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Tópico Oficial da Operação Lava-Jato [Criminalize seus Ex-Presidentes aqui]

Godot

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Palocci interrompe negociação de delação premiada
Libertação do colega petista José Dirceu faz ex-ministro repensar acordo com a Lava Jato
Os procuradores da Força Tarefa da Lava Jato foram avisados que o ex-ministro Antonio Palocci (PT), preso em Curitiba, suspendeu há pouco a negociação para firmar um acordo de delação premiada. A decisão do Supremo Tribunal Federal de libertar do ex-ministro José Dirceu, tomada no final da tarde desta terça-feira (02), mudou a situação.

Palocci alimenta a esperança de também ser solto por um recurso apresentado ao Supremo. Isso não significa que Palocci não vá mais colaborar com a Lava Jato: ele pode fazer isso mesmo solto. Mas a negociação recuou duas ou três casas, segundo os procuradores.

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O ex-ministro Antonio Palocci é preso pela PF.Ele é acusado de operar negócios ilicitos no Brasil e no exterior (Foto: Rodolfo Buhrer / Reuters)
A delação de Palocci é a mais temida por petistas, banqueiros, deputados e outros grandes empresários. Um dos mais prejudicados se Palocci falar é o ex-presidente Lula.


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Lava Jato faz 'reféns' para tentar manter apoio, diz Gilmar Mendes

Jorge Araujo/Folhapress
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O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, durante aula em São Paulo
MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA

09/05/2017 02h00

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Alvo de pedido de impeachment por decisões como a de libertar José Dirceu, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes diz que a Operação Lava Jato tem importância "notória" e fluirá normalmente, mas sem "extravagâncias jurídicas".

*

Folha - Depois que o senhor e os ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli determinaram que José Dirceu fosse solto, chegou-se a dizer que uma trinca de magistrados estaria articulada para neutralizar a Lava Jato. O STF abriu as portas das prisões?
Gilmar Mendes - Já aí de cambulhada há equívocos.
Na semana anterior, nós [magistrados da 2ª Turma do STF] julgamos os habeas corpus de [João Cláudio] Genu [ex-tesoureiro do PP] e do [pecuarista José Carlos] Bumlai [ambos foram soltos]. E as posições foram trocadas: o decano Celso de Mello votou com a maioria no caso do Bumlai e Lewandowski, contra.
O Supremo tem uma doutrina centenária que diz que a prisão preventiva tem limites. Ela será sempre temporária. E isso decorre da Constituição.
No passado inclusive a execução da pena só começava após o exaurimento de todas as instâncias [do Judiciário]. O tribunal só aceitava a prisão provisória em caso de crimes violentos e na possibilidade de continuidade delitiva.

Celso de Mello argumentou que Dirceu pode continuar a cometer crimes.
Esse debate se colocou porque Dirceu continuou a delinquir quando cumpria a pena [de prisão] do mensalão. Mas a tese que prevaleceu é que não haveria mais essa possibilidade já que o grupo político ao qual ele estava vinculado foi destituído do poder.
E hoje nós temos as medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e a restrição de visitas, tudo dentro desse espírito de se reforçar a excepcionalidade da prisão. A maioria, no caso de Dirceu, entendeu que essas medidas seriam bastantes. Racionalmente o argumento vencedor também é razoável.
É notória a importância da Lava Jato e ninguém discute seu papel no combate à corrupção no país. Ela vai fluir normalmente e não precisa correr riscos com extravagâncias jurídicas.

O que se diz é que a porteira foi aberta e que por ela passará uma boiada.
Nós teremos que examinar caso a caso.
Se nós olharmos em retrospectiva, há mais casos até de deferimento de habeas corpus [pelo STF na Lava Jato] do que de indeferimento.
Em abril de 2015, quando o ministro Teori Zavascki ainda era o relator da operação, a Corte acolheu por unanimidade um habeas corpus do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, e de outros empresários.
Naquele momento também se disse que a operação estava comprometida e que, solto, ele não faria a delação.
Era uma visão equivocada. Não é a prisão preventiva que é determinante para a pessoa optar pela delação. E sim a perspectiva de pena. Quem praticou crimes de corrupção e lavagem de dinheiro vê no espelho a figura de Marcos Valério, condenado a 40 anos de prisão [no mensalão] e com perspectiva de não ter mais vida livre.

Sem as prisões haveria as delações da Odebrecht e da OAS?
Eu tenho a impressão que sim. Em muitos casos, especialmente nos que você cita, a força-tarefa já dispunha de elementos [de prova], tanto que foram anunciados como fundamento para as prisões.
E a maioria dos diretores da Odebrecht que fizeram delação estavam soltos.
Há um pouco de mito nisso tudo. E tem também a doutrina da Operação Mãos Limpas [realizada na Itália na década passada]. Aqui também há uma luta pela opinião pública. O apoio dela está associado a ter reféns desse grau.

Como assim?
Como tem sido divulgado [por integrantes da Lava Jato], o sucesso da operação dependeria de um grande apoio da opinião pública. Tanto é assim que a toda hora seus agentes estão na mídia, especialmente nas redes sociais, pedindo apoio ao povo e coisas do tipo.
É uma tentativa de manter um apoio permanente [à Lava Jato]. E isso obviamente é reforçado com a existência, vamos chamar assim, entre aspas, de reféns.

O reféns seriam os presos?
Os presos. Para que [os agentes] possam dizer: "Olha, as medidas que tomamos estão sendo efetivas". Não teria charme nenhum, nesse contexto, esperar pela condenação em segundo grau para o sujeito cumprir a pena.
Tudo isso faz parte também de um jogo retórico midiático.
Agora, o apoio da opinião pública é importante porque se trata também de um jogo de poder. Você está confrontando gente com poder econômico, influência política.

Os agentes da Lava Jato não teriam razão para temer pela operação diante do histórico brasileiro de impunidade?
Uma contraprova absoluta disso é o mensalão. Não ocorreu ao Supremo prender ninguém [antes de condenado].
Olhando da perspectiva do tribunal, a mim me parece que a Corte não pode transigir com tipos de doutrinas autoritárias. A nossa é uma Constituição de feição liberal e isso tem que ser cumprido.

As críticas têm sido intensas e há inclusive um pedido de impeachment do senhor.
Eu decidi o mandado de segurança contra a posse do Lula [como ministro]. E virei, mais uma vez, herói de determinados grupos e inimigo número 1 de outros. Agora, no caso de Dirceu, foi o contrário.
Nós temos que conviver com isso. É preciso ter consciência de que exercemos um papel civilizatório.
A tentativa de jogar a opinião pública contra juízes parece legítima no jogo democrático. Mas ela não é legítima quando é feita por agentes públicos. O que se quer no final? Cometer toda a sorte de abusos e não sofrer reparos.
Há uma frase de Rui Barbosa que ilustra tudo isso: o bom ladrão salvou-se mas não há salvação para o juiz covarde.

Há juízes covardes no STF?
Quem age temendo esse tipo de pressão obviamente não tem estatura para estar no Supremo.

Mas há na Corte magistrados sujeitos a essas pressões?
Não vou emitir juízo.
Quem fica com medo de pressão e xingatório ou age para agradar a opinião pública, sabedor de que de fato a matéria justifica uma outra decisão, obviamente não está cumprindo o seu dever.

O que o senhor achou da decisão do ministro Edson Fachin de retirar o julgamento de um habeas corpus de Antonio Palocci da 2ª Turma e levar ao plenário do STF?
Não é incomum esse tipo de prática dentro de pressupostos processuais. Se eu fosse fazer um reparo, é de forma: a questão teria que ser conversada na turma. E evidentemente isso não pode virar uma prática, de toda vez que [um ministro] entender que possa ficar em desvantagem na turma, leve o tema ao plenário.
Se esse debate continuar, daqui a pouco vai ter gente dizendo em que turma quer ser julgado. Assim como se diz "ah, a 2ª Turma é liberal", alguém poderá dizer "a 1ª Turma é uma câmara de gás".

Outra decisão polêmica foi a de libertar o empresário Eike Batista. A Procuradoria-Geral da República pediu a anulação do ato pelo fato de sua mulher trabalhar num escritório que o representa.
O ambiente, como se percebe, está confuso. Ao que estou informado, o escritório em que ela trabalha representa Eike Batista em processos cíveis, o que não tem nada a ver com o tema colocado. Nem cogitei de impedimento até porque não havia. Eu já tinha negado habeas corpus do Eike. E ninguém lembrou que eu poderia estar impedido. Isso mostra a leviandade e o oportunismo da crítica.
 

Havokdan

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O porta-voz do Gilma trouxe uma informação sobre o Janot, não é que a filha dele advoga para OAS, de Leo Pinheiro, aquela cuja a delação entregava o Toffoli, que foi anulada por um vazamento.
 


Johnzim

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O porta-voz do Gilma trouxe uma informação sobre o Janot, não é que a filha dele advoga para OAS, de Leo Pinheiro, aquela cuja a delação entregava o Toffoli, que foi anulada por um vazamento.
Fonte?
 

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Não sei se é esse o tópico.
Só passando para dizer que Petrobras esta colocando a refinaria de Pasedena...
Será que vão conseguir recuperar o "fumo" que tomaram?
 

Bloodstained

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Palocci intermediou caixa dois para campanha de Lula
Informação consta da delação do casal de marqueteiros, cujo sigilo foi levantado pelo STF. Segundo delatora, Lula sabia dos repasses não oficiais

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O marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, deixam a sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba

No acordo de colaboração premiada, cujo sigilo foi levantado pelo Supremo Tribunal Federal, o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura relata que o ex-ministro Fazenda Antônio Palocci intermediou os pagamentos por fora para a campanha à reeleição do ex-presidente Lula, em 2006, logo após vir à tona o escândalo do mensalão. De acordo com o relato do marqueteiro petista, Lula teria incumbido Palocci de intermediar a contratação de Santana para a campanha de reeleição.

À Procuradoria-Geral da República, Mônica Moura afirmou que a primeira negociação com Palocci ocorreu em seu escritório particular, em São Paulo, quando já não era mais ministro — ele foi titular da Fazenda de 2003 a 2006. Na ocasião, Palocci teria dito a ela que parte do dinheiro teria de ser paga de maneira não oficial em espécie e a outra parte pela Odebrecht. Para isso, orientou-a a procurar o executivo Pedro Novis, que à época comandava a empreiteira.

Para Mônica, Lula sabia do montante não contabilizado destinado à sua campanha, porque Palocci falou por diversas vezes que teria de consultá-lo e ter a sua autorização por causa do valor alto. A campanha, segundo a delatora, custou 24 milhões de reais — 13,7 milhões de reais entrou via caixa 1 e cerca de 10 milhões via caixa dois.

O casal prosseguiu, contando que o combinado era que metade dos 10 milhões seria paga por Palocci em dinheiro vivo com o objetivo de criar empecilhos para o rastreamento da soma. E a outra metade seria quitada pela Odebrecht em transferência para contas no exterior.

Mônica Moura detalha que, entre 2006 e 2007, viajou constantemente a São Paulo para recolher o dinheiro em espécie, que geralmente era entregue dentro de caixas de roupas e sapatos por Juscelino Dourado, ex-chefe de gabinete de Palocci. O ponto de encontro usual era a loja de chá Tee Gschwendner do Shopping Iguatemi, na Zona de Sul de São Paulo.

Os outros 5 milhões de reais foram transferidos pela Odebrecht para a conta Shellbill, sediada na Suíça, entre 2006 e 2007.

Para ter o acordo de delação premiada fechado, o casal entregou três documentos à procuradoria — os contratos dos repasses oficiais, o extrato da conta na Suíça e uma agenda de Mônica na qual constavam as reuniões com o ex-assessor de Palocci, as viagens para São Paulo e jantares com Palocci.

Alvos da 23ª fase da Operação Lava Jato, o casal foi responsável pelo marketing das campanhas à reeleição de Lula em 2006 e de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. Eles tiveram o acordo de delação premiada homologado pelo ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, que retirou o sigilo do seu conteúdo.


Fonte
 

*Splash*

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Segue o combo de revelações da delação dos marqueteiros, sigilo caiu hoje.

Monica Moura diz que Cardozo avisou Dilma sobre prisão dela

Em sua delação, Mônica Moura afirma que foi José Eduardo Cardozo quem avisou a Dilma Rousseff que havia um mandado de prisão contra ela e o marido, João Santana. Foi a partir deste aviso que Dilma teria telefonado para a República Dominicana e avisado que os dois seriam presos


Dilma e Pimentel acertaram caixa dois para campanha de Patrus Ananias
Em delação, Mônica Moura revelou que Dilma Rousseff pediu que João Santana fizesse a campanha de Patrus Ananias em 2012 e pediu que ele acertasse com Fernando Pimentel o pagamento. Pimentel entregou R$ 800 mil em dinheiro vivo numa produtora em São Paulo onde Santana estava trabalhando na campanha de Fernando Haddad.

Após a campanha, Dilma orientou João Santana a acertar com Antonio Palocci a dívida de campanha de Patrus. Foram pagos no exterior, de acordo com Mônica, R$ 2 milhões.


Eike pagou caixa dois para Fernando Haddad
Monica Moura revela em sua delação que Eike Batista repassou dinheiro para a campanha de Fernando Haddad em 2012. O advogado Rafael Matos, de Eike, intermediou o contato, sendo criado na agência de Monica e de João Santana o um projeto fictício, batizado de X, para justificar os repasses.

João Vaccari, Antonio Palocci e Chico Macena, que foi secretário de Governo de Haddad, participaram da negociação.


João Santana delata Marta Suplicy
Marta Suplicy e seu ex-marido, Luís Favre, foram delatados por João Santana. Além de detalhar repasses que recebeu via caixa dois para campanha de Marta Suplicy, Santana também revela que tanto a empresa dele quanto a de Duda Mendonça contrataram Luís Favre a pedido de Marta Suplicy sem que ele tenha trabalhado.


Maduro foi anfitrião de reunião sobre caixa dois de Chávez
Mônica Moura revela em sua delação que Nicolás Maduro foi o anfitrião de uma reunião em 2011, na Venezuela, para que fosse acertado como seria a campanha de Hugo Chávez para presidente em 2012.

No encontro, em que foi definido que o valor seria de US$ 35 milhões, por meio de caixa dois, estavam presentes, além de Maduro e João Santana, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Lula Franklin Martins e o então embaixadora da Venezuela em Brasília, Maximilian Arveláez.


João Santana pagou R$ 200 mil a Dilma Bolada
Mônica Moura revela em sua delação que, a pedido de Edinho Silva, a agência dela e de João Santana pagou R$ 200 mil para o humorista Jeferson Monteiro, criador do personagem Dilma Bolada. Monteiro também teria recebido da agência Peppr.
 
Ultima Edição:

Monogo

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Dessa do Dilma Bolada eu ja esta careca de saber até antes da gilma ser reeleita.
Ou quem não se lembra daquela patacoada que ele fez ameaçando fechar o blog ali no apice da corrida eleitoral, chantageando o governo pra receber mais, pq o Dilma Bolada deixa a própria pagina da Dilma comendo poeira, em popularidade.
E fez a mesma chantagem no inicio do processo de Impeachmant da vaca dentuça.

O cara é uma baita cobra criada.
 

Tassadar_

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Só eu que li operação BULLSHIT ao invés de bullish?
É o inicio da operação BNDS? Maior que a Petro? ... Veremos...
 

Joey Tribbiani

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Vão inciar as investigações sobre o BNDS? É sério?

Ih, rapaz, agora que os caciques do Nordeste, a começar pelos do Ceará, vão começar a cair.
 

Damyen

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Acho que agora o Palhoça faz a delação dele hahahahahahah

Se fudeu!
 

Bloodstained

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Dilma sugeriu levar conta da Suíça para Singapura, diz Mônica
Em sua delação, mulher do marqueteiro João Santana disse que ex-presidente se mostrava preocupada com o avanço da Lava Jato sobre a Odebrecht

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Dilma Rousseff, então candidata à Presidência da República pelo PT, conversando com o marqueteiro de sua campanha João Santana, durante debate realizado na TV Bandeirantes em 2010

Em sua delação premiada com o Ministério Público Federal, tornada pública ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a mulher do marqueteiro João Santana, Mônica Moura, relatou que a ex-presidente Dilma Rousseff sugeriu ao casal que transferisse da Suíça a Singapura a conta utilizada para receber dinheiro de caixa dois da Odebrecht na campanha presidencial de 2014.

Segundo Mônica, a ex-presidente frequentemente se mostrava preocupada com o avanço da Operação Lava Jato, sobretudo sobre a empreiteira, e temia que os pagamentos paralelos à conta Shellbill, no banco Heritage, fossem rastreados pelos investigadores.

“Ela queria que a gente mexesse na conta. Ela sugeriu uma vez ‘porque vocês não transferem essa conta de lá para algum outro lugar?’. Aí João dizia ‘de jeito nenhum, eu não vou mexer em nada, não tenho culpa de nada, mexer significa assunção de culpa’. Ela sugeriu uma vez que a gente mandasse pra um lugar, Cingapura, ou algo assim, que ela ouviu que era um lugar muito seguro, que a Suíça já estava… as conversas eram assim, a preocupação dela com essa conta que seria o elo do pagamento da Odebrecht”.

De acordo com Mônica Moura, a então presidente informava detalhes do andamento da Lava-Jato por meio de e-mails secretos, em que mensagens cifradas serviam para alertar o casal. Em uma dessas mensagens, Dilma, que usava o codinome de Iolanda na conta do e-mail, avisou previamente a data em que seria deflagrada a operação e a ordem de prisão que existia contra Santana e Mônica. Para evitar rastreamento pelos investigadores, os e-mails não eram enviados, mas apenas salvos na parte destinada a “rascunhos”. Em determinado momento, também por questões de “segurança”, Dilma pediu à mulher de Santana que criasse outra conta de e-mail, o que foi feito.

Às vésperas da Operação Acarajé, que prendeu o casal, segundo a delatora, Dilma alertou João Santana por meio de um telefonema que o casal estava prestes a ser preso pela Polícia Federal.

“Na noite do dia 21 nós de fevereiro, ou do dia 20, nós fomos avisados de que havia um mandado de prisão assinado em cima da mesa, foi visto um mandado de prisão assinado já contra a gente. Não fizemos nada, e no dia 22 estourou a operação”, relatou Mônica.

Em fevereiro de 2016, a Polícia Federal deu início à 23ª fase da Operação Lava Jato e tentou cumprir mandado de prisão contra o publicitário. Ele não foi detido porque estava no exterior, onde trabalhava na campanha à reeleição do presidente da República Dominicana, Danilo Medina. Agora se sabe, por meio da delação do casal João Santana e Mônica Moura, que partiu da própria Dilma a orientação para que ambos permanecessem fora do Brasil.

Depois de presos, de acordo com Mônica, a presidente não buscou se comunicar com eles por meio de emissários.


Fonte
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Ainda bem que o companheiro Levandowhisky rasgou a Constituição e fatiou o impeachment, mantendo os direitos políticos da presidenta inocenta! :kpensa
 

Sgt. Kowalski

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Lula quis afastar Graça Foster porque ela 'fechou a torneira', diz Santana
DE SÃO PAULO

12/05/2017 14h47


Em delação premiada, o marqueteiro João Santana relatou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agiu para que Dilma Rousseff tirasse Graça Foster da presidência da Petrobras porque ela estava "fechando a torneira" para as construtoras que faziam obras da estatal.

Ele sugere que, à época, em 2014, não via relação entre as críticas de Lula e os pagamentos das construtoras para o PT, mas que "vendo de trás para diante" entende dessa maneira.

"Ele nunca deixava a entender que fechando essa torneira estava fechando forma de pagamento —mas de trás pra diante, entendo dessa maneira", afirmou o marqueteiro.

"Visto de trás para diante, pode parecer que tem algo a mais. Eu não posso dizer isso com convicção, mas que cria uma nuvem de significados que podem ser um pouco diferentes."


Ricardo Borges - 29.jan.15/Folhapress
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A ex-presidente de Petrobras Graça Foster em coletiva de imprensa em 2015
Santana conta que, por partilhar da "intimidade estratégica", por vezes era usado para levar mensagens de Lula até Dilma, como nesse caso.

"Diga à presidenta Dilma que a Graça está atrasando sistematicamente o pagamento, e muitas empresas vão parar obras importantes porque não estão recebendo", disse Lula a Santana, segundo a versão do delator.

Ele diz ter repassado as críticas a Foster à então presidente, que "não fez nenhum comentário".


"A presidenta muitas vezes, a algumas coisas ela reagia com simples muxoxo: 'Eu sei o que estou fazendo'. Nunca passava disso."

Segundo Santana, Lula se queixou de que as prestadoras de serviço estavam sem recursos e que isso poderia trazer danos à campanha de Dilma.

"Ele não citava quais as empresas que estão ameaçando parar. 'Vem uma fila enorme de empresários se queixar a mim —que não tem coragem ou não tem acesso a ela. Tem obras que vão comprometer, e parar essas obras significa dano de imagem muito grave a ela'", diz Santana.

Ele diz também que sua mulher Mônica Moura teve diálogos semelhantes com João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, que também se queixava de Graça Foster.
 

LucianoBraga

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Palocci mudou de ideia de novo e resolveu delatar. Ficou com medinho por causa da operação deflagrada pra investigar o BNDES e a JBS, que certamente ia bater na bunda dele.
O Italiano inclusive já dispensou o advogado que era contra um acordo.

Uma delação dele deve atingir BNDES, sistema financeiro, e, obviamente, Luladrão, digo, Dona Marisa, e a jumenta sapiens.
 

jose luis

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Palocci mudou de ideia de novo e resolveu delatar. Ficou com medinho por causa da operação deflagrada pra investigar o BNDES e a JBS, que certamente ia bater na bunda dele.
O Italiano inclusive já dispensou o advogado que era contra um acordo.

Uma delação dele deve atingir BNDES, sistema financeiro, e, obviamente, Luladrão, digo, Dona Marisa, e a jumenta sapiens.
Uma pena ter que esperar os políticos de toga do TSE decidirem se devem cassar os direitos políticos da Dilminha. Uma pena ver bandido ganhar foro e se safar, pois como uma pessoa honesta e de caráter, queria ver um dos maiores propagadores da miséria política e econômica atual ir para a cadeia. Pois fã clube de bandido ela tem pra se safar, assim como o Lula que se for esperto e der tempo deveria emplacar uma cadeira que não seja no Executivo pra fugir da primeira instância.
 

*Splash*

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Três dias úteis para Eike pagar fiança de R$ 52 milhões
O juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio, decidiu nesta sexta-feira, 12, dar um novo prazo para Eike Batista, alvo da Operação Eficiência, pagar fiança de R$ 52 milhões. O empresário terá três dias úteis para pagar o montante ou precisará voltar para o sistema carcerário.r.

A fiança já tinha sido determinada por Bretas e teria que ser paga até a última terça-feira, 9, mas o prazo para pagamento foi suspenso na segunda-feira, 8, pelo próprio juiz. A decisão ocorreu após a defesa de Eike alegar que havia R$ 78 milhões do empresário bloqueados em excesso na 3.ª Vara Federal Criminal do Rio, por causa de outros processos em que Eike é réu. Foi pedido que esse dinheiro fosse usado para pagar a fiança.

Bretas fez uma consulta à juíza da 3.ª Vara, Rosália Monteiro Figueira, mas a magistrada negou que houvesse bloqueio em excesso, disse uma fonte ao Broadcast. Após a negativa, o magistrado determinou novamente o pagamento dos R$ 52 milhões. O oficial de Justiça deve entregar mandado de intimação ao empresário neste sábado, 13.
 

Bloodstained

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"Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é." :kclassic:kclassic:kclassic
 

Bloodstained

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"A Lava Jato é o atestado de óbito do PT"
ROBERTO JEFFERSON

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi próximo do ex-presidente Lula até 2006. Onze anos e um mensalão depois, ele aposta que o petista não voltará à Presidência e que, “se voltar, voltará para o ódio”. Em 2005, Jefferson teve seu mandato cassado na Câmara por quebra de decoro parlamentar, ao mentir a seus pares em CPI. Depois, foi condenado a sete anos de prisão pela Justiça por crimes no mensalão, o esquema de corrupção do governo Lula que o petebista denunciou. Em entrevista à ISTOÉ, ele faz uma análise do atual cenário político em meio aos embaraços da Lava Jato. Jefferson diz não acreditar que a classe política faça um “acordão” para impedir a continuidade da operação, embora entenda que isso interessa ao PT. Afinal, a Lava Jato é “o atestado de óbito” do partido. Com o fim da inelegibilidade, ele pretende concorrer no ano que vem ao cargo de deputado federal novamente.


Há um temor que a classe política, de uma maneira geral, esteja se unindo em torno de um entendimento de que seria melhor para todos os partidos o arrefecimento da Lava Jato. O senhor acredita que isso pode ser feito?
Não pode ser feito. A sociedade não aceita. Uma gravíssima crise vai se instalar se tentarem impedir o avanço das investigações e das sentenças. É um grave equívoco. O PT está com suas lideranças envolvidas e a gente até entende que eles queiram tentar esvaziar a operação. Porque a Lava Jato é um atestado de óbito para todo o discurso que o PT praticou durante a sua existência. Mas não creio que o PSDB queira fazer parte de um grupo que vai conspirar contra a Lava Jato. O PTB não ficará a favor disso. O meu partido não vai apoiar qualquer tentativa de se esvaziar a Lava Jato. Entendo que o juiz Sergio Moro vem agindo com muito bom senso. Não é juiz de ficar se promovendo na imprensa, ele fala através de despachos e sentenças. Quem gera muitas tensões são os procuradores, que são mais novos, com as entrevistas que dão, mas o juiz tem sido muito equilibrado.

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"Quando o ministro Gilmar Mendes, do STF, chamou os procuradores da Lava Jato de ‘os meninos de Curitiba’ o povo não aceitou"

A reação do ministro Gilmar Mendes foi contundente ao criticar uma eventual tentativa de pressão por parte dos procuradores da Lava Jato, que anteciparam uma denúncia contra José Dirceu para tentar evitar que ele fosse solto pela segunda turma do Supremo Tribunal Federal.
Eu ouvi comentários negativos dos dois lados. Os procuradores terem feito isso no dia do julgamento, nitidamente foi uma tentativa de inibir uma decisão do Supremo. E o discurso do ministro de Gilmar Mendes, que os chamou de “meninos de Curitiba”, o povo não aceitou.


Por que os ânimos estão tão acirrados? Cada um usa as cartas que têm para defender a sua causa?
Penso que com a crise moral, você tem pessoas que querem ocupar espaços que não são delas e que não estão sendo supridos pelas que deveriam ocupar esse espaço. Então, o Judiciário está avançando sobre o Legislativo. Ora tenta avançar sobre o Executivo. Às vezes, o Executivo tenta avançar sobre o Legislativo. Ficou uma coisa sem regra, muito louca. Todo mundo querendo cumprir o próprio papel e quer também avocar o papel alheio.


Há uma crise entre os três poderes no Brasil?
Está um Deus nos acuda. As autoridades estão muito acuadas, os nomes estão muito desgastados, aí acontece isso: todo mundo se lança, todo mundo quer governar, todos querem influir decisivamente no processo legislativo, na decisão executiva ou judicial. Claramente, há uma crise. Por isso, o próximo presidente da República precisa ter esse papel conciliador, colocar os limites que precisam ser lembrados a cada um, mas com habilidade. Alguém que seja realmente um pacificador.


O presidente Michel Temer não poderá assumir esse papel de pacificador?
Ele é contestado o tempo todo, com uns dizendo que “é golpe, é golpe”. A partir do momento que ele estabiliza a economia, e permite a retomada do crescimento e a queda do desemprego, ele aumenta o prestígio dele e poderá, então, dialogar. Essa divisão é muito difícil. Quebra muito a autoridade da pessoa. É que ele é um cara sensato, equilibrado. Imagine se ele começasse a responder: “Vocês quebraram o Brasil!”. Mas ele é calmo, tranquilo, recatado, vai levando.


O que achou da decisão da segunda turma do STF que mandou soltar o ex-ministro José Dirceu, que estava preso preventivamente?
Tecnicamente correta, mas moralmente insustentável. Porque o povo não aceita, não dá para aceitar. Mesmo porque tem mais de 30 anos de condenação. E legalmente ela pode ser questionada também, porque ele tem como influir ainda no processo, na formação de prova. Tem muito personagem ligado a ele. Você veja, o diretório do PT faz uma moção de apoio. A primeira coisa que ele faz é uma carta atacando o juiz Moro, os procuradores, dizendo para dar uma guinada à esquerda. Quer dizer, conclamando à luta. Ele pode gerar muito conflito e até ofender a ordem social do País. Respeito a decisão do Supremo, mas entendo que foi muito equivocada.


O ex-presidente Lula conseguiu enfrentar o mensalão, reelegeu-se, emplacou a sucessora duas vezes. É réu em cinco ações e segue favorito nas pesquisas. Como avalia a imagem dele hoje?
Naquela faixa de 20% do eleitorado de esquerda, ele é inocente. E tem uma outra parcela, os mais politizados, que acham que ele é o Robin Hood, quando rouba do rico para dar para o pobre. Tem esse mito. Mas não vejo chance de ele voltar. Ele não será presidente do Brasil outra vez. Ele perde no voto, a rejeição é muito grande. Ele virou um político comum, igual aos outros.

O senhor acha que ele se tornou um “rouba, mas faz”, como ficou conhecido o deputado Paulo Maluf?
Eu não vou dizer que ele é igual ao Maluf. Eu não quero brigar com o Maluf. Não vou ofender o Maluf, tenho respeito por ele. Mas quando ele está no aeroporto do Ceará e o pessoal diz: “Lula, ladrão, teu lugar é na prisão”, aí você já vê. Ele diz que no Nordeste é imbatível, então a gente começa a perceber que lá também está perdendo muito do respeito que conquistou.

As pesquisas, que apontam Lula em segundo turno em qualquer cenário, animaram não só o ex-presidente, como também a militância.
Isso é recall. Eu já não gosto de recall porque eu só vejo isso para trocar peça de automóvel que veio com defeito de fábrica. Lula tem recall e recall, para mim, no Lula é um gravíssimo defeito. Eu aposto com você que vão trocar as peças dele e que ele não volta para a Presidência da República.

O senhor acha que o Lula vai ser preso?
Não agora. Deve ir sendo condenado nos processos. Especialmente com essa robusta declaração que fez o (ex-diretor da Petrobras) Renato Duque contra ele, mostrando que Lula tentou prejudicar as investigações.Impedir a persecução penal, o esclarecimento do crime, é um negócio terrível. Está envolvido, ordenando e tentou impedir que justiça se fizesse. Olha, nem o Lula, que acha que é semi-Deus, consegue sair de cinco inquéritos, não há a menor condição. Preso ele será, mas não sei se agora. Vejo que o Moro está agindo com muita cautela. É um jogo de xadrez. Já jogaram no chão os peões, aí colocaram os bispos no chão, depois os cavalos, as torres. Derrubaram a rainha e o rei está em xeque. Não está em xeque-mate, mas xeque ao rei. Agora é continuar apurando. Esclarecendo esses processos, não tem jeito mais para o Lula, não.


O que espera da eleição presidencial de 2018? Será o ano de um aventureiro?

Aventureiro eu não digo. Quem se lança tem que ter passado, biografia, bom nome, quem não for assim não vai ter condições. Você vai ter gente de fora da política, vai ter governadores e prefeitos bem provados, empresários de grande nome. Nas Forças Armadas pode vir um grande nome militar. Na área de esportes também, o Bernardinho (ex-técnico de vôlei) é um nome disputadíssimo no Rio. Tenho ouvido que há um apelo para que o general Augusto Heleno dispute a eleição presidencial no Brasil. Vamos ter nomes qualificados.

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"Temer é sensato, equilibrado. Se estabilizar a economia, poderá liderar a pacificação nacional"


E qual sua avaliação sobre o João Doria?
Eu acho que é cedo para ele. Tem que esperar um pouco mais. Não mostrou ainda a que veio. Ele joga bem, tem um grupo de imagem em torno dele, é um cara que tem liderança, vigor, atitude. Mas ele é um pouco duro demais nas colocações. Estamos precisando de um perfil conciliador e ele é um rompedor. Ele é de meter o peito, de brigar. Vamos precisar de um político honesto como ele é, bom administrador, mas que seja um conciliador, para o país não ficar dividido.


O senhor acha que tem uma disposição das pessoas em se conciliar?
Você vai ver que quem fizer o discurso de ódio na eleição vai perder. O povo quer paz, quer viver em paz. O povo quer isso? Paulada, facada, sangue? Precisamos de um Maduro aqui? A Venezuela caiu de Maduro.


Lula, se voltar, já falou em regulação da imprensa…
O Lula, se vier, vem para o ódio. Não virá para o amor. Acabou o Lulinha paz e amor. O discurso do Dirceu já deu o tom dizendo “vamos dar uma guinada à esquerda”. Isso é ódio. Não tem regime de esquerda que não se funda no ódio, na luta de classes e no derramamento de sangue.


E qual seu diagnóstico político hoje, neste confuso cenário?
Temos que aprovar as reformas com urgência.


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Bloodstained

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Palocci decide fazer acordo de delação com Lava Jato
Petista dispensa José Roberto Batochio e outros três advogados contrários à colaboração e negocia acordo com o MPF

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O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci decidiu negociar um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato e comunicou a decisão a seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, que defendeu o petista desde que ele foi preso e é contrário aos acordos de delação firmados na Lava Jato. Palocci está detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde setembro de 2016, quando foi deflagrada a Operação Omertà, 35ª fase da operação.

A negociação da delação premiada de Palocci será conduzida pelos advogados Adriano Bretas, Tracy Reinaldeti, Matteus Beresa de Paula Macedo e André Luis Pontarolli, do escritório Bretas Advogados, localizado na capital paranaense. A equipe de Bretas havia sido contratada no final de abril pelo ex-ministro, mas acabou dispensada uma semana depois. Com a decisão de Antonio Palocci de colaborar com as investigações da Lava Jato, no entanto, os advogados, especialistas delação premiada, foram recontratados.

Batochio, que também defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolou no final da tarde desta sexta-feira a renúncia à defesa de Palocci, acompanhado pelos advogados Guilherme Octávio Batochio, Ricardo Toledo Santos Filho e Leonardo Vinícios Batochio. Na petição encaminhada ao juiz federal Sergio Moro, os defensores dizem que “deixam o patrocínio da causa, tendo em vista a mudança de orientação da defesa técnica por parte do constituinte”.

Logo após a saída dos advogados liderados por José Roberto Batochio da causa, Palocci oficializou Bretas, Reinaldeti, Macedo e Pontarolli como seus advogados no autos. Os advogados Alessandro Silverio e Bruno Augusto Gonçalves Vianna, que já integravam a defesa de Palocci, continuam no caso, ao menos por enquanto.

O que pesa contra Palocci
Antonio Palocci é réu em dois processos sob responsabilidade de Moro na Lava Jato, acusado em ambos dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Um deles apura uma “conta-corrente da propina” mantida entre o ex-ministro, o Partido dos Trabalhadores e a Odebrecht, que teria recheado campanhas petistas em 2008 e 2012 com dinheiro desviado da Petrobras. Palocci já foi ouvido pelo juiz federal nesta ação penal. Em sua oitiva, o “italiano” das planilhas da empreiteira deixou claro ao magistrado que colaboraria com as investigações.

“Fico à sua disposição. Todos os nomes que optei por não falar aqui por sensibilidade da informação estão à sua disposição para o dia que o senhor quiser. E se o senhor estiver com agenda muito ocupada e determinar uma pessoa, eu imediatamente apresento todos esses fatos, com nome, endereço, operações realizadas e coisas que certamente vão ser do interesse da Lava Jato, que realiza uma investigação de importância”, afirmou o petista, acrescentando que as informações podem abrir um “caminho” que pode render mais um ano de trabalho a Moro. “Mas um trabalho que faz bem ao Brasil”, completou.

Na outra ação penal em que figura no banco dos réus, Palocci é acusado pelo Ministério Público Federal de intermediar pagamentos de 13 milhões de reais em vantagens indevidas pela empreiteira ao ex-presidente Lula.

Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Moro iniciou as oitivas de testemunhas neste processo nesta semana. Ainda não há previsão para depoimento do ex-presidente.

Além dos processos a que já responde na Justiça Federal, Antonio Palocci foi largamente citado nas delações premiadas de executivos da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, tornadas públicos ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


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Lord_Revan

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Ficou com medo né nega.
.
Ficou sabendo do depoimento do Luladrão e se apurou :klol
 

Albertty

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Cara o Palocci pode estar com os dias contados, o que vai ter de gente querendo celsodanializar ele não vai estar no gibi.
 

ffaabbiio

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Essa última operação da PF aí da JBS da até a impressão que foi armada justamente pra acabar com a lava-jato.

Parece loucura, mas está acontecendo o que eu previ quando escutei esse negócio de a PGR ter aceito essa gravação do Temer sem fazer nenhuma verificação.

E o pior é esse acordo de delação "premiadissima", isso aí é outra coisa que vai dar m****, já tem gente falando que esse mecanismo (delação premiada) tem que ser aprimorado.

Bom, o desmonte já começou, verbas e agentes da lava-jato já foram cortados, meu medo era esse, um contra golpe político, já faz tempo que os políticos estão incomodados com essas delações, estavam doidinhos pra colocar limitações, faz muito tempo e agora eles tem um argumento...

Dizem que o temer não tem governabilidade, mas o pior é se a governabilidade seja reconquistada com o temer mostrando que pode freiar a lava-jato e agora como chegou no alto clero do governo, eles podem ir pro tudo ou nada.
 

Damyen

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Palocci decide fazer acordo de delação com Lava Jato
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O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci decidiu negociar um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato e comunicou a decisão a seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, que defendeu o petista desde que ele foi preso e é contrário aos acordos de delação firmados na Lava Jato. Palocci está detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde setembro de 2016, quando foi deflagrada a Operação Omertà, 35ª fase da operação.

A negociação da delação premiada de Palocci será conduzida pelos advogados Adriano Bretas, Tracy Reinaldeti, Matteus Beresa de Paula Macedo e André Luis Pontarolli, do escritório Bretas Advogados, localizado na capital paranaense. A equipe de Bretas havia sido contratada no final de abril pelo ex-ministro, mas acabou dispensada uma semana depois. Com a decisão de Antonio Palocci de colaborar com as investigações da Lava Jato, no entanto, os advogados, especialistas delação premiada, foram recontratados.

Batochio, que também defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolou no final da tarde desta sexta-feira a renúncia à defesa de Palocci, acompanhado pelos advogados Guilherme Octávio Batochio, Ricardo Toledo Santos Filho e Leonardo Vinícios Batochio. Na petição encaminhada ao juiz federal Sergio Moro, os defensores dizem que “deixam o patrocínio da causa, tendo em vista a mudança de orientação da defesa técnica por parte do constituinte”.

Logo após a saída dos advogados liderados por José Roberto Batochio da causa, Palocci oficializou Bretas, Reinaldeti, Macedo e Pontarolli como seus advogados no autos. Os advogados Alessandro Silverio e Bruno Augusto Gonçalves Vianna, que já integravam a defesa de Palocci, continuam no caso, ao menos por enquanto.

O que pesa contra Palocci
Antonio Palocci é réu em dois processos sob responsabilidade de Moro na Lava Jato, acusado em ambos dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Um deles apura uma “conta-corrente da propina” mantida entre o ex-ministro, o Partido dos Trabalhadores e a Odebrecht, que teria recheado campanhas petistas em 2008 e 2012 com dinheiro desviado da Petrobras. Palocci já foi ouvido pelo juiz federal nesta ação penal. Em sua oitiva, o “italiano” das planilhas da empreiteira deixou claro ao magistrado que colaboraria com as investigações.

“Fico à sua disposição. Todos os nomes que optei por não falar aqui por sensibilidade da informação estão à sua disposição para o dia que o senhor quiser. E se o senhor estiver com agenda muito ocupada e determinar uma pessoa, eu imediatamente apresento todos esses fatos, com nome, endereço, operações realizadas e coisas que certamente vão ser do interesse da Lava Jato, que realiza uma investigação de importância”, afirmou o petista, acrescentando que as informações podem abrir um “caminho” que pode render mais um ano de trabalho a Moro. “Mas um trabalho que faz bem ao Brasil”, completou.

Na outra ação penal em que figura no banco dos réus, Palocci é acusado pelo Ministério Público Federal de intermediar pagamentos de 13 milhões de reais em vantagens indevidas pela empreiteira ao ex-presidente Lula.

Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas. Moro iniciou as oitivas de testemunhas neste processo nesta semana. Ainda não há previsão para depoimento do ex-presidente.

Além dos processos a que já responde na Justiça Federal, Antonio Palocci foi largamente citado nas delações premiadas de executivos da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, tornadas públicos ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


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HAHAHAHAHAHHAHA

Não disse? Ficou todo ouriçado com a possibilidade de cair fora e dispensou os advogados que iam fazer a colaboração. Agora os contratou novamente e dispensou esse vagabundo do Batochio, que deve ser outro envolvido em esquemas de propinas. Passou da hora da lava-jato investigar esse cara também.
 

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PF cumpre mandados de prisão contra 2 ex-governadores do DF
Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (23) mandados de prisão temporária contra ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e o ex-vice governador e assessor especial da Presidência da República, Tadeu Filippelli.

A operação é baseada em delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez sobre um esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha. A PF diz que a reforma do local pode ter sido superfaturada em cerca de R$ 900 milhões, visto que estava orçada em R$ 600 milhões mas custou R$ 1,575 bilhão.

-
Operação especial para @Damyen e @ptsousa
 

Damyen

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