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Ecos 8 - Tópico oficial [Lançamento e download da mostra]

fsaraujo

Bam-bam-bam
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Pelo visto vou ter que dormir de madrugada hoje...
Semanas sem ter post e hoje tem uma tonelada!:eek:
Depois leio e respondo a todos.:kjoinha
Enfim, lançamentos na Ecos 8:
https://www.wattpad.com/341702614-ecos-8-a-aposta

A ecos8 hoje tem esses números:
348 views
58 votos
60 coments.

Estou super atrasado com as reviews, vou tentar arrumar isso no correr do mês de janeiro da forma que der.
Vou sair de férias e não sei bem como vou ficar de net durante todo o mês...
Mas não se preocupem, o super sammie (@San Fierro ) vai cuidar de tudo, afinal ele é a mãe da ecos.:kpaixao
Bem que o pai dela, o cof, @Agito, cof... Poderia ajudar...:ksafado

Sempre que possível eu vou passar por aqui. E ver como está o andamento das coisas. E não estou deixando aquele projeto maroto de lado...:viraolho
 

San Fierro

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Mais três lidos:

Galinha - @San Fierro

Só reiterando o que já te disse antes, na leitura beta: Cara, vc precisa fazer personagens mais felizes, gente mais de bem com a vida, mais encaixados nos padrões sociais burgueses... e ai sim pode descarregar toda miséria do mundo em cima deles... mesmo assim seria muito foda vc contrastar essas desgraceiras todas com (de preferência bem diluídas dentro de) coisas mais bonitas.

Assim... se vc coloca um monte de desgraça num ambiente desgraçado a gente começa a idealizar esse chorume todo como sendo o padrão... ai nada impressiona. Mas basta um pouquinho de caos dentro de um mundo de comercial de margarina pra chocar as pessoas. Nem questão de tocar seus valores e sim de contraste mesmo. Quando sai no Datena que policiais e traficantes trocaram tiros dentro de uma favela quase ninguém se choca... mas mostra um menino "de bem" roubado (e hospitalizado... precisa nem matar) num bairro chique pra causar uma put* comoção nas pessoas (até pobre de favela se sente sensibilizado por isso). É a porra do contraste misturado com as expectativas... coisa feia a gente espera acontecer em lugar feio... assim como o inverso também funciona... pega o Central do Brasil como exemplo, é algumas pequenas coisas bonitas acontecendo no meio de "gente feita" num lugar deteriorado... comoveu o mundo inteiro.

Mas no seu caso acho mais válido tentar por serpentes no paraíso que luz nas trevas, pois é o que se distanciará mais do que está fazendo. De qualquer jeito, pare de colocar tanta desgraça junta... seus contos chegaram no ponto que meu lado ruim começa a se divertir (no melhor sentido) e eu leio eles dando risada com as coisas que imagino em cima do que vc escreve... e nem uso drogas pra ler seus textos:klolz

Valeu pelas sugestões, Jugula! Por causa dessas críticas, ando mais focado nessa questão do contraste. Minha tendência de escrever sobre personagens destruídos é forte, então não sei se vou mudar isso, mas esse conto ficou bem decadente mesmo (e nem tinha como mudar a ordem dos fatos para aumentar um pouco o contraste entre os momentos bons e ruins, já que essa ordem tá relacionada com o efeito do remédio)... No meu próximo conto vou tentar ser menos monótono no tom, mas não abro mão dos meus personagens instáveis e histórias fora dos padrões burgueses :p
 

Ronin Ogun

Lenda da internet
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Só chamar, drag. Dessa vez vamos ver se organizamos melhor o pessoal da OS pra chegarmos mais juntos e podermos fazer uma hora lá, já que vc não da atenção alguma:kdiabo:kkiss
Várias gostosas lá e uma ex que ficava marcando em cima. Da próxima vez reuniremos os tetas. Levam seus portáteis.
 

JUGULADOR

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Valeu pelas sugestões, Jugula! Por causa dessas críticas, ando mais focado nessa questão do contraste. Minha tendência de escrever sobre personagens destruídos é forte, então não sei se vou mudar isso, mas esse conto ficou bem decadente mesmo (e nem tinha como mudar a ordem dos fatos para aumentar um pouco o contraste entre os momentos bons e ruins, já que essa ordem tá relacionada com o efeito do remédio)... No meu próximo conto vou tentar ser menos monótono no tom, mas não abro mão dos meus personagens instáveis e histórias fora dos padrões burgueses :p
Acho que vc consegue sim. Experimenta escrever um episódio de Malhação (se não sabe como é assista um)... mais ou menos la pra 2/3 pra 3/4 vc introduz algo no padrão regular de seus contos... e fecha adicionando mais um elemento comum. Parece pouco, mas verá o contraste.

Várias gostosas lá e uma ex que ficava marcando em cima. Da próxima vez reuniremos os tetas. Levam seus portáteis.
Vou levar é umas ainda mais gostosas, pra sua ex e miguchas se sentirem injustiçadas.
 

fsaraujo

Bam-bam-bam
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Mais três lidos:
O Fotógrafo - @fsaraujo

Achei esse conto uma boa evolução de seu trabalho. A história é bonita. Achei o final meio apelativo... não o final em si, mas vc encheu de elementos que tentavam dizer a mesma coisa... poderia ser mais sutil e deixar pro leitor o trabalho de entender. Alias, isso é outro problema dos seus contos... vc telegrafa demais e tb explica muito. Esse conto eu acho que vc resolveria em menos texto. Não precisava criar tanto clima pra passar a situação da Emília, que achei uma personagem totalmente desinteressante pelo tão chatinha que ela é... a mulher é um adorno... muito desinteressante para uma protagonista.

Então acho que tenho uma boa ideia para tornar seus textos mais legais (considerando toda a notável evolução que vc está tendo): Pense no texto de maneira mais linear. Pense em alguém interessante, por algum motivo, a ponto de merecer que vc fale a respeito. Vc não fica falando sobre o mendigo, a não ser por desdem, mas fala bem do bro esforçado que virou médico, do carismático que é músico famoso, do honrado que escolheu dar aula na periferia ao invés de ir para um colégio particular... enfim... pessoas interessantes. E essas pessoas fazem também coisas interessantes, como um put* show pra onde todo mundo foi, um mochilão pela Ásia, uma grande ajuda que deram a alguém... enfim... novamente... coisas interessantes. E tente juntar essas duas coisas em seus textos... e faça isso construindo uma história central interessante.

Geralmente vc não consegue, mas nesse conto sua história central é interessante pra c***lho, por trocentos motivos. Vc conseguiu pegar algo universal, jogar uma boa carga de "fantástico" e isso acabou tocando e ajudando muito na qualidade geral. Mas ai o que que fode? Que gastou isso para falar de uma mulher desinteressante. A filha da put* é uma inerte que só prestou pra parir filho pra um cara quase tão desinteressante quanto (pq ele pelo menos não era inerte... e ainda aguentava voltar pra casa e encontrar essa samambaia fazendo nada que seja digno de nota... e vc tomou nota e me fez gastar tempo lendo sobre ela... valeu, b*ch*!) e ficar o dia inteiro pintando quadros totalmente desinteressantes sobre algo igualmente bucólico e irrelevante que a maldita passou o dia inteiro fazendo.

A única coisa interessante que vc poderia ter feito com ela é contado uma história de amor com aquele romancezinho que teve antes do casório... talvez ali mostrasse um lado dela que convencesse a gente de que ela ao menos era fodedeira, fogosa, pilantrona ou algo que o valha um conto.

Como texto vc mandou bem. Tem uns muitos trechos que poderiam ser melhor escritos (pq já te vi escrevendo melhor), mas no geral é uma bela evolução e está bem decente nesse quesito. O que matou mesmo foram seus personagens totalmente desinteressantes... não na forma como os trabalhou no texto e sim como os concebeu. Levantou um estádio padrão FIFA pra times da terceirona de Roraima jogarem nele.

EDIT: Quase esqueço de falar: Para com essas porra de plot-twist. Se vc pensar em pessoas interessantes fazendo coisas interessantes não precisará surpreender o leitor com guinadas na história, só de o conduzir ao adequado desfecho (que obviamente não precisa ser previsível... mas não precisa torcer a história pra ele acontecer). Cultive a ideia. E, sim, o plot-twist que usou foi bem suave... provavelmente ele seria do c***lho se a personagem fosse interessante e, com isso, a narrativa fosse mais imersiva.

EDIT 2: Ela perguntou, "no Céu tem janela... e" put* QUE PARIU, VC É O DIDI MOCÓ, c***lho!?!?!?!?!
Tá vendo @San Fierro, alguém importante gosta do meu trabalho.:ksafado
E você sempre fica fazendo hue com os meus métodos escrivinhásticos e das fontes fonográficas que uso como inspiração.:klingua
:coolface

O que achei mais interessante no seu comentário foi ter apontado o que buscou na história/texto e não encontrou. Sammie e eu conversamos um monte sobre evolução como escritor nos últimos tempos. Acho que mesmo neste tópico eu comentei sobre isso.
Um dos pontos que mais focamos foi na questão profundidade dos personagens. Se não me engano foi uma das coisas que o sammie cobrou neste conto em específico. Sei que não focou exatamente na profundidade no seu comentário, sei que é possível fazer bons personagens sem que eles sejam necessariamente profundos.
Se olharmos meus contos anteriores, especialmente o Trinta e três da ecos 6, não me lembro se leu... Eu consegui fazer personagens melhores.
Escrevi o conto assim porque eu quis e fodam-se:kbeca
Na época que o escrevi eu queria que a protagonista fosse assim vaziona mesmo, sei lá o motivo, eu "vi" a história assim desde o começo e achei que deveria fechá-la assim. Ou seja, foi um requentado, lide com isso.:kcool

Mas dentre todos os seus comentários a questão do personagem mais relevante, eu não direi interessante pois isso é relativo de acordo com o leitor e vc sabe disso, sem pegadinha do malandro:kmalandro:klingua.
Particularmente eu tenho pensado muito nisso, sempre fui contador de acontecimentos, de circunstâncias ou de momentos, onde tem ficado os personagens em tudo isso? Seu comentário confirma aquilo que já venho me cobrando, vlw jugula.:kjoinha
 

JUGULADOR

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Particularmente eu tenho pensado muito nisso, sempre fui contador de acontecimentos, de circunstâncias ou de momentos, onde tem ficado os personagens em tudo isso? Seu comentário confirma aquilo que já venho me cobrando, vlw jugula.:kjoinha
Vai na minha... seu conto ficou muito fofoca de bairro por causa desses personagens b*sta. Realmente construiu um estádio padrão FIFA para jogarem uma Copa Danup:klolz

Eu entendo perfeitamente seu objetivo, de escrever com tom mais cotidiano e mundano... mas mesmo isso da pra fazer usando personagens melhores (e, sim, isso nada tem a ver com profundidade). Essa velha poderia, por exemplo, ter habitos mais interessantes. Poderia, por exemplo, ser professora voluntária em alguma ONG, ex-enfermeira combatente da WW2, ex-jornalista famosa com canal no Youtube (alias... uma youtuber velha e interessante é algo que o Youtube deve ao mundo)... enfim... fazer algo melhor que ficar olhando pra janela o dia inteiro durante toda sua vida. Vc poderia nem ter mudado muito... se colocasse que a família dela foi criada por ela mesma (sem o monte de empregado... ai o marido daria vida boa, mas ela ainda seria dona de casa) ainda seria algo demasiadamente mundano, mas eu pelo menos respeitaria ela um pouco. No final das contas eu estava lendo sem me importar com o que acontece com a personagem, pois ela é irrelevante e desinteressante... ela poderia ver o Satan Goss fazendo pintocóptero que ainda assim seria apenas uma figurante ocupando o lugar de um protagonista... capicce?
 


Charrua

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Se ajudam na hora de escrever? Trocam infos? (especialmente sobre gêneros literários) Ainda aceitam pessoas?
Eu só li um Ecos que me convidaram pra ler. Vou baixar o 8 agora.
 

San Fierro

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Se ajudam na hora de escrever? Trocam infos? (especialmente sobre gêneros literários) Ainda aceitam pessoas?
Eu só li um Ecos que me convidaram pra ler. Vou baixar o 8 agora.

A gente faz altos brainstormings, pode perguntar pro @_alef_ ... Nem sempre concordamos, pq o jugula insiste em pedir mais putaria e o @fsaraujo só quer saber de plot twist.

:coolface

Trocamos várias informações, assim como ofensas, hehe... E aceitamos pessoas sim, não tem limite de participantes na panela, na verdade, quanto mais gente melhor. Leia alguns contos da Ecos 8 antes, só pra conhecer o estilo do pessoal.
 

fsaraujo

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Essa velha poderia, por exemplo, ter habitos mais interessantes. Poderia, por exemplo, ser professora voluntária em alguma ONG, ex-enfermeira combatente da WW2, ex-jornalista famosa com canal no Youtube (alias... uma youtuber velha e interessante é algo que o Youtube deve ao mundo)...
Eu realmente precisava destacar essa parte! :klol:klol:klol:klol
A única que teria uma chance foi a de ex enfermeira da WW2. O conto se passa no máximo no início do século XX, tem telegrama e câmera escura no conto:klingua
A gente faz altos brainstormings, pode perguntar pro @_alef_ ... Nem sempre concordamos, pq o jugula insiste em pedir mais putaria e o @fsaraujo só quer saber de plot twist.

:coolface

Trocamos várias informações, assim como ofensas, hehe... E aceitamos pessoas sim, não tem limite de participantes na panela, na verdade, quanto mais gente melhor. Leia alguns contos da Ecos 8 antes, só pra conhecer o estilo do pessoal.
Fica zoando os meus plot twists foderásticos, fica...:klingua
Mal sabe o que te espera nas duas próximas edições.:ksafado
 

Ronin Ogun

Lenda da internet
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Acabei de ler o texto do armazém.
Gostei muito da história e da forma que os personagens são retratados.
Há alguns errinhos de tempo verbal e daria pra alterar algumas coisas pequenas, mas ainda assim achei o texto delicioso.
Tá show de bola a ECOS.
 

Ronin Ogun

Lenda da internet
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Camaradas como vão!
Sobrou um tempo na frente do PC, então cá estou eu!
Esqueci de perguntar para o @fsaraujo, @San Fierro e @JUGULADOR se veio gente "nova" (de fora da OS) para esta edição.
Meus caros, @Ronin Ogun escreveu uma história mágica e que nos transporta (ao menos a mim, que sou transportado facilmente pela minha mente sonhadora) para aqueles tempos de colégio, onde tudo era novidade e (verdadeiramente) tudo podia acontecer...
Adorei a dinâmica da narrativa utilizada, numa escrita que não cansa e diverte a todo momento, já desde o primeiro parágrafo:
"Além do físico pouco avantajado, foi a aposentadoria precoce no mundo das brigas escolares que me permitiu presenciar com bons olhos e todos os dentes a luta das classes do Antônio Fernandes Gonçalves, o AFG (o famigerado colégio do aluno fedendo à gambá)."
Vi muitos colegas escolares assim, muitas vezes descompromissados com o ensino, mas totalmente engrenados na aventura de farrear na escola. Eu sempre segui outra linha, meu receio não era briga de escola, minha mãe tinha a mão pesada e a seriedade inabalável, vivia para os livros, sonhos de olhos abertos, então para mim era mais fácil observar. Lógico que ganhei alguns hematomas pelo árduo caminho do estudo, mas foi sempre na tentativa de evitar conflitos e ficar na minha.
"Sua estratégia era muito simples: propagar boatos e falácias que serviam como estopim para as pelejas entre os machinhos que mal sabiam limpar a bunda, mas já se sentiam extremamente briosos pelos primeiros pelos púbicos."
Esse esquema do Quebinho sempre foi infalível, quando se queria atiçar uma encrenca. Conheci na vida também muitos outros "grandinhos" em empresas que se utilizavam deste artifício para propagar entraves, creio que ainda estão empenhados nisso até a data de hoje.
"O duelo tinha previsão de três minutos. De um lado, o invicto Jé Buscapé, pesando uns 50 quilos de pura energia, representante do estilo das ruas da Vila Bela. Era como um ronin, um samurai sem mestre. Do outro, Régis, com uma envergadura pouco superior à do adversário."
Aqui fica evidenciado que o autor do texto, nosso amigo @Ronin Ogun, chegou a participar de algumas pelejas ou ao menos teve o desejo... :viraolho
"Com o gelo quebrado, Jé abriu-me o sorriso exibindo apenas alguns dentes. Raciocinei que, no bailinho da vida, ele parecia levar um baile daqueles. Pobre diabo."
Quando li esta cena, me veio à mente diversas passagens de filmes onde aquele personagem "bunitão" reaparece mais feio que "briga com a mãe por causa de mistura!" :klol
"Aqueles olhos cheios de confiança espelhavam apenas a decepção, a tristeza típica dos fantasmas que parecem ter saudades de uma vida que não volta mais. Apesar de todos os pesares, éramos felizes com o muito pouco que o Fernandão nos proporcionava."
Cara, de tudo que a gente viveu no colégio, sejam decepções, incertezas, o que for, o que mais nos resta é a saudade, aquele desejo incontrolável de que alguém invente logo uma máquina do tempo para podermos retornar e repetir, sem sombra de dúvidas, cada cena novamente...
No mais conto perfeito, excelente, de muito bom gosto, parabéns ao escritor!
Abs.,

Valeu, cara. Obrigado. Nem tinha visto sua postagem, desculpe. Colégio é algo marcante em nossas vidas. Eu tinha um cagaço danado do Jéh, o neguinho era o bicho. O tempo passa, mas esses personagens são eternos em nossas vidas. Abraços.
 

San Fierro

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Publicado o conto Sob a Minha Carteira no wattpad... Conto bem divertido, quem é p*t1nha do SK vai gostar (@Agito )

Link para o conto, vamos farmar uns views: https://www.wattpad.com/341702665-ecos-8-sob-a-minha-carteira

Imagem personalizada feita durante uma longa ida ao toalete:

GxWdIwD.jpg
 

Ronin Ogun

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@fsaraujo , ao ler o conto do fotógrafo, rolou uma conexão direta com um conto que escrevi.
Incrível como as histórias são parecidas em alguns aspectos. Gostei bastante do conto, e só mudaria uma coisinha ou outra.
Demorei um pouco pra sacar o final, mas achei muito bem escrito. Depois te mostro o vídeo teaser do conto que lembra o seu.
Abraços.
 

JoeFather

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fsaraujo

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@fsaraujo , ao ler o conto do fotógrafo, rolou uma conexão direta com um conto que escrevi.
Incrível como as histórias são parecidas em alguns aspectos. Gostei bastante do conto, e só mudaria uma coisinha ou outra.
Demorei um pouco pra sacar o final, mas achei muito bem escrito. Depois te mostro o vídeo teaser do conto que lembra o seu.
Abraços.
Obrigado por ter costado do conto.:kjoinha
Isso só prova como inconsciente coletivo realmente existe. :kmaroto
Assim que puder me mande o teaser, fiquei curioso pra ver essa semelhança que comentou.
 

Guastinha

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A Festa - @Guastinha

E aqui, crianças, temos o ponto mais alto dessa Ecos. Não preciso nem ler os outros contos pra saber que nada superará esse. O conto é tão bom que minha voz de leitor (aquela que fica na minha cabeça lendo o texto) começou normal e com o passar foi primeiro ficando alcoolizada pra, depois, se desfazer em agonia naquele banheiro.

Quem nunca? Cada parágrafo que li fui lembrando de trocentos bafões pelos quais passei. Nunca nada tão escatológico, mas não menos embaraçosos. E, não, não os transformarei em conto.

E aprendam a ouvir suas mulheres quando elas disserem para vcs não pagarem mico.

PS: Eu sei que ça poha é baseada em fatos reais (pq vc mesmo me contou).

Fico lisonjeado com os elogios. :kpaixao:kpaixao

Como eu disse na época que escrevi que me inspirei a forma de escrever no conto que você publicou na ECOS 7.
Aquela ideia de contar uma historia baseada em fatos reais. Talvez essa sensação de fluidez que consegui passar foi porque tinha a historia toda na cabeça, eu só dei uma elaborada nela e deixei e organizei os fatos.
Queria também passar um tom de humor, mas não esperava que iria conseguir tamanha empatia com o leitor.
Fico muito feliz que tenha se identificado com o texto, a ponto de fazer relembrar suas experiências por excessos de álcool.

Sobre o seu comentário sobre as mulheres, engraçado que a minha namorada falou muito disso. Ela não se apegou ao humor do texto, mas a vergonha e o constrangimento daquela mulher, que por mais de uma vez avisou...

Já comecei a ler a ECOS e amanha espero fazer um comentário sobre o texto que abre a Mostra. Quando chegar no meu texto, falo mais sobre esse "bafão".
 

JUGULADOR

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Fico lisonjeado com os elogios. :kpaixao:kpaixao

Como eu disse na época que escrevi que me inspirei a forma de escrever no conto que você publicou na ECOS 7.
Aquela ideia de contar uma historia baseada em fatos reais. Talvez essa sensação de fluidez que consegui passar foi porque tinha a historia toda na cabeça, eu só dei uma elaborada nela e deixei e organizei os fatos.
Queria também passar um tom de humor, mas não esperava que iria conseguir tamanha empatia com o leitor.
Fico muito feliz que tenha se identificado com o texto, a ponto de fazer relembrar suas experiências por excessos de álcool.

Sobre o seu comentário sobre as mulheres, engraçado que a minha namorada falou muito disso. Ela não se apegou ao humor do texto, mas a vergonha e o constrangimento daquela mulher, que por mais de uma vez avisou...

Já comecei a ler a ECOS e amanha espero fazer um comentário sobre o texto que abre a Mostra. Quando chegar no meu texto, falo mais sobre esse "bafão".
Verdade... tinha esquecido que "te influenciei". Mas escrever sobre coisas que aconteceram é bem gostoso... a gente trabalha o texto de outro jeito e acaba tendo uma dinâmica própria.

E claro que me identifiquei com a bebedeira (apesar que não sou nenhum alcoólatra... só tive poucos casos feios :klolz)... isso significa que vc vindo pra Sampa ou eu pra Belrizonte podemos bater e virar copo juntos:kpisca

PS: Tua muié já descobriu que isso é crônica e não conto?:klol
 

Guastinha

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Verdade... tinha esquecido que "te influenciei". Mas escrever sobre coisas que aconteceram é bem gostoso... a gente trabalha o texto de outro jeito e acaba tendo uma dinâmica própria.

E claro que me identifiquei com a bebedeira (apesar que não sou nenhum alcoólatra... só tive poucos casos feios :klolz)... isso significa que vc vindo pra Sampa ou eu pra Belrizonte podemos bater e virar copo juntos:kpisca

PS: Tua muié já descobriu que isso é crônica e não conto?:klol

Descobriu, deu uma crise de ciumes, eu não aguentei tamanha chatice, aí terminamos!!

Vamos sim tomar umas juntos, guando vier aqui em BH já esta convidado para tomar umas por aqui.
Te aviso quando vou para sampa tb, é pode ficar tranquilo, não vou usar o seu banheiro. :kpisca
 

Guastinha

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Acabei de ler:

A Luta de Classes.

A Mostra abriu muito bem com o texto do @Ronin Ogun, se não me engano, é a segunda vez que ele abre a nossa Mostra, e não faz feio. O seu conto é divertido e interessante. Prende a atenção do leitor e tem sacadas interessantes com um clima bem regional.

Lembrou-me muito o texto que foi escrito na 5ª edição da Mostra, “ A Batalha dos Risca Facas”. Para mim, o colégio AFG fica na cidade de Parari do conto citado. Mesmo se tratando de uma cidade do interior baiano, muitas das características daquele colegio eu também vivi, inclusive a rima com o nome do colégio, já que onde estudei o nome da escola era Silviano Brandão. Naquela época do Silviano, presenciei também batalhas épicas que hoje são lembradas com certa nostalgia. Não me lembro de nenhum “Jé Buscapé” mas lá tinha muitos “Quebinhos”.


Ronin, este conto saiu junto com o outro da ECOS 5? Achei a escrita bem semelhante, a forma de descrever, os regionalismos, as frases de impacto, parece que foram escritos na mesma época. Apesar de que, este tem uma pegada mais nostálgica e o outro um clima mais épico -apocalíptico.

Cara, não tenho pontos negativos para apontar. Não sei se foi pela proposta de ser um texto mais curto, mas senti falta de uma certa profundidade. Você meio que fala de uma maneira geral sobre as porradarias do Fernandão, mas não chega a criar proximidade com nenhuma. Até mesmo a porradaria épica contra a academia do mestre Periquito ficou superficial. Algo contado meio que um relato jornalístico, ou uma lembrança de quem encontra um velho conhecido na rua e tudo vem a memória, como flashes.


Só uma pequena observação:

No titulo, acho que ficaria melhor sem o artigo. Atualmente parece ocorreu um evento, A Luta, o que na verdade, era uma constante. Sempre existiu as Lutas de classes.

Parabéns!
 

Guastinha

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Acabei de ler

Gente Estranha


É um texto pequeno, mas faz bem varias criticas. As que eu peguei foram:

A mídia, principalmente o jornalismo mundo cão. O personagem parece não se identificar com a realidade antes de chegar em casa. É difícil e até ficcional acontecer tantas coisas como relatado, mas sim, eu acho possível, talvez seja o mundo perfeito, talvez seja apenas noção de educação e coletivismo.

Não sei se pode ser chamado de conto, já que não enche duas paginas. Ele passou o recado, mas talvez se tivesse mais desenvolvimento para conhecermos mais o autor. Achei que ficou meio superficial. Mas é sim um bom texto.
 

Guastinha

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Acabei de ler:

Galinha

Os textos do @San Fierro são bem característicos. Existem elementos que o leitor sempre encontra por lá. Os personagens decadentes, situações esdrúxula e irreais, o clima onírico e/ou alucinógeno. Eu particularmente gosto, no inicio era muito rebuscado e a leitura ficava lenta, com o tempo os últimos textos fluem bem mais fácil que os primeiros, mas mesmo assim são textos que tem que prestar atenção. Muita informações e as melhores sacadas estão nos detalhes.

Neste por exemplo, em minha opinião, é um texto de camadas. Você pode perceber que ali se passa uma historia com uma família disfuncional, pode perceber que é um drama com cobaias e até mesmo ir além e viajar que tudo aquilo pode ser apenas uma ilusão. Flashs de memória de um resultado de um remédio.

Não é um texto que se saca de cara. Talvez a sua construção fragmentada deixe o leitor um pouco perdido e acaba sendo necessário uma segunda leitura. O que recomendo muito, pois é o leitor que o fizer é bem recompensado.

Lembro que tivemos um debate sobre o titulo, que alias, este ficou muito bem apropriado, mas se o titulo fosse o nome da droga testada também seria uma ótima escolha.


Uma outra característica que não citei acima, sobre os textos do San é que são textos que ficam melhores na releitura. Não é algo linear que vai lendo e entendendo, mas algo fragmentado. Memórias, lembranças, alucinações, realidade, juntando esse quebra cabeça que se pega toda a ideia ou pelo menos quase toda que o autor quis passar. Principalmente esse conto, é quase um desafio.

Onde que é a realidade neste texto? Onde é o presente? A ultima frase? Estamos ali, ingerindo aquele comprimido, e tudo que lemos é o passado, são memórias? E essa galinha? É da cabeça da cobaia? Ou é uma sugestão da irmã falar como uma galinha, cacarejando?

Aquelas memórias que ele relata, são todos traumas, são as memórias que ele quer esquecer? Ou são as memórias mais fortes que ainda teimam em ficar ali? É um texto bem interessante, me lembrou um filme que gosto muito que tem uma temática parecida. O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.


Mais uma vez, um ótimo texto.

Parabéns.
 

Ronin Ogun

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Acabei de ler:

A Luta de Classes.

A Mostra abriu muito bem com o texto do @Ronin Ogun, se não me engano, é a segunda vez que ele abre a nossa Mostra, e não faz feio. O seu conto é divertido e interessante. Prende a atenção do leitor e tem sacadas interessantes com um clima bem regional.

Lembrou-me muito o texto que foi escrito na 5ª edição da Mostra, “ A Batalha dos Risca Facas”. Para mim, o colégio AFG fica na cidade de Parari do conto citado. Mesmo se tratando de uma cidade do interior baiano, muitas das características daquele colegio eu também vivi, inclusive a rima com o nome do colégio, já que onde estudei o nome da escola era Silviano Brandão. Naquela época do Silviano, presenciei também batalhas épicas que hoje são lembradas com certa nostalgia. Não me lembro de nenhum “Jé Buscapé” mas lá tinha muitos “Quebinhos”.


Ronin, este conto saiu junto com o outro da ECOS 5? Achei a escrita bem semelhante, a forma de descrever, os regionalismos, as frases de impacto, parece que foram escritos na mesma época. Apesar de que, este tem uma pegada mais nostálgica e o outro um clima mais épico -apocalíptico.

Cara, não tenho pontos negativos para apontar. Não sei se foi pela proposta de ser um texto mais curto, mas senti falta de uma certa profundidade. Você meio que fala de uma maneira geral sobre as porradarias do Fernandão, mas não chega a criar proximidade com nenhuma. Até mesmo a porradaria épica contra a academia do mestre Periquito ficou superficial. Algo contado meio que um relato jornalístico, ou uma lembrança de quem encontra um velho conhecido na rua e tudo vem a memória, como flashes.


Só uma pequena observação:

No titulo, acho que ficaria melhor sem o artigo. Atualmente parece ocorreu um evento, A Luta, o que na verdade, era uma constante. Sempre existiu as Lutas de classes.

Parabéns!

Valeu, cara. No entanto, há uma diferença a ser comentada. A batalha é um conto completamente fictício. Na verdade, a origem dele vem de uma cena estranha que presencio aqui no bairro. Perto de casa, há dois ambientes onde o povo que curte forró e sertanejo vai se divertir. Um é bem zoado enquanto outro me parece ser melhor frequentado. De toda forma, aos domingos, o povo da Assembléia de Deus tem que passar diante dos dois "risca-facas" (só fico imaginando o que os crentes pensam). Já o AFG, foi a minha escola na infância e na adolescência. Uma escola de alunos majoritariamente pobres onde o bicho pegava. A sigla também era usada e havia, de certa forma, a tal luta. Esses dias encontrei o Régis no ônibus, mas nem comentei sobre o conto. Pro meu livro novo, estou me desvinculando ao máximo dessas histórias "manjadas" (embora esse conto deva fechar a obra, o resto não tem nada a ver comigo).

Valeu o comentário, brow.
 

San Fierro

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Galinha

Os textos do @San Fierro são bem característicos. Existem elementos que o leitor sempre encontra por lá. Os personagens decadentes, situações esdrúxula e irreais, o clima onírico e/ou alucinógeno. Eu particularmente gosto, no inicio era muito rebuscado e a leitura ficava lenta, com o tempo os últimos textos fluem bem mais fácil que os primeiros, mas mesmo assim são textos que tem que prestar atenção. Muita informações e as melhores sacadas estão nos detalhes.

Neste por exemplo, em minha opinião, é um texto de camadas. Você pode perceber que ali se passa uma historia com uma família disfuncional, pode perceber que é um drama com cobaias e até mesmo ir além e viajar que tudo aquilo pode ser apenas uma ilusão. Flashs de memória de um resultado de um remédio.

Não é um texto que se saca de cara. Talvez a sua construção fragmentada deixe o leitor um pouco perdido e acaba sendo necessário uma segunda leitura. O que recomendo muito, pois é o leitor que o fizer é bem recompensado.

Lembro que tivemos um debate sobre o titulo, que alias, este ficou muito bem apropriado, mas se o titulo fosse o nome da droga testada também seria uma ótima escolha.


Uma outra característica que não citei acima, sobre os textos do San é que são textos que ficam melhores na releitura. Não é algo linear que vai lendo e entendendo, mas algo fragmentado. Memórias, lembranças, alucinações, realidade, juntando esse quebra cabeça que se pega toda a ideia ou pelo menos quase toda que o autor quis passar. Principalmente esse conto, é quase um desafio.

Onde que é a realidade neste texto? Onde é o presente? A ultima frase? Estamos ali, ingerindo aquele comprimido, e tudo que lemos é o passado, são memórias? E essa galinha? É da cabeça da cobaia? Ou é uma sugestão da irmã falar como uma galinha, cacarejando?

Aquelas memórias que ele relata, são todos traumas, são as memórias que ele quer esquecer? Ou são as memórias mais fortes que ainda teimam em ficar ali? É um texto bem interessante, me lembrou um filme que gosto muito que tem uma temática parecida. O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.


Mais uma vez, um ótimo texto.

Parabéns.


Valeu por ter lido Guasta...

Gosto de escrever sobre personagens que tem uma visão da realidade meio deformada, seja por causa de uma droga, uma obsessão ou até uma condição física, como a Terezinha nesse conto... Se eu fosse um escritor melhor, com certeza conseguiria explorar essas situações sem soar pretensioso ou confuso demais, hehe...

Suas perguntas são bem relevantes, e com certeza são coisas que passam pela cabeça do protagonista... Mas na verdade, não tem nenhuma razão psicológica pra essas memórias retornarem da forma como retornam, é tudo uma série de efeitos colaterais. A diferença entre ele e as outras cobaias (as cobaias sãs, pelo menos), é que ele sofreu pra c***lho durante o período do experimento, por isso as memórias dele são mais insistentes...

Valeu pela comparação com Brilho Eterno, sou fã do Kaufman (Sinédoque é assustador de tão bom)... Todas as histórias do cara são fodas

Obrigado pela análise!

ps: não gostei do título. Dá muita importância para a galinha, que na verdade não tá nem perto de ser o foco do conto. Mas minhas ideias soaram pretensiosas, então achei melhor seguir a sugestão do jugula de ir pelo caminho mais simples, hehe... Sua ideia também é muito boa, valeu
 

Guastinha

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Armazém Lorenzi

Este texto daria um ótimo enredo para um núcleo de personagens de uma das novelas italianas da Globo. Com uma pegada levemente humorística a historia é recheada de estereótipos que encaixaria muito bem no núcleo humorístico dessas novelas de época. Aqui tem tudo para começar a se desenrolar a historia. Os personagens todos bem marcantes, como os três filhos, um gordo e amável, um travesso e galanteador e o outro, menorzinho, esperto e inteligente. O pai trambiqueiro, a mãe conciliadora, a tia encrenqueira e o tio larápio. E como a cereja do bolo, um cãozinho, que seria o apelo “fofuristico” do núcleo.

Tem a historia que se corre normalmente, os roubos, principalmente de galinhas. Tem o mistério, os dedos do pai que diz muito sobre ele, e o fio de esperança, que prende o telespectador, pela volta do filho mais velho daquela família, neste caso, o galã herói, que retorna ao núcleo familiar e vai ser o par romântico da mocinha (aqui eu já estou viajando).

O texto é delicioso, apesar de nada excepcional, o autor consegue passar bem a ideia do dia a dia daquela família de imigrantes, o que não deve ter sido muito diferente do contexto da época. Em uma segunda leitura (apesar de desnecessária para o entendimento do texto, já que o texto é bem linear) já lia as passagens de dialogo com um sotaque italiano.

Gostei muito, deveria ser apresentado para a Globo, entraria fácil, fácil em uma das novelas de época italianas.

Parabéns.
 

Guastinha

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O Fotografo.


O forte deste texto é o plot twist, mesmo “cantado” no inicio ele meio que passa despercebido e surpreende no final.

À medida que se vai lendo, a gente tenta entender aonde o autor quer chegar. A principio imaginei algo mais voltado para ficção cientifica e até mesmo para o terror, devido a outras obras do @fsaraujo, isso também aumenta a surpresa no final, já que me foi surpreendente a delicadeza de sua conclusão.

Este texto me fez recordar um livro do Fernando Sabino, O Encontro Marcado. Diferente do livro, o texto do Fabiano me fez refletir a força de um amor que resiste até mesmo ao tempo.

Lembro muito pouco do que comentei na leitura beta que fiz deste texto. Não me lembro de onde “deixei” o comentário a respeito. E ler meio que já sabendo o final fica difícil de falar sem spoilers.

Lembro que na época fiquei surpreso e achei o texto bem delicado. Tem uma pegada de fantasia, e até de misticismo, já que a mulher vive muito mais do que deveria viver, e aquele fotógrafo, que a gente não sabe o que é aparece ali no final.

Quem seria? O espírito do antigo namorado? O anjo da morte disfarçado para agradar a sua tão persistente vitima? Para alguns pode ser até mesmo Cristo que veio na forma mais esperada por aquela mulher.

E porque ela viveu tanto? Seria a força do amor? Porque ela se dedicou mesmo que dentro de outra vida a amar, a viver aquele amor impossível, mesmo que platonicamente. E a força deste amor à fez perseverar na vida a ponto de seu amado vir da morte para resgata-la em vida?

Em minha opinião é um texto cheio de reflexões. Apesar de simples e curto ele traz uma mensagem bonita e tem um bom plot. Sagacidade do autor de ter sugerido a ideia entre os criados, assim ficou mais fácil para o leitor compreender, sem ter que explicitar demais no final.

Só um detalhe: Nos últimos parágrafos, no seguinte trecho: “ Por mais que os empregos tentassem, ela permanecia dormindo com a mesma expressão de serenidade e felicidade.”

A palavra emprego ficaria mais bem substituída pela palavra “empregados”.

Parabéns.
 

Guastinha

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A Casa Arca

Parece mais um poema. É um texto pequeno e em certos momentos até abstrato. Tem um vocabulário um pouco rebuscado e uma pegada meio onírica ( porque será?)

É interessante e bem escrito, e foi do tamanho certo, mais do que isso, se tornaria enfadonho.

Ele começa bem e dá um tom meio apocalíptico, mas acho que se perde no final, quando apela mais para a abstração.

Divertido, porem curto e um pouco raso.
 

San Fierro

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Li o conto do @Agito , Onde Ardem os Inocentes... Que por sinal é um belo título

Minha análise:

Os trechos de ação no início do conto são excelentes. O ritmo é ótimo, e o equilíbrio entre ação e descrição é perfeito. Alguns problemas aqui e ali de concordância (tem que aprender a usar melhor essas preposições :p), e uns furos que o Fabiano já comentou nos e-mails, mas no geral essas passagens estão fluídas e muito bem construídas.

A série de acontecimentos logo depois da fuga poderia ser resumida. Acho que comprometeu um pouco o ritmo, e nesses trechos muitas coisas exigem muito esforço mental para fazerem sentido... Tenta ler aquela parte da caverna novamente, tem muita coisa confusa lá. O muro no centro da caverna, a escada em espiral que desce (e sobe?), as cadeiras com espinhos, etc... Não sei se o problema são as descrições ou o excesso de elementos "estranhos", mas isso me distanciou um pouco da história.

Não gostei muito dos twists com a revelação da identidade da feiticera e da cega. Ficou repetitivo, além de ser clichê demais. Sem contar que aquelas explicações longas da feiticera soaram expositivas demais...

Acho que o ponto alto do conto, para mim, é o trecho em que você revela o sofrimento de Garen por ter matado o pai. No final, a culpa que o Ely sente é palpável, e a escolha de seguir pelo portal é muito convincente. Achei o desenvolvimento dos personagens muito bom nesse seu conto, isso mostra o quanto você evoluiu como escritor... Sério, não subestime a importância disso nas suas histórias. Tenta esquecer um pouco os twists no seu próximo conto e escreva mais coisas assim, vai ficar muito foda.

No geral, seu conto tá fodão. Acho que sofre um pouco com a falta de harmonia entre o início e final. Parece que o final não faz parte da mesma história, pois você seguiu um caminho bem mais complexo e abstrato. A escolha de deixar o final aberto também não casa muito bem com a narrativa bem amarrada e expositiva das outras partes... Se eu fosse revisar esse conto, simplificaria os encontros com a cega e com a feiticeira e deixaria tudo mais vago e subentendido. Exploraria ainda mais esse relacionamento entre os irmãos/pai, porque acho que todo esse mistério revela mais sobre eles do que sobre uma baronesa do século 15 que tacou fogo no filho...

Parabéns, bicho! Com certeza é o seu melhor conto até aqui...
 

Agito

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Li o conto do @Agito , Onde Ardem os Inocentes... Que por sinal é um belo título

Minha análise:

Os trechos de ação no início do conto são excelentes. O ritmo é ótimo, e o equilíbrio entre ação e descrição é perfeito. Alguns problemas aqui e ali de concordância (tem que aprender a usar melhor essas preposições :p), e uns furos que o Fabiano já comentou nos e-mails, mas no geral essas passagens estão fluídas e muito bem construídas.

A série de acontecimentos logo depois da fuga poderia ser resumida. Acho que comprometeu um pouco o ritmo, e nesses trechos muitas coisas exigem muito esforço mental para fazerem sentido... Tenta ler aquela parte da caverna novamente, tem muita coisa confusa lá. O muro no centro da caverna, a escada em espiral que desce (e sobe?), as cadeiras com espinhos, etc... Não sei se o problema são as descrições ou o excesso de elementos "estranhos", mas isso me distanciou um pouco da história.

Não gostei muito dos twists com a revelação da identidade da feiticera e da cega. Ficou repetitivo, além de ser clichê demais. Sem contar que aquelas explicações longas da feiticera soaram expositivas demais...

Acho que o ponto alto do conto, para mim, é o trecho em que você revela o sofrimento de Garen por ter matado o pai. No final, a culpa que o Ely sente é palpável, e a escolha de seguir pelo portal é muito convincente. Achei o desenvolvimento dos personagens muito bom nesse seu conto, isso mostra o quanto você evoluiu como escritor... Sério, não subestime a importância disso nas suas histórias. Tenta esquecer um pouco os twists no seu próximo conto e escreva mais coisas assim, vai ficar muito foda.

No geral, seu conto tá fodão. Acho que sofre um pouco com a falta de harmonia entre o início e final. Parece que o final não faz parte da mesma história, pois você seguiu um caminho bem mais complexo e abstrato. A escolha de deixar o final aberto também não casa muito bem com a narrativa bem amarrada e expositiva das outras partes... Se eu fosse revisar esse conto, simplificaria os encontros com a cega e com a feiticeira e deixaria tudo mais vago e subentendido. Exploraria ainda mais esse relacionamento entre os irmãos/pai, porque acho que todo esse mistério revela mais sobre eles do que sobre uma baronesa do século 15 que tacou fogo no filho...

Parabéns, bicho! Com certeza é o seu melhor conto até aqui...
Bom, sobre:

A parte na caverna, era para ficar meio confuso mesmo, se o protagonista que estava narrando a história e ele mesmo não estava entendendo nada. A parada do muro, era um castelo construído na beira de uma montanha. Escadas sobem e descem ué :klolz, se ele saiu no meio de uma escada e queria ir embora, o mais lógico seria tentar subir, se o caminho estava bloqueado ele tinha que descer. A parada dos elementos "estranhos" talvez tenha ficado exagerado mesmo.

Sobre focar mais nos dois irmãos, se fosse para fazer isso, a história soaria mais como um drama do que qualquer outra coisa, aí seria o tipo de história que eu não gostaria de ler. A ideia da história era mostrar o protagonista passando por uma situação incrível e crescendo no processo.

Talvez tenha ficado expositivo, mas é um conto, não dá para deixar muita coisa sub-entendida, na primeira versão a coisa estava bem menos mastigada e vc e o Fabiano não entenderam muito bem (estavam achando que a menina cega era a baronesa), tão logo. Ontem estava terminando de ler o Ther Witcher e no ultimo conto (O último desejo) tem um sacerdote que passa umas três páginas explicando o que são dinjs, gênios e elementais. Sei lá, as vezes é melhor explicar um pouco sem entregar tudo do que deixar o leitor boiando. As vezes numa próxima revisão eu deixe as coisas mais subliminares, mas para fazer isso de um jeito que faça sentido eu teria que manjar muito mais do que eu manjo atualmente, tem que melhorar muito ainda.

Vlw pela leitura brother, vou considerar com carinho essa parada dos twists e uma próxima escrita.
 
Ultima Edição:

San Fierro

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Li A Aposta, do L.M.A (que nome é esse?)

É um bom conto. Achei a escrita do autor meio confusa. Não sei se é algum problema de concordância, mas no meio do texto tem uns trechos em que não se sabe muito bem quem está fazendo o que. Mas gostei da história.

O conto fala sobre um jogo de poker entre esse executivo e uma entidade (talvez o diabo). Não é a coisa mais original e nem mais bem desenvolvida do mundo, mas gostei dos personagens e da sacada no final em relação ao câncer no fígado...

Li também o Sob a Minha Carteira...

Minha impressão foi melhor na primeira vez que li. Agora, gostei da aventura do personagem principal e achei muito legal a forma como aquelas obras que o narrador descreve influenciaram suas visões. Também é um conto bem escrito, mas no geral achei sem sal, não acontece nada. Acho que o autor poderia desenvolver melhor o plot, mesmo que no final fosse tudo da imaginação da criança.
 

San Fierro

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Bom, sobre:

A parte na caverna, era para ficar meio confuso mesmo, se o protagonista que estava narrando a história e ele mesmo não estava entendendo nada. A parada do muro, era um castelo construído na beira de uma montanha. Escadas sobem e descem ué :klolz, se ele saiu no meio de uma escada e queria ir embora, o mais lógico seria tentar subir, se o caminho estava bloqueado ele tinha que descer. A parada dos elementos "estranhos" talvez tenha ficado exagerado mesmo.

Sobre focar mais nos dois irmãos, se fosse para fazer isso, a história soaria mais como um drama do que qualquer outra coisa, aí seria o tipo de história que eu não gostaria de ler. A ideia da história era mostrar o protagonista passando por uma situação incrível e crescendo no processo.

Talvez tenha ficado expositivo, mas é um conto, não dá para deixar muita coisa sub-entendida, na primeira versão a coisa estava bem menos mastigada e vc e o Fabiano não entenderam muito bem (estavam achando que a menina cega era a baronesa), tão logo. Ontem estava terminando de ler o Ther Witcher e no ultimo conto (O último desejo) tem um sacerdote que passa umas três páginas explicando o que são dinjs, gênios e elementais. Sei lá, as vezes é melhor explicar um pouco sem entregar tudo do que deixar o leitor boiando. As vezes numa próxima revisão eu deixe as coisas mais subliminares, mas para fazer isso de um jeito que faça sentido eu teria que manjar muito mais do que eu manjo atualmente, tem que melhorar muito ainda.

Vlw pela leitura brother, vou considerar com carinho essa parada dos twists e uma próxima escrita.

Entendi, não saquei que aquilo era um castelo. Pelas descrições, aquilo pareceu uma caverna na rocha com uma escada em espiral no chão (imaginei aquelas escadas circulares, que geralmente não tem patamares no meio do caminho, por isso minha confusão com o sobe/desce).

Quanto a exposição, pode ser questão de gosto... Não curto quando essas explicações são repetitivas ou tem aquele aspecto didático de um vilão ou alguém mais "bem iluminado" explicando as coisas pra outra pessoa. Acho que é melhor inserir aos poucos essas explicações no meio dos diálogos ou na narração, e não usar um personagem exclusivamente pra isso (a não ser que a função do personagem seja só essa, tipo um tutor ou algo assim)

E não tava falando em abandonar o lado fantasioso, né :p... só explorar ainda mais o lado dramático da história, pq deixam os personagens mais interessantes. Nas suas primeiras histórias isso era quase inexistente
 

Agito

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Entendi, não saquei que aquilo era um castelo. Pelas descrições, aquilo pareceu uma caverna na rocha com uma escada em espiral no chão (imaginei aquelas escadas circulares, que geralmente não tem patamares no meio do caminho, por isso minha confusão com o sobe/desce).

Quanto a exposição, pode ser questão de gosto... Não curto quando essas explicações são repetitivas ou tem aquele aspecto didático de um vilão ou alguém mais "bem iluminado" explicando as coisas pra outra pessoa. Acho que é melhor inserir aos poucos essas explicações no meio dos diálogos ou na narração, e não usar um personagem exclusivamente pra isso (a não ser que a função do personagem seja só essa, tipo um tutor ou algo assim)

E não tava falando em abandonar o lado fantasioso, né :p... só explorar ainda mais o lado dramático da história, pq deixam os personagens mais interessantes. Nas suas primeiras histórias isso era quase inexistente

Não sei se a parte da Feiticeira a que vc se refere é:
Aquela em que ela fala o quê aconteceu com o Garen quando o Ely vai embora, tipo, a primeira ideia era fazer ela mostrar o Garen matando o pai, mas aí ficaria grande demais e arrastado, por isso ela fala. Sem falar que é para mostrar o quanto ela é filha da put*, pois ela tinha quebrado o corpo do Ely e ele já tinha aceitado o fim, aí restou ela quebrar o espiríto só pela maldade de fazer isso.

Agora se for quando ela aparece e ele acaba deduzindo quem ela é, bom ai poderia ter sido diferente mesmo, dá para deixar mais sútil.
 
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