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Tópico Oficial da Operação Lava-Jato [Criminalize seus Ex-Presidentes aqui]

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PF deflagra Leviatã, nova fase da Lava Jato no STF
A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira, 16, mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Edson Fachin, novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Batizada de Leviatã, a operação tem como alvo o filho do senador Edison Lobão (PMDB), Márcio Lobão e Luiz Otavio Campos, ex-senador.

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro/RJ, em Belém/PA e Brasília/DF, nas residências dos investigados e escritório de trabalho.
As buscas tem como objetivo aprofundar a investigação do Inquérito que apura pagamento de propina a dois partidos políticos, no percentual de 1% sobre as obras civis da Hidrelétrica de Belo Monte, por parte das empresas integrantes do consórcio construtor.

fonte
 

Sgt. Kowalski

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Sede da PF em Curitiba tem princípio de incêndio
Segundo nota da instituição, fogo atingiu subsolo e não prejudicou presos no local

O Estado de S.Paulo

20 Fevereiro 2017 | 08h17

SÃO PAULO - Um princípio de incêndio atingiu a sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, na madruga desta segunda-feira. Segundo nota divulgada pela instituição, o fogo foi controlado rapidamente e "não houve qualquer prejuízo" aos presos no local.

Foto: Divulgação/PF
1487589640098.jpg

Sede da Superintendência da PF em Curitba, no Paraná

A PF em Curitiba é um dos principais 'QGs' da Operação Lava Jato e onde estão presos executivos como Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro do grupo que leva o seu nome, e Pedro Corrêa, ex-deputado federal. No local costumam ficar os investigados que fecharam ou que negociam acordos de delação premiada.

"A Polícia Federal informa que nesta madrugada(20/02) houve um princípio de incêndio numa das salas do subsolo da Superintendência da PF em Curitiba-PR. Ressaltamos que o início de fogo foi controlado rapidamente, que não houve qualquer prejuízo aos custodiados, assim como aos trabalhos relativos à Operação Lava Jato. Peritos da PF já trabalham para levantar as causas e em virtude disso não haverá expediente no dia de hoje", informa nota divulgada pela PF.
 

Sgt. Kowalski

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PF diz que Lula, Dilma e Mercadante tramaram contra Lava Jato
Relatório de 47 páginas enviado ao ministro Edson Fachin, do STF, sustenta que ex-presidentes e ex-ministro provocaram 'embaraços ao avanço das investigações da Operação Lava Jato'

Fabio Serapião e Fausto Macedo

20 Fevereiro 2017 | 13h03

A Polícia Federal atribui aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff crime de obstrução de Justiça e ao ex-ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil e Educação) os crimes de tráfico de influência e também por obstrução de Justiça. Em relatório de 47 páginas o delegado de Polícia Federal Marlon Oliveira Cajado dos Santos, do Grupo de Inquéritos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, sugere que os ex-presidentes e o ex-senador e ex- ministro (Educação e Casa Civil) sejam denunciados criminalmente, mas em primeiro grau judicial – no âmbito da Justiça Federal do Distrito Federal – porque nenhum deles, Lula, Dilma e Mercadante, detém foro privilegiado na Corte máxima.

O relatório do inquérito foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, e ao procurador-geral da República Rodrigo Janot. Formalmente, a PF não indiciou Lula, Dilma e Mercadante, mas sustenta que ‘o conjunto probatório é suficiente’.

Para a PF, ao nomear Lula ministro-chefe da Casa Civil, em março de 2016., a então presidente e seu antecessor – que com a medida de Dilma ganharia foro privilegiado no Supremo e, na prática, escaparia das mãos do juiz federal Sérgio Moro – provocaram ’embaraço ao avanço da investigação da Operação Lava Jato’.

A conclusão da PF ocorre na mesma semana em que o ministro Celso de Mello, do STF, deu sinal verde para a nomeação do ministro Moreira Franco – citado em delações de executivos da empreiteira Odebrecht – para a Secretaria-Geral da Casa Civil do governo Michel Temer.

A nomeação de Lula, então sob investigação da Lava Jato, foi barrada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF. No caso de Aloizio Mercadante, a investigação foi baseada na gravação de uma conversa dele com o ex-chefe-de-gabinete do ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS), Eduardo Marzagão. O ex-ministro teria demonstrado empenho em barrar a delação premiada de Delcídio. A PF crava que Mercadante provocou ’embaraço à colaboração premiada do ex-senador Delcídio do Amaral’.

O inquérito foi aberto para investigar simultaneamente três capítulos emblemáticos da Lava Jato: 1) o teor da conversa gravada entre Mercadante e o ex-chefe de gabinete de Delcídio no Senado, ocorrida em 28 de dezembro de 2015 – 33 dias depois da prisão de Delcídio; a nomeação de Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma; e a indicação do ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o Superior Tribunal de Justiça, episódio envolvendo o ex-presidente da Corte, ministro Francisco Falcão.

Com relação aos ministros do STJ, o delegado da PF sugere desmembramento dos autos porque ambos desfrutam de foro especial no Supremo. A nomeação de Navarro para o STJ teria sido resultado de um plano, segundo a delação de Delcídio, para favorecer o empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015 na Lava Jato.

Nessa parte da investigação que cita Navaro e Falcão, o delegado pretendia ouvir Odebrecht e também o ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, além de Delcídio e Diogo Ferreira Rodrigues, que trabalhou no gabinete do ex-senador. Mas, com os desdobramentos da delação premiada do ex-presidente da Odebrecht – atualmente, preso em Curitiba -, Cajado considerou oportuno aguardar que se dê publicidade às revelações do empreiteiro.

Ao se referir especificamente a Mercadante e à gravação, a PF diz. “Os conteúdos das conversas são reveladores.” Os diálogos foram gravados por Marzagão. Na ocasião, Delcídio já sinalizava que pretendia fazer uma delação premiada.

O ex-senador foi preso em flagrante no dia 25 de novembro de 2015, por ordem do Supremo Tribunal Federal, sob acusação de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró (Internacional) – o próprio Delcídio foi gravado pelo filho de Cerveró tramando até uma possível fuga do ex-diretor da estatal petrolífera para o exterior.

O alcance explosivo da delação de Delcídio, que foi líder do Governo Dilma no Senado, deixou o Palácio do Planalto em alerta máximo. Mercadante tinha acabado de deixar a Casa Civil de Dilma, no dia 2 de outubro, e assumira a Educação.

Mercadante teria se empenhado em encontrar uma estratégia legal para livrar o ex-senador. A prisão de Delcídio foi endossada pelo Senado, com o que Mercadante nunca concordou. Para ele, a saída poderia ser encontrada no âmbito do próprio Senado. “Só dá prá fazer coisa na legalidade, com transparência”, disse o ex-ministro na conversa com Eduardo Marzagão.

“Ele (Delcídio) se defenda como achar que deve se defender, não tô falando nem como governo nem como ministro da Casa Civil. Eu serei solidário ao Delcídio”, disse, ainda, Mercadante.

No relatório, o delegado Marlon Cajado afirma que Mercadante ‘atuou de forma consciente para prejudicar acordo de colaboração premiada de Delcídio do Amaral objetivando embaraçar o avanço das investigações da Operação Lava Jato’.

A ação de Mercadante incluiria uma conversa com o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo. “Também precisa conversar com Lewandowski. Eu posso conversar com ele para achar uma saída.’ O ex-ministro e ex-senador sempre sustentou que a ‘saída’ que busca era dentro do aspecto legal e no próprio Senado, por meio da convocação de uma nova sessão na Casa.

A PF é taxativa ao apontar a ‘existência da materialidade do crime de tráfico de influência, previsto no artigo 332 do Código Penal com autoria de Aloizio Mercadante’.

“Vez que o mesmo, a pretexto de desestimular o acordo de colaboração premiada de Delcídio do Amaral, jacta-se de que utilizaria seu prestígio para costurar uma ‘saída’ junto ao Senado Federal com o então presidente (do Senado) Renan Calheiros e o advogado-geral do Senado Bruno Dantas, e no Supremo Tribunal Federal, com o ministro Ricardo Lewandowski e outros, de modo a conseguir a libertação de Delcídio do Amaral.”

Para o delegado da PF, contra Mercadante existem ‘indícios de obstrução de Justiça e tráfico de influência’.

Sobre Lula e Dilma, o delegado segue a mesma linha.

“No tópico ’embaraço à investigação mediante a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para a chefia da Casa Civil da Presisência da República’, também acreditamos haver suficientes indícios de materialidade e autoria do crime previsto no artigo 2.º, parágrafo 1.º, da Lei 12.850/2013 atribuível à Dilma Rousseff e luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que ambos, de forma consciente, impuseram embaraços ao avançço das investigações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Lula em razão da sua nomeação para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República.”

A PF diz que com relação aos ex-presidentes, ‘a nomeação de Lula caracteriza obstrução de Justiça’.

“O conjunto probatório (contra Dilma, Lula e Mercadante) foi suficiente’. O delegado sugere o declínio da competência dessa parte do inquérito para a Justiça Federal do Distrito Federal (primeira instância judicial). E recomenda, ainda, a continuação das investigações sobre os ministros do STJ Marcelo Navarro e Francisco Falcão, mas na alçada do Supremo Tribunal Federal.
 


Agito

Bam-bam-bam
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Fachin? O dedos do chupa-rola devem estar coçando para engavetar mais essa.
 

Nilmax3

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Sede da PF em Curitiba tem princípio de incêndio
Segundo nota da instituição, fogo atingiu subsolo e não prejudicou presos no local

O Estado de S.Paulo

20 Fevereiro 2017 | 08h17

SÃO PAULO - Um princípio de incêndio atingiu a sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, na madruga desta segunda-feira. Segundo nota divulgada pela instituição, o fogo foi controlado rapidamente e "não houve qualquer prejuízo" aos presos no local.

Foto: Divulgação/PF
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Sede da Superintendência da PF em Curitba, no Paraná

A PF em Curitiba é um dos principais 'QGs' da Operação Lava Jato e onde estão presos executivos como Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro do grupo que leva o seu nome, e Pedro Corrêa, ex-deputado federal. No local costumam ficar os investigados que fecharam ou que negociam acordos de delação premiada.

"A Polícia Federal informa que nesta madrugada(20/02) houve um princípio de incêndio numa das salas do subsolo da Superintendência da PF em Curitiba-PR. Ressaltamos que o início de fogo foi controlado rapidamente, que não houve qualquer prejuízo aos custodiados, assim como aos trabalhos relativos à Operação Lava Jato. Peritos da PF já trabalham para levantar as causas e em virtude disso não haverá expediente no dia de hoje", informa nota divulgada pela PF.

será mais uma coincidência marota :kpensa :klol
 

JeanJacquesRosseau

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PF diz que Lula, Dilma e Mercadante tramaram contra Lava Jato
Relatório de 47 páginas enviado ao ministro Edson Fachin, do STF, sustenta que ex-presidentes e ex-ministro provocaram 'embaraços ao avanço das investigações da Operação Lava Jato'

Fabio Serapião e Fausto Macedo

20 Fevereiro 2017 | 13h03

A Polícia Federal atribui aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff crime de obstrução de Justiça e ao ex-ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil e Educação) os crimes de tráfico de influência e também por obstrução de Justiça. Em relatório de 47 páginas o delegado de Polícia Federal Marlon Oliveira Cajado dos Santos, do Grupo de Inquéritos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, sugere que os ex-presidentes e o ex-senador e ex- ministro (Educação e Casa Civil) sejam denunciados criminalmente, mas em primeiro grau judicial – no âmbito da Justiça Federal do Distrito Federal – porque nenhum deles, Lula, Dilma e Mercadante, detém foro privilegiado na Corte máxima.

O relatório do inquérito foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, e ao procurador-geral da República Rodrigo Janot. Formalmente, a PF não indiciou Lula, Dilma e Mercadante, mas sustenta que ‘o conjunto probatório é suficiente’.

Para a PF, ao nomear Lula ministro-chefe da Casa Civil, em março de 2016., a então presidente e seu antecessor – que com a medida de Dilma ganharia foro privilegiado no Supremo e, na prática, escaparia das mãos do juiz federal Sérgio Moro – provocaram ’embaraço ao avanço da investigação da Operação Lava Jato’.

A conclusão da PF ocorre na mesma semana em que o ministro Celso de Mello, do STF, deu sinal verde para a nomeação do ministro Moreira Franco – citado em delações de executivos da empreiteira Odebrecht – para a Secretaria-Geral da Casa Civil do governo Michel Temer.

A nomeação de Lula, então sob investigação da Lava Jato, foi barrada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF. No caso de Aloizio Mercadante, a investigação foi baseada na gravação de uma conversa dele com o ex-chefe-de-gabinete do ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS), Eduardo Marzagão. O ex-ministro teria demonstrado empenho em barrar a delação premiada de Delcídio. A PF crava que Mercadante provocou ’embaraço à colaboração premiada do ex-senador Delcídio do Amaral’.

O inquérito foi aberto para investigar simultaneamente três capítulos emblemáticos da Lava Jato: 1) o teor da conversa gravada entre Mercadante e o ex-chefe de gabinete de Delcídio no Senado, ocorrida em 28 de dezembro de 2015 – 33 dias depois da prisão de Delcídio; a nomeação de Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma; e a indicação do ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o Superior Tribunal de Justiça, episódio envolvendo o ex-presidente da Corte, ministro Francisco Falcão.

Com relação aos ministros do STJ, o delegado da PF sugere desmembramento dos autos porque ambos desfrutam de foro especial no Supremo. A nomeação de Navarro para o STJ teria sido resultado de um plano, segundo a delação de Delcídio, para favorecer o empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015 na Lava Jato.

Nessa parte da investigação que cita Navaro e Falcão, o delegado pretendia ouvir Odebrecht e também o ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, além de Delcídio e Diogo Ferreira Rodrigues, que trabalhou no gabinete do ex-senador. Mas, com os desdobramentos da delação premiada do ex-presidente da Odebrecht – atualmente, preso em Curitiba -, Cajado considerou oportuno aguardar que se dê publicidade às revelações do empreiteiro.

Ao se referir especificamente a Mercadante e à gravação, a PF diz. “Os conteúdos das conversas são reveladores.” Os diálogos foram gravados por Marzagão. Na ocasião, Delcídio já sinalizava que pretendia fazer uma delação premiada.

O ex-senador foi preso em flagrante no dia 25 de novembro de 2015, por ordem do Supremo Tribunal Federal, sob acusação de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró (Internacional) – o próprio Delcídio foi gravado pelo filho de Cerveró tramando até uma possível fuga do ex-diretor da estatal petrolífera para o exterior.

O alcance explosivo da delação de Delcídio, que foi líder do Governo Dilma no Senado, deixou o Palácio do Planalto em alerta máximo. Mercadante tinha acabado de deixar a Casa Civil de Dilma, no dia 2 de outubro, e assumira a Educação.

Mercadante teria se empenhado em encontrar uma estratégia legal para livrar o ex-senador. A prisão de Delcídio foi endossada pelo Senado, com o que Mercadante nunca concordou. Para ele, a saída poderia ser encontrada no âmbito do próprio Senado. “Só dá prá fazer coisa na legalidade, com transparência”, disse o ex-ministro na conversa com Eduardo Marzagão.

“Ele (Delcídio) se defenda como achar que deve se defender, não tô falando nem como governo nem como ministro da Casa Civil. Eu serei solidário ao Delcídio”, disse, ainda, Mercadante.

No relatório, o delegado Marlon Cajado afirma que Mercadante ‘atuou de forma consciente para prejudicar acordo de colaboração premiada de Delcídio do Amaral objetivando embaraçar o avanço das investigações da Operação Lava Jato’.

A ação de Mercadante incluiria uma conversa com o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo. “Também precisa conversar com Lewandowski. Eu posso conversar com ele para achar uma saída.’ O ex-ministro e ex-senador sempre sustentou que a ‘saída’ que busca era dentro do aspecto legal e no próprio Senado, por meio da convocação de uma nova sessão na Casa.

A PF é taxativa ao apontar a ‘existência da materialidade do crime de tráfico de influência, previsto no artigo 332 do Código Penal com autoria de Aloizio Mercadante’.

“Vez que o mesmo, a pretexto de desestimular o acordo de colaboração premiada de Delcídio do Amaral, jacta-se de que utilizaria seu prestígio para costurar uma ‘saída’ junto ao Senado Federal com o então presidente (do Senado) Renan Calheiros e o advogado-geral do Senado Bruno Dantas, e no Supremo Tribunal Federal, com o ministro Ricardo Lewandowski e outros, de modo a conseguir a libertação de Delcídio do Amaral.”

Para o delegado da PF, contra Mercadante existem ‘indícios de obstrução de Justiça e tráfico de influência’.

Sobre Lula e Dilma, o delegado segue a mesma linha.

“No tópico ’embaraço à investigação mediante a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para a chefia da Casa Civil da Presisência da República’, também acreditamos haver suficientes indícios de materialidade e autoria do crime previsto no artigo 2.º, parágrafo 1.º, da Lei 12.850/2013 atribuível à Dilma Rousseff e luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que ambos, de forma consciente, impuseram embaraços ao avançço das investigações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Lula em razão da sua nomeação para o cargo de ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República.”

A PF diz que com relação aos ex-presidentes, ‘a nomeação de Lula caracteriza obstrução de Justiça’.

“O conjunto probatório (contra Dilma, Lula e Mercadante) foi suficiente’. O delegado sugere o declínio da competência dessa parte do inquérito para a Justiça Federal do Distrito Federal (primeira instância judicial). E recomenda, ainda, a continuação das investigações sobre os ministros do STJ Marcelo Navarro e Francisco Falcão, mas na alçada do Supremo Tribunal Federal.


Que vontade de summonar um user mal caráter que disse que votaria no Lula aqui.
 

Godot

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Que vontade de summonar um user mal caráter que disse que votaria no Lula aqui.
Pensei nisso na hora. Mas aí eu lembro que mal caráter tem em todo lugar.

Esse lixo precisa ser preso logo, ou vai ser difícil segurar em 2018. Tem muitos acéfalos que realmente vão votar nesse cara.

Meu medo é que tem outros como Coronel Ciro, Cheirasso Neves e Mariana picolé de chuchu.


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Sgt. Kowalski

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PF apura pagamento de palestra de Lula por intermediária da Odebrecht
Lava Jato quebrou sigilo da Telos Eventos Culturais para analisar repasse de R$ 631 mil para a LILS Palestra e Eventos, do ex-presidente, por duas palestras feitas em 2011 para empreiteira; Odebrecht e Braskem repassaram R$ 1,3 milhão para firma, que é de Porto Alegre (RS), dias antes

Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo

21 Fevereiro 2017 | 05h00

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A Polícia Federal apura se a Odebrecht usou uma empresa de pequeno porte, de Porto Alegre (RS), para ocultar repasses ilegais ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na contratação, em 2011, das duas primeiras palestras do petista, patrocinadas pelo grupo.

A empreiteira foi a maior contratante da LILS Palestras e Eventos, aberta naquele ano, após ele deixar o Planalto. São 10 eventos realizados em Angola, na Argentina, em Cuba, Peru, Portugal, República Dominicana e Venezuela, sob investigação da Operação Lava Jato, em Curitiba.

A Telos Empreendimentos Culturais recebeu R$ 1,3 milhão do Grupo Odebrecht – que teve seus acordos de delação premiada homologados pela Justiça, no dia 31 de janeiro. Os valores foram para pagamento de palestras de Lula na Venezuela e no Panamá.

Documento
Documento
A força-tarefa da Lava Jato suspeita que as palestras, os valores recebidos e as movimentações financeiras da LILS ocultaram valores de corrupção e crimes de lavagem de dinheiro.

O inquérito será concluído em 2017 e deve ser anexado a mais uma denúncia criminal contra o ex-presidente, que é alvo de duas ações penais abertas em 2016, na Justiça Federal do Paraná.

As duas palestras renderam à LILS o total de R$ 631 mil, em dois pagamentos feitos pela Telos, nos dias 24 de maio e 6 de junho de 2011. Os valores foram transferidos poucos dias depois da contratante receber quatro depósitos da Odebrecht, a título de patrocínio cultural, e da Braskem – braço petroquímico do grupo, que tem como sócia a Petrobrás.

LAUDO-ORIGEM-RECURSOS-TELOS-E-LILS.jpg


Siga o dinheiro. A descoberta de que Odebrecht e a Braskem eram as fontes de pagamentos das palestras veio com a ordem do juiz federal Sérgio Moro – dos processos em primeira instância da Lava Jato, em Curitiba – de quebra dos sigilos fiscal e bancário da Telos.

“O Grupo Odebrecht/Braskem transferiu o total de R$ 1,3 milhão para a empresa Telos Empreendimentos Culturais. A empresa Telos repassou, poucos dias após o recebimentos de recursos do grupo Odebrecht/Braskem, o total de R$ 631.908,46 para a empresa LILS”, informa o laudo contábil-financeiro 2396/2016, da PF em Curitiba.

O documento pericial da PF detalha as duas operações. No dia 16 de maio a Braskem depositou R$ 200 mil para a Telos e no dia 17 a Odebrecht outros R$ 450 mil – totalizando R$ 650 mil; sete dias depois, a empresa de Porto Alegre paga à LILS o valor de R$ 306 mil. No dia 26, a Odebrecht faz outro pagamento de R$ 450 mil para a Telos, e a Braskem, R$ 200 mil, no dia 28; a Telos paga a empresa de Lula no dia 6 de junho, R$ 325 mil.

O valor pago à LILS pela Telos chamou a atenção da PF – as contratantes de Lula são, em geral, empreiteiras, multinacionais e bancos.

Aberta em 2005, em Porto Alegre (RS), a empresa é de pequeno porte e tem capital social de R$ 3 mil, segundo documento da Lava Jato. Seu principal projeto cultural é o “Fronteiras do Conhecimento”, que organiza conferências com grandes pensadores, desde 2006.

Analisando os recebimentos superiores a R$ 5 mil nas contas da Telos, de 2007 a 2016, a PF constatou que de R$ 1,77 milhão que entraram, a maior parte veio do Grupo Odebrecht: foram R$ 900 mil da Construtora Norberto Odebrecht e R$ 400 mil da Braskem. O grupo já era patrocinador de projetos da Telos.

Do ponto de vista fiscal, a Lava Jato destacou ainda que, como empresa de pequeno porte, a Telos está classificada numa faixa de negócios com receita bruta entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões ao ano. Os pagamentos de R$ 631 mil para LILS, em 2011, chamaram a atenção.

“Considerando o enquadramento da empresa Telos e a “ordem de grandeza dos valores pagos para à empresa LILS, comparado à faixa de faturamento bruto determinado pela lei”, os peritos da Lava Jato recomendaram a quebra dos sigilos fiscal e bancário da suposta “laranja”.



LULA-PALESTRAS-DOC-INSTITUTO-459x350.jpg




Intermediária. Intimados pela Lava Jato, os donos da Telos informaram, em documento enviado a a Curitiba no final de 2016, que foram procurados por sua patrocinadora Odebrecht, para organizar as palestras de Lula no Panamá e na Venezuela, em 2011. Segundo a empresa, a conjuntura política impediu o evento na Venezuela e a palestra acabou sendo realizada na Bahia.

Era 18 de maio de 2011, quando Lula falou para uma platéia de bilionários e seus herdeiros, em evento patrocinado pelo mexicano Carlos Slim, no hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba. “Brasil e América Latina: Presente e futuro” foi o tema da apresentação. De lá, embarcou para a Cidade do Panamá, para a segunda agenda como palestrantes, dois dias depois, dessa vez falando para empresários sobre “Desafios da América Latina”.

A Telos enviou para a PF o contrato com a Odebrecht, assinado em 5 de maio de 2011, e indicou o nome de Luiz Mameri, como responsável pela formalização do negócio. Informou que recebeu da empreiteira para organizar, planejar e idealizar duas palestras de Lula.

Segundo documento assinado por Pedro Longhi, sócio-administrador da Telos, a empresa pagou a LILS para “o patrocínio das palestras, sua idealização e planejamento logístico, com obtenção de autorizações relativas a diretos autoriais eventualmente exigidos”.

ODEBRECHT-MAIOR-PAGADORA.jpg


A organização das palestras, divulgação, inscrições e controle de convidados e autoridades, não foram objeto do contrato. “Procedeu a organização logística das palestras, idealizando datas de saída e chegada nos locais, contanto motorista, visitando e procurando possíveis hotéis, contanto segurança”, informou a Telos. Uma funcionária cuidou do trabalho na Cidade do Panamá e em Caracas. “O trabalho objeto do contrato foi efetivamente desenvolvido pela Telos no Panamá e na Venezuela.”

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Delatora. A força-tarefa reuniu, em dois anos investigações, e-mails e quebrou os sigilos fiscais e bancários da LILS, da Telos, da Odebrecht e de outras empresas relacionadas às atividades profissionais e institucionais do ex-presidente, para apontar movimentações financeiras suspeitas. A Telos pode ter sido usada para ocultar repasses.

A Informação Técnica 90/2016, da Polícia Federal de Curitiba, mostra que nos balanços contábeis da Odebrecht os pagamentos para a Telos apareceram. São os dois pagamentos de R$ 450 mil feitos à Telos, em 17 e 26 de maio de 2011, que foram registrados com a justificativa: “Patrocínio para entidades com fins culturais”.

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Para investigadores da Lava Jato, um ponto chamou a atenção: “Ao mesmo tempo em que a empresa Telos Empreendimentos Culturais Ltda figura como contratante da palestra ocorrida do Panamá, figura também como contratada para a organização da mesma palestra, fato este que causa certa estranheza.” O documento é assinado pelo chefe do Setor Técnico-Científico da PF, em Curitiba, o perito criminal Fábio Augusto da Silva Salvador, e pelo perito criminal federal Daniel Paiva Scarpo.

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Foi a Odebrecht também que custeou o jato usado por Lula para viajar para a Bahia e para o Panamá.

E-mails juntados nos laudos da PF mostram que um dos contatos que intermediaram o contrato da LILS via Telos foi o ex-executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar. Ele é um dos 77 delatores da empresa que fecharam acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, em dezembro.

São conversas entre Pedro Longhi, da Telos, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula e sócio da LILS, e Paulo Cangussu e outra funcionária do Instituto, que citam Alexandrino como intermediário da contratação. O material foi recolhido nas buscas que fez no Instituto Lula, em março de 2016, quando foi deflagrada a 24ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Aletheia.



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Nos e-mails, os envolvidos acertam as viagens, os custos, pagamentos, emissão de notas e contratos. Em deles, consta menção à Odebrecht como responsável também pelo custo de mais de R$ 400 mil do jato para as viagens de Lula, em maio e junho de 2011 – que foi chamado por eles de “Projeto Caribe”.

“Diante da sequência cronológica dos e-mails acima referenciados fica demonstrado que a empresa Telos foi organizadora da viagem da comitiva para Nicarágua, Panamá, Bahamas, Cuba e Venezuela que ocorreu em meados de maio e início de junho de 2011.” Os eventos, segundo a Telos, não foram todos organizados por ela. Mas foram palestras pagas pela Odebrecht.

Palestrante. As palestras da Bahia e do Panamá foram as duas primeiras patrocinadas, indiretamente, pela Odebrecht, mas as oitava e nona da atividade profissional de Lula, pós-Planalto. Por cada evento, o petista cobra o valor fixo de US$ 200 mil. São 72 palestras realizadas em seis anos, segundo documento produzido pelo Instituto Lula, em março de 2016 – quando o ex-presidente foi alvo da 24ª fase da Lava Jato e levado coercitivamente para depor, em São Paulo.

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A Odebrecht é a maior contratante das palestras da LILS, que estão na mira da Lava Jato. A empreiteira contratou e pagou diretamente para a empresa de Lula R$ 2,84 milhões por oito palestras realizadas depois dessas primeiras, feitas em maio de 2011, na Bahia e no Panamá, declaradas como palestras contratadas pela Telos. São dois eventos em Angola e o restante na Argentina, em Cuba, Peru, Portugal, Republica Dominicana e Venezuela.

O valor pago pela Odebrecht representa 10% do que a LILS recebeu desde que foi aberta, aproximadamente R$ 28 milhões. São eventos para grandes empresas e corporações. Quase metade desses valores pagos por empreiteiras e empresas acusadas de corrupção na Petrobrás ou sob investigação da Lava Jato.

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“O discurso de Lula teve sempre o mesmo eixo: contar o sucesso de seu governo, sua história pessoal de superação e discorrer sobre as politicas públicas e programas sociais que aplicou no Brasil”, informa o Instituto Lula, no documento sobre as palestras do ex-presidente.

VEJA A LISTA DE QUEM PAGOU AS PALESTRAS DE LULA

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COM A PALAVRA, O INSTITUTO LULA

Por meio de nota, o Instituto Lula negou irregularidades.

“Lula é vítima de ‘lawfare’. Uma das táticas desse fenômeno consiste justamente na abertura de diversos procedimentos jurídicos sem materialidade, frívolos, exatamente como ocorre em relação a essa investigação relativa a palestras efetivamente realizadas pelo ex-presidente a partir de relações privadas e lícitas.

Todas as palestras do ex-presidente foram feitas e pagas com as devidas emissões de notas e pagamento de impostos.

Todas as informações sobre elas encontram-se em relatório disponível na internet.

O ex-presidente fez a palestra na Bahia em um evento empresarial, o 9 Encontro de Empresários da América Latina – Pais e Filhos, e fez uma palestra no Panamá, de forma pública.

Tudo da mesma forma que outros ex-presidentes e dentro da lei, cobrando o mesmo valor e condições de palestras para mais de 40 empresas e setores, incluindo, por exemplo, Microsoft e InfoGlobo.”

COM A PALABRA, A ODEBRECHT

Procurada, a Odebrecht informou, via assessoria de imprensa, que “não se manifesta sobre o tema”. “Mas reafirma seu compromisso de colaborar com a Justiça. A empresa está implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética, transparência e integridade.”

COM A PALABRA, A TELOS EMPREENDIMENTOS CULTURAIS

Procurado pela reportagem, Pedro Longhi, sócio-administrador da Telos Empreendimentos Culturais, não retornou às ligações. Para a Polícia Federal, a empresa disse que prestou os serviços para os quais foi contratada pela Odebrecht, de contratação e organização da logística de duas palestras do ex-presidente Lula. E que está disponível para colaborar com as investigações.
 

sebastiao coelho neto

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Sede da PF em Curitiba tem princípio de incêndio
Segundo nota da instituição, fogo atingiu subsolo e não prejudicou presos no local

O Estado de S.Paulo

20 Fevereiro 2017 | 08h17

SÃO PAULO - Um princípio de incêndio atingiu a sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, na madruga desta segunda-feira. Segundo nota divulgada pela instituição, o fogo foi controlado rapidamente e "não houve qualquer prejuízo" aos presos no local.

Foto: Divulgação/PF
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Sede da Superintendência da PF em Curitba, no Paraná

A PF em Curitiba é um dos principais 'QGs' da Operação Lava Jato e onde estão presos executivos como Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro do grupo que leva o seu nome, e Pedro Corrêa, ex-deputado federal. No local costumam ficar os investigados que fecharam ou que negociam acordos de delação premiada.

"A Polícia Federal informa que nesta madrugada(20/02) houve um princípio de incêndio numa das salas do subsolo da Superintendência da PF em Curitiba-PR. Ressaltamos que o início de fogo foi controlado rapidamente, que não houve qualquer prejuízo aos custodiados, assim como aos trabalhos relativos à Operação Lava Jato. Peritos da PF já trabalham para levantar as causas e em virtude disso não haverá expediente no dia de hoje", informa nota divulgada pela PF.

Seria uma queima de arquivos literal. Queima papel e testemunha.
 

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Lava Jato parou
Rodrigo Janot excluiu a PF das delações da Odebrecht. Desde então, a Lava Jato está quase parada.

A PGR não tem interesse em acelerar as investigações contra o comandante máximo da ORCRIM, por exemplo.
Ao mesmo tempo, Rodrigo Janot calibra suas denúncias de acordo com as exigências políticas.

Se continuar assim, a Lava Jato vai afundar sozinha.

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Jonjon's Kimyo na Boken

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Lava Jato parou
Rodrigo Janot excluiu a PF das delações da Odebrecht. Desde então, a Lava Jato está quase parada.

A PGR não tem interesse em acelerar as investigações contra o comandante máximo da ORCRIM, por exemplo.
Ao mesmo tempo, Rodrigo Janot calibra suas denúncias de acordo com as exigências políticas.

Se continuar assim, a Lava Jato vai afundar sozinha.

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Minhas suspeitas n eram infundadas
Foda, janot desgraçado hein.
 

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Fachin nega pedidos de Lula, Aécio, Cunha e Dirceu
Edson Fachin, noticia o Jota, negou pedidos feitos por Lula, Aécio Neves, Eduardo Cunha e José Dirceu.

Lula queria acesso à delação premiada de Pedro Corrêa, ainda não homologada. Aécio queria conhecer delações da Odebrecht. Cunha questionou a transferência para o Complexo Médico Penal, na região metropolitana de Curitiba. Dirceu pedia liberdade.

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Sgt. Kowalski

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Polícia Federal deflagra nova fase da Lava Jato, operação Blackout

Ueslei Marcelino - 30.set.2015/Reuters
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Operadores financeiros que atuavam na Petrobras devem ser presos na operação Blackout
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

23/02/2017 07h02 - Atualizado às 07h07

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta (23) a 38ª fase da Operação Lava Jato, apelidada de Operação Blackout.

Devem ser presos dois operadores financeiros que atuavam na Petrobras, pagando propina a integrantes da diretoria da estatal. Os mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos no Estado do Rio de Janeiro.

Além disso, a PF cumpre 15 mandados de busca no Estado do Rio de Janeiro.

Os dois alvos são investigados sob suspeita de fraude à licitação, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Eles serão levados à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

O nome da operação é uma referência, segundo a PF, ao encerramento definitivo da atuação dos dois operadores.
 

Sgt. Kowalski

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Lula vai ao STJ para anular ação com Moro
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A defesa do ex-presidente Lula apresentou ao Superior Tribunal de Justiça um pedido de habeas corpus solicitando a nulidade do processo em que o petista responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no Paraná e o afastamento do juiz Sérgio Moro do caso, quem os advogados acusam de parcialidade; como exemplos, citam os advogados alegam que o juiz teria inclinações políticas e confraternizaria com seus opositores, como no caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), além da condução coercitiva contra Lula; a defesa alega ainda que a 13ª Vara de Curitiba, onde tramita a ação penal contra Lula, não teria competência territorial para julgar sobre um imóvel no Guarujá, litoral de São Paulo

22 de Fevereiro de 2017 às 21:45

247 -A defesa do ex-presidente Lula foi ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar barra um processo em que o petista responde em Curitiba por corrupção passiva e lavagem e dinheiro e para tentar afastar o juiz Sergio Moro do caso. O relator é o ministro Felix Fischer, informa o colunista Lauro Jardim, do Globo.

O pedido de habeas corpus apresentado pelos advogados de Lula solicita a nulidade do processo por entender que a 13ª Vara de Curitiba, onde tramita a ação penal, não teria competência territorial para julgar sobre um imóvel no Guarujá, litoral de São Paulo.

Além disso, a defesa acusa o juiz de "total ausência de imparcialidade", citando como exemplos o mandado de condução coercitiva praticado contra Lula no âmbito da Lava Jato e a presença do magistrado em eventos e confraternizações com políticos opositores de Lula.

O habeas corpus anexa fotos de Moro participando desses eventos e em conversa com políticos adversários de Lula, como a imagem em que o magistrado aparece aos risos com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante a entrega de um prêmio pela revista IstoÉ.
 

Lord_Revan

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O habeas corpus anexa fotos de Moro participando desses eventos e em conversa com políticos adversários de Lula, como a imagem em que o magistrado aparece aos risos com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante a entrega de um prêmio pela revista IstoÉ.

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Sgt. Kowalski

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Senadores do PMDB receberam parte de propina de US$ 40 milhões, diz Procuradoria

Força-tarefa da Operação Blackout, nova etapa da Lava Jato, destaca que Jorge Luz e seu filho Bruno repassaram valores indevidos 'a diretores e gerentes da Petrobrás e também a pessoas com foro privilegiado, agentes políticos relacionados ao PMDB'

O procurador da República, Diogo Castor de Mattos, da força-tarefa da Operação Lava Jato, declarou nesta quinta-feira, 23, que 'agentes políticos do PMDB no Senado' foram beneficiários de parte dos US$ 40 milhões de propina supostamente repassados pelos operadores do partido Jorge Luz e Bruno Luz - pai e filho, respectivamente, são alvos de mandados de prisão da Operação Blackout, 38.ª fase da Lava Jato, porque tiveram uma 'atuação de longa data' no esquema de corrupção instalado na Petrobrás, segundo o procurador.

"Há estimativas da Procuradoria-Geral da República de que essas pessoas (Jorge e Bruno Luz) movimentaram em torno de US$ 40 milhões em pagamentos indevidos. Os beneficiários eram diretores e gerentes da Petrobrás e também pessoas com foro privilegiado, agentes políticos relacionados ao PMDB. Há elementos que apontam que agentes políticos do Senado, ainda na ativa, foram beneficiários de parte desses pagamentos", afirmou.

A força-tarefa da Lava Jato pediu ao juiz Sérgio Moro a prisão dos lobistas Jorge e Bruno Luz por identificar que eles deixaram o Brasil e que possuem dupla nacionalidade. Ambos estão nos EUA e já tiveram seus nomes incluídos na difusão vermelha da Interpol. Bruno Luz deixou o Brasil em agosto do ano passado e seu pai, em janeiro deste ano.

Jorge Luz havia sido citado na Lava Jato pelo ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró e pelo operador de propinas Fernando Baiano, delatores da operação. Em 18 de abril do ano passado, Cerveró disse em depoimento ao juiz Sérgio Moro que o senador Renan Calheiros recebeu propina de US$ 6 milhões por meio do lobista Jorge Luz, apontado como um dos operadores de propinas na Petrobrás, referentes a um contrato de afretamento do navio-sonda Petrobrás 10.000.

Jorge e Bruno Luz são investigados por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, 'suspeitos de intermediar propina de forma profissional e reiterada na diretoria Internacional da Petrobrás, com atuação também nas diretorias de Serviço e Abastecimento da estatal'.


Enviado por Telepatia de meu Moto X 2014
 

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Urgente: operadores foragidos da Lava Jato são presos em Miami
Jorge Luz e Bruno Luz são acusados de ter movimentado 40 milhões de dólares em propina em dez anos, segundo a investigação

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Bruno Luz e seu pai, Jorge Luz, ambos foragidos e alvos da Lava-Jato, são apontados como operadores de propina do PMDB

A polícia de imigração americana, em cooperação com a Polícia Federal brasileira, prendeu agora há pouco os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, alvos de mandados de prisão preventiva na Operação Blackout, 38ª fase da Operação da Lava Jato, deflagrada ontem. Apontados pelas investigações da Lava Jato como operadores de propinas do PMDB na Petrobras, eles estavam foragidos da polícia e foram capturados em Miami.

Os dois enviaram ofícios ontem ao juiz federal Sergio Moro e a delegados da PF informando que voltariam ao Brasil “o quanto antes”. A PF já está providenciando o traslado deles para o Brasil. Pai e filho ficarão presos em Curitiba.

Jorge é considerado pelos investigadores como uma espécie de “operador dos operadores” e teria movimentado 40 milhões de dólares em propina em 10 anos, oriundos, sobretudo, de contratos da diretoria Internacional estatal petrolífera. Segundo os investigadores, contudo, o lobista opera na estatal desde os anos 1980. Seu filho, Bruno, atua como “herdeiro” dos negócios escusos do pai.

O procurador Diogo Castor de Mattos, da força-tarefa da Lava Jato, afirmou ontem que os operadores teriam “fortes conexões tanto com diretores corruptos da Petrobras quanto agentes políticos (diretores da estatal e políticos) do partido PMDB“. Mattos não citou nomes, mas confirmou que os políticos envolvidos são em sua maioria pessoas ainda no exercício dos cargos – e, portanto, com foro privilegiado –, sobretudo senadores. Ele disse ainda que havia um senador responsável pela divisão dos valores entre os demais envolvidos.

Jorge e Bruno Luz foram citados nas delações premiadas do também lobista Fernando Baiano e de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Antes de se entregar à Justiça, Baiano chegou a se refugiar na casa de Jorge Luz. No ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, relacionou o nome de Luz no processo principal da Lava Jato no STF.


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Urgente: operadores foragidos da Lava Jato são presos em Miami
Jorge Luz e Bruno Luz são acusados de ter movimentado 40 milhões de dólares em propina em dez anos, segundo a investigação

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Bruno Luz e seu pai, Jorge Luz, ambos foragidos e alvos da Lava-Jato, são apontados como operadores de propina do PMDB

A polícia de imigração americana, em cooperação com a Polícia Federal brasileira, prendeu agora há pouco os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, alvos de mandados de prisão preventiva na Operação Blackout, 38ª fase da Operação da Lava Jato, deflagrada ontem. Apontados pelas investigações da Lava Jato como operadores de propinas do PMDB na Petrobras, eles estavam foragidos da polícia e foram capturados em Miami.

Os dois enviaram ofícios ontem ao juiz federal Sergio Moro e a delegados da PF informando que voltariam ao Brasil “o quanto antes”. A PF já está providenciando o traslado deles para o Brasil. Pai e filho ficarão presos em Curitiba.

Jorge é considerado pelos investigadores como uma espécie de “operador dos operadores” e teria movimentado 40 milhões de dólares em propina em 10 anos, oriundos, sobretudo, de contratos da diretoria Internacional estatal petrolífera. Segundo os investigadores, contudo, o lobista opera na estatal desde os anos 1980. Seu filho, Bruno, atua como “herdeiro” dos negócios escusos do pai.

O procurador Diogo Castor de Mattos, da força-tarefa da Lava Jato, afirmou ontem que os operadores teriam “fortes conexões tanto com diretores corruptos da Petrobras quanto agentes políticos (diretores da estatal e políticos) do partido PMDB“. Mattos não citou nomes, mas confirmou que os políticos envolvidos são em sua maioria pessoas ainda no exercício dos cargos – e, portanto, com foro privilegiado –, sobretudo senadores. Ele disse ainda que havia um senador responsável pela divisão dos valores entre os demais envolvidos.

Jorge e Bruno Luz foram citados nas delações premiadas do também lobista Fernando Baiano e de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Antes de se entregar à Justiça, Baiano chegou a se refugiar na casa de Jorge Luz. No ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, relacionou o nome de Luz no processo principal da Lava Jato no STF.


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Filho de peixe, peixinho é.
 

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Fernão Lara Mesquita: Para não pôr a Lava Jato a perder
Se “a rua” continuar “falando”, a democracia se instala. A questão que importa é como institucionalizar a supremacia desta voz

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Moreira Franco é homem de confiança do vice-presidente Michel Temer (PMDB)

Publicado no Vespeiro

Michel Temer pôs o dedo na ferida ao declarar solenemente que, “se houver denúncia” contra membro de seu governo na Lava Jato, ele será provisoriamente afastado, e se e quando houver “acolhida da denúncia e o acusado se transformar em réu o afastamento será definitivo”.

Não cabe, aqui, especular sobre quanto o PMDB de Temer gosta ou não das coisas como estão, o fato é que quem manda nesse jogo não são os políticos, é o Judiciário e, mais especificamente, a alta cúpula, no STJ e no STF, as únicas autoridades habilitadas a dar o devido tratamento a bandidos com mandato. O que há de mais deletério no empurra-empurra da Lava Jato, que é a impunidade dos “mandantes” – que afronta a Nação e corrói sua fé na política, deixando-a exposta à tentação de aventurar-se fora dela –, deve ser cobrado, portanto, do STF, que desde o “Mensalão” mantém congelado tudo quanto subiu de Curitiba para lá. Como ninguém é condenado nem absolvido, a simples menção numa denúncia, espontânea ou encomendada, condena qualquer um ao limbo, o que anima as figuras mais notoriamente “carimbadas” da nossa pior política, que há muito já poderiam e deveriam ter sido removidas, a se alvejar umas às outras com essa arma e, ao mesmo tempo, posar de vítimas. A frustração com a via legal que daí decorre anima os “justiceiros”, o que é sempre um perigo, e a exasperação geral faz com que o “patrulhamento ideológico” ocupe o espaço da razão na discussão das soluções possíveis, que, é bom não esquecer, continuam dependendo fundamentalmente do engajamento do que há de menos ruim dentro da política que temos.

É crucial a necessidade de deixar aberta a porta do apoio à Lava Jato à adesão de quem, mesmo dentro da política como ela é, gostaria de vê-la reformada. Não há “virgens” nesse ambiente. Mas tampouco há “militares” ou pais da pátria a quem recorrer. Por isso, fechar essa porta tem sido o objetivo de todas as armadilhas manipulativas, estilo “Eu sou! Mas quem não é?” do lulismo, que marcam o processo desde o início. A questão do financiamento de campanhas foi a que obteve mais êxito. A razão é simples. O “caixa 2” sempre foi “anistiado”. Como vai ser no futuro é outra história, mas não há como negar que esteve legalizado “de facto” desde o primeiro dia da República. Nada poderia ser melhor para os inimigos da Lava Jato, portanto, que exigir, “em nome da moralização”, que se penalize retroativamente esse expediente de que nenhum político eleito pôde jamais abrir mão. Pois isso põe no mesmo saco coisas tão diferentes quanto os financiamentos de campanha por empresas privadas, com que o País, a economia nacional e todas as democracias do mundo sempre, bem ou mal, conviveram, e o saque desembestado ao Estado, articulado por quem foi eleito para defendê-lo, com o duplo propósito de minar as instituições da República e financiar um projeto de poder hegemônico com pretensões transnacionais, ao qual se associaram bandidos de colarinho branco com ambições igualmente “mega”, que destruiu o Brasil e sua economia. Não apenas Curitiba, desde sempre, mas também o próprio STF, no capítulo “Mensalão”, estabeleceram claramente essa distinção. E não faltaram figuras jurídicas para condenar os conspiradores. Deixar de considerá-la iguala todos os doadores de campanha a Marcelo Odebrecht e todos os políticos à pior escumalha do “bas-fond” do Congresso Nacional. O efeito prático foi jogar o PSDB no colo do PMDB e unir todos os partidos que não têm compromissos antidemocráticos explícitos contra “essa” Lava Jato que, desde que deixou de considerar o que distingue uns dos outros, todos passaram a precisar derrotar por questão de sobrevivência.

Tirar da Lava Jato o melhor que ela pode dar é coisa que depende essencialmente, portanto, antes de mais nada, de tirar a cúpula do Judiciário da sua inércia, pois a impunidade que corrói moralmente a Nação é uma cadeia de cumplicidades que nada, rigorosamente nada, senão o rompimento do primeiro elo fará ruir. Sem isso, de empreendedores a “concurseiros”, o País jamais se convencerá de que não é só a bordo da nau dos exploradores que se chega à salvação, o tipo de raciocínio que, enquanto não puder ser respondido com fatos, impedirá que a democracia se instale no Brasil. Mas depende também do grau de maturidade com que encararmos essa luta épica. Não há nenhuma diferença inata entre brasileiros e não brasileiros em matéria de corrupção. A diferença está no modo como se trata a corrupção flagrada aqui e fora daqui. O resto é puro Darwin. Sobrevive quem se adapta. O Brasil só sairá dessa crise com os políticos que tem ou, em outras palavras, se e quando entender que o que está errado não são propriamente as pessoas, mas sim “o sistema”, e que nem todas se deixaram corromper por ele na mesma medida.

Os sinais de que o País está pronto para essa emancipação são animadoramente persistentes. O brilho deste especial momento da nossa História está na crescente generalização da percepção de que se “a rua” continuar “falando” não há o que possa resistir-lhe. A verdade é melhor que isso. Se “a rua” continuar “falando”, a democracia se instala. A questão que importa é como institucionalizar a supremacia da voz das ruas; como dar-lhe canais e agilidade para se expressar; como viabilizar tecnicamente a sua manifestação continuada até que se possa, a cada passo, executar o que ela mandar fazer sem manter o País parado e em permanente vigília física na praça pública.

As eleições distritais com direito a “recall” e as prerrogativas de impor leis aos Legislativos e “referendar” as que os legisladores baixarem por iniciativa popular são os remédios que, a partir dos municípios e dos Estados, organizam e dão eficácia ao discurso inarticulado da democracia que se ensaia nas ruas do Brasil. Focar essa energia em mudar para sempre “o sistema” é a oportunidade que se nos oferece. Dispersá-la numa gritaria meramente para sair caçando os indivíduos que ele obrigatoriamente entorta para ver quem vai herdá-lo é o jogo do inimigo.


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Sgt. Kowalski

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Pelo prazo médio da Lava Jato, Lula pode ficar inelegível durante eleição

Guilherme Pupo - 8.out.2014/Folhapress
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Sede da Justiça Federal, em Curitiba, onde tramitam as ações da Lava Jato na primeira instância
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

28/02/2017 02h01 - Atualizado às 10h47

2,2 mil
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Se seguirem o ritmo de outros processos, as ações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que correm pelas mãos de Sergio Moro podem torná-lo inelegível ainda antes do pleito de outubro de 2018.

Levantamento da Folha nas seis ações da Lava Jato já julgadas em segunda instância mostra que levam, em média, 1 ano e 10 meses até chegarem a um veredicto no TRF (Tribunal Regional Federal) –a partir da denúncia.

Mantido esse ritmo, o petista ficaria inelegível em meio à campanha de 2018 –entre julho e outubro.

A inelegibilidade está na Lei da Ficha Limpa, que estabelece que todo condenado por um colegiado está impedido de se candidatar.

Porém, mesmo condenado, o ex-presidente poderia concorrer se pedir uma liminar contra a decisão do TRF até o julgamento de recursos no STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou STF (Supremo Tribunal Federal).

O petista, hoje, lidera as pesquisas de intenção de voto para 2018. No Datafolha, está à frente de todas as simulações de primeiro turno. No segundo turno, fica atrás de Marina Silva (Rede).

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, afirma que não considera a possibilidade de ele ser condenado.

"Só uma arbitrariedade imensa poderia levar a isso. Não há provas que possam dar sustentação a uma condenação", diz.

VELOCIDADE

Lula responde a dois processos na Justiça Federal do Paraná: num deles, é acusado de ter se beneficiado de dinheiro de corrupção na compra e reforma de um tríplex no Guarujá. No outro, de ter recebido vantagem indevida por meio da Odebrecht, que pagou parte de um terreno onde seria a sede do Instituto Lula. Além disso, é réu em outras três ações que não estão em Curitiba.

Para Martins, as ações têm tramitado de forma "extremamente célere". Ele cita, por exemplo, o indeferimento de provas periciais solicitadas pela defesa e a falta de adiamento de audiências em função do luto pela morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia –pedido que foi acatado por um juiz em Brasília, em outra ação contra Lula.

O processo contra o petista tem sido um dos mais beligerantes da Lava Jato. A defesa, que tem se envolvido em debates constantes com Moro, afirma que a tática da acusação é a do "lawfare", ou seja, eleger Lula "como inimigo" e construir uma denúncia "frívola", sem provas objetivas do envolvimento em irregularidades.

O juiz, por sua vez, já se queixou mais de uma vez de que os advogados tumultuam o processo, fazendo perguntas que não têm relação com a ação.

Ao aceitar a denúncia, Moro avaliou que há um "modus operandi consistente" do ex-presidente de usar o nome de terceiros para ocultar patrimônio. Além disso, considerou os pedidos de perícia "manifestamente desnecessários ou impertinentes, ou com intuito protelatório".

"A ampla defesa, direito fundamental, não significa um direito amplo e irrestrito à produção de qualquer prova", escreveu o juiz.

O ritmo da ação é similar a outros processos da Lava Jato sob Moro.

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LEI ELEITORAL

Ainda que seja condenado pelo TRF e se torne inelegível, Lula teria recursos para disputar a eleição, segundo advogados eleitorais ouvidos pela Folha.

O ex-presidente pode pedir uma liminar para suspender os efeitos da decisão.

"Isso tem sido corriqueiro, precisamente para corrigir erros que o tribunal possa cometer na sentença", diz o advogado Luiz Fernando Pereira, especialista em direito eleitoral.

Alguns advogados acham difícil que ele consiga reverter uma eventual condenação em segunda instância.

Outros, porém, ponderam o custo político da decisão de cassá-lo depois de emitido o registro e realizada a votação –isso no caso de haver uma condenação pelo TRF em plena eleição.

"O Tribunal Superior Eleitoral tem uma ótica muito própria. Será que iria querer desestabilizar um país que já vem de um processo complicado?", questiona a advogada Carla Karpstein.

O cenário, destacam os especialistas, ainda pode mudar: o TSE tem revisto as regras eleitorais praticamente em todos os anos.
 

Grave Uypo

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Pelo prazo médio da Lava Jato, Lula pode ficar inelegível durante eleição

Guilherme Pupo - 8.out.2014/Folhapress
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Sede da Justiça Federal, em Curitiba, onde tramitam as ações da Lava Jato na primeira instância
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

28/02/2017 02h01 - Atualizado às 10h47

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Se seguirem o ritmo de outros processos, as ações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que correm pelas mãos de Sergio Moro podem torná-lo inelegível ainda antes do pleito de outubro de 2018.

Levantamento da Folha nas seis ações da Lava Jato já julgadas em segunda instância mostra que levam, em média, 1 ano e 10 meses até chegarem a um veredicto no TRF (Tribunal Regional Federal) –a partir da denúncia.

Mantido esse ritmo, o petista ficaria inelegível em meio à campanha de 2018 –entre julho e outubro.

A inelegibilidade está na Lei da Ficha Limpa, que estabelece que todo condenado por um colegiado está impedido de se candidatar.

Porém, mesmo condenado, o ex-presidente poderia concorrer se pedir uma liminar contra a decisão do TRF até o julgamento de recursos no STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou STF (Supremo Tribunal Federal).

O petista, hoje, lidera as pesquisas de intenção de voto para 2018. No Datafolha, está à frente de todas as simulações de primeiro turno. No segundo turno, fica atrás de Marina Silva (Rede).

O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, afirma que não considera a possibilidade de ele ser condenado.

"Só uma arbitrariedade imensa poderia levar a isso. Não há provas que possam dar sustentação a uma condenação", diz.

VELOCIDADE

Lula responde a dois processos na Justiça Federal do Paraná: num deles, é acusado de ter se beneficiado de dinheiro de corrupção na compra e reforma de um tríplex no Guarujá. No outro, de ter recebido vantagem indevida por meio da Odebrecht, que pagou parte de um terreno onde seria a sede do Instituto Lula. Além disso, é réu em outras três ações que não estão em Curitiba.

Para Martins, as ações têm tramitado de forma "extremamente célere". Ele cita, por exemplo, o indeferimento de provas periciais solicitadas pela defesa e a falta de adiamento de audiências em função do luto pela morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia –pedido que foi acatado por um juiz em Brasília, em outra ação contra Lula.

O processo contra o petista tem sido um dos mais beligerantes da Lava Jato. A defesa, que tem se envolvido em debates constantes com Moro, afirma que a tática da acusação é a do "lawfare", ou seja, eleger Lula "como inimigo" e construir uma denúncia "frívola", sem provas objetivas do envolvimento em irregularidades.

O juiz, por sua vez, já se queixou mais de uma vez de que os advogados tumultuam o processo, fazendo perguntas que não têm relação com a ação.

Ao aceitar a denúncia, Moro avaliou que há um "modus operandi consistente" do ex-presidente de usar o nome de terceiros para ocultar patrimônio. Além disso, considerou os pedidos de perícia "manifestamente desnecessários ou impertinentes, ou com intuito protelatório".

"A ampla defesa, direito fundamental, não significa um direito amplo e irrestrito à produção de qualquer prova", escreveu o juiz.

O ritmo da ação é similar a outros processos da Lava Jato sob Moro.

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LEI ELEITORAL

Ainda que seja condenado pelo TRF e se torne inelegível, Lula teria recursos para disputar a eleição, segundo advogados eleitorais ouvidos pela Folha.

O ex-presidente pode pedir uma liminar para suspender os efeitos da decisão.

"Isso tem sido corriqueiro, precisamente para corrigir erros que o tribunal possa cometer na sentença", diz o advogado Luiz Fernando Pereira, especialista em direito eleitoral.

Alguns advogados acham difícil que ele consiga reverter uma eventual condenação em segunda instância.

Outros, porém, ponderam o custo político da decisão de cassá-lo depois de emitido o registro e realizada a votação –isso no caso de haver uma condenação pelo TRF em plena eleição.

"O Tribunal Superior Eleitoral tem uma ótica muito própria. Será que iria querer desestabilizar um país que já vem de um processo complicado?", questiona a advogada Carla Karpstein.

O cenário, destacam os especialistas, ainda pode mudar: o TSE tem revisto as regras eleitorais praticamente em todos os anos.
quero q se foda inelegibilidade. POR QUE ESSE FDP TA SOLTO AINDA?
 

Sgt. Kowalski

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'Abriremos espaço para um salvador da pátria?', indaga Aécio em jantar

Já se passava da meia-noite desta quarta-feira (8) quando o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), definiu o pensamento de grande parte da classe política do país diante da Operação Lava Jato: "Todo mundo vai ficar no mesmo bolo e abriremos espaço para um salvador da pátria? Não, é preciso salvar a política", afirmou o tucano sentado a uma mesa de oito lugares no Piantella, restaurante reduto de políticos em Brasília.

"Um cara que ganhou dinheiro na Petrobras não pode ser considerado a mesma coisa que aquele que ganhou cem pratas para se eleger", continuou Aécio, em defesa da tese de que caixa dois para financiar campanhas eleitorais deve ser diferenciado do crime praticado por quem obteve recursos para enriquecer pessoalmente.

O discurso fazia eco à recente nota do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, em defesa do próprio tucano, afirmou que era importante fazer "distinções" entre quem recebeu recursos de caixa dois e quem obteve dinheiro para enriquecer.

Segundo FHC, esses são "dois atos, cuja natureza penal há de ser distinguida pelos tribunais" e que o segundo método é "crime puro e simples de corrupção".


Ueslei Marcelino - 12.mai.2016/Reuters
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Aécio Neves conversa com o presidente Michel Temer
"Visto de longe tem-se a impressão de que todos são iguais no universo da política e praticaram os mesmos atos", diz a nota de FHC. "No importante debate travado pelo país distinções precisam ser feitas. Há uma diferença entre quem recebeu recursos de caixa dois para financiamento de atividades político-eleitorais, erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido, daquele que obteve recursos para enriquecimento pessoal, crime puro e simples de corrupção", completou o ex-presidente.

Aécio chegou pouco depois das 22 h, logo após a saída do presidente Michel Temer, a um jantar em homenagem aos 50 anos de profissão do jornalista e blogueiro de "O Globo", Ricardo Noblat, que reuniu ministros, ex-ministros e parlamentares de todos os matizes.

O tucano cumprimentou alguns dos convidados e logo se sentou a uma mesa redonda que, entre outros, contemplava o deputado de oposição Chico Alencar (PSOL-RJ) que, em tom bastante descontraído, avisou o presidente do PSDB: "Não dá para ter essa conversa franca com Sarney e Renan".

Aécio sorriu. O deputado se referia aos ex-presidentes do Senado José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), em quem Alencar disse ali não confiar.

O tucano ouviu atentamente ao colega de Congresso e afirmou que os dois precisavam conversar mais.

"Vamos fazer um partido, eu e você? O partido do bem", brincou Aécio.

Foi a vez de Alencar sorrir e continuar ouvindo o discurso do senador tucano.

"Vamos nos autoexterminar?", questionou Aécio em referência à disputa entre partidos diante das denúncias vazadas de dezenas de delações firmadas entre empresários, políticos e agentes públicos com a força-tarefa da Lava Jato.

"É preciso salvar a política. Não podemos deixar que tudo se misture", completou o tucano.

DEPOIMENTOS

O tom de Aécio diante do deputado do PSOL e de seu colega de Câmara Heráclito Fortes (PSB-PI), que também estava à mesa do Piantella, complementava um vídeo divulgado pelo próprio tucano após vazamento do conteúdo dos depoimentos do ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht e do ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedito Júnior, o BJ, ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na semana passada.

De acordo com BJ, a empreiteira doou R$ 9 milhões em caixa dois para campanhas eleitorais do PSDB em 2014, ano em que Aécio concorreu ao Palácio do Planalto.

O pedido de ajuda financeira, segundo o ex-executivo da Odebrecht, teria sido feito pelo próprio Aécio. BJ afirma que, como presidente do partido, o tucano solicitou doações de recursos para outros candidatos da legenda.

Em sua defesa, Aécio afirma que pediu apoio para "inúmeros candidatos", mas que jamais solicitou que a ajuda fosse feita por meio de caixa dois.

Segundo o senador, o próprio Marcelo afirmou em seu depoimento que "os recursos transferidos ao PSDB foram feitos oficialmente, em caixa um" e que uma das doações, inclusive, não foi feita.
 

Sgt. Kowalski

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Tribunal rejeita queixa-crime de Lula contra Sergio Moro

Desembargadores da 4ª Seção do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, tomaram decisão por unanimidade
Por Da redação
access_time 9 mar 2017, 19h14
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O juiz Sérgio Moro e o ex-presidente Lula (Igo Estrela/PMDB e Adriano Machado/Reuters)

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, rejeitou nesta quinta-feira a queixa-crime movida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus quatro filhos, Luís Cláudio, Fábio Luís, Sandro Luís e Marcos Cláudio, contra o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba. Os seis desembargadores da 4ª Seção do TRF4 tomaram a decisão por unanimidade.

Segundo o desembargador Sebastião Ogê Muniz, relator da ação, as acusações de Lula a Moro já motivaram outras duas notícias crime contra o juiz, arquivadas pela Justiça a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Para Ogê Muniz, um novo processo teria de envolver novas provas, o que não aconteceu. “Não há justa causa para a propositura da ação penal subsidiária com relação à interceptação telefônica, ao levantamento do sigilo e à condução coercitiva”, afirma o desembargador.

Na ação, os advogados de Lula alegam que Moro cometeu abusos de autoridade por ter autorizado a condução coercitiva do ex-presidente, “privando-o de seu direito de liberdade por aproximadamente 6 horas”; pelos mandados de busca e apreensão expedidos contra ele; e pela interceptação e divulgação “indevida” de ligações telefônicas entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff, em março de 2016.

O relator entende, no entanto, que não há provas de que os mandados de busca e apreensão e condução coercitiva contra Lula demonstrem intenção de Sergio Moro de fragilizar a imagem do ex-presidente. “Não há qualquer elemento trazido aos autos que demonstre que o juiz Sergio Moro tenha agido com desvio de finalidade”, disse o desembargador, para quem “a autorização da busca e apreensão era adequada, necessária e imprescindível”.

Ogê Muniz ainda ponderou que os mandados foram devidamente fundamentados, considerando indícios de que o petista e seus filhos teriam recebido dinheiro sujo da Petrobras por meio do Instituto Lula e de palestras a empresas envolvidas no petrolão.
 

xDoom

Ei mãe, 500 pontos!
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E eu pensei que 2016 foi um ano duro pros esquerdistas...
 

Sgt. Kowalski

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Moro afirma que defesa de Lula faz 'propaganda política' do petista

Reprodução
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Henrique Meirelles e Sergio Moro em audiência na Justiça Federal, nesta sexta-feira (10)
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

10/03/2017 13h15

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Durante um debate em audiência nesta sexta-feira (10), o juiz federal Sergio Moro afirmou que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz "propaganda política" do governo petista e disse que a prática é "inapropriada".

O juiz indeferiu uma pergunta do advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do ex-presidente, que perguntava ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se o governo de Lula "trouxe benefícios ao país, e não buscou benefícios pessoais".

Meirelles foi convocado como testemunha de defesa do ex-presidente. Antes da questão, ele falou sobre a política macroeconômica do governo Lula e seus efeitos na economia brasileira.

"A impressão é a defesa está fazendo propaganda política do governo anterior. Isso não é apropriado", afirmou Moro.

O juiz entendeu que a resposta à pergunta seria uma opinião, e não um fato, e por isso a indeferiu.

"Não estou fazendo propaganda política. Eu sou advogado. Só estou enfrentando a acusação difusa que o Ministério Público lançou nos autos", afirmou Zanin.

Lula responde a uma ação acusado de ter se beneficiado de propina na compra e reforma de um tríplex no Guarujá (SP).

Na denúncia, o Ministério Público Federal o acusou de ser "o comandante máximo" do esquema de corrupção na Petrobras, e disse que o petista governava uma "propinocracia" para garantir a governabilidade.

SEM ILÍCITOS

Meirelles foi presidente do Banco Central durante os dois mandatos de Lula, e declarou que "nunca viu algo ilícito" durante o governo do petista.

"A minha relação com o presidente Lula era totalmente focada em assuntos relativos ao Banco Central e à política econômica. Nessa interação, eu nunca vi ou presenciei algo que pudesse ser identificado como algo ilícito", afirmou Meirelles.

O economista ainda disse ter atuado com "independência" à frente do cargo.

"Independentemente de desacordos que eu tive com diversos membros da administração, com outros ministros ou opiniões do próprio presidente, eu sempre tomei decisões de forma completamente independente, e ele me manteve no cargo", declarou.

O ex-ministro Luiz Fernando Furlan, que ocupou a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também prestou depoimento nesta sexta (10).

Furlan declarou que todas as reuniões entre empresários e Lula que presenciou tratavam de "assuntos de interesse do país", e que nunca identificou práticas ilícitas no relacionamento do ex-presidente com o setor produtivo.
 
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