Propagada de brinquedos tinha que acabar mesmo. É fácil falar que não, quando você pode comprar tudo isso para o seu filho. Agora pensa no pai de periferia.
Já desenhos tinha que sempre passar na tv de manhã. Foda ligar a tv de manhã e ver a Fátima dançando uns funkeirinhos.
Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
Esse post é a materialização da incoerência.
Você quer que proíba as propagandas, mas exige que os desenhos sejam transmitidos.
Jovem, não existe almoço grátis.
Quando eu era moleque, passava propaganda do Ferrorama na TV. Era o brinquedo que eu sempre quis ter na vida.
Eu era um moleque de periferia, meus pais não tinham a menor condição de me dar o brinquedo. Eu morri por isso? Claro que não. Eu fiquei fazendo birra para ganhar um? Lógico que não, pois se fizesse, tomaria uma surra.
Eu era um pobre fodido e ficava babando nos comerciais na TV preto e branco que tinha lá em casa, pois nem TV a cores tinha.
Essa geração tá uma carniça por isso: tudo magoa, tudo traumatiza, tudo deve ser problematizado.
Eu ainda tive uma infancia boa, bem diferente da infância do meu pai, que trabalhava de engraxate já aos 5 anos de idade.