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Templo dos GatOS (+ postem fotos dos seus gatos)

Lost Brother

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Qual é a origem dos nossos peludinhos ronronantes? A história do gato doméstico tem despoletado, em particular nos últimos anos, estudos que se debruçaram sobre o tema e nos permitiram conhecer melhor a origem destes pequenos felinos, bem como a sua história desde os primeiros passos junto aos seres humanos até ao domínio (propositadamente sem aspas) das nossas casas.

Uma das primeiras questões que nos surgem quando pensamos na domesticação do gato é: porque motivo os domesticamos? Aparentemente, os gatos são os únicos animais que domesticamos sem termos uma razão explicita para o fazermos.

Se verificarmos a história da nossa civilização, vemos que o ser humano domesticou vários animais para deles retirar benefícios essenciais à sua sobrevivência, fosse através do trabalho, da carne, do leite ou da lã.

E fê-lo com animais que, em modo selvagem, já viviam em grupos com hierarquias bem definidas, uma estrutura que o ser humano aproveitou para chamar a si o estatuto de indivíduo alfa e controlar esses grupos.

Ora, os gatos não contribuem para a sobrevivência do ser humano de nenhuma dessas formas e, exceptuando os leões, os felinos selvagens também não vivem em grupos hierárquicos nem respondem perante qualquer alfa – na verdade, os gatos não são propensos a obedecer ou a seguir ordens.

Como todo o dono de gato sabe, ninguém é dono de um gato.
Ellen Perry Berkeley
Então, qual foi o nosso interesse inicial em domesticar os gatos? E será que nós realmente os domesticamos? Vamos explorar como tudo começou e perceber porque motivo se formou esta longa, bonita mas também atribulada, história entre seres humanos e gatos.

A origem dos gatos domésticos

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GATO SELVAGEM (FELIS SILVESTRIS LYBICA) | FOTOGRAFIA: ANTONY_J_JONES

Anteriormente acreditava-se que a origem dos nossos gatos seria africana, como uma adaptação evolutiva do gato selvagem africano (Felis silvestris cafra) e que o povo egípcio teria sido o primeiro a domesticá-lo. Porém e como vamos ver de seguida, vestígios da presença de gatos noutras partes do globo e em datas anteriores aos achados egípcios (cerca de 4 mil anos atrás) vieram “reescrever a história”.

Em 1983, no Chipre, arqueólogos descobriram uma mandíbula de gato datada de há 8 mil anos atrás. Dadas as incríveis semelhanças entre os esqueletos dos gatos domesticados e dos gatos selvagens, era difícil afirmar se os achados arqueológicos diziam respeito a um ou a outro.

No entanto, também é pouco provável que alguém tivesse decidido levar gatos selvagens para a ilha, como referiu Desmond Morris no seu livro Catwatching: “um felino selvagem em pânico, a bufar e a arranhar seria o último companheiro de viagem que a tripulação quereria ter a bordo”. Então, é plausível que esses gatos já estivessem de alguma forma domesticados e habituados à presença humana.

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HUMANO E GATO SEPULTADOS HÁ 9.500 ANOS | IMAGEM: “EARLY TAMING OF THE CAT IN CYPRUS”, J.D.VIGNE, J.GUILAINE, K.DEBUE, K.HAYE E P.GÉRARD, EM SCIENCE, VOL.304; ABRIL, 2004
A prova de domesticação mais convincente seria descoberta em 2004, também no Chipre. Jean-Denis Vigne, do Museu Nacional de História Natural de Paris, e a sua equipa, desenterraram um túmulo onde estavam sepultados, lado a lado, um ser humano de sexo desconhecido e um gato de cerca de 8 meses. Ambos os corpos se encontravam sepultados na mesma direção (oeste). Mais surpreendente foi a datação desses restos mortais: 9.500 anos, ainda mais antigo do que a descoberta de 1983.

Uma vez que os gatos não são nativos das ilhas Mediterrâneas e portanto tiveram mesmo de ser transportados de barco, bem como o enterro de um ser humano e um gato lado a lado no mesmo túmulo, forneceram fortes evidências em como nessa altura as pessoas já tinham alguma relação especial e/ou intencional com os gatos.

Em Junho de 2007, num estudo baseado em análises genéticas e publicado na revistaScience, os autores do mesmo afirmaram que os gatos domésticos tiveram todosorigem nos gatos selvagens do Médio Oriente (Felis silvestris lybica), num processo que especulam ter começado há 12 mil anos atrás – quase 3 mil anos antes da datação do gato encontrado sepultado com o “dono” no Chipre.

A data coincide com o a expansão das primeiras sociedades agrícolas no Crescente Fértil do Médio Oriente, o que nos leva ao (provável) motivo pelo qual seres humanos e gatos deram início a esta jornada juntos.

Os gatos fizeram-se convidados, e nós aceitamos

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IMAGEM: GUARDIAN CATS

“O que nós achamos que aconteceu foi que os gatos se domesticaram a si próprios” afirmou Carlos Driscoll, um dos autores deste estudo, ao Washington Post.

Quanto os seres humanos eram predominantemente caçadores, os cães eram os melhores companheiros possíveis e assim se deu origem à domesticação do cão, muito antes da domesticação do gato. Quando nos começamos a fixar e a cultivar as terras, abriu-se uma janela de oportunidade para os gatos.

Com a produção agrícola começaram a surgir ratos – que ameaçavam essa mesma produção – e os gatos terão basicamente ficado fascinados com a quantidade de presas (ratos) que haviam junto daquelas criaturas gigantes de aspeto estanho (humanos). Por consequência, os seres humanos da altura também terão ficado encantados com a capacidade de eliminação dos ratos por parte daqueles felinos em miniatura.

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FOTOGRAFIA: WIKIMEDIA COMMONS

Uma relação simbiótica com tudo para dar certo. Os gatos fizeram-se convidados (já viu algum gato pedir permissão?) e nós aceitamos de bom grado.

Naturalmente, é de supor que as pessoas terão dado preferência aos gatos mais mansos e sociáveis, procurando afastar das suas casas e propriedades aqueles que se revelassem mais agressivos, dando assim origem a criações seletivas de gatos cada vez mais afetuosos.

Contudo, enquanto os restantes animais domésticos eram sustentados inteiramente pelo ser humano, os gatos continuaram a ter de se desenrascar sozinhos para sobreviver – na caça aos ratos e na procura de restos de comida - motivo pelo qual a sua independência e apurado instinto de caça permanece praticamente inalterado até aos dias de hoje.

Não é por acaso que, regra geral, um gato na rua se parece conseguir desenrascar melhor do que um cão na mesma situação (sendo evidentemente uma situação indesejável para qualquer animal doméstico e que deve ser evitada a todo o custo). Os cães foram sujeitos a uma criação seletiva muito ativa e são hoje bastante diferentes dos seus ancestrais selvagens, enquanto que o gato mantém intactas praticamente todas as características dos gatos selvagens, incluindo uma morfologia praticamente indistinguível.

Uma relação ambivalente

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EXCERTO DA OBRA DE EDWIN LONGSDEN LONG “THE GODS AND THEIR MAKERS” DE 1898

A convivência entre seres humanos e gatos nem sempre foi pacífica. A personalidade independente, a elegância os hábitos mais noturnos e solitários dos gatos despoletaram sentimentos mistos nas diversas culturas e épocas pelas quais passaram.

À conquista das nações

É bem conhecida a reverência e fascínio do povo do antigo Egito pelos gatos. Apesar de não terem sido os primeiros a “domesticar” os gatos como anteriormente se pensava, certamente tiveram um papel histórico fundamental na forma como os apreciamos e nos relacionamos com eles, tendo chegado a considerá-lo um animal divino.
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DEUSA BASTET, EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU BRITÂNICO

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MOSAICO DA DEUSA BASTET | IMAGEM: ANCIENT HISTORY ENCYCLOPEDIA

A deusa egípcia Bastet era representada com a forma de um gato, à qual era atribuída uma personalidade afável e forte. Diversos templos foram construídos em sua honra e milhares de gatos foram mumificados, uma prática reservada às pessoas mais importantes, como por exemplo o próprio Faraó. Os arqueólogos descobriram um cemitério em Beni-Hassan que continha nada menos do que 300 mil gatos mumificados, o que significa que o povo egípcio fazia criação ativa de gatos domésticos.

Os egípcios puniam com a pena de morte qualquer pessoa que ousasse matar um gato.

Para protegerem os seus preciosos felinos, impuseram também leis que proibiam a exportação dos gatos para outros países. No entanto, esta proibição só tornou os gatos ainda mais valiosos, o que deu origem ao transporte clandestino das “raridades” para outros países, onde eram vendidos por um preço elevado. O assunto era tido como tão sério que foram criadas “delegações governamentais” cujo único propósito era encontrar os locais para onde os gatos tinham sido clandestinamente enviados e trazê-los de volta para o interior do Egito.

Os destinatários eram os países banhados pelo Mar Mediterrâneo, que receberam os gatos provavelmente transportados em barcos fenícios.

Na Pérsia, também começaram a ser venerados. Havia a crença de que quem matasse um gato preto, estaria a matar um espírito amigo, criado especificamente para fazer companhia ao Homem na sua passagem pela Terra.

Na Grécia, os gatos não tiveram a mesma facilidade em ganhar o seu espaço junto das pessoas, pois os gregos já tinham o seu próprio controlador de roedores: as doninhas.

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MOSAICO DE POMPEIA, SOTERRADO PELA ERUPÇÃO DO VESÚVIO EM 79 D.C. | IMAGEM: ANCIENT HISTORY ENCYCLOPEDIA

Na Roma antiga, os gatos tiveram um papel importante como animais caçadores e animais de companhia, embora fossem considerados mais um símbolo de independência do que um animal de utilidade – uma situação que se agravou depois de o Imperador Teodósio banir os cultos pagãos: a deusa Diana tinha a imagem de um gato e rituais ligados à lua, algo que começou a não ser bem visto.

Ainda assim o Império Romano contribuiu para que os gatos formassem colónias em várias partes da Europa, pois viajavam com eles nos barcos enquanto os romanos expandiam o seu império.
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“CATS IN THE GARDEN” POR MAO YI, SÉC. XII | IMAGEM: WIKIMEDIA COMMONS

Na China, o gato era visto essencialmente como um animal de companhia para as mulheres. O brilho dos olhos dos gatos durante a noite passou a ser interpretado como um poder especial para afastar demónios.

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XILOGRAVURA DO ARTISTA JAPONÊS TACHIBANA MORIKUNI, DE 1720

No Japão, o gato foi oficialmente introduzido no ano 999 d.C, oferecido ao imperador Ichijo como presente de aniversário. O gato foi muito bem aceite na sociedade japonesa e os gatos tricolores passaram a ser os favoritos, símbolos de sorte e prosperidade. Era proibido por lei meter um gato dentro de uma jaula ou vendê-lo.

O gato doméstico terá chegado à América a bordo dos navios de Cristóvão Colombo e outros navegadores, chegando mais tarde (por volta do séc. XVII) à Austrália ao viajarem junto dos colonizadores europeus.

A perseguição religiosa

O estatuto que os gatos tinham conquistado junto das pessoas, mudou drasticamente na Europa Medieval.

Os seus hábitos noturnos, personalidade enigmática, olhos brilhantes e caminhar silencioso diferenciavam o gato de qualquer outro animal e, numa Europa dominada pela Igreja Católica e assustada pelo aparecimento da peste negra (que se acreditava ter sido um castigo enviado por Deus) fizeram com que as pessoas começassem a associar os gatos a espíritos malignos, bruxaria e cultos satânicos.

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ILUSTRAÇÃO DO SÉC. XVII ASSOCIANDO OS GATOS ÀS BRUXAS

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“A POÇÃO DO AMOR”, PINTURA DE EVELYN DE MORGAN EM 1903, COM UMA BRUXA E UM GATO PRETO

O Papa Inocêncio VII, no séc. XV, incluiu os gatos na lista dos seres hereges e muitos gatos, em particular gatos pretos, foram queimados vivos junto com os seus donos, nas fogueiras do Santo Ofício.

Sobre esta época tormentosa, Desmond Morris escreveu:
Como os gatos eram vistos como maléficos, todos os tipos de poderes assustadores lhes foram atribuídos pelos escritores da época. Diziam que os seus dentes eram venenosos, a sua carne tóxica, o seu pêlo letal (causaria asfixia se acidentalmente engolido) e o seu hálito infecioso, destruindo os pulmões e provocando consumo (NR: um dos nomes dados naquele tempo à tuberculose, devido à abrupta perda de peso dos infetados).
Esta “paranóia” com os gatos foi tão longe que nem as publicações supostamente credíveis melhoravam a situação, bem pelo contrário, como continua a descrever Desmond Morris:
Até mesmo em 1658, Edward Topsel, num trabalho sério de história natural [escreveu]: os familiares das bruxas aparecem geralmente na forma de gatos, o que atesta em como esta besta é perigosa para o corpo e a alma.
Ironicamente, o massacre dos gatos nos rituais cristãos parece ter contribuído largamente para a disseminação da peste negra, transportada pelos ratos que ficaram praticamente sem inimigos naturais. A peste negra acabou por matar cerca de 75 milhões de pessoas, um terço de toda a população da época. E ao perceberem que a peste negra tinha relação com a população de ratos nas sociedade, os gatos começaram a voltar para os lares.
Entretanto, a perseguição aos gatos só teve fim durante o reinado de Luís XIV, Rei de França.
Um regresso triunfal

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WINSTON CHURCHILL ACARICIA BLACKIE, O GATO OFICIAL DO NAVIO HMS PRINCE OF WALES | FOTOGRAFIA: WIKIMEDIA COMMONS

Os gatos vieram a recuperar a sua reputação quando começaram a acompanhar as tripulações nos navios, ajudando a manter os alimentos dos marinheiros a salvo dos roedores.

Mais tarde, devido ao seu tamanho pequeno, hábitos de higiene, beleza, agilidade e afetuosidade, começaram a ser vistos como animais finos e a oferecerem uma boa reputação social aos seus donos.

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GATO PERSA AZUL APRESENTADO À RAINHA VITÓRIA DE INGLATERRA
A Rainha Vitória de Inglaterra (1819-1901) começou a interessar-se por gatos à medida que iam sendo divulgadas as descobertas arqueológicas no Egito sobre a adoração que aquele povo tinha pelos pequenos felinos. Por esta altura estavam a ser publicadas e catalogadas todas as gravuras e estátuas da deusa Bastet recuperadas pelos arqueólogos e a consequente associação do gato a reinados e divindades.

A Rainha decidiu então adotar dois persas azuis, que tratou como elementos da sua corte. Sendo uma Rainha popular, a adoção dos gatos rapidamente virou moda e chegou ao Estados Unidos através da revista mais popular da época, Godey’s Lady’s Book (1830-1878). Num artigo da revista publicado em 1860, era afirmado que os gatos não se destinavam apenas ás pessoas mais idosas ou a monarcas, mas que toda a gente se deveria sentir confortável em abraçar o “amor e a virtude” do gato.

Pouco depois, em 1871 realizou-se a primeira exposição de gatos, no Crystal Palace em Londres. Em 1895, toda a avenida de Madison Square Garden, em Manhattan, recebia com grande entusiasmo e popularidade a primeira exposição de gatos nos EUA.

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FOTOGRAFIA: WIKIMEDIA COMMONS

Hoje em dia, os gatos são presença assídua nas nossas casas e companheiros inseparáveis das nossas vidas.
Leitura adicional (em inglês):
http://www.mundodosanimais.pt/gatos/historia-domesticacao-do-gato/
 

Lost Brother

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Melhor tópico da OS:kkong

E gostei desta parte:

"Os egípcios puniam com a pena de morte qualquer pessoa que ousasse matar um gato."

Seria uma ótima idéia...


Eu fico puto com quem envenena gatos.

Tem um monte de gatos no bairro e eles num fazem nada de mal, pra pessoas fazerem isso.

Matar um bicho somente deve ser feito em legitima defesa ou quando ele é um risco claro a vida humana, seja ferindo gravemente alguém, seja inclusive matando algum ser humano ou quando precisa sacrificá-lo por motivos de doença.

Fora isso, é muita crueldade dar um veneno para o bicho que o faz agonizar e ter uma morte bem dolorosa.
 


VinceVega

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Gato, o melhor amigo de si mesmo.

Mas eu gosto deles assim mesmo.
 

~*~Bia~*~

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Eu fico puto com quem envenena gatos.

Tem um monte de gatos no bairro e eles num fazem nada de mal, pra pessoas fazerem isso.

Matar um bicho somente deve ser feito em legitima defesa ou quando ele é um risco claro a vida humana, seja ferindo gravemente alguém, seja inclusive matando algum ser humano ou quando precisa sacrificá-lo por motivos de doença.

Fora isso, é muita crueldade dar um veneno para o bicho que o faz agonizar e ter uma morte bem dolorosa.

as pessoas tem uma visão absurdamente errada sobre gatos. Tirando o tradicional que são traiçoeiros, não mudam com o dono, não gostam de ninguém, não atendem, etc, tem as bizarrices: que gato fede, que é porco, que arranha tudo...

eu morei numa vila, lá alguém inventou de botar chumbinho para matar o ÚNICO gatinho fofo q morava na rua. Ele era um doce, não incomodava ninguém, mas as pessoas não gostavam pq ele subia nos carros. E gato está sempre com a unha para fora arranhando, né.... (todo mundo acha isso)
Moral da história, minha mãe tava com nosso cachorro na rua, ela deu mole e ele lambeu um pedaço de carne com chumbinho. Em menos de 1h o bichinho começou a passar mal e a sorte q eu tava em casa para correr com ele pro veterinário, pois se tivessemos demorado com o atendimento ele teria morrido.

Ninguem é obrigado a gostar de gatos, mas não faz maldade.

Tb não entendo essa briguinha de torcida gatos x cachorro. Porra, os dois são umas graças, cada um tem seu jeito e dá amar ambos.
 

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Gato: o animal ideal do século XXI

Sagrado no Egito Antigo e perseguido na Idade Média, o gato deve assumir o posto de bicho mais popular do mundo neste século. A chave para compreender suas múltiplas faces é a ciência, afirma o biólogo britânico John Bradshaw

Rita Loiola
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No livro 'Cat Sense', o biólogo John Bradshaw revela o significado do comportamento felino e mostra como foi sua evolução ao longo da história (Thinkstock/VEJA)
"Gatos e cachorros apelam a diferentes partes da natureza humana. Os gatos oferecem um vislumbre da vida selvagem, enquanto os cachorros oferecem lealdade e submissão" John Bradshaw, biólogo
Em 13 de junho de 1233, o papa Gregório IX definiu o que era um gato. No documento oficial Vox in Rama, o gato preto foi descrito como "encarnação do demônio". Antes disso, no Egito Antigo, o animal tinha status de sagrado. Em um passado ainda mais longínquo, o gato foi domesticado com uma única função, caçar ratos – e esse era o motivo de mantê-lo em casa até poucas décadas atrás. Como um bicho com tantas "encarnações" na história transformou-se naquele que deve se tornar o mais popular do século XXI? "Gatos intrigam a humanidade desde que passaram a viver entre nós. A chave para compreendê-los está na ciência", afirma o biólogo John Bradshaw, pesquisador da Universidade de Bristol, na Inglaterra.


Em seu livro Cat Sense (Sentido do gato), lançado em setembro de 2013 nos Estados Unidos e inédito no Brasil, Bradshaw usa as últimas pesquisas científicas para explicar o comportamento dos bichanos e defender a tese de que eles são os companheiros ideais para o homem da atualidade.


Ainda existem mais cachorros do que gatos no mundo: são 335 e 260 milhões, respectivamente, segundo a consultoria de mercado internacional Euromonitor, em uma estatística de 53 países. Mas a população felina cresce mais do que a canina e, em nações como Estados Unidos, França e Alemanha, já é maioria. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais (Abinpet), vivem 37 milhões de cachorros e 21 milhões de gatos. Na proporção em que aumentam nos últimos anos – duas vezes mais do que os cães – os bichanos devem assumir a dianteira do ranking daqui a dez anos, segundo a Abinpet.

Popular, mas selvagem – Cada vez mais numerosos como bichos de estimação, os gatos permanecem essencialmente selvagens. Estão dentro de nossas casas, mas continuam com as quatro patas fincadas nas florestas onde seu ancestral, o Felix silvestris, caçava – e ainda caça – pequenos animais, sozinho e livremente. ​

O motivo pelo qual gatos não são leais e obedientes como os cachorros é evolutivo. Domesticados há cerca de 11 000 anos, na Europa, os cães foram sendo moldados pelos homem. Aqueles que exibiam características mais úteis ao convívio humano — capacidade de caçar, pastorear rebanhos, defender territórios, fazer companhia — foram acolhidos, passaram sua herança genética adiante e são os ancestrais dos que conhecemos atualmente. Já os gatos começaram a morar dentro de casa há cerca de 4 000 anos, no Egito – embora convivam com o homem há aproximadamente 10 000 anos.

Bradshaw diferencia gatos totalmente domesticados – aqueles que têm a reprodução controlada pelos humanos, como os com pedigree, minoritários – dos de rua, que se reproduzem sozinhos e têm o comportamento semelhante aos selvagens. Nas próximas décadas, com a intervenção humana na criação de novas raças adaptadas à vida doméstica contemporânea, os gatos provavelmente abandonarão algumas de seus traços selvagens. "Os gatos foram domesticados pela única razão de controlar o número de ratos. Interessava manter o seu comportamento selvagem", disse Bradshaw ao site de VEJA. "Hoje eles são principalmente um animal de estimação, e acredito que ainda neste século seu processo de domesticação será completado."

A convivência entre gatos e humanos na história


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O melhor amigo das mulheres
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Na metade do século XVIII, os gatos voltam a ser considerados bons animais de estimação. Luís XV permitia gatos na corte e os animais começaram a aparecer em pinturas, ao lado das nobres francesas. Na Inglaterra, no fim do século XIX, a rainha Vitória mantinha seus gatos sempre próximos a ela e o escritor americano Mark Twain adorava o bichano, afirmando que "se um homem ama gatos, sou seu amigo e camarada, sem precisar de nenhuma outra informação".
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É desejo recente querer que eles sejam apenas companhia e não matem os animais que entram pela janela. Até os anos 1980, muitos gatos domésticos ainda precisavam caçar para manter a dieta balanceada. Somente nessa época pesquisas científicas revelaram que gatos têm imperativos nutricionais diferentes dos cães – enquanto os cachorros são onívoros (consomem animais e vegetais), os felinos são exclusivamente carnívoros. Hoje, a indústria oferece alimentos que os deixam realmente satisfeitos — um passo essencial para que o impulso de caçar, que supre com a carne fresca de passarinhos ou roedores necessidades alimentares, possa ser controlado.
Paixão por felinos – A explicação para o amor crescente dos homens pelos gatos pode estar em uma característica inerente à espécie. "Eles despertam em nosso cérebro um instinto de cuidado. Os traços mais óbvios que provocam esse fenômeno são o rosto redondo, a testa larga e os grandes olhos, que nos recordam um bebê humano", afirma Bradshaw.


Talvez seja por isso que, historicamente, gatos estão relacionados a mulheres e homens, a cães. Pinturas egípcias feitas há 3 300 anos mostram gatos sentados embaixo da cadeira de suas donas, enquanto cachorros estão sob o assento do homem da casa. Em Roma, a preferência era a mesma e, por séculos, os animais foram relacionados a divindades como as deusas Bastet, no Egito, Artemis, na Grécia e Diana, em Roma. Na Idade Média, especialmente depois da bula papal de 1233, a associação com gatos deixou de ser positiva: foram muitas as donas de gatos queimadas como bruxas.

Essa adoração e perseguição ao longo dos séculos moldaram o comportamento e a biologia do animal, até chegar aos bichanos que hoje se enroscam nas pernas de seu dono quando estão felizes. "Os gatos são mais bem ajustados à vida moderna do que os cães. Eles não precisam ser levados para passear, podem ser deixados sozinhos por longos períodos e precisam de menos espaço", diz o biólogo.

Entenda o comportamento dos gatos
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Pedir carinho
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A maioria dos gatos gosta de receber carinho na cabeça porque essa é a região em que frequentemente recebe as lambidas de amigos de sua espécie – esse é um ritual de amizade e confiança entre eles. Nos humanos, o ritual é substituído pelo cafuné. Pedir um chamego é uma maneira de estreitar a relação com o dono.
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Mitos derrubados –Com o histórico de três décadas de pesquisas sobre comportamento animal (é também autor de Cão Senso, publicado em 2012 pela editora Record) e o apoio de cientistas que estudam biologia e DNA felino, Bradshaw aborda lugares comuns como o de que cães e gatos se detestam ou de que o gato não gosta do dono, mas da casa. "Gatos e cães eram inimigos naturais quando vagavam pelas ruas. Na condição de animais de estimação, podem ser amigos", afirma. A relação harmoniosa acontece se os animais se conhecerem ainda filhotes: o gato com até oito meses de vida e o cachorro com até três meses.


A ciência também confirmou que os bichanos se vinculam primeiro aos lugares e depois às pessoas. Esse é um legado do animal selvagem do qual descendem, uma espécie fortemente territorialista. "Um gato precisa saber que está em um lugar seguro antes de poder expressar afeição por seu dono, mas isso não significa que ele não goste do proprietário. Sabemos disso porque eles se comportam com seus donos exatamente como com outros gatos dos quais gostam – cumprimentam levantando seus rabos e esfregam suas bochechas e costas um no outro."


Para o biólogo, a palavra certa para descrever a emoção que o gato experimenta em relação a seu dono é "amor". As mesmas alterações hormonais que indicam que humanos sentem emoções se manifestam em bichos. "O senso comum diz que, se um animal que tem a estrutura básica cerebral e o sistema hormonal igual ao nosso parece amedrontado, ele deve estar experimentando algo muito parecido com medo – provavelmente não o mesmo medo que nós sentimos, mas medo de qualquer forma", escreve em seu livro. Assim, Bradshaw se posiciona nos círculos científicos que afirmam que animais experimentam sentimentos como amor, medo, tristeza, alegria ou prazer.


"Houve algo semelhante a uma revolução na ciência do bem-estar animal, que admite que todos os mamíferos, provavelmente todos os vertebrados, têm vidas emocionais complexas. Não só podemos usar esse conhecimento para evitar sofrimento, mas também para assegurar que todos os bichos, de estimação ou de laboratório, vivam mais felizes", afirma.

O gato do futuro – Nos próximos anos, os humanos devem conviver com gatos mais sociáveis, menos ansiosos e mais carinhosos. Eles, provavelmente, serão mais caseiros do que os gatos de hoje, pois cada vez menos terão a necessidade de caçar.

A ciência que estuda o comportamento animal fará do gato um animal melhor adaptado à sociedade contemporânea com a ajuda de uma técnica que, até hoje, é dificilmente adaptada aos gatos: o adestramento, tema do próximo livro de Bradshaw. Ele pretende ensinar, por exemplo, como persuadir um gato a ser amigo de outro ou fazer um animal arisco aceitar pessoas que não conhece.


Para o biólogo, apesar de tudo, o gato do futuro não será uma criatura tão dócil e mansa como o cão. "Gatos e cachorros apelam a diferentes partes da natureza humana. Os gatos oferecem um vislumbre da vida selvagem, enquanto os cachorros oferecem lealdade e submissão",
afirma.http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/gato-o-animal-ideal-do-seculo-xxi
 

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as pessoas tem uma visão absurdamente errada sobre gatos. Tirando o tradicional que são traiçoeiros, não mudam com o dono, não gostam de ninguém, não atendem, etc, tem as bizarrices: que gato fede, que é porco, que arranha tudo...

eu morei numa vila, lá alguém inventou de botar chumbinho para matar o ÚNICO gatinho fofo q morava na rua. Ele era um doce, não incomodava ninguém, mas as pessoas não gostavam pq ele subia nos carros. E gato está sempre com a unha para fora arranhando, né.... (todo mundo acha isso)
Moral da história, minha mãe tava com nosso cachorro na rua, ela deu mole e ele lambeu um pedaço de carne com chumbinho. Em menos de 1h o bichinho começou a passar mal e a sorte q eu tava em casa para correr com ele pro veterinário, pois se tivessemos demorado com o atendimento ele teria morrido.

Ninguem é obrigado a gostar de gatos, mas não faz maldade.

Tb não entendo essa briguinha de torcida gatos x cachorro. Porra, os dois são umas graças, cada um tem seu jeito e dá amar ambos.


Concordo absolutamente com você.

Minha mãe viu uma gatinha morrer agonizada por causa desse maldito chumbinho, era uma gata castrada da minha vizinha, não fazia mal a ninguém, apenas andava de boa pelo bairro de vez em quando.

Também amo tanto gatos como cachorros, os dois são diferente e igualmente especiais, cada um com seu jeitinho.
 

Rafa - Él

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O Lost Brother quando deixa de lado a política consegue fazer ótimos tópicos. Continue assim Irmão Perdido, deixe essa baboseira de esquerdaXdireita pra lá e faça outros tópicos como esse!:kgozo


By the way, amo gatos. A ninninha(a gatinha do meu avatar) dorme no meu quarto toda noite, e às vezes sobe na minha cama de madrugada e por lá fica...:klol:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao
 

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By the way, amo gatos. A ninninha(a gatinha do meu avatar) dorme no meu quarto toda noite, e às vezes sobe na minha cama de madrugada e por lá fica...:klol:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao:kpaixao


Obrigado, entretanto, não posso ignorar certas coisas...

Tenho que postar algo que quase ninguém posta aqui.

Principalmente quando tem um monte de tópico falando m****("Brasil vai acabar virando uma Venezuela" ou "mulheres aquelas vadias" e etc), desses ninguém reclama e nem entram pra dizer sobre a guerrinha esquerda x direita.

Porque será, né ?.
 

Lost Brother

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Vénus, a Gata das 2 Caras


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Vénus é a gata do momento. A sua história, fotografias e origem genética tornaram-se virais na Internet por motivos óbvios – é uma raridade, um insólito e um animal de uma estranha beleza e elegância. Um gato fantástico, como podem apreciar pelas fotos e comprovar pelos vídeos mais em baixo.
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A cara da Vénus está dividida de forma perfeita, como se alguém tivesse fundido um gato preto com um gato tricolor. Também se dá o caso de ter uma heterocromia completa, ou seja, cada olho tem a sua cor.
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A explicação para as “duas caras” – diferente do gato que tem literalmente duas caras – reside na genética. Chama-se quimerismo e o animal é considerado uma quimera. Em termos simples, a quimera é resultado de dois conjuntos de células diferentes que se juntaram durante o desenvolvimento embrionário.

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Normalmente, a quimera é formada a partir de quatro células parentais, que podem ser dois óvulos fertilizados ou dois embriões, que num dado momento se fundem. Apesar do resultado ser um só organismo, vai conter as características distintas que já se estavam a formar nos embriões outrora independentes, resultando numa mistura bizarra como esta que podemos ver na Vénus, que aparenta ser metade gato preto e metade gato laranja/tricolor.
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A origem desta menina única remonta a 2009. Através de umas fotografias postadas de um grupo de gatos abandonados, a dona rapidamente parou na imagem de um gato que parecia ter a cara dividida a meio e parecia até ser a fusão dos dois gatos que já tinha (e continua a ter) em sua casa. Rapidamente decidiu adotar a menina, na altura com cerca de dois meses. Segundo a dona descreve na página de fãs da Vénus no Facebook, a gata é do mais doce que pode haver, embora tenha também uma forte personalidade, demonstrando autoridade sobre os outros animais em casa – por outras palavras, ela manda! :)
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http://www.mundodosanimais.pt/gatos/venus-gata-duas-caras/
 

Rafa - Él

Lenda da internet
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Obrigado, entretanto, não posso ignorar certas coisas...

Tenho que postar algo que quase ninguém posta aqui.

Principalmente quando tem um monte de tópico falando m****("Brasil vai acabar virando uma Venezuela" ou "mulheres aquelas vadias" e etc), desses ninguém reclama e nem entram pra dizer sobre a guerrinha esquerda x direita.

Porque será, né ?.


Bem, isso não muda o fato de que, na minha opinião, vc se sai muito melhor fazendo tópicos como esse. Talvez eu ache isso pq eu quase sempre descorde de suas posições políticas... mas enfim, vamos falar de gatos. Deixemos pra brigar nos tópicos apropriados pra isso:kbeca
 

Lost Brother

Ei mãe, 500 pontos!
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Bem, isso não muda o fato de que, na minha opinião, vc se sai muito melhor fazendo tópicos como esse. Talvez eu ache isso pq eu quase sempre descorde de suas posições políticas... mas enfim, vamos falar de gatos. Deixemos pra brigar nos tópicos apropriados pra isso:kbeca


Por mim, tá blz.

Nisso concordo com você, vamos falar de gatinhos.
 

Coffinator

Mil pontos, LOL!
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Cachorro tem muito é frescura, qualquer m**** é se jogando pra cima do dono e aquelas pragas pequenas (poodles, pinscher, schnauzer, etc) são uma fonte de raiva enorme. Gato, com seu jeitão don't give a fuck, é o melhor e não fica chorando pela casa quando você não tem tempo. Fora que o lulz gerado por gatos é de uma infinidade surpreendente.
 

lakers00

Butcher of Blaviken
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Sou gateiro assumido, maior parte da minha vida eu tive gatos. Acho incrível como eles alegram o ambiente.

O ultimo que eu tive morreu ano passado. Ainda não tive coragem de arrumar outro, mas sei que vou acabar pegando cedo ou tarde.
 
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