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Acordo entre Bottas e Mercedes pode resultar na ida de Lowe como chefe de equipe da Williams, diz revista
De acordo com reportagem assinada pelo jornalista Michael Schmidt, da revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, Paddy Lowe pode entrar na transação envolvendo Valtteri Bottas e a Mercedes e assinar com a Williams. Mas não como diretor-técnico, função que ocupa atualmente no time tricampeão do mundo, e sim como chefe de equipe
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Redação GP, de Sumaré
Caso se confirme, a transferência de Valtteri Bottas para a Mercedes como substituto do recém-aposentado e campeão mundial Nico Rosberg pode resultar no início de uma nova era para a Williams.
Não pela chegada de Felipe Massa, que voltará da aposentadoria caso o finlandês assine mesmo com a escuderia de Brackley. Mas sobretudo pela possível ida de Paddy Lowe para o time britânico. Contudo, o engenheiro desempenharia a função de chefe de equipe e não de diretor-técnico, cargo que hoje ocupa na equipe prateada. A informação foi publicada nesta segunda-feira (9) pela revista alemã ‘Auto Motor und Sport’.
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Aos 54 anos, Lowe tem contrato com a Mercedes até o mês de maio, podendo renovar seu vínculo com o time tricampeão do mundo ou então buscar novos ares. O engenheiro está na Mercedes desde 2013, quando assinou depois de fazer parte do departamento técnico da McLaren.
Paddy Lowe pode assumir o comando da Williams (Foto: Mercedes)
De acordo com a publicação germânica, Lowe gostaria de ocupar a função de chefe de equipe na Mercedes. Entretanto, tal posição é ocupada hoje por Toto Wolff, um dos homens mais influentes da F1 atual. Assim, o britânico trabalha como diretor-técnico e é peça-chave de um time que domina a categoria desde o início da nova ‘Era Turbo’, a partir de 2014.
Com o interesse de Lowe em ser chefe de equipe, a Williams acenaria em nomeá-lo para a função. Desta forma, Claire Williams, filha de Frank Williams, que hoje exerce a função de chefe-adjunta — na prática, é a chefe da escuderia —, ocuparia a presidência da empresa para liberar a vaga para a chegada de Paddy Lowe.
A Williams tem neste momento o posto de diretor-técnico vago após a saída de Pat Symonds no fim de 2016. Entretanto, a função seria desempenhada por Lowe, que acumularia o cargo de diretor-técnico com o de chefe de equipe em 2017, preparando o lugar para a chegada de James Key a partir de 2018. O engenheiro que vem se destacando pelo seu trabalho com a Sauber e, nos últimos anos, à frente da Toro Rosso como diretor-técnico.
A Mercedes promete uma decisão sobre quem será seu novo piloto até o fim de janeiro. Além de Bottas, que surge como franco favorito à vaga deixada por Nico Rosberg, outro nome cogitado é Pascal Wehrlein, embora, neste momento, a imprensa europeia o coloque como futuro piloto da Sauber em substituição ao brasileiro Felipe Nasr.
http://grandepremio.uol.com.br/f1/n...dota-filosofia-da-mercedes-para-2017-diz-site
Honda redefine desenho do motor, abandona formato compacto e adota filosofia da Mercedes para 2017, diz site
A Honda vai dar as costas para o conceito que defendeu a unhas e dentes em seus primeiros dois anos de retorno à F1. A unidade de força compactada vai sofrer abalos, porque a montadora japonesa irá adotar um estilo semelhante ao da Mercedes, segundo revelou o site norte-americano 'Motorsport.com'
WARM UP
Redação GP, do Rio de Janeiro
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Após dois anos de volta à F1 como fornecedora de motor, a Honda planeja se aproximar do estilo da Mercedes e utilizar uma outra localização para a turbina dividida e um compressor no novo motor produzido para 2017. A McLaren já havia assinalado um novo desenho, mas ainda era segredo do quê exatamente a novidade se tratava.
A informação foi dada pelo site norte-americano 'Motorsport.com'. Segundo o qual, o chefe da Honda, Yusuke Hasegawa, já sinalizou com a luz verde para que a Honda abandone de vez o
estilo mais compacto possível, ou 'Tamanho Zero', como foi apelidado, com que tentou desenvolver sua unidade de força nos dois anos que passaram.
O diretor-técnico da McLaren, Tim Gross, já havia tocado no assunto há alguns dias. "A nova unidade de força leva em consideração muito do aprendizado dos últimos dois anos, mas foi especificamente redesenhada neste ano."
No modelo antigo, a turbina dividida e o compressor ficavam dentro do V-Bank do motor de combustão interna, enquanto no novo as duas partes serão colocadas em diferentes extremos do motor. As partes serão conectadas por um eixo que opera no interior do V-bank.
Yusuke Hasegawa durante coletiva em Barcelona (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Desta forma, o resfriador ficará entre o chassi e o motor, diminuindo o centro de gravidade do carro. Apesar do aumento de tamanho da unidade de força, a McLaren ainda pretende apertar a traseira do carro em algo bem compacto.
Fora essa mudança, a McLaren ainda espera melhorar a unidade de combustão interna - visto que entende ter melhorado a unidade de recuperação de energia já no ano que passou. A expectativa para isso é que a Honda adote um sistema que espirre combustível na câmara de combustão parecido com a forma como a Ferrari faz. Sem as fichas de desenvolvimento para 2017, o número de mudanças não está restrito.
Com Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne nos volantes, a McLaren Honda parte para o terceiro ano da renovada parceria.