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Saldo da operação fascista do Dória:
http://folha.com/no1887196
Papelão na mídia, perdeu a secretaria e ganhou uma nova Cracolândia do outro lado da rua...
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"Continuando a operação de guerra para destruir a cracolândia, a gestão Doria entrou em sua fase revolucionária, jacobina, soviética, maoísta.
Usando justificativas legais bastante duvidosas, a prefeitura começou a interditar, confiscar e demolir estabelecimentos (bares, pensões) que se localizam na Cracolândia. Notem: não se trata de "prender viciados" ou "atacar traficantes". A prefeitura está roubando/destruindo a propriedade de qualquer um que cometeu o crime "administrar um negócio em local perigoso".
Usando o argumento de "bem público", o governo pode inclusive roubar os edifícios primeiros e se justificar depois.
Eles tomam os prédios, muitas vezes com as posses das pessoas dentro, fazem o que quiserem, e depois, quando a pessoa já foi lesada e roubada, um juiz decide se ela merece uma indenização, e qual o valor.
Vejam quão grotesco é o discurso do "bem maior" (embutido na guerra às drogas): João Doria, teoricamente um governante preocupado com "gestão", com "o trabalhador", com "o empresário", age desapropriando, roubando e destruindo a vida de trabalhadores e empresários, sem nenhum apreço pelos direitos dessas pessoas.
É por conta desse tipo de coisa que sou radicalmente contra dar ao governo o poder de tomar a propriedade dos outros. Seja a presidência anterior expulsando gente pobre das suas casas para fazer estádios superfaturados pra Copa do Mundo, seja Doria roubando bares para "lutar contra as drogas", seja um governo socialista desapropriando "capitalistas" "pelo bem do povo", permitir que o governo decida ele mesmo quando é a hora de roubar pessoas porque "será bom para todos" é sempre uma roubada.
Quando alguém disser que respeitar a propriedade privada no Brasil é uma política que visa proteger os mais pobres, em vez de dar risada, pensem nesse tipo de notícia. Os mega-empresários corporativistas-capitalistas já tem toda proteção legal possível. A luta desse pessoal é por essa galera: pra impedir que o governo (muitas vezes em conluio com empreiteiras, imobiliárias, etc) roube a propriedade de gente indefesa - sempre usando o argumento "do bem maior". Quando alguém abrir a boca e começar a defender roubo/expropriação violenta argumentando que "é pelo bem da sociedade", convém SEMPRE desconfiar: seja o "bem maior" a moral, a família, o socialismo ou o desenvolvimento."
Por que em duas situações semelhantes a esquerda tem posturas tão diferentes?
Na segunda maior cidade da Alemanha, Hamburgo, o governo começou a confiscar casas e apartamentos privados para sanar um déficit de casas populares para os mais de dois milhões de imigrantes que chegaram no país nos últimos anos.
O governo tem ido atrás de propriedades comerciais – para converte-las em abrigos – desde o fim de 2015, quando Merkel abriu as fronteiras do país para a imigração desenfreada. O detalhe agora é que estão expropriando imóveis residenciais.
Para começar, o governo confiscou seis unidades residenciais no distrito de Hamm. Todas as unidades pertenciam a um único proprietário e estavam vagas para locação desde 2012. Agora, a cidade irá exigir as reformas para alugá-los – a contragosto do dono – para inquilinos escolhidos pelo governo. Pior: todas as despesas da reforma serão pagas pelo proprietário.
O confisco é autorizado por uma lei de 1982 que foi atualizada pelo prefeito socialista em Maio de 2013. Essa medida, a primeira do tipo na Alemanha, teria sido feita para pressionar outros proprietários a colocarem suas propriedades vagas para aluguel.
A Alemanha, assim como a França, já deu as costas à civilização. Desrespeitar a propriedade privada dessa forma é um insulto.
As informações são do Gatestone Institute.
https://www.gatestoneinstitute.org/10352/germany-migrants-property-rights
O Dória demonstrou que quer a situação dos viciados que insistem em perturbar a vida alheia financiado a própria morte e a dos demais resolvida ou até mesmo reduzida. Agora quero ver qual vai ser a desculpa dos apoiadores do crack que insistem em deixar a cracolândia existir. E ponho no bolo o MP e os juízes que adoram apregoar o fim dos manicômios e o livre direito de pessoas viciadas em drogas como o crack de usarem-na e destruírem os locais onde parasitam.Suspenderam a liminar que permitia a internação forçada de dependentes de droga, parece que tem gente muito poderosa interessada que exista uma cracolândia em São Paulo.
http://www1.folha.uol.com.br/paywal...ermitia-doria-recolher-usuarios-a-forca.shtml
Brasil 24/7, DCM ou Tijolaço? Façam suas apostas.
O incrível texto que não cita fontes (a guarda municipal admitiu derrota?), reclama de uma ação tomada mas não cita solução... Exceto uma nada relacionada ao problema."Na segunda-feira, João Dória convocou seus fãs para anunciar o fim da crackolândia. Seu plano temperado com fortes doses de maoísmo previa a internação forçada de dependentes químicos, desrespeito a propriedade privada com a demolição de pensões, e o uso arbitrário de violência.
Não é a primeira vez que uma solução soviética é tentada. Serra, Kassab, Haddad, e Alckmin também erigiram planos baseados na porrada contra usuários de droga. Todos eles fracassaram: a crackolândia nunca encontrou o seu fim; multiplicando-se ao término de cada operação, e na primeira oportunidade voltava à sua formação original.
Com Dória não foi diferente. A Guarda Municipal já admitiu a derrota e contou 22 novas mini-crackolândias em diferentes pontos da cidade. A Praça Princesa Isabel, a meio quilômetro da crackolândia original, já abriga 600 pessoas.
Não era necessário olhar a lista de fracassos anteriores para saber que o Plano Dória encontraria o mesmo caminho. É difícil imaginar que um projeto capaz de ser executado por Fidel Castro pudesse dar certo.
Tudo foi pensado e feito de cima para baixo, desrespeitando tudo aquilo que o prefeito de São Paulo disse um dia defender. Sua ideia de não precisar pedir autorização a justiça para internar pessoas é temerária - um simples agente de saúde se tornará juiz, júri, e executor de uma medida que se assemelha em todos os níveis a prisão, com o agravante do direito à defesa e contraditório não existirem! Demolir pensões arbitrariamente e tomar os pertences de indivíduos é um ataque à propriedade privada. Usar de violência contra usuários porque eles são usuários não é apenas ineficiente, é imoral.
A questão aqui não é o que eu faria (isso é assunto para outro texto), mas o fato óbvio que o estado não consegue lidar com problemas sociais complexos. Entidades religiosas trabalhando diretamente com as comunidades afetadas vem agindo melhor no trato de viciados do que todos os prefeitos de São Paulo, com a vantagem óbvia de não tirarem dinheiro à força do cidadão. Quatro gestores tentaram o mesmo antes de Dória, e parece que nenhuma lição foi aprendida.
É difícil fazer políticos agirem de acordo com as evidências. Esse não é um fenômeno brasileiro. Economistas à esquerda e à direita concordam que o livre comércio, mesmo se feito sem acordos de reciprocidade, é a política comercial com maior capacidade de gerar riqueza e bem-estar a um povo; isso não impede políticos à esquerda e à direita defenderem algum nível de barreiras comerciais.
Eleger-se sempre vai ser a prioridade número um de qualquer político. Ganhar a reeleição a número dois. Todos os incentivos do jogo político apontam para a criação de cortinas de fumaça e jogos de espelho bem elaborados, com muita atenção midiática, mas poucos resultados concretos.
Pense só, investir em Saneamento Básico sabiamente é uma das políticas públicas mais eficientes que se tem notícia. Melhora a saúde dos afetados, aumenta os níveis nutricionais e o rendimento da escolar das crianças, faz os adultos trabalharem mais e melhor - ganhando salários maiores, além, é claro, de dar dignidade a quem antes convivia com cocô. Infelizmente, não dá votos, e tratamento de esgoto decente virou sinônimo de concessionária privada cuidando do setor.
O estado é violência, irracionalidade, e autoritarismo. Seu trato com os mais vulneráveis sempre envolveu porrada e arbitrariedade. Quando os cortiços foram considerados moradias impróprias, a ação efetiva foi demoli-los e deixar seus moradores ao relento. Não vai ser diferente agora. À essa altura, já deveríamos estar concordando que reduzir a esfera de influência estatal sobre os indivíduos deveria ser a prioridade número um de qualquer defensor dos direitos humanos."
O incrível texto que não cita fontes (a guarda municipal admitiu derrota?), reclama de uma ação tomada mas não cita solução... Exceto uma nada relacionada ao problema.
Vamos investir em saneamento básico, isso acabará com o uso de crack...?
Você tem que se lembrar que moto dessas orgs "é que só sai do vício se quiser" e é geralmente o viciado que vai atrás do tratamento. Agora e o crack, que a médio prazo te transforma em zumbi? A solução seria esperar o zumbi ir atrás de tratamento?Não querendo ser chato amiguinho.
Para mostrar um problema, você não precisa ter a solução do mesmo.
Tanto a crackolandia quanto a forma como fizeram são 2 problemas.
Tenho sérios problemas quanto a drogas. Não sou a favor de "liberar" drogas (embora seja contra O Estado proibir), mas,
está claro demais que o Estado, mais uma vez não sabe o que fazer com o problema.
Soluções baseadas em educação e organizações privadas como Alcoolicos Anonimos e Narcoticos Anonimos tem tido certo sucesso em restruturar algumas pessoas dando suporte ao abandono das drogas.
Você tem que se lembrar que moto dessas orgs "é que só sai do vício se quiser" e é geralmente o viciado que vai atrás do tratamento. Agora e o crack, que a médio prazo te transforma em zumbi? A solução seria esperar o zumbi ir atrás de tratamento?
Eu vejo a internação compulsória como uma solução viável, porque muitos crackudos fora abandonados pela suas próprias famílias e as mesmas não querem ou/e não tem condição de pagar pelo tratamento. Sinceramente, não há condição de deixar esses zumbi soltos prejudicando a vida dos outros.
Abçs.
Não vai muito na onda do Queiroga, que não é nem petista nem esquerdista mas tá sempre defendendo bandeiras desses grupos.É verdade este lance que o Dório detonou um prédio com gente dentro? Vi o Queiroga falando na página anterior e enquanto pesquisava só vi sites cancer noticiando.
Se sim, como foi a parada? Foi na pressa ou mal feito ou sem se importar ou entraram escondidos ou não houve nada?
Que texto de m****! "O agente de saúde se transformará no juiz, juri e executor" - mano que b*sta é essa? Juiz dread? O cara foi condenado a morte? A prisão perpétua? Não, a um tratamento pro seu problema de saúde, pqp!"Na segunda-feira, João Dória convocou seus fãs para anunciar o fim da crackolândia. Seu plano temperado com fortes doses de maoísmo previa a internação forçada de dependentes químicos, desrespeito a propriedade privada com a demolição de pensões, e o uso arbitrário de violência.
Não é a primeira vez que uma solução soviética é tentada. Serra, Kassab, Haddad, e Alckmin também erigiram planos baseados na porrada contra usuários de droga. Todos eles fracassaram: a crackolândia nunca encontrou o seu fim; multiplicando-se ao término de cada operação, e na primeira oportunidade voltava à sua formação original.
Com Dória não foi diferente. A Guarda Municipal já admitiu a derrota e contou 22 novas mini-crackolândias em diferentes pontos da cidade. A Praça Princesa Isabel, a meio quilômetro da crackolândia original, já abriga 600 pessoas.
Não era necessário olhar a lista de fracassos anteriores para saber que o Plano Dória encontraria o mesmo caminho. É difícil imaginar que um projeto capaz de ser executado por Fidel Castro pudesse dar certo.
Tudo foi pensado e feito de cima para baixo, desrespeitando tudo aquilo que o prefeito de São Paulo disse um dia defender. Sua ideia de não precisar pedir autorização a justiça para internar pessoas é temerária - um simples agente de saúde se tornará juiz, júri, e executor de uma medida que se assemelha em todos os níveis a prisão, com o agravante do direito à defesa e contraditório não existirem! Demolir pensões arbitrariamente e tomar os pertences de indivíduos é um ataque à propriedade privada. Usar de violência contra usuários porque eles são usuários não é apenas ineficiente, é imoral.
A questão aqui não é o que eu faria (isso é assunto para outro texto), mas o fato óbvio que o estado não consegue lidar com problemas sociais complexos. Entidades religiosas trabalhando diretamente com as comunidades afetadas vem agindo melhor no trato de viciados do que todos os prefeitos de São Paulo, com a vantagem óbvia de não tirarem dinheiro à força do cidadão. Quatro gestores tentaram o mesmo antes de Dória, e parece que nenhuma lição foi aprendida.
É difícil fazer políticos agirem de acordo com as evidências. Esse não é um fenômeno brasileiro. Economistas à esquerda e à direita concordam que o livre comércio, mesmo se feito sem acordos de reciprocidade, é a política comercial com maior capacidade de gerar riqueza e bem-estar a um povo; isso não impede políticos à esquerda e à direita defenderem algum nível de barreiras comerciais.
Eleger-se sempre vai ser a prioridade número um de qualquer político. Ganhar a reeleição a número dois. Todos os incentivos do jogo político apontam para a criação de cortinas de fumaça e jogos de espelho bem elaborados, com muita atenção midiática, mas poucos resultados concretos.
Pense só, investir em Saneamento Básico sabiamente é uma das políticas públicas mais eficientes que se tem notícia. Melhora a saúde dos afetados, aumenta os níveis nutricionais e o rendimento da escolar das crianças, faz os adultos trabalharem mais e melhor - ganhando salários maiores, além, é claro, de dar dignidade a quem antes convivia com cocô. Infelizmente, não dá votos, e tratamento de esgoto decente virou sinônimo de concessionária privada cuidando do setor.
O estado é violência, irracionalidade, e autoritarismo. Seu trato com os mais vulneráveis sempre envolveu porrada e arbitrariedade. Quando os cortiços foram considerados moradias impróprias, a ação efetiva foi demoli-los e deixar seus moradores ao relento. Não vai ser diferente agora. À essa altura, já deveríamos estar concordando que reduzir a esfera de influência estatal sobre os indivíduos deveria ser a prioridade número um de qualquer defensor dos direitos humanos."
c***lho. Tem link?A segurança pública errou ao deixar essas pessoas passarem e deveria haver uma última vistoria no prédio pra garantir segurança mas daí pra frente, não dá pra colocar a culpa no Doria.
É verdade este lance que o Dório detonou um prédio com gente dentro? Vi o Queiroga falando na página anterior e enquanto pesquisava só vi sites cancer noticiando.
Se sim, como foi a parada? Foi na pressa ou mal feito ou sem se importar ou entraram escondidos ou não houve nada?
http://g1.globo.com/sao-paulo/notic...imovel-alvo-de-demolicao-na-cracolandia.ghtmlc***lho. Tem link?
Dória interditou um prédio deteriorado e um mocó que fica do lado pra demolição, mas uns cracudos entraram no mocó antes da demolição. Quando começaram a derrubar o prédio, uma das paredes do mocó caiu e machucou dois cracudos.
Não foi grande coisa, tanto que só a Folha e os sites câncer fizeram alarde e fizeram um bait em cima disso, dando a entender que o Dória simplesmente mandou derrubar um prédio com gente dentro de uma hora pra outra.
http://g1.globo.com/sao-paulo/notic...imovel-alvo-de-demolicao-na-cracolandia.ghtml
Ah, e não foram mortos, foram feridos.
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Quando os cortiços foram considerados moradias impróprias, a ação efetiva foi demoli-los e deixar seus moradores ao relento.
Absolutamente correto.Não querendo ser chato amiguinho.
Para mostrar um problema, você não precisa ter a solução do mesmo.
Bom, querendo ou não, o Estado é pago para resolver o problema.Tanto a crackolandia quanto a forma como fizeram são 2 problemas.
Tenho sérios problemas quanto a drogas. Não sou a favor de "liberar" drogas (embora seja contra O Estado proibir), mas, está claro demais que o Estado, mais uma vez não sabe o que fazer com o problema.
Primeiro e mais importante (e já comentado) sem a pessoa querer, ela não vai pra esses lugares, ou seja, é uma ótima solução que não funciona de forma prática.Soluções baseadas em educação e organizações privadas como Alcoolicos Anonimos e Narcoticos Anonimos tem tido certo sucesso em restruturar algumas pessoas dando suporte ao abandono das drogas.
Absolutamente correto.
Só que vc ignorou a parte de "só uma solução que não tem nada a ver com o problema".
Me irritei foi terem criticado e começado a falar abobrinha como se fosse uma solução.
Com a óbvia questão que, aquela solução, só servia pra fazer um incauto que lesse o texto a colocar aquela "solução" na cabeça. Assim funciona a doutrinação e lavagem cerebral.
Bom, querendo ou não, o Estado é pago para resolver o problema.
Ignorar a Cracolândia não resolveu.
Dar dinheiro, moradia e etc pros cracudos não resolveu (veja que o caso todo começou com sequestro, tortura e morte de um socorrista inocente) tbm não resolveu.
Eliminar a Cracolândia tá meio que no ar ainda. As conclusões tem sido muito ideologizadas (sei que não existe a palavra) e prematuras.
Pode ser que dê certo, pode ser que não, vai depender do seguimento que for dado.
E, entre uma Mega Cracolândia no centro de São Paulo funcionando baseada em dinheiro público e cracolândias menores, pode não ser a melhor solução, mas é uma tentativa.
Veja que nem especialistas sugerem soluções práticas.
Primeiro e mais importante (e já comentado) sem a pessoa querer, ela não vai pra esses lugares, ou seja, é uma ótima solução que não funciona de forma prática.
Lembre-se de textos aqui mesmo falando que "Era uma comunidade", colocar milhares de viciados um ao lado do outro é tudo, menos ideal para ajudar a pessoa a decidir deixar o vício.
Em spoiler só pro texto não ficar ainda maior.
Meu pai era alcoólico, já comentei vezes sem conta aqui. Vários de meus tios tbm. Mas um deles em especial era um nível ou dois pior que meu pai, já que meu pai teve a responsabilidade de criar a gente, ter uma casa boa, não queimar dinheiro com bebida, enquanto meu tio era o contrário.
A casa dele era um enorme esboço, nem embolso externo tinha (e ele trabalhava como pedreiro), meus primos e ele viviam brigando, tudo era complicado lá.
Meu tio um dia se envolveu com uma briga com outro bêbado e foi pra casa pegar uma arma. Pegou, colocou na camisa e foi lá matar o cara. Chegando lá a arma não estava no lugar que ele colocou.
Ele viu aquilo como um milagre (a mesma coisa aconteceu com meu avô) e se tornou evangélico.
Tipo, ele já tinha tentado parar de beber vezes sem fim, mas sempre voltava. A razão era que mesmo sem beber tinha os mesmos amigos e frequentava o mesmo ambiente. Pessoas e ambientes que o tentavam a voltar a beber, o que ele sempre fazia.
Se tornar evangélico quebrou esse círculo vicioso. Ele mudou de amigos, de ambiente, de pensamentos.
Muitos dizem que ele ficou mais chato, bêbados são quase sempre legais.
Mas em cinco anos ele tinha um carro seminovo, a casa dele tava reformada de forma caprichada, minha tia exaltada de felicidade por ter o marido de volta, meus primos reclamando dele ser chato, mas todos voltando a conversar com ele e tendo um ambiente legal em casa...
Isso foi a quebra de círculo vicioso que sair do ambiente propício ao vício trouxe a meu tio.
Infelizmente na mesma época tbm tentou parar de beber, mas por motivos de saúde. Ele se tornará diabético e a bebida o estava matando. Ele tinha ainda outros problemas de saúde e para se tratar precisava parar ou diminuir a bebida.
Eu tive que chegar pros "amigos" deles é lembrar por duas vezes que ele tinha quase morrido e que não deveriam oferecer bebida a ele. Quando eu estava perto, ok, mas eu morava longe. Bastava meu pai ir à padaria e tinha um amigo de 50, 60 anos oferecendo bebida.
Acabou que ele voltou a beber. Junto com o cigarro, ganhou um câncer e faleceu em 2015.
No spoiler acima eu conto uma história pessoal, sobre duas pessoas que tentaram largar um vício. Uma delas cortou todos os elos com o vício e amigos viciados. Outro não.
Claro, Vcs vão dizer que uma experiência pessoal não deve servir de exemplo. Mas ela demonstra um princípio válido a quase qualquer caso.
Um viciado em crack que mora (com aluguel pago pela prefeitura) e recebe salário (pago pela prefeitura) vivendo ao lado de outros viciados tem muito pouco motivo real para largar o vício.
A cracolândia era um local que não servia para ajudar uma alma que fosse a deixar de vez o vício (tenho lá minhas dúvidas sobre a veracidade dos relatos de cura), manter aquele lugar da forma como estava só era funcional na mente de esquerdistas do nível "Se liberar o crack vai ser melhor pras pessoas".
Novamente, desculpem o texto enorme. E.
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Absolutamente correto.
Só que vc ignorou a parte de "só uma solução que não tem nada a ver com o problema".
Me irritei foi terem criticado e começado a falar abobrinha como se fosse uma solução.
Com a óbvia questão que, aquela solução, só servia pra fazer um incauto que lesse o texto a colocar aquela "solução" na cabeça. Assim funciona a doutrinação e lavagem cerebral.
Bom, querendo ou não, o Estado é pago para resolver o problema.
Ignorar a Cracolândia não resolveu.
Dar dinheiro, moradia e etc pros cracudos não resolveu (veja que o caso todo começou com sequestro, tortura e morte de um socorrista inocente) tbm não resolveu.
Eliminar a Cracolândia tá meio que no ar ainda. As conclusões tem sido muito ideologizadas (sei que não existe a palavra) e prematuras.
Pode ser que dê certo, pode ser que não, vai depender do seguimento que for dado.
E, entre uma Mega Cracolândia no centro de São Paulo funcionando baseada em dinheiro público e cracolândias menores, pode não ser a melhor solução, mas é uma tentativa.
Veja que nem especialistas sugerem soluções práticas.
Primeiro e mais importante (e já comentado) sem a pessoa querer, ela não vai pra esses lugares, ou seja, é uma ótima solução que não funciona de forma prática.
Lembre-se de textos aqui mesmo falando que "Era uma comunidade", colocar milhares de viciados um ao lado do outro é tudo, menos ideal para ajudar a pessoa a decidir deixar o vício.