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Tópico oficial The Legend of Zelda: Breath of the Wild (Wii U/Switch) [Tópico Oficial]

Phoenix_JP

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Ah gente, pelamor, o jogo já é quebrado pra cacete. No WiiU eu só peguei os corações das divine beasts e já ficou roubado pra cacete, pra que vcs querem 30 corações?

3 barras de stamina ok, é compreensível, mas a partir de 6 corações o equilíbrio do jogo já começa a desandar feio.

Serio?kkkk.Tem inimigo que te arranca uns 6 coracoes num hit..ate mais


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Charles Bukowski

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Tem Lynel que em um hit deve tirar pelo menos metade dos 30 corações.

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Fidid0

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Serio?kkkk.Tem inimigo que te arranca uns 6 coracoes num hit..ate mais


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Com dois upgrades das fadas na soldier armor a sua defesa já sobe pra 36, e com isso a grande maioria dos inimigos começam a arrancar no máximo 2 corações em um golpe. Fora que vc tem a Mipha's Grace e um monte de fadas, que efetivamente aumentam seu HP, e aqui o jogo já começa a ficar permissivo.

Num terceiro upgrade sua armadura sobe pra 54 e aí vira um passeio.
 

HuezinXD

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Coração não vale muito só depois mesmo de upar as armaduras no Lv 4 que os inimigos te tiram menos HP. Até o Moglins Silver te dão bastante dano.
 

Rafa - Él

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Acabei de fazer a quest da tarrey town e que quest foda pqp

o casamento foi de chorar. a vila em si é um lugar que simplesmente não dá vontade de sair de tão lindo e pacífico.
enfim, melhor sidequest de toda a série!
 

Charles Bukowski

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Terminei, quase 200 horas de jogo, 120 santuários, umas 200 sementes de kolog, todos os sets (mas não tive saco de upar todos no máximo, principalmente aqueles que exigem as estrelas e as partes dos dragões).

Jogaço, Breath of The Wild foi efetivamente o primeiro Zelda que joguei desde A Link to The Past, não vejo a hora de lançarem a DLC da história.

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Marello

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Galera, me tirem uma duvida, mas nao quero spoilers... pra conseguir arrancar a master sword, precisa ter um numero minimo de coracoes? ou é outra coisa que precisa fazer? se for outra coisa nao me digam o que é. eu so quero saber se continuo investindo meus upgrades em hearts ou se posso voltar a focar na stamina.

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Weblah

Moderador Caveira
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Galera, me tirem uma duvida, mas nao quero spoilers... pra conseguir arrancar a master sword, precisa ter um numero minimo de coracoes? ou é outra coisa que precisa fazer? se for outra coisa nao me digam o que é. eu so quero saber se continuo investindo meus upgrades em hearts ou se posso voltar a focar na stamina.
Precisa ter um número mínimo de corações.
 

RextintorZ

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Galera, me tirem uma duvida, mas nao quero spoilers... pra conseguir arrancar a master sword, precisa ter um numero minimo de coracoes? ou é outra coisa que precisa fazer? se for outra coisa nao me digam o que é. eu so quero saber se continuo investindo meus upgrades em hearts ou se posso voltar a focar na stamina.

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Você precisa ter, no mínimo, 13 corações. Os corações temporários (amarelos) não entram nessa conta. Apenas os vermelhos.

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sux

soteropolitano
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Terminei, quase 200 horas de jogo, 120 santuários, umas 200 sementes de kolog, todos os sets (mas não tive saco de upar todos no máximo, principalmente aqueles que exigem as estrelas e as partes dos dragões).

Jogaço, Breath of The Wild foi efetivamente o primeiro Zelda que joguei desde A Link to The Past, não vejo a hora de lançarem a DLC da história.

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Puts tem um Monte de jogo da serie para tirar o atraso então ;p
 

Bryan Dead

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Como eu vejo quantas horas de jogo eu tenho? Quando vou salvar mostra o horario "local" e não quantas horas no save eu tenho.
 

Azeon

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Só eu que perdi o tesão total de jogar outros jogos 3D após Zelda?

Tentei jogar Dark souls III, Bloodborne e etc, e nada, até Horizon vi na casa do eu irmão e não empolguei, estou mais caçando jogos 2D para jogar porque os 3D estou completamente desanimado.
 

JuniorHxCx

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Estou com um problema na Lost Woods (ou Korok Florest).
2017031016260100_F1C11A22FAEE3B82F21B330E1B786A39.jpg

images

Quando eu salvo lá dentro da floresta e vou carregar o save, o jogo simplesmente fica em loop na tela de Loading. Tipo fica a barra de carregamento sempre na metade da Letra "E" (Zelda) e não sai dali.
Se eu carregar um save fora da floresta entra normal no jogo, aí posso entrar na floresta e fazer tudo por lá, menos salvar e carregar de lá. Antes tenho que sair e salvar do lado de fora.
Mais alguém acontece isso?
 

Tiltbr

Habitué da casa
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Só eu que perdi o tesão total de jogar outros jogos 3D após Zelda?
Tentei jogar Dark souls III, Bloodborne e etc, e nada, até Horizon vi na casa do eu irmão e não empolguei, estou mais caçando jogos 2D para jogar porque os 3D estou completamente desanimado.
Eu fiquei assim também, aí descobri o Axiom Verge no WiiU e gostei bastante dele.
 

Seraos83

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Meu review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild (alerta de textão, mas textão com qualidade, rsrsr)

—180 horas jogadas em 18 dias; media de 10 horas diárias;

— Todas as bestas, ok; todos os santuários, ok; todas as memórias, ok, koroks, 134; metade das missões secundárias e outros extras eu deixei para jogar quando quiser matar saudades do game.
***

IMPRESSÕES (SEM SPOILERS CRÍTICOS)

— Definitivamente o melhor jogo da minha vida, junto com Super Mario Bros. 3 e GTA V. Porém, Breath of the Wild fica um pouco na frente, pois jamais um jogo fez eu ficar 10 horas de um sábado ensolarado dentro de casa (nem Super Mario 3, quando eu tinha 11 anos).

— Nas primeiras 20 horas eu achei que se tratava de um game diferente, mas com as skins de Zelda. Pensei que a Nintendo havia se inspirado demais em outros games, deixando o espírito da franquia de lado. De fato, Breath of the Wild é o capítulo mais diferenciado da série, principalmente nas mecânicas. No entanto, depois da vigésima hora, ao ter visitado todas as vilas e reencontrado as tribos clássicas, percebi que as diversas novidades do game se encaixaram espetacularmente com os elementos tradicionais. Apesar de ser o capítulo mais distinto da franquia (e o mais incrível), Breath of the Wild é um legítimo Zelda. Os elementos tradicionais (personagens, locais e trilhas sonoras) estão presentes, seja de forma explícita, seja em pequenos detalhes no decorrer da jornada. Perfeito!

— Complicado definir a dificuldade de Breath of the Wild. Difícil ou fácil demais? Prefiro dizer que o design soberbo do jogo o levou a ser imprevisível como a vida. Às vezes temos dias ruins, enquanto outros são bons. Muito do que acontece depende das nossas escolhas e da sorte. Com o Zelda Breath of the Wild é assim! Além da habilidade, as escolhas e a sorte definem a dificuldade no game. Chega-se ao ponto onde alguns estágios avançados acabam sendo mais fáceis que os iniciais.

— Muito pensei sobre os elogios ao mundo de Breath of the Wild. Tudo é tão vivo e harmônico que seria necessário um livro para analisar esta obra-prima. Parece que Hyrule é um local que existe, e não criado por mãos humanas. Não estou exagerando, é como se a Nintendo tivesse reproduzido com precisão um lugar real. Real, mas deliciosamente fantasioso. A Big N conseguiu fazer um mundo que encaixou realismo com fantasia bem ao estilo Nintendo; os momentos de caça, onde os animais abatidos viram bifes e coxas de frango; os momentos de cozinha, onde as combinações de alimentos viram pratos elaborados.

—Falando um pouco sobre a identidade própria de Breath of the Wild, cabe a avaliação: a Nintendo errou ao fazer somente 4 dungeons, sendo os temas e chefes pouco inspirados? Ao invés de 4 dungeons e 120 santuários, o jogo poderia ficar ainda melhor com 8 dungeons e 60 santuários. Mas isso é algo que a Nintendo pode implementar no próximo jogo. No final das contas, a proposta do jogo ficou redonda com a quantidade de santuários e dungeons. Achei genial a ideia das bestas divinas.

—O mundo de Hyrule visto como um todo não deixou brechas para críticas. As dificuldades e recompensas do game estão espalhadas em todos os cantos da jornada, em diversos momentos. Por isso não é possível criticar a Nintendo pelo número de dungeons e pelo desafio dos mesmos. Tudo ficou muito orgânico e coeso.

— O carisma dos personagens em The Legend of Zelda: Breath of the Wild é extraordinário. Embora a franquia seja marcada por grandes personagens, em Breath of the Wild encontramos o apogeu. Grande destaque para todos os campeones, as gerudos no geral, as irmãs cantoras do Rito Village, o príncipe Sidon e Yunobo. Ah, o construtor Karud e o cara das botas de neve que tenta flertar com o Link vestido de mulher também são muito comédias. Aliás, o próprio Link virou um personagem bem mais interessante. As opções de resposta que ele tem nos diálogos são impagáveis.

— A trilha sonora de The Legend of Zelda: Breath of the Wild é fantástica. Jamais sairão da minha cabeça as seguintes trilhas: Hyrule Castle, Hateno Village, trilha do duelo contra Molduga, trilha do Bosque Kolog, tema de todos os bosses e as trilhas de todos os vilarejos durante a noite.

— Também o que tornaram The Legend of Zelda: Breath of the Wild o melhor jogo da história foram os seus grandes momentos, que listo abaixo.

GRANDES MOMENTOS (ALGUNS SPOILERS)

—Chefão final, fantasticamente épico (o melhor final boss da franquia);

—O momento em que os campeones se unem e tiram metade da energia do Calamity Ganon, cinematográfico demais;

— A sidequest onde o Link faz os lados do cara do Estanque dos Enamorados;

— A fantástica sidequest que termina em casamento;

— O instante em que o espírito de Daruk acena para Yunobo, depois do chefão derrotado;

— O relacionamento de Mipha e Link;

— O momento onde Link é obrigado a se vestir de mulher para entrar na Cidadela Gerudo;

— O final completo do jogo.
 
Ultima Edição:

Juniorgb

Bam-bam-bam
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Meu review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild (alerta de textão, mas textão com qualidade, rsrsr)

—180 horas jogadas em 18 dias; media de 10 horas diárias;

— Todas as bestas, ok; todos os santuários, ok; todas as memórias, ok, koroks, 134; metade das missões secundárias e outros extras eu deixei para jogar quando quiser matar saudades do game.
***

IMPRESSÕES (SEM SPOILERS CRÍTICOS)

— Definitivamente o melhor jogo da minha vida, junto com Super Mario Bros. 3 e GTA V. Porém, Breath of the Wild fica um pouco na frente, pois jamais um jogo fez eu ficar 10 horas de um sábado ensolarado dentro de casa (nem Super Mario 3, quando eu tinha 11 anos).

— Nas primeiras 20 horas eu achei que se tratava de um game diferente, mas com as skins de Zelda. Pensei que a Nintendo havia se inspirado demais em outros games, deixando o espírito da franquia de lado. De fato, Breath of the Wild é o capítulo mais diferenciado da série, principalmente nas mecânicas. No entanto, depois da vigésima hora, ao ter visitado todas as vilas e reencontrado as tribos clássicas, percebi que as diversas novidades do game se encaixaram espetacularmente com os elementos tradicionais. Apesar de ser o capítulo mais distinto da franquia (e o mais incrível), Breath of the Wild é um legítimo Zelda. Os elementos tradicionais (personagens, locais e trilhas sonoras) estão presentes, seja de forma explícita, seja em pequenos detalhes no decorrer da jornada. Perfeito!

— Complicado definir a dificuldade de Breath of the Wild. Difícil ou fácil demais? Prefiro dizer que o design soberbo do jogo o levou a ser imprevisível como a vida. Às vezes temos dias ruins, enquanto outros são bons. Muito do que acontece depende das nossas escolhas e da sorte. Com o Zelda Breath of the Wild é assim! Além da habilidade, as escolhas e a sorte definem a dificuldade no game. Chega-se ao ponto onde alguns estágios avançados acabam sendo mais fáceis que os iniciais.

— Muito pensei sobre os elogios ao mundo de Breath of the Wild. Tudo é tão vivo e harmônico que seria necessário um livro para analisar esta obra-prima. Parece que Hyrule é um local que existe, e não criado por mãos humanas. Não estou exagerando, é como se a Nintendo tivesse reproduzido com precisão um lugar real. Real, mas deliciosamente fantasioso. A Big N conseguiu fazer um mundo que encaixou realismo com fantasia bem ao estilo Nintendo; os momentos de caça, onde os animais abatidos viram bifes e coxas de frango; os momentos de cozinha, onde as combinações de alimentos viram pratos elaborados.

—Falando um pouco sobre a identidade própria de Breath of the Wild, cabe a avaliação: a Nintendo errou ao fazer somente 4 dungeons, sendo os temas e chefes pouco inspirados? Ao invés de 4 dungeons e 120 santuários, o jogo poderia ficar ainda melhor com 8 dungeons e 60 santuários. Mas isso é algo que a Nintendo pode implementar no próximo jogo. No final das contas, a proposta do jogo ficou redonda com a quantidade de santuários e dungeons. Achei genial a ideia das bestas divinas.

—O mundo de Hyrule visto como um todo não deixou brechas para críticas. As dificuldades e recompensas do game estão espalhadas em todos os cantos da jornada, em diversos momentos. Por isso não é possível criticar a Nintendo pelo número de dungeons e pelo desafio dos mesmos. Tudo ficou muito orgânico e coeso.

— O carisma dos personagens em The Legend of Zelda: Breath of the Wild é extraordinário. Embora a franquia seja marcada por grandes personagens, em Breath of the Wild encontramos o apogeu. Grande destaque para todos os campeones, as gerudos no geral, as irmãs cantoras do Rito Village, o príncipe Sidon e Yunobo. Ah, o construtor Karud e o cara das botas de neve que tenta flertar com o Link vestido de mulher também são muito comédias. Aliás, o próprio Link virou um personagem bem mais interessante. As opções de resposta que ele tem nos diálogos são impagáveis.

— A trilha sonora de The Legend of Zelda: Breath of the Wild é fantástica. Jamais sairão da minha cabeça as seguintes trilhas: Hyrule Castle, Hateno Village, trilha do duelo contra Molduga, trilha do Bosque Kolog, tema de todos os bosses e as trilhas de todos os vilarejos durante a noite.

— Também o que tornaram The Legend of Zelda: Breath of the Wild o melhor jogo da história foram os seus grandes momentos, que listo abaixo.


***

GRANDES MOMENTOS (ALGUNS SPOILERS)

—Chefão final, fantasticamente épico (o melhor final boss da franquia);

—O momento em que os campeones se unem e tiram metade da energia do Calamity Ganon, cinematográfico demais;

— A sidequest onde o Link faz os lados do cara do Estanque dos Enamorados;

— A fantástica sidequest que termina em casamento;

— O instante em que o espírito de Daruk acena para Yunobo, depois do chefão derrotado;

— O relacionamento de Mipha e Link;

— O momento onde Link é obrigado a se vestir de mulher para entrar na Cidadela Gerudo;

— O final completo do jogo.

Cara, eu nem poderia estar aqui pois estou num estágio. Mas me loguei aqui pois merece essa sua postagem e um comentário.

Parabéns ficou perfeito sua análise é bem o que penso também, principalmente pelos momentos marcantes. Tem defeitos como qualquer jogo, mas são facilmente superados por tamanha grandiosidade de outras coisas. Pesando numa balança é bem isso aí e merece a nota 10 pra mim.

Ainda não fiz o final completo, é o único momento marcante que deve faltar pra mim. Já tenho mais de 180 horas e tem muita coisa de extra que não fiz também. Mas os demais momentos marcantes todos concordo demais, sugiro colocar em spoiler usando a tag.

Talvez faça tudo no modo hard com a DLC depois e no Switch, já que só joguei no WiiU. Mas com certeza voltarei a jogar este jogo pra fazer mais extras. Merece demais!

Obrigado por esta maravilhosa análise que exprime bastante sentimento e que me tocaram de forma similar no jogo.

Abraços!
 

Juniorgb

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Estou com um problema na Lost Woods (ou Korok Florest).
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Quando eu salvo lá dentro da floresta e vou carregar o save, o jogo simplesmente fica em loop na tela de Loading. Tipo fica a barra de carregamento sempre na metade da Letra "E" (Zelda) e não sai dali.
Se eu carregar um save fora da floresta entra normal no jogo, aí posso entrar na floresta e fazer tudo por lá, menos salvar e carregar de lá. Antes tenho que sair e salvar do lado de fora.
Mais alguém acontece isso?

É normal, não tem como salvar a lost wood, pois ela você tem que se perder toda vez até chegar na floresta interna ( é a essência do jogo esta parte.
Não teria porque fazer parte da floresta e querer salvar dentro dela, fora dela não pode salvar, abrindo a floresta interna onde tem um shrine já poderá salvar dali.
 

JuniorHxCx

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É normal, não tem como salvar a lost wood, pois ela você tem que se perder toda vez até chegar na floresta interna ( é a essência do jogo esta parte.
Não teria porque fazer parte da floresta e querer salvar dentro dela, fora dela não pode salvar, abrindo a floresta interna onde tem um shrine já poderá salvar dali.

Eu tinha chegado ao centro da floresta (Korok Florest), só não tinha aberto a Shrine, salvei assim que cheguei ali e desliguei o console. Mesmo assim, não entrava. Vou entrar de novo e abrir a Shrine para ver.
 

Seraos83

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Cara, eu nem poderia estar aqui pois estou num estágio. Mas me loguei aqui pois merece essa sua postagem e um comentário.

Parabéns ficou perfeito sua análise é bem o que penso também, principalmente pelos momentos marcantes. Tem defeitos como qualquer jogo, mas são facilmente superados por tamanha grandiosidade de outras coisas. Pesando numa balança é bem isso aí e merece a nota 10 pra mim.

Ainda não fiz o final completo, é o único momento marcante que deve faltar pra mim. Já tenho mais de 180 horas e tem muita coisa de extra que não fiz também. Mas os demais momentos marcantes todos concordo demais, sugiro colocar em spoiler usando a tag.

Talvez faça tudo no modo hard com a DLC depois e no Switch, já que só joguei no WiiU. Mas com certeza voltarei a jogar este jogo pra fazer mais extras. Merece demais!

Obrigado por esta maravilhosa análise que exprime bastante sentimento e que me tocaram de forma similar no jogo.

Abraços!

Valeu pelas palavras e pela sugestão. Meti os spoilers na tag!

Como toda essa jornada, além de divertida, foi cansativa, não sei se vou querer repeti-la do zero tão cedo. Vou fazer as missões secundárias na manha, esperando o DLC da história. Para começar do zero mesmo, acho que só daqui uns dois ou três anos, no Nintendo Switch, de preferência quando eu pegar um mês de férias, kkk... Mas vai saber... Daqui a pouco começo tudo no WiiU de novo, já no mês que vem.

Que jogo!
 

sux

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Meu review de The Legend of Zelda: Breath of the Wild (alerta de textão, mas textão com qualidade, rsrsr)

—180 horas jogadas em 18 dias; media de 10 horas diárias;
Uma duvida inicial...
Faz o que da vida que te permite jogatina tão dedicada ?
 

Seraos83

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Uma duvida inicial...
Faz o que da vida que te permite jogatina tão dedicada ?

Trabalho e faço faculdade. Estes 18 dias foram finais de semana e feriados. Comecei dias 4 e 5 de março(sábado e domingo), continuei 11 e 12 (sábado e domingo), etc... Até que ontem eu terminei. Reduzi a vida social, deixei tarefas inacabadas em casa (cortar grama, limpar piscina) e fui empurrando com a barriga algumas leituras da faculdade, mas deu pra levar.... Sorte que a minha mulher é fã de Zelda e jogou 70% das horas comigo. Foi exaustivo, porém recompensador. Embora admita que vou sentir saudades de Hyrule, preciso reconhecer que bateu agora a sensação de liberdade. Agora jogarei os extras muito na manha.

PS: não sou um jogador tão hardcore. Foi o efeito Zelda.
 

Rafa - Él

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Ótimo review do Pablo Miyazawa no IGN br:


Por Pablo Miyazawa 24 de Abril de 2017


The Legend of Zelda: Breath of the Wild pode muito bem ser o melhor game de todos os tempos. Pronto, entreguei minha conclusão logo de cara. Agora consigo começar o review.

Confesso que não esperava mergulhar em um novo Zelda a essa altura da vida. Games de mundo aberto são exigentes por definição, obrigando o jogador a se esforçar mais do que o típico, a ter dedicação e comprometimento diferenciados. Com nossas rotinas familiares e profissionais cada vez mais restritivas, como encaixar toda uma nova vida (e um novo mundo) ao cronograma diário? Breath of the Wild não é um MMORPG, mas a realidade alternativa que o jogo apresenta é tão irresistível, tão instigante, que não resta outra vontade a não ser jogar tudo para o alto e mergulhar em Hyrule de cabeça. Ou, nesse caso, em um longo voo de paraglider.

Em mais de 35 anos jogando games por lazer ou profissão, não me lembro de ter vivido uma experiência tão rica, complexa e viciante como Breath of the Wild -- e admito que abri mão de encarar muitos dos mundos abertos que foram tão populares na última década. A proposta da Nintendo era ambiciosa, e ainda que promovida de maneira discreta, me desencorajava a manter altas expectativas. O lançamento teve impacto duplo, como o último grande game do Wii U e o primeiro grande game do Switch. Contaminado pelo hype e pelo senso de dever (e também pela óbvia memória afetiva), decidi que uma de minhas séries favoritas de todos os tempos merecia um investimento. A promessa de Breath of the Wild era grandiosa o bastante para me deixar com preguiça de começar, mas cativante o suficiente para me encorajar a tentar mesmo assim.

Sozinho no mundo
De início, tanta diversidade e profundidade não são claras para o jogador. Você é Link, o herói silencioso, e o game faz questão de que você sinta e entenda as coisas como se fosse ele. A história começa com um renascimento, um despertar de um longo sono de 100 anos, sem roupas, armas, memória ou propósito. Não há indicação do que fazer, para onde ir, com quem falar, além de frases enigmáticas que soam mais como alucinações do que instruções. Estamos por nossa conta e só nos resta seguir. Para onde mesmo?

Os primeiros minutos caminhados sem rumo deveriam oferecer informações mínimas, como todo game "normal" costuma fazer. “Vá para o Norte”, “Pegue aquela arma”, “Encontre os itens”. Nada. Nenhum tutorial tradicional à vista. Mas Breath of the Wild não pretende ser normal -- pelo menos não em seu início. Minhas primeiras três horas em Hyrule foram gastas como se Link tivesse acabado de nascer. Andei, andei, andei até encontrar... lugar nenhum. Foi frustrante, ainda que estranhamente confortável.



Em suas primeiras horas, Breath of the Wild reproduz de modo brilhante a noção da solidão, de ser arremessado forçadamente a um mundo novo que não nos pertence. Link não sabe o porquê de estar ali, nem qual é seu propósito no universo, então tudo parece um tipo de aprendizado. São mais questões do que conclusões, que levam a uma sensação frequente de ignorância, como se a verdade nos fosse proibida. O que devemos fazer em Hyrule? Por que não há nenhum habitante ocupando os gramados, nenhuma cidade parece habitada? O que são todas essas ruínas? E esses porcos selvagens, por que me atacam? Qual é o real tamanho desse mundo? Aliás, uma das grandes emoções de toda experiência se dá logo quando escalamos a primeira torre e percebemos que o mapa de Hyrule é muito, muito maior do que parecia de início.

As respostas vão surgindo na marra, na base da tentativa e erro, na sorte e insistência. Qualquer objeto pode funcionar como arma ou ser útil em algum momento: uma pedra, um galho de árvore, um braço de esqueleto. Uma maçã pendurada na árvore pode ser coletada para recarregar as energias (e cozida, misturada a outras frutas e alimentos na panela). Uma tocha conduz o fogo e acende um feixe de madeira cujo calor serve de abrigo pela noite. Um sapo ou um inseto voador podem ser agarrados e guardados (e depois utilizados como ingredientes de poções com efeitos mágicos). É como crescer e aprender as coisas da vida – só que aqui não há família, escola, professores e amigos. Link está sozinho, e o jogador também, ambos imersos em uma maravilhosa experiência de isolamento e descoberta.

Um mundo melhor
Dias após o começo da jornada, surgiram lembranças de quando joguei The Legend of Zelda: Ocarina of Time para a revista Nintendo World. Naquele 1998, as circunstâncias eram bem diferentes. Estava em início de carreira, nem tinha me formado na faculdade e aquele era o primeiro game que encarava de modo “profissional”. A experiência de quase 20 anos atrás certamente me ofereceu mais repertório para lidar com o que encontrei em Breath of the Wild -- além de mais percepção para as muitas referências espalhadas pelo jogo. Tenho mais margem de comparação e expectativas, mas a sensação é completamente diferente, não apenas melhorada. E graças à mecânica de gameplay intuitiva e amigável, o game consegue servir a todos: mesmo que vocêjamais tenha experimentado um outro Zelda antes, terá a chance de se sentir em casa em questão de horas -- talvez minutos.

Usando uma analogia, encarar este Zelda tão moderno e ambicioso foi como investir energia e expectativa em um novo filme Star Wars. A carga nostálgica é pesada e faz parte da experiência -- de alguma maneira, queremos que a releitura funcione, queremos ser contemplados por tantos anos de espera e dedicação de fã. E ainda comparando mídias, fica clara aqui a beleza da realização de Breath of the Wild frente ao que é feito no cinema, por exemplo. Nas telonas, histórias antigas podem evoluir com classe, graças a roteiros atualizados aos tempos atuais e ao retorno de caras conhecidas do elenco (além de um bocado de efeitos especiais). Já os games dependem menos de boas histórias e um tanto mais da tecnologia, mas, principalmente, da genialidade das pessoas que os criam. Zelda evoluiu bem, mas não só porque é uma franquia de 30 anos amada por milhões de pessoas. Breath of the Wild poderia ter sido um fracasso de execução, e consequentemente, de público e crítica. Felizmente para a indústria dos videogames (e para a Nintendo), não foi esse o caso.

Breath of the Wild acerta em muitos quesitos explorados por outros games semelhantes, o que nem vale detalhar aqui, uma vez que o jogo não se propõe (nem se limita) a ser uma versão aprimorada de outros mundos abertos. Mas o que é diferente da maioria, e que me chamou a atenção, é como o game não subestima a inteligência do jogador. Há uma confiança mútua de que saberemos fazer o que precisa ser feito, mesmo que tome tempo e muitas tentativas frustradas. Breath of the Wild premia pela insistência e também valoriza (muito de leve) a sagacidade de quem segura o joystick. Dá pistas, mas não entrega nada de mão beijada. Desvendar cada desafio representa uma pequena vitória, que vão se acumulando e nos fazem desejar mais desafios.

A grandiosidade geográfica e estética de Hyrule soa como um pré-requisito mínimo se comparada a vários RPGs recentes, de Skyrim a The Witcher III. Mas o modo como Breath of the Wild explora esse tamanho avantajado é elegante, para não dizer primoroso. Do ponto de vista artístico, temos a sensação de percorrer uma tela em branco que se desenrola como um desenho animado a ser esboçado com novas paletas de cores e texturas. Link percorre centenas de quilômetros por todo tipo de clima e terreno -- de montanhas nevadas a desertos de areia, de mares de lava a praias paradisíacas, de gramados abertos a florestas fechadas --, sempre separados por enormes distâncias.

Cada minuto de caminhada representa alguns quilômetros percorridos, e cada nova área descoberta traz sensações genuínas de realização e ambiência. De repente, anoitece e chove e a intempérie prejudica o avanço morro acima. No coração do deserto, a secura é palpável e procuro por uma sombra -- e sinto calor, como se a temperatura do game também me fosse impossível de suportar. Ao escalar uma montanha toda branca, a temperatura cai drasticamente e, sem a roupa apropriada, Link treme de frio. Eu, imerso na aventura, tremo junto.

Liberdade com limites
Está na sensação da constante descoberta o trunfo principal de Breath of the Wild. Você segue sempre em frente, sabendo que o que virá pode ser perigoso, ou inapropriado para o momento, mas avança mesmo assim. A trilha sonora (que de tão engenhosa em sua aplicação mereceria um texto a parte) embala delicadamente as situações de novidade e dúvida e reforça o senso de risco constante. Descobrir o que significam os sinais que as músicas transmitem é apenas um dos saborosos mistérios velados que o jogo oferece.

Em momentos que parecem urgentes, o instinto de Link -- traduzido pelo radar do inseparável acessório Sheikah Slate -- aponta que há algo a ser encontrado, mas onde? Distrações chamam a atenção e desviam você do objetivo principal o tempo todo, porque é possível alcançar onde der na telha. É só tirar as pedras do caminho, desviar de obstáculos e escalar qualquer montanha, se a energia da barra de stamina assim permitir. O jogo jamais afirma que você não poderia fazer o que está tentando. Assim como na vida, você só vai aprender se experimentar e errar. Talvez você consiga. Breath of the Wild não vai lhe aplaudir por isso, mas você se sentirá premiado pela própria ousadia.

E eventualmente, e literalmente, você será punido por não poder carregar mais do que consegue. Como novidade na série, Breath of the Wild limita as capacidades do jogador a respeito de armas e suprimentos. As espadas e outras lâminas que são encontradas pelo jogo não contam com alta durabilidade. A maioria quebra após uma dezena de investidas, enquanto outras duram um pouco mais, mas jamais para sempre. De fato, a única peça inquebrável é a infame Master Sword, mas consegui-la não é tarefa para iniciantes (spoiler: é preciso ter uma quantidade exata de corações para poder arrancá-la da pedra). Além disso, a espada mítica só funciona bem contra os chefões principais – em combates normais, ela é tão frágil quanto uma lâmina básica.


Esse aspecto pode ser irritante em certos momentos de aperto, mas também colabora para tornar Breath of the Wild um game mais cerebral e menos instintivo -- o que é bastante bem-vindo para o conjunto da obra. Felizmente, o limite para carregar espadas, escudos e arcos pode ser expandido com a coleta de sementes Korok espalhadas erraticamente por Hyrule. Encontrar todas é um desafio a mais que vale apenas para os colecionistas (são 900 ao todo!), mas elas também servem como um termômetro para a evolução do jogador: como as sementes estão bem escondidas por meio de puzzles, é possível perceber uma melhoria exponencial na facilidade com que são encontradas. O mesmo vale para os 120 shrines escondidos, que ainda não sendo obrigatórios, são os únicos provedores constantes de corações e stamina para Link, além de oferecerem acesso imediato a todos os pontos importantes de Hyrule. Ou seja, quanto mais se joga, mais fácil se encontra as Korok Seeds e os shrines e, consequentemente, mais se aprende sobre o jogo.

Outra maneira de se medir o nível de experiência do jogador é por meio do relógio embutido no Switch e no Wii U, que aponta quantas horas foram passadas com o game ligado. Mas isso não representa com absoluta clareza o quanto o aventureiro já realizou, então a quantidade de corações e barras de stamina também pode servir como sinal. A verdade é que nada disso importa. Tamanha é a amplitude e a gama de possibilidades oferecidas, cada jogador possui uma jornada distinta em Zelda: Breath of the Wild. Ninguém experimenta o mundo da mesma maneira, ou segue para a mesma direção, ou opta pela mesma estratégia. Assim como a vida, cada um faz do seu próprio jeito – erros e acertos, derrotas e vitórias. Cada experiência que se tem com o jogo é única e inerente à pessoa.

E mesmo com toda sua complexidade e conexão com o contemporâneo, Breath of the Wild se destaca por sua pureza – por exibir uma maneira japonesa de enxergar a fantasia como só os produtos vindos desse país conseguem expressar. O novo Zelda é um game japonês em sua essência, mas de tão bem arquitetado que é, torna-se acessível a todos os públicos, mesmo aos desacostumados ao lirismo enigmático das vertentes orientais da cultura pop. E isso acontece porque o delicioso prazer infantil da descoberta serve a todo mundo.

O fim é o começo
Eu poderia reclamar da história de Breath of the Wild, não muito profunda e dependente de conhecimento da mitologia da franquia. Ou poderia dizer que gostaria de ouvir Link falando de verdade ao invés de apenas distribuir expressões faciais durante os diálogos. Ou até me queixar do sotaque de Zelda, exagerado e fora do lugar. Mas o conjunto da obra é tão sublime, que essas questões -- que em outros games seriam cruciais --, aqui parecem detalhes pouco significantes.

A evolução exponencial do jogador dentro de Breath of the Wild é um sinal óbvio de que, em determinado momento, a conclusão será inevitável. Desde os primeiros momentos é possível encarar a missão “Destroy Ganon”, mas é preciso estar e se sentir pronto para isso, e eu procurei evitar esse destino até o último instante. Passei as primeiras 80 horas tentando entender o que precisava fazer para me sentir pronto para finalizar a aventura. De repente, me dei conta de que já estava na hora, mas a possibilidade de concluir a jornada em Hyrule soava agridoce -- eu sabia que precisava acabar com o mal que dominava o mundo, mas eu não queria fazer isso naquele momento. A verdade é que eu não queria abandonar a terra que me acolheu (nem sempre bem) por tantos dias, semanas... meses?

Mas uma vez cumpridas as missões principais -- a dizer: retomar controle de quatro criaturas gigantescas, as Divine Beasts; conseguir a Master Sword; e relembrar memórias de cem anos antes --, Link está pronto para encarar seu destino como O Escolhido. Quando me dei conta, tudo o que precisava para salvar o mundo estava à disposição. Mas há muitos outros problemas e mistérios a serem resolvidos por Hyrule. Então enquanto preparava o espírito para entrar no Castelo e enfrentar Calamity Ganon, sempre conseguia encontrar outra tarefa para fazer antes.

O final da jornada, aliás, não representa o fim propriamente dito. Após vencer Ganon, Hyrule meio que atrai o jogador a continuar resolvendo os problemas da humanidade. É possível recarregar o game logo antes da batalha final e continuar a cumprir as missões extras, mas agora com um propósito maior: o jogo passa a oferecer o valor da porcentagem da aventura que já foi realizada. Conversar com NPCs de cada região traz novos desafios a serem cumpridos, que satisfazem tanto quanto as missões principais -- alguns chegam a ser mais interessantes do que as tarefas obrigatórias. A saga não acaba após o término da história -- na verdade, ela parece se tornar até mais interessante após a conclusão.

Foram quase 50 dias em que gastei mais de 125 horas em Hyrule e explorei cada região do colossal mapa, e ainda sinto minha jornada incompleta. Quero voltar, quero decifrar o que o mundo tem a me oferecer, mas sabendo que será uma tarefa longa e nem sempre grata. Assim como na vida, jamais saberemos de tudo. Sempre haverá algo novo a se descobrir.

Quem devem jogar este game
Quem gosta de games de mundo aberto encontra algo próximo da perfeição em The Legend of Zelda: Breath of the Wild. A exigência de tempo e estratégia é uma celebração aos jogadores hardcore, mas a maneira singela e inteligente com que o game apresenta seus desafios também proporciona momentos de puro contentamento aos novatos na série. Quem busca um jogo definitivo de coleção, com alta durabilidade, e uma aventura intensa para guardar na memória para sempre, não deve pensar duas vezes: reserve um tempo razoável de sua vida para passear por Hyrule. Não há como se arrepender.

O Veredicto
The Legend of Zelda: Breath of the Wild reinventa uma das grandes franquias de todos os tempos da maneira que os fãs sempre sonharam. É um jogo Zelda na essência, mas tudo é diferente e tem cheiro de novo, apesar de estranhamente familiar na maior parte do tempo. A sensação de descoberta é constante a cada quilômetro percorrido a pé ou a cavalo (ou voando, ou navegando), e parece que sempre há muito mais para se desvendar. Pode parecer frustrante saber que, por mais que a exploremos, nunca chegaremos a descobrir tudo o que Hyrule nos esconde. Mas esta é a dura e gloriosa tarefa que todo jogador de videogame nasceu para encarar. É como se Breath of the Wild fosse o jogo que sempre sonhamos que pudesse existir. E agora que ele está diante de nós, não queremos que acabe nunca.

10
The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Obra-prima
A mais ambiciosa aventura da Nintendo é uma celebração à magnífica sensação de descoberta que só os games conseguem oferecer.
 

sux

soteropolitano
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Só eu que perdi o tesão total de jogar outros jogos 3D após Zelda?

Tentei jogar Dark souls III, Bloodborne e etc, e nada, até Horizon vi na casa do eu irmão e não empolguei, estou mais caçando jogos 2D para jogar porque os 3D estou completamente desanimado.
Liguei o Wiiu hoje é descobri que o Shovel knigh foi actualizado com a nova campanha (specter Knight)
Apesar de já ter enchido o saco dos mesmos assets, fases e chefes, é algo a mais pra se jogar sem gastar nada
 

bsony

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Era? Não lembro, só lembro das quests da Impa mesmo (memórias + 4 beasts).

Não parece, mas era... :klol

Main Quests in Breath of the Wild
The Shrine of Resurrection
Enemies: Bokoblins

The Great Plateau Tower
Enemies: Bokoblins

The Isolated Plateau
Enemies: Guardians

Seek Out Impa
Enemies: Bokoblins, Octoroks

Locked Mementos
Enemies: Moblins, Bokoblins

Free the Divine Beasts
Enemies: Various

Zora’s Domain
Enemies: Lizalfos, Octoroks, Electric Keese, Moblin

Bosses: Lightning Wizzrobe

Divine Beast Vah Ruta
Enemies: Guardian Scouts

Bosses: Lynel, Vah Ruta, Waterblight Ganon

Divine Beast Vah Rudania
Enemies: Lizalfos, Octoroks, Guardian Scouts

Bosses: Vah Rudania, Fireblight Ganon

Divine Beast Vah Medoh
Enemies: Black Bokoblins, Lizalfos, Guardian Scouts

Bosses: Vah Medoh, Windblight Ganon

The Forbidden City
Enemies: None

Divine Beast Vah Naboris
Enemies: Lizalfos, Keese, Blademasters

Bosses: Master Khoga, Vah Naboris, Thunderblight Ganon

The Master Sword
Enemies: None

Memories
Enemies: Moblins, Bokoblins, Guardians

Destroy Ganon
Enemies: ?

Bosses: Calamity Ganon
 

JuniorHxCx

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Ótimo review do Pablo Miyazawa no IGN br:


Por Pablo Miyazawa 24 de Abril de 2017


The Legend of Zelda: Breath of the Wild pode muito bem ser o melhor game de todos os tempos. Pronto, entreguei minha conclusão logo de cara. Agora consigo começar o review.

Confesso que não esperava mergulhar em um novo Zelda a essa altura da vida. Games de mundo aberto são exigentes por definição, obrigando o jogador a se esforçar mais do que o típico, a ter dedicação e comprometimento diferenciados. Com nossas rotinas familiares e profissionais cada vez mais restritivas, como encaixar toda uma nova vida (e um novo mundo) ao cronograma diário? Breath of the Wild não é um MMORPG, mas a realidade alternativa que o jogo apresenta é tão irresistível, tão instigante, que não resta outra vontade a não ser jogar tudo para o alto e mergulhar em Hyrule de cabeça. Ou, nesse caso, em um longo voo de paraglider.

Em mais de 35 anos jogando games por lazer ou profissão, não me lembro de ter vivido uma experiência tão rica, complexa e viciante como Breath of the Wild -- e admito que abri mão de encarar muitos dos mundos abertos que foram tão populares na última década. A proposta da Nintendo era ambiciosa, e ainda que promovida de maneira discreta, me desencorajava a manter altas expectativas. O lançamento teve impacto duplo, como o último grande game do Wii U e o primeiro grande game do Switch. Contaminado pelo hype e pelo senso de dever (e também pela óbvia memória afetiva), decidi que uma de minhas séries favoritas de todos os tempos merecia um investimento. A promessa de Breath of the Wild era grandiosa o bastante para me deixar com preguiça de começar, mas cativante o suficiente para me encorajar a tentar mesmo assim.

Sozinho no mundo
De início, tanta diversidade e profundidade não são claras para o jogador. Você é Link, o herói silencioso, e o game faz questão de que você sinta e entenda as coisas como se fosse ele. A história começa com um renascimento, um despertar de um longo sono de 100 anos, sem roupas, armas, memória ou propósito. Não há indicação do que fazer, para onde ir, com quem falar, além de frases enigmáticas que soam mais como alucinações do que instruções. Estamos por nossa conta e só nos resta seguir. Para onde mesmo?

Os primeiros minutos caminhados sem rumo deveriam oferecer informações mínimas, como todo game "normal" costuma fazer. “Vá para o Norte”, “Pegue aquela arma”, “Encontre os itens”. Nada. Nenhum tutorial tradicional à vista. Mas Breath of the Wild não pretende ser normal -- pelo menos não em seu início. Minhas primeiras três horas em Hyrule foram gastas como se Link tivesse acabado de nascer. Andei, andei, andei até encontrar... lugar nenhum. Foi frustrante, ainda que estranhamente confortável.



Em suas primeiras horas, Breath of the Wild reproduz de modo brilhante a noção da solidão, de ser arremessado forçadamente a um mundo novo que não nos pertence. Link não sabe o porquê de estar ali, nem qual é seu propósito no universo, então tudo parece um tipo de aprendizado. São mais questões do que conclusões, que levam a uma sensação frequente de ignorância, como se a verdade nos fosse proibida. O que devemos fazer em Hyrule? Por que não há nenhum habitante ocupando os gramados, nenhuma cidade parece habitada? O que são todas essas ruínas? E esses porcos selvagens, por que me atacam? Qual é o real tamanho desse mundo? Aliás, uma das grandes emoções de toda experiência se dá logo quando escalamos a primeira torre e percebemos que o mapa de Hyrule é muito, muito maior do que parecia de início.

As respostas vão surgindo na marra, na base da tentativa e erro, na sorte e insistência. Qualquer objeto pode funcionar como arma ou ser útil em algum momento: uma pedra, um galho de árvore, um braço de esqueleto. Uma maçã pendurada na árvore pode ser coletada para recarregar as energias (e cozida, misturada a outras frutas e alimentos na panela). Uma tocha conduz o fogo e acende um feixe de madeira cujo calor serve de abrigo pela noite. Um sapo ou um inseto voador podem ser agarrados e guardados (e depois utilizados como ingredientes de poções com efeitos mágicos). É como crescer e aprender as coisas da vida – só que aqui não há família, escola, professores e amigos. Link está sozinho, e o jogador também, ambos imersos em uma maravilhosa experiência de isolamento e descoberta.

Um mundo melhor
Dias após o começo da jornada, surgiram lembranças de quando joguei The Legend of Zelda: Ocarina of Time para a revista Nintendo World. Naquele 1998, as circunstâncias eram bem diferentes. Estava em início de carreira, nem tinha me formado na faculdade e aquele era o primeiro game que encarava de modo “profissional”. A experiência de quase 20 anos atrás certamente me ofereceu mais repertório para lidar com o que encontrei em Breath of the Wild -- além de mais percepção para as muitas referências espalhadas pelo jogo. Tenho mais margem de comparação e expectativas, mas a sensação é completamente diferente, não apenas melhorada. E graças à mecânica de gameplay intuitiva e amigável, o game consegue servir a todos: mesmo que vocêjamais tenha experimentado um outro Zelda antes, terá a chance de se sentir em casa em questão de horas -- talvez minutos.

Usando uma analogia, encarar este Zelda tão moderno e ambicioso foi como investir energia e expectativa em um novo filme Star Wars. A carga nostálgica é pesada e faz parte da experiência -- de alguma maneira, queremos que a releitura funcione, queremos ser contemplados por tantos anos de espera e dedicação de fã. E ainda comparando mídias, fica clara aqui a beleza da realização de Breath of the Wild frente ao que é feito no cinema, por exemplo. Nas telonas, histórias antigas podem evoluir com classe, graças a roteiros atualizados aos tempos atuais e ao retorno de caras conhecidas do elenco (além de um bocado de efeitos especiais). Já os games dependem menos de boas histórias e um tanto mais da tecnologia, mas, principalmente, da genialidade das pessoas que os criam. Zelda evoluiu bem, mas não só porque é uma franquia de 30 anos amada por milhões de pessoas. Breath of the Wild poderia ter sido um fracasso de execução, e consequentemente, de público e crítica. Felizmente para a indústria dos videogames (e para a Nintendo), não foi esse o caso.

Breath of the Wild acerta em muitos quesitos explorados por outros games semelhantes, o que nem vale detalhar aqui, uma vez que o jogo não se propõe (nem se limita) a ser uma versão aprimorada de outros mundos abertos. Mas o que é diferente da maioria, e que me chamou a atenção, é como o game não subestima a inteligência do jogador. Há uma confiança mútua de que saberemos fazer o que precisa ser feito, mesmo que tome tempo e muitas tentativas frustradas. Breath of the Wild premia pela insistência e também valoriza (muito de leve) a sagacidade de quem segura o joystick. Dá pistas, mas não entrega nada de mão beijada. Desvendar cada desafio representa uma pequena vitória, que vão se acumulando e nos fazem desejar mais desafios.

A grandiosidade geográfica e estética de Hyrule soa como um pré-requisito mínimo se comparada a vários RPGs recentes, de Skyrim a The Witcher III. Mas o modo como Breath of the Wild explora esse tamanho avantajado é elegante, para não dizer primoroso. Do ponto de vista artístico, temos a sensação de percorrer uma tela em branco que se desenrola como um desenho animado a ser esboçado com novas paletas de cores e texturas. Link percorre centenas de quilômetros por todo tipo de clima e terreno -- de montanhas nevadas a desertos de areia, de mares de lava a praias paradisíacas, de gramados abertos a florestas fechadas --, sempre separados por enormes distâncias.

Cada minuto de caminhada representa alguns quilômetros percorridos, e cada nova área descoberta traz sensações genuínas de realização e ambiência. De repente, anoitece e chove e a intempérie prejudica o avanço morro acima. No coração do deserto, a secura é palpável e procuro por uma sombra -- e sinto calor, como se a temperatura do game também me fosse impossível de suportar. Ao escalar uma montanha toda branca, a temperatura cai drasticamente e, sem a roupa apropriada, Link treme de frio. Eu, imerso na aventura, tremo junto.

Liberdade com limites
Está na sensação da constante descoberta o trunfo principal de Breath of the Wild. Você segue sempre em frente, sabendo que o que virá pode ser perigoso, ou inapropriado para o momento, mas avança mesmo assim. A trilha sonora (que de tão engenhosa em sua aplicação mereceria um texto a parte) embala delicadamente as situações de novidade e dúvida e reforça o senso de risco constante. Descobrir o que significam os sinais que as músicas transmitem é apenas um dos saborosos mistérios velados que o jogo oferece.

Em momentos que parecem urgentes, o instinto de Link -- traduzido pelo radar do inseparável acessório Sheikah Slate -- aponta que há algo a ser encontrado, mas onde? Distrações chamam a atenção e desviam você do objetivo principal o tempo todo, porque é possível alcançar onde der na telha. É só tirar as pedras do caminho, desviar de obstáculos e escalar qualquer montanha, se a energia da barra de stamina assim permitir. O jogo jamais afirma que você não poderia fazer o que está tentando. Assim como na vida, você só vai aprender se experimentar e errar. Talvez você consiga. Breath of the Wild não vai lhe aplaudir por isso, mas você se sentirá premiado pela própria ousadia.

E eventualmente, e literalmente, você será punido por não poder carregar mais do que consegue. Como novidade na série, Breath of the Wild limita as capacidades do jogador a respeito de armas e suprimentos. As espadas e outras lâminas que são encontradas pelo jogo não contam com alta durabilidade. A maioria quebra após uma dezena de investidas, enquanto outras duram um pouco mais, mas jamais para sempre. De fato, a única peça inquebrável é a infame Master Sword, mas consegui-la não é tarefa para iniciantes (spoiler: é preciso ter uma quantidade exata de corações para poder arrancá-la da pedra). Além disso, a espada mítica só funciona bem contra os chefões principais – em combates normais, ela é tão frágil quanto uma lâmina básica.


Esse aspecto pode ser irritante em certos momentos de aperto, mas também colabora para tornar Breath of the Wild um game mais cerebral e menos instintivo -- o que é bastante bem-vindo para o conjunto da obra. Felizmente, o limite para carregar espadas, escudos e arcos pode ser expandido com a coleta de sementes Korok espalhadas erraticamente por Hyrule. Encontrar todas é um desafio a mais que vale apenas para os colecionistas (são 900 ao todo!), mas elas também servem como um termômetro para a evolução do jogador: como as sementes estão bem escondidas por meio de puzzles, é possível perceber uma melhoria exponencial na facilidade com que são encontradas. O mesmo vale para os 120 shrines escondidos, que ainda não sendo obrigatórios, são os únicos provedores constantes de corações e stamina para Link, além de oferecerem acesso imediato a todos os pontos importantes de Hyrule. Ou seja, quanto mais se joga, mais fácil se encontra as Korok Seeds e os shrines e, consequentemente, mais se aprende sobre o jogo.

Outra maneira de se medir o nível de experiência do jogador é por meio do relógio embutido no Switch e no Wii U, que aponta quantas horas foram passadas com o game ligado. Mas isso não representa com absoluta clareza o quanto o aventureiro já realizou, então a quantidade de corações e barras de stamina também pode servir como sinal. A verdade é que nada disso importa. Tamanha é a amplitude e a gama de possibilidades oferecidas, cada jogador possui uma jornada distinta em Zelda: Breath of the Wild. Ninguém experimenta o mundo da mesma maneira, ou segue para a mesma direção, ou opta pela mesma estratégia. Assim como a vida, cada um faz do seu próprio jeito – erros e acertos, derrotas e vitórias. Cada experiência que se tem com o jogo é única e inerente à pessoa.

E mesmo com toda sua complexidade e conexão com o contemporâneo, Breath of the Wild se destaca por sua pureza – por exibir uma maneira japonesa de enxergar a fantasia como só os produtos vindos desse país conseguem expressar. O novo Zelda é um game japonês em sua essência, mas de tão bem arquitetado que é, torna-se acessível a todos os públicos, mesmo aos desacostumados ao lirismo enigmático das vertentes orientais da cultura pop. E isso acontece porque o delicioso prazer infantil da descoberta serve a todo mundo.

O fim é o começo
Eu poderia reclamar da história de Breath of the Wild, não muito profunda e dependente de conhecimento da mitologia da franquia. Ou poderia dizer que gostaria de ouvir Link falando de verdade ao invés de apenas distribuir expressões faciais durante os diálogos. Ou até me queixar do sotaque de Zelda, exagerado e fora do lugar. Mas o conjunto da obra é tão sublime, que essas questões -- que em outros games seriam cruciais --, aqui parecem detalhes pouco significantes.

A evolução exponencial do jogador dentro de Breath of the Wild é um sinal óbvio de que, em determinado momento, a conclusão será inevitável. Desde os primeiros momentos é possível encarar a missão “Destroy Ganon”, mas é preciso estar e se sentir pronto para isso, e eu procurei evitar esse destino até o último instante. Passei as primeiras 80 horas tentando entender o que precisava fazer para me sentir pronto para finalizar a aventura. De repente, me dei conta de que já estava na hora, mas a possibilidade de concluir a jornada em Hyrule soava agridoce -- eu sabia que precisava acabar com o mal que dominava o mundo, mas eu não queria fazer isso naquele momento. A verdade é que eu não queria abandonar a terra que me acolheu (nem sempre bem) por tantos dias, semanas... meses?

Mas uma vez cumpridas as missões principais -- a dizer: retomar controle de quatro criaturas gigantescas, as Divine Beasts; conseguir a Master Sword; e relembrar memórias de cem anos antes --, Link está pronto para encarar seu destino como O Escolhido. Quando me dei conta, tudo o que precisava para salvar o mundo estava à disposição. Mas há muitos outros problemas e mistérios a serem resolvidos por Hyrule. Então enquanto preparava o espírito para entrar no Castelo e enfrentar Calamity Ganon, sempre conseguia encontrar outra tarefa para fazer antes.

O final da jornada, aliás, não representa o fim propriamente dito. Após vencer Ganon, Hyrule meio que atrai o jogador a continuar resolvendo os problemas da humanidade. É possível recarregar o game logo antes da batalha final e continuar a cumprir as missões extras, mas agora com um propósito maior: o jogo passa a oferecer o valor da porcentagem da aventura que já foi realizada. Conversar com NPCs de cada região traz novos desafios a serem cumpridos, que satisfazem tanto quanto as missões principais -- alguns chegam a ser mais interessantes do que as tarefas obrigatórias. A saga não acaba após o término da história -- na verdade, ela parece se tornar até mais interessante após a conclusão.

Foram quase 50 dias em que gastei mais de 125 horas em Hyrule e explorei cada região do colossal mapa, e ainda sinto minha jornada incompleta. Quero voltar, quero decifrar o que o mundo tem a me oferecer, mas sabendo que será uma tarefa longa e nem sempre grata. Assim como na vida, jamais saberemos de tudo. Sempre haverá algo novo a se descobrir.

Quem devem jogar este game
Quem gosta de games de mundo aberto encontra algo próximo da perfeição em The Legend of Zelda: Breath of the Wild. A exigência de tempo e estratégia é uma celebração aos jogadores hardcore, mas a maneira singela e inteligente com que o game apresenta seus desafios também proporciona momentos de puro contentamento aos novatos na série. Quem busca um jogo definitivo de coleção, com alta durabilidade, e uma aventura intensa para guardar na memória para sempre, não deve pensar duas vezes: reserve um tempo razoável de sua vida para passear por Hyrule. Não há como se arrepender.

O Veredicto
The Legend of Zelda: Breath of the Wild reinventa uma das grandes franquias de todos os tempos da maneira que os fãs sempre sonharam. É um jogo Zelda na essência, mas tudo é diferente e tem cheiro de novo, apesar de estranhamente familiar na maior parte do tempo. A sensação de descoberta é constante a cada quilômetro percorrido a pé ou a cavalo (ou voando, ou navegando), e parece que sempre há muito mais para se desvendar. Pode parecer frustrante saber que, por mais que a exploremos, nunca chegaremos a descobrir tudo o que Hyrule nos esconde. Mas esta é a dura e gloriosa tarefa que todo jogador de videogame nasceu para encarar. É como se Breath of the Wild fosse o jogo que sempre sonhamos que pudesse existir. E agora que ele está diante de nós, não queremos que acabe nunca.

10
The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Obra-prima
A mais ambiciosa aventura da Nintendo é uma celebração à magnífica sensação de descoberta que só os games conseguem oferecer.
O texto dele é muito bom realmente, assim como a análise.
Não tenho nem muito o que dizer, ele se expressou ao meu ver o que sinto ao jogar essa obra prima. Mas o jogo não é perfeito como algumas análises deixam parecer. Teve problemas técnicos (que foram resolvidos), tem problemas com algumas texturas (uma hora são boas outra hora são básicas demais para um game dessa magnitude).
Como já discutido aqui (alguma páginas atrás), faltou algumas ferramentas, como um sistema de ferreiro, outros alegam a dificuldade, etc (várias situações feitas de maneira subjetiva).
Tudo bem....posso até deixar passar. Mas não deixaria passar a falta de interesse e vontade da Nintendo em não adicionar nem uma legenda em pt-br, por isso daria nota 9.
 
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