O vídeo é bem legal. Isso tinha surgido inicialmente como um demake de GTA3 chamado Grand Theftendo, e depois o autor mudou o rumo do projeto, criando uma cidade e missões próprias e entregando um jogo independente por si só ao invés de um fangame.
O que é legal de ver em si é que as limitações não eram meramente artificiais: elas realmente existiam, o jogo inicialmente foi feito pra rodar num NES de verdade! Hoje em dia não dá pra desenvolver do mesmo jeito, porque hoje é possível desenhar coisas na tela quantas vezes quiser e ainda com paleta de cores ilimitada, sendo que as limitações teriam que ser impostas por esforço do próprio desenvolvedor. Limitar sprites seria um trabalho extra (fora ter que manipular todos eles corretamente), e ciclos de paleta precisariam de filtros.
E apesar de ser divertido ver como o jogo foi feito, recomendo que joguem o resultado final. Eu joguei e achei que o excesso de limitações acabou prejudicando certos aspectos: as músicas e efeitos sonoros se repetem bastante com o tempo, as balas são difíceis de enxergar e os gráficos em si são bem minúsculos. Embora tenha gostado do jogo, acabei enjoando por conta desses aspectos (e mais outros, mas esses são outra história).
Ao que parece, o sucessor desse jogo se chama Shakedown: Hawaii e o visual do jogo agora parece bem mais sólido que antes, com uma paleta mais próxima aos 16-bit. Só que esse já não procurei muito a respeito.