare e deixando milhões de americanos de fora da cobertura.

Nesse sentido, Trump, que tenta derrubar o sistema do antecessor desde que foi eleito, cria problemas até para o próprio partido a um ano das eleições para o Legislativo, forçando o Congresso a aprovar uma alternativa na área da saúde ou buscar fundos para futuros pagamentos.

Democratas agora se mobilizam contra o presidente para defender os subsídios.

"O que ele está fazendo é letal. Não é só destrutivo, é letal", diz Nancy Pelosi, deputada líder da oposição. "Temos de barrar essas medidas porque pessoas vão morrer."

Parlamentares dos dois partidos vêm se esforçando para convencer Trump a mudar de ideia, receosos de sofrer retaliação nas urnas.

Nos bastidores, Trump já sinalizou que os pagamentos poderão continuar caso um acordo bipartidário seja selado no Congresso.
 

New_Wave

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Com um simples decreto, Trump expôs a escandalosa natureza do Obamacare

Desde a década de 1960, os EUA possuem um sistema de saúde altamente regulado pelo governo. Dentre outras coisas, o governo proíbe que uma seguradora de saúde de um estado forneça serviços em outro estado, o que criou uma reserva de mercado tentadora. [É como se a Unimed só pudesse atuar no Rio, a Amil só em São Paulo, a SulAmerica só em MG e por aí vai]

Adicionalmente, as seguradoras sempre foram obrigadas pelo governo a cobrir até mesmo consultas de rotina. Se você fizer algo tão simples e corriqueiro quanto um exame de sangue — que é coberto pelos planos de saúde e pelos programas estatais Medicare e Medicaid —, o hospital cobra um preço astronômico do governo ou da seguradora. Consequentemente, os preços das apólices e mensalidades só aumentavam. (Leia todos os detalhes aqui).

Foi neste cenário de custos em alta que, em março de 2010, o então presidente Barack Obama promulgou o Patient Protection and Affordable Care Act (Lei de Proteção ao Paciente e de Assistência Acessível), que passou a ser popularmente conhecido como Obamacare.

Qual era a essência do Obamacare?

1) Os planos de saúde passaram a ser legalmente obrigados a fornecer cobertura a todos os requerentes, independentemente de seu histórico médico.

2) As apólices dos planos teriam de atender a padrões mínimos (chamados de "benefícios essenciais de saúde"), o que inclui não haver um limite máximo para indenizações anuais ou vitalícias das empresas seguradoras para uma apólice individual.

3) Absolutamente todos os cidadãos dos EUA passaram a ser obrigados a comprar um plano de saúde. Os mais pobres que se declarassem incapazes de arcar com as mensalidades receberiam subsídios do governo federal.

4) Empresas com mais de 50 empregados que trabalham em tempo integral (30 horas ou mais por semana) passariam a ter de bancar o plano de saúde deles. Caso contrário, seriam multadas.

Ou seja, o governo Obama obrigou as pessoas a comprarem planos de saúde e obrigou as seguradoras a conceder planos de saúde para todos os requerentes.

A justificativa teórica para essa obrigatoriedade é que, se todos pagassem às seguradoras e se as seguradoras aceitassem todos os requerentes, então aqueles mais pobres que não tinham nenhum plano de saúde poderiam agora ter acesso a um.

A consequência, no entanto, é que os custos das mensalidades explodiram.

Com o governo estipulando a cobertura mínima que tem de ser fornecida pelos planos de saúde; obrigando todos os cidadãos americanos a adquirir apólices homogêneas e com cobertura completa; e obrigando os planos de saúde a aceitarem pessoas com condições médicas pré-existentes e a cobrarem delas o mesmo prêmio que cobram de pessoas saudáveis, os preços da mensalidade só poderiam ir para o alto.

Em última instância, o Obamacare foi o evento que fez com que os eleitores independentes votassem em Donald Trump.

O decreto

O Obamacare não era apenas financeiramente insustentável. Mais grave ainda, sempre foi intelectualmente insustentável, ainda que este fato tenha demorado a vir à tona. Isso chegou ao fim com o decreto do presidente Trump.

O que faz o decreto? Corta os subsídios das seguradoras ineficientes. Também redefine o significado de coberturas de "curto prazo": de um ano para 90 dias. Mas o que é mais importante, e é isso o que causou um frenesi na mídia: liberaliza as regras para que as seguradoras atendam consumidores.

Nas palavras do jornal USA Today: o decreto proporciona um maior leque de opções, "ao permitir que mais consumidores comprem seguros de saúde, por meio de planos corporativos, de operadoras de outros estados".

Atente para a palavra-chave: "permitir". Não "forçar", não "obrigar", não "coagir". Permitir.

E por que isso seria um problema? Ora, porque permitir essa escolha representa uma severa derrota para a principal característica do Obamacare, que era forçar as seguradoras a aceitar, sob as mesmas condições de preços, pessoas totalmente saudáveis e pessoas pertencentes a grupos de risco. Esse agrupamento homogêneo e indiscriminado entre pessoas saudáveis e pessoas adoentadas jamais seria feito em um livre mercado.

Se você fosse resumir a mudança em uma frase seria essa: ela permite mais liberdade.

O teor dos comentários críticos a esta mudança dá a entender que ela representa uma espécie de ato tirânico. Mas sejamos claros: ninguém é coagido por esse decreto. É exatamente o contrário: ele remove uma fonte de coerção. Ele liberaliza, apenas um pouco, o mercado de seguradoras.

Eis um princípio: se um programa governamental é arruinado ao permitir mais liberdade de escolha, então ele não é sustentável.

O site The Atlantic já prevê tudo:

Tanto os planos corporativos quanto os de curto prazo tenderão a ser menos caros que os planos mais robustos regulados pelo Obamacare. Mas a preocupação, entre os críticos, é que os planos agora irão ser mais seletivos e optarão pelos clientes mais saudáveis, deixando para trás aqueles que já possuem condições pré-existentes. Estes mais doentes ficarão presos nas seguradoras reguladas pelo Obamacare. Assim, os preços para estes irão subir, pois as pessoas seguradas serão as mais adoentadas. As pequenas empresas que optarem pelos planos mais robustos — talvez porque têm empregados com sérias condições de saúde — também lidarão com custos maiores.

Já o site Vox coloca desse jeito:

Os indivíduos mais propensos a fugir dos mercados do Obamacare para planos corporativos serão os mais jovens e mais saudáveis, deixando para trás uma população mais idosa e doente para ser cuidada pelo que restar do mercado do A.C.A. Isso tem todos os componentes de uma espiral da morte, com mensalidades cada vez maiores e seguradoras optando por deixar o mercado completamente.

O The New York Times segue a mesma linha:

Os empregadores que permanecerem no mercado restrito do A.C.A. (Affordable Care Act) oferecerão a seus empregados planos mais caros que a média. Haverá aumento das mensalidades. Somente os mais adoentados permanecerão nos grupos de risco regulados pelo Obamacare após várias rodadas de cadastramento.

Já a CNBC coloca a questão sobre a duração do plano nos termos mais estranhos e irônicos:

Se o governo liberaliza as regras sobre a duração dos planos de saúde de curto prazo e, em seguida, também torna mais fácil para as pessoas se esquivarem das dificuldades inerentes à obrigatoriedade do Obamacare, isso pode fazer com que pessoas saudáveis e que não precisam de benefícios abrangentes optem por se inscrever em massa na cobertura de curto prazo.

Dá para imaginar? Deixar as pessoas fazerem aquilo que mais as beneficia? Um horror!

Tão logo você entende os detalhes, a verdade cruel sobre o Obamacare se torna explícita. O Obamacare não criou um mercado. Ele destruiu o mercado. Até mesmo a permissão de apenas um pouco de liberdade destrói o programa por completo.

Sob as regras até então vigentes, pessoas saudáveis eram forçadas (eram pesadamente tributadas caso negassem) a pagar por quem já não estava saudável. Os jovens eram obrigados a pagar pelos idosos. E qualquer indivíduo tentando levar uma vida saudável era obrigado a bancar os mais permissivos.

Esta sempre foi a grande verdade oculta a respeito do Obamacare. Nunca foi um programa para melhorar a cobertura médica. Era um programa para redistribuir coercitivamente a riqueza dos saudáveis para os doentes. E o programa fez isso forçando o agrupamento homogêneo entre pessoas saudáveis e pessoas adoentadas, algo que contraria por completo a lógica da própria instituição do seguro, que sempre se baseou em mensalidades de acordo com os riscos. O Obamacare imaginou que seria fácil usar a coerção para abolir toda a lógica da existência de um seguro. Não funcionou.

E, assim, o decreto de Trump introduz um pouco de liberalidade, aumentando as opções. E os críticos estão gritando que isso é um desastre. Você não pode permitir a escolha! Você não pode permitir mais liberdade! Você não pode permitir que produtores e consumidores se arranjem sozinhos! Afinal, isso desafia o cerne do Obamacare, que era obrigar as pessoas a fazer aquilo que não fariam em sã consciência.

Essa revelação é, como se costuma dizer, um tanto constrangedora.

Eis a principal lição do fracasso de Obamacare: nenhuma quantidade de coerção pode substituir a racionalidade e a produtividade de um mercado competitivo.

Mesmo com o decreto liberalizando um pouco o setor, ainda há um longo caminho a percorrer. Todo o mercado de saúde precisa de uma liberalização maciça, com o governo saindo de cena e permitindo a livre concorrência total entre seguradoras e médicos, e uma total liberdade de escolha e de interação entre pacientes e médicos.

Liberdade ou coerção: só há estes dois caminhos. O primeiro funciona; o segundo, comprovadamente, não.

Fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2782
 

adnix

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Com um simples decreto, Trump expôs a escandalosa natureza do Obamacare

Desde a década de 1960, os EUA possuem um sistema de saúde altamente regulado pelo governo. Dentre outras coisas, o governo proíbe que uma seguradora de saúde de um estado forneça serviços em outro estado, o que criou uma reserva de mercado tentadora. [É como se a Unimed só pudesse atuar no Rio, a Amil só em São Paulo, a SulAmerica só em MG e por aí vai]

Adicionalmente, as seguradoras sempre foram obrigadas pelo governo a cobrir até mesmo consultas de rotina. Se você fizer algo tão simples e corriqueiro quanto um exame de sangue — que é coberto pelos planos de saúde e pelos programas estatais Medicare e Medicaid —, o hospital cobra um preço astronômico do governo ou da seguradora. Consequentemente, os preços das apólices e mensalidades só aumentavam. (Leia todos os detalhes aqui).

Foi neste cenário de custos em alta que, em março de 2010, o então presidente Barack Obama promulgou o Patient Protection and Affordable Care Act (Lei de Proteção ao Paciente e de Assistência Acessível), que passou a ser popularmente conhecido como Obamacare.

Qual era a essência do Obamacare?

1) Os planos de saúde passaram a ser legalmente obrigados a fornecer cobertura a todos os requerentes, independentemente de seu histórico médico.

2) As apólices dos planos teriam de atender a padrões mínimos (chamados de "benefícios essenciais de saúde"), o que inclui não haver um limite máximo para indenizações anuais ou vitalícias das empresas seguradoras para uma apólice individual.

3) Absolutamente todos os cidadãos dos EUA passaram a ser obrigados a comprar um plano de saúde. Os mais pobres que se declarassem incapazes de arcar com as mensalidades receberiam subsídios do governo federal.

4) Empresas com mais de 50 empregados que trabalham em tempo integral (30 horas ou mais por semana) passariam a ter de bancar o plano de saúde deles. Caso contrário, seriam multadas.

Ou seja, o governo Obama obrigou as pessoas a comprarem planos de saúde e obrigou as seguradoras a conceder planos de saúde para todos os requerentes.

A justificativa teórica para essa obrigatoriedade é que, se todos pagassem às seguradoras e se as seguradoras aceitassem todos os requerentes, então aqueles mais pobres que não tinham nenhum plano de saúde poderiam agora ter acesso a um.

A consequência, no entanto, é que os custos das mensalidades explodiram.

Com o governo estipulando a cobertura mínima que tem de ser fornecida pelos planos de saúde; obrigando todos os cidadãos americanos a adquirir apólices homogêneas e com cobertura completa; e obrigando os planos de saúde a aceitarem pessoas com condições médicas pré-existentes e a cobrarem delas o mesmo prêmio que cobram de pessoas saudáveis, os preços da mensalidade só poderiam ir para o alto.

Em última instância, o Obamacare foi o evento que fez com que os eleitores independentes votassem em Donald Trump.

O decreto

O Obamacare não era apenas financeiramente insustentável. Mais grave ainda, sempre foi intelectualmente insustentável, ainda que este fato tenha demorado a vir à tona. Isso chegou ao fim com o decreto do presidente Trump.

O que faz o decreto? Corta os subsídios das seguradoras ineficientes. Também redefine o significado de coberturas de "curto prazo": de um ano para 90 dias. Mas o que é mais importante, e é isso o que causou um frenesi na mídia: liberaliza as regras para que as seguradoras atendam consumidores.

Nas palavras do jornal USA Today: o decreto proporciona um maior leque de opções, "ao permitir que mais consumidores comprem seguros de saúde, por meio de planos corporativos, de operadoras de outros estados".

Atente para a palavra-chave: "permitir". Não "forçar", não "obrigar", não "coagir". Permitir.

E por que isso seria um problema? Ora, porque permitir essa escolha representa uma severa derrota para a principal característica do Obamacare, que era forçar as seguradoras a aceitar, sob as mesmas condições de preços, pessoas totalmente saudáveis e pessoas pertencentes a grupos de risco. Esse agrupamento homogêneo e indiscriminado entre pessoas saudáveis e pessoas adoentadas jamais seria feito em um livre mercado.

Se você fosse resumir a mudança em uma frase seria essa: ela permite mais liberdade.

O teor dos comentários críticos a esta mudança dá a entender que ela representa uma espécie de ato tirânico. Mas sejamos claros: ninguém é coagido por esse decreto. É exatamente o contrário: ele remove uma fonte de coerção. Ele liberaliza, apenas um pouco, o mercado de seguradoras.

Eis um princípio: se um programa governamental é arruinado ao permitir mais liberdade de escolha, então ele não é sustentável.

O site The Atlantic já prevê tudo:

Tanto os planos corporativos quanto os de curto prazo tenderão a ser menos caros que os planos mais robustos regulados pelo Obamacare. Mas a preocupação, entre os críticos, é que os planos agora irão ser mais seletivos e optarão pelos clientes mais saudáveis, deixando para trás aqueles que já possuem condições pré-existentes. Estes mais doentes ficarão presos nas seguradoras reguladas pelo Obamacare. Assim, os preços para estes irão subir, pois as pessoas seguradas serão as mais adoentadas. As pequenas empresas que optarem pelos planos mais robustos — talvez porque têm empregados com sérias condições de saúde — também lidarão com custos maiores.

Já o site Vox coloca desse jeito:

Os indivíduos mais propensos a fugir dos mercados do Obamacare para planos corporativos serão os mais jovens e mais saudáveis, deixando para trás uma população mais idosa e doente para ser cuidada pelo que restar do mercado do A.C.A. Isso tem todos os componentes de uma espiral da morte, com mensalidades cada vez maiores e seguradoras optando por deixar o mercado completamente.

O The New York Times segue a mesma linha:

Os empregadores que permanecerem no mercado restrito do A.C.A. (Affordable Care Act) oferecerão a seus empregados planos mais caros que a média. Haverá aumento das mensalidades. Somente os mais adoentados permanecerão nos grupos de risco regulados pelo Obamacare após várias rodadas de cadastramento.

Já a CNBC coloca a questão sobre a duração do plano nos termos mais estranhos e irônicos:

Se o governo liberaliza as regras sobre a duração dos planos de saúde de curto prazo e, em seguida, também torna mais fácil para as pessoas se esquivarem das dificuldades inerentes à obrigatoriedade do Obamacare, isso pode fazer com que pessoas saudáveis e que não precisam de benefícios abrangentes optem por se inscrever em massa na cobertura de curto prazo.

Dá para imaginar? Deixar as pessoas fazerem aquilo que mais as beneficia? Um horror!

Tão logo você entende os detalhes, a verdade cruel sobre o Obamacare se torna explícita. O Obamacare não criou um mercado. Ele destruiu o mercado. Até mesmo a permissão de apenas um pouco de liberdade destrói o programa por completo.

Sob as regras até então vigentes, pessoas saudáveis eram forçadas (eram pesadamente tributadas caso negassem) a pagar por quem já não estava saudável. Os jovens eram obrigados a pagar pelos idosos. E qualquer indivíduo tentando levar uma vida saudável era obrigado a bancar os mais permissivos.

Esta sempre foi a grande verdade oculta a respeito do Obamacare. Nunca foi um programa para melhorar a cobertura médica. Era um programa para redistribuir coercitivamente a riqueza dos saudáveis para os doentes. E o programa fez isso forçando o agrupamento homogêneo entre pessoas saudáveis e pessoas adoentadas, algo que contraria por completo a lógica da própria instituição do seguro, que sempre se baseou em mensalidades de acordo com os riscos. O Obamacare imaginou que seria fácil usar a coerção para abolir toda a lógica da existência de um seguro. Não funcionou.

E, assim, o decreto de Trump introduz um pouco de liberalidade, aumentando as opções. E os críticos estão gritando que isso é um desastre. Você não pode permitir a escolha! Você não pode permitir mais liberdade! Você não pode permitir que produtores e consumidores se arranjem sozinhos! Afinal, isso desafia o cerne do Obamacare, que era obrigar as pessoas a fazer aquilo que não fariam em sã consciência.

Essa revelação é, como se costuma dizer, um tanto constrangedora.

Eis a principal lição do fracasso de Obamacare: nenhuma quantidade de coerção pode substituir a racionalidade e a produtividade de um mercado competitivo.

Mesmo com o decreto liberalizando um pouco o setor, ainda há um longo caminho a percorrer. Todo o mercado de saúde precisa de uma liberalização maciça, com o governo saindo de cena e permitindo a livre concorrência total entre seguradoras e médicos, e uma total liberdade de escolha e de interação entre pacientes e médicos.

Liberdade ou coerção: só há estes dois caminhos. O primeiro funciona; o segundo, comprovadamente, não.

Fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2782

Como é possível um negócio desses?

Quer dizer que é melhor uma pessoa doente ser cobrada o olho da cara no momento q ela precisa do plano?
Isso mata a idéia do plano de saúde.
Ele justamente serve para q as pessoas jovens e saudáveis( a maioria) pague pelo tratamento de quem precisa no momento, com a promessa de que se você precisar no futuro, terá a assistência.
Essa mudança só serve para proteger o lucro das operadoras de planos.
Lógico que elas devem ter lucro e lógico que saúde é cara. Mas aí que entra a gestão de verdade.
Arrancar lucro chutando fora do plano quem fica doente é fácil.
 

Sgt. Kowalski

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Juiz federal suspende veto migratório ampliado do governo Trump
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Decreto migratório de Trump sofreu mais uma derrota judicial - CARLOS BARRIA / REUTERS
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WASHINGTON - A nova versão do veto migratório do governo americano — que agora incluiu Venezuela e Coreia do Norte à lista de países de população de maioria muçulmana — foi suspensa por um juiz federal do Havaí horas antes de entrar em vigor. A decisão tem alcance nacional e deve se tornar objeto de uma pronta apelação por parte do governo. A Suprema Corte já havia cancelado uma audiência sobre o caso, que é desafiado legalmente por entidades ligadas a direitos civis.

O magistrado Derrick Watson deu aval ao pedido do Havaí para barrar a aplicação do novo veto pelo governo federal. O estado argumenta que a proibição é uma "continuação da promessa do presidente Donald Trump de excluir muçulmanos dos EUA". Outros grupos entraram com processos contra a aplicação desta nova medida.

“(O veto) sofre precisamente dos mesmos problemas de seus anteriores”, escreve Watson na decisão. “A ordem executiva claramente discrimina baseado em nacionalidade”, complementa Watson, afirmando que ela se opõe “à lei federal e aos princípios fundadores da nação”.

O novo veto, além de Venezuela e Coreia do Norte, proíbe a emissão de vistos de pessoas do Chade, outro país que estreia na restrição, Irã, Líbia, Somália e Iêmen. O Sudão foi retirado das restrições, que agora passam a ter prazo indeterminado, com revisões a cada cem dias.

Para muitos, o grande objetivo do governo ao incluir a Venezuela e a Coreia do Norte nas restrições foi “disfarçar” a natureza discriminatória. Esse foi um dos principais argumentos dos protestos e embasou uma das ações judiciais que haviam suspendido sua eficácia, algo que só foi restabelecido pela Suprema Corte.

— Ainda é uma proibição muçulmana, o governo simplesmente adicionou três países — disse às agências de notícias Becca Heller, diretora do Projeto Internacional de Assistência para Refugiados, uma das entidades que entraram na Justiça contra o decreto original.


  • Proibição arbitrária e fora do processo tradicional
    "O governo não demonstrou que a ordem tenha o processo requerido, como notificar e dar audiências ao indivíduo antes de restringir sua capacidade de viajar. As garantias contidas na cláusula da Quinta Emenda não se aplicam só a cidadãos. Se aplicam a todas as pessoas nos EUA, sejam suas presenças legais, ilegais, temporárias ou permanentes."
  • x64809012_COMBO-This-combination-of-recent-pictures-created-on-February-07-2017-shows-from-left-Judge.jpg.pagespeed.ic.ArKHSU84jb.jpg

    Os três juízes da corte de apelação federal que julgaram o caso sobre o veto de Trump: Richard Clifton, William Canby e Michelle Friedland, Foto: - / AFP
    O Tribunal pode questionar ordens presidenciais
    "Ainda que os tribunais devam ter deferência considerável para com as decisões do presidente na política migratória e segurança nacional, não se pode questionar que a jurisdição federal mantém autoridade para julgar denúncias constituicionais contra ordens executivas."
  • x64791420_FILEIn-this-Nov-4-2015-file-photo-Judge-William-Canby-is-photographed-in-his-office-in-P.jpg.pagespeed.ic.za7xxA1ypY.jpg

    O juíz William Canby, em seu escritório em Phoenix, Arizona. Foto: Ross D. Franklin / AP
    Volta ao contexto anterior
    “O governo não apresentou qualquer prova para refutar o argumento dos estados de que a decisão da corte distrital simplesmente devolve o país temporariamente à posição em que ele estave por muitos anos."
  • x64791430_FILEIn-this-Sept-18-2014-file-photo-Circuit-Judge-Michelle-T-Friedland-right-gestures-wh.jpg.pagespeed.ic.EUhpU1xrhh.jpg

    Juiza Michelle Friedland durante sessão de julgamento. Foto: Eric Risberg / AP
    A ordem causa danos profundos
    "Ainda que o governo tenha afirmado que sofreu um dano institucional por conta da erosão da separação dos poderes, esse dano não é 'irreparável'. Por outro lado, os estados afirmam que a proibição de viajar prejudicou funcionários e estudantes de suas universidades e separou famílias. Estes são danos substanciais e inclusive irreparáveis."
  • x64791418_FILEIn-this-March-19-2012-file-photo-9th-US-Court-of-Appeals-Judge-Richard-Clifton-hears.jpg.pagespeed.ic.tb52uvusWs.jpg

    Juiz Richard Clifton em sessão da corte na cidade de Las Vegas, Nevada. Foto: Jeff Scheid / AP
    Ordem deliberadamente contra muçulmanos
    "Os estados argumentam que a ordem executiva tem a intenção de prejudicar os muçulmanos. Em defesa desse ponto, nos apresentaram como prova diversas declarações do presidente sobre sua intenção de implementar um 'veto aos muçulmanos', assim como outras provas que, eles asseguram, indicam que esta ordem executiva é este veto."
  • x64809693_SEATTLE-WAFebruary-9-Washington-state-Attorney-General-Bob-Ferguson-speaks-during-a-pres.jpg.pagespeed.ic.ePsDke5huX.jpg

    Bob Ferguson, o procurador geral do estado de Washington, fala em coletiva de imprensa. Ele levou o pedido à corte de Apelos para o cancelamento da ordem executiva de Trump. Foto: STEPHEN BRASHEAR / AFP
    Uma decisão de impacto nacional
    "Nos recusamos a limitar o âmbito geográfico da medida cautelar. O quinto circuíto (Corte de apelação localizada no Texas) decidiu que uma política de imigração fragmentada seria contrária aos requerimentos constitucionais de leis imigratórias."
  • x64808904_FILE-PHOTOUS-President-Donald-Trump-is-seen-during-a-meeting-in-the-Oval-Office-of-the-W.jpg.pagespeed.ic.VnTtScxHrW.jpg

    Donald Trump em reunião no Salão Oval. Ele teve sua ordem executiva revogada por uma Corte de Apelação. Foto: JOSHUA ROBERTS / REUTERS
    Falta visão coerente sobre a proibição
    “Em vista das interpretações inconstantes do governo sobre a ordem executiva, não podemos dizer que a atual versão dos assessores da Casa Branca, ainda que com autoridade, vá ser mantida."
  • x64809193_Activity-is-seen-outside-the-9th-US-Circuit-Court-of-Appeals-building-in-San-Francisco-on-T.jpg.pagespeed.ic.fpEGUarNjI.jpg

    Manifestantes protestam contra Donald Trump em frente ao tribunal da Corte de Apelos, em São Francisco. Foto: Haven Daley / AP
    Não há ligações com terrorismo
    "O governo não mostrou qualquer evidência de que um estrangeiro de um dos países afetados pela ordem cometeu um atentado terrorista nos EUA. Ao invés de apresentar evidências para justificar a existência da ordem executiva, o governo tomou a posição de que não nos caberia rever a medida. Nós discordamos."
  • x64758086_WASHINGTON-DCFEBRUARY-06-Zahra-Warsma-L-hugs-her-daughter-Najma-Abdishakur-R-after-Abdis.jpg.pagespeed.ic.vFYTgVW702.jpg

    Mãe e filha somali se abraçam ao se reencontrarem, após uma corte americana suspender a ordem executiva de Trump que havia impedido a entrada da filha nos EUA. Foto: WIN MCNAMEE / AFP
    Proibição arbitrária e fora do processo tradicional
    "O governo não demonstrou que a ordem tenha o processo requerido, como notificar e dar audiências ao indivíduo antes de restringir sua capacidade de viajar. As garantias contidas na cláusula da Quinta Emenda não se aplicam só a cidadãos. Se aplicam a todas as pessoas nos EUA, sejam suas presenças legais, ilegais, temporárias ou permanentes."
No caso da Coreia do Norte, o impacto é praticamente nulo, pois quase ninguém do país viaja aos EUA. E, na Venezuela, a restrição não atinge a maior parte da população, mas apenas membros do governo de Nicolás Maduro e seus familiares.

— Como sanção contra o regime de Caracas esta medida é positiva, pois sabemos que apesar do discurso socialista e contra os EUA, grande parte dos líderes do regime passeia em Miami, passa férias em Orlando e faz compras em Nova York — afirmou Juan Carlos Hidalgo, analista de políticas do Cato Institute. — Mas não concordo que ela venha no meio de um decreto completamente complicado, que tem um forte caráter discriminatório.

(Colaborou Henrique Gomes Batista)
 

Sgt. Kowalski

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Senadores dos EUA alcançam acordo bipartidário sobre Obamacare apoiado por Trump
3-4 minutos
Acordo inclui volta de subsídios e restauração de US$ 106 milhões em fundos para programa federal que ajuda pessoas a se inscreverem em planos de saúde. Em troca, republicanos recebem mais flexibilidade para Estados oferecerem variedade mais ampla de planos de seguros.
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Por Reuters

17/10/2017 22h26 Atualizado há menos de 1 minuto

O senador republicano Lamar Alexander fala a jornalistas após reunião sobre acordo em relação ao Obamacare no Capitólio em Washington, na terça (17) (Foto: Reuters/Eric Thayer)

Dois senadores dos Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (17) um avanço bipartidário para escorar o Obamacare por dois anos ao retomar subsídios federais para seguradoras de saúde que o presidente Donald Trump planejou descartar, e o presidente expressou apoio ao plano.

O acordo organizado pelo senador republicano Lamar Alexander e pela senadora democrata Patty Murray vai atender alguns objetivos democratas, incluindo uma volta de subsídios para o Obamacare e restauração de US$ 106 milhões em fundos para um programa federal que ajuda pessoas a se inscreverem em planos de saúde.

Em troca, republicanos irão receber mais flexibilidade para Estados oferecerem uma variedade mais ampla de planos de seguros de saúde, enquanto mantém a exigência de que sejam cobradas as mesmas taxas por coberturas de pessoas doentes e saudáveis.

O governo Trump informou na semana passada que iria parar de pagar bilhões de dólares a seguradoras para ajudar norte-americanos de baixa renda a pagarem por despesas médicas, parte dos esforços do presidente republicano para desmantelar o Obamacare, lei de saúde de assinatura do ex-presidente democrata Barack Obama.

Trump aparentava estar no caminho para cumprir sua promessa de campanha de desmantelar o Obamacare quando assumiu em janeiro, com republicanos, que prometeram por sete anos revogar a lei, controlando o Congresso. Mas ele foi frustrado com o fracasso em aprovar legislação para revogar e substituir o Obamacare e agora está apoiando um plano que pode manter o Obamacare em vigor até a campanha presidencial de 2020 começar a esquentar.

“Nós estamos ajustando alguns últimos detalhes no momento, mas estou muito otimista de que iremos conseguir fazer um anúncio com todos os detalhes muito em breve”, disse Murray a repórteres.
 

Goris

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Como é possível um negócio desses?

Quer dizer que é melhor uma pessoa doente ser cobrada o olho da cara no momento q ela precisa do plano?
Isso mata a idéia do plano de saúde.
Ele justamente serve para q as pessoas jovens e saudáveis( a maioria) pague pelo tratamento de quem precisa no momento, com a promessa de que se você precisar no futuro, terá a assistência.
Essa mudança só serve para proteger o lucro das operadoras de planos.
Lógico que elas devem ter lucro e lógico que saúde é cara. Mas aí que entra a gestão de verdade.
Arrancar lucro chutando fora do plano quem fica doente é fácil.
O eterno problema de "Você tem a liberdade de ajudar as pessoas se quiser" contra "Você é obrigado a ajudar as pessoas, quer queira quer não".

No Brasil seguimos essa regra em tantos e tantos casos que parece normal, certo, justo isso, sendo o INSS e a questão da aposentadoria (ambos sempre quebrados ou sempre quebrando) os de mais fácil percepção.

Vale lembrar que os EUA até os anos 60 seguiam a máxima de vc ser self made man, economizar, investir e etc e se tornaram a mais rica nação da história. E quanto mais o governo passou a tomar conta disso "pelo bem dos que não podiam cuidar de si" mais o povo parou de cuidar de si, mais pessoas passaram a enxergar o governo como provedor e agora o país tá com uma dúvida publica gigantesca que não tem como pagar.

Já participou de "Caixinha", Adnix?

A caixinha funciona assim, todo mês os trabalhadores de um setor, uma repartição ou grupo paga uma quantia - digamos 100 reais. Em um ano, você deveria ter 1200 reais no fim do ano, certo? Mas aí que tá, o gerenciador da caixinha deixa na poupança e quando alguém do grupo (ou fora dele) precisa de dinheiro emprestado, pega da caixinha pagando uma taxa. Normalmente é algo em torno de 10% pros membros e 15/20% para não membros.

É mais que o banco? É. Mas é mais rápido, mais ágil, sem burocracia (e, dependendo da quantia, sai sim mais barato mesmo com juros maiores) e, no fim do mês, ao invés de receber 1200 reais, que é o investimento, a pessoa recebe 1400, 1500 ou até mais de 2000.

Todos saem ganhando, porque é um sistema feito para todos ganharem.

Agora, imagina que um cara venha em janeiro e contribua com 100 reais e depois disso não pague mais nada. Aí, chega no final do ano, ele queira receber os mesmos 2000 reais que um cara que contribuiu o ano todo. É justo? Claro que não.

"Ah, mas eu quebrei a perna em fevereiro e por isso não pude contribuir. Pra mim é justo eu receber o mesmo tanto porque eu não tenho culpa de contribuir".

Esse é o caso desses grupos obrigatórios do governo. Ele sempre vai ver pelo lado do pobrezinho.

Por que um jovem tem que ser obrigado a pagar pelo tratamento de uma pessoa com diabetes se ele não tem?

"Ah, ele paga por uma pessoa, mas outra pessoa vai vir depois pagar por ele quando ele estiver doente".

Uau, o mesmo esquema das pirâmides. Que sempre quebram. Notou?

E, continua sendo injusto obrigar uma pessoa a pagar por outra. Ou é opcional (você paga se quiser) ou não. Imagina uma pessoa chegando na sua casa e falando "Eu tenho AIDS e não tenho dinheiro pra pagar meu tratamento, vou tomar 10% de seu salário todo mês", você acharia legal? Eu não acharia.

E é mais ou menos isso o Obamacare (e nosso INSS), uma pirâmide e uma obrigação que vc não pode se subtrair.

É injusto com quem está doente? É. Mas é ainda mais injusto com quem não está doente e deixa de ter parte do dinheiro pelo qual trabalhou o mês todo sem mais é olha.
 

adnix

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O eterno problema de "Você tem a liberdade de ajudar as pessoas se quiser" contra "Você é obrigado a ajudar as pessoas, quer queira quer não".

No Brasil seguimos essa regra em tantos e tantos casos que parece normal, certo, justo isso, sendo o INSS e a questão da aposentadoria (ambos sempre quebrados ou sempre quebrando) os de mais fácil percepção.

Vale lembrar que os EUA até os anos 60 seguiam a máxima de vc ser self made man, economizar, investir e etc e se tornaram a mais rica nação da história. E quanto mais o governo passou a tomar conta disso "pelo bem dos que não podiam cuidar de si" mais o povo parou de cuidar de si, mais pessoas passaram a enxergar o governo como provedor e agora o país tá com uma dúvida publica gigantesca que não tem como pagar.

Já participou de "Caixinha", Adnix?

A caixinha funciona assim, todo mês os trabalhadores de um setor, uma repartição ou grupo paga uma quantia - digamos 100 reais. Em um ano, você deveria ter 1200 reais no fim do ano, certo? Mas aí que tá, o gerenciador da caixinha deixa na poupança e quando alguém do grupo (ou fora dele) precisa de dinheiro emprestado, pega da caixinha pagando uma taxa. Normalmente é algo em torno de 10% pros membros e 15/20% para não membros.

É mais que o banco? É. Mas é mais rápido, mais ágil, sem burocracia (e, dependendo da quantia, sai sim mais barato mesmo com juros maiores) e, no fim do mês, ao invés de receber 1200 reais, que é o investimento, a pessoa recebe 1400, 1500 ou até mais de 2000.

Todos saem ganhando, porque é um sistema feito para todos ganharem.

Agora, imagina que um cara venha em janeiro e contribua com 100 reais e depois disso não pague mais nada. Aí, chega no final do ano, ele queira receber os mesmos 2000 reais que um cara que contribuiu o ano todo. É justo? Claro que não.

"Ah, mas eu quebrei a perna em fevereiro e por isso não pude contribuir. Pra mim é justo eu receber o mesmo tanto porque eu não tenho culpa de contribuir".

Esse é o caso desses grupos obrigatórios do governo. Ele sempre vai ver pelo lado do pobrezinho.

Por que um jovem tem que ser obrigado a pagar pelo tratamento de uma pessoa com diabetes se ele não tem?

"Ah, ele paga por uma pessoa, mas outra pessoa vai vir depois pagar por ele quando ele estiver doente".

Uau, o mesmo esquema das pirâmides. Que sempre quebram. Notou?

E, continua sendo injusto obrigar uma pessoa a pagar por outra. Ou é opcional (você paga se quiser) ou não. Imagina uma pessoa chegando na sua casa e falando "Eu tenho AIDS e não tenho dinheiro pra pagar meu tratamento, vou tomar 10% de seu salário todo mês", você acharia legal? Eu não acharia.

E é mais ou menos isso o Obamacare (e nosso INSS), uma pirâmide e uma obrigação que vc não pode se subtrair.

É injusto com quem está doente? É. Mas é ainda mais injusto com quem não está doente e deixa de ter parte do dinheiro pelo qual trabalhou o mês todo sem mais é olha.
Vc tem carro? Vc paga seguro?

Se te roubarem o carro no primeiro mês de cobertura você vai achar injusto te pagarem o valor do carro?

Plano de saúde é um seguro assistência médica.

Ninguém quer ficar doente e ficar 6 meses hospitalizado tratando um câncer.
 

Oh Dae-su

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Vc tem carro? Vc paga seguro?

Se te roubarem o carro no primeiro mês de cobertura você vai achar injusto te pagarem o valor do carro?

Plano de saúde é um seguro assistência médica.

Ninguém quer ficar doente e ficar 6 meses hospitalizado tratando um câncer.

Se o contrato prevê carência sim, é injusto....ou vc acha que dinheiro da em arvore??
Sobre doença me desculpa, ninguém tem culpa disso, eu tenho plano de saúde a anos, mesmo usando muito pouco...pq eu sei que se precisar terei, como aconteceu com minha esposa no qual fizemos um plano que tinha carência de 9 meses para gravidez, beleza....esperamos e tivemos nosso filhos, 4 anos depois minha esposa fez 2 cirurgias em 2 meses e não tivemos qualquer problema para liberar as cirurgias, Pq?? Pq tínhamos anos de saldo com a seguradora, agora nego quer esperar ficar doente pra ai pensar em fazer plano de saúde salvador onde todo munda banca a festa??
Acha justo ficar tendo reajustes de 25% ao ano ao num pais com inflação de 2% só pq alguns ficam doentes e todo mundo tem que arcar com isso?? Dezenas de planos ja pararam de atender diversos estados menores pq simplesmente não existe como este sistema se sustentar. A matemática é impiedosa.
 

Ares1521

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Vc tem carro? Vc paga seguro?

Se te roubarem o carro no primeiro mês de cobertura você vai achar injusto te pagarem o valor do carro?

Plano de saúde é um seguro assistência médica.

Ninguém quer ficar doente e ficar 6 meses hospitalizado tratando um câncer.
Na hora que você faz o contrato de seguro do seu carro você responde várias questões como a sua idade, se estaciona na rua, etc. Nem todos pagam igual, uma pessoa que deixa o carro só em garagem paga um pouco menos porque tem menor chance de ser roubado.
Mesma coisa plano de saúde, não seria justo um cara que fuma a 50 anos pagar o mesmo que alguém que nunca fumou, a chance dele dar gasto é maior. Obrigar ser igual o preço está desestimulando o comportamento saudável.
 

adnix

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Se o contrato prevê carência sim, é injusto....ou vc acha que dinheiro da em arvore??
Sobre doença me desculpa, ninguém tem culpa disso, eu tenho plano de saúde a anos, mesmo usando muito pouco...pq eu sei que se precisar terei, como aconteceu com minha esposa no qual fizemos um plano que tinha carência de 9 meses para gravidez, beleza....esperamos e tivemos nosso filhos, 4 anos depois minha esposa fez 2 cirurgias em 2 meses e não tivemos qualquer problema para liberar as cirurgias, Pq?? Pq tínhamos anos de saldo com a seguradora, agora nego quer esperar ficar doente pra ai pensar em fazer plano de saúde salvador onde todo munda banca a festa??
Acha justo ficar tendo reajustes de 25% ao ano ao num pais com inflação de 2% só pq alguns ficam doentes e todo mundo tem que arcar com isso?? Dezenas de planos ja pararam de atender diversos estados menores pq simplesmente não existe como este sistema se sustentar. A matemática é impiedosa.

Na hora que você faz o contrato de seguro do seu carro você responde várias questões como a sua idade, se estaciona na rua, etc. Nem todos pagam igual, uma pessoa que deixa o carro só em garagem paga um pouco menos porque tem menor chance de ser roubado.
Mesma coisa plano de saúde, não seria justo um cara que fuma a 50 anos pagar o mesmo que alguém que nunca fumou, a chance dele dar gasto é maior. Obrigar ser igual o preço está desestimulando o comportamento saudável.


Por isso que no Obamacare existia a obrigatoriedade de todos terem um plano de saúde. Voce tira a possibilidade da pessoa só entrar no sistema depois de estar doente. Isso seria uma maneira de se aproximar do

Da mesma maneira, voce acha justo uma pessoa pagar por 40 anos o plano, ficar 1 ano desempregada, não conseguir mais pagar a mensalidade e no primeiro mes que ficar sem cobertura ficar doente e não ter nenhum direito a tratamento?
Sim é a regra, mas não quer dizer que exista um senso de justiça obrigatório a ela só por ser a regra....

Sinto que voces ficam vendo as coisas só pelo lado do malandrão que vai querer abusar do sistema e por causa de uma minoria que vai abusar do sistema acham correto criar uma regra ou sistema que vai prejudicar a todos.

Em todo o caso, por isso que acredito que um sistema de saúde universal público é mais justo e benéfico a todos.
Todos são obrigados a bancar, por que um dia todos podem e vão usar.

Noutro dia conversei com britânicos sobre isso. Eles tem o NHS que é universal e de qualidade suficiente para atender a todos de forma igualitária. É curioso eles dizerem como o sistema de saúde universal deles é algo como ponto pacífico entre todas as visões políticas lá, não é perfeito, sempre pode melhorar, mas é o sistema que eles querem e vão manter. Eles sabem que é um sistema muito caro para eles, mas é o que eles consideram junto, inclusive citaram o "you pay according to your means and receive according to your needs".
 

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Por isso que no Obamacare existia a obrigatoriedade de todos terem um plano de saúde. Voce tira a possibilidade da pessoa só entrar no sistema depois de estar doente. Isso seria uma maneira de se aproximar do

Da mesma maneira, voce acha justo uma pessoa pagar por 40 anos o plano, ficar 1 ano desempregada, não conseguir mais pagar a mensalidade e no primeiro mes que ficar sem cobertura ficar doente e não ter nenhum direito a tratamento?
Sim é a regra, mas não quer dizer que exista um senso de justiça obrigatório a ela só por ser a regra....

Sinto que voces ficam vendo as coisas só pelo lado do malandrão que vai querer abusar do sistema e por causa de uma minoria que vai abusar do sistema acham correto criar uma regra ou sistema que vai prejudicar a todos.

Em todo o caso, por isso que acredito que um sistema de saúde universal público é mais justo e benéfico a todos.
Todos são obrigados a bancar, por que um dia todos podem e vão usar.

Noutro dia conversei com britânicos sobre isso. Eles tem o NHS que é universal e de qualidade suficiente para atender a todos de forma igualitária. É curioso eles dizerem como o sistema de saúde universal deles é algo como ponto pacífico entre todas as visões políticas lá, não é perfeito, sempre pode melhorar, mas é o sistema que eles querem e vão manter. Eles sabem que é um sistema muito caro para eles, mas é o que eles consideram junto, inclusive citaram o "you pay according to your means and receive according to your needs".

Primeiro ponto, explica isso pro pai de família que antes pagava $100,00 para ter um plano de saude top e que agora não pode ter pq ele custa $350,00 graças ao papai noel Obama, ai agora ele precisa pegar um plano m**** pq não pode mais pagar um plano top. Alias pq vc acha que Trump teve tanto apoio da classe média?? Pq pra variar é sempre ela que se fode pq alguém quer bancar Jesus Cristo e ajudar todos o pobres, com a diferença é claro de que o dinheiro é sempre dos outros.

Outra coisa, não adianta ficar querendo comparar sistema de saude de pais com 50mil de habitantes com outro que supera 300mil, matemática não fecha e tentar empurra isso pra iniciativa privada só piora, ninguém vai ficar tento preju só pq o governo que comprar votos, e os eua não tem a menor condição financeira de ter um SUS da vida, se fizer isso vira um Brasil em 5 anos.
 

Sgt. Kowalski

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Jeff Sessions admite que “pode ter discutido” campanha de Trump com os russos
19.10.2017 às 8h51

mw-860

Sessions pode vir a ser formalmente acusado por ter mentido ao Senado

Chip Somodevilla

Procurador-geral dos EUA voltou ao Senado para ser questionado sobre o alegado conluio entre a equipa do candidato Trump e representantes do Kremlin para influenciar resultado das presidenciais

Joana Azevedo Viana



Quatro meses separam o dia em que Jeff Sessions foi ao Senado evitar a maioria das questões sobre o alegado conluio entre a equipa de Donald Trump e operativos russos e o dia em que voltou à câmara alta do Congresso norte-americano para assumir pela primeira vez que pode ter discutido questões políticas com o embaixador russo em Washington.

Diante da comissão de assuntos judiciários do Senado, o procurador-geral dos EUA (correspondente ao ministro da Justiça português) foi esta quinta-feira sujeito a um intenso inquérito sobre os encontros que manteve durante a corrida à Casa Branca com Sergei Kislyak, o homem que representou os interesses da Rússia na capital norte-americana entre 2008 e este verão — encontros que, em junho, o levaram a afastar-se das investigações que vários ramos federais dos EUA têm em curso à alegada ingerência russa nas eleições de 2016 e às suspeitas de colaboração entre pessoas próximas do agora Presidente Trump e representantes do Kremlin.

Se anteriormente tinha garantido que "não se lembrava" do que tinha discutido com os diplomatas russos com quem se encontrou pelo menos três vezes no ano passado, na quarta-feira Sessions admitiu pela primeira vez que houve questões substanciais a serem debatidas nesses encontros. Tal poderá jogar contra ele na investigação que Robert Mueller está a conduzir desde a renúncia de Sessions ao inquérito do FBI, em particular porque mentir ao Congresso constitui um crime federal.

Versões alteradas
Em janeiro, durante a sua audiência de confirmação para o cargo, Sessions tinha garantido aos legisladores que não manteve quaisquer encontros com diplomatas russos. Nos meses seguintes seria revelado que, quando estava a ajudar Trump a orientar a sua campanha presidencial, o futuro procurador-geral dos EUA encontrou-se com Kislyak num hotel de Washington em abril de 2016, novamente em julho durante o Congresso Nacional Republicano e no seu gabinete do Senado dois meses depois.

Em março, Sessions assumiu os contactos mas garantiu que não se lembrava do que discutiu com Kislyak nem com os outros oficiais russos "sobre a campanha política" de Trump. Contudo, o "Washington Post" acabaria por revelar em junho contactos entre Kislyak e os seus superiores em Moscovo que foram interceptados pelas secretas norte-americanas e que indicavam que Sessions discutiu questões estratégicas, tanto da campanha como da política norte-americana, com o embaixador russo.

Na audiência de quarta-feira, voltou a alterar a sua versão sobre o teor das discussões com Kislyak e a sua comitiva. "Penso que não discutimos os detalhes da campanha [no encontro de abril], mas pode ter acontecido no encontro no meu gabinete ou no congresso republicano, pode ter havido algum comentário sobre as posições de Trump aí. Penso que é possível."

Para além disto, também confirmou que foi previamente informado do encontro de 9 de junho de 2016 entre o filho mais velho de Trump e uma advogada russa que queria entregar-lhe documentos "incriminatórios" sobre Hillary Clinton para ajudar o seu pai a vencer.

Sobre essa reunião na Torre Trump, garantiu contudo que só soube disso ao ler "uns papéis" aos quais não prestou "muita atenção" e acrescentou que não tem conhecimento de qualquer conluio entre a campanha de Trump e o Kremlin para influenciar o resultado das presidenciais.

Questionado sobre se já foi entrevistado por Mueller, o chefe da Justiça disse que está hesitante sobre as resposta a dar aos contactos da equipa do conselheiro especial, deixando em aberto a possibilidade de já ter sido contactado para uma futura entrevista.

Enredado em mentiras
Face a tudo isto, Ryan Goodman acredita que "o procurador-geral acabou de se afundar ainda mais com as suas respostas" aos senadores, em particular às questões concretas do democrata Patrick Leahy sobre o conteúdo das suas discussões com Kislyak.

"A resposta de Sessions a Leahy na prática corresponde a admitir ou que não disse a verdade durante a sua audiência de confirmação, quando garantiu que não teve certas conversas com os russos, ou que não disse a verdade no seu testemunho posterior, quando disse que não se lembrava do conteúdo dessas conversas", defende o professor de Direito da Universidade de Nova Iorque e co-diretor do site Just Security.

"Para além disso", acrescenta Goodman em entrevista ao "The Guardian", "Sessions agora admite que pode ter discutido as posições do candidato Trump com os russos durante as eleições, o que contradiz diretamente o que garantiu no seu comunicado em março. O testemunho [de quarta-feira] parece ser uma admissão do que o 'Washington Post' noticiou corretamente, de que ele discutiu de facto questões da campanha com o embaixador russo."
 
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